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Ideação
suicida e
tentativa
de suicídio:
o que o profissional de saúde
precisa saber para atender
esses casos?
2
A quem se dirige
esse manual?
Este manual destina-se a qualquer profissional da área da saúde que tenha
contato com usuários(as)/pacientes de serviços públicos ou privados com ide-
ação suicida ou tentativa de suicídio. O objetivo do material é contribuir para
qualificação de intervenções e encaminhamentos destes casos.
Ao longo da leitura, você encontrará informações sobre:
Por fim, sabemos o quão difícil e desgastante pode ser a rotina do profissional
de saúde. Por esse motivo, o manual dedica uma seção especial ao autocuidado
do(a) profissional e demonstra porque é importante considerá-lo uma parte es-
sencial no tratamento do(a) usuário(a)/paciente.
3
Posso confiar
nesse manual?
Todas as informações encontradas neste manual são originadas de pesquisas
científicas e buscam ter um caráter prático para intervir em casos de ideação
suicida e tentativa de suicídio. Sabe-se que nem todo(a) usuário(a)/paciente
que apresenta essas condições chega aos serviços de saúde comunicando-as
de forma explícita. Além disso, nem sempre o seu primeiro contato será com
algum(a) profissional de saúde mental. Por esse motivo, é importante que
qualquer profissional de saúde tenha informações sobre esses assuntos, para
aprimorar a sensibilidade de identificar, acolher, notificar e encaminhar corre-
tamente esses casos. Acredita-se que informar e capacitar os(as) profissionais
sobre o suicídio também é uma forma de preveni-lo.
4
20
Capítulo 3 – Como acolher, avaliar, notificar, atender e encaminhar
Postura profissional durante o atendimento 21
Avaliação 23
Encaminhamentos 28
Notificação 34
Pósvenção 36
Referências 49
6
→ Quem diz que pensa em tirar sua própria vida só quer chamar
atenção e não quer se matar, senão já teria tentado.
Falar sobre o desejo de morrer ou tirar a própria vida podem in-
dicar risco para uma tentativa de suicídio3,4. Muitas vezes, verbali-
zar é dar voz a um grande sofrimento e, também, uma forma de
pedir ajuda para lidar com as suas dores.
CAPÍTULO
1
O que eu preciso saber
sobre suicídio e comportamentos
associados?
CAPÍTULO 1
O que eu preciso saber sobre suicídio
e comportamentos associados?
O que é o suicídio?
O suicídio é um comportamento de violência contra si mesmo em que a inten-
ção de tirar a própria vida e o conhecimento das consequências da sua ação
estão presentes 9,10.
Apesar dos seus impactos e gravidade, o suicídio pode ser prevenido por meio
de redes de proteção e atendimento, que contribuem na identificação, monito-
ramento, apoio e tratamento às pessoas que apresentam esse comportamento11.
Epidemiologia
12
Impactos do suicídio
para além do indivíduo
O suicídio pode afetar de forma psicológica, social e econômica diferentes indi-
víduos como familiares, amigos e comunidades. Entende-se que, quanto mais
próximos os laços afetivos com quem se suicidou, mais chances de experienciar
impactos negativos profundos do suicídio30. Dentre as consequências da expo-
sição ao suicídio para a saúde mental de familiares e amigos, podemos citar: luto
complicado, desesperança, baixa satisfação com a vida e sintomas depressivos31.
Ainda, aumento do risco para ideação suicida32,33 e comportamentos suicidas fa-
tais e não-fatais, além de ansiedade e hospitalização psiquiátrica33. Pessoas co-
nhecidas, que frequentavam a mesma escola, trabalho e comunidade, ou ainda
indivíduos que se sintam de alguma forma conectados com a pessoa que suici-
dou-se também podem apresentar impactos negativos para a saúde mental38.
Outras reações mais imediatas ao suicídio que podem ser observadas: sen-
timentos de raiva, alívio, negação, culpa, choque, ou não acreditar que a morte
se deu por meio do suicídio34. Ainda, atenta-se para o estigma que muitas ve-
zes vivenciam os familiares e amigos da pessoa que suicidou-se35. O estigma
pode ocorrer nas formas de desaprovação, isolamento e evitação/afastamento
social36, os quais podem exacerbar algumas consequências psicológicas do sui-
cídio37. Assim, quando um suicídio acontece, ressalta-se a importância de
intervir e cuidar familiares imediatos, amigos e outros tipos de relações
estabelecidas pela pessoa que morreu. Essa é uma forma de prevenir os im-
pactos desse tipo de morte e, também, novos suicídios.
14
CAPÍTULO
2
O que coloca alguém
em risco para o suicídio?
FATORES ASSOCIADOS AO SUICÍDIO
E SINAIS DE ALERTA
CAPÍTULO 2
O que coloca alguém em
risco de suicídio?
Modelos explicativos
do suicídio
Com o objetivo de melhorar a identificação de risco para ideação suicida e com-
portamento suicida, existem modelos explicativos que nos ajudam a entender
melhor a relação entre os fatores associados e como o suicídio acontece. Diferen-
tes modelos12,13,14 falam da importância de características pessoais (ex.: perfeccio-
nismo, impulsividade, rigidez de pensamento) que, associadas a um contexto de
vida desfavorável e a eventos negativos desencadeantes, podem influenciar no
surgimento da ideação e do comportamento suicida. Recentemente, a ideação
suicida e o seu avanço para tentativas de suicídio são considerados processos
diferentes, que apresentam explicações e fatores associados distintos.
17
Fatores de vulnerabilidade
para o suicídio1-11;16-19
18
Sinais de alerta20,21,22
Sinais de alerta para o suicídio estão presentes de forma verbal e/ou comporta-
mental1 e auxiliam na avaliação de comportamentos e sintomas mais imedia-
tos e observáveis do indivíduo23. Alguns dos sinais de alerta que alguém pode
apresentar quando está pensando em suicídio:
LEMBRE-SE:
O suicídio é um fenômeno que se apresenta de diferentes
formas. Os sinais de alerta são variados, podendo ser pareci-
dos ou não com os citados acima. Desse modo, eles servem
como um termômetro para que se realize uma avaliação de
risco mais profunda ou para embasar iniciativas que visem a
proteção e a segurança do indivíduo em risco.
20
CAPÍTULO
3
Como acolher, avaliar, notificar,
atender e encaminhar
Pessoas com risco de suicídio devem ser ouvidas e acolhidas nos serviços
de saúde e, de acordo com o grau de severidade do caso, devem ser dire-
cionadas para outros locais que proporcionarão atendimento e acompa-
nhamento adequado. Para isso, é importante que o(a) profissional esteja
atento para identificar e, posteriormente, notificar e encaminhar o(a) usu-
ário(a)/paciente.
Estima-se que a cada três tentativas de suicídio, apenas uma chegue aos servi-
ços de saúde1. As atitudes dos profissionais de saúde no atendimento de idea-
ção ou tentativa de suicídio são fundamentais para que as pessoas procurem
serviços de saúde em busca de ajuda. Condutas negativas ou estigmatizan-
tes interferem no atendimento dos casos2. Por outro lado, um bom acolhimento
ajuda na adesão ao tratamento3. Escuta empática, criação de vínculo e capacida-
de de avaliar adequadamente o risco individual apresentado são características
de um atendimento efetivo com o(a) usuário(a)/paciente2,4.
Mesmo com boa intenção, evite falar que as coisas vão me-
lhorar, que a dor vai passar e que tudo vai ficar bem. Não
devemos prometer nada que não vamos conseguir cumprir
depois. Opte por: estou aqui para te ajudar, vamos tentar en-
contrar outras alternativas de aliviar o teu sofrimento.
Avaliação
Usuários(as)/pacientes com risco de suicídio muitas vezes são atendidos(as)
em serviços de saúde por outras questões, mas podem não se sentir à vontade
para falar sobre esse tipo de sofrimento. Os profissionais de saúde devem estar
cientes dessa possibilidade e criar um ambiente confortável e não estigmati-
zante5. Dentro dessa perspectiva, profissionais da saúde que não são da área de
saúde mental também devem estar aptos para acolher e avaliar esses casos nas
consultas de rotina.
24
Como perguntar?
Tendo em vista que é difícil saber com precisão quem irá apresentar compor-
tamento suicida, o(a) profissional de saúde pode realizar algumas perguntas
para entender melhor quem, individualmente, está em maior risco4. Para essa
investigação, é importante estar disposto(a) e reservar um momento para isso,
pois ações de acolhimento, avaliação de risco e atitudes para proteção da pessoa
podem levar um tempo importante7.
Na página a seguir, apresentamos uma lista de perguntas que pode ser utili-
zada para essa avaliação. Ressalta-se que as perguntas a seguir servem como um
guia para uma investigação mais detalhada. Quando as respostas às questões
iniciais indicarem que a pessoa está pensando em suicídio, siga para as próxi-
mas que indicam o aumento do risco.
3º - Discurso
Desesperança com o futuro; percebe-se desampara-
do, inútil, um fardo
4º - Intenção suicida
→ Ideação suicida: pensa em se machucar e tirar a
própria vida
→ Plano para o suicídio: tem ideia do que fazer para
tirar a própria vida e como vai executá-la
5º - Agravantes
Histórico de autolesão e tentativa de suicídio; pre-
sença de transtorno psiquiátrico
Encaminhamentos
O suicídio é um fenômeno multifatorial. Para auxiliar no seu tratamento são
necessárias diferentes áreas de intervenção, a fim de que se constitua uma rede
de cuidados. Sendo assim, é possível intervir no risco de suicídio a nível indi-
vidual, familiar, comunitário, social, escolar e por meio de serviços de saúde e
atenção psicossocial.
Importante: a fim de facilitar a visualização das informações no quadro, optou-se por utilizar o termo "pa-
ciente". A identificação "usuário(a)", mais comumente utilizado na rede pública de saúde, foi suprimida
mas é entendida como sinônimo.
31
Conselhos Tutelares:
https://escoladeconselhos.faccat.br/?q=node/12
LEMBRE-SE:
A notificação não deve ser vista apenas como mais uma
tarefa a ser cumprida, mas como uma forma de promo-
ver e qualificar a atenção e o atendimento ao(à) usuário(a)/
paciente, que já se encontra em um momento de maior
sofrimento. Sendo assim, é indicado que o levantamento
das informações da ficha de notificação também seja um
momento de cuidado, em que o(a) profissional possa adotar
uma postura ética, acolhedora e sem julgamentos. »
35
Orientações iniciais
→ Fazer uma busca ativa e identificar locais ou pessoas que possam
ter sido impactadas pela perda de alguém próximo por suicídio;
Intervenções possíveis
→ Garantir o acolhimento e o acompanhamento dessas pessoas
nos serviços de saúde e na rede intersetorial de cuidado (na modali-
dade individual ou em grupo).
→ Desenvolver grupos de apoio a pessoas que perderam alguém
próximo por suicídio;
→ Incentivar/criar fóruns ou outras formas de comunicação online
com o mesmo propósito do grupo mencionado acima;
→ Trabalhar junto a comunidade para informar sobre o suicídio,
com o objetivo de reduzir o estigma relacionado ao fenômeno e
estimular a busca por ajuda. ››
37
4
O autocuidado
do profissional
CAPÍTULO 4
O autocuidado do profissional
Este capítulo é dedicado ao seu autocuidado e a importância dele na vida pessoal
e profissional. Profissões com contato humano, que exigem agilidade e habilida-
de em tomar decisões importantes são consideradas estressantes1. Profissionais
que atendem pessoas com risco de suicídio estão lidando com um sofrimento
emocional intenso e, também, com a ambivalência entre a vida e a morte. Mui-
tas vezes, o atendimento desses casos terá como objetivo ganhar tempo para
encontrar alternativas de vida dentro de um tratamento em saúde mental, ou
para garantir atendimento e encaminhamento, a fim de preservar a segurança
do(a) usuário(a)/paciente. O manejo de situações que envolvem risco de vida é
de muita tensão e pode gerar estresse.
É importante ressaltar que o estresse, por si só, não causa doenças ou disfun-
ções, mas pode facilitar o aparecimento dessas condições médicas que a pessoa
já tem predisposição. A dificuldade em enfrentar situações de estresse também
pode influenciar o processo de adoecimento3,7. Em manifestações menores, o es-
tresse leva a insatisfação e desmotivação no trabalho3.
Estresse
— Agora, leve a atenção para a sua barriga. Perceba como ela se movimenta enquanto
você inspira e expira. Não há nenhum ritmo certo para respirar, deixe que a sua respi-
ração siga seu próprio ritmo. A dica é que sua expiração (o ar que sai) seja mais longa
que a inspiração (o ar que entra).
— Com a mente relaxada, perceba as mudanças que vão acontecendo no seu corpo.
Permita-se estar presente nessa experiência. Com o tempo, é natural que você pense
ou fique preso(a) em algum pensamento. Quando isso acontecer, gentilmente retor-
ne a sua atenção à respiração.
— Siga respirando nesse ritmo por alguns minutos. Ao final da prática, respire fundo
duas vezes e, quando se sentir preparado, abra os olhos. Observe ao redor e continue
suas atividades diárias.
Como vimos, o estresse e a fadiga por compaixão podem afetar os(as) profissio-
nais e, consequentemente, o seu trabalho. A equipe e a gestão dos serviços devem
estar atentos a essa questão, para que ações contínuas de promoção de bem-estar
e melhora do ambiente de trabalho sejam feitas. Monitorar a saúde mental dos(as)
trabalhadores é importante, para que eles(as) tenham condições de exercer sua
função com maior qualidade.
Considerações finais
A ideação suicida e a tentativa de suicídio podem se apresentar de diferentes
maneiras e, por vezes, de forma silenciosa. O olhar atento e cuidadoso do(a)
profissional de saúde é essencial para que esses casos sejam identificados e que
estratégias de prevenção ao suicídio e promoção de saúde mental sejam imple-
mentadas. O conhecimento atualizado sobre essas questões é importante para
que o(a) profissional sinta-se amparado na sua prática.
Além disso, trabalhar com o sofrimento humano é uma tarefa difícil. Por esse
motivo, ressalta-se a importância do autocuidado do(a) profissional de saúde,
já que nesse tipo de profissão, isso também é uma estratégia dentro do trata-
mento. A presença de práticas de autocuidado é uma forma de promover saúde
tanto para o(a) profissional, quanto para o(a) usuário(a)/paciente.
Autoras
Isadora Silveira Ligório
Psicóloga clínica e Mestranda em Psicologia Clínica. Programa de Pós Graduação em
Psicologia, Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil; Bolsista CAPES.
Aline Ruoso
Graduanda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, RS, Brasil
Colaboração
Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio (RS)
Apoio
49
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