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Modelo ABC de Ellis: Os sintomas ou consequências neuróticas (C) são determinados pelos
sistemas de crença do indivíduo (B) com relação às experiências ou fatos ativadores (A)
EVENTO = CRENÇA = COMPORTAMENTO E EMOÇÃO
Se um indivíduo possui uma crença central (sou incompetente), ele criará suposições para
enfrentar essa crença (se eu der o melhor de mim e me esforças ao máximo, serei aceito pelos
outros; se eu demonstrar ansiedade, significa que sou incapaz). Tais crenças predispõe esse
indivíduo a desenvolver estratégias (estabelecer padrões irrealistas de desempenho, tendendo a
supervalorizar as próprias falhas, a ignorar os seus sucessos e a prestar atenção excessiva em suas
manifestações de ansiedade, levando à confirmação de que é incompetente.
O objetivo da terapia cognitiva é ajudar o cliente a desenvolver habilidades para identificar
as suas distorções cognitivas e explorar novas formas de entender as suas experiências. A estratégia
da abordagem é colaborativa, de modo a ajudar o indivíduo a construir seus próprios recursos para
testar a validade de suas interpretações.
Racionalismo: Existe um mundo externo que pode ser percebido de forma correta e incorreta.
Construtivismo: Enfatiza o processo de significado à experiência.
Dessensibilização sistemática
Uma técnica criada por Wolpe para tratar pacientes com fobia. Utilizou como resposta
antagônica ao medo o relaxamento. Inicialmente, o paciente aprendia o exercício de relaxamento e,
posteriormente, começava a enfrentar, passo a passo, as etapas da hierarquia de situações temidas,
mantendo-se em relaxamento para inibir reciprocamente a reação de medo. As exposições ao
estímulo temido poderiam ocorrer ao vivo ou pela imaginação.
Modelo Cognitivo
Não é a situação em si que determina o que a pessoa sente ou o que ela faz, mas como ela
interpreta uma situação.
O pensamento afeta a forma como nós nos sentimos e consequentemente como agimos.
Crenças Centrais
São formadas na infância e fortalecidas com o tempo. Formam o nível mais fundamental do
pensamento. São consideradas como verdades absolutas.
O cliente aprende a identificar os momentos em que sua depressão tende a aparecer mais
frequentemente (“períodos críticos”), e aprende a detectar pensamentos automáticos. Num
segundo momento, o paciente aprende a analisar os pensamentos automáticos, buscando enxergar
distorções nos mesmos, onde passa então a questioná-los para obter interpretações mais realistas
dos fatos a sua volta.
Tarefas de casa, como fazer atividades prazerosas ou planejamento de atividades diárias que
aumentem seu domínio.
Testes comportamentais, para avaliar a “previsão negativa”. Por exemplo: “Nenhum dos
meus amigos aceitaria um convite para tomar um café”.
O terapeuta começa a construir uma conceituação cognitiva durante seu primeiro contato
com um paciente e, continua a refinar sua conceituação até a última sessão. Conceituar um
paciente em termos cognitivos é crucial para determinar a trajetória mais efetiva de
tratamento. Isso também auxilia a desenvolver a empatia, um ingrediente essencial para
estabelecer um bom relacionamento de trabalho com o paciente.
Uma conceituação cognitiva dá o enquadramento para compreender o paciente.
Construtivismo: “os seres humanos constroem ativamente suas realidades pessoais e criam
seus próprios modelos representativos do mundo”.
Para Beck: “O significado que uma pessoa atribui a uma situação, ou a forma como um
evento é estruturado (ou construído) por uma pessoa, teoricamente determina como aquela pessoa se
sentirá e se comportará”.