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Plano de Tratamento

Juliana Mendes Alves


Psicóloga - Neuropsicóloga- Psicopedagoga
Especialista em Neurociências /UFMG e Atendimento Sistêmico
/PUCMG Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental e
Reabilitação Cognitiva Membro do LAVIS – UFMG
Mestre em psicologia - UFMG
Diretora Clínica do Espaço Integrar
Terapia Cognitivo – Comportamental Modular

A abordagem modular consiste em selecionar técnicas individuais e


procedimentos de manuais de tratamento empiricamente embasados e agrupá-los
segundo tarefas de terapias em módulos.

Modularidade se refere à divisão de atividades complexas em partes mais simples


que podem funcionar de forma independente.

(Chopita, Daleiden e Weisz, 2005a;Curry e Wells, 2005; Rogers, Reineck e Curry,2005)


Terapia Cognitivo – Comportamental Modular

Os módulos são unidades funcionais autônomas que se conectam com outras


unidades, mas não dependem dessas outras unidades para suas próprias
operações estáveis.

O funcionamento adequado significa que se espera que a operação de cada


módulo no projeto produza o resultado pretendido. Isso implica que os módulos
devem têm um propósito específico.
Terapia Cognitivo – Comportamental Modular

Flexibilidade Prescrição Estrutura

/
Flexibilizar

Processo
Terapêutic
o
Individualizar
Terapia Cognitivo – Comportamental Modular
Terapia Cognitivo – Comportamental Modular
Módulos básicos :

1. Monitoramento do

Alvo 2. Psicoeducação

3. Treinamento de
habilidades/tarefas
comportamentais

4. Reestruturação
Cognitiva

5. Exposição /
1. Monitoramento do Alvo /
automonitoramento
Produz avaliações de base, bem como marcadores do curso do progresso. Os
alvos, as metas, do tratamento são precisamente definidos e os avanços clínicos
cuidadosamente examinados.

Medidas formais (CBCL, SSRS, CDI e outros) e informais , que mapeiam melhora
sintomática e funcional.
 Checklist de sintomas
 Registros comportamentais
 Registros de emoções e pensamentos
Monitoramento do Alvo

Capítulo 2 – Avaliação na psicoterapia: recursos facilitadores


Capítulo 3 – Avaliação na psicoterapia infanto-juvenil
Capítulo 5 – Conceitualização cognitiva: um exemplo de caso
Monitoramento do Alvo

https://satepsi.cfp.org.br/lista_teste_completa.cfm
Monitoramento do
Alvo

http://www.ibapnet.org.br/
Monitoramento do Alvo
Instrumentos de Avaliação – Alguns Exemplos
 CBCL
 CDI – Inventário de depressão Infantil
 BDI II
 K-SADS-PL
 SNAP
 ETDAH-AD - Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (12 a 87
anos)
 Escala de Autoconceito Infantil-Juvenil
 Escala Feminina & Masculina de Autocontrole
 ETPC - Escala de Traços de Personalidade para crianças
 EPQ-J - Questionário de Personalidade para Crianças e Adolescentes – 10 a 16
anos
2. Psicoeducação

Prepara o paciente e sua família, para o tratamento, na medida em que fornece


informações sobre seus problemas, transtornos, opções de tratamento e do
modelo cognitivo.

 Instrução verbal
 Livros
 Vídeos
 Jogos - Baralhos
 Recursos online
 Aplicativos de celulares.
Psicoeducação – Modelo Cognitivo
Psicoeducação – Modelo Cognitivo
Psicoeducação – Modelo Cognitivo
Psicoeducação do Modelo Cognitivo:
emoções, pensamentos e comportamentos
Identificando as emoções
• A terapia cognitiva visa reduzir a aflição emocional que está relacionada a
interpretações errôneas de uma situação.

• Primazia do pensamento ou da emoção?

• A TCC busca aumentar a quantidade das emoções agradáveis de


sentir.
A importância de distinguir entre as emoções
• Muitas vezes detectamos nos relatos dos pacientes uma incongruência entre a
emoção e os pensamentos.

• Nossa cultura nos faz não prestar atenção às emoções.

• Nomear corretamente as emoções é um exercício que leva à regulação


emocional.
As seis emoções básicas

Alegria - Amor – Medo – Raiva – Nojo -


Tristeza
PARTE IV - Reconhecimento e expressão das emoções

Capítulo 15. Reconhecimento e expressão das emoções.


Capítulo 16. Reconhecendo as emoções básicas e as emoções secundárias.
Capítulo 17. Técnicas para identificar emoções no corpo.
Capítulo 18. Técnicas para identificar emoções em outras pessoas.
Emoções agradáveis e desagradáveis:
funções adaptativas
Amor:
• Favorece o apego e possibilita a criação de filhos saudáveis e seguros.

• Ensina a empatia – capacidade de se colocar no lugar do outro.


Emoções agradáveis e desagradáveis:
funções adaptativas
Alegria

• Estimula a socialização

• Favorece a formação de grupos e a criação de elementos culturais


Emoções agradáveis e desagradáveis:
funções adaptativas
Medo
• Preserva a vida

• Protege a nós mesmos e ao nosso grupo familiar


Emoções agradáveis e desagradáveis:
funções adaptativas
Nojo
• Preserva a vida

• Causa a preservação do self

• Preserva os valores sociais


Emoções agradáveis e desagradáveis:
funções adaptativas
Raiva

• Preservação do self – expressão assertiva

• Preservação do grupo de afiliação

• Preservação do território
Emoções agradáveis e desagradáveis:
funções adaptativas
Tristeza
• Te leva a pensar sobre o pensar: ativa funções metacognitivas

• Te faz mudar o rumo da vida

• Mudar o comportamento
Biologia das emoções – “As emoções no corpo”
São apenas ondas...
Lembre-se de que emoções são disparos hormonais em nosso complexo
sistema corporal, envolvendo o sistema endócrino e um aparato neurobiológico
amplo.

Estes disparos podem ser comparados às ondas. As emoções são como


ondas, vão e vem.

Elas não são permanentes e o mar as altera constantemente.

Quando elas aparecem, a depender de seu tamanho e força, nosso barco


responde ao seu efeito com muitos ou poucos sacolejos.

(Caminha,2014)
Biologia das Emoções - As emoções no
corpo
Pensamentos automáticos

Características dos pensamentos automáticos:


• São um fluxo de pensamentos que coexiste com um fluxo de pensamento mais
manifesto.

• São uma experiência comum a todos.

• Estão fora do alcance da consciência.

• Podem ser distorções cognitivas.


Distorções Cognitivas
Pensamentos que não ajudam

 Derrotistas
 Adivinhadores
 Vitimizadores
 Catastróficos
 Tudo ou Nada
 Exagerado para mais e Exagerado
para menos
 Carimbadores
(Atividade Características pessoais)
Distorções Cognitivas – Pensamentos que ajudam
Estratégias de enfrentamento

 Corajosos
 Esforçados
 Autoconfiantes
 Otimistas
 Equilibradores
 Verificadores
As crenças

Crenças:

• Intermediárias – regras, atitudes, suposições, expectativas.

• Centrais – ideias rígidas e globais sobre si próprios e os outros.


Como surgem as crenças?

• As pessoas tentam extrair sentido do seu ambiente desde os seus primeiros


estágios de desenvolvimento.

• Elas precisam organizar sua expectativa de uma forma coerente


para funcionar de forma adaptativa.
Como surgem as crenças?
• As interações do paciente com os outros, as vulnerabilidades
genéticas e temperamentais levam à alguns tipos de compreensão
das situações.

• Isso leva à formação das crenças.

• Essas crenças podem ser mais ou menos funcionais e adaptativas.


Comportamentos
O comportamento descreve todas as ações relacionadas a situação. Podem ser
comportamentos que ajudam ou comportamentos que não ajudam.
Comportamentos - Estratégias compensatórias

• Aquilo que o paciente usa para aliviar o mal-estar, mas que mantém o
sistema de crenças intacto.
• Podem causar sofrimento se em excesso.
• As estratégias compensatórias atuam como uma forma de retroalimentar o
sistema de crenças, sendo que quando as mesmas são disfuncionais
acabam por reforçar e auxiliar a manutenção dos sintomas e o sofrimento
dos clientes.
Psicoeducação
TÉCNICA: Distinção entre eventos, pensamentos e emoções
TÉCNICA: Explicação de como os pensamentos criam sentimentos
“ A emoção não tem voz. O pensamento é a voz da nossa emoção.”
TÉCNICA: Quantificar a emoção - Uso de termômetro e escalas ( 1 a 10 ou 10 a 100)
TÉCNICA: Categorização das distorções no pensamento - Pensamentos que não ajudam
TÉCNICA: Pensamentos que ajudam e não ajudam - Quantificar o quanto acredita nele
TÉCNICA: Identificação das regras condicionais ( Se/então ou Deveria)
TÉCNICA: Uso da conceitualização de caso – Psicoeducar e/ou avaliar
Módulo Psicoeducação - Intervenção
Módulo Psicoeducação – Intervenção
Módulo Psicoeducação – Intervenção
Módulo Psicoeducação – Intervenção
Módulo Psicoeducação – Intervenção
Módulo Psicoeducação – Intervenção
Psicoeducação – Intervenção

A biblioterapia é um componente frequente da TCC, com os


terapeutas fornecendo material informativo sobre vários problemas ou
recomendando livros para ajudar a guiar o paciente ao longo do
processo.
Psicoeducação – Intervenção
Psicoeducação – Intervenção
Motivação para a mudança
PARTE I - O engajamento na terapia cognitivo-comportamental com
crianças e adolescentes

Capítulo 1. O engajamento na terapia cognitivo-comportamental com


crianças e adolescentes.
Capítulo 2. Técnicas para explicar o processo psicoterapêutico.
Capítulo 3. Técnicas para estabelecer o vínculo terapêutico.
Capítulo 4. Técnicas para motivação e preparação para mudança.
Capítulo 5. Técnicas para trabalhar a interação entre pais e
filhos.
Mudança na tomada de decisão
TÉCNICA: Estratégias de pré-compromisso

TÉCNICA: Superação dos custos não recuperáveis

TÉCNICA: Modificação do raciocínio emocional na tomada de decisão

TÉCNICA: Reestruturação da mudança como ganho e não como perda

TÉCNICA: Superação da aversão ao arrependimento

TÉCNICA: Decisão para um self futuro

TÉCNICA: Diversificação das fontes de recompensa

TÉCNICA: Comparação do risco versus risco


3. Treinamento de habilidades/tarefas comportamentais
Tem como objetivo ensinar aos pacientes técnicas que favorecem
a autorregulação emocional e comportamental.

 Treinamento de habilidade parentais


 Planejamento de tarefas prazerosas (Curtograma)
 Ativação comportamental
 Treinamento de habilidades sociais
 Técnicas de relaxamento
 Regulação emocional
Modelo Regulação e Proficiência Emocional
1. Psicoeducação da biologia e da classificação emocional
2. Ativar / Evocar
3. Reconhecer / sentir
4. Nomear
5. Compreender a semântica
6. Quantificar
7. Discriminar
8. Aceitar
9. Validar
10. Manifestar
facial,
corporal e
verbalment
e
11. Expressar
assertivam
ente
12. Estabelece
PARTE V - Regulação das emoções

Capítulo 19. Regulação das emoções.


Capítulo 20. Técnicas para manejo da raiva.
Capítulo 21. Técnicas para manejo da
tristeza. Capítulo 22. Técnicas para manejo
do medo.
Capítulo 23. Técnicas para manejo do nojo.
Capítulo 24. A terapia racional-emotiva comportamental e o manejo
das emoções.
Capítulo 25. Técnicas para manejo da ansiedade.
Capítulo 26. Técnicas para manejo da impulsividade.
Capítulo 27. Técnicas para manejo da frustração.
A abordagem tradicional beckiana da AC envolve duas etapas principais: (a)
monitoramento de atividades e (b) agendamento de atividades. O monitoramento de
atividades é uma técnica em que o cliente registra todas as atividades nas quais se
envolveu no tempo entre as sessões. Agendamento de atividades é o planejamento cujo
objetivo é proporcionar uma sensação de domínio e prazer, com a expectativa de que o
envolvimento nessas atividades eleve o humor, resultando em um menor nível de
depressão durante o dia. Ao longo do tempo, espera-se que os clientes observem os
benefícios do agendamento de atividades e comecem a fazê-lo por conta própria,
contribuindo para seu bem-estar geral.

Elaboração de um “Curtograma” :
 atividades que gosta e faz,
 gosta e não faz,
 não gosta e faz,
 não gosta e não faz.
Para superar a evitação, os terapeutas que implementam ACc geralmente adotam o
acrônimo ACTION: avaliam a função do comportamento, escolhem (choose) uma
ação, experimentam (try) o comportamento escolhido, incorporam novos
comportamentos a uma rotina, observam os resultados e nunca desistem (Martell et
al., 2010).

Martell e colaboradores (2010) também enfatizaram a importância de mirar na ruminação


característica dos clientes deprimidos, a qual muitas vezes os impede de envolverem-se em
atividades agradáveis. Ruminação é definida como a tendência de fixar a experiência em um
estado emocional negativo, como a depressão (Nolen-Hoeksema, 2000; Nolen-Hoeksema,
Wisco, & Lyubomirsky, 2008).
PARTE VII - Técnicas comportamentais e a mudança do comportamento

Capítulo 37. Técnicas comportamentais e a mudança do comportamento.


Capítulo 38. Experimentos comportamentais.
Capítulo 39. Economia de fichas.
Capítulo 40. O uso do time-out como uma estratégia de intervenção com
crianças.
Capítulo 41. Técnicas de
relaxamento. Capítulo 42. Técnicas
de respiração.
Capítulo 43. Técnicas para trabalhar o
perfeccionismo.
Capítulo 44. Técnicas para lidar com
comportamentos opositivos e
desafiantes.
Capítulo 45. Técnicas para lidar com o comportamento autolesivo.
Capítulo 46. Técnicas para manejar comportamentos suicidas.
Capítulo 47. Técnicas da terapia comportamental dialética adaptadas para
crianças e adolescentes com comportamentos suicidas e automutilações.
Capítulo 48. Técnicas para lidar com emergências psiquiátricas.
Capítulo 49. Técnicas de intervenção no comportamento alimentar.
Capítulo 50. Psicoeducação sexual.
Tarefas comportamentais básicas
(Técnicas comportamentais)
Tarefas comportamentais básicas
(Técnicas comportamentais)
PARTE VIII - Habilidades para a vida e habilidades sociais

Capítulo 51. Habilidades para a vida e habilidades sociais.


Capítulo 52. Técnicas para o desenvolvimento de empatia.
Capítulo 53. Técnicas de assertividade e de comunicação
eficaz.
Capítulo 54. Técnicas para relacionamentos interpessoais.
Capítulo 55. Técnicas de tomada de decisão.
Capítulo 56. Técnica de resolução de problemas.
Capítulo 57. Desenvolvimento do pensamento criativo.
Capítulo 58. Desenvolvimento do pensamento crítico.
Capítulo 59. Técnicas de manejo de emoções e
sentimentos. Capítulo 60. Técnicas de manejo de estresse.
PARTE X - Aceitação: a alternativa ao controle

Capítulo 71. Aceitação: a alternativa ao controle.


Capítulo 72. Técnicas de aceitação.
Capítulo 73. Promovendo a autoaceitação.
Capítulo 74. Técnicas para desenvolver
compaixão.
Capítulo 75. Técnicas para desenvolver
mindfulness.
COLEÇÃO JEITO DE SER
PARTE IX - Autoconhecimento

Capítulo 61. Autoconhecimento.


Capítulo 62. Técnicas para o autoconhecimento.
Capítulo 63. Técnicas para desenvolver a identidade pessoal.
Capítulo 64. Técnicas para desenvolver a bondade: motivar,
reconhecer e praticar.
Capítulo 65. Técnicas para desenvolver a gratidão.
Capítulo 66. Identificando características positivas.
Capítulo 67. Desenvolvendo potencialidades.
Capítulo 68. Técnicas para intervenção em traços
de
personalidade.
Capítulo 69. Desenvolvendo tolerância às diferenças.
Capítulo 70. Técnicas para o manejo do luto em crianças
e adolescentes.
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Transtorno Bipolar

Psicoeducação (informação sobre a doença, prognóstico e tratamento).

Psicoeducação das emoções (monitoramento do humor).

Desenvolver Habilidades de Enfrentamento: resolução de problemas, relaxamento, habilidades sociais.

Componente familiar.

Reestruturação Cognitiva: distorções de pensamento, pensamentos calmantes.

Prevenção de Recaída.
Transtorno Bipolar
Programam : Rainbow therapy (Pavuluri, 2004)

R: Rotina

A (R): Regulamentação dos Afetos(das emoções)

I: Eu posso fazer isso! (A geração de uma lista de autoafirmações positivas ajudará a criança a desenvolver
uma visão mais positiva de si mesma e aumentará a motivação para se engajar em uma solução eficaz de
problemas.

N: Sem pensamentos negativos e morando no “agora”

B: Seja um bom amigo e estilo de vida equilibrado para os pais

O: Oh, como podemos resolver o problema?

W: Maneiras de obter apoio


Depressão Infantil
Os programas existentes para tratar a depressão infanto-juvenil com base na TCC tendem a constituir-se dos
seguintes componentes:

 promover a retomada de atividades prazerosas

desenvolver as habilidades sociais,

ensinar exercícios de relaxamento,

 desenvolver técnicas de resolução de problemas,

orientação aos pais.

promover a reestruturação cognitiva (Módulo 4)


Ansiedade

 Psicoeducação
 Reconhecimento das emoções
 Formulação de caso
 Manejo da ansiedade
 Consciência cognitiva

 Reestruturação cognitiva
 Experimentos comportamentais
 Exposição
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Transtornos Alimentares (TA)
Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo
Transtornos Alimentares (TA)
Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo
Transtornos Alimentares (TA)
Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo

Avental Alimentar

São sete atividades para pais, profissionais e educadores com


o intuito de psicoeducar as crianças acerca da importância da
alimentação, destacando o funcionamento do aparelho
digestório, a caracterização de alguns alimentos, bem como
desmistificar e possibilitar novas formas de pensar e sentir
diante da alimentação.
Transtornos da Eliminação
Transtornos da Eliminação

Jogo terapêutico (Amarelinho) com o objetivo de avaliar o conhecimento e a autopercepção do cliente em


relação ao seu corpo; criar ambiente favorável para que crianças com queixa de enurese e/ou encoprese falem
sobre seu problema durante a terapia; e propiciar o diálogo e informação sobre as especificidades do problema,
de maneira agradável e divertida.
Sono - Vigília
Transtornos do Exagero
Treinamento de Pais
Treinamento de Pais
Treinamento de Pais
PARTE II - Técnicas de avaliação e intervenção para dificuldades escolares

Capítulo 6. Técnicas de avaliação e intervenção para dificuldades escolares.


Capítulo 7. Técnicas de reabilitação em leitura.
Capítulo 8. Técnicas de reabilitação em escrita.
Capítulo 9. Técnicas de intervenção psicopedagógicas para a matemática.

PARTE III - Avaliação neuropsicológica: perspectivas e desafios atuais

Capítulo 10. Avaliação neuropsicológica: perspectivas e desafios atuais.


Capítulo 11. Técnicas para trabalhar déficits na inteligência.
Capítulo 12. Intervenções cognitivo-comportamentais para
problemas relacionados à memória.
Capítulo 13. Técnicas para trabalhar problemas de atenção.
Capítulo 14. Estratégias para estimulação do controle do tempo em crianças e
adolescentes.
Transtorno Específico da Aprendizagem
Autoconhecimento – Autoeficácia
4. Reestruturação Cognitiva
Aprender a reestruturar os pensamento ou modelos de discursos internos.
4. Reestruturação Cognitiva
Aprender a reestruturar os pensamento ou modelos de discursos internos.
Pensamentos Autoconfiantes Carimbadores
Derrotistas

Características pessoais: bravo, amigo, inteligente, preocupado,


cooperativo, carinhoso, confiável, sincero, competitivo, impulsivo,
curioso e criativo.
Pensamentos Corajosos Catastróficos

Coragem é a capacidade de agir apesar do medo, do temor e da


intimidação. Deve-se notar que coragem não significa a ausência
do medo, e sim a ação apesar deste
Pensamentos Esforçados Derrotistas
Vitimizadores

O que é ter esforço?


Esforço é empregar mais força ou empenho em determinada ação, com o
objetivo de conseguir melhores resultados.
Pensamentos Otimistas Derrotistas
Catastróficos

Não é pensar positivo, é sim ver possibilidades nos desafios.

“Fazer do limão uma limonada.”


Pensamentos Verificadores Adivinhadores

Verificar se existe outra forma de pensar e isso ajuda a encontrar


alternativas. E ao verificar as alternativas pode-se considerar muitas
possibilidades.

É questionar os pensamentos adivinhadores em busca de evidências.


Pensamentos Equilibradores Tudo ou Nada
Exagerado para mais e para menos.

Equilibrar as situações e pensamentos.


4. Reestruturação Cognitiva
Aprender a reestruturar os pensamento ou modelos de discursos internos.

 Autoinstrução – Técnicas de fala interna


 Teste de evidência
 Descatastrofização
 Vantagens e desvantagens
 Resolução de problemas
Porém – Portanto - Logo posso aceitas (Baralho dos
Pensamentos)
Reestruturação Cognitiva
12 Identificação de pensamentos automáticos
14 Avaliação de pensamentos automáticos
15 Respostas aos pensamentos automáticos

17 Introdução às crenças
18 Modificação das crenças
4 – Reestruturação cognitiva de pensamentos automáticos
5 – Reestruturação cognitiva de crenças
Métodos de autoinstrução representam a primeira tentativa de intervenções da TCC para lidar com
pensamentos disfuncionais e perturbadores. Esses métodos envolvem o treinamento em técnicas de fala
interna, a qual reflete “o conteúdo cognitivo ou o que as pessoas dizem a si mesmas em seus
pensamentos” (Spiegler e Guevremont, 1998, p. 306).

(...) as intervenções cognitivas lidam com a fala interna.

Padesky (1988) reconhecidamente afirmou que o objetivo da TCC é “levantar dúvidas onde antes havia a
certeza em relação a crenças”.

Spiegler e Guevremont (1998) apontam que a autoinstrução envolve seis componentes:


1. preparação,
2. mudança de foco de atenção,
3. orientação de comportamento,
4. encorajamento,
5. avaliação da performance e
6. redução do estresse.
(...) atribuições de responsabilidade pessoal, pensamentos supervalorizados, fusão do pensamento‑ação,
superestimativa do perigo, intolerância a incertezas, medo da perda do controle e perfeccionismo são alvos da
reestruturação cognitiva no TOC (D. A. Clark, 1999).

A reestruturação cognitiva é vista como uma estratégia de controle secundário. Os jovens são orientados a alterar
cognições negativas, descatastrofizar, desenvolver opções de resolução de problemas e diminuir a ruminação.

Os pacientes são conduzidos a questionar os pensamentos negativos visando a atenuar o exagero, as reações
excessivas e as expectativas irreais. Aprendem a questionar a si mesmos quando estão depressivos.

(...) o principal objetivo do tratamento é “persuadir e encorajar a criança e a família a considerarem e testarem
hipóteses alternativas de forma prática” (Turk, 2005, p. 246).
Como acessar os PA?
O que estava passando na sua cabeça nesse momento?

• Todas as vezes que o paciente demonstrar mudança ou intensificação da


emoção.

• Peça que ele descreva em detalhes a situação problemática.

• Peça para dizer qual imagem vem à cabeça.

• Se for necessário, use o role play como ferramenta de acesso.


Os procedimentos de análise racional são as intervenções cognitivas mais sofisticadas, sendo geralmente usados
com o objetivo de provocar dúvidas nas crenças mais arraigadas dos pacientes. Bandura (1977b; 1986) afirmou que
crenças ou regras pessoais são formuladas pela razão, e que processos racionais são formas de validar as
conclusões.

Métodos de análise racional:

 Testes de evidências
 Reatribuição (explicações alternativas)
 Exame de vantagens e desvantagens
 Resolução de problemas
 Descatastrofização ( Quão provável? Quão ruim seria? )
 Definições universais (Autodefinição e Psicoeducação)
Avaliando o Pensamento
Automático
• Use o questionamento socrático;
• Questione a utilidade desses pensamentos;
• Module a intensidade do pensamento (se a intensidade for demasiada ou
menor do que seria adequado);
• Foque nas habilidades de resolução de problemas;
• Se for necessário, trabalhe a aceitação e a mudança de foco.
Respondendo ao Pensamento Automático
• Testar os pensamentos:
• Qual é a situação?
• O que estou pensando?
• Como pensar assim me faz sentir?
• O que me faz pensar que isso é totalmente verdadeiro?
• Qual seria um outro jeito de ver isso?
• O que de pior poderia acontecer?
• O que aconteceria se eu pensasse diferente?

• Registro de pensamentos disfuncionais.


Registro de pensamentos disfuncionais

Data/hora Situação PA Emoção Reação Resposta


fisiológica adaptativa

O que O que passou Como você se Como você Foi adequada a


aconteceu? pela sua cabeça? sentiu? sentiu o seu reação (na
corpo? sessão)
Reestruturação Cognitiva - TÉCNICA: Seta descendente

Com esta técnica, o terapeuta continua a perguntar a respeito do pensamento


ou evento: “O que aconteceria, então, se isso fosse verdade?” ou “O que isso
significaria para você se fosse verdade?”.

Referimo-nos a esse processo como seta descendente porque estamos


tentando cavar até o fundo da crença.

O terapeuta escreve o pensamento do paciente no topo da página e depois


desenha uma seta descendente em direção à série de pensamentos ou eventos
implicada pelo pensamento
Reestruturação Cognitiva Técnica Exame de Evidências
Reestruturação Cognitiva
Odeio fazer Tenho vontade Às vezes sinto Detesto estar aqui.
isso. de quebras as coisas ruins por
coisas. algumas
pessoas.
Tenho o direito de Ter perdido o controle Algumas pessoas Nem sempre gostamos
não gostar de fazer algumas vezes não podem me deixar de todos os lugares.
algumas coisas. quer dizer que será incomodado.
sempre assim.
Mesmo não gostando Eu posso controlar Nem todas as Mesmo não
tenho que fazer a minha raiva. pessoas me gostando preciso ir
algumas coisas. incomodam. a alguns lugares.
Que ás vezes é Que consigo aprender Que sou capaz de Que mesmo
importante fazermos a importância de não sentir coisas ruins por estando em um
coisas que não estragar os objetos. algumas pessoas, o lugar que não
gostamos. que não me faz uma gosto, posso
pessoa ruim. controlar minhas
emoções.
DISTORÇÕES COGNITIVAS
PARTE VI - Reestruturação cognitiva: conhecendo e intervindo no pensamento

Capítulo 28. Reestruturação cognitiva: conhecendo e intervindo no


pensamento.
Capítulo 29. Técnicas para explicar os pensamentos que ajudam e os que não
ajudam.
Capítulo 30. Identificando pensamentos automáticos em crianças.
Capítulo 31. Registro de pensamentos.
Capítulo 32. Técnicas para identificar erros cognitivos.
Capítulo 33. Técnicas de reestruturação cognitiva na infância e na adolescência.
Capítulo 34. Técnicas para identificação e intervenção de esquemas.
Capítulo 35. O trabalho com os modos na terapia do esquema com crianças e
adolescentes.
Capítulo 36. Técnicas para lidar com preocupações e ruminações.
Resolução de Problemas
TÉCNICA: Distinção entre comportamentos e pessoas

TÉCNICA: Exame das variações no comportamento em diferentes situações

TÉCNICA: Uso do comportamento para resolver o pensamento negativo

TÉCNICA: Exame do sistema de valores

TÉCNICA: Uso da recaída como aprendizado

TÉCNICA: Criação de falsas dicotomias

TÉCNICA: Identificação de objetivos de curto e longo prazo


Resolução de Problemas
TÉCNICA: Distinção entre comportamentos e pessoas

TÉCNICA: Exame das variações no comportamento em diferentes situações

TÉCNICA: Uso do comportamento para resolver o pensamento negativo

TÉCNICA: Exame do sistema de valores

TÉCNICA: Uso da recaída como aprendizado

TÉCNICA: Criação de falsas dicotomias

TÉCNICA: Identificação de objetivos de curto e longo prazo


5. Exposição / experimentos
Dá ênfase à realização das mudanças do que o ato de falar sobre mudanças.
De maneira simples, nesta unidade prática os pacientes demonstram que podem
fazer o que anteriormente evitavam.

O aprendizado experimental ajuda “a cabeça e o coração a chegarem a um


consenso” (Padesky,2004,p.434).
5. Exposição / experimentos comportamentais

(...) enfrentar tarefas difíceis apesar dos obstáculos emocionais.

Experimentos comportamentais e a aprendizagem experimental explicitamente


evocam a excitação emocional, de modo que novas explicações, interpretações e
ações possam ser aprendidas (Barlow,1998; Moses e Barlow,2006)
5. Exposição / experimentos comportamentais

Os pacientes necessitam de poderosas experiências desconfirmatórias para


libertarem-se de distorções cognitivas sufocantes, desordens comportamentais e
emoções perturbadoras.

A emoção é o foco das tarefas de exposição, a o objetivo é reduzir


a evitação emocional.

A exposição é um antídoto para a evitação.


Exposição / experimentos comportamentais
Tipos de exposição e de aprendizado experimental:
 Exposição gradativa
 Exposição imaginária
 Exposição real
 Exposição virtual
 Inundação – Exposição repetida ou prolongada
 Experimentos de pesquisa
 Jogos de tabuleiro e esportivos
 Dramatizações
 Construções familiares
 Escrever e ou desenhar
Exposição / experimentos comportamentais
Exposição / experimentos comportamentais
O protocolo unificado (PU) é concebido por módulos, como se pode ver a seguir:

TCC modular – Módulo 5 : Consciência e tolerância interoceptivas*


Exposição Situacionais
* Mistura de módulos
Exposição / experimentos comportamentais
Exposição / experimentos comportamentais
Exposição / experimentos comportamentais
Importante!

Em um dado momento, pelo processo ou por


necessidade, mais de um módulo ou até mesmo os
cinco módulos podem acontecer em uma mesma
sessão.
Diversos e extras
julianamendespsico@hotm
ail.com @psicojulianamendes
31 - 984045740

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