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INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
1 PSICOPATOLOGIA................................................................................... 6
2 O NORMAL E O PATOLÓGICO.............................................................. 11
5 SÍNDROMES DEPRESSIVAS................................................................. 19
7 SÍNDROMES ANSIOSAS........................................................................ 23
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................. 46
INTRODUÇÃO
Bons estudos!
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1 PSICOPATOLOGIA
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comportamentais que apresentam, por um lado, uma especificidade
psicológica (as vivências das pessoas com doenças mentais apresentam
dimensão própria, genuína, não sendo apenas “exageros” do normal) e,
por outro, conexões complexas com a psicologia do normal (o mundo da
doença mental não é totalmente estranho ao mundo das experiências
psicológicas “normais”). (Dalgalarrondo, 2019)
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Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes. É o plano em
que o psicológico e o psicopatológico se sobrepõem. São fenômenos que o ser
humano comum experimenta, mas que apenas em parte são semelhantes aos
vivenciados pela pessoa com transtorno mental. Assim, todo indivíduo comum pode
sentir tristeza, mas a alteração profunda, avassaladora, que uma paciente com
depressão psicótica experimenta é apenas parcialmente semelhante à tristeza
normal. A depressão grave, por exemplo, com ideias de ruína, lentificação
psicomotora, apatia, etc., introduz algo qualitativamente novo na experiência
humana.
Fenômenos qualitativamente novos, distintos das vivências normais. É
o campo específico das ocorrências e vivências psicopatológicas. São
praticamente próprios a apenas (ou quase apenas) certas doenças, transtornos e
estados mentais. Aqui, incluem-se alguns fenômenos psicóticos, como alucinações
e delírios, ou cognitivos, como turvação da consciência, alteração da memória nas
demências, entre outros.
De acordo com Dalgalarrondo (2019), a psicopatologia é, por natureza e
destino histórico, um campo de conhecimento que requer debate constante e
aprofundado, no qual não há e não pode haver uma teoria ou perspectiva
amplamente hegemônica. Aqui, o conflito de ideias não é uma debilidade, mas uma
necessidade. Não se avança em psicopatologia negando e anulando diferenças
conceituais e teóricas; evolui-se, sim, pelo esforço de esclarecimento e
aprofundamento de tais diferenças, em discussão aberta, desmistificante e
honesta.
Dentre as principais linhas de estudo da psicopatologia que se dispõe de
modoaleatório, devido rigorosas razões didáticas, pode-se destacar:
PSICOPATOLOGIA COMPORTAMENTAL/COGNITIVISTA E
PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA
Sob o olhar comportamental, o indivíduo é percebido como um complexo com
comportamentos perceptíveis, passível de dimensionar, controlados por impulsos
peculiares e comuns, como também pelas consequências inerentes aos
comportamentos. O comportamento se fundamenta em determinados preceitos e
motivadores do conhecimento. Não separada do olhar comportamental, a
concepção cognitiva, focaliza nas abstrações cognitivas singular de cada pessoa. As
abstrações são fundamentais para desenvolvimento mental, seja ele são ou doentio.
As manifestações dos sinais procedem de comportamentos e abstrações
desequilibrados, assimilados e ampliados a partir das vivências social e familiar. Já
a concepção psicanalítica vê o indivíduo como um ser determinado por vários
fatores, comandado por energias, vontades, confrontos internos, inconscientes.
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Nessa perspectiva os afetos têm relevância, pois seriam eles que controlam a
psique. O autocontrole, a coerência, autonomia aqui é um devaneio para o ser
humano.
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PSICOPATOLOGIA OPERACIONALPRAGMÁTICA E PSICOPATOLOGIA
FUNDAMENTAL
2 O NORMAL E O PATOLÓGICO
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se hipoteticamente um ideal que se constitui na sociedade, que dependerá dos
aspectos ideológicos, dogmáticos, socioculturais de cada sociedade; normalidade
estatística, este quantifica os fenômenos, sua ocorrência e regularidade, delimita-
osna população, sendo também um critério falho, pois a frequência não significa
que é saudável; normalidade como bem-estar, critério disposto pela Organização
Mundial da Saúde e, 1946, caracterizando a normalidade como bem-estar físico,
mental e social, por ser muito amplo poucas pessoas se adequariam; normalidade
funcional, relaciona-se a questões funcionais, onde patológico é quando o
fenômeno é disfuncional, desestruturado causando dor, sofrimento ao indivíduo ou
para os que estão ao seu redor; normalidade como processo, ressalta-se questões
dinâmicas da evolução psicossocial, suas alterações ao longo do tempo, sua
concepção é de grande utilidade quando se refere à psicopatologia clínica de
crianças, adolescentes e idosos; normalidade subjetiva, a concepção subjetiva do
indivíduo tem maior relevância no tocante a sua condição de saúde, tal critério
deixa lacunas o sentir-se feliz ou saudável, pode estar presentes em muitas
pessoas, inclusive em situação de fase maníaca do transtorno bipolar;
normalidade como liberdade, onde a ausência, perda da liberdade de viver, existir
é caracterizado como doença mental, como afirma Henry Ey (2008),[...] as
enfermidades físicas são ameaças à vida, as enfermidades mentais são ataques à
liberdade. [...] no transtorno mental [...] o processo mórbido travando, bloqueando,
dissolvendo a atividade psíquica, diminui a liberdade e responsabilidade do
paciente mental; normalidade operacional, tal critério é parcial, com desígnios
objetivos e claros, ao determinar o que é normal e patológico, empenha-se
funcionalmente acerca do conceito.
Diante do exposto, percebe-se a variabilidade dos critérios de normalidade
bem como sua aplicabilidade, que dependerá da orientação teórica do profissional
ou instituição, não descartando a possibilidade da aplicação de diversos critérios.
Contudo uma conduta de análise, atenta do profissional é necessária.
4 AS FUNÇÕES MENTAIS
Fonte: super.abril.com.br
5 SÍNDROMES DEPRESSIVAS
Fonte:
www.minutopsicologia.com.br
7 SÍNDROMES ANSIOSAS
Fonte:
www.galenoalvarenga.com.br
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As síndromes ansiosas têm uma incidência significante na sociedade,
grande parte da população sofreu ou já sofreu algum transtorno de ansiedade e/ou
fobia. Pode-se dizer que as síndromes ansiosas num primeiro momento são
referenciadas em dois ordens, sendo ansiedade generalizada, livre e flutuante que
apresentam uma característica permanente e constante, e as crises de ansiedade
abruptas relativamente intensas, também chamadas crises de pânico. Quando tais
crises se manifestam de modo recorrente, caracteriza o transtorno de pânico.
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7.3 Transtorno de Pânico
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7.7 Transtorno Hipocondríaco
8 SÍNDROMES PSICÓTICAS
Fonte: gilsantosnoticias.com
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8.1 Esquizofrenia
9 SÍNDROME PSICOMOTORA
10 TRANSTORNOS ALIMENTARES
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10.1 Anorexia Nervosa
Fonte: encrypted-tbn3.gstatic.com
Fonte: www.infoescola.com
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A bulimia nervosa para Mehler (2003) é descrita por preocupação excessiva
com controle do peso corporal, que leva o paciente a tomar medidas extremas,
como vômitos autoinduzidos, purgação, enemas e diuréticos, a fim de mitigar os
efeitos do aumento de peso decorrente da ingestão de alimentos. A pessoa
acometida por esse transtorno apresenta medo resistente de comer e a vontade de
se alimentar, propiciando episódio de hiperfagia, os constantes de “ataques à
geladeira”. Pessoas acometidas por este transtorno normalmente é negam tal
prática quando questionadas por profissional da saúde. É dividido em níveis de
gravidade, sendo leve,moderada, grave e extrema.
O transtorno de compulsão alimentar tem por característica, a pessoa
manifesta o ato de comer compulsivamente, tem o sentimento que perdeu o
controle em comer, sofre rejeita seus comportamentos, sente culpa, mas nesse
caso não apresenta comportamentos purgativos.
No transtorno de ruminação há a presença de conduta recorrente e
proposital de regurgitar o alimento engolido.
Fonte:
www.adesg.net.br
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Substâncias como cafeína, tabaco, álcool, cocaína, maconha, crack,
opioides, alucinógenos, anfetamínicos, sedativos, inalantes, hipnóticos e
ansiolíticos agem sobre o cérebro, proporcionam sensação de prazer ou excitação
(ativando o sistema de recompensa do cérebro). Gardner (2011) destaca que as
principais estruturas desses circuitos são o nucleus accumbens (NAc), a área
tegmental ventral e a amígdala, e o principal neurotransmissor envolvido é a
dopamina.
Há uma tendência maior das pessoas com transtornos mentais graves em
desenvolver dependência à essas substâncias.
Dalgalarrondo (2019) cita que segundo a Classificação internacional de
doenças e problemas relacionados à saúde (CID-11), os transtornos devidos a
substâncias são ordenados em categoria única, para cada tipo de substância
(álcool, cocaína, maconha, etc.). Nessa categoria (p. ex., transtorno devido ao
álcool), para cada tipo de problema, deve-se, quando necessário, acrescentar os
especificadores ou subtipos – por exemplo, transtorno devido ao álcool:
intoxicação, dependência, abstinência e quadros psicopatológicos induzidos.
O Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5),
classifica os transtornos associados a substâncias em dois grupos, sendo
transtornos por uso de substâncias e transtornos induzidos por substâncias.
Não há uma razão única que explique, para todas as pessoas, por que se
passa a usar substâncias ou quando e por que tal uso se torna um
transtorno destrutivo para o indivíduo e para a sociedade (Dawes et al.,
2000).
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substância, mesmo diante dos prejuízos relevantes que o uso traz. A pessoa
acometida por esse transtorno não consegue ter controle sobre o uso, é submetido
a problemas psicossociais e sociais visíveis, prejuízos psicológicos e físicos,
apresenta tolerância e abstinência.
A pessoa apresenta sentimento de fracasso, devido às tentativas frustradas
em cessar o uso, a fissura, que geralmente é incitada pelo ambiente de uso da
substância. Apresenta comprometimento na responsabilidade em cumprir deveres
como trabalho, estudos, assim como a deserção de atividades importantes da vida.
Não conseguindo extinguir o uso mesmo com os s prejuízos em sua vida pessoal, o
afastamento das pessoas, isolamento, bem como os prejuízos na saúde física. A
tolerância à substância utilizada é cada vez maior, ou seja, a necessidade do
aumento da quantidade utilizada, para obtenção do efeito esperado. Apresente
também a abstinência, que ocorre quando o teor da substância no organismo
diminui causando ansiedade, tremores, insônia, sudorese, os sintomas variam de
acordo com a substância usada.
O transtorno por uso da maconha tem como fatores de risco problemas nas
relações familiares, dificuldades escolares, influência de familiares próximos, o
fácil acesso à droga. O início do uso normalmente é antes dos quinze anos e seus
efeitos pode variar entre sensação de prazer, relaxamento, riso sem motivo,
muita fome,
A cocaína pode ser inalada, injetada ou fumada (no caso do crack). A ação
da cocaína no organismo quando aspirada é rápida, durando até 45 minutos. No
caso do crack, a ação é imediata, no entanto dura cerca de 10 minutos, causando
enorme fissura para o uso, favorecendo a dependência, sendo esta uma das
dependências mais graves.
Dalgalarrondo (2019) destaca que os efeitos imediatos mais frequentes da
cocaína (pó ou crack) são: “sensação subjetiva de bem-estar ou euforia”, de estar
“mais ativo, mais alerta, autoconfiante ou forte”, com “mais energia” e pensamento
acelerado, fisicamente, pode haver taquicardia, aumento da frequência
respiratória, sudorese, dilatação das pupilas, tremores leves de mãos e pés, tiques
e contrações musculares de língua e mandíbula, ansiedade e crises de pânico,
sensação de desconfiança, perseguição, sua ação no coração está relacionada a
risco aumentado de infarto do miocárdio, arritmias, dor torácica, acidentes
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vasculares cerebrais e mortesúbita em jovens usuários.
Outros transtornos como jogo e apostas, dependência da internet,
compulsão por sexo e compras, trazem também grandes prejuízos às pessoas por
ele acometido como a perda de controle e a intensidade crescente de prioridade de
tal atividade, o que prejudica significativamente outros aspectos relevantes da vida.
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12.3 Síndrome das pernas inquietas
12.6 Narcolepsia
12.7 Parassonias
13 SEXUALIDADE E PSICOPATOLOGIA
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15 TRANSTORNOS NEUROCOGNITIVOS
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processos sociais na experiência subjetiva e interpessoal, intrínsecas aos
transtornos mentais. (Choudhury; Kirmayer, 2009).
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BIBLIOGRAFIA
BASSON, R. Sexual desire and arousal disorders in women. The New England
Journalof Medicine, v. 354, p. 1497-1506, 2006.
Médica, 1980.
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RASMUSSEN, S. A. et al. Catatonia: our current understanding of its
diagnosis, treatment and pathophysiology. World J Psychiatr, v. 6, n. 4, p. 391-
398, 2016.
VAN DEN BERG, J. H. Pequena Psiquiatria. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
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