Você está na página 1de 174

1|Assessoria no SUAS (88)9.

96506478 ( WhatsApp)
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Caríssimos técnicos de referência do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF e do Serviço
de Convivência e fortalecimento de Vínculos - SCFV, caríssimos orientadores sociais do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, amigos militantes do Sistema Único de Assistência Social é sempre uma alegria
descomunal compartilhar com vocês um pouco dos nossos sonhos e anseios por um Sistema Único de Assistência Social
mais assertivo, qualificado e de excelência, descentralizado, territorializado e acessível a todos os brasileiros em todos
os rincões deste pais tão grande e diverso, sabemos que esta não é uma tarefa fácil, mas nos encanta saber que somos
partes deste processo de construção e aprimoramento.
Planejar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é antes de tudo, pensar um serviço por, com e
para as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, que vivenciam as mais diversas situações de vulnerabilidades e
riscos sociais, que galgue possibilidades e oportunidades a estes de reescreverem suas histórias até então permeada de
dor, sofrimento, ausências de afetos, alimentos, oportunidades e dignidade.
Este planejamento parte do princípio de que todo menino e menina, possui direito ao acesso a serviços,
programas, projetos e benefícios de excelência, sejam eles no âmbito da Política Nacional de Assistência Social, ou não,
mas que sejam capazes de junto com outras intervenções possibilitar a mudança de vidas, de olhares e de crenças.
Para a produção deste material foi necessário um grande esforço para que pudéssemos transitar nos mais
diversos sites de organizações governais ou não governamentais, com o objetivo de coletar suas experiências exitosas e
a partir de aí redesenhá-las e adaptá-las as nossas realidades, em especial do nordeste brasileiro, tão marcado por
estigmas, sofrimentos e ausências, seja da presença do estado ou pelas próprias características climática. Uma região
que ainda se predomina as situações de violência doméstica decorrentes da cultura do machismo, do trabalho infantil
nas suas piores formas, pelo acesso ao mercado de trabalho ainda ser rural.
Falar de um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes de 06 – 15 anos é
falar em desafios, uma vez que, motivar estas crianças a participação e engajamento nem sempre é uma tarefa fácil, seja
pela crença interna que lhe faz acreditar que sua vida não passará por transformações, seja pelo comportamento
disruptivos em resposta aos seus sofrimentos emocionais, seja pela ausência tecnológica nos nossos centros e tão
presentes na vida desses meninos e meninas. Por isso é necessário e urgente que orientadores sociais, técnicos de
referência possam abrir mão de estratégias que tornem o serviço por, com e para as crianças, por elas pensadas e por
todos executado, um serviço que não caia na monotonia, que não caminhe pela ideia de professor aluno, um com maior
autoridade sobre o outro, mas que caminhe pela dinamicidade, pelo compartilhamento de saberes, cuidados e proteções.
Este planejamento foi pensado e idealizado para o grupo “Assessoria no SUAS”, um grupo formado por
profissionais que buscam um SUAS mais humano, igualitário, acessível e participativo. Para tanto, pedimos que não
compartilhe este planejamento que é a materialização de esforços, tempo e dedicação de profissionais que buscam
oferecer o melhor para os nossos usuários, compartilhar seria assumir uma postura desleal e desumana.
Avante companheiros e companheiras na defesa do SUAS, do ECA e da Infância e Adolescência.

Diógenes Carlos
Psicólogo
Coordenador do Grupo Assessoria no SUAS

2|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Introdução ........................................................................................................................................................................ 1
O SCFV ............................................................................................................................................................................... 4
Objetivos Gerais ............................................................................................................................................................ 5
Objetivos Específicos..................................................................................................................................................... 5
Mês de Janeiro ................................................................................................................................................................. 6
O SCFV para crianças de 07-11 anos ............................................................................................................................. 7
Crianças e adolescentes que praticam esportes são mais saudáveis ......................................................................... 10
Atividade esportiva em campo de futebol.................................................................................................................. 12
Cine CRAS - Divertidamente ........................................................................................................................................ 14
Atividades aquáticas ................................................................................................................................................... 16
Oficina ocupacional: vamos construir? ....................................................................................................................... 20
Vamos recrear? Brincando a criança cresce e se desenvolve ..................................................................................... 20
Mês de Fevereiro ............................................................................................................................................................ 21
Minha turma e eu: meu nome, nossos nomes ........................................................................................................... 22
Eu, isso! Você aquilo! Caminhos para o autoconhecimento ...................................................................................... 25
Conhecendo o Sistema Único de Assistência Social a partir do CRAS a sua porta de entrada................................... 27
O Programa Bolsa Família e o meu direito de ser criança .......................................................................................... 29
Mês de Março ................................................................................................................................................................. 31
Discutindo identidade e desigualdades: gênero, raça, etnia e classe social (parte I)................................................. 32
Discutindo identidade e desigualdades: gênero, raça, etnia e classe social (parte II)................................................ 34
Trajetória coletiva de vida........................................................................................................................................... 36
Políticas Públicas para Mulheres................................................................................................................................. 38
Mês de Abril.................................................................................................................................................................... 40
Direitos Humanos para quem? (parte I) ..................................................................................................................... 41
Direitos Humanos para quem? (parte II) .................................................................................................................... 43
Treino das Habilidades sociais – Caixinha de sentimentos ......................................................................................... 45
Minhas raízes, meu chão, meu lugar .......................................................................................................................... 48
Mês de Maio ................................................................................................................................................................... 50
Conhecendo meu corpo, prevenindo toques abusivos .............................................................................................. 51
Prevenindo o abuso sexual de crianças e adolescentes: conhecer, informar e prevenir ........................................... 53
Um segredo que machuca (parte I) ............................................................................................................................ 56
Um segredo que machuca (parte II) ........................................................................................................................... 59

3|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Mês de Junho.................................................................................................................................................................. 64
Um segredo que machuca (parte III) .......................................................................................................................... 65
O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Proteção Integral dos meninos e meninas ........................................... 68
Trilha do ECA ............................................................................................................................................................... 71
Trabalho Infantil um ato que fere a dignidade humana da criança e contraria o ECA (parte I) ................................. 74
Mês de Julho .............................................................................................................................................................. 79
O som que dar – Brincando com a musicalização...................................................................................................... 80
Corpo e Expressão ....................................................................................................................................................... 83
IOGA: concentração e respiração ............................................................................................................................... 86
Toque e manchete ...................................................................................................................................................... 88
Mês de Agosto ................................................................................................................................................................ 90
Qual é a minha galera ................................................................................................................................................. 91
Treino das Habilidades Sociais – Caixinha de sentimentos....................................................................................... 102
Treino das Habilidades Sociais – Os sentimentos têm cores .................................................................................... 105
Treino das Habilidades Sociais – Eu tenho sentimentos ........................................................................................... 109
Mês de Setembro ......................................................................................................................................................... 118
Treino das Habilidades Sociais – Palavras mágicas ................................................................................................... 119
Treino das Habilidades Sociais – Descobrindo o segredo ......................................................................................... 122
Escolhas – álcool, risco e proteção ........................................................................................................................... 129
Treino das Habilidades Sociais - Toda pessoa é diferente ....................................................................................... 132
Mês de Outubro ........................................................................................................................................................... 135
Dia nacional de combate a violência contra a pessoa idosa – conversando sobre o ser idoso................................ 136
Treino das habilidade sociais – quem vê cara, vê coração ....................................................................................... 138
Treino das habilidade sociais – Olhando e ajudando................................................................................................ 141
Treino das habilidade sociais – Crianças também pode ajudar ................................................................................ 144
Mês de Novembro ........................................................................................................................................................ 149
Treino das habilidade sociais – Vamos falar a verdade ............................................................................................ 150
Treino das habilidade sociais – O sim e o não .......................................................................................................... 154
Treino das habilidade sociais – Fazendo pedido ao prefeito .................................................................................... 157
Treino das habilidade sociais – Entrando no paraíso ................................................................................................ 160
Mês de Dezembro ........................................................................................................................................................ 162
Treino das habilidade sociais – Resolvendo problemas interpessoais ..................................................................... 163
Treino das habilidade sociais – Perguntando e descobrindo ................................................................................... 167
Treino das habilidade sociais – Gostando dos colegas ............................................................................................. 170
Treino das habilidade sociais – Minha mensagem para você ................................................................................... 173

4|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é um serviço da Proteção Social Básica do Sistema Único de
Assistência Social, ofertado a populações em situação de Vulnerabilidades e Riscos Sociais de forma descentralizada e
territorializado, sendo referenciado por um Centro de Referência da Assistência Social. O SCFV é ofertado de forma
complementar ao Trabalho Social com Famílias que é realizado por maior do Serviço de Proteção e Atendimento
Integral a Família (PAIF) e do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (PAEFI).
O SCFV possui um caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de
capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento
das vulnerabilidades sociais. Deve ser ofertado de modo a garantir as seguranças de acolhida e de convívio familiar e
comunitário, além de estimular o desenvolvimento da autonomia dos usuários.
Através do SCFV são materializados algumas das seguranças afiançadas pela Política Nacional de Assistência Social,
entre elas, a segurança ao convívio que diz respeito à efetivação do direito à convivência familiar e à proteção da família,
com vistas ao enfrentamento de situações de isolamento social, enfraquecimento ou rompimento de vínculos familiares
e comunitários, situações discriminatórias e estigmatizantes. O enfrentamento a essas situações é realizado por maio de
ações centradas no fortalecimento da autoestima, dos laços de solidariedade e dos sentimentos de pertença e
coletividade.
De modo geral e simplista, podemos dizer que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos materializa o
acesso a Políticas Públicas territorializadas que busca fortalecer os vínculos familiares e comunitários, contribuindo com
o sentimento de pertencimento. Contribui ainda com a formação para os Direitos Humanos através de ações
socioeducativas no qual se trabalha temáticas que busca entre outros combater preconceitos, estigmas e segregações.

✓ Complementar o trabalho social com família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e
fortalecendo a convivência familiar e comunitária;
✓ Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos, em especial, das
pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
✓ Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de
assistência social nos territórios;
✓ Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer
existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos;
✓ Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o
desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
✓ Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao
desenvolvimento de novas sociabilidades;
✓ Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências,
fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários.

5|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
✓ Complementar as ações da família e da comunidade na proteção e no desenvolvimento de crianças e
adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;
✓ Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações
de afetividade, solidariedade e respeito mútuo;
✓ Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como
estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;
✓ Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica
da realidade social e do mundo moderno;
✓ Contribuir para a inserção, reinserção e permanência no sistema educacional.

6|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
7|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 06 – 15 anos.
1- Apresentar o Serviço de Convivência seus objetivos e metodologias;
Objetivos: 2- Apresentar as crianças e aos seus responsáveis o formato do Serviço de Convivência e os
compromissos a serem assumidos por todos.
Orientador
Social
Material 1- Organizar amostra de fotos de atividades realizadas em outros anos junto aos usuários do SCFV
Necessário. para crianças e adolescentes de 06-15 anos;
2- Escolher músicas que atinjam crianças e adolescentes;
3- Escolher dinâmicas e atividades recreativas que incluam crianças, adolescentes e seus
responsáveis;
4- Preparar lanche.

1- Recepcione as crianças e seus responsáveis de modo que eles se sintam acolhidos, pertencentes aquele espaço
onde ocorrerão as atividades do SCFV, abuse em uma decoração animada, descolada e colorida, festiva.
Disponha de música ambiente que torne o lugar festivo e agradável. A música deve ser colocada em um
volume que permita que as crianças e seus responsáveis dialoguem.
2- Monte uma amostra de fotos de atividades realizadas com as crianças participantes do SCFV em outros anos,
além de expor produções construídas pelas crianças em atividades manuais realizados em outros anos,
denotando as possíveis atividades em que as crianças participarão durante este ano, motivando-as a participar ativamente
das atividades;
3- Deixe os participantes por um momento bem à vontade, visitando a exposição, conversando com os amigos e conhecidos,
é um momento oportuno para que estes se entrosem;
4- Pode também solicitar ao técnico de referência que produza um “Folder Informativo” sobre o serviço, que poderá ser
distribuído no momento em que os usuários assinam a lista de frequência, no momento de entrosamento eles podem ir
lendo as informações contidas naquele folder
5- Dê boas-vindas aos presentes, falando da importância daquele momento, da reunião para compartilhar saberes, experiências
de vida, entre outros, passe a palavra a coordenação do CRAS ou do Centro de Referência que apresentará a equipe técnica
do CRAS e a equipe de Referência do Serviço;
6- Depois da apresentação da equipe de referência, aproveite este momento para estimular os usuários a falarem sobre as suas
expectativas em relação ao serviço (tome nota de tudo que for falado);
7- Aplique uma breve dinâmica de apresentação, nesta dinâmica pode ser incluído a coleta das expectativas;
8- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
9- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

8|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Sugerimos que os orientadores sociais, com o apoio da equipe técnica e de outros usuários que apresentem
um esquete teatral tratando sobre “O que é o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para
Crianças e Adolescentes de 06-15 anos, suas metodologias, objetivos e ganhos esperados.
(Disponibilizaremos no Drive “Assessoria no SUAS” um texto que pode ser usado para trabalhar a
temática junto aos responsáveis e as crianças de forma lúdica, podendo ser usando em um esquete e
adaptada a uma contação de história com ou sem fantoches);
2- O técnico de referência do Serviço, a partir da atividade anterior, puxa uma breve roda de conversa com os participantes
tratando sobre o Serviço de Convivência e a Rede Socioassistencial do município (Disponibilizaremos no Drive
“Assessoria no SUAS” uma apresentação em Power point falando sobre a rede socioassistencial);
3- Sugerimos um momento lúdico e recreativo, envolvendo brincadeiras (de preferência brincadeiras antigas) e jogos que
envolvam as crianças e seus responsáveis (transmitindo a mensagem de que o fortalecimento de vínculos perpassa por
atividades simples como o brincar).

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

9|Assessoria no SUAS (88)9.96506478 ( WhatsApp)


Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Crianças e adolescentes que praticam esportes são mais saudáveis:
Atividade esportiva no campo de futebol.
1- Sensibilizar as crianças para a adoção de atividades esportivas na sua rotina diária;
2- Oferecer espaço de trocas afetivas através da prática de atividades recreativas e esportivas;
3- Propiciar as crianças espaço para que estas possam reconhecer e as qualidades dos colegas,
Objetivos:
construindo o habito da gentileza;
4- Reduzir o número de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesas.
Orientador
Social
Material 1- Musicas;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Dinâmicas de apresentação e entrosamento;
4- Balões;
5- Bambolê;
6- Trancelim;
7- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo;
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica simples de apresentação, onde todos podem falar seu nome, rememorar as suas
expectativas em relação ao serviço (tome nota das expectativas para mediar o planejamento anual);
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
5- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Convide as crianças para fazerem um momento de alongamento, use musica agitada com uma batida
eletrizante, promova o alongamento de forma lúdica e estimule a todos participarem;
2- Concluído o alongamento diga que o grupo ficará à vontade para brincar do que quiser, disponha bola,
bambolê, elástico e outros brinquedos para promover a interação e a dinamicidade do encontro, permitindo
que as crianças brinquem e interajam entre si.

10 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram
acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

11 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Cine CRAS.
Exibição do filme: Divertidamente
1- Oferecer espaços para que as crianças e adolescentes possam assistir filmes diversos, propiciando-
lhes acesso a arte;
2- Proporcionar momento de reflexão no entorno de temas relevantes ao desenvolvimento e exercício
Objetivos: da cidadania;
3- Proporcionar as crianças e adolescentes reflexão sobre as suas emoções e de como estas interferem
nos nossos comportamentos.
Orientador
Social
Material 1- Caixa de som;
Necessário. 2- Notebook;
3- Projetor multimídia;
4- Cópia do filme: “Divertidamente”;
5- Pipoca;
6- Refrigerante;
7- Suco.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo;
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica simples de apresentação, onde todos podem falar seu nome, rememorar as suas
expectativas em relação ao serviço (tome nota das expectativas para mediar o planejamento anual);
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
5- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Exibição do filme “Divertidamente”;


Obs.: Permita que a atmosfera esteja parecida com um cinema, use o projetor multimídia, caixa de som,
etc, para oferecer as nossas crianças o melhor. Ao longo da exibição do filme, ofereça pipocas as crianças
com suco e/ou refrigerante.
2- Segue uma reflexão para nortear a discussão depois da exibição do filme junto as crianças:
3- 1. Emoções são críticas na maneira como vemos o mundo: A primeira teoria da Psicologia que o filme
abordou corretamente é que as emoções de uma pessoa realmente afetam a percepção dela, sua atenção, suas memórias e
seus julgamentos. Elas guiam como alguém lida com as circunstâncias realmente importantes de sua vida, como mudanças
de ambiente e o envelhecimento. É o caso de Riley com a troca de cidade. Antes, ela era uma menina superpositiva ou
“happy girl” (menina alegre), como seus pais carinhosamente a chamavam. Mas, à medida que a adaptação à mudança não
12 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
vai saindo da melhor maneira, a positividade dela diminui, mudando a percepção das coisas à sua volta. 2. Os sentimentos
formam as relações interpessoais: Não só as emoções são importantes na forma como alguém percebe o que acontece à
sua volta, como também são cruciais na maneira como esta pessoa se relaciona em sociedade. Por exemplo, se alguém está
apaixonado, tudo o que fizer com aquela euforia típica do amor, como comprar flores, recitar um poema ou tocar o cabelo
do outro, estará contaminado por esse sentimento e determinará esses padrões de como essa pessoa manterá suas demais
relações interpessoais. No caso de Riley, o mix de sentimentos que ela estava sentindo após um primeiro dia ruim na nova
escola faz com que suas reações a uma simples conversa com seus pais fossem, também, ruins, culminando em uma briga.
3. Emoções controlam como recordamos do passado: As emoções atuais de uma pessoa possuem grande controle a
respeito de como ela se lembra de determinado acontecimento. Se alguém estiver se sentindo com vergonha e eu pedir para
se lembrar de algo do passado, essa emoção vai dominar suas memórias e ela tenderá a recordar mais das características
vergonhosas daquela experiência. Seria diferente se, no momento em que eu fizesse o pedido para citar uma lembrança,
ela estivesse se sentindo orgulhosa ou com raiva, por exemplo. O filme mostra bem isso quando Riley é chamada na escola
para contar um pouco da sua antiga cidade. Ao se lembrar de um jogo de hóquei, esporte preferido dela, que forma uma
das suas core memories (memórias principais da garota, geralmente alegres, que são determinantes na formação da sua
personalidade), ela fica triste por estar sentindo falta da sua velha casa. 4. As memórias não são uma representação factual
do que aconteceu: Quem tem pouco conhecimento de Psicologia, tende a achar que, quando se lembra de algum
acontecimento da sua vida, está exibindo uma representação exata da realidade na sua mente. Porém, na verdade, as pessoas
tendem a perder informações do que aconteceu, pois a memória é imperfeita e deixa as emoções serem parte da
reconstrução desse passado. Para representar isso em Divertida Mente, o diretor Pete Docter transformou cada uma das
memórias de Riley em pequenas esferas. Essas esferas possuem a cor da emoção que mais prevalece nela. Quando a
Tristeza, que é toda azul, toca uma memória antes amarela, cor da Alegria, a recordação acaba se tornando triste e ficando
também azul. 5. Emoções devem ser trabalhadas em vez de suprimidas: A cultura ocidental ensina sua sociedade, desde
cedo, a suprimir as emoções e ser mais racionais. Filósofos como Descartes e Platão viam nossos sentimentos como uma
série de impulsos imprudentes e potencialmente destrutivos, defendendo o uso da razão para nossa tomada de decisões.
Porém, o filme mostra justamente o contrário, indo de encontro às teorias psicológicas que defendem que as pessoas devem
saber lidar com seus sentimentos, incorporando-os ao seu dia a dia, e não reprimindo-os. Principalmente, quando pensamos
na mente de uma pré-adolescente em desenvolvimento, em que existe um grande mix de emoções — e não somente alegria
— que devem ser trabalhadas como parte do seu crescimento mental. Divertida Mente mostra, como vários psicólogos
defendem, que não é errado agir emocionalmente, pois as emoções estão inextricavelmente entrelaçadas com a cognição e
a razão, sendo parte essencial na construção da nossa mente. 6. A coerência emocional é essencial para uma boa saúde
mental: Nossa cultura tende a cultivar certos valores emocionais como sendo corretos, tais como ser extrovertido e
otimista, em detrimento de outros valores, como introversão e sensibilidade. Isso faz com que as pessoas geralmente se
sintam desconfortáveis de ver outros tristes ou de elas mesmas estarem tristes. No entanto, nem sempre os acontecimentos
da vida têm como resposta apropriada se sentir alegre. Todos, passamos por traumas, mudanças drásticas, perdas, entre
outros, que causam tristeza e apatia. Quando Riley vai para o seu primeiro dia de aula, a garota se sente ansiosa e com um
pouco de medo, mas também triste por todas as perdas que sofreu com a mudança. E sentir-se triste por isso, que era a
coerência emocional de acordo com a experiência, é perfeitamente normal, segundo a Psicologia moderna. O problema
aconteceu quando Alegria decidiu que, para manter Riley feliz, a Tristeza deveria ficar relegada a um canto, sem vivenciar
esse novo momento, para não “estragar as coisas”. Não poder sentir — o que é normal para uma situação como aquela —
é o que causa problemas para a maioria das pessoas, assim como causou para a menina de 11 anos na história. No filme,
Alegria e Tristeza se perdem, deixando Medo, Nojinho e Raiva comandando o quartelgeneral. Mesmo com essas três
emoções no controle, sem Alegria e Tristeza trabalhando juntos, tudo na vida de Riley desmorona.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

13 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Atividades aquáticas.
1- Propiciar as crianças e adolescentes lazer aquático;
2- Ensinar as crianças e adolescentes sobre comportamentos de sobrevivência em agua;
3- Prevenir a ocorrência de acidentes aquáticos.
Objetivos:
Orientador
Social
Material 1- Providenciar junto a gestão o aluguel de uma piscina;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Músicas animadas;
4- Profissional de educação física para a condução das atividades aquáticas;
5- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo;
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- O profissional de educação física promove um momento animado de alongamento antes de se iniciar as


atividades aquáticas, use música de uma batida elétrica que favoreça a participação de todos, motive-os a
não ficar parado, condicione a participação da atividade aquática ao alongamento e interação;
2- No primeiro passo, o profissional de educação física, trabalhará com a criança cuidados necessários em caso
de afogamento e outras estratégias para preveni-lo;
3- Oriente as crianças quanto as brincadeiras que podem pôr em risco a sua vida ou a vida dos seus colegas,
entre outros temas relevantes;
4- Desenvolver atividades aquáticas guiada com as crianças;
5- Brincadeiras livre na água.

14 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

15 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Oficina ocupacional: Vamos construir?
1- Propiciar as crianças e adolescentes o cuidado para com o meio ambiente;
2- Romper com o ciclo do descartável e inutilizável;
3- Tornar as crianças guardião do meio ambiente;
Objetivos:
4- Ensinar as crianças a adotarem comportamentos de preservação do meio ambiente através da
reciclagem.
Orientador
Social
Material 1- Músicas infantis animadas;
Necessário. 2- Sucata (deve ser pedida anteriormente as crianças);
3- Outros materiais em acordo com o planejamento especificado).

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo;
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Explique para as crianças que na atividade de hoje será realizado uma oficina ocupacional de construção de
brinquedos a partir de sucata (material reciclável), onde cada um poderá construir uma peça útil a partir do
que seria descartado muitas vezes poluindo o meio ambiente e causando transtornos aos animais silvestres,
a natureza na sua completude e a nós seres humanos.
2- Promova uma breve roda de conversa sobre a importância de se produzir menos lixo, consumir menos
plástico e tentar reciclar o máximo que pudermos.
3- Vai e vem de material reciclado:
Material necessário:
- 2 garrafas grandes de refrigerante do tipo PET
- dois barbantes de varal de 3 a 4 metros de comprimento cada
- 4 frascos de amaciante de roupas
- papel colorido
- fita adesiva colorida
16 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
- cola branca
- tesoura sem ponta
- pincel

Passo-a-passo:

Figura 1:
4: Passo 1 - Corte ao Figura 5: Passo 2 - Passe os Figura 3: Passo 3 -Passe os Figura 2: Passo 4 - Encaixe
meio as duas garrafas PET cordões de náilon por uma cordões de náilon pela as duas metades.
metade do corpo do vai e outra metade do corpo do
vem vaivém.

Figura 9: Passo 5 - Corte os Figura 8: Passo 6 - Corte o Figura 7: Passo 7 - Com a Figura 6: Passo 8 - Encaixe
quatro frascos de fundo dos quatro frascos. tesoura, faça um pequeno as duas partes recortadas.
amaciante como mostra furo na lateral da parte de
cima, passe o cordão de
náilon e dê um nó. Faça
isso quatro vezes em todos
os frascos.

Figura 11- Passo 9: Você Figura 10: Passo 10 - Faça o


pode encapar com papel mesmo com os puxadores.
colorido, colar detalhes, Você pode colar uma fita
pintar com tinta guache ou colante colorida, para
acrílica e desenhar com enfeitar e dar mais
caneta hidrográfica resistência (para a parte de
colorida. baixo não ficar soltando).
Está pronto!

17 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Periscópio:

1- Material necessário:

- 1 folha de cartolina grossa


- 2 pedaços de espelho (ou papel alumínio) 8x6 cm
- 1 pequena ripa de madeira (24cm de comprimento por 1cm de espessura)
- cola
- estilete
- tesoura
- Papel colorido para enfeitar

Figura 12: Molde estará disponível para impressão no Drive Assessoria no SUAS

2- Passo-a-passo:

Figura 16: Passo 1- Figura 13: Passo 2- Peça Figura 14: Passo 3- Faça as Figura 15: Passo 5- Cole os
Desenhe o modelo na para um adulto abri as dobras e cole a cartolina. espelhos sobre as áreas
cartolina e recorte. Você áreas de 8x6 cm com um indicadas. Note que eles
precisa seguir as medidas estilete (onde você deve devem ficar meio
indicadas no molde. Para colocar os espelhos depois). inclinados.
isso use uma régua Note que não é recortar o
quadrado inteiro.

18 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Figura 18: Passo 5- Passe a Figura 17: Passo 6- Pronto!
ripa de madeira de um furo Agora é só enfeitar do jeito
para o outro. que você achar legal, e sair
espiando!

Obs.: O orientador social poderá propor outras atividades usando material reciclado, use a imaginação.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

19 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Vamos recrear? Brincando a criança cresce e se desenvolve.
1- Oferecer as crianças espaços favoráveis as trocas afetivas entre as crianças e seus pares;
2- Desconstruir a ideia do brincar pelo brincar;
Objetivos: 3- Garantir à criança o acesso aos brinquedos e as brincadeiras;

4- Brincar sem brinquedos.

Orientador
Social
Material 1- Músicas infantis animadas;
Necessário. 2- Brincadeiras diversas e os materiais respectivos;
3- História infantil;
4- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo;
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- Escolha diversas atividades recreativas para as crianças, onde você poderá mesclar atividades recreativas e
jogos corporativos livres e guiados, com e sem brinquedos, o importante é que as crianças brinquem e se
divirtam.
2- Segue algumas dicas de brincadeiras recreativas que podem ser desenvolvidas:
Ao ar livre:
1) ALONGAMENTO E AQUECIMENTO: Reserve 10 minutos para praticar exercícios de alongamento e
aquecimento com a sua equipe. É muito importante!
2) CORRIDA DA VASSOURA: Correm um representante de cada equipe nessa corrida só de ida. O objetivo é equilibrar
uma vassoura na palma da mão enquanto correm. Se a vassoura cair antes da linha de chegada, o corredor volta ao início
e começa tudo outra vez. Ganha quem cumprir a tarefa corretamente primeiro.
3) PEGA-PEGA Brincadeira de corrida cujo objetivo é tocar em alguém para transformá-lo em pegador. Quem for pego,
pega.

20 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
4) ESCONDE-ESCONDE Uma pessoa conta enquanto os outros se escondem. No fim da contagem, deve-se procurar
quem está escondido. Se achar, corre até o local escolhido pra ser o batedouro e diz "1,2,3 fulano em tal lugar". Para se
salvar, diz "1,2,3 salve eu". Quem ficar por último pode dizer "1,2,3 salve todos". Aí, a mesma pessoa que contou volta a
contar. Caso contrário, quem foi achado primeiro é o próximo a contar e procurar;
5) POLÍCIA E LADRÃO Parecido com o pega-pega. Há dois grupos: o da polícia e o dos ladrões. O papel da polícia é
pegar os ladrões e prendê-los em uma “cadeia”. O papel dos ladrões é salvar os companheiros (abrindo a porta da “cadeia”)
e se proteger da polícia. Se a polícia prender todos, invertem-se os papéis.
6) DANÇA DAS CADEIRAS ALTERNATIVA Várias cadeiras serão espalhadas pelo local da atividade. Em cima de cada
uma delas, haverá uma bexiga. Todos estarão vendados e uma música animada deverá ser iniciada. Quando a música parar,
eles deverão procurar uma cadeira, sentar e estourar a bexiga que tiver na cadeira, sendo guiados pelos jogadores da equipe
que não estão participando. Sempre haverá uma cadeira a menos. Quem sobrar, é eliminado. O jogo prossegue até surgir o
campeão;
7) CORRIDA DE BRAÇO Correm dois representantes de cada equipe. Serão feitos no chão dois riscos, cada um a exatos
2 metros de cada participante. Os participantes se apoiam um no ombro do outro, com os braços. O objetivo é empurrar o
adversário e fazer com que ele ultrapasse o seu risco. Quem conseguir isso primeiro, vence a prova;
8) CORRIDA DOS SENTADOS Corrida de ida e volta onde os participantes correm sentados e não podem usar as mãos
para nada. Na ida, vai de frente, na volta, vem de costas, ou seja, não pode virar. Ganha quem voltar primeiro.
9) RODA-RODA Podem brincar de 2 a 50 pessoas e a regra é sempre a mesma. Cada um pega no braço do outro e forma
uma roda. Aí, todos deverão correr em sentido horário, ou seja, correrão rodando. Depois de alguns segundos, o mestre
solta seus braços e todos cairão, provocando boas gargalhadas.

(Temos outras sugestões de recreação no Drive do Grupo “Assessoria no SUAS, acesse pastas de Recreação).

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

21 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
22 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Minha turma e eu: meu nome, nossos nomes.
1- Trabalhar o “nome” enquanto expressão identificatória e distintiva das pessoas naturais, direito
Objetivos: permanente de todo cidadão, fruto da personalidade e dignidade pessoal;
2- Possibilitar as crianças espaços para que estes possam expressar seu nome, sua origem e história;
3- Possibilitar às crianças e adolescentes um melhor conhecimento de si e do outro;
4- Conhecer um pouco a respeito da identidade de cada criança, considerando o seu nome, as suas
características, preferencias, etc.,
5- Propor a criação de regras que devem ser construídas por todos e também por todos seguidas,
favorecendo a convivência saudável e harmoniosa.
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Respostas da entrevista de cada uma das crianças;
5- Painel com os nomes de cada uma das crianças (ou pode-se levar um painel e cada um dos
participantes deverá colocar seu nome naquele painel, simbolizando o seu pertencimento ao
grupo);
6- Painel com o título “Regras” e “Consequências”;
7- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo;
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- Contação de história (aproveite o momento para escolher uma história que faça referência ao tema,
introduzindo as crianças na reflexão da temática proposta.
2- Roda de conversa dinâmico sobre a história do nome de cada participante do SCFV, considerando a
entrevista proposta no encontro anterior;

23 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Nesta atividade, você pode começar conversando com as crianças, perguntando se eles já sabiam o motivo da escolha do
nome antes da entrevista com os pais; se não, como foi saber da história dos seus nomes, se esta foi projetado em alguém;
se as crianças acreditam que o nome possui interferência no seu modo de se comportar e de ser no mundo, etc.
3- Conversar sobre a importância do nome, do seu uso, enquanto exercício do direito e da cidadania, da importância de se
evitar piadas e apelidos e de como estes podem ser maléficos para as crianças, mesmo que por ventura aquele que apelide
entenda como brincadeira;
Recomendamos ao orientador social, a começar a atividade, relatando a história do seu nome, respondendo as seguintes
indagações (Você já conhecia a história do seu nome?; você gosta do seu nome? Justifique os motivos pelos os quais
gostam ou não dos seus nomes; quais os motivos que levaram seus pais a escolherem esse nome? Se você pudesse,
escolheria outro nome? Justifique.) Conte em detalhes todos os pormenores dessa história. Cuide da forma como se
comunica, porque você sempre será referência para as crianças.
Então abra a roda até que todos tenham contado a história dos seus nomes.
Converse sobre a importância do nome de cada um e se eles perceberam que os nomes foram escolhidos com carinho e
que devem ser respeitados. Converse ainda sobre os apelidos e pergunte qual a opinião deles sobre isso. Aproveite para
comentar que um apelido é legal se for aceito pela pessoa; caso contrário, não deve ser usado para não magoar a pessoa.
4- Construção coletiva do painel dos nomes; dispondo de um painel construído com cartolina ou papel madeira, coloque no
cabeçalho o nome do grupo, peça que todos imaginem a melhor forma de escrever seu nome e junto a ele escolher uma
figura, marca, colagem que o identifique, depois de colocado o nome no painel e que todos tenham feito, peça que
coletivamente escolhendo fitas, tintas, imagens, etc., possam decorar aquele painel deixando a “nossa cara”, representando
a construção coletiva da identidade de cada um e do grupo;
5- Roda de conversa sobre regras e a importância de construí-las e segui-las: Explique para o grupo a importância de
estabelecer regras básicas, mencionando que regras básicas são melhores quando são poucas, simples e básicas.
Peça para sugerirem regras básicas potenciais, escrevendo-as em uma cartolina que ficará exposta durante todo o ano;
Para cada regra sugerida, recomenda-se uma consequência para o se descumprimento.
Certifique-se de que todos entenderam cada regra e não fazem nenhuma objeção a elas. Pergunte aos participantes se há
alguma dúvida ou preocupação e veja se alguém precisa de esclarecimento sobre os termos.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

24 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Eu, isso! Você, aquilo!: Caminhos para o autoconhecimento.
1- Fazer levantamento das preferências do grupo e que posteriormente podem servir de base para o
Objetivos: planejamento e exercício metodológico dentro do SCFV;
2- Sensibilizar as crianças a falarem sobre suas emoções, dando-lhes voz e vez para expressar suas
necessidades e suas contrariedades;
3- Dar as crianças espaços para expressar sua cidadania enquanto sujeito de direitos, de direitos e de
deveres;
4- Sensibilizar as crianças a adotarem condutas que permeiam o respeito coletivo e individual;
5- Refletir sobre as diferenças de cada sujeito.
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Grupo de teatro para a apresentação do esquete teatral;
5- Esquete teatral escrita no qual contemple o tema do encontro;
6- Outros.

1- Promova uma amostra de imagens na sala que faça referência as diversas expressões de sentimentos
(pedir as crianças para que visite a amostra);
2- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e
possam favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
3- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
5- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
6- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- Entregar duas fichas as crianças, com o seguinte cabeçalho: “Gosto” e “Não gosto”, pedindo que eles
possam elencar coisas que gostam de fazer e coisas que não gostam de fazer.

25 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2- Concluído este primeiro momento, peça que o grupo se divida em subgrupos de 03 a 04 pessoas, no grupo, as crianças
deverão apresentar os tópicos do que gostam e do que não gostam, em seguida o orientador social deverá entregar uma
folha de papel a4 peso 60 com o seguinte cabeçalho: “Coisas que gostamos”; “Coisas que não gostamos”, estas fichas
maiores deverão ser preenchidas com os tópicos escolhidos pelo grupo. Na terceira etapa, o orientador pede que cada grupo
escolha dois membros para apresentar na plenária o resultado do trabalho, onde cada grupo apresenta seus tópicos e
posteriormente a plenária escolherá os tópicos que representam as escolhas do grupo, em seguida um redator disporá os
tópicos elegidos pela plenária em uma cartolina com o mesmo cabeçaria das demais fichas. Em seguida pedir que o grupo
eleja o lugar onde aquela produção ficará afixada.
Esta produção representa mais uma identidade do grupo, uma vez que identifica o que o grupo mais e menos gosta de fazer.
Atividades como estas contribuem para o sentimento de pertencimento ao grupo;
3- Concluída a atividade o orientador distribuirá uma cópia do poema de Cecilia Meireles “Ou isto, ou aquilo”, que servirá
de plano de fundo para a roda de conversa sobre as diferenças.
4- Neste momento, o orientador social pede para que as crianças rememorem as imagens que tinham visto anteriormente,
cada um deverá escolher a imagem que mais se identificou, recolhendo-a do varal. Formando pequenos grupos o orientador
social pedirá que as crianças deem vida aquele rosto, dando-lhe um nome, idade, o que faz, porque está com aquela
expressão e onde se encontrava quando foi retratado. No momento seguinte, abra a roda e convide cada grupo a escolher
um ou dois relatos para apresentar na plenária. Distribua folha de papel e proponha que cada um reproduza um colega.
Oriente para prestar atenção às expressões do retrato. Feito o retrato, peça que registrem os dados sobre a pessoa, nome,
idade, etc.; organize com a turma uma forma de expor os trabalhos. Em seguida, peça que as crianças com a ajuda de um
espelho observem a tempo que expressam emoções como: medo, alegria, tristeza, nojo, raiva, pavor, surpresa, etc., e que
digam o que diferencia uma expressão da outra e quais a transformações que se operam no rosto de cada um. Distribua
folhas de papel, lápis, giz de cera, tintas, etc., e peça que façam o autorretrato, escolhendo a expressão que quiserem. Peça
que entreguem o desenho sem pôr o nome.
5- Organize a apresentação do conjunto de autorretratos de maneira a provocar um jogo de descobrir quem é quem nos
desenhos. Reflita com o grupo sobre a atitude de todos frente aos autorretratos: nada de zombaria ou deboche. O momento
é de brincadeira, alegria e o que vale é o jeito de cada um. Por fim, peça que registrem o nome e a data.
6- Recreação.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

26 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Conhecendo o Sistema Único de Assistência Social a partir do CRAS a sua porte de entrada.
1- Apresentar as crianças participantes do SCFV o Sistema Único de Assistência Social – SUAS;
Objetivos:
2- Apresentar o Sistema Único de Assistência Social seus programas, projetos, serviços e benefícios
de forma lúdica;
3- Universalizar o acesso das famílias e indivíduos aos programas, projetos, serviços e benefícios do
Sistema Único de Assistência Social;
4- Midiatizar o Sistema Único de Assistência Social tornando-o conhecido por todos;
5- Sensibilizar as crianças participantes do SCFV para que se tornem divulgadores dos direitos
socioassistenciais dos homens.
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Grupo de teatro para a apresentação do esquete teatral;
5- Esquete teatral escrita no qual contemple o tema do encontro;
6- Outros.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- O orientador social promoverá uma apresentação de teatro de fantoches sobre o Centro de Referência da
Assistência Social – CRAS, considerando seus serviços, programas, projetos e benefícios. (A
apresentação estará disponível no Drive do Grupo “Assessoria no SUAS”);

27 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2- Roda de conversa conduzida por técnico do CRAS sobre o SUAS e o CRAS;
3- Jogo torta na cara sobre o tema discutido.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

28 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: O Programa Bolsa Família e o meu direito de ser criança.
1- Disseminar o Programa Bolsa Família como direito das famílias na superação da pobreza;
Objetivos: 2- Desconstruir a ideia de que o PBF é maléfico para a autonomia das pessoas.
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Convite ao gestor municipal do PBF para conduzir a roda de conversa com as crianças;
5- Convite de famílias e ou indivíduos que tiveram suas vidas melhoradas graças a transferência do
governo federal através do PBF.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- Roda de conversa sobre o Programa Bolsa Famílias, condicionalidade e valores transferidos as famílias
pelo governo federal (Gestor municipal do Programa Bolsa Família);
2- O papel do PBF na superação da miséria (compartilhamento de experiências: famílias e ou pessoas que
superaram a situação de miséria e que tiveram o PBF como propulsor nesta superação. Pode ser
realizada uma entrevista com essas famílias ou indivíduos, a entrevista pode ser feita de forma previa e
neste dia exibida as crianças, ou, de preferência, convide os pretéritos entrevistados e conduza a entrevista,
permitindo ainda que as crianças possam perguntar sobre a superação à família ou indivíduo.

29 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

30 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
31 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Discutindo identidade e desigualdades: gênero, raça, etnia e classe.
1- Promover o entrosamento do grupo e desenvolvimento das atividades de forma participativa e
cooperativa;
2- Ampliar os conhecimentos sobre gênero e suas interfaces com as questões de etnia, raça e classe;
Objetivos:
3- Discutir os caminhos possíveis para a desconstrução dos estereótipos de gênero, etnia, raça e classe
nas nossas práticas diárias;
4- Analisar o modo como, a partir das características biológicas, se tendem a construir histórias de
vida diferentes para meninos e meninas.
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Painéis e fichas para cada uma das atividades propostas
5- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

6- Oficina I: “A história de vida de Joana e de João”. O orientador social deverá dividir o grupo
em dois subgrupos, divididos por meninas e meninos, onde o primeiro grupo formado pelas
meninas deverá construir a história imaginária de João e os meninos a história de Joana,
considerando: nascimento, infância, adolescência, idade adulta e velhice; aspirações; condições
de vida; sucesso e insucessos. No final, cada grupo apresentará, em plenária, a histórica criada,
em forma de dramatização.

32 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Como fechamento, pontuar alguns questionamentos: o que acharam dos resultados das histórias criadas? ”; “o
que mais surpreendeu em cada história? ”; “Quais são as diferenças encontradas nestas histórias? ”; “De onde é
que vêm estas diferenças? ”; “Que características vocês encontram em cada uma das histórias?”;
7- Reflexão sobre o tema: Para iniciar o momento da reflexão apresentar o vídeo “Menino Brinca de Boneca? ”;
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=heCKfR83kQI >;
8- Pensando e discutindo: Dividir o grupo em 05 subgrupos, cada subgrupo escolherá uma instituição socializadora
dos papeis de gênero para discutir sobre as questões a seguir. Os resultados das discussões em grupo serão
expostos em forma de apresentação teatral: Equipe 1- Família: que atividade realizam as meninas/mulheres e
meninos/homens em casa? Equipe 2 – Espaços religiosos: o que nos ensina a igreja sobre como devem ser as
meninas/mulheres e meninos/homens? Quais as atividades que estes e estas desenvolvem na igreja?; Equipe 3-
Escola: quem frequenta mais as escolas e universidades? O que é permitido ou proibido fazer na escola para
meninas/mulheres e meninos/homens?; Equipe 4- Maios de comunicação: Como meninas/mulheres e
meninos/homens são representadas e representados nos meios de comunicação? Quais são as atividades que
deve e pode realizar meninas/mulheres e meninos/homens que os meios de comunicação apresentam? Equipe
5- Lazer (esportes, festas, recreação, etc.)- Que esportes e jogos são permitidos ou proibidos para
meninas/mulheres e meninos/homens? Como se trata meninas/mulheres e meninos/homens em festas? Depois
da discussão em grupo, são realizadas as apresentações. Para finalizar, o orientador social pode questionar ao
grupo sobre: “o que foi legal e o que não foi na apresentação dos papeis que representam?”; “Como a família,
a escola, os meios de comunicação, o lazer e os costumem influenciam nossa vida?”; “Como as mulheres negras
são representadas? Há diferenças?”; “Não poderíamos viver esses papeis de gênero de outra maneira?”.
9- Para finalizar a atividade, montar um grande painel, formado por todos, no qual serão respondidas as seguintes
indagações: “Que papeis sociais atribuídos às meninas e mulheres e aos meninos e homens não concordamos?”;
“O que podemos fazer no nosso ciclo (família, escola, comunidade) para transformar isso?”; “Quais medidas
ou atitudes podemos tomar a partir de hoje?”.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

33 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Discutindo identidade e desigualdades: gênero, raça, etnia e classe.
1- Adquiri conhecimentos mais embasados sobre Empoderamento;
2- Aprimorar as percepções sobre poder, injustiça e privilégios;
Objetivos: 3- Ampliar a compreensão sobre a noção de justiça e participação.
Orientador
Social
Material 6- Musica infantil;
Necessário. 7- Caixa de som;
8- Projetor multimídia;
9- Painéis e fichas para cada uma das atividades propostas
10- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- Oficina I: “O que você faria se...”, cada participante receberá uma tarjeta de papel com a frase escrita: “O
que você faria se...?” e depois pode completar a pergunta que desejar. A temática da oficina deve ser
explicada de acordo com o tema abordado do dia. Para essa atividade, o tema sugerido pode ser injustiça e
privilégios. Por exemplo, “O que você faria se... visse uma criança trabalhando?”. Também podem ser
colocadas algumas frases mais descontraídas, como, “O que você faria se... Estivesse em uma ilha deserta?”.
Como o tema sugerido tem a ver com a temática da oficina, a pessoa responsável pode levar as questões já
prontas, mesclando algumas questões que podem ser discutidas com o grupo com outras mais divertidas. O intuito é trazer
para o debate questões sobre preconceito, injustiça, discriminação para compreender o que as meninas pensam sobre o
assunto. Em seguida, abre-se um breve momento para a reflexão, concluindo este momento apresenta-se o vídeo “Pérolas
de sabedoria” (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EIzdmu4r5Ew). Após a exibição, permita que os
participantes se expressem livremente sobre o vídeo.
34 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2- Pensando e discutindo: “Pensando poder e injustiça”, a partir das questões abaixo, o orientador social deverá conduzir
uma roda de conversa sobre Empoderamento feminino e os desafios: “Como as questões relacionadas à desigualdade de
gênero impactam a sua vida e de outras meninas?”; “Como as questões relacionadas a raça/etnia, orientação sexual,
peso, origem (urbana e rural) e classe social das meninas interferem na reprodução das dificuldades e reforçam os
estereótipos e preconceitos? Você percebe isso no cotidiano? De que forma?”. O orientador social vai coletando as
respostas e escrevendo em um papel madeira ou cartolina.
3- Oficina 2 – “Desbloqueando o poder das meninas”. A partir do que foi discutido na oficina 1, e considerando as
bibliografias de pelo menos três mulheres que se destacaram pela sua luta de Empoderamento e defesa pelos direitos das
mulheres (Ex.: Maria da Penha; Eva Peron; Carlota Pereira de Queiros; Laudelina de Campos Melo; Bertha Lutz; Celina
Guimaraes Viana; etc.). Em seguida, pode-se discutir o que o grupo entende por “Empoderamento” “empoderar”. Ao final,
pedir que cada participante responda: “E pra você, o que é Empoderamento?”.
4- Finalizando a atividade, exibir o vídeo: “Desbloqueando o poder das meninas” (disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bPsIUQ1mnXI)

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

35 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Trajetória coletiva de vida.
1- Conhecer a trajetória de vida das mulheres na comunidade.
2- Problematizar as relações de gênero, raça, etnia, identidades, pertencimento local;
3- Conhecer histórias de mulheres que são símbolos de luta e resistência contra todos os tipos de
Objetivos:
violências
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Fotos de personalidades femininas que fazem ou fizeram a diferença para que os direitos das
mulheres sejam respeitados com suas bibliografias correspondentes (para comporem a amostra);
5- Lanche.

1- Para recepcionar as crianças realize uma Mostra de fotografias de mulheres locais, estaduais, nacionais e
internacionais que são símbolos da luta e resistência pelo direito de exercitar direitos das mulheres, com
fragmentos da sua bibliografia. (Solicitar que as crianças possam visitar as imagens e ler parte da bibliografia
dessas mulheres. É importante que o orientador social selecione mulheres que fizeram parte da história do
município ou da comunidade, pode pedir autorização as famílias de mulheres assassinadas no município
para que as suas histórias sejam expostas e conhecidas pela comunidade ). Coloque uma música instrumental
leta e reflexiva para acompanhar a visitação das crianças a amostra.
1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam favorecer o
entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema, metodologias e
objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história (se possível contar a trajetória de vida de uma mulher da comunidade que se destacou pela sua
participação social na vida da comunidade): O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças,
despertando a fantasia.

36 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: O rio da vida...: O Orientador Social irá explicar aos participantes que será construído um rio o
qual simbolizará as vidas e a história coletiva delas em relação ao bairro. Deve ser explicado que a
construção do rio será numa perspectiva temporal, ou seja, será trazida para o rio a infância, adolescência,
vida adulta. E como a história narrada é sobre a vida das agentes de enfrentamento no bairro, o orientador
social não pode deixar que a construção do rio perca esse objetivo. Deverá ser desenhada a nascente do rio,
e a partir desse desenho as participantes iniciarão a atividade. Para a construção do rio serão colocados à
disposição dos participantes elementos compositivos aleatórios (figuras geométricas, recortes, quadrados, bolas, triângulos,
casa, árvores e pessoas), para que elas se sintam à vontade em usá-los. Também deverá ser estimulado o desenho dos
símbolos das histórias no rio. Para a construção do rio, devera ser levado em consideração a história de vida de mulheres
da comunidade que são consideradas lideres (pode-se usar as perguntas motivadoras a seguir, como uma entrevista, que
poderá ser captada em momentos diversos junto as lideranças). Perguntas motivadoras: As perguntas motivadoras devem
ser colocadas para que os participantes tragam para a atividade a história coletiva deles e de mulheres no bairro. As questões
individuais devem ser negociadas entre os participantes: - Infância: Você sempre morou aqui? Se não, de onde você vem
e como chegou aqui? Sua infância, como foi? (Considerando que elas sempre moraram no bairro). Como era a família?
Você tem irmão ou irmã? Quantos homens e mulheres? Como era a criação que vocês tiveram? De que vocês brincavam?
Havia diferenças das brincadeiras das irmãs e dos irmãos? - Adolescência: Foi para escola? Até quando estudou? Como
foi sua primeira menstruação? Contou a alguém, quem? E na comunidade, como era ser “mocinha”? O que fazia para se
divertir? Quando começou a trabalhar, qual o primeiro emprego que buscou? Por quê? O que gostaria de fazer como
trabalho? Seus relacionamentos, como eram? - Jovem Adulta (20 aos 30 anos): Você gosta(va) de seu trabalho? Tem
filhos/as? Com quantos anos foi sua primeira gravidez? Como era a relação familiar? Na comunidade, como eram as
relações com pessoas? - Atualmente No trabalho, você se sente feliz com o que faz? O que faz para se divertir no bairro?
Como é a relação de amizade no bairro? Os filhos/as? Por quê? Companheiros/as? Por quê?
2- Apresentação do rio construído. Após a construção do Rio da Vida, o orientador social orienta que os participantes façam
a apresentação do rio construído por elas, em plenária, explicando o sentido dos elementos usados na composição do rio.
Durante a apresentação, a facilitadora deve ficar atenta às questões trazidas pelas participantes, relacionadas a gênero, raça,
classe social, preconceitos, enfim, a elementos que possam gerar debates e reflexões pelo grupo.

3- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
4- Lanche e avisos.

37 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Políticas Públicas para Mulheres.
1- Explicitar as conquistas dos direitos das mulheres a partir de uma perspectiva histórica de luta e
reivindicações.
2- Discutir como as Políticas Públicas são importantes para potencializar as transformações sociais,
Objetivos: garantindo conquistas de direitos e a equidade entre os cidadãos e cidadãs.
3- Demonstrar que essas políticas são reparadoras e emancipatórias, e tem o intuito de diminuir as
diferenças econômicas e sociais entre homens e mulheres.
Orientador
Social
Material 1- Musica infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Download dos documentários a serem exibidos;
5- Lanche.

1- Monte antecipadamente um painel no qual as mulheres são públicos prioritários para eles, bem como,
aquelas políticas públicas direcionadas para a mulher, como por exemplo a Delegacia da Mulher, Centro de
Referência da Mulher, Casa de Passagem, etc.
2- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
3- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
5- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
6- Contação de história (se possível contar a trajetória de vida de uma mulher da comunidade que se destacou pela sua
participação social na vida da comunidade): O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças,
despertando a fantasia.

1- Oficina: Convidar o grupo a refletir sobre o exercício do direito da mulher. Pode-se usar as seguintes
perguntas geradoras: “Para vocês as mulheres sempre tiveram os mesmos direitos dos homens?”; “As
mulheres sempre tiveram direito a voto?”; “As mulheres podiam pedir o divorcio?”; “As mulheres podiam
decidir se usariam ou não os métodos contraceptivos?”; “As mulheres eram vistas como chefes de família?.

38 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2- Para contemplar o processo de discussão, o orientador deverá exibir os documentários a seguir, sempre após cada exibição
abrindo espaço para as discussões. Exibição dos vídeos:
1 – A luta pelo voto feminino no Brasil (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xkgru2L3EUk);
Exibição do vídeo: Trabalho fora de casa: mulheres invisíveis (disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=VycN-Jsm9Lg>)
Vídeo 3- Pílula anticoncepcional (disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=AamXsnLZWE8>);
Vídeo 4- Violência doméstica: Lei Maria da Penha, um caso de litigio internacional (disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=NB-hglQil-w&list=PL75_Ewk4hVnSPxlqYyKqmERztO3efZxYs&index=4>);

Obs.: Os documentários estarão disponíveis no Drive “Assessoria no SUAS”.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

39 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
40 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Direitos Humanos para quem?
1- Introduzir a temática dos Direitos Humanos desconstruindo estigmas e preconceitos;
2- Identificar as obrigações que o Estado tem em relação aos direitos do ser humano;
3- Participar de atividades que garantam o cumprimento dos Direitos Humanos de meninos e
Objetivos:
meninas, seja, na família, na escola e na comunidade;
4- Promover iniciativas sobre os direitos da minha família e da minha comunidade.
Orientador
Social
Material 1- Música infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Tarjetas como proposto na metodologia 6;
5- Painel com os dizeres: “Tem tudo a ver com os Direitos Humanos”; “Tem a ver, mas em parte com
os Direitos Humanos”; “Tem nada a ver com os Direitos Humanos”;
6- Questionário impresso, considerando as perguntas da metodologia nº 7, para que se construa a
história desejada;
7- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

1- Oficina 1- Sentados em círculo, cada um dos integrantes do grupo escreverá o nome e uma mensagem
para o colega que está a sua esquerda, o lado do coração. Quando todos estiverem terminado, as
mensagens serão entregues e cada um vai ler a que foi recebida. O cartãozinho com a mensagem será
fixado na blusa de e deixado até o fim da oficina.
2- Oficina 2- Este momento tem por finalidade motivar os participantes a entrarem na temática da oficina.
Os participantes serão organizados em sete grupos e será entregue uma tarjeta na qual está uma frase

41 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
comum que traduz a ideia de Direitos Humanos para cada um dos grupos. Sugere-se que as frases para as tarjetas sejam
as seguintes:
• “Direitos Humanos não incluem os deveres”.
• “Direitos Humanos é coisa de pessoas que gostam de defender bandidos e marginais”;
• “Direitos Humanos nascem com cada pessoa e não podem ser mudados”
• “Direitos Humanos incluem todas e cada pessoa, independente do que têm, da cor da pele, do sexo, da idade”;
• “Direitos Humanos são as conquistas que os pobres fazem na luta”;
• “Direitos Humanos não incluem certos tipos de pessoas (bandidos e marginais, por exemplo), são só para os
‘humanos direitos’”;
• “Direitos Humanos são uma utopia que motiva a luta cotidiana por justiça e paz”;
• “A essência dos Direitos Humanos é ‘o Direito de ter Direitos’”;
• “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem
agir em relação umas às outras com espirito de fraternidade” (Artº 1 Declaração Universal dos Direitos Humanos);
• “Paz em todo lar, toda rua, toda aldeia, todo país – esse é o meu sonho. Educação para toda criança do mundo.
Sentar numa cadeira e ler livros com todas as minhas amigas, em uma escola, é um direito meu. Ver todo ser
humano com um sorriso de felicidade é o meu desejo” (Malala);
• “A educação não é nem oriental nem ocidental. A educação é a educação e é u, direito de cada ser humano”
(Malala).
• O grupo é chamado a se pronunciar dizendo se a frase proposta:
“Tem tudo a ver” -- “Tem a ver, mas em parte” – “Tem nada a ver” COM DIREITOS HUMANOS.
3- PENSANDO E DISCUTINDO O TEMA: “O QUE SÃO DIREITOS HUMANOS”, Em seguida, os participantes são
chamados a formar um circulo e pede-se que cada grupo ponha a tarjeta com a alternativa escolhida no centro da roda. Os
participantes são convidados a lerem todas as tarjetas, em silencio. Em seguida, todos são motivados para que falem
sobre o que conversaram.
Dicas de perguntas orientadoras: “O que são direitos humanos?”; “O que vem a sua cabeça quando escutam falar em
Direitos Humanos?”. Obs.: Em um flipchart, escrever as palavras e as frases citadas.
Após as afirmações serem revisadas, o grupo novamente será dividido em subgrupos. Eles terão 30 minutos para pensar
em uma história de suas próprias vidas, de suas comunidades, ou uma nova história em que os Direitos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos não tenham sido respeitadas, para responder as seguintes questões:
• “Que direitos foram violados? ”;
• “De quem foram os direitos violados? ”;
• “Como esses direitos foram violados? ”;
• “Gênero. Faixa etária, raça, religião foram fatores determinantes? ”;
• “O que o protagonista – ou outra pessoa – poderia ter feito de forma diferente?”;
Se o violentado for mulher: “Essas violações dos Direitos Humanos afetam as meninas somente por serem meninas? Como
isto se evidencia no cotidiano? Quais são os Direitos Humanos que não se asseguram às meninas? ”

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

42 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Direitos Humanos para quem?
Parte II
1- Introduzir a temática dos Direitos Humanos desconstruindo estigmas e preconceitos;
2- Identificar as obrigações que o Estado tem em relação aos direitos do ser humano;
3- Participar de atividades que garantam o cumprimento dos Direitos Humanos de meninos e
Objetivos:
meninas, seja, na família, na escola e na comunidade;
4- Promover iniciativas sobre os direitos da minha família e da minha comunidade.
Orientador
Social
Material 1- Música infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Tarjetas como proposto na metodologia 6;
5- Painel com os dizeres: “Tem tudo a ver com os Direitos Humanos”; “Tem a ver, mas em parte com
os Direitos Humanos”; “Tem nada a ver com os Direitos Humanos”;
6- Questionário impresso, considerando as perguntas da metodologia nº 7, para que se construa a
história desejada;
7- Lanche.

1- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam
favorecer o entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
2- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema,
metodologias e objetivos do encontro;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para
os participantes;
4- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
5- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

43 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Neste momento o orientador social fará junto aos adolescentes memória do encontro passado, do tema
discutido (Direitos Humanos) das histórias de vidas compartilhadas, da violação dos Direitos Humanos de
tantos homens e mulheres da nossa comunidade, do nosso país;
2- Oficina 1- É hora de perguntar o que significa para eles participar de atividades que garantem o cumprimento
dos Direitos Humanos de crianças e de adolescentes. Após tomar nota é preciso assegurar que, com essas
respostas, os participantes compreendem os termos “participar” e “garantir” e que recordam quais são os direitos de todas
as crianças e adolescentes; Descrição: Os participantes são divididos em grupos de 5 ou 6 e é pedido que desenhem os
espaços em que costumam estar. Por exemplo: escola, casa, rua, espaços religiosos, etc. Estimule as crianças a comentarem
nos grupos como participam em dada um desses contextos. Me seguida os grupos compartilham suas discussões com toda
a turma para, dessa forma, compararem as respostas e avaliarem em que coincidem e em que se diferenciam.
3- Oficina 2- Para essa atividade, o grupo é dividido em dois círculos, um dentro do outro, de maneira que os participantes do
círculo interno ficam de frente para as que estão no círculo externo. Para cada um é entregue com uma frase como:
Círculo interno: “Se eu fosse presidenta, para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes, eu...”
Círculo externo: “Eu faria com que as escolas...”.
A partir de então, explique que a pessoa do círculo interior deve ler o seu cartão e o participante do círculo exterior terá
que completar a informação completando com o pronome: “EU”.

4- Oficina 2- Nos grupos de trabalho, os participantes respondem a seguinte pergunta: “O que é que vocês podem fazer para
assegurar que os seus direitos sejam respeitados e garantidos? ”;
Dentre as respostas, é esperado que surja o tema da importância de “viver” os direitos, ou seja, experimentá-los. O objetivo
é elaborar um slogan que realce as obrigações que o estado tem no que diz respeito aos Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes. Os grupos devem compartilhar suas produções.
Estimular o seguinte questionamentos:
“O QUE O ESTADO FAZ PARA PROTEGER OS DIREITOS HUMANOS EM ESPECIAL OS DAS MINORIAS
SOCIAIS?”;
“O QUE A FAMÍLIA PODE FAZER PARA GARANTIR OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS
ADOLESCENTES”.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

44 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Treino das habilidades sociais
(Parte I)
CAIXINHA DE SENTIMENTOS: DE ONDE VEM OS NOSSOS SENTIMENTOS?
1- Treinas as habilidades sociais das crianças participantes do SCFV contribuindo para as suas
vivencias sociais saudáveis e não violentas;
2- Aprender a identificar sentimentos;
3- Dar nomes aos sentimentos;
Objetivos:
4- Identificar situações e ações associadas aos sentimentos;
5- Propiciar espaço onde as crianças possam falar de si;
6- Ensinar as crianças a observarem e identificar suas emoções.
Orientador
Social
Material 1- Prepare a sala, deixando-a bem colorida, de modo a estimular as crianças visualmente, disponde de
Necessário. imagens dos personagens do filme “Divertidamente”; espalhadas pela sala;
2- Música infantil;
3- Caixa de som;
4- Projetor multimídia;
5- Pincel atômico;
6- Uma caixa de papelão (pode ser de sapato coberta com papel madeira), com o termo: CAIXINHA
DE ___________, escrito por fora;
7- Tiras de papel ou imagens impressas com nomes de sentimentos (medo, raiva, tristeza, alegria,
surpresa, nojo, entre outros).;
8- História escrita em um cartão, ou folha de papel: A Caixa de Pandora;
9- Pedir que as crianças tragam fotografias das suas vidas, das histórias da sua família, do bairro e/ou
comunidade se possuírem para o próximo encontro;
10- Lanche.

1- Dinâmica de aquecimento (O orientador social montará um pequeno painel com imagens que simbolize
(abraço, aperto de mão, toque, beijo no rosto, entre outros gestos de carinho), o orientador social deverá
escolher uma criança que ficará na porta acolhendo os demais, a chave para entrar na sala, será tocar em
um desses gestos e devolvê-lo ao colega que estar na porta para recebe o gesto, sempre trocando de lugar
com aquele que ofereceu o gesto de carinho e finalizando com o primeiro que recebeu, neste caso ele
oferecerá o gesto ao último);
2- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam favorecer o
entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
3- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema, metodologias e
objetivos do encontro;
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
5- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
6- Contação de história: O orientador social escolhe uma história infantil para contara para as crianças, despertando a fantasia.

45 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Contação de história (A CAIXA DE PANDORA)
Obs.: Antes de iniciar a contação de história você deve ler e memorizar a história, treinando contá-la com
bastante expressividade. Para começar a vivência o orientador social pede para as crianças prestarem
bastante atenção. Mostra a eles uma caixa de papelão fechada, onde está escrito em letras grandes:
“CAIXA DE ___________. Pede para uma criança ler o que está escrito. Se a leitura for feita
corretamente, acrescente: “Isso mesmo! A Maria leu corretamente! ”, caso contrário auxilie a criança
na leitura.
Continuando faz uma pergunta: “O que vocês acham que tem dentro dessa caixa? ” Espera que várias crianças se
manifestem e, em seguida, diz que logo elas saberão. Recomenda o máximo de atenção para a história que vai contar.
Narra a história, intercalando com algumas perguntas (indicadas no texto), como por exemplo: “O que você faria se
recebessem uma caixa para guardar sem saber o conteúdo dela? ”; “Adivinhem o que ela fez”; “Quando o deus fez
essa pergunta, qual foi o sentimento de pandora?; “Qual vocês acham que era esse último sentimento? ”; “Ao enfrentar
a situação, que sentimento pandora possuía? ”.
Em seguida perguntar novamente sobre o que contem aquela caixa que ela tem nas mãos (é esperado que todas as crianças
ou a maioria acertem a resposta). O orientador escreve na caixa, ou pede para uma criança escrever, na parte para completar:
SENTIMENTOS. Diz que, Pandora já havia aberto a outra caixa, ele também vai abrir aquela que tem em mãos. Abrindo-
a, mostra às crianças que a caixa contém vários pedaços de papel com nomes de sentimentos. Pede que cada criança retire
um papel, leia o que está escrito, mas não mostre a ninguém nesse momento. Então, solicita que cada um:
a) Descreva como o corpo reage quando está com aquele sentimento;
b) Anote uma situação que produz aquele sentimento;
c) Indique o que faz nessa situação.
Pode pedir para que as crianças dramatizem como o corpo reage ao sentimento sorteado.

HISTÓRIA: A CAIXA DE PANDORA

“Há muito tempo atrás, as pessoas acreditavam na existência de diferentes deuses. Existia o deus do mar que se chamava Netuno, o
deus da guerra, cujo nome era Marte, a deusa da sabedoria que era chamada de Minerva e assim por diante. Os deuses, segundo se
acreditava, viviam em um lugar chamado Olimpo e apareciam frequentemente aos homens. Conta-se que um desses deuses entregou
a uma jovem, chamada Pandora, uma caixa fechada para ela guardar.
Aquele deus disse que o conteúdo da caixa não podia ser revelado a ninguém e que cabia a ela a tarefa de proteger a caixa com
muito cuidado. Pandora, então, guardou a caixa e nada disse para suas amigas, nem para seus familiares. Com o passar dos dias,
Pandora foi ficando cada vez mais curiosa para saber o que continha aquela caixinha misteriosa. Ela não se cansava de examiná-la.
Apertava, balançava, colocava junto aos ouvidos, de um lado, de outro e nada ouvia. Por fim, chegou à conclusão de que só poderia
descobrir o mistério se abrisse a caixa. Mas a recomendação recebida era que a caixa não deveria ser aberta.
Pandora foi ficando cada vez mais desesperada. Até que um dia, não resistindo mais, Pandora abriu a Caixa! De repente, pularam
da caixa umas coisas estranhas, com diferentes cores, difícil de saber o que eram. Essas coisas se multiplicavam rapidamente e
entravam nas pessoas. Foi aí que todo mundo, todo mundo mesmo, ficou com sentimentos de medo, alegria, surpresa, raiva, amor,
ódio e tantos outros. Alguns desses sentimentos traziam felicidade, bem-estar; outros traziam desconforto, infelicidade. Ela percebeu
que faltava um único sentimento para sair e então fechou a caixa rapidamente impedindo que ele saltasse para fora.
Aquele deus logo ficou sabendo o que Pandora havia feito e veio voando muito zangado. Ao chegar, foi logo perguntando: - Pandora,
o que você fez? Pandora tremeu, a boca secou, os olhos se abriram bastante e ela pensou em se esconder, mas viu que isso era
impossível.
Então, resolveu enfrentar a situação, porque enganar as pessoas com mentiras, isso ela não fazia. Ela respondeu à pergunta do deus:
- Olha, de fato eu errei ao abrir a caixa. Minha curiosidade foi muito grande. Mas acho que teve um lado positivo porque todo mundo
precisa ter sentimentos.
Para compensar a minha falta, disponho-me a ajudar as pessoas a identificarem seus sentimentos. Logo de cara todo mundo deve
saber que bem lá no fundo do nosso cérebro existe uma caixinha de sentimentos.
Além disso, o último sentimento que não saiu é o da esperança. Assim quando todos os sentimentos forem vividos pelas pessoas,
nada mais restando, elas podem abrir a caixa e deixar que a esperança tome conta delas. ”

46 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram
acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

47 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Minhas raízes, meu chão, meu lugar.
Objetivos: 1- Fortalecer o sentimento de pertencimento dos adolescentes em relação ao seu território;
2- Fortalecer os vínculos comunitários das crianças;
Orientador
Social
Material 1- Música infantil;
Necessário. 2- Caixa de som;
3- Projetor multimídia;
4- Painel para a construção da linha do tempo;
5- Música instrumental suave para o momento de relaxamento;
6- Lanche.

1- Dinâmica de aquecimento (O orientador social montará um pequeno painel com imagens que simbolize
(abraço, aperto de mão, toque, beijo no rosto, entre outros gestos de carinho), o orientador social deverá
escolher uma criança que ficará na porta acolhendo os demais, a chave para entrar na sala, será tocar em um
desses gestos e devolvê-lo ao colega que estar na porta para recebe o gesto, sempre trocando de lugar com
aquele que ofereceu o gesto de carinho e finalizando com o primeiro que recebeu, neste caso ele oferecerá o
gesto ao último);
2- Recepcione as crianças de modo festivo, com música e diversão, deixe que elas se sintam à vontade e possam favorecer o
entrosamento do grupo, deixe-os brincar à vontade.
3- Acolha-as com mensagens de boas vinda, falando da importância daquele encontro, apresentando o tema, metodologias e
objetivos do encontro;
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para os participantes;
5- Em seguida, convide os presentes a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para
frisar uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
6- Contação de história (pode-se contar a história da comunidade, para isso é importante que pesquise com a memória
imaterial, somando fragmentos da história e montando um pouco da história);

1- Oficina 1 – Proponha uma roda de conversa sobre a vida de cada um dos participantes. Peça que as crianças
relatem fatos associados às suas vidas: do que se lembram, de coisas interessantes que já viveram, de
situações que mexeram com cada um... Peça que tentem lembrar ou adivinhar quantos anos tinham na época
de cada relato. Uma outra forma de realizar essa atividade é preparar uma sessão de relaxamento. Os
participantes ficam sentados confortavelmente, em silêncio, de olhos fechados ouvindo uma música
instrumental, suave. Assim, nesse estado de concentração, você poderá alimentar a lembrança e a imaginação
das crianças solicitando que pensem em passagens de sua vida: quando eram bem pequenos, acontecimentos alegres, tristes,

48 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
engraçados, festas, visitas, viagens, episódios com animais…. Depois, em pequenos grupos poderão conversar sobre o que
vivenciaram. Se achar interessante, poderão desenhar e expor.
2- Oficina 2- Proponha que tragam fotos e objetos para que tentem organizá-los em ordem cronológica. Promova uma
visitação e converse sobre o significado dos momentos representados nas fotografias e nos objetos expostos.
Proponha a elaboração de uma linha do tempo. Exemplifique o que é e como pode ser feita. Combine os intervalos: ano a
ano; de dois em dois anos, etc. Os intervalos devem ser comuns para permitir comparações. Peça que registrem
individualmente os fatos mais marcantes na linha do tempo de cada um.
Forme pequenos grupos para que comparem as linhas do tempo elaboradas. Verifique que descobertas fizeram e quais
ainda podem ser feitas. Abra a roda para que cada grupo apresente as suas descobertas para todos.
Pergunte como e com quem poderão confirmar ou ampliar as informações registradas. Peça que levem a linha do tempo
para casa para ser complementada com a ajuda dos familiares. Comente depois as linhas de tempo reelaboradas, as
semelhanças e as diferenças entre elas. Depois de utilizadas, peça que guardem a produção no portfólio, colocando nome
e data.
Pergunte se é possível, a partir das linhas de tempo individuais, saber o que é próprio de cada idade. Prepare uma linha do
tempo semelhante à individual e diga que irão fazer uma linha do tempo coletiva. Nela irão registrar as hipóteses do grupo
sobre o que é comum, característico, especial de cada idade. Você poderá também ir montando um grande painel para
registrar as informações por categorias: desenvolvimento físico/alimentação/cuidados com
higiene/vacinação/comportamento, etc.
Pergunte como poderiam confirmar ou ampliar as hipóteses levantadas e quem poderia fornecer essas informações.
Preparem juntos uma entrevista com os familiares na forma de um questionário escrito. Convide algumas mães para relatar
o que ensinaram de mais importante para os filhos em cada fase e que cuidados tomaram: hábitos de higiene, cuidados com
a alimentação, vacinação, matrícula na creche, escola, serviço socioeducativo, etc.
Retome o trabalho orientando a organização dos dados coletados.
É possível também perguntar quem poderá ampliar os dados sobre saúde. Combine como será feita essa ampliação: uma
visita ao posto de saúde, uma entrevista com profissionais da área (médicos, dentistas, enfermeiros, etc.).
Prepare a visita ou entrevista, de forma que possam ser colhidos dados sobre funcionamento, modalidades de atendimentos
públicos, profissionais envolvidos no posto de saúde. Converse primeiro sobre o que precisam saber. Reflita sobre como
perguntar. Elabore um roteiro que poderão utilizar no momento da entrevista.
Organize o produto final: um painel, uma dramatização, um relato, um jornal mural, uma exposição, uma cartilha sobre
cuidados com a infância, um prospecto informativo elaborado pelo grupo e que poderá circular entre as famílias…

3- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
4- Lanche e avisos.

49 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
50 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Conhecendo meu corpo, prevenindo toques abusivos.
1- Trabalhar a sexualidade humano como processo inerente ao desenvolvimento humano;
Objetivos: 2- Motivar a criança a entender que existem toque abusivos e toques de afeto;
3- Motivar as crianças a tornarem-se protagonistas da proteção da criança e do adolescente em relação
as situações de abuso e exploração sexual.
Orientador
Social
Material 8- História impressa de Pipo e Fifi (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
Necessário. 9- Jogo toque do sim e toque do não (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
10- Plaquinhas como inscrições “SIM” e “NÃO” (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
11- Projetor multimídia;
12- Slide com as imagens (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
13- Caixa de som;
14- Notebook;
15- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, abuse
em decoração colorida, de modo a estimular visualmente as crianças. A tempo que as crianças vão entrando
na sala e explorando-a (ai você pode investir em imagens de Pipo e Fifi, do corpo humano (desenho infantil),
etc.
2- Dê boas vindas as crianças, ponha a música “O meu corpo é um tesourinho” para tocar, e peça que as crianças
a acompanhe (se possível disponha de uma cópia impressa da música para cada criança).
3- Estimule uma breve roda de conversa sobre o tema, perguntando o que as crianças entenderam, aproveite este momento
para apresentar o tema do encontro e os seus objetivos.
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
5- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

51 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Contação da história “Pipo e Fifi” (é importante que você leia a história antecipadamente e tente decorá-la
para que no momento da contação da história, você possa deter a atenção das crianças, de forma que a
história seja base para a discussão do tema a seguir);
2- Roda de conversa sobre o toque do “SIM” e do “NÃO”, ou seja, discutir com as crianças o que pode ser
caracterizado como um toque abusivo e/ou um toque de afeto. (Para esta atividade, sugere-se que convide
o psicólogo da equipe de referência para que conduza a roda de conversa, de modo que, os temas sejam abordados sem que
a temática cause temor ou receio nas crianças);
3- Neste primeiro momento, vamos trabalhar as partes do corpo da criança, enfatizando os órgãos genitais, buscando retratar
a função de cada um deles e principalmente da forma como podemos e devemos cuidar para que ninguém toque no seu
corpo de forma a abusar. Na conversa, enfatize que ninguém pode tocar o seu corpo, que não pode considerar o pedido de
segredo, as ameaças, entre outras condutas que o possível abusador leve em consideração. É importante tomar cuidado
para não deixar a criança assustada de modo a considerar todo e qualquer toque como um abuso, daí a importância de um
profissional com boa base e capacidade de abordagem possa tratar o tema. Para este momento, você precisará imprimir as
páginas 12-15 em formato de painel do livro “Livro de Atividades Pipo e Fifi” (disponível em:
https://docs.wixstatic.com/ugd/5117a5_4a60b19444374edbb960b822dc502631.pdf), para a atividade posterior com as
crianças, utilize uma impressão do respectivos desenhos para que as crianças possam montar.
4- Após a contação da história é o momento para que todos possam brincar com as plaquinhas do “SIM” e do “NÃO”. Para a
atividade o orientador social ou o psicólogo deverão projetar as imagens presentes no livro para que as crianças possam
mostrar suas plaquinhas quanto ao “SIM” ou “NÃO”, aproveite este momento para estimular as crianças a falarem os
motivos pelos os quais aquele toque é afeto ou abuso, é um momento impar para avaliar a absorção das crianças em relação
ao tema;
5- Para encerrar a roda de discussão, apresente o vídeo: Prevenção a violência sexual (Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VEI-fotjpYg&t=116s);
6- Permita que as crianças brinquem livremente.

7- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
8- Lanche e avisos.

52 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Prevenindo o abuso sexual de crianças e adolescentes: conhecer, informar e prevenir.
1- Prevenir as situações de abuso sexual da criança e do adolescentes, apresentando a rede de apoio e
Objetivos: de proteção da criança vítima de abuso sexual;
2- Romper com mitos e tabus relacionados ao abuso sexual de crianças e adolescentes;
3- Trabalhar a educação sexual como primícias na prevenção do abuso e exploração sexual de
crianças e adolescentes.
Orientador
Social
Material 1- História impressa do Kiko e a mão (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
Necessário. 2- Projetor multimídia;
3- Slide com as imagens (anexo);
4- Caixa de som;
5- Notebook;
6- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre o cuidado e o afeto, por exemplo de crianças
brincando com seus pares e os seus pais, ou outras imagens que denotam cuidado e proteção;
2- Dê boas vindas as crianças, ponha a música “O meu corpo é um tesourinho” para tocar, e peça que as
crianças a acompanhe (se possível disponha de uma cópia impressa da música para cada criança).
3- Estimule uma breve roda de conversa sobre o tema, perguntando o que as crianças entenderam, aproveite
este momento para apresentar o tema do encontro e os seus objetivos.
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
5- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Contação da história “Kiko e a mão” (é importante que você leia a história antecipadamente e tente decorá-
la para que no momento da contação da história, você possa deter a atenção das crianças, de forma que a
história seja base para a discussão do tema a seguir);
2- Aproveite a história do “Kiko e a mão” para retornar a temática do toque do “SIM” e do toque do “NÃO”,
sempre enfatizando que o toque de afeto é um toque permitido e faz bem, enquanto o toque abusivo acaba
por prejudicar a criança, tirando dela a sua inocência e o seu direito de desenvolver-se de forma saudável e longe de todo
e qualquer tipo de violência;
3- Divida o grupo em subgrupos, onde cada grupo receberá um painel impresso (“Painéis disponível no grupo “Assessoria
no SUAS”) e de um equipamento que faz parte do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente (Delegacia

53 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
de Polícia; Fórum; CRAS; CREAS; Conselho Tutelar; Escola, Etc.), cada grupo receberá tarjetas onde deverão responder:
1- Função deste equipamento; 2- Equipe que lá trabalho; 3- Como a criança e ao adolescente podem ser atendidos lá;
4- Como podemos fazer para acessarmos este equipamento?. Finalizada a construção das tarjetas, as crianças deverão
retornar a plenária onde irão expor as respostas para todos. O Orientador Social deverá aproveitar o trabalho para
desenvolver uma roda de discussão com as crianças, informando-as sobre o sistema de garantia de direitos, forma de acesso,
equipe e profissionais que lá trabalham, entre outras informações que se julgar relevante.
4- Concluído este primeiro momento em que se trabalha o sistema de garantia de direitos, o orientador social retornará junto
com as crianças a temática da “Regra Aqui Ninguém Toca”;
Pergunte as crianças se eles recordam da história contada no início, a história “Kiko e a mão”, estimule as crianças a
responderem: 1- Quem era a mão para o Kiko? 2- A mão era um bom amigo? 3- A mão ajudava Kiko nas suas
dificuldades ou nos seus querer durante o dia-a-dia? 4- O que fez o Kiko ficar bravo com a mão? 5- A mão estava
tentando ensinar o que ao Kiko? Outras perguntas também podem e devem ser formuladas para estimular a participação
das crianças na atividade;
1. O teu corpo é só teu: Deve ensinar às crianças que elas são donas do seu próprio corpo e que ninguém lhes pode tocar
sem a sua autorização. É preciso falar de forma aberta e direta com as crianças, enquanto são pequenas, sobre a sexualidade
e as zonas íntimas do corpo, empregando os nomes corretos para os órgãos genitais e outras partes do corpo. Ao fazer isso,
estamos ajudando as crianças a compreenderem o que não é permitido. As crianças podem recusar que as pessoas as beijem
ou toquem, mesmo que sejam pessoas de quem elas gostam. É necessário ensinar-lhes a dizer “NÃO”, de forma imediata
e firme, a contatos físicos impróprios, bem como a fugir de situações perigosas e a contar o que se passou a um adulto de
confiança. É importante dizer às crianças que elas devem insistir até que alguém leve o assunto a sério. Na história, a Mão
pede sempre autorização a Kiko para lhe tocar, e Kiko dá-lhe. Mas quando a Mão pergunta a Kiko se lhe pode tocar por
baixo da roupa interior, Kiko responde: “NÃO”. O Orientador Social aproveita esta parte para explicar às crianças que
podem dizer «Não» a qualquer momento.
Contato físico bom e contato físico mau: As crianças nem sempre sabem o que é um contato físico aceitável e um contato
físico inaceitável. Ensine as crianças de que não deve aceitar que os outros lhe vejam ou toquem nas partes íntimas do
corpo ou que lhe peçam para ver ou tocar nas de outra pessoa. A Regra “Aqui ninguém toca” ajuda as crianças a
estabelecerem uma fronteira evidente e fácil de memorizar: a roupa interior. Certifique-se de que as crianças sabem pedir
ajuda a um adulto de confiança, sempre que tenham dúvidas sobre o comportamento de uma determinada pessoa. Na
história, Kiko recusa que lhe toquem por baixo da roupa interior. O Orientador Social pode explicar as crianças que, em
determinadas situações, alguns adultos (como os educadores, os próprios pais ou os médicos) podem precisar de lhes tocar,
mas as crianças devem ser encorajadas a dizer «Não» sempre que se sintam incomodadas.
Segredos bons e segredos maus: O segredo é a principal tática dos agressores. Por este motivo, é importante ensinar a
diferença entre segredos bons e segredos maus e criar um clima de confiança. Todos os segredos que geram ansiedade,
desconforto, medo e tristeza não são bons e não devem ser guardados. Pelo contrário, devem ser contados a um adulto de
confiança (pais, professores, polícias, médicos). Na história, a Mão encoraja Kiko a denunciar as pessoas que lhe queiram
tocar de forma imprópria. Esta parte da história pode ser aproveitada para ensinar às crianças a diferença entre um segredo
bom (por exemplo, uma “festa surpresa”) e um segredo mau (situações que causam tristeza e ansiedade). O Orientador
Social deve encorajar os filhos a contar os segredos maus, seja a ele, a professora, aos pais, ou a outras pessoas de confiança
da criança.
Prevenção e proteção – Responsabilidade dos adultos: Quando sujeitas a abusos, as crianças sentem vergonha, culpa e
medo. Os adultos devem evitar criar tabus sobre a sexualidade e garantir que as crianças saibam a quem se dirigir se
estiverem preocupadas, ansiosas ou tristes. Por vezes, as crianças sentem que alguma coisa está mal. Os adultos devem
estar atentos e receptivos aos sentimentos e comportamentos das crianças. Existem muitas razões que justificam que uma
criança recuse contato com outro adulto ou outra criança, e esta recusa deve ser respeitada. As crianças devem sempre
sentir que podem falar com os seus pais sobre este assunto. Na história, a Mão é amiga de Kiko. Compete aos adultos
ajudar as crianças no seu dia-a-dia. Também é da sua responsabilidade prevenir a violência sexual. É importante que não
sejam as crianças a carregarem esse peso sozinhas.
5- Permita que as crianças brinquem livremente.

54 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
6- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram
acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
7- Lanche e avisos.

55 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Um segredo que machuca...
1- Discutir sobre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes seus malefícios para o
Objetivos: desenvolvimento integral destes;
2- Discutir sobre o papel da rede de apoio e solidariedade da criança e do adolescente, enfatizando
seu papel enquanto guardião e protetor da infância e da adolescência;
3- Discutir sobre o papel da rede de proteção da criança e do adolescente a partir do curta metragem
“O Silêncio de Lara”.
Orientador
Social
Material 1- Curta Metragem “O Segredo de Lara” (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
Necessário. 2- Projetor multimídia;
3- Slide com as imagens (anexo);
4- Caixa de som;
5- Notebook;
6- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre o cuidado e o afeto, por exemplo de crianças
brincando com seus pares e os seus pais, ou outras imagens que denotam cuidado e proteção;
2- Dê boas vindas as crianças, ponha a música “O meu corpo é um tesourinho” para tocar, e peça que as
crianças a acompanhe (se possível disponha de uma cópia impressa da música para cada criança).
3- Estimule uma breve roda de conversa sobre o tema, perguntando o que as crianças entenderam, aproveite
este momento para apresentar o tema do encontro e os seus objetivos.
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
5- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Contação da história “O Segredo da Tartanina” (“livro disponível no grupo “Assessoria no SUAS”). É


importante que você leia a história antecipadamente e tente decorá-la para que no momento da contação da
história, você possa deter a atenção das crianças, de forma que a história seja base para a discussão do tema
a seguir;
2- Ao longo da contação da história, o orientador social, deverá ir indagando as crianças sobre o processo do
abuso sexual de crianças e adolescentes, para tanto sugerimos alguns pontos a serem indagados com as crianças ao longo
da atividade:

56 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Na página 7, as crianças são convidadas a interagir com o livro, fazendo o desenho indicado na página. Ao final do desenho,
abra espaço para que todos falem sobre o seu desenho rapidamente;
Nas páginas 08 e 09, os personagens são apresentados. As crianças devem ser estimuladas a falar sobre os personagens e
suas características aparentes;
Na página 10, as crianças são novamente convidadas a interagir com o livro. O orientador social poderá disponibilizar
materiais para que as crianças façam seus desenhos em folhas sulfite, com lápis de cor, tintas ou outros materiais que julgar
necessários;
O orientador social pode solicitar que as crianças desenhem sua família e seus amigos e conversar com elas sobre a
importância da amizade e da família. Ele deve também orientar o que as crianças dizem sobre o contexto em que estão
inseridas, pois algumas delas podem ter vivenciado ou estar vivenciando situações de abuso ou de qualquer outro tipo de
violência dentro do próprio seio familiar.
Neste momento você pode pedir para as crianças desenharem um adulto que eles confiam, que acreditam que podem
conversar e falar sobre as mais diversas coisas. É importante para cada um de nós ter pessoas em nossa vida com quem
podemos conversar quando temos dúvidas, quando estamos com medo, quando nos magoamos, quando estamos confusos.
É normal termos alguns desses sentimentos às vezes. Nessas horas, é importante falar com alguém que tenha mais
experiência do que nós para nos ajudar. Essa pessoa pode ser a “nossa pessoa de confiança” e você pode escolher conversar
com a sua professora, com um vizinho, um tio ou tia, o papai e a mamãe, o orientador social ou alguém de quem você gosta
muito e que seja especial para você. Pense um pouquinho: com que adulto você conversaria se estivesse precisando de
ajuda?
Nas páginas 10 a 14, um mistério é lançado na história: Tartanina tem um segredo. É importante que as crianças percebam
qual o clima do fundo do mar nessa parte da história. Para tanto, algumas perguntas podem ser feitas:
- Como está o clima no fundo do mar agora?
- Percebam as fisionomias dos personagens. Como vocês acham que Tartanina e seus amiguinhos estão se sentindo?
- O que é um segredo?
( O orientador social pode iniciar uma discussão baseada no que as crianças disseram e em seguida trabalhar com elas que
existem segredos que sãos bons e segredos que são ruins – frisando o que foi discutido no encontro passado);
Muitas pessoas gostam de guardar segredos. Afinal, compartilhar um segredo com as pessoas que amamos nos faz sentir
especiais e importantes, porque é legal saber de uma coisa que mais ninguém sabe. Mas há segredos bons e segredos ruins.
Um segredo pode ser considerado com quando nos traz alegria, quando nos sentimos bem em guarda-lo.
- O que vocês acham que é um segredo bom?
Muitos segredos são divertidos de serem guardados, como por exemplo, quando estamos preparando uma festa surpresa
de aniversário para alguém ou quando pretendemos dar um presente de dia das mães ou dos pais.
Mas existem segredos que não devem ser guardados.
O que é um segredo ruim?
Um segredo é ruim quando nos causa desconforto, medo ou angustia e, muitas vezes, este segredo fica muito pesado de se
carregar, como se fosse um baú. A pessoa que carrega um segredo ruim sente-se solitária, aprisionada com uma corrente e
precisa carregar o baú do segredo aonde ela for.
Sabemos que um segredo é ruim quando nunca podemos contar as pessoas da nossa confiança, como os nossos pais,
professores e amigos. Portanto se soubermos que algum segredo desse tipo, precisamos conta-lo (é importante relembrar
com as crianças a pessoa de confiança que elas escolheram na atividade realizada).
Na página 15, a criança é convidada a novamente interagir com a história. O orientador social disponibilizará materiais
para que as crianças façam seus desenhos.
3- Construindo uma caixa ou baú de segredos: Sugere-se que o orientador social prepare materiais como cartolina, cola,
tesoura e papeis diversos para construir com as crianças uma pequena caixa onde colocarão exemplos de segredos. Cada
criança poderá construir sua própria caixa, do seu jeito. Segue uma sugestão de uma caixinha de segredo que pode servir
como molde (“disponível no grupo “Assessoria no SUAS”). Após realizarem a montagem da caixinha de segredos,
entregue pedaços de papel onde as crianças poderão escrever ou desenhar os sentimentos e segredos que podem ser
guardados dentro da caixinha. É importante que a caixinha seja guardada junto ao orientador social. Para que as crianças
não se esqueçam de trazê-la no próximo encontro. Nesta atividade é importante que o orientador social esteja atento para
não invadir a privacidade da criança e também preste atenção a todos os sinais e comportamentos dela.
4- Permita que as crianças brinquem livremente.

57 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

58 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Um segredo que machuca... (parte 02)
1- Discutir sobre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes seus malefícios para o
Objetivos: desenvolvimento integral destes;
2- Discutir sobre o papel da rede de apoio e solidariedade da criança e do adolescente, enfatizando
seu papel enquanto guardião e protetor da infância e da adolescência;
3- Discutir sobre o papel da rede de proteção da criança e do adolescente a partir do curta metragem
“O Silêncio de Lara”.
Orientador
Social
Material 1- Curta Metragem “O Segredo de Lara” (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
Necessário. 2- Projetor multimídia;
3- Slide com as imagens (anexo);
4- Caixa de som;
5- Notebook;
6- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre o cuidado e o afeto, por exemplo de crianças
brincando com seus pares e os seus pais, ou outras imagens que denotam cuidado e proteção;
2- Dê boas vindas as crianças, ponha a música “O meu corpo é um tesourinho” para tocar, e peça que as
crianças a acompanhe (se possível disponha de uma cópia impressa da música para cada criança).
3- Estimule uma breve roda de conversa sobre o tema, perguntando o que as crianças entenderam, aproveite
este momento para apresentar o tema do encontro e os seus objetivos.
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
5- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Contação da história “O Segredo da Tartanina” (“livro disponível no grupo “Assessoria no SUAS”). É


importante que você leia a história antecipadamente e tente decorá-la para que no momento da contação da
história, você possa deter a atenção das crianças, de forma que a história seja base para a discussão do tema
a seguir;
2- Ao longo da contação da história, o orientador social, deverá ir indagando as crianças sobre o processo do
abuso sexual de crianças e adolescentes, para tanto sugerimos alguns pontos a serem indagados com as crianças ao longo
da atividade:

59 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Durante a contação da história, o Orientador Social deve buscar trabalhar com as crianças os sentimentos que elas têm
quando ganham presentes, quando os pais as deixam fazer o que elas quiserem, quando não têm que seguir regras.

- Como seria nossa vida se só fizéssemos as nossas vontades?

É importante o Orientador social mostrar para as crianças que não podem fazer sempre tudo o que querem, que as regras
são importantes. As crianças precisam saber que não é comum nem desejável os adultos as deixarem fazer tudo que querem, porque
pode ser inclusive perigoso, por isso elas precisam seguir as regras dadas pelos seus pais mesmo quando eles não estão por perto. O
orientador social pode leva-las a essa conclusão por meio das respostas à seguinte pergunta:

- O que vocês achariam se uma pessoa adulta deixasse vocês fazerem tudo o que seus pais não deixam? Por exemplo: correr
sozinho no supermercado, colocar o dedo na tomada, brincar no alto de uma escada, subir no telhado da casa, sair sozinho na
rua aceitar seguir algum desconhecido?

É importante as crianças saberem quais as consequências dessas atitudes e pedir que elas as descrevam, para que haja reflexão sobre
a questão da função e da obediência às regras como fator de proteção.

3- Atividade II – “As coisas têm muitos jeitos de ser, dependendo do jeito da gente ver” (MASUR, 1991, p.1).

Dividir as crianças em pequenos grupos e leia com eles trechos do livro “O frio pode ser quente?” de Jandira Masur (1991 –
Editora Ática). Esse livro traz várias maneiras de se ver uma mesma situação, dependendo do ponto de vista de cada um, ou
seja, as pessoas podem ver a mesma coisa de formas diferentes, e uma coisa pode parecer outra coisa dependendo da forma
como é vista.

Entregue para cada grupinho uma folha de cartolina, revistas, jornais, lápis de cor, cola e tesoura. Peça que façam um cartaz
com as melhores coisas que eles veem em sua escola, ou em sua sala de aula; o importante é que seja um lugar comum a todas
as crianças.

Peça que cada grupinho mostre seu cartaz e vá demonstrando para as crianças que todos fizeram seus cartazes sobre um mesmo
lugar e que cada um percebeu esse lugar de uma forma diferente, porque cada um tem uma forma particular de ver as coisas.

O frio pode ser quente?

Jandira Masur

As coisas têm muitos jeitos de ser.


Dependendo do jeito da gente ver.
Por que será que numa noite
a lua é tão pequena e fininha?
e outra noite ela fica tão redonda e gordinha
pra depois ficar de novo
daquele jeito estreitinha?
Depende do que?
Depende do jeiro que a gente vê.

Uma arvore é tão grande


se a gente olha lá de cima.
Mas do alto de uma montanha, ela parece tão pequeninha.
Grande ou pequena
depende do quê?
Depende de onde a gente vê.

Como será que pode


Uma colher cheia de doce
parecer tão pouquinho
que não dá nem pra sentir?

E cheia de remédio
ficar tanto
que não dá nem pra engolir?

Curto e comprido
bom e ruim
vazio e cheio
60 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
bonito e feio
são jeitos das coisas ser.
Depende do jeito
Da gente ver.

4- Atividade 2 – Percepção: Dando continuidade à reflexão sobre as nossas percepções sugerimos aos orientadores sociais
que levem algumas figuras de percepção para as crianças e pedir para que elas digam o que estão vendo. Este jogo pode
ser divertido para demonstrar para as crianças algumas distorções da nossa percepção.

Figura 20: O que temos aqui? Uma taça ou Figura 19 O que temos aqui? Uma arvore ou um macaco e um
dois perfis? A figura ambígua não oferece tigre se encarando? A figura ambígua não oferece uma clara
uma clara distinção figura fundo. distinção figura fundo.

Figura 22 O que temos aqui? Dois idosos se olhando, ou Figura 21 Qual reta é maior?
dois homens, um tocando violão e outro com um jarro na
cabeça?

5- Atividade 3- Teatro de sombras: Fazer com as crianças as montagens com as mãos diante de um feixe de luz (pode ser o
feixe do projetor multimídia) e pedir que elas digam que sombra estão enxergando.

61 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
6- Brincadeiras livres: Deixe que as crianças se divirtam, escolham seus brinquedos e suas brincadeiras.

62 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram
acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

63 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
64 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Um segredo que machuca... (Parte 03)
1- Discutir sobre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes seus malefícios para o
Objetivos: desenvolvimento integral destes;
2- Discutir sobre o papel da rede de apoio e solidariedade da criança e do adolescente, enfatizando
seu papel enquanto guardião e protetor da infância e da adolescência;
3- Discutir sobre o papel da rede de proteção da criança e do adolescente a partir do curta metragem
“O Silêncio de Lara”.
Orientador
Social
Material 1- Curta Metragem “O Segredo de Lara” (“Disponível no grupo “Assessoria no SUAS”);
Necessário. 2- Projetor multimídia;
3- Slide com as imagens (anexo);
4- Caixa de som;
5- Notebook;
6- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre o cuidado e o afeto, por exemplo de crianças brincando
com seus pares e os seus pais, ou outras imagens que denotam cuidado e proteção;
2- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, da continuidade da temática discutida ao
longo deste último mês e de como precisamos além de nos proteger, também nos tornarmos guardiões das
outras crianças e adolescentes que são ou podem estar sendo vítimas de todos os tipos de violência, inclusive
a violência sexual;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
4- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

1- Contação da história “O Segredo da Tartanina” (“livro disponível no grupo “Assessoria no SUAS”). É


importante que você leia a história antecipadamente e tente decorá-la para que no momento da contação da
história, você possa deter a atenção das crianças, de forma que a história seja base para a discussão do tema
a seguir;
2- Ao longo da contação da história, o orientador social, deverá ir indagando as crianças sobre o processo do
abuso sexual de crianças e adolescentes, para tanto sugerimos alguns pontos a serem indagados com as
crianças ao longo da atividade:

65 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Leitura do livro na página 27, realização da atividade da página 28. Leitura das páginas de 29 a 31. Em seguida iniciar a
discussão com as crianças.
Aqui se deve resgatar a caixinha de segredos que as crianças fizeram nos encontros anteriores e fazê-las perceber que a
Tartanina também tinha um baú e ele era bem grande.
- Por que o baú da Tartanina está tão grande e pesado?
- Que segredo ela tem guardado dentro desse baú?
- O que será que a Tartanina sente por guardar um segredo tão sério?
- O que Tartanina pode fazer para deixar seu baú mais leve?
- Por que é tão difícil contar um segredo desses para alguém?
- Como Tartanina se sentiu quando ela contou o segredo para a professora Baléa?
- Como se sentiram os amigos de Tartanina quando viram que ela estava estranha?
- Se você fosse amigo da Tartanina, o que faria para ajudá-la?
- Que outras coisas a Tartanina poderia guardar em seu baú?
- Que tal colocarmos essas coisas em nossa caixinha de segredo?

O livro também deixa subentendidos outras duas situações de abuso, a do peixinho Glub, que também foi aliciado pelo
polvo Malvo e presenciou a amiguinha Tartanina sem o casco. Glub também sofreu quando não podia contar a ninguém
sobre o que tinha acontecido. O outro caso que não fica explicito é que Bonzo, filho do polvo Malvo, provavelmente
também deve ter sofrido ou presenciado alguma situação de abuso.
É importante também abordar essas duas situações com as crianças, pois, como já foi explicitado no texto, não é apenas o
ato sexual em si que se constitui abuso, a exposição da criança a essas situações também é considerado abuso sexual.
Diversas perguntas podem ser feitas para sondar se essas situações estão presentes na vida das crianças ouvintes.
- Como vocês acham que Glub se sentiu quando o polvo Malvo o proibiu de contar o que tinha acontecido com
Tartanina?
- O que você faria se fosse o peixinho Glub?
- E o polvinho Bonzo, o que vocês acham que ele sentia por seu pai fazer tantas coisas erradas com seus amiguinhos?
- Será se o pai do polvinho Bonzo também fazia coisas erradas com ele? O que vocês acham?.

Durante as perguntas o orientador social poderá ir discutindo as respostas das crianças, enfatizando a importância de
não se guardar esse tipo de segredo. Deve explicar a elas que o abuso sexual é algo muito grave e que faz as crianças
sentirem muito medo, solidão, tristeza e culpa. Este é um momento propício para relembrar com as crianças a importância
da pessoa de confiança, que é a pessoa certa para se pedir ajuda.

3- Atividade 2 – Vivencia: Vamos sarar o coração da Tartanina? Deve-se entregar a letra da canção “Coração com
Buraquinhos” e cantá-la junto com as crianças (a música está disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS). Deve-
se explicar que a Tartanina está com muitos buraquinhos em seu coração e que os buraquinhos representam sentimentos
ruins, coisas tristes. Após as crianças escutarem a canção, apresente para elas uma cartolina em forma de coração e diga
que aquele é o coração da Tartanina e que cada uma deverá escrever no coração uma mensagem de alegria para ela.

Coração Com Buraquinhos


Chiquititas

Sabe, o coração às vezes chora Se seu coração tem buraquinhos Sara, sara
E ninguém se dá conta, porque não Juntas poderemos ajudar Coração com buraquinhos
se vê Nós vamos curá-lo com carinho Sara, sara
Te dói tudo por dentro, está sozinho E com muito amor (com muito amor) E o encheremos de beijinhos
Chegou o momento de crescer Ele vai sarar Sara, sara
Coração com sonho
Se não sara hoje
A vida põe provas no caminho Sara, sara Vai sarar amanhã
Algumas te machucam, te fazem cair Coração com buraquinhos
Sempre estarei ao seu lado por acaso Sara, sara
Acenderei sua luz, você vai ver E o encheremos de beijinhos Sabe, a chuva é o pranto da vida
Sara, sara Que chora porque tem mil feridas
Coração com sonho Depois do vento
Tenho um coração com buraquinhos Se não sara hoje Vem sempre o pôr-do-sol
E não posso me curar Sara amanhã Enchendo-os de luz e de calor
Se está morrendo aos pouquinhos
Com cada dor (com cada dor)
Se morre mais
66 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tenho um coração com buraquinhos Sara, sara Sara, sara
E não posso me curar Coração com buraquinhos E o encheremos de beijinhos
Se está morrendo aos pouquinhos Sara, sara Sara, sara
Com cada dor (com cada dor) E o encheremos de beijinhos Coração com sonho
Se morre mais Sara, sara Se não sara hoje
Coração com sonho Vai sarar
Se não sara hoje Amanhã
Se seu coração tem buraquinhos Sara amanhã
Juntas poderemos ajudar
Nós vamos curá-lo com carinho Sara, sara
E com muito amor (com muito amor) Sara, sara Coração com buraquinhos
Ele vai sarar Coração com buraquinhos

4- Atividade 3- Ao chegar neste ponto da história, as crianças já tiveram completa certeza sobre tudo o que envolve a questão
do abuso sexual. Cabe então ao orientador social conversar um pouco sobre a importância da denúncia, sobre o que
acontece com a criança depois que ela conta seu segredo e o que acontece com o adulto agressor. Neste momento passamos
a reforçar sobre o encontro já realizado, indagando sobre a importância da comunicação/denuncia e dos caminhos que
serão traçados posterior a comunicação dos fatos.
Quando Tartanina contou para a professora Baléa o que estava acontecendo com ela, foi preciso que a professora chamasse
algumas pessoas especiais para ajuda-las a resolver esse grande problema.
Provavelmente a professora Baléa chamou o Centro de Referência Especializado da Assistência Social e o Conselho
Tutelar. Pergunte as crianças se elas conhecem esses equipamentos e o que os profissionais que lá atua fazem. É importante
desmistificar a ideia em especial de que o Conselho Tutelar é um órgão repressor ou “polícia para crianças”, explicando
que ele é um órgão de proteção encarregado pela sociedade para zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente.
Faça uma pequena explanação sobre o fechamento da história. Tartanina estava sofrendo muito e por isso precisou da ajuda
de alguns profissionais como psicólogos, médicos, e conselheiros tutelares, policiais, assistentes sociais para serem
protegidas e compreender o que lhe ocorreu, além de aprender a se proteger caso outra situação como a que ela viveu viesse
a ocorrer novamente.
Também foi necessário a denúncia em uma Delegacia de Polícia, pois o polvo Malvo cometeu um crime e ele precisava
ser responsabilizado por isso, para que não abusasse mais de nenhuma criança.
Os amiguinhos Bonzo e Glub também precisaram de ajuda, pois, como Tartanina, eles precisavam aprender a se proteger.
Mas no final da história tudo deu certo, não é mesmo?

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

67 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Proteção Integral dos Meninos e Meninas.
1- Compreender que a responsabilidade social com a criança e adolescente deve ser assumida por
Objetivos: todos;
2- Debater sobre a realidade da comunidade e alternativas de solução para problemas encontrados;
3- Valorizar a educação como possibilidade de ampliar a consciência crítica e a cidadania.
4- Vivenciar projetos que visem mudanças, a partir do protagonismo infanto-juvenil preconizado pelo
ECA;
5- Valorizar a participação cidadã ativa, crítica e colaborativa.
Orientador
Social
Material 1- Cópia do Estatuto da Criança e do Adolescente para ser oferecido a cada uma das crianças;
Necessário. 2- Imagens diversas de crianças e adolescentes em situação de violência ou vulnerabilidade social
contrapostas por crianças e adolescentes em situação de cuidado e proteção;
3- Papel A4 – 1 folha para cada criança;
4- Lápis preto e borracha;
5- Lápis de cor ou giz de cera;
6- Cartolina;
7- Fita Gomada;
8- Revistas, livros ou jornais;
9- Tesoura;
10- Cola;
11- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre situações que põe a criança e ao adolescente em risco
sendo contrapostas com imagens que denotam a efetivação do direito, como por exemplo: crianças
trabalhando e crianças na escola e brincando; crianças e adolescentes em situação de rua e crianças e
adolescentes cuidadas e protegidas;
2- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia e como eles
percebem o Estatuto da criança e do adolescente, pode motivá-los neste momento com perguntas como estas: “Você
acredita que o ECA é uma legislação boa ou ruim para a criança?”; “Criança deve trabalhar ou invés de ficar na rua
fazendo coisas que não devem?”; “Vocês acham que existem crianças e adolescentes em situação de violências? Qual
o papel do ECA nestas situações?”, entre outras perguntas que levem ao orientador social entender as percepções das
crianças em relação ao ECA;
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
4- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

68 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Contação da história “Vento no Rosto” (“livro disponível no grupo “Assessoria no SUAS”). É
importante que você leia a história antecipadamente e tente decorá-la para que no momento da contação
da história, você possa deter a atenção das crianças, de forma que a história seja base para a discussão do
tema a seguir:
- Quem é Lucas? Quais os sonhos e desejos do menino?
- Qual a função de Lucas no cuidado com a casa? Você acha que é errado Lucas ajudar a família nos
cuidados com a casa e com as suas coisas, como por exemplo seu quarto?
- Os pais do Lucas tinha tempo para brincar com ele? Às vezes você também se sente assim?
- O que aconteceu com o Lucas quando a mãe dele descobriu suas aventuras? Ela deu espaço para que eles
conversassem? Para que o Lucas pudesse expor seus anseios e desejos?
- A irmã mais nova do Lucas disse que meninos não choram. Vocês concordam com ela?
- Qual foi a resposta de Lucas à irmã mais nova quando ela disse que menino não chora? Você concorda com o Lucas?
- Na casa de Lucas ele se sentia à vontade para falar sobre os seus desejos e queres?
- Como ficou a relação dos pais do Lucas com ele depois que conversaram e entenderam os anseios e desejos do menino?

2- Conversando sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente: Tendo a história do “Vento no Rosto” como plano de fundo,
podemos iniciar uma roda de conversa sobre a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente no que tange a
proteção integral da criança e do adolescente, como caminho que permite a criança e ao adolescente serem crianças e
adolescentes, em um caminho permeado de garantias e proteções.
Faça uma explanação dialogada sobre a história do ECA e o caráter do documento, enfatizando o Título I “Disposições
Preliminares”. (Pode ser feito uma leitura dialogada).
Solicite que as crianças em pequenos grupos leiam e reflitam sobre a idade de início e termino da infância e adolescência,
os direitos estabelecidos e quais são os atores sociais que tem responsabilidade frente a eles;
Nestes mesmos grupos, peça que as crianças estudem o Titulo II – Dos Direitos Fundamentais”. Destine um capitulo
para cada grupo, capítulos de I a V pedindo que cada grupo identifique:
- os principais direitos a serem garantidos, considerando o enfoque de cada capitulo;
- as violações mais visíveis em relação a cada tema abordado;
- as indicações de possibilidades de intervenção para mudança.
Em seguida oriente cada grupo a elaborar um painel, com ilustrações de cenas de violação do direito estudado e possíveis
propostas de intervenção. Oriente as crianças a serem práticas, perguntando e se fosse com você o que você faria? Se
você fosse um protagonista do sistema de garantia de direitos (Conselho Tutelar, CREAS, CRAS, Ministério Público;
Poder Judiciário; Delegacia de Polícia) o que você faria para reverter a situação?
Ao terminar a atividade, os grupos deverão expor para a plenária o capitulo estudado e o painel construído.
3- Segundo momento: Nos mesmos grupos, as crianças deverão estudar a definição do que é o Órgão Conselho Tutelar (art.
131) e suas atribuições (art. 136).
Ao termino da leitura, oriente o planejamento de uma entrevista que acontecerá no próximo encontro com o Conselho
Tutelar no Grupo (Solicitar com antecedência a coordenação do CRAS que convide o Conselho Tutelar ou alguns membros
para serem entrevistados no próximo encontro sobre as atribuições do Conselho Tutelar pelas crianças), tendo como
objetivo:
Cada grupo construirá de 3 a 5 perguntas a serem feitas aos conselheiros tutelares no qual envolva as atribuições do
Conselho e outras perguntas que se façam necessárias na percepção das crianças.
Também pode ser feita uma visita guiada a sede do Conselho Tutelar onde as crianças poderão entrevistar os
Conselheiros e construir um filme sobre a visita, considerando:
• Conhecer as atribuições do Conselho Tutelar, dialogando com conselheiros e visitando os espaços de atendimento;
• Identificar, junto aos conselheiros, os registros das principais violações de direitos denunciados ao Conselho
Tutelar e os encaminhamentos efetuados.

69 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram
ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis. É um
momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

70 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Trilha do ECA
1- Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a partir dos próprios interesses;
Objetivos: 2- Aprender sobre temas cívicos, por meio da ludicidade e da brincadeira;
3- Valorizar a educação como possibilidade de ampliar a consciência crítica e a cidadania.
4- Exercitar o senso cítrico por meio da reflexão sobre o ECA
5- Compreender a importância de Exercitar a cidadania.
Orientador
Social
Material 1- Caixa de papelão;
Necessário. 2- Sucata de plástico e alumínio;
3- Tesoura, cola, régua;
4- Borracha e apontador;
5- Tinta guache, pinceis e copos plásticos;
6- Folha de papel A4, Papel camurça preta, cartolina branca;
7- Caixa de lápis de cor e giz de cera;
8- Canetas hidrográficas coloridas (pinceis);
9- Fita gomada;
10- Dado;
11- Pincel do tipo pilot;
12- Papel Contact;
13- Estatuto da Criança e do adolescente;
14- Construção das peças do Jogo Trilha dos Direitos (disponível no Drive do grupo Assessoria no
SUAS).
15- Lanche.

1- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre situações que põe a criança e ao adolescente em risco
sendo contrapostas com imagens que denotam a efetivação do direito, como por exemplo: crianças
trabalhando e crianças na escola e brincando; crianças e adolescentes em situação de rua e crianças e
adolescentes cuidadas e protegidas;
2- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia e como eles
percebem o Estatuto da criança e do adolescente, pode motivá-los neste momento com perguntas como estas: “O que vocês
acharam da entrevista ou da visita ao Conselho Tutelar?”; “Vocês tinham outras percepções a respeito do trabalho dos
conselheiros tutelares e que foram desconstruídas com o acesso a entrevista ou visita?”; “Voc
3- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
4- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);

71 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Contação da história o orientador social poderá escolher uma história que tinha ligação com o tema do
encontro, sempre primando para a reflexão e introdução das crianças na temática. É importante que você
leia a história antecipadamente e tente decorá-la para que no momento da contação da história, você possa
deter a atenção das crianças, de forma que a história seja base para a discussão do tema a seguir:
2- Construção das peças do Jogo Trilha dos Direitos - Criação dos peões: Divida a turma em equipes de
cinco pessoas, e peça que construam um peão coletivo da equipe que simbolize um objeto ou animal,
utilizando sucata, tinta guache, cola, folha sulfite e fita crepe.
Dado: Peça que equipe construa um grande dado com uma caixa de papelão. Para tal, encapem todos os lados da caixa
com folha de papel A4 e cortem bolas com a folha de papel camurça preta e colar em cada lado um número na sequência
de um a seis bolas. Após, encapar todo o dado com papel contact, para proteger de sujeira e para preservar sua estética.
Envelopes: Construir três envelopes com a folha Cartolina. Escrever no primeiro envelope de caneta vermelha: Quero
saber sobre o ECA... entregue para toda a turma meia folha de papel A4 e peça que cada participante escreva um tema de
interesse pessoal sobre o ECA. Recolha as perguntas e sugestões de debates e coloque neste envelope. No segundo
envelope, escreva de caneta azul: Já sei sobre o ECA... Peça que cada um escreva na metade da A4 uma frase afirmativa
sobre o ECA. Recolha as frases e coloque dentro desse envelope. O terceiro envelope é destinado à descontração do grupo
e deverá ser identificado por Prendinhas lúdicas. Peça que cada participante escreva numa metade da folha de papel A4
uma pequena brincadeira, anedota, imitação, adivinha, que deverá ser feito por um educando, valendo pontos para a equipe.
Exemplo: andar num pé só, cantar uma música com a palavra amor ou imitar um animal, contar uma piada etc .
Trilha: Crie com fita crepe, uma trilha no chão com 30 números do tamanho de uma folha de papel A4. Prepare
previamente: • 05 cartazes escritos: Quero saber sobre o ECA... • 06 cartazes escritos: Já sei sobre o ECA... • 04 cartazes
escritos: Prendinhas lúdicas. • 01 cartaz escrito: Volte quatro casas porque bateu em seu irmão e violou o artigo 18 do ECA.
• 01 cartaz escrito: Volte três casas porque não obedeceu a seus pais. • 01 cartaz escrito: Volte duas casas porque faltou na
escola por preguiça. • 01 cartaz escrito: Volte uma casa porque deixou a torneira aberta para escovar os dentes. • 01 cartaz
de identificação do Início e Fim. • 01 cartaz para os números 5, 6, 7, 12, 13, 19, 20, 24 e 28. Siga a seguinte sequência para
a montagem da trilha no chão:

72 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
3- 2º Momento: Objetivo do jogo: O principal objetivo do jogo é aprender brincando sobre o que é o ECA e seus principais
artigos e desenvolver uma opinião pessoal e grupal frente a esta legislação.
Papeis a serem definidos: Juiz: Será o responsável por marcar os pontos de cada equipe no papel; Voluntários dos
envelopes 1, 2 e 3: Auxiliam o participante a pegar uma folha de dentro do envelope, que seu peão caiu na trilha do ECA.
Regras do Jogo: O jogo ocorrerá por equipe. Um representante de cada equipe tira par ou ímpar, para saber quem começa.
Quem se mexe na trilha é o peão criado pela equipe e quem responde às perguntas é a pessoa escolhida. O participante joga
o dado, conta em que casa caiu e realiza a tarefa prevista nesta casa. Por exemplo, se caiu na casa Quero Saber Sobre o
ECA, pega uma folha no envelope, lê para o grupo, opina sobre ela, dizendo se concorda ou discorda e justifica sua resposta.
Caso, não consiga responder o grupo poderá auxiliá-lo. Em seguida, pergunte às outras equipes se o participante conseguiu
responder. Se todos concordarem, a equipe marca o ponto. Se não concordarem, pergunte quais esclarecimentos gostariam
de obter do grupo que está jogando e marque um ponto para a equipe que perguntou. Na sequência, peça para o grupo abrir
na página do artigo do ECA relacionada à questão, ler e dialogar com o grupo sobre o seu significado. Chame um
participante da outra equipe e sucessivamente repita esse procedimento. No envelope da Prendinhas Lúdicas, oriente as
crianças a realizarem a brincadeira indicada. Se for muito difícil, terá uma chance de trocar pegando outra no envelope.
Quando cair nas casas que somente tem número, devem marcar, de imediato, ponto para a equipe.
Dicas: Para que o Jogo do ECA seja bem realizado é necessário que o orientador social estude sobre os artigos desta
legislação e prepare para cada questão das crianças, registradas nos envelopes, um pequeno roteiro de seus comentários,
esclarecimentos e exemplos a serem socializados.
Esse Jogo pode ser vivenciado pelos familiares das crianças, numa reunião sobre o ECA.
Quanto maior o dado mais divertido será o jogo. Utilize uma caixa de papelão de televisão, por exemplo, para criá-lo.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

73 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Trabalho Infantil um ato que fere a dignidade humana da criança e contraria o ECA.
(Parte I)
1- Sensibilizar as crianças para que sejam nas suas comunidades guardiãs do direito ao
Objetivos: desenvolvimento saudável longe de toda e qualquer situação que possa colocar a vida da criança e
o seu desenvolvimento saudável em jogo;
2- Combater o trabalho infantil na comunidade sensibilizando as crianças e suas famílias para se
tornarem protagonistas neste e em outras garantias das crianças se desenvolverem saudáveis;
3- Romper com mitos e tabus relacionados ao trabalho infantil, garantindo a dignidade da criança;
4- Apresentar o ECA como primícias na proteção da criança contra todos os tipos de violências em
especial o trabalho infantil ainda tão disseminado no nosso pais e em especial no nordeste
brasileiro;
5- Trabalhar a Legislação do Jovem Aprendiz.
Orientador
Social
Material 1- Projetor multimídia;
Necessário. 2- Notebook;
3- Caixa de som;
4- Curta metragem “Você viu a Rosinha? ” (disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS).
5- Curta Metragem “Vida Maria”; (disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS).
6- Imagens que faça referência as duas obras para exposição e estimulação das crianças ao tema;
(disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS);
7- Fichas impressas para entrevista as crianças (estará disponível no Drive do grupo Assessoria no
SUAS);
8- 02 Caixas que simbolizam o baú do segredo para ser depositado pelas crianças as fichas já
respondidas, uma deverá estar identificada como ficha dos segredos e a outra ficha das minhas
percepções.
9- Lanche.

1- Antes das crianças adentrarem o espaço onde será realizado a atividade, em um espaço que anteceda este
local, como uma antessala ou outro, entregue uma ficha a cada criança, esta ficha está um questionário que
objetiva entre outros levantar hipóteses se a criança se encontra em situação de trabalho infantil (estará
disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS); a segunda ficha pretende colher as percepções da
criança sobre o trabalho infantil (estará disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS) peça que as
crianças responda individualmente e deposite nos respectivos baús (o primeiro baú será depositado a
ficha que pretende identificar se a criança está em situação de trabalho infantil e que será posteriormente analisada
pelo técnico de referência do serviço o outro baú será usado para as crianças depositarem as suas percepções sobre o
trabalho infantil com o objetivo de posteriormente desconstruirmos mitos e tabus na roda de discussão).
1- Disponha a sala com diversas imagens (que estarão disponíveis no Drive do grupo Assessoria no SUAS) na sala, coloque
as músicas sobre o trabalho infantil (que estarão disponíveis no Drive do grupo Assessoria no SUAS).
2- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use música
animada, exposição de imagens diversas sobre situações que põe a criança e ao adolescente em risco sendo contrapostas
com imagens que denotam a efetivação do direito, como por exemplo: crianças trabalhando e crianças na escola e
brincando; crianças e adolescentes em situação de rua e crianças e adolescentes cuidadas e protegidas;
3- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.

74 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
5- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
6- Exibição do Curta Metragem “Vida Maria”, após a exibição colher as percepções das crianças sobre a apresentação,
disponha tudo que foi coletado em um papel madeira ou cartolina. Para facilitar a discussão no entorno da apresentação,
sugerimos a seguintes indagações:
- Você acha que Maria estava vivendo uma situação diferente daquela que sua mãe vivenciou?
- Maria estava sendo submetida a que situação?
- Maria podia ir à escola, brincar, ser criança?
- Como será que Maria José se sentiu quando ela estava escrevendo, brincando com a letras e sua mãe a repreendeu,
ordenando-a que deixasse aquela atividade de lado pois era uma perda de tempo e fosse ajuda-la naquilo que de fato
era importante (o trabalho)?
- O que Maria fazia em casa, era apenas uma ajuda?
- Você percebe que Maria era uma criança feliz?
- Quando Maria já estava adulta, ela conseguiu romper com o ciclo de trabalho infantil? Qual o motivo que você acha
que ela não rompeu com esta situação?
- Qual será o motivo que fez Maria agir da mesma forma que a sua mãe agiu com ela quando esta era criança, impedindo
que sua filha agora pudesse sonhar, brincar, estudar e ser criança?
- Se você fosse Maria, você faria diferente?

1- Considerando a reflexão iniciada com a exibição do Curta Metragem Vida Maria, inicie uma roda de
conversa sobre trabalho infantil, o primeiro passo é trabalhar com as fichas das crianças, onde cada um
pode buscar uma ficha no baú e compartilhar as impressões dos colegas, falando se concorda ou
discorda sobre o que foi disposto na ficha, fazendo isso, um a um. Depois deste momento de discussão
e de ter coletado as impressões das crianças como propostos o orientador social deve se preparar para
introduzir o tema do trabalho infantil.
2- Como proposta, recomendamos a publicação: “50 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRABALHO INFANTIL,
PROTEÇÃO AO TRABALHO DECENTE DO ADOLESCENTE E APRENDIZAGEM” (disponível no Drive do
grupo Assessoria no SUAS), proponha as crianças a lerem sobre o tema, estudando sobre cada um deles e no final o
orientador social propõe um jogo de torta na cara, de perguntas e respostas sobre a temática.
Desenvolvimento: Inicialmente as crianças divididas em grupos, estudam o tema, e cada grupo escolhe no mínimo 10
perguntas e respostas (as crianças construirão a partir das respostas alternativas de “A” a “D”, contendo uma assertiva
correta e as demais erradas), depois em plenária, apresentam as perguntas e respostas aos colegas discutindo os motivos
pelos os quais escolheram aquela pergunta, as perguntas são depositadas em uma caixa onde ficarão as perguntas e
respostas do jogo tora na cara. Quando todos os grupos tiverem concluído suas explanações o orientador social pedirá
cada grupo escolha um representante para o jogo (o jogador poderá ser revezado durante o jogo), segue as regras;
Os jogadores de cada grupo (04 no máximo) escolherão os seus jogadores da primeira rodada; em seguida jogarão
“Zerinho ou um” os que saírem primeiro, serão os primeiros jogadores da rodada.
Tendo o orientador social como juiz, os sorteados vão ao centro da sala, jogam par ou ímpar, quem ganhar, inicia
o jogo retirando uma pergunta da caixa, entregando-a ao Orientador Social que fará a pergunta ao jogador, o
jogador dispõe de 10 segundo para formular a resposta, pode solicitar ajuda dos demais colegas que escolherão um
intermediador para fazer a ponte entre os colegas e o jogador. É expressamente proibido falar a resposta em alta
voz. Nos 10 segundos destinados a resposta, cabe ao jogador decidir passar e o oponente nos seus 10 segundos de
resposta decidir repassar, no qual o jogador inicial disporá de mais 10 segundos.
O juiz poderá invalidar a qualquer momento o ponto da equipe se:
1- A equipe responder ao jogador em voz alta;
2- O jogador ultrapassar os 10 segundos da resposta;
3- O jogador ou membros da sua equipe faltar com respeito com o seu grupo ou com outros colegas;
Ganhará a equipe que somar mais pontos.
O orientador social deverá solicitar com antecedência a coordenação do CRAS um presente para a equipe vencedora.

75 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram
acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

76 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Trabalho Infantil um ato que fere a dignidade humana da criança e contraria o ECA.
(Parte II)
1- Sensibilizar as crianças para que sejam nas suas comunidades guardiãs do direito ao
Objetivos: desenvolvimento saudável longe de toda e qualquer situação que possa colocar a vida da criança e
o seu desenvolvimento saudável em jogo;
2- Combater o trabalho infantil na comunidade sensibilizando as crianças e suas famílias para se
tornarem protagonistas neste e em outras garantias das crianças se desenvolverem saudáveis;
3- Romper com mitos e tabus relacionados ao trabalho infantil, garantindo a dignidade da criança;
4- Apresentar o ECA como primícias na proteção da criança contra todos os tipos de violências em
especial o trabalho infantil ainda tão disseminado no nosso pais e em especial no nordeste
brasileiro;
5- Trabalhar a Legislação do Jovem Aprendiz.
Orientador
Social
Material 1- Projetor multimídia;
Necessário. 2- Notebook;
3- Caixa de som;
4- Curta metragem “Você viu a Rosinha? ” (disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS).
5- Curta Metragem “Vida Maria”; (disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS).
6- Imagens que faça referência as duas obras para exposição e estimulação das crianças ao tema;
(disponível no Drive do grupo Assessoria no SUAS);
7- Fichas impressas para entrevista as crianças (estará disponível no Drive do grupo Assessoria no
SUAS);
8- 02 Caixas que simbolizam o baú do segredo para ser depositado pelas crianças as fichas já
respondidas, uma deverá estar identificada como ficha dos segredos e a outra ficha das minhas
percepções.
9- Lanche.

1- Disponha a sala com diversas imagens (que estarão disponíveis no Drive do grupo Assessoria no SUAS)
na sala, coloque as músicas sobre o trabalho infantil (que estarão disponíveis no Drive do grupo
Assessoria no SUAS).
2- Recepcione as crianças, de modo que elas se sintam acolhidas e estimuladas a participar das atividades, use
música animada, exposição de imagens diversas sobre situações que põe a criança e ao adolescente em risco
sendo contrapostas com imagens que denotam a efetivação do direito, como por exemplo: crianças
trabalhando e crianças na escola e brincando; crianças e adolescentes em situação de rua e crianças e adolescentes cuidadas
e protegidas;
3- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
4- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
5- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
6- Contação da história “Vento no Rosto” (“livro disponível no grupo “Assessoria no SUAS”). É importante que você leia
a história antecipadamente e tente decorá-la para que no momento da contação da história, você possa deter a atenção das
crianças, de forma que a história seja base para a discussão do tema a seguir:
- Quem é Lucas? Quais os sonhos e desejos do menino?

77 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
- Qual a função de Lucas no cuidado com a casa? Você acha que é errado Lucas ajudar a família nos cuidados com a
casa e com as suas coisas, como por exemplo seu quarto?
- Os pais do Lucas tinha tempo para brincar com ele? Às vezes você também se sente assim?
- O que aconteceu com o Lucas quando a mãe dele descobriu suas aventuras? Ela deu espaço para que eles
conversassem? Para que o Lucas pudesse expor seus anseios e desejos?
- A irmã mais nova do Lucas disse que meninos não choram. Vocês concordam com ela?
- Qual foi a resposta de Lucas à irmã mais nova quando ela disse que menino não chora? Você concorda com o Lucas?
- Na casa de Lucas ele se sentia à vontade para falar sobre os seus desejos e queres?
- Como ficou a relação dos pais do Lucas com ele depois que conversaram e entenderam os anseios e desejos do menino?

1- Diga as crianças que para continuar a discussão no entorno do “Trabalho Infantil”, no encontro de hoje
será exibido o Curta Metragem “Você viu a Rosinha? ”, para aprofundarmos sobre o trabalho infantil
nas suas piores formas, como por exemplo o trabalho infantil doméstico.
2- Exibição do curta “Você viu a Rosinha? ”
3- Para subsidiar a reflexão no entorno do curta metragem, sugerimos algumas perguntas que podem
facilitar a discussão:
- “Rosinha era uma menina como nós, cheia de sonhos e projetos de vida? ”;
- “Como vocês acham que era a vida de Rosinha no sítio? Será se na Zona Rural as oportunidades eram as mesmas
que ela iria dispor na Zona Urbana? ”;
- “O que levou os pais de Rosinha a decidir que ela deveria morar com a madrinha na cidade? ”;
- “Vocês acham que a madrinha de Rosinha era uma pessoa mal? Se sim, por que será que os seus pais mesmo
assim decidiram permitir que Rosinha fosse morar com ela? ”
- “Quando Rosinha chegou a casa da madrinha, tudo aconteceu como o prometido?
- “Como vocês acham que a mãe de Rosinha ficou ao saber que a filha havia sumido e não morava mais no lugar
em que sabia que ela estava? ”;
- “Quando descobriu que Rosinha estava sumida, a mãe desistiu dela?
- “Rosinha foi matriculada na escola? Como era o comportamento de Rosinha? No intervalo, Rosinha se
socializava com as demais crianças, brincando nos momentos livres?”;
- “Vocês acham que Rosinha conhecia os direitos dela garantidos no ECA?
- “Quando chegou a escola em que Rosinha estudava, a mãe dela ficou vendo alguns desenhos, vocês conseguem
se lembrar quais eram? Do que retratava? ”;
- “Rosinha deixou de estudar, quais foram os motivos que fizeram Rosinha abandonar a escola? ”;
- “A madrinha de Rosinha, contou os fatos verídicos a comunidade sobre as origens de Rosinha? ”
- “Qual foi a promessa da madrinha de Rosinha quando pediu para levar ela a cidade? ”

Obs.: No drive “Psicologia no SUAS”, disponibilizamos um material riquíssimo que pode subsidiar a sua discussão
com as crianças sobre o tema, aproveite e explore tudo o que oferecemos lá.

4- Brincadeiras livres.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos conseguiram ser
alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social foram acessíveis.
É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

78 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
79 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: O som que dar – Brincando com a musicalização.
1. Entender o poder de transformação do ato criador.
2. Compreender a formação dos sons e a sua propagação.
3. Construir instrumentos com objetos reutilizáveis.
Objetivos: 4. Perceber as propriedades do som, por meio da experimentação.
5. Relacionar o uso de objetos reutilizáveis com princípios de sustentabilidade.
6. Ampliar a sensibilidade sonora e as possibilidades de expressão musical.
Orientador
Social
Material 1- Materiais reutilizáveis: tampinhas de garrafas, tubos, latas, tampinhas de metal, embalagens, garrafas
Necessário. de plástico, etc. – solicitar previamente as crianças.
2- Tintas de várias cores.
3- Fita crepe.
4- Fita durex colorido (decoração do instrumento);
5- Lanche;
6- Ficha de presença;
7- Som.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

80 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Dica ao orientador social: Realize uma pesquisa prévia sobre as possibilidades de construção de instrumentos. Na
internet encontram-se vídeos e sites sobre o assunto, além de dicas de endereços eletrônicos.
Liste materiais e/ou objetos necessários para a concretização da proposta e peça as crianças para levarem em uma
determinada data, com um tempo razoável de antecedência para a sua obtenção.
Organize o material que será utilizado junto com os participantes.
Alguns itens poderão ser utilizados para acabamento e/ou decoração dos instrumentos confeccionados.
Solicite que levem materiais adequados à faixa etária dos participantes, evitando possíveis acidentes com objetos
cortantes ou pequenos, que podem ser engolidos.
A oficina pode propiciar outras atividades, como uma composição de todos os educandos, respeitando-se cada faixa
etária em relação a execução e escolha dos instrumentos a serem utilizados.
A oficina deve envolver a família, tanto no recolhimento do material necessário à construção dos instrumentos, quanto
na apreciação das possíveis apresentações realizadas.
Construir instrumentos a partir de objetos do cotidiano coloca o desafio de transformar esse cotidiano, de ver o
movimento de mudança que parte da ação humana.

2- Disponha os materiais disponibilizados pelas crianças e pelo próprio orientador social, em seguida peça
as crianças para pegarem os materiais e/ou objetos e pensarem nas possibilidades sonoras que
apresentam, experimentando cada um deles.

Observação: A pesquisa que o orientador social realizou irá contribuir. Porém é preciso em um
primeiro momento não dar “receitas”, mas deixar as possibilidades partirem do próprio grupo para
depois relacioná-las com o que foi pesquisado.

O intuito é ampliar e colaborar com o conhecimento que os participantes trazem da sua vivência.
Um exemplo na pesquisa de possibilidades sonoras é uma grande quantidade de tampinhas de refrigerante produzir
um som, quando colocadas juntas, dentro de um saco plástico. O saco também produz um determinado som, idem se
as tampinhas estiverem dentro de um saco “rede” (como o que se leva o limão da feira) vão produzir outro efeito
sonoro.
Na pesquisa, podem surgir objetos que já funcionam como instrumentos, sem precisar sofrer grandes modificações.
Um exemplo é uma garrafa de plástico de água mineral vazia. Ao encostá-la abaixo do lábio inferior e assoprá-la pode
produzir um som interessante.

Após o levantamento de ideias sobre a confecção dos instrumentos é hora de escolher alguns e começar a construí-los.
Confeccione, com os educandos, alguns instrumentos utilizando o material pesquisado. O ideal é que cada educando
construa um. Peça que pensem em um acabamento ou decoração para eles, lembrando que agora não são mais somente
objetos, mas instrumentos artesanais.
Peça que cada participante toque o seu instrumento. Depois de todos tocarem e explorarem os sons, devem se
aproximar formando grupos de instrumentos com timbres semelhantes, criando-se um “naipe” (grupo de executantes
do mesmo tipo de instrumento).
Explore todas as possibilidades em relação ao reconhecimento dos sons produzidos pelo grupo, por exemplo,
perguntando entre dois instrumentos qual o mais agudo e o mais grave. Procure experimentar com todos a execução
de diferentes intensidades (forte e fraco), tempo de duração dos sons.
Explique que cada “naipe” irá tocar seu instrumento, sem combinarem nada com os outros “naipes”, entrando um
“naipe” de cada vez. O desafio é a comunicação somente pela sensação e percepção sonora a partir da improvisação.
Após este momento de improvisação, proponha a experimentação da regência. Os educandos que se disponibilizarem
serão os “regentes” revezando-se. O regente experimentará gestos para a comunicação com os “naipes” (exemplo:
mãos para cima significando maior intensidade no som). Depois pode combinar gestos a serem seguidos que deram
certo na comunicação.
Reflita com o grupo sobre os objetivos propostos para a oficina, aprofundando o que for necessário.

3- Brincadeiras livre com o material produzido.

81 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
Pergunte a todos, sentados em círculo: - Se um som representasse como foi a oficina, como seria esse
som? Justifique. Por exemplo: “Seria um som agudo e intenso, pois foi um dia bem proveitoso e cheio
de aprendizado”. - O que aprendi com a atividade? Faça uma síntese e reflita com os educandos sobre
os aspectos observados na participação do grupo nas atividades.
2- Lanche e avisos.

82 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: Corpo e expressão
1- Entender o significado de coreografia.
2- Ampliar conhecimentos sobre o corpo humano e as suas possibilidades.
3- Compreender a importância da consciência corporal no cotidiano e no fazer artístico.
Objetivos: 4- Ampliar a percepção corporal frente às vivências cotidianas.
5- Experimentar o fazer artístico.
6- Desenvolver o senso estético
Orientador
Social
Material 1- Aparelho de som.
Necessário. 2- Música – escolha previamente uma música com andamento moderado, que possibilite a execução
confortável de movimentos. É importante pensar em uma música que os educandos ainda não
conheçam, para que isso contribua para ampliar o repertório musical e cultural do grupo.
3- Atlas ou um boneco do corpo humano (pode ser produzido em folhas de papel madeira ou impressos
e montados no Excel).
4- Lanche;
5- Ficha de presença;
6- Som.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

83 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- 1° Momento: Peça para os participantes ficarem de pé, formando uma roda. Explique que todos vão participar de um
alongamento com música. Para isso é preciso estar atento ao movimento proposto pelos colegas. Dê um exemplo: estique
os dois braços, depois estique a mão direita duas vezes e, em seguida, a mão esquerda, duas vezes.
Coloque uma música e peça que, um de cada vez, proponha um movimento de alongamento. Um educando faz o
movimento e todos repetem.
2- 2º Momento: Coloque a música. O orientador social deve iniciar com um movimento pedindo que todos repitam. Quem
está do seu lado direito faz o movimento seguinte e todos repetem o primeiro e o segundo movimento. O terceiro faz mais
um movimento e assim sucessivamente. A ideia é criar uma coreografia coletiva, em que cada participante cria um
movimento e que todos experimentem e criem uma sequência, dentro do pulso e andamento da música. Ressalte a
importância de buscar a “beleza” na execução do movimento.
Reflita com o grupo sobre as sensações, descobertas proporcionadas pelo exercício e sobre o que é consciência corporal.
Mostre o corpo humano, todo o esqueleto e os músculos, por meio de livros, bonecos ou outros materiais. Faça um dos
movimentos apresentados bem lentamente e peça para que todos observem e digam o nome de cada parte do corpo humano
que contribuiu para a execução do movimento.
3- 3º momento: Divida a turma em cinco grupos com cinco participantes em cada um. Peça que cada grupo, a partir dos
movimentos experimentados, crie uma coreografia, qualquer sequência de movimentos que lembram uma dança. Explique
que podem repetir ou não os movimentos, que cada um pode fazer um movimento diferenciado do outro, e que podem
existir pausas – momentos em que estão parados. Deixe claro que os grupos estarão livres para criar, apenas com a condição
de que partam da experiência dos momentos anteriores e na busca da “beleza” do movimento. Lembre aos grupos que é
importante estar presente no exercício a consciência do corpo e a intenção do movimento. Pode ser utilizada a mesma
música, porém, se no local tiver outros espaços disponíveis e mais de um aparelho de som, cada grupo poderá escolher a
música a ser trabalhada.
Peça aos grupos que apresentem a coreografia para toda a turma.
4- 4º Momento: Inicie um bate-papo sobre a percepção do grupo em relação à oficina, considerando: os movimentos
corporais, a relação entre o corpo e a música, a criação de coreografias, as coreografias apresentadas, as escolhas dos
movimentos e formas no fazer artístico, a relação de cada um com dança, dentre outros aspectos.
5- Dica ao orientador social: Pensar na “beleza” do movimento significa pensar não apenas em executar um gesto, mas atuar
na dimensão estética da atividade. Embora complexa, a questão estética é fundamental na educação dos adolescentes.
Aproveite esta oficina para promover debates, a partir das seguintes questões:
O que é a beleza?
✓ É uma necessidade humana ou apenas futilidade?
✓ Qual a importância da estética em nossa vida?
✓ E na arte?
✓ Por que as pessoas possuem padrões estéticos diferenciados?
✓ Quais são as profissões que lidam com questões estéticas?

Convide profissionais que lidam mais diretamente com questões estéticas (artistas plásticos, músicos, poetas, estilistas,
cabeleireiros etc.) para conversar com os adolescentes sobre o seu trabalho. Reflita, ainda, com os adolescentes o que pode
ser feito para evitar uma possível mecanização do corpo no cotidiano, por realizarmos atividades sem a percepção corporal,
acarretando problemas de postura, tendinites, etc.
O primeiro momento da oficina pode ser adaptado para as crianças. Para isso, ao invés de pensarem em um alongamento
corporal, pedir que criem um movimento a partir da música.

4- Brincadeiras livre.

84 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
Avalie a partir da observação e do bate-papo os seguintes aspectos:
✓ O envolvimento do grupo com a proposta;
✓ A criação coreográfica feita coletivamente;
✓ A percepção corporal na prática da oficina e nas observações;
✓ A exposição de argumentos e a flexibilidade nas atividades em grupo.
2- Lanche e avisos.

85 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: IOGA: CONCENTRAÇÃO E RESPIRAÇÃO CONCENTRAÇÃO E RESPIRAÇÃO.
1- Conhecer a origem e a história da ioga, bem como seu surgimento no Brasil.
2- Experimentar os benefícios que essa prática milenar pode proporcionar aos seus praticantes.
Objetivos: 3- Coordenar diferentes movimentos.
4- Trabalhar equilíbrio e força sem desconforto e exaustão.
5- Exercitar o cuidado com o corpo
Orientador
Social
Material 1- Colchonetes.
Necessário. 2- Aparelho de som.
3- Vídeo sobre a história do Ioga;
4- Lanche;
5- Ficha de presença;
1- Som.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

1. 1º Momento: ofereça as crianças a oportunidade de conhecer um pouco da origem e história dessa prática milenar oriunda
da Índia, bem como conhecer alguns movimentos da ioga através de vídeos disponíveis na internet.

86 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2. 2º momento: Inicie a oficina propondo um aquecimento. Para dar início às posições básicas da ioga oriente os educandos
a realizar cada movimento com lentidão e cautela, pois os movimentos não devem gerar dor ou exaustão por parte do
praticante. Deve-se ter atenção também à respiração, que deve ser realizada corretamente, com inspirações e expirações
longas.
Explique que, na posição ereta, devem fazer um alongamento dos músculos do pescoço virando a cabeça para um lado e
depois para o outro com o auxílio das mãos. Em seguida, oriente um alongamento das laterais do corpo estendendo os
braços acima da cabeça, ficando na ponta dos pés. Na sequência do movimento, inclinarão levemente o tronco para um
lado com os braços estendidos e as pernas afastadas, e posteriormente tentarão inclinar um pouco mais como se fossem
alcançar um dos joelhos. Esse movimento deve ser realizado para os dois lados.
O movimento seguinte consiste em levantar uma das pernas flexionadas em direção ao abdômen segurando-a com as duas
mãos na altura do joelho. Na sequência, peça que tentem apoiar o dorso do pé na coxa oposta. Esse movimento também
pode ser realizado com ambas as pernas alternadamente. Para finalizar a primeira parte dos movimentos, os educandos
apoiarão os pés e as mãos no chão e tentarão estender as pernas e o tronco. Na sequência, ficarão na posição de quatro
apoios e realizarão movimentos de contração e relaxamento do abdômen. Na contração deverão inspirar e no relaxamento
expirar lentamente.

3. 3º momento: Peça aos educandos que, a partir da posição de quatro apoios, aproximem o quadril do solo e inclinem a
cabeça para trás, fazendo um alongamento da região anterior do corpo. Na sequencia, peça para tentarem elevar as pernas
alternadamente em direção à cabeça. Esse movimento, por exigir certo grau de flexibilidade, pode ser de difícil execução.
Nesse caso é importante reforçar a orientação de não forçar os movimentos e ir até o limite de cada um. Em seguida, peça
que se sentem e façam o movimento contrário ao anterior, inclinando o tronco pra frente em direção aos pés. Depois devem
deitar-se e tenta elevar e estender o tronco com os pés para o alto, fazendo uma base com as mãos apoiadas nas costas.
Auxilie, individualmente, os educandos que apresentarem dificuldade de equilíbrio nessa posição. Na sequência, peça que
tentem levar os pés em direção ao solo, flexionando e enrolando o tronco. Deitadas no chão em decúbito dorsal (de costas),
oriente que apoiem os pés e as mãos no solo para, em seguida, tentarem elevar o tronco realizando o movimento conhecido
como “ponte”.
Depois, farão um movimento contrário ao anterior, ajoelhando-se no solo, flexionando o tronco e estendendo os braços ao
lado das pernas.
Ao final, irão se sentar, estender uma de suas pernas e flexionar a outra apoiando a sola do pé na coxa da perna estendida.
Esse movimento deve ser repetido com a outra perna e pode ser acrescentado de uma flexão do tronco.

4. 4º Momento: Para finalizar, proponha um exercício de meditação. Sentados na posição de meia-lótus, peça que fechem os
olhos e façam uma respiração lenta e profunda. Para auxiliar esse momento de introspecção é necessário colocar uma
música bem tranquila em um volume baixo.

5- Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
Observe a participação dos educandos durante as atividades. É importante que, ao final da aula, a turma
saiba falar sobre a história da ioga e executar alguns de seus principais movimentos e posições.
2- Lanche e avisos.

87 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: TOQUE E MANCHETE
1- Identificar os principais fundamentos e regras do voleibol;
2- Conhecer a origem e a evolução do voleibol;
Objetivos: 3- Exercitar o trabalho em equipe, a iniciativa e a tomada de decisão.
Orientador
Social
Material 1- Bolas de iniciação esportiva de vôlei;
Necessário. 2- Rede;
3- Corda elástica.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

1- 1º momento: Comece a oficina fazendo as seguintes perguntas para a turma:


✓ O que vocês conhecem a respeito do vôlei?
✓ Vocês costumam praticar este esporte fora da escola?
✓ Já assistiram vôlei na televisão ou no ginásio?

2- 2º momento: Leve os educandos à quadra e proponha uma atividade de aquecimento denominada Rodinha. Divida a
turma em grupos de quatro educandos e organize pequenas rodas, para que cada educando participe da atividade,

88 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
tocando a bola várias vezes. Utilize bolas de iniciação esportiva, mais leves e macias. Diga à turma que o objetivo é
tocar a bola entre os integrantes da roda utilizando os fundamentos do voleibol (toque e manchete), mantendo a bola
em jogo, com o maior número de toques possível.
Explique que é permitido usar os pés para alcançar uma bola distante. A bola poderá tocar o piso apenas uma vez a
cada toque de um participante. Se a bola tocar o piso por duas vezes consecutivas, a contagem será reiniciada pelo
grupo. Pergunte a cada grupo qual foi o máximo de toques que conseguiram dar na bola.
Para finalizar o aquecimento, aumente a complexidade do jogo e diga que agora a bola não poderá tocar o piso nem
por uma vez. Se isto acontecer, a contagem será reiniciada pelo grupo. Sugira um alongamento e uma atenção especial
aos dedos, às palmas das mãos, antebraços, braços e ombros, sem esquecer os membros inferior.

3- 3º Momento: Proponha uma situação de jogo. Divida a quadra em duas metades no sentido de seu comprimento com
uma corda elástica amarrada às traves de futsal, de modo que a corda passe e fique apoiada sobre a rede de vôlei (ou
seja, a quadra vai ficar dividida em quatro partes).
Proponha um jogo de vôlei dinâmico, em quadra reduzida e, também, com número reduzido de jogadores por equipe.

4- 4º momento: Oriente os educandos a praticar os fundamentos do vôlei: deslocamentos, saltos, agilidade, movimentos
de recepção e levantamento de bola e o ataque (os toques, as manchetes, os saques e as cortadas). Organize um
alongamento em grupo, conduzido por um ou dois educandos, sob a sua orientação.
Para finalizar, converse com a turma e verifique quais foram os pontos positivos e negativos das atividades. Peça que
enumerem as situações de jogo e os fundamentos que precisam ser aprimorados em outras oficinas.

5- Dica ao orientador social: Estabelecer uma conversa inicial com os educandos a respeito da modalidade é
fundamental para compreender o que eles já sabem.

6- Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
Observe a participação dos educandos durante as atividades. É importante que, ao final da aula, a turma
saiba falar sobre a história do vôlei, reconheça as regras da modalidade e alguns de seus fundamentos –
o saque, as manchetes, o toque e as cortadas, por exemplo.
2- Lanche e avisos.

89 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
90 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema: QUAL É A MINHA GALERA?
1- Aprender que pertencer a um grupo é necessário para o seu crescimento pessoal;
2- Aprender que há grupos espontâneos e estruturados, com regras explícitas e implícitas;
Objetivos: 3- Aprender a identificar o quanto a influência de um grupo pode modificar o comportamento de
uma pessoa;
4- Experimentar como é ser excluído de um grupo e refletir sobre este conflito.
Orientador
Social
Material 4- Bolas de iniciação esportiva de vôlei;
Necessário. 5- Rede;
6- Corda elástica.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)
10- DICAS PARA AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DO ENCONTRO: antes do início do encontro, organize o
espaço para a simulação de situações (os educandos podem ser convidados a ajudar o professor); o professor pode propor
que voluntários se candidatem para protagonizar a encenação ou escolher educandos para ocupar este papel. No segundo
caso, é importante garantir que eles estejam confortáveis com a indicação.
Para quebra o gelo e promover a interação das crianças e adolescentes nas atividades propostas, sugere-se inicialmente
uma roda de conversa sobre temas que fazem parte do dia-a-dia deles, para tanto, visando facilitar este momento, sugerimos
abaixo algumas perguntas e situações que podem ser usadas para desenvolver esse quebra-gelo.
Perguntas Disparadoras: Pergunte aos educandos sobre situações, próximas à sua realidade, em que tenham sofrido
pressão de colegas para tomar decisões.
Sugestões: Você acha que os seus amigos influenciam nas suas escolhas? Em quais situações?
Exemplos: O que você faz para se divertir? Com quais amigos você conversa? Que tipo de roupa você usa? Você já fez
algo que achava errado por fazer parte de um grupo de colegas?
Exemplos: Comportar-se mal com outros amigos; Faltar aos treinos de esportes; Deixar de ir para as aulas; Mentir para os
amigos ou para os pais.
Após esta conversa, anuncie que a turma encenará algumas situações indicadas pelo professor.

91 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Simulação de situação: “Como entrar num grupo” (20 minutos)
Passo 1. “Saída de três educandos da sala”. Três voluntários, previamente escolhidos, terão que sair da sala. Eles devem
receber a seguinte instrução: “Quando chamarmos vocês de volta para a sala, estaremos divididos em três grupos. Vocês
precisam descobrir o que é preciso fazer para ser aceito como membro de cada um dos grupos. Depois que souberem o que
é necessário para fazer parte de cada grupo, vocês vão decidir de qual “galera” vocês querem fazer parte” (o professor deve
integrar-se aos grupos, fazendo parte da simulação junto com os educandos).
Sugestão: para escolher os três educandos que sairão da sala, uma alternativa é utilizar o energizador Leões (consultar o
Anexo “Energizadores” ). Sairão da sala os três que ficarem sem cadeiras ao final da atividade.
Passo 2. “Divisão da sala em três grupos”. Sugestão: o professor poderá utilizar o energizador Floresta ou Buquê de
Flores (consultar o Anexo “Energizadores”,). Defina três grupos: dois como “Grupos-Código” e outro como “Grupo
Aberto”. Os grupos deverão ser claramente separados no espaço da sala de aula, para que os voluntários possam distingui-
los na volta.
• Os Grupos-Código possuem critérios para que os três voluntários possam participar deles;
• O Grupo Aberto não possui nenhum código - os educandos não precisam fazer nada específico como condição
para fazer parte deste grupo; eles serão integrados sem qualquer problema.
Passo 3. “Definição de dois códigos para aceitação”: os participantes dos Grupos-Código decidirão seus critérios (códigos)
para a aceitação de novos membros - diferentes para cada Grupo-Código.
Exemplos: “eles precisam gostar de rock”, “eles precisam assistir a novelas”, “eles precisam saber o nome de três cantores
populares”, “eles precisam saber os resultados do campeonato de futebol da semana passada”. O Grupo Aberto poderá
ajudar os Grupos-Código na definição dos critérios (código); a aceitação no grupo será simbolizada pela oferta de uma
cadeira para o novo membro.
Passo 4. “Retorno dos três educandos à sala com a tarefa de integrarem-se aos grupos”. Os três educandos retornam à sala
de aula e são conduzidos ao Grupo Aberto para a realização da tarefa (eles não devem ser comunicados previamente sobre
a diferença entre os três grupos).
Explique que o oferecimento de uma cadeira será o sinal de que eles foram aceitos. O Grupo Aberto simplesmente os
recebe e oferece uma cadeira para que eles se sentem.
Passo 5. “A tarefa de descobrir os códigos”. Em seguida, os três voluntários deverão ser conduzidos aos dois Grupos-
Código. No primeiro Grupo-Código, os critérios definidos não serão explicitados e, para descobrirem esses critérios, os
três voluntários precisam fazer perguntas que só podem ser respondidas pelos membros dos grupos com “sim” e “não”.
Caso demore muito para o código ser descoberto, o grupo poderá revelá-lo aos colegas; no segundo Grupo-Código, o
critério deverá ser claramente explicado aos voluntários.
Passo 6. “Tomada de decisão sobre participar ou não do grupo”. Os três voluntários decidem se aceitam os critérios para
fazer parte do grupo ou não, e explicam sua decisão a todos.

2- Avaliação da simulação (10 minutos): Em primeiro lugar, proponha que aos três voluntários que falem sobre suas
experiências (pode-se utilizar estas perguntas desencadeadoras):
• Quais sentimentos e pensamentos você experimentou durante a atividade?
• Você conseguiu falar para o grupo o que pensa?
• Qual foi a diferença entre a reação de cada um dos grupos?
• O que foi fácil? O que foi difícil? Como você lidou com isso?

3- Avaliação:
Em seguida, forme pequenos grupos com média de cinco educandos.
Sugestão de energizador para a divisão em grupos: A Banda (consultar o Anexo “Energizadores”).
Peça aos educandos que discutam as situações experimentadas e respondam, uma folha de papel oficio, às seguintes
perguntas desencadeadoras.
• Essa simulação fez você se lembrar de alguma experiência da sua vida, seja como integrante de um grupo, frente
a alguém novo, ou como alguém que quis fazer parte de um grupo?
• você acha que situações como essa acontecem?
• o que você aprendeu com esta atividade?
• o que você observa em um grupo para decidir se quer fazer parte dele?
• como uma pessoa pode se sentir quando ela não é aceita por um grupo?
• o que você faria para entrar em um grupo?

92 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Conclusão: Ao final das atividades, pode-se acrescentar que é importante defender aquilo em que se acredita, bem como
informar aos outros sobre o próprio ponto de vista. Os educandos têm a liberdade de decidir se querem ou não fazer parte
do grupo (caso concordem ou discordem da condição que o grupo estabelece).

7- Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
De maneira individual, peça aos educandos que examinem a figura em anexo, e respondam às perguntas
referentes a ela. Caso não haja tempo hábil para responder todas as perguntas, priorize a última delas.
Proponha que alguns voluntários leiam em voz alta as respostas que escreveram. A imagem representa
a flutuação e as diversidades que existem entre os indivíduos e a parceria no grupo, que é um equilíbrio importante
para este período de desenvolvimento dos educandos. Conhecer esse equilíbrio contribui para o autoconhecimento e a
autoconfiança.
2- Lanche e avisos.

93 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexo 01-

94 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexo – energizadores:

SOBRE ATIVIDADES LÚDICAS E A CONSTRUÇÃO DE SENTIMENTO COMUNITÁRIO: os energizadores são


atividades lúdicas, inseridas ao longo das atividades, a fim de ajudar ou estimular a cooperação ou interações mais dinâmicas na
sala de aula. Têm o intuito de tornar o ambiente propício à “construção de sentimento comunitário” – trata-se do processo de
criação de um ambiente seguro, em que o educando possa se desenvolver e aprender.
O uso dos energizadores auxilia nessa etapa, uma vez que tem por objetivo dar aos educandos a oportunidade de:
• Experiênciar técnicas criativas para iniciar e consolidar o processo de construção do sentimento comunitário;
• reduzir o sentimento de isolamento;
• proporcionar mais possibilidades de se abrir, se colocar no grupo e, com isso, “correr mais riscos”, mas de forma
protegida e cuidada;
• proporcionar novas possibilidades de interação com os colegas;
• desenvolver o sentimento de coesão e pertencimento com os outros membros do grupo.

POR QUE ATIVIDADES LÚDICAS? A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA PARA A APRENDIZAGEM: A


capacidade lúdica é uma das primeiras habilidades desenvolvidas pelo Ser humano: desde a idade mais tenra, o bebê “brinca”
(com o seu próprio corpo para descobrir suas dimensões e capacidades; com os seus cuidadores, desenvolvendo as relações
afetivas e a capacidade de reconhecimento de outra pessoa como alguém diferente de si – um exemplo é a conhecida brincadeira
de “esconder e achar”, realizada com os bebês).
Ao longo do seu desenvolvimento, a criança segue brincando, como uma maneira de conhecer e experimentar a si e ao mundo.
Na educação infantil, a importância da brincadeira para a aprendizagem costuma ser mais reconhecida. Contudo, na medida em
que a criança cresce, ela é inserida no mundo do conhecimento formal. Com o tempo, é comum esquecer e subestimar o papel
do componente lúdico para a aprendizagem, e a própria criança passa a não mais associar os processos de brincadeira com os de
conhecimento.
Recuperar a possibilidade de brincar em sala de aula significa recuperar a possibilidade de se relacionar com o conhecimento de
forma lúdica e, portanto, mais interessante e motivadora. Ao brincar, a pessoa (seja ela criança, adolescente ou adulto) está
exercitando sua criatividade e expressividade e, por consequência, sua habilidade de habitar o mundo e as relações sociais.
Os jogos, ao promoverem essa ludicidade de maneira coletiva, desenvolvem importantes aspectos da sociabilidade humana.
Requerem cooperação, comunicação e interação entre os pares, aspectos especialmente importantes na adolescência. Auxiliam o
adolescente a transitar de uma perspectiva individualista, onde só reconhece as próprias necessidades, para uma perspectiva
grupal, onde reconhece as necessidades do grupo.
Portanto, apesar dos jogos e brincadeiras, em sala de aula, darem, inicialmente, por vezes, a sensação de que o ambiente fica
“agitado” demais, é importante ter em mente que as habilidades importantes dos educandos estão sendo desenvolvidas e que, a
longo prazo, eles serão capazes de realizá-las de maneira mais organizada.
O sentimento comunitário envolve um forte sentimento de
pertencimento ao grupo, que é fundamental para que o adolescente
se sinta confortável para se expressar, dizendo suas opiniões e
sentimentos. As atividades lúdicas – no caso, os energizadores – são
técnicas criativas para estabelecer e fortalecer este sentimento
comunitário.

ENERGIZADORES QUE PODEM AUXILIAR NA APRESENTAÇÃO OU RECONHECIMENTO DOS


PARTICIPANTES

“JOGO DE BOLA COM MALABARISMO”


Objetivos: descontrair o grupo e favorecer a memorização dos nomes dos participantes; pode ser motivador para quando a classe
estiver muito quieta/apática; estabelece sentimento de cooperação entre os educandos.
Descrição da atividade: o professor solicita, aos educandos, que fiquem de pé em um círculo fechado (se o círculo for muito
grande, poderá ser necessário dividir o grupo em dois círculos) e explica as regras do jogo. Com uma pequena bola em mãos, o
professor a joga para outra pessoa do círculo, após dizer seu nome de forma clara e audível. A pessoa que recebeu a bola deve
jogá-la, por sua vez, para outra pessoa do círculo, sempre olhando antes para essa pessoa e dizendo seu nome em alto e bom som.
Após jogar a bola, a pessoa deve ficar com a mão levantada e os outros educandos não podem mais jogar a bola para ela.
Assim, os participantes vão jogando a bola uns para os outros até que todos a tenham recebido e ela volte para as mãos do
professor. Solicite que todos memorizem a pessoa para a qual jogaram a bola. O facilitador recomeça o jogo, mandando a bola
para a mesma pessoa que jogou pela primeira vez e ela faz o mesmo e assim por diante – a bola deve ser jogada na mesma ordem
que a rodada anterior. Após fazer a segunda rodada, assegurando-se de que a ordem foi memorizada, o facilitador faz ainda uma
terceira rodada, começando com uma bola, mas acrescentando, de surpresa, outras quatro ao jogo, uma de cada vez – todas
seguindo a mesma ordem da rodada inicial.
Após todas as bolas voltarem para as mãos do facilitador (considerando que algumas delas podem ter sido perdidas pelo caminho),
a atividade é encerrada.
Material: bolas feitas com papel amassado e fita crepe (será preciso cerca de cinco bolas para um grupo de 25 pessoas).

95 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Dicas:
• Que o facilitador deixe perto de si as quatro bolas que serão acrescentadas de surpresa, contudo, em lugar que não seja
muito visível;
• Na segunda e terceira rodadas os participantes não precisam mais ficar com as mãos levantadas.

“COMO VAI, COMO VAI?”


Objetivos: favorecer o reconhecimento dos pares; aproximar os integrantes do grupo; motivar a classe quando esta estiver muito
quieta/apática.
Descrição da atividade: Os participantes ficam de pé, formando um círculo. Uma pessoa caminha por fora e bate no ombro de
alguém. Essa pessoa, por sua vez, sai do círculo, e caminha pelo lado oposto (em volta dele), até encontrar o colega que bateu
em seu ombro. Ao se encontrarem, eles se cumprimentam três vezes pelo nome: “Como vai (nome do educando)?”. Após o
cumprimento, eles devem correr, ainda em direções opostas, para tentar ocupar o lugar que ficou vazio. Aquele que não conseguir
pegar o lugar vazio continua a brincadeira (caminha em volta do círculo pelo lado de fora, bate no ombro do colega, e assim por
diante, até que todos tenham tido sua vez).

“CAROLINA CHARMOSA”
Objetivos: favorecer o reconhecimento dos participantes; exercitar a habilidade de reconhecer as próprias qualidades;
desenvolver a criatividade. Descrição: os participantes pensam em um adjetivo para descrever como estão se sentindo ou como
eles são. O adjetivo deve começar com a mesma letra de seus nomes, por exemplo, “Sou Felipe Feliz”, ou “Sou Sérgio
Surpreendente.” Todos devem estar em círculo; o professor pede para um voluntário começar, dizendo para o grupo o seu nome
com o adjetivo que pensou. Quem está ao seu lado deve continuar, até que todos da roda tenham falado. Uma variação possível
é pedir para que, além do adjetivo, os alunos façam um gesto. E, ainda, para tornar a atividade mais dinâmica e trabalhar com a
atenção e memória, outra variação possível é que, além de dizer o próprio nome com o adjetivo, cada educando fale o nome e o
adjetivo dos colegas que estão antes de si na roda. Por exemplo: a atividade começa com o “Felipe feliz”; o próximo seria o
Sérgio e ele deve dizer: “Ele é o Felipe feliz, e eu sou o Sérgio surpreendente”; se a próxima fosse a Carolina, ela deveria dizer:
“Ele é o Felipe feliz, ele o Sérgio surpreendente, e eu sou a Carolina charmosa”. Dessa forma, a brincadeira continuaria até que
todos falassem. O desafio final seria: quem começou no exemplo (o Felipe), dizer o nome com os adjetivos de todos os colegas
da turma.
Dicas:
• Reforçar que os alunos devem escolher uma característica positiva sobre si;
• Ao final, refletir sobre o processo de escolha dessa qualidade (muitos alunos têm dificuldade em pensar em
características positivas sobre si. O professor pode conversar com eles sobre a importância de reconhecê-las.

“REDE SOCIAL”
Objetivo: descontrair o grupo; favorecer o reconhecimento dos participantes; provocar reflexão sobre a importância das redes
de relação de um sujeito.
Descrição: um por um, todos devem receber o rolo de barbante (arremessado por um colega) e, quando estiverem com ele em
mãos, se apresentar, dizendo o próprio nome e mais alguma informação que queiram dar a seu próprio respeito. Na sequência,
precisam segurar o fio de barbante e arremessar o rolo para outra pessoa. É importante que ninguém solte a ponta do fio que está
segurando para que uma rede se forme no centro do círculo. Ao final, a rede formada no centro do círculo pode servir de mote
para que se inicie uma reflexão sobre as “redes de relações pessoais” (se existem, como existem, o que há de positivo em ter uma
rede de pessoas com quem se relacionar).
Material: rolo de barbante ou novelo de lã.

ENERGIZADORES PARA FORMAR GRUPOS

“COMBINE OS VERBETES”
Objetivo: dividir os participantes em grupos; divertir e descontrair.
Descrição: o professor escolhe algumas frases bem conhecidas e escreve cada palavra (ou expressão) num pedaço de papel. Por
exemplo: escreve “Feliz” sobre um pedaço de papel, “Ano” sobre outro, e “Novo” sobre outro. Os papéis devem ser dobrados e
postos em um recipiente, como uma caixa, por exemplo. Cada educando pega um pedaço de papel e, conversando com os colegas,
encontra o restante das palavras da sua frase. Pode-se ter uma ou outra frase repetida, o importante é a formação das frases.
Alguns exemplos de frases: “Liga pra mim”, “Nunca diga nunca”, “Eu te amo”, “Eu te adoro”, “Aproveite sua viagem”,
“Descanse em paz”, “Pense em mim”, “Chore por mim”, “Faça você mesmo”, “Olhe ao redor”, “Preste muita atenção”, “Vivendo
e aprendendo”, “Faça bom proveito”, “Desligue seu celular”.
Este energizador também pode ser utilizado para dividir o grupo em duplas. Basta escolher frases que se completam com duas
palavras, como, por exemplo: “Feliz Aniversário”, “Muito prazer”, “Até logo” etc.
Material: pedaços de papel com palavras de frases predefinidas.

CORRIDA DE TAXI:
Objetivo: dividir os participantes em grupos de forma lúdica e interativa.
Descrição: preparar tiras de cartolina com a palavra TÁXI. O número de “TÁXIS” irá variar conforme a quantidade de pequenos
grupos que se pretende formar. O professor inicia a atividade pedindo por um nº X de voluntários e usando o mote “pessoas que
96 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
gostam de carro” (X corresponde ao número de grupos a serem formados). Decididos os X voluntários, cada um receberá uma
das tiras de papel, que o tornará um motorista de táxi. O táxi 1 circula pela sala pegando um nº Y de passageiros (o número de
passageiros depende da quantidade de participantes, divididos pelo número de grupos que se quer formar). Para que o grupo seja
escolhido de forma aleatória, o professor deverá predefinir critérios para os passageiros de cada táxi. Por exemplo, os que tiverem
usando calça jeans, os que comeram fruta no café da manhã, os que têm cabelo comprido etc. Os táxis irão um de cada vez, e o
professor pede para que os educandos levantem as mãos, de acordo com os critérios definidos. Por exemplo: “no táxi 1, podem
ir somente os passageiros que comeram frutas no café da manhã” – então todos que comeram frutas levantam as mãos e o táxi
escolhe os passageiros dentre os alunos com a mão levantada. Os critérios devem ser abrangentes para que todos se encaixem em
algum momento. O último táxi pegará todos os passageiros restantes. Material: tiras de cartolina com a palavra TÁXI, conforme
o número de grupos que se quer formar.

“SALADA DE FRUTAS”
Objetivo: dinamizar o grupo e/ou dividir os participantes em subgrupos de uma forma lúdica, interativa e aleatória.
Descrição: o facilitador escreve, em pequenos pedaços de papel, o nome de quatro ou cinco frutas diferentes, e os distribui entre
os educandos. Os participantes sentam nas cadeiras (em formato de círculo), sendo que uma pessoa fica no centro. O professor
grita o nome de uma das frutas, como, por exemplo, laranja: todos os educandos que foram designados como grupo laranja devem
trocar de lugar. A pessoa que está no centro do círculo tenta pegar um dos lugares, deixando outra pessoa sem cadeira, que, por
sua vez, passará a ocupar o lugar do centro.
O professor espera até que todos tenham mudado de lugar e, então, chama pela próxima fruta para que aconteça a mesma dinâmica
novamente. Ele deve chamar pelos nomes das frutas de forma aleatória, aumentando, gradativamente, a velocidade com que
chama. Ao final, deve dizer SALADA DE FRUTAS para que todos mudem de lugar.
Após este momento, o professor pede que os educandos se agrupem de acordo com as frutas. Haverá, por exemplo, o grupo das
laranjas, o grupo dos abacaxis, o grupo das melancias etc.

“SALADA DE FRUTAS” (OPÇÃO SIMPLES): Este energizador pode ser usado somente para divisão de grupos, sem a
brincadeira descrita acima. Para tanto, o professor escreve nomes de frutas em pequenos papéis, que serão distribuídos,
aleatoriamente, entre os participantes, solicitando que se agrupem (entre si) com aqueles que tiraram as frutas. É possível,
também, dividir novamente esses grupos em Saladas de Frutas, ou seja, formar novos grupos com uma fruta de cada tipo.
Essa maneira de dividir é útil para quando é necessário que, nos novos grupos, haja um representante de cada grupo anterior. Por
exemplo: em uma atividade em que os pequenos grupos elaboram uma reflexão ou um produto que deve ser compartilhado por
todos num segundo momento. Assim, representantes de cada atividade estarão dentro do novo grupo, explicando o trabalho
realizado para os demais. Para fazer essa redistribuição, o facilitador pede que os grupos de frutas formem colunas, uma ao lado
da outra – haverá uma coluna de melancias, outra de laranjas, e assim por diante. Os primeiros de cada coluna deverão dar um
passo à frente, constituindo, assim, um novo grupo, com um representante de cada coluna. Então, os segundos de cada coluna se
tornam os primeiros, dando eles, também, um passo à frente, e constituindo um grupo; e assim por diante, até formar todos os
novos grupos.
Material: tiras de papel com nomes de frutas.

“FLORESTA”
Objetivo: dividir os participantes em grupos.
Descrição: o facilitador distribui, ao grupo, papéis dobrados com nomes de animais. Após os participantes verem a qual grupo
de animais pertencem, devem encontrar seus pares apenas por meio de gestos, sem o uso da fala. Serão formados, por exemplo,
o grupo dos leões, dos macacos, das cobras etc.
Material: tiras de papel com os nomes dos animais, conforme o número de participantes e o número de pequenos grupos que se
quer formar.

“BUQUÊ DE FLORES”
Objetivo: dividir os participantes em grupos.
Descrição: os participantes recebem um papel que contém o nome de uma flor e se agrupam com os seus semelhantes. Caso o
facilitador queira formar dois grupos, deve colocar duas flores, constituindo dois grandes buquês, e assim por diante, conforme
a necessidade da atividade (dois grupos, 3, 4, 5 etc. = dois tipos de flores ou 3, 4, 5, e assim por diante).
Material: tiras de papel com os nomes das flores, conforme o número de participantes e o número de pequenos grupos que se
quer formar.

A BANDA”
Objetivo: dividir os participantes em grupos.
Descrição: cada educando recebe um papel com o nome de um instrumento musical e, sem falar (por meio de mímica) e, caso
se sinta à vontade fazendo o som do instrumento, tem que encontrar os outros participantes que tiraram instrumentos iguais ao
seu. Assim como a Salada de Frutas, este energizador permite a redistribuição em novos grupos, exatamente pelo mesmo método.
Pede-se que os instrumentos musicais formem colunas (uma ao lado da outra), e os primeiros de cada coluna deem um passo à
frente, constituindo um novo grupo, e assim por diante. Dessa vez, ao invés da Salada de Frutas, será formada uma Banda, com
cada um dos instrumentos musicais.

97 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Material: tiras de papel com os nomes dos instrumentos musicais, conforme o número de participantes e o número de pequenos
grupos que se quer formar.

“OPERAÇÕES MATEMÁTICAS”
Objetivo: dividir os participantes em grupos, trabalhando, de forma lúdica e divertida, com conteúdos aprendidos nas aulas de
matemática.
Descrição: cada educando recebe um papel com uma operação matemática escrita, sem o resultado final. Ele deverá resolver
essa operação e procurar aqueles educandos com resultado final igual ao seu para que, juntos, formem um grupo. Caso sejam
muitos educandos na sala, e a proposta seja de divisão em duplas, podem-se escrever as operações matemáticas em tiras de papel
de cores diferentes (cartolinas coloridas) e o comando passa a ser de que o educando procure os que tenham o mesmo resultado
final e a mesma cor de papel. Por exemplo: os educandos que tiverem os papéis amarelos, com “12-8” e “100/25”, têm como
resposta final “=4” e devem formar uma dupla. Papéis com o mesmo resultado final, em verde, também formarão duplas.
Material: tiras de papel com operações matemáticas de mesmo resultado final, conforme o número de participantes e o número
de pequenos grupos que se quer formar.

“APERTO DE MÃOS”
Objetivo: dividir os participantes em grupos, de forma lúdica, proporcionando aproximação entre os membros da turma.
Descrição: os educandos recebem um papel com um número escrito e devem lê-lo e guardá-lo em silêncio. Ainda, sem comunicá-
lo, os educandos circulam pela sala, e precisam se cumprimentar com um Aperto de Mão (movimento para cima e para baixo)
segundo o seguinte critério: se o número dele for três, aperta-se a mão do colega três vezes; se o número da outra pessoa for
cinco, ela aperta a mão do colega cinco vezes, ou seja, cada um irá apertar a mão do colega o equivalente de vezes ao número
que recebeu. Sem falar, vão de uma pessoa a outra até achar alguém que tenha o mesmo número. Os educandos, então, ficam
juntos e continuam procurando os outros membros do grupo. Na preparação dos papeizinhos, deixe o número 01 de fora, por ser
óbvio demais.
Material: tiras de papel com números escritos, conforme número de participantes, e o número de pequenos grupos que se quer
formar.

ENERGIZADORES QUE PROMOVEM MUDANÇAS DE LUGAR NA RODA

“TROCA DE LUGARES”
Objetivo: movimentar e descontrair o grupo. Permitir que os educandos conheçam um pouco a respeito das particularidades de
cada um, facilitando um sentimento de proximidade entre todos. Descrição: pedir aos educandos que fiquem em pé e solicitar
que troquem de lugar no círculo, aqueles que:
• tomaram café preto no café da manhã;
• estão usando blusa branca;
• gostam de futebol;
• acordaram antes das 07 horas da manhã;
• foram dormir, ontem, depois das 11 horas da noite.

Além das sugestões acima descritas, o professor pode incluir os critérios que quiser para a troca de lugares, tendo o cuidado de
não fazer perguntas que exponham, demasiadamente, os presentes. Por exemplo: pode-se perguntar a respeito de preferências
musicais (trocam de lugar aqueles que gostam de samba) ou times de futebol (trocam de lugares aqueles que torcem para um
determinado time), e assim por diante, até que o professor considere que a atividade tenha cumprido seu propósito.
Dica: para envolver ainda mais os educandos na atividade, o facilitador pode pedir sugestões de critérios para o grupo, ou mesmo
encontrar um voluntário que queira dar os critérios, mas apenas depois de ter feito o procedimento algumas vezes e assegurado
que o grupo compreendeu a atividade.

“JUNTE-SE AO GRUPO COM SEMELHANTES”


Objetivo: movimentar e descontrair o grupo. Permitir que os participantes conheçam um pouco a respeito das particularidades
de cada um, facilitando um sentimento de proximidade entre todos.
Descrição: solicitar que os participantes juntem-se em grupos, a partir de comando verbalizado: W a cor da roupa; W a fruta que
mais gostam; W o que gostam de fazer no tempo livre; W mês de aniversário (ao final).
Dica: se quiser que os participantes fiquem sentados na roda, em ordem aleatória, aproveite o agrupamento feito a partir do
último comando (mês de aniversário), proponha um círculo que comece com aniversariantes de janeiro e siga, sequencialmente,
até o mês de dezembro. Feito o círculo, sugira que se sentem nesta mesma ordem.

ENERGIZADORES QUE PROMOVEM DESCONTRAÇÃO E APROXIMAÇÃO DO GRUPO

“LEÕES”:
Objetivos: estimular a criatividade; motivar e descontrair o grupo.
Descrição: o professor orienta os educandos a se dividirem em duplas, formando um círculo. Coloque cadeiras suficientes no
círculo para que todas as duplas, menos uma, tenham onde sentar. Cada dupla, secretamente, decide que tipo de animal será, com
exceção dos leões, que nenhuma dupla poderá ser. Os dois participantes sem cadeiras serão os elefantes. Eles caminham ao redor
98 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
do círculo, chamando o nome de diferentes animais. Sempre que adivinharem, corretamente, os animais indicados deverão
levantar e caminhar atrás dos elefantes, imitando o andar dos animais chamados por eles. Isso continua até que os elefantes não
consigam pensar em mais animais. Então, eles chamam os LEÕES e todas as duplas correm para as cadeiras. A dupla sem
cadeiras vira elefante para a próxima rodada.

“PISCADA QUE FAZ DORMIR”


Objetivo: motivar e descontrair o grupo.
Descrição: Para o jogo, dois alunos deverão ser escolhidos, aleatoriamente, para serem o “alerta” e o “detetive”. Para que a
escolha do alerta e do detetive não seja muito evidente para a turma, o professor pode entregar papéis em branco para todos os
educandos, menos para o que terá o papel escrito alerta e para o que terá o papel escrito detetive. O facilitador deve explicar que
uma pessoa do grupo poderá fazer os outros dormirem ao piscar disfarçadamente para eles (ninguém pode piscar, a não ser que
seja o alerta); há, também, um detetive entre a turma que está em busca do alerta. Todos caminham pela sala, em diferentes
direções, mantendo contato visual com todos que passam. Se alguém receber as piscadas terá que dormir no chão. O objetivo do
detetive é adivinhar quem é o alerta. Quando este fizer todos dormirem, ou quando o detetive descobrir quem é o alerta, o jogo
acaba. Material: tiras de papel em branco, uma delas com a palavra “alerta” e outra com a palavra “detetive” escritas.

“O SOL BRILHA SOBRE...”


Objetivo: dinamizar e descontrair o grupo.
Descrição: os participantes sentam ou ficam de pé, em um círculo apertado, com uma pessoa no meio. Essa pessoa diz: O SOL
BRILHA SOBRE... e cita um atributo, cor ou peça de vestuário pertencente a alguém do grupo. Por exemplo: “... SOBRE TODAS
AS CAMISAS AZUIS!”, “... SOBRE TODOS OS OLHOS CASTANHOS!” ou “... SOBRE TODOS OS QUE USAM MEIAS
CURTAS!”. Quem pertencer a esse grupo levanta e corre para uma cadeira vazia; a pessoa do meio também tenta tomar um
lugar; a pessoa que ficar sem lugar passa a dizer O SOL BRILHA SOBRE...

“QUEM SOU EU?”


Objetivo: motivar e descontrair. Descrição: há duas formas de condução desta atividade. Na primeira, o professor distribui
cartões com nomes de pessoas famosas (estrelas de TV, políticos ou outras celebridades) para todos os educandos. Cada um
prende o cartão nas costas do outro, sem que ele veja o nome da celebridade. Então, o facilitador instrui os participantes a
caminharem em volta da sala, fazendo perguntas aos seus amigos sobre a identidade da pessoa famosa nas suas costas. As
perguntas somente poderão ser respondidas com SIM ou NÃO. O jogo continua até que todos tenham descoberto quais são os
nomes nos cartazes em suas costas. Na segunda, o professor deve escolher 03 pessoas que estão em evidência (política, TV,
cinema etc.) e pedir 03 voluntários ao grupo. Um de cada vez recebe, em suas costas, um papel com o nome da pessoa famosa
que será, sem, contudo, saber qual é. O voluntário, com o nome da pessoa fixado em suas costas, circula pelo grupo para que
todos saibam quem é seu personagem. Em seguida, seu desafio é descobrir quem ele é, por meio de perguntas ao grupo, nas quais
as respostas sejam apenas de “sim” ou “não”. Material: tiras de papel com o nome de pessoas famosas.
Dica: este é um tipo de energizador bastante apropriado para despertar o interesse dos educandos mais resistentes em participar,
pois dá a ideia de que se voluntariar para algo solicitado, mesmo sem saber o que é, pode ser divertido e descontraído.
Normalmente, aqueles que não quiseram se apresentar como voluntários, por receio de que lhes fosse demandado algo difícil e
de muita exposição, ao se darem conta da tarefa e se divertirem com a proposta se sentirão mais encorajados a participar das
próximas atividades.

“MARÉ ALTA/MARÉ BAIXA”


Objetivo: descontrair e aproximar o grupo.
Descrição: cada participante recebe uma folha de papel, e essas folhas são dispostas pelo chão, representando cada qual uma
ilha. Todos os participantes devem caminhar por entre elas. Quando o condutor gritar MARÉ ALTA!, os participantes devem
andar mais rápido; quando gritar MARÉ BAIXA!, devem andar mais devagar; quando gritar TUBARÃO!, precisam achar uma
ilha para se salvar. Aos poucos, o professor vai tirando algumas ilhas e os educandos precisam se apertar para ficar mais de um
na mesma ilha, então acabam tendo que se abraçar e se ajudar. Após o energizador, o professor pergunta aos participantes o que
acharam da atividade e como se sentiram fazendo-a.
Dica: o energizador pode promover a reflexão sobre a necessidade de buscar ajuda e, também, sobre como reagem quando lhes
solicitam auxílio.

“CUMPRIMENTO COM OS COTOVELOS”


Objetivo: descontrair e aumentar a interação entre o grupo. Descrição: o facilitador prepara pequenas tiras de papel. Três palavras
serão escritas, uma em cada papel, conforme o número de participantes do grupo. As palavras são: CABEÇA, JOELHO e
CINTURA. Coloque as tiras de papel em um recipiente (caixa, sacola etc.); misture-as e peça que cada participante pegue uma
para si e se una às pessoas que tenham a mesma palavra. Após os três grupos formados, solicite que cada participante coloque
suas mãos no lugar descrito na tira de papel. Em seguida, peça que todos se cumprimentem, utilizando seus cotovelos e dizendo
seu nome e algo sobre si, sendo que a única regra é que não tirem as mãos do local indicado.
Material: tiras de papel com as palavras CABEÇA, JOELHO e CINTURA, conforme o número de participantes.

“BINGO”
Objetivo: descontrair e aproximar o grupo. Descrição: o facilitador faz cópias da tabela ENCONTRE ALGUÉM QUE... (deve
procurar ser criativo, e criar suas próprias categorias). Distribui uma cópia para cada educando e diz a eles que andem pela sala,

99 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
fazendo, apenas, uma das perguntas para cada colega. Quando encontrar alguém que se encaixe na descrição da tabela, o educando
deve escrever o nome dessa pessoa no espaço correspondente. Quando alguém preencher toda a cartela com nomes de colegas
deve dizer BINGO! Esta pessoa então sai do jogo e aguarda os demais colegas. Essa atividade deve durar cerca de 10 minutos.
Material: cópias do modelo da tabela abaixo.

Encontre alguém que goste de


Goste de bolo de Goste de dias nublados Goste de acordar tarde Já tenha ido ao estádio
chocolate assistir a um jogo de futebol
Goste de assistir novela Cor preferida: azul Não goste de comer feijão Cante no chuveiro
Toque algum instrumento Tenha mais de 2 irmãos Tenha animal de estimação Saiba contar piadas
Goste de ir à escola Faça as unhas toda Use óculos Tenha namorado (a)
semana

ENERGIZADORES QUE ESTIMULAM A CRIATIVIDADE, ENCENAÇÃO E COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

“QUEM É O LÍDER”
Objetivo: estimular a criatividade, a desinibição, a atenção e concentração e a cooperação.
Descrição: o grupo se senta em círculo. Uma pessoa deixa a sala. O grupo escolhe um líder, cuja função será começar pequenos
movimentos, que vão ser copiados pelos outros. Por exemplo: bater os pés, coçar o cabelo ou tocar o nariz. Quando a pessoa que
deixou a sala voltar, ela deverá observar o grupo e adivinhar quem é o líder. O professor deve repetir isso algumas vezes,
alternando o líder e quem adivinha.

“QUEM É VOCÊ?”
Objetivo: estimular a criatividade, a desinibição e a comunicação não verbal.
Descrição: o professor pede que um voluntário deixe a sala. Enquanto o voluntário está fora, o restante dos participantes decide
dar uma profissão a ele, tal como motorista ou pescador. Quando ele retorna, os demais participantes apresentam atividades, em
forma de mímica, da ocupação escolhida. O voluntário deve adivinhá-la a partir das mímicas.

“ESTÁTUAS DE GRUPO”
Objetivo: motivar o grupo; estimular a criatividade, habilidades de encenação e comunicação não verbal.
Descrição: o professor deve pedir ao grupo que caminhe pela sala livremente. Depois de um tempo, deve dizer uma palavra. Os
integrantes do grupo deverão formar estátuas que descrevam a palavra. Por exemplo, o professor grita PAZ! Todos os educandos
deverão instantaneamente adotar, sem falar, posturas que expressem o que a palavra significa para eles. O professor deve repetir
o exercício várias vezes usando palavras diferentes.
VÁ PARA O PONTO” Objetivo: motivar e descontrair o grupo; estimular a criatividade e habilidades de encenação. Descrição:
o professor pede que todos escolham um ponto/ local, em particular, na sala. Os educandos começam o jogo, parados em seu
ponto, e são instruídos a caminhar pela sala, realizando uma ação específica, determinada pelo professor como, por exemplo,
pular, dizer olá para todos que estão usando azul ou caminhar de costas etc. Quando o professor disser PARE!, todos precisam
correr para seu ponto/local original. A pessoa que chegar primeiro será o líder e poderá dar instruções ao grupo.

“JOGO DA MAÇÔ
Objetivo: motivar e descontrair o grupo.
Descrição: o professor deve selecionar um objeto, como uma maçã ou um molho de chaves, por exemplo. Os participantes ficam
em pé, em um círculo, com suas mãos nas costas. Um voluntário fica no meio. O professor caminha ao redor do círculo, pelo
lado de fora e, secretamente, coloca a maçã (ou o objeto em questão) na mão de alguém. A maçã, então, é, discretamente, passada
ao redor do círculo, pelas costas dos educandos. O trabalho do voluntário, no meio do círculo, é estudar os rostos das pessoas e
descobrir quem está com a maçã. Quando acertar, ele toma o lugar no círculo e o jogo continua com uma nova pessoa dentro
dele.
Material: um objeto que pode ser uma maçã ou um molho de chaves etc.

ENERGIZADORES QUE TRABALHAM A CAPACIDADE DE DAR E RECEBER ELOGIOS

“O VIZINHO AO MEU LADO...”


Objetivo: motivar; desenvolver a habilidade de dar e receber elogios. Descrição: os educandos sentam-se em círculo e o professor
pede que reflitam um pouco e, então, digam algo positivo sobre quem está à direita de cada educando. É preciso que eles tenham
um tempo para pensar antes de começar. A rodada acaba quando todos tiverem dito os elogios aos colegas que estão ao lado.

“DANDO E RECEBENDO ELOGIOS”


Objetivo: desenvolver a habilidade de dar e receber elogios; promover integração entre os pares. Descrição: deixar disponíveis
pedaços de fita crepe, pedaços de folhas de cartolina do tamanho de uma folha sulfite ou pratos descartáveis. O professor deve
pedir para que os educandos colem, nas próprias costas, o prato ou a cartolina, e peguem caneta. Depois que todos estiverem com
o prato ou a cartolina colado nas costas, ele dá a seguinte instrução: “escrevam nos pratos ou cartolinas dos demais participantes
uma característica positiva (elogio) desta pessoa”. Ao final da atividade, cada um pode retirar seu prato e ler os elogios que
recebeu (o educando leva o prato consigo). Material: fita crepe, pedaços de cartolinas ou pratos descartáveis, canetas.
100 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Dica: o professor também participa da atividade e, em caso de inibição ou resistência do grupo, pode ter a iniciativa em
escrever. Ficar atento para pratos sem elogios; nesses casos, é importante que o professor escreva.

101 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Caixinha de sentimentos.
Objetivos 1- Fortalecer os vínculos familiares;
2- Fortalecer o sentimento de pertença ao grupo e ao território;
3- Fortalecer e aprimorar as habilidades sociais;
4- Identificar sentimentos;
5- Dar nomes aos sentimentos;
6- Identificar situações e ações associadas aos sentimentos;
7- Oferecer espaço para que as crianças aprendam a falar de si;
8- Prestar atenção;
9- Responder e fazer perguntas.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Caneta hidrográfica;
2- Uma caixa de papelão pequena, escrito por fora: CAIXINHA
DE_____________________
3- Tiras de papel com nomes de sentimentos (medo, raiva, tristeza, alegria, surpresa, nojo,
entre outros) ou desenhos que representem esses sentimentos;
4- História escrita em um cartão, ou folha de papel: A CAIXA DE PANDORA;
5- Lanche;
6- Brinquedos;
7- Cantinhos.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

102 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Trabalhando habilidades sociais: As habilidades sociais são habilidades aprendidas ao longo do desenvolvimento
humano e que são fundamentais para que as crianças, adolescentes e posteriormente adultos possam viver em sociedade
de modo humana, afetiva e saudável. Visando colaborar com este repertório de habilidades, trabalharemos o treino destas
ao longo deste segundo semestre.
2- Oficina Caixinha de sentimentos: saliento que a oficina precisa ser adaptada a realidade do grupo onde o mesmo será
desenvolvida.
Antes de iniciar a vivência o orientador social deve ler e memorizar a história, treinando contá-la com bastante
expressividade. Para começar a vivência, o orientador social pede para as crianças prestarem bastante atenção. Mostra a
elas uma caixa de papelão fechada, onde está escrito em letras grandes: CAIXINHA DE______(e um traço para se
completar). Pede para uma criança ler o que está escrito. Se a leitura foi feita corretamente, acrescenta: Isso mesmo! A
Maria leu corretamente! Caso contrário, auxilia a criança na leitura.
Continuando faz uma pergunta: O que vocês acham que tem dentro dessa caixa? Espera que várias crianças se manifestem
e, em seguida, diz que logo elas saberão. Recomenda o máximo de atenção para a história que vai contar. Narra a história,
intercalando com algumas perguntas (indicadas no texto), como, por exemplo:
• O que vocês fariam se recebessem uma caixa para guardar sem saber o conteúdo dela?
• Adivinhem o que ela fez?
• Quando o deus fez essa pergunta, qual foi o sentimento de Pandora?
• Qual vocês acham que era esse último sentimento?
• Ao enfrentar a situação, que sentimento ela possuía?
Em seguida, pergunte novamente sobre o que contém aquela caixa que ela tem nas mãos (é esperado que todas as crianças
ou a maioria acertem a resposta). O orientador social escreve na caixa, ou pede para uma criança escrever, na parte para
completar: SENTIMENTOS.
Diz que, como Pandora já havia aberto a outra caixa, ele também vai abrir aquela que tem em mãos. Abrindo-a, mostra às
crianças que a caixa contém vários pedaços de papel com nomes de sentimentos. Pede que cada criança retire um papel,
leia o que está escrito, mas não mostre a ninguém nesse momento. Então, solicita que cada uma:
a) descreva como o corpo reage quando está com aquele sentimento;
b) anote uma situação que produz aquele sentimento;
c) indique o que faz nessa situação.
Em seguida, o orientador social solicita a algumas crianças (sorteadas ou escolhidas) que demonstrem, com a expressão
do rosto, gestos, posição do corpo (sem falar), o sentimento que recebeu na sua tira de papel, para o restante do grupo
adivinhar. Finalizando, fala sobre a importância de se conhecer os próprios sentimentos e saber lidar com eles.

Observações
• A história é uma adaptação livre, feita pelos autores, do mito grego de Pandora (ver Thomas Bulfinch, O livro de ouro
da mitologia: Histórias de deuses e heróis, Rio de Janeiro, Ediouro, 2001).
• Durante a tarefa, pode ser necessário explicar que: (a) a expressão de alguns sentimentos é muito parecida com a
expressão de outros, daí os muitos nomes serem sugeridos para um mesmo desempenho; (b) pequenas variações na
expressão podem nos levar a supor um ou mais sentimentos, daí a necessidade de se observar com atenção esses
pequenos sinais para uma identificação correta.
Variações:
• Uma variação possível inclui o trabalho em duplas, para a criação de uma história em que os personagens devem
manifestar alguns sentimentos positivos, como a compaixão, a solidariedade, a amizade etc. A tarefa deve ser
distribuída pelo orientador social de acordo com as necessidades de cada dupla.
• O orientador social pode convidar uma criança para assumir o papel de Pandora, colocando-a a seu lado enquanto conta
a estória, interagindo com ela para que demonstre curiosidade em abrir a caixa, responder às perguntas do deus, simular
a saída dos sentimentos da caixinha (distribuindo as tiras de papel com o nome dos sentimentos para os demais) etc.

A CAIXA DE PANDORA

Há muito tempo atrás, as pessoas acreditavam na existência de diferentes deuses. Existia o deus do mar que
se chamava Netuno, o deus da guerra, cujo nome era Marte, a deusa da sabedoria que era chamada de Minerva e assim
por diante. Os deuses, segundo se acreditava, viviam em um lugar chamado Olimpo e apareciam frequentemente aos
homens.

103 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Conta-se que um desses deuses entregou a uma jovem, chamada Pandora, uma caixa fechada para ela guardar,
semelhante a esta que eu tenho na mão. Aquele deus disse que o conteúdo da caixa não podia ser revelado a ninguém
e que cabia a ela a tarefa de proteger a caixa com muito cuidado. Pandora, então, guardou a caixa e nada disse para
suas amigas, nem para seus familiares.
Com o passar dos dias, Pandora foi ficando cada vez mais curiosa para saber o que continha aquela caixinha
misteriosa. Ela não se cansava de examiná-la. Apertava, balançava, colocava junto aos ouvidos, de um lado, de outro
e nada ouvia. Por fim, chegou à conclusão de que só poderia descobrir o mistério se abrisse a caixa. Mas a
recomendação recebida era que a caixa não deveria ser aberta (1).
Pandora foi ficando cada vez mais desesperada. Até que um dia (2), não resistindo mais, Pandora abriu a
caixa! Vocês nem podem imaginar o que aconteceu! (pausa) De repente, pularam da caixa umas coisas estranhas, com
diferentes cores, difícil de saber o que eram. Essas coisas se multiplicavam rapidamente e entravam nas pessoas.
Foi aí que todo mundo, todo mundo mesmo, ficou com sentimentos de medo, alegria, surpresa, raiva, amor,
ódio e tantos outros. Alguns desses sentimentos traziam felicidade, bem-estar; outros traziam desconforto, infelicidade.
Ela percebeu que faltava um único sentimento para sair e então fechou a caixa rapidamente impedindo que ele saltasse
para fora.
Aquele deus logo ficou sabendo o que Pandora havia feito e veio voando muito zangado. Ao chegar, foi logo
perguntando: ~ Pandora, o que você fez? (voz grossa e alta) (3)
Pandora tremeu, a boca secou, os olhos se abriram bastante e ela pensou em se esconder, mas viu que isso era
impossível. Então resolveu enfrentar a situação, porque enganar as pessoas com mentiras, isso ela não fazia. Ela
respondeu à pergunta do deus: - Olha, de fato eu errei ao abrir a caixa. Minha curiosidade foi muito grande. Mas acho
que teve um lado positivo por que todo mundo precisa ter sentimentos. Para compensar minha falta, disponho-me a
ajudar as pessoas a identificarem seus sentimentos. Logo de cara todo mundo deve saber que bem lá no fundo do nosso
cérebro existe uma caixinha do sentimento. Além disso, o último sentimento que não saiu, (4) é o da (pausa) esperança.
Assim, quando todos os sentimentos forem vividos pelas pessoas, nada mais restando, elas podem abrir a caixa e deixar
que a esperança tome conta delas. (5)
Desse dia em diante/ todas as pessoas do mundo inteiro passaram a ter diferentes sentimentos e, de vez em
quando, dependendo da situação que estão vivendo, os sentimentos saem lá da caixinha e se refletem no corpo todo
delas. Aparecem principalmente no olhar de cada um. É por isso que adivinhamos, olhando o rosto e os olhos de cada
pessoa, o medo, a raiva, a amizade, o desprezo, a esperança, o amor.

3- Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

104 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Os sentimentos tem cores.
Objetivos 1- Fortalecer os vínculos familiares;
2- Fortalecer o sentimento de pertença ao grupo e ao território;
3- Fortalecer e aprimorar as habilidades sociais;
4- Identificar sentimentos;
5- Nomear sentimentos;
6- Controlar sentimentos;
7- Falar de si;
8- Falar dos sentimentos das pessoas;
9- Prestar atenção.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Caneta hidrográfica;
2- Lápis de cor;
3- Ficha com vários desenhos de pessoas expressando diferentes sentimentos (medo,
tristeza, alegria, vergonha, raiva, esperança, desânimo, surpresa, ciúme), cada um deles
com uma linha para a criança escrever o nome do sentimento, uma linha para colorir a
cor do sentimento e linhas adicionais para justificar a sua escolha sobre a cor).
4- Lanche;
5- Brinquedos;
6- Cantinhos.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

105 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: Os sentimentos têm cores.

O orientador social escreve, no quadro, algumas perguntas sobre o conteúdo da vivencia. Por exemplo:

• Os sentimentos tem cores?


• Qual seria a cor da raiva?
• O azul poderia representar a vergonha?
• Que cor poderíamos dar ao medo?

Pede que as crianças não respondam ainda a essas perguntas e entrega, a cada uma delas, tuna ficha ilustrando um
sentimento diferente, pedindo para escrever a cor do sentimento e por que escolheu aquela cor. Se as crianças ainda não
sabem escrever os nomes das cores, orientador social pode pedir que apenas pintem o quadradinho da cor que escolheram
no lugar indicado, dispensando a justificativa escrita. Da um tempo de aproximadamente dez minutos para essa parte da
vivencia. Após esse tempo, recolhe os desenhos, comprometendo-se a trazer, em outra ocasião, o resultado (o retomo deve
ser o mais imediato possível).
Na sequência apresenta o resultado sobre qual foi a cor predominante atribuída a cada sentimento. Coloca o resultado
no quadro e discute com as crianças o significado de dar cores aos sentimentos. Enfatiza que, ao identificar em si mesmo
um sentimento, por exemplo, a inveja, a pessoa pode associa-lo a uma cor e que isso a ajuda a controlar esse sentimento.
Explica que essa associação funciona como mnemônico (lembrete).
Para finalizar, seleciona um sentimento associado a ações positivas, por exemplo, a alegria e a sua cor associada,
atribuindo a vários grupos (define os grupos no momento) a tarefa de fazer um desenho com a inscrição ALEGRIA. O
desenho deverá ser afixado em local bem visível da sala.

Observações:
Existem algumas cores tradicionalmente associadas a certos sentimentos como, por exemplo, o verde e a cor da inveja, o
roxo da raiva, o amor e azul, a paixão e vermelha, o amarelo e desapontamento, decepção etc. Observam-se, na literatura,
expressões do tipo:
Antônio ficou verde de inveja; Marcela estava vermelha de raiva; O jovem, desapontado, não conseguiu evitar o sorriso
amarelo.

Variações
Dependendo da idade do grupo, o orientador social pode solicitar que os participantes associem várias ações aos
sentimentos positivos. Por exemplo, medo pode ser relacionado a correr, tremer, chorar, pedir ajuda, fugir etc.; esperança
pode ser relacionada à procura de ajuda, realizar trabalhos, falar sobre a própria situação, sorrir, procurar amigos etc.
Pode-se incentivar a leitura, pedindo-se as crianças que pintaram o mesmo sentimento que troquem os escritos e leiam
para o grupo o que o colega escreveu.
Pode-se solicitar que as crianças pintem a cor do sentimento nos cabelos do personagem ou no rosto ou no fundo do
quadradinho.

2- Brincadeiras livre.

106 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexo:

107 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
108 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Eu tenho sentimentos.
Objetivos 1- Perceber os próprios sentimentos;
2- Identificar a variedade de sentimentos que podemos ter;
3- Fortalecer os vínculos familiares;
4- Fortalecer o sentimento de pertença ao grupo e ao território;
5- Fortalecer e aprimorar as habilidades sociais;
6- Identificar sentimentos;
7- Nomear sentimentos;
8- Controlar sentimentos;
9- Falar de si;
10- Falar dos sentimentos das pessoas;
11- Prestar atenção.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Uma ficha com um desenho diferente para cada criança, cada uma delas ilustrando um
personagem em situação que gera uma emoção especifica, mas sem aparecer os rostos.
Seguem exemplos de fichas em anexo;
2- Uma ficha para cada criança com "carinhas" para assinalar a emoção desse
personagem.
3- Caneta hidrográfica;
4- Lápis de cor;
5- Brinquedos;
6- Caixa de som;
7- Música infantil;
8- Cantinhos;
9- Lanche.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

109 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: Eu tenho sentimentos:

Procedimento
O orientador social apresenta, inicialmente, apenas o desenho das carinhas expressando emoções de alegria, tristeza,
medo e raiva e pede que os participantes nomeiem os sentimentos ali expressos. Nesse momento, indica algumas
crianças para expressarem no rosto o sentimento que identificam na ilustração e para os demais avaliarem o que ficou
parecido (sobrancelhas, testa, boca, nariz etc.).
Então avisa:
Eu vou entregar uma ficha para cada um. Na ficha aparecem situações de crianças experimentando emoções. Vocês
deverão descobrir o que o personagem está sentindo, marcando, na ficha, o rosto que corresponde ao sentimento que
identificaram e escrever o nome desse sentimento que vocês acham que ele está tendo.
Distribui as fichas e supervisiona a atividade, explicando que o trabalho e individual. Depois, pede que as crianças se
reúnam em duplas e contém uma para a outra:
(a). Qual foi o sentimento que identificaram;
(b). Se também teriam esse sentimento nessa situação;
(c) O que fazem quando se sentem dessa maneira.

Ao final, o orientador social junta algumas duplas em pequenos grupos e pede a cada grupo que apresente aos demais o
que discutiram (perguntas a b e c). Enquanto apresentam, o orientador social vai incluindo informações sobre os
sentimentos, tais como:
• E importante a gente perceber o que está sentindo;
• Todo mundo tem medo de alguma coisa, mas a gente costuma achar que o medo dos outros e bobagem;
• Os outros poderiam pensar a mesma coisa dos nossos medos, por isso temos que entender o medo dos outros;
• Revidar uma agressão leva a mais agressão ainda e não resolve o problema.
O orientador social deve estar atento para não rejeitar as respostas das crianças (mesmo as agressivas), mas
simplesmente valorizar quando elas sugerem reações adequadas.

Observações:
• Algumas vezes, as crianças acham engraçado quando o colega sugere uma reação positiva, pouco usual em
seu grupo. E importante que o orientador social ignore as risadas e simplesmente valorize a sugestão (E
interessante!; E mais uma ideia!). Do mesmo modo, pode haver disputa entre uma e outra criança para impor
a sua sugestão. O orientador social deve aceitar todas as sugestões e valorizar a diversidade de opiniões.
• As crianças com idade entre seis e sete anos, com menor escolarização, precisam de maior apoio. O orientador
social pode dar exemplos de como transmitimos e percebemos os sentimentos.

Variações:
• Dependendo da idade, o orientador social pode deixar as crianças pintarem o rosto dos personagens com a
cor associada ao sentimento (ver a vivencia Os sentimentos tem cores).
• Pode-se solicitar, como etapa final da atividade, que cada criança ou grupo (dependendo do seu
desenvolvimento) escreva uma história a partir de uma das figuras.

3- Brincadeiras livre.

110 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexos:

111 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
112 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
113 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
114 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Palavras mágicas.
Objetivos 1- Perceber os próprios sentimentos;
2- Identificar a variedade de sentimentos que podemos ter;
3- Cooperar;
4- Demonstrar boas maneiras;
5- Melhorar a comunicação;
6- Compreender a necessidade da vida social;
7- Desenvolver a atenção;
8- Seguir instrução;
9- Utilizar termos próprios da convivência.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Texto de apoio (a importância da convivência);
2- Uma folha para cada criança com o texto PALAVRAS MAGICAS.
3- Caneta hidrográfica;
4- Lápis de cor;
5- Brinquedos;
6- Caixa de som;
7- Música infantil;
8- Cantinhos;
9- Lanche.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

115 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: palavras mágicas:

Procedimento: Antes da aplicação da vivencia, o orientador social deve ler com atenção o texto de apoio e organizar as folhas
de exercício.
Para iniciar a vivencia, com base no texto de apoio, faz breve exposição sobre a importância do conviver, evitando, contudo,
que pareça um sermão ou conselho. Após isso, entrega para cada criança a folha de exercício, rememora as instruções e
estabelece um tempo (entre cinco e quinze minutos) para a atividade.
Enquanto as crianças trabalham individualmente, o orientador social aproveita para observar e estimular uma ou outra. Por
exemplo, o orientador social pode dizer baixinho: Isso mesmo!; Esta certo!; Bom!
Terminada a tarefa, o orientador social solicita que as crianças leiam o que escreveram nas lacunas. Pede, então, relato de
situações em que elas utilizaram uma ou outra das palavras magicas e qual foi o resultado. Caso alguém relate ter usado
palavras como por favor, obrigado, com resultado negativo, o orientador social enfatiza que:
# Nem todas as pessoas sabem receber bem essas palavras;
# Apesar disso, a gente deve continuar fazendo a nossa parte, pois, na maioria das vezes, o resultado e muito positivo.
Ao final, o orientador social solicita que as crianças utilizem as palavras magicas durante a semana. Sempre que possível,
enquanto as crianças estiverem motivadas, ele deve "cobrar" a tarefa, valorizando aquelas que conseguiram realiza-la.

Observações:

O orientador social precisa aproveitar as várias oportunidades no grupo para, ele próprio, utilizar as palavras magicas. Deve,
também, ficar atento para atender imediatamente as crianças que utilizam essas palavras.

2- Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

116 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexos:

A IMPORTANCIA DA CONVIVENCIA

Vocês já pensaram quem fez o pão que vocês comeram hoje no café da manhã? Como é o nome dessa pessoa? Esse
padeiro seria magro, gordo, alto? Teria a mesma idade de seu pai ou de seu tio? E interessante pensar que uma porção de
pessoas faz coisas que nós usamos diariamente. Seu pai, sua mãe, seu avô, algum parente ou conhecido, também produzem
ou realizam serviços de que muita gente precisa. Todos dependem uns dos outros.
Para viver, nós dependemos da agua, da comida, da casa para habitar... dependemos também da atenção e do
carinho das outras pessoas. Vocês já imaginaram se ninguém conversasse com a gente? Tentem ficar um dia sem conversar
com os seus pais, seus colegas, professora, sorveteiro... imaginem isso agora! Vamos, fechem os olhos e imaginem que
ninguém fala com você! (Dar um tempo para a criança pode imaginar)
Puxa vida, seria horrível, não e mesmo? A esse contato que todas as pessoas têm umas com as outras damos o
nome de CONVIVENCIA. Essa palavra na realidade
Significa VIVER COM (escrever no quadro: CONVIVENCIA = VIVER COM). Tem pessoas com quem nos
permanecemos mais tempo juntos, por exemplo, os nossos pais e irmãos. Também aqui ficamos bastante tempo uns com os
outros, ou seja, CONVIVEMOS.
Essa convivência pode ser agradável se soubermos usar algumas palavras. Elas são tão importantes que
poderíamos chama-las de magicas. Essas palavras se transformaram em regras para uma convivência saudável. Vamos
descobrir quais são?

PALAVRAS MAGICAS
Leia e complete:

Hoje nós vamos fazer uma atividade que vai depender de esperteza e atenção. Quanto mais nós conversamos com pessoas
espertas, tanto melhor para nos. Mas conversar não e apenas uma pessoa falando. Conversar e falar e ouvir. Nós
conversamos com as pessoas para pedir ou oferecer alguma coisa, para fazer ou responder perguntas, agradecer, contar
algum acontecimento.,.
Para a nossa conversa dar bons resultados e as pessoas continuarem querendo conversar, a gente precisa se ligar em umas
palavrinhas que são importantes. Vamos ver se você consegue adivinhar quais são. Leia as frases abaixo e complete com
as palavras que estão faltando.
Exemplo: Já estava anoitecendo quando cheguei a casa de meu tio e eu disse: Boa-noite, pessoal!
Ao pedir alguma coisa a alguém devo dizer_____
Quando meu colega repartiu seu lanche comigo eu lhe disse________________.
Digo __________________ a professora ao chegar de manhã na escola. _________________________e a palavra que
falo ao me despedir de alguém.
Se tropeço em alguém eu peco____________________________________________________________.
Meu pai disse para eu fazer a tarefa e eu lhe respondi __________________________________________.
Ganhei alguns doces e ofereci ao meu colega, dizendo: _________________________________________.
Meu colega estava falando muito alto e eu lhe disse: _______________________ , fale um pouco mais baixo.
Aposto que você acertou todas! E importante usar essas palavras todos os dias, com parentes, amigos, conhecidos e
desconhecidos.

117 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
118 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Descobrindo o segredo.
Objetivos 1- Desenvolver atitudes cordiais;
2- Demonstrar criatividade;
3- Controlar a impulsividade, esperar a vez para falar;
4- Seguir regras ou instruções;
5- Cooperar, participar;
6- Observar, prestar atenção;
7- Ouvir o outro;
8- Fazer perguntas;
9- Responder perguntas;
10- Falar de si mesmo (auto revelação);
11- Decifrar códigos (símbolos) da cultura.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Folha de cartolina com colunas correspondentes aos meses do ano;
2- Cartões de 8cm x 5cm (de preferência autocolantes) para preenchimento de nome e data
de aniversário;
3- Caneta hidrográfica;
4- Folha de atividade para cada dupla de criança;
5- Lápis de cor;
6- Brinquedos;
7- Caixa de som;
8- Música infantil;
9- Cantinhos;
10- Lanche.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

119 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: Descobrindo o segredo.

Procedimento: O orientador social sorteia as duplas (ou realiza as escolhas, se houver o objetivo de aproximar algumas
crianças) e entrega a cada uma delas a folha de atividade, solicitando que resolvam a tarefa em voz baixa. Estabelece um
tempo de aproximadamente 20 minutos para o termino e, ao final, pede que cada dupla leia um trecho da tarefa, discutindo
com todos:
• Quais as dificuldades encontradas?
• O que foi importante para realizar a tarefa?
Na sequência, pede que cada dupla elabore oralmente a continuidade da festa de aniversário, quais os presentes que o
personagem (Rodrigo) ganhou, quais os que ele mais gostou, etc. Distribui então os cartões e canetas e solicita que cada
criança escreva seu nome e data de aniversário nele.
Ao final, chama as crianças de acordo com o mês em que aniversariam para colarem seu nome e data de aniversário na
cartolina afixada em uma das paredes da sala.
Propõe, então, que todos cantem Parabéns a você para aquelas que já fizeram aniversario até o momento.

Observações:

Nos grupos sociais em que as crianças estão inseridas, essa vivencia e importante para estabelecer um clima inicial de
interesse e cordialidade entre as crianças. O orientador social pode estabelecer um dia do mês para comemoração de
aniversários e incentivar o envio de pequenas lembranças, como bilhetes ou cartões, confeccionados pelas próprias crianças
e o momento do Parabéns a você.
Recomenda-se não incentivar a preocupação com presentes ou festas, mesmo que a maioria disponha de recursos.

Variações:

Dependendo do grupo, o orientador social pode elaborar uma folha de atividade com códigos mais complexos ou maiores
requisitos.
Para crianças mais velhas, o orientador social pode pedir, após a vivencia, que elaborem, individualmente ou em duplas,
uma folha de atividade com outros
Conteúdos.

3- Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

120 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexos:

Vamos descobrir o segredo?

Certo dia Rodrigo ___________________________ para seu amigo __________________ de quem ele gostava muito.
Disse que era o dia de seu ___________________________ e estava fazendo _________ anos.
Para preparar a festa, foi até o vizinho e falou com educação:

- Seu Antônio o Sr. Pode, por ______________________, me emprestar uma _______________________, pois estou
querendo fazer umas _________________________ para enfeitar minha casa. Hoje é meu
___________________________________.
O sr. Antônio emprestou a ____________________________________________ e desejou a Rodrigo um
___________________________________________________.
Às _______________________________ horas, o _____________________________ da igreja estava
tocando, quando todos os ____________________________ chegaram para a ____________________________.
Um amigo chegou e disse: ________________________________________________________________________.
E Rodrigo respondeu: Muito Obrigado!
Outro amigo trouxe um _________________________________________________________________________________.
E Rodrigo disse: Puxa, legal, muito ______________________________________________________________________!!

121 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Escolhas- Álcool, risco e proteção
Objetivos 1. Conhecer que há fatores pessoais, sociais e ambientais que aumentam a probabilidade do
uso de drogas, como também elementos que protegem contra o uso abusivo;
2. Praticar o trabalho em grupos;
3. Discutir suas ideias com os colegas.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Tesoura;
2- Cola para recortar e colar as figuras;
3- Cartolina;
4- Folha papel oficio a4;
5- Canetas coloridas,
6- Pincéis;
7- Tinta guache.
8- Lanche.

1- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá
o encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
2- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
3- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
4- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
5- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
6- A aula pode ser iniciada com um energizador, como estratégia para aquecer o grupo. O exercício sugerido ajuda a criar um
clima de descontração, estabelecer contato visual entre todos, pronunciar os nomes dos colegas e ouvir seus nomes serem
chamados. Sugestão: “Jogo de Bola com Malabarismo” (ANEXO NO 1º ENCONTRO DE AGOSTO).
7- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
8- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
9- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)
DICAS PARA AUXILIAR A AULA: Durante o planejamento desta aula, recomenda-se que o professor reveja as
informações sobre álcool no capítulo “Informações sobre drogas para os professores”, (ANEXO). É importante estar atento
para não reforçar estereótipos sobre as pessoas que fazem uso excessivo de drogas. Na verdade, todas elas apresentam tanto
fatores de risco quanto de proteção, e não devem ser julgadas por ter essa ou aquela característica, condição familiar, ou
por estarem inseridas em determinado contexto social.
10- Após a contação de história, inicie uma conversa aberta sobre o exercício que acabaram de fazer. O professor retoma o
tema do pertencimento a um grupo e introduz o assunto do dia, explicando que, quando se faz parte de um grupo, pode ser
influenciado por ele (roupas, pensamentos e maneiras de agir).
Tempestade de Ideias sobre influências (15 minutos): Peça aos educandos que reflitam sobre quais fatores do seu
contexto de vida influenciam as suas decisões (por exemplo, o que fazer no tempo livre, como se alimentam, com quem
122 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
andam, suas necessidades ou os sonhos que desejam realizar). Explique que a influência pode ser positiva ou negativa,
saudável ou não. Faça uma Tempestade de Ideias desses fatores e anote-os em uma folha de cartolina, lousa/quadro-negro
ou flip-chart.

Em seguida, faça uma breve introdução ao conceito de fatores de risco e de proteção, conforme explicado no texto em
anexo (“algumas palavras sobre esta aula”). Explique que esses fatores podem ser divididos em três tipos de influência
(conforme a figura com circuitos abaixo).

Dê exemplos do cotidiano dos educandos

Sugestão: O que influencia uma pessoa a comer chocolate (quanto e com qual frequência)?

1. (nível pessoal) algumas pessoas amam chocolate, enquanto outras nem gostam tanto. Esse “amor” pode ser um fator de
risco, e levar a pessoa comer muito chocolate e prejudicar sua saúde.

2. (nível social) algumas pessoas só comem chocolate porque seus amigos sempre oferecem ou porque quem come
chocolate parece ser mais popular na turma. Esses fatores podem levar algumas pessoas a consumirem mais chocolate do
que elas comeriam se os amigos não gostassem. Por outro lado, se comer chocolate é considerado algo infantil entre amigos,
é bem provável que algumas pessoas vão comer menos.

3. (nível ambiental) no Brasil (na TV), frequentemente, passam comerciais sobre chocolate. Chocolate é, na nossa cultura,
consumido bastante durante as festas e eventos de comemorações, ou até como um presente carinhoso. Além disso, pense
se o chocolate fosse 10 vezes mais caro. Será que o consumo ia ser o mesmo?

Em seguida, classifique junto com os educandos os fatores (trazidos por eles e elencados na lousa/quadro-negro, cartolina,
ou flip-chart), como pessoais, ambientais ou sociais.

Deixe claro que há grande relação entre os três tipos de influência, e que esses elementos são válidos para decisões sobre o
uso de muitas drogas, apesar de, nesta aula, o álcool ser o exemplo. A ênfase nesta discussão é sobre a responsabilidade do
indivíduo/sociedade a respeito do uso ou não das drogas, e não sobre as drogas em si, como um perigo.

123 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO RELACIONADOS AO USO DE ÁLCOOL.

Colagem e discussão em trios (15 minutos): Utilize um energizador ativo para dividir a sala em grupos de três. Sugestão:
energizador “Combine os Verbetes” (anexo no 1º encontro do mês de agosto). Entregue aos educandos o anexo 2. Explique
que as figuras quadradas representam fatores de risco e proteção relacionados ao uso de álcool. Proponha que recortem os
desenhos, discutam quais fatores estão sendo representados e os colem nos círculos correspondentes.

• Por que algumas pessoas bebem álcool, mas não ficam embriagadas?
• Quando você pode dizer que alguém está dependente de uma substância?
• O que você pode fazer para não se tornar dependente de álcool ou de outra droga?
• Você acha que a nossa sociedade incentiva as pessoas a beberem exageradamente em algumas ocasiões, até se
embriagar? De que maneira? Por que isso acontece?
• Quais são os motivos para não beber álcool?

DISCUSSÃO EM GRANDE RODA (5 MINUTOS)

Encerramento/reflexão pessoal (5 minutos): Peça que cada educando identifique quais são os fatores de proteção que
fazem parte da sua própria vida.

• O que o ajuda na decisão de não usar drogas?


• Quais os comportamentos das pessoas com quem você convive (amigos e família)?
• Quais os fatores da cultura brasileira ou do bairro onde vive?

Em seguida, proponha que cada um crie e desenhe em seu Caderno do Educando um personagem que destaque justa mente
esses fatores (de proteção). Peça a alguns voluntários que mostrem seus desenhos ao restante da turma.

RESUMINDO...

1. Introduza o conceito de fatores de risco e proteção, distinguindo os três tipos de influência: pessoal, social e
ambiental;
2. Discuta os fatores de risco e proteção relacionados ao uso de álcool (atividade de colagem);
3. Apoiado nos fatores de proteção, proponha a elaboração de desenho de personagens que representem esses
fatores.

124 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2 Brincadeiras livre.

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

125 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexos:

126 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
127 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
128 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: toda pessoa é diferente.
Objetivos 01- Compreender que cada pessoa e única;
02- Melhorar a aceitação de si e do outro;
03- Colocar-se no lugar do outro;
04- Aumentar a tolerância as brincadeiras dos colegas;
05- Melhorar a autoestima e autoimagem;
06- Desenvolver o respeito aos colegas;
07- Chamar as pessoas pelo nome;
08- Prestar atenção e observar;
09- Reconhecer a existência de leis contra a discriminação.

Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Cartolina;
2- Duas tiras de papel para cada criança, preparadas para que ela escreva ou que o
orientador social escreva para ela sobre si e sobre o colega;
3- Caixa de som;
4- Música infantil;
5- Cantinhos;
6- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

129 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: Toda pessoa é diferente.

Procedimento:

O orientador social entrega a cada criança uma folha de papel com a história escrita. Depois, explica que todas as pessoas
são diferentes umas das outras e que, embora existam magros, gordos, altos, cabeludos, sem cabelos, cada um tem um jeito
de ser. Acrescenta que as pessoas são iguais em seus direitos e que a nossa Constituição, em seu capitulo primeiro, artigo
cinco, afirma: Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza. Isso indica que ninguém pode sofrer
qualquer tipo de coerção física, moral ou social e que todos os lugares públicos podem ser frequentados por todos.
O orientador social faz a leitura da história para as crianças, e após a leitura promove um breve momento de reflexão onde
as mesmas deverão responder as indagações a seguir:
• Qual era o nome do menino da história?
• Como era esse menino?
• Se todas as pessoas fossem iguais, como seria possível reconhece-las?
• Quais diferenças (por exemplo, cor de cabelo, jeito de andar, preferencias etc.) que você possui em relação ao seu colega
de dupla?
• O que cada um mais gosta ou admira em si mesmo?
• O que mais gosta ou admira no colega?

Após esse diálogo, pede que as crianças preencham as tiras de papel, colocando o próprio nome e o nome do colega. O
faltado reúne as tiras e cola-as em dois cartazes: um para as características próprias e outro para as características que
admiraram nos colegas. Faz, então, uma análise dos dois cartazes, valorizando os aspectos identificados em si e nos outros
e/ou chamando a atenção para aqueles que são mais comuns e para os mais diferentes.

Observações:

• A história utilizada nesta vivencia e de autoria de Regina Otero e Regina Rennó, do livro Ninguém e igual a ninguém,
Editora do Brasil (não consta a data de edição).
• O orientador social deve evitar qualquer "desmentido" de características auto atribuídas ou atribuídas aos colegas (já
que todas devem ser positivas). Em caso de alguma criança tentar rejeitar ou contestar características apontadas por outros,
intervir dizendo que cada um pode perceber, no outro, aspectos que nem sempre todos percebem.

Variações:

O orientador social pode usar os painéis de características positivas em outro momento, como atividade didática para as
crianças (fazer uma redação a respeito das características dos colegas de classe; identificar quantos tem características
parecidas ou quantos tem determinadas características etc.). Os painéis podem ser expostos no corredor ou na sala do grupo
e, posteriormente, as crianças podem levar suas folhas para os pais.
Caso o grupo não tenha um bom domínio da leitura, o orientador social pode contar a história e fazer as perguntas oralmente
as crianças, de acordo com a capacidade de compreensão delas. Uma alternativa interessante e solicitar que as crianças
façam um autorretrato, registrando, no desenho, o que as tomam diferentes de seu colega de dupla e o que elas mais gostam
em si e no colega.
Outra alternativa consiste em solicitar que as crianças desenhem os personagens da história e que introduzam um novo
personagem com características diferentes dos demais.

2- Brincadeiras livre.

130 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexo:

NINGUEM E IGUAL A NINGUEM

Moro em uma rua que não é grande nem pequena e tem gente de todo jeito. Paulinho, meu vizinho da esquerda, e
gorducho. Alguns meninos vivem gritando para ele: Paulinho, baleia, saco de areia! Ele chora e chora.
Joana, a vizinha da direita, e negra e sempre diz que queria ser branca. Davi, que mora em frente, e ruivo e fica furioso
quando o chamam de cabeça de fogo. E fogo mesmo. E que em toda casa tem sempre alguém que quer ser diferente do que e.
Eu sou magrelo porquê e assim que sou. Antes não gostava que ninguém mexesse comigo. Já tive apelido de vareta,
palito, linguiça. Agora nem dou bola mais para os apelidos, pois não sou linguiça, nem palito, nem vareta. Sou um menino
chamado Danilo que não é gordo, nem médio, sou magro e bom das pernas. Não perco uma corrida.
Tenho outro amigo que queria ser o mais inteligente de todos. Ficava nervoso quando alguém aparecia com notas
maiores do que as dele. Ora, cada um tem a nota que tem, a casa que tem, a cor que tem.
Já pensou se todos fossem iguais? Acho que as pessoas teriam que andar com o nome escrito na testa para não serem
confundidas com as outras.

Meu nome: A- O que eu gosto:


______________________________________________ __________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________

Nome do Colega: B- O que gosto em meu colega:


______________________________________________ __________________________________________
__________________________________________
Meu nome: __________________________________________
______________________________________________ __________________________________________

131 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Temos características diferentes, direitos iguais: Conversando sobre os direitos da
pessoa com deficiência.
Objetivos 1- Romper com o ciclo de violências, em especial a violência psicológica, contra a PCD;
2- Sensibilizar as crianças para que sejam promotoras da inclusão de pessoas com deficiência
na comunidade;
3- Tratar com as crianças sobre a necessidade de apoio a pessoa com deficiência tendo em
vista as barreiras arquitetônicas;
4- Tornar a bandeira da inclusão marca das nossas convivências e relações sociais.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- História infantil Cócegas na floresta – João e Maria da coleção “Era uma vez um conto
de fadas inclusiva”
2- Projetor multimídia;
3- Caixa de som;
4- Computador;
5- Músicas infantis;
6- Curta metragem infantil;
7- Brinquedos;
8- Cantinhos.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

132 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Atividade - guiando o colega.

Local: pátio sem obstáculo, quadra, ginásio.

Materiais necessários: vendas e cones (podem ser bolas) para que sirvam de obstáculos.

Preparação: divida a turma em grupos de três crianças e oriente que formem filas, em pequenos trenzinhos, e que ponham
o braço esticado sobre o ombro do colega da frente. A criança do meio e do terceiro da fila devem ser vendados.

Dinâmica: já dispostos em filas, os trios devem fazer a travessia do espaço com a orientação da criança da dianteira, que
deve guiar lentamente os colegas repassando orientações o número de passos que eles devem dar e qual a direção. Cones
(ou bolas) dispostos ao longo do percurso e depois de vendar as crianças podem servir de obstáculos para que as crianças
com vendas sejam orientados a fazer o percurso não-linear.

Finalização: avaliar e refletir junto as crianças a comunicação e a confiança entre eles.

2- Música/vídeo: Vamos ouvir, cantar e dançar a música “Normal é ser diferente”, que havíamos cantado semana
passada, para iniciar a atividade indague as crianças se eles ainda lembram da música:
• Meninada, vocês lembram da música que cantamos e dançamos na semana passada?
• Vocês lembram do que ela falava?
• Vamos cantar e danças juntos?

3- Contação de história: “A Bela amolecida”.


Siga as instruções acima para contar a história.
Após a contação de história, trabalhe com as crianças as percepções delas sobre, para tanto, sugerimos algumas
perguntas:
• Vocês lembram como era o nome da história?
• Vocês lembram como era o nome da princesa?
• Quem não foi convidado para a festa do nascimento da princesa Ângela?
• A bruxa Cinzenta ficou brava por não receber o convite da festa? Como ela se comportou?
• Qual foi a maldição lançada sobre a princesinha Ângela?
• Tinha uma fada boa na história? Como era o nome dela? O que ela fez para mudar a maldição lançada pela bruxa
Cinzenta?
• O que aconteceu quando o rei preparou a festa de 18 anos da princesa Ângela?
• A princesa teve que andar em uma cadeira de rodas, por qual motivo? O que o rei fez para que a princesa tivesse sua
vida facilitada, para que ela não se machucasse ou tivesse a sua entrada impedida por degraus?
• O que a bruxa Cinzenta fez para que nenhum príncipe se aproximasse do castelo?
• O príncipe corajoso que salvaria a princesa Ângela veio montado em um cavalo? E ele veio montado como?
• O príncipe cadeirante conseguiu destruir o dragão?
• Como era o reino do príncipe cadeirante?
• As pessoas com limitações conseguem superar os seus próprios medos e limites?
• Como devem ser as ruas onde moramos para que a pessoa com deficiência consiga se locomover?

4- Brincadeiras livres:

133 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

134 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
2 135 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Dia nacional de combate à violência contra a pessoa idosa - conversando sobre o ser idoso.
Objetivos 1- Sensibilizar as crianças para que possam desenvolver estratégias de fala e escuta com a
pessoa idosa valorizando suas histórias de vida e experiências;
2- Motivar as crianças a brincarem com o idoso;
3- Desenvolver na criança estratégias de cuidado para com a pessoa idosa, tendo a criança
como protagonista.
4- Propiciar encontro intergeracional;
5- Oferecer ao idoso e a criança espaços de brinquedos e brincadeiras.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Filme “Up altas aventuras”;
2- Projetor multimídia;
3- Computador/notebook;
4- Caixa de som;
5- Música infantil;
6- Música agitada para o alongamento;
7- Música instrumental para o momento de relaxamento;
8- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

136 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Exibição do filme “Up Altas Aventuras”: Explique as crianças que hoje assistiremos o filme “Up altas aventuras”,
onde aproveitaremos para refletir sobre a pessoa idosa, a forma como devemos respeitá-la, cuidar e proteger. Antes de
iniciar a exibição do filme, aproveite para colher as percepções das crianças relacionadas a pessoa idosa, para tanto
sugerimos as perguntas motivadoras a seguir:
• Quem aqui convive com os seus avós ou outro idoso?
• Vocês brincam com a pessoa idosa? É difícil brincar com elas?
• Vocês gostam de conversar ou simplesmente ouvir as pessoas idosas contando histórias?
• Vocês já viram um idoso sendo desrespeitado por alguém?
Concluindo a roda de conversa sobre as percepções das crianças em relação a pessoa idosa, o orientador social deve
orientar as crianças quanto as regras durante a exibição do filme.
2- Exibição do filme.
3- Momento de discussão em relação ao filme exibido.
Seguem algumas perguntas que podem motivar a reflexão das crianças:
1 – O casal Carl Fredricksen e Ellie tinham um sonho. Qual era? Eles conseguiram realizá-lo? Comente.
2 – Quais foram as fases da vida que Carl e Ellie conviveram? O que contribuiu para que fossem parceiros durante tanto
tempo?
3 – O casal Carl e Ellie, passou por muitas dificuldades e tristezas. Quais foram estas situações? Como o casal os
resolvia?
4 – Qual era a profissão de Carl? E de Ellie?
5 – A morte de uma pessoa querida na família, abala e deixa muita tristeza. Como o senhor Carl superou esta situação?
6 – Você acha importante ajudar e respeitar pessoas idosas? Russel sabia fazer isso? Explique.
7 - O que é um asilo?
8 - Como você explicaria o Paraíso da Cachoeira para alguém que não conhece esse lugar?
9 – Quando cometemos alguma injustiça, infração, algo que prejudique alguém, precisamos responder por estes atos.
Como você responde pelos seus atos negativos cometidos?
10 – No filme vimos que, “somente convivendo com uma pessoa é que realmente a conhecemos de verdade”. Você
concorda com esta afirmação? Comente.
11 – Liste o que você aproveitou e aprendeu com a história deste filme.

4- Completando a atividade do dia, as crianças poderiam fazer um desenho e colori-lo no qual trate a proteção e a
prevenção de violências contra a pessoa idosa.

5- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

137 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: quem vê cara, vê coração.
Objetivos 01- Perceber os sentimentos do colega;
02- Relacionar expressões faciais a sentimentos;
03- Nomear sentimentos;
04- Relacionar sentimentos a acontecimentos;
05- Prestar atenção;
06- Trabalhar em grupo;
07- Expor-se diante dos demais;
08- Expressar opinião.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Três conjuntos de fichas (A, B e C), cada um com três desenhos de um personagem
expressando emoções diferentes e, abaixo de cada desenho, uma lacuna para a criança
escrever qual é a emoção aí representada.
Segue exemplo da ficha A. O orientador social pode elaborar as fichas B e C de forma
similar, com desenhos ou figuras fotocopiadas de revistas.
2- Caixa de som;
3- Música infantil;
4- Cantinhos;
5- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

138 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: Quem vê cara, vê coração.

Procedimento

Distribuir uma ficha para cada criança, solicitando que preste atenção a expressão facial do personagem e escreva, no
espaço indicado, o nome da emoção que ele está expressando no desenho. Supervisionar a tarefa, auxiliando as crianças
com mais dificuldade sem, contudo, apresentar a resposta. Observar os comentários e o tipo de dificuldades da criança
durante a realização da atividade.
Concluída essa primeira parte, solicitar que as crianças se agrupem de acordo com a letra da ficha: as que estão com a
ficha A devem formar o grupo A; as que estão com a ficha B, o grupo B e as que estão com a ficha C, o grupo C.
Caso haja muitos participantes na sala, formar dois grupos com o mesmo tipo de ficha. Relembrar as regras do trabalho
em grupo e solicitar que escolham o coordenador e o relator.
Pedir que cada grupo verifique quais sentimentos associaram a cada desenho, se houve concordâncias e discordâncias e
o que poderia ter levado o personagem a apresentar aquele sentimento.
Conduzir a discussão entre grupos, pedindo que todos prestem atenção para verificar se concordam ou não com as
respostas dos demais, apresentadas pelo relator.
Encerrar a atividade, elogiando aspectos positivos do desempenho das crianças em grupo (por exemplo, se ouviram os
outros com atenção, se conseguiram elogiar, concordar, discordar etc.) e também o trabalho dos coordenadores e
relatores. Enfatizar a importância de prestar atenção as expressões faciais das pessoas e como elas mostram seus
sentimentos e disposições. Explicar, ainda, que os diferentes sentimentos estão associados a diferentes acontecimentos
vividos pelas pessoas.

Observações:

Para crianças que não dominem a leitura, pode-se trocar a resposta escrita pela oral.
Algumas crianças podem discordar quanto a representação correta da figura (ou parte dela) em relação a determinado
sentimento, cabendo apenas o esclarecimento de que nem sempre o desenhista ou caricaturista consegue transmitir
completamente o que pretende e que alguns sentimentos são expressos de forma semelhante a expressão de outros.

Variações:

Para facilitar a identificação dos sentimentos, podem ser feitos, previamente, exercícios de mimica com o grupo.
Associando objetivos a esta vivencia, como, por exemplo, o desenvolvimento da escrita, o faltado pode solicitar: (a) que
as crianças escrevam as situações que geraram aquele sentimento (em vez de apenas discuti-las em grupo); (b) que
componham uma história com base no personagem e sua emoção.
Dependendo do desenvolvimento do grupo, o orientador social pode solicitar que as crianças apresentem, aos demais, a
expressão fadai e corporal dos desenhos.

3- Brincadeiras livres:

139 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexo:

140 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Olhando e ajudando
Objetivos 01- Desenvolver compreensão e solidariedade;
02- Expressar empatia;
03- Prestar atenção/observar;
04- Reconhecer e inferir sentimentos dos colegas;
05- Responder perguntas;
06- Seguir regras ou instruções da atividade;
07- Expressar opinião;
08- Falar em público, em grupo.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Gaze;
2- Esparadrapo;
3- Caixa de som;
4- Música infantil;
5- Cantinhos;
6- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

141 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: Olhando e ajudando.

Procedimento

A sala para a vivencia deve ser previamente arrumada/ com três cadeiras em destaque de frente para os demais.
Duas crianças são chamadas a parte e orientadas, sem que as demais percebam: uma das crianças recebe um "curativo"
na testa e a instrução para comportar-se como uma pessoa ferida; a outra criança e orientada para manter uma das mãos
sobre a barriga, como se estivesse doente. Ambas são instruídas a entrarem na sala, em determinado momento (combinar),
representando seus papeis.
Na sala, o orientador social chama a atenção de todos para uma atividade (não detalhar) a ser realizada, convidando três
crianças para o GV e solicitando que sentem nas cadeiras colocadas a frente. Nesse momento, as duas crianças entram
na sala. O orientador social pede que elas aguardem um pouco e continua explicando uma atividade (importância da
observação) para o restante da sala. A criança "ferida" e a "enferma" se aproximam das demais, totalizando cinco
crianças na frente da sala. O orientador social, falando à sala, observa discretamente o que se passa. Algumas alternativas
podem ocorrer:
a) As três crianças permanecem olhando para as colegas com problemas, sem dizer nada;
b) Uma ou mais das três crianças perguntam o que aconteceu com as duas que estão de pé, oferecendo-lhes a cadeira;
c) uma ou mais das três crianças perguntam o que aconteceu com as duas que estão de pé, mas não oferecem as cadeiras;
d) As crianças nada perguntam, mas oferecem a cadeira.

Enquanto fala aos demais, se apenas ocorrerem as alternativas a e c, o orientador social dá um sinal as duas crianças (a
"machucada" e a "doente"), para que apresentem crescente sinal de desconforto, porém, sem exagerar.
Caso, ainda assim, as três crianças não ofereçam as cadeiras e nenhum tipo de ajuda, o orientador social solicita que
todas retomem aos seus respectivos lugares e discute com o grupo a questão da ajuda e da solidariedade. Não deve,
porém, censurar a atitude daquelas que não ofereceram auxílio aos colegas, mas explicar que todos precisamos estar
atentos para as oportunidades que surgem, a cada momento, de ajudar os outros.
Ocorrendo tentativas de auxiliar os colegas, o orientador social solicita aos demais que descrevam o que aconteceu ali
na frente, ajudando e incentivando os relatos. Nesse momento, o orientador social evita intervenções que possam ser
percebidas como punitivas, elogiando as tentativas bem-sucedidas das crianças e oferecendo indícios para auxiliar as
tentativas incompletas. Por exemplo:
• E isso mesmo, ainda falta alguma coisa mais: você acha que a ajuda foi importante?
• Se você estivesse nessa situação e alguém o ajudasse, como você se sentiria?
• Se você de fato estivesse com problemas e ninguém o ajudasse! como se sentiria?

Observações:

• Pode ocorrer que alguém do grupo apresente reação de ajuda as crianças "ferida" e "enferma", chamando a atenção
para a necessidade das mesmas. Nesse caso, o orientador social deve interromper a própria fala e pedir que o grupo
analise o que acabou de ocorrer, valorizando a sensibilidade dessa criança e passando para a etapa final da vivencia
(questões de reflexão).
• O orientador social deve usar de muita cautela ao revelar que as crianças que chegaram depois não tinham problema,
mas estavam, a seu pedido, cooperando com a vivencia.

Variações

Uma variação, que pode ser aplicada a grupos com muita dificuldade em atitudes empáticas, consiste na narrativa, pelo
orientador social, de uma pequena história em que um ou mais personagens se destaca por atitudes de solidariedade.
Para isso, recomendamos: Coração que bate, sente, de Regina Otero e Regina Renno; Lições de vida, de Vera Miranda
Gomes; A bruxa que era bela, de Maria Eny R. Paiva; O pintinho adotivo, de Maria Gloria R. Dominguez; A arvore
generosa, de Shel Silverstein; O suave milagre, de Eca de Queiros (um clássico) ou A parábola do bom samaritano (Lucas
10,25-37), evitando qualquer conotação religiosa. Ver, ainda, dos autores, Habilidades sociais cristãs.
# Uma alternativa interessante e as crianças assistirem a um filme, seguido de breve comentário do orientador social
sobre a importância da solidariedade, exemplificando com algumas cenas. Os filmes devem ser selecionados de acordo
com a faixa etária do grupo.

142 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
3- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

143 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Criança também pode ajudar.
Objetivos 01- Desenvolver a empatia e a solidariedade;
02- Compreender a importância da ajuda;
03- Pedir e oferecer ajuda;
04- Resolver problemas;
05- Identificar situação de dificuldade;
06- Desenvolver alternativas de ação;
07- Identificar várias formas de ajuda possíveis.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Fichas de atividade, uma para cada criança, contendo, de um lado, uma ilustração e, de
outro, espaço em branco para a criança desenhar ou escrever alguma coisa. Segue em
anexo a ilustração das Fichas 1,2,3 e 4. (O orientador social pode produzir as outras fichas
recorrendo a ilustrações obtidas em revistas.)
2- Esparadrapo;
3- Caixa de som;
4- Música infantil;
5- Cantinhos;
6- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

144 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: criança também pode ajudar.

Procedimento:

O orientador social inicia contando, com bastante ênfase, a história O QUE E O AMOR? Em seguida, fala rapidamente
sobre a importância da solidariedade e da ajuda em nosso dia-a-dia e entrega, a cada criança, a ficha de exercício, que
contém uma ilustração e um espaço em branco, instruindo que a criança observe a pessoa da figura, tente identificar a
necessidade dessa pessoa e reproduza, no quadro, um desenho que demonstre o que ela (a criança) faria para ajudá-la e
demonstrar solidariedade (ou escreva um pequeno texto, se já estiverem alfabetizadas).
Enquanto as crianças desenham, o orientador social percorre a sala incentivando discretamente, dando feedback e
fazendo perguntas que auxiliem a criança.
O orientador social então mostra uma ficha e indica, na sala, um local em que devem se reunir todos os que receberam a
ficha 1, chamando-os de G1. Faz o mesmo na organização do G2, do G3, do G4 etc., lembrando as normas e regras para
a atividade em grupo.
Quando todos já estão acomodados, o orientador social encaminha uma discussão com os grupos fazendo uma pergunta
de cada vez, dando um tempo para cada grupo encaminhar sua resposta e pedindo a atenção dos demais.

As perguntas dessa discussão podem incluir:

1. Qual ou quais as necessidades que o grupo identificou na ilustração?


2. O que o grupo desenhou? Mostre o desenho para os colegas.
3. Por que vocês acham que essas alternativas iriam ajudar?
4. Essa dificuldade (no caso da ilustração da criança que se feriu) pode ocorrer com a gente?
5. Quem já passou por essa dificuldade?
6. O que as pessoas geralmente sentem ao viverem uma situação semelhante?
7. Por que é importante ajudar alguém?
8. Quando uma pessoa não fala o que está sentindo, como a gente pode perceber sua necessidade?

O orientador social aproveita as respostas das crianças para dar feedback positivo e explicitar alguns aspectos
importantes sobre a solidariedade:

• Nem sempre as pessoas falam sobre suas necessidades;


• A observação pode ajudar a percebermos quando uma pessoa está em dificuldade;
• Quando a pessoa nada diz de sua necessidade, devemos aborda-la com cuidado para não magoa-la (exemplifica);
• Quando estamos em dificuldade, devemos escolher a pessoa certa para solicitar ajuda; por exemplo, não devemos
falar de problemas pessoais para alguém que tem o habito de contar tudo o que ouve;
• Existem vários tipos de ajuda e, às vezes, um colega precisa de alguém apenas para desabafar;
• Nem sempre nos ficamos sabendo de pessoas que estão ajudando outras e exercendo a solidariedade
(exemplificar).

O orientador social pergunta as crianças como elas podem se ajudar mutuamente no grupo e em quais situações elas
podem precisar de ajuda. Para finalizar, pede que todos batam palmas as pessoas que, mesmo sem reconhecimento social,
estão ajudando outras e prestando solidariedade.

Observações:

✓ O texto O que é o amor? E uma adaptação, feita pelos autores, de uma história homônima de autor desconhecido,
veiculada pela internet.
✓ O termo solidariedade pode e deve ser utilizado, mesmo quando se trata de crianças mais novas. O orientador
social deve explicar o seu sentido. E um termo bastante utilizado e algumas crianças já o ouviram na televisão e rádio.

Variações:

Para as crianças com bom domínio da escrita, uma alternativa interessante e solicitar que façam uma história com o
personagem da figura, incluindo, no enredo, algum tipo de ajuda feita ou recebida por ele.

145 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Pode-se também, após o desenho, solicitar que as crianças se reúnam em duplas, examinem os trabalhos e discutam o
que poderiam fazer para se ajudarem mutuamente em outros momentos.
Para motivar o envolvimento nessa atividade, o orientador social pode inicia-la com um jogo de "palavras cruzadas" que
produz o termo SOLIDARIEDADE.
Um exemplo e apresentado a seguir.

02- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexos:

146 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
O QUE E O AMOR?
Numa sala de aula havia várias crianças. Uma delas perguntou a professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já
estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais
despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou coloca-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é bonitinho?
E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que
tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava encabulada, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e
perguntou:
- E você, não encontrou nada para trazer?
E a criança respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arranca-la, mas preferi deixa-la para que não
perdesse o perfume. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisiona-
la. Vi ainda o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na arvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi
devolve-lo ao ninho.
Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti
nos olhos da mãe do passarinho. Mas não tenho nada para mostrar.
A professora respondeu que ela havia mostrado muito, que sua maneira de agir demonstrava verdadeiramente o
sentido do amor.

147 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
PALAVRAS CRUZADAS - Somente horizontais
Descubra a palavra que vai aparecer na coluna do centro!
1. Pronome possessivo: o que pertence a várias pessoas;
2. Usado para beber agua;
3. Produto do carneiro, usado quando está frio;
4. Porcão de terra, cercada de agua por todos os lados;
5. Perdeu o juízo, ficou
6. O que as pessoas sentem pela mãe;
7. Cheiro, perfume;
8. Filha de nossa mãe e nossa....?;
9. Ave de pernas compridas;
10. O que se come depois da comida;
11. O liquido mais precioso para se beber;
12. Conforme as religiões, o criador de tudo o que existe;
13. O mesmo que falha.

Resposta: 1. NOSSO; 2. COPO; 3. LÃ; 4. ILHA; 5. DOIDO; 6. AMOR; 7. ODOR; 8. IRMÃ; 9. EMA; 10. DOCE; 11. ÁGUA;
12. DEUS; 13. ERRO.

148 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
149 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: Vamos falar a verdade
Objetivos 01- Expressar sentimentos negativos (raiva, desagrado);
02- Falar sobre as próprias qualidades e defeitos;
03- Concordar ou discordar de opiniões;
04- Fazer e recusar pedidos;
05- Lidar com críticas e gozações;
06- Negociar interesses conflitantes;
07- Defender os próprios direitos;
08- Resistir à pressão de colegas;
09- Pedir mudança de comportamento;
10- Identificar (in) coerência entre pensar, sentir e agir;
11- Identificar sentimentos em expressões não-verbais;
12- Refletir sobre a importância da sinceridade;
13- Prestar atenção, observar;
14- Cooperar;
15- Elogiar, incentivar e Analisar os significados dos provérbios;
16- Identificar crenças.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1. Lápis e papel;
2. Dois conjuntos de folhas com desenhos representando crianças expressando sentimentos
e falando sobre eles, conforme ilustrados em anexo.
3. Caixa de som;
4. Música infantil;
5. Cantinhos;
6. Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.

150 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

01- Oficina: Vamos falar a verdade.

Procedimento

Antes de iniciar a vivencia, o facilitador deve fazer uma leitura cuidadosa do texto de apoio.
Esta vivencia está dividida em três fases.
Na primeira, o facilitador entrega uma folha (A) para cada criança, lendo e explicando a instrução. Após cinco minutos,
verifica-se se todas as crianças completaram a tarefa. Em caso de alguma dificuldade, pode solicitar que um colega auxilie
aquele que está com dificuldade.
Na segunda fase, as crianças são separadas em duplas e devem conferir com o colega os respectivos trabalhos. Em caso
de contradição (dificilmente acontece), elas devem entrar em acordo sobre a resposta correta. O facilitador pede que cada
criança escreva, na folha do colega da dupla, um incentivo ou elogio. Se necessário, auxilia a criança a fazê-lo.
A terceira fase e anunciada como uma atividade de cooperação. É distribuído o conjunto de folhas (B), agora uma para
cada dupla. A dupla deve decidir qual a participação de cada um na tarefa. O facilitador insiste na divisão das tarefas
entre as duas crianças da dupla e na importância da cooperação para realiza-la.
Ao final, o facilitador pede que as duplas indiquem as frases "sinceras da ficha A" e as reformas que fizeram nas demais.
O facilitador apresenta feedback positivo a todos, explica o valor da sinceridade com base no texto de apoio e propõe
algumas perguntas de reflexão, como por
1. O que significam as expressões: "Mentira tem perna curta"; "Ninguém engana todo mundo o tempo todo"; "Quem
engana demais os outros acaba por enganar a si mesmo"; "Quem conta um conto aumenta um ponto"?
2. O que vocês acham da pessoa que vive mentindo?
3. O que a pessoa que vive mentindo sente?
4. E possível enganar todas as pessoas?
5. Será que o nosso rosto mostra quando estamos mentindo? Como?
6. O que mentira bem-intencionada?
7. Quem nunca mentiu?
Para encerrar, o facilitador solicita, como "tarefa de casa", que os participantes escolham um mnemônico e um dia da
semana para evitar falar qualquer mentira. Essa tarefa deve ser cobrada e valorizada no próximo encontro do grupo,
discutindo-se então o resultado obtido.

Variações:

✓ O facilitador pode iniciar esta vivencia contando a história do menino que vivia "enganando" os adultos gritando
por socorro e inventando perigos que na realidade não existiam; um dia, quando de fato estava correndo perigo, gritou
por socorro e não foi atendido, passando por um grande susto.
✓ Com grupos mais desenvolvidos, pode-se substituir a terceira etapa, solicitando que cada dupla componha uma
pequena história em que: a) o personagem contou uma mentira e se deu mal ou b) o personagem contou uma verdade
"difícil" e se deu bem.

02- Brincadeiras livres:

151 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexos:

A. Assinale com um S as frases sinceras de acordo com o desenho. Altere as frases incoerentes, para que fiquem
coerentes com o desenho.
a) Oi, hoje ganhei o presente que eu mais queria, foi muito legal mesmo!!!!

b) Meu pai ficou bravo comigo. Ele pensa que estou batendo no meu irmão, mas não e nada
disso!!! Isso me chateia muito!

c) Você está linda, minha amiga, gostei muito do seu vestido novo!

d) Ai, minha cabeça, parece que vai estourar.

Ligue as falas aos desenhos, conforme o sentimento que está sendo neles expresso:

152 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
A IMPORTANCIA DE FALAR A VERDADE

Nem sempre as pessoas (crianças ou adultos) dizem a verdade. Quando elas faltam com a verdade sobre acontecimentos
ou sobre seus próprios pensamentos e sentimentos, dizemos que elas estão sendo incoerentes.
Tanto o dizer a verdade, como o mentir, são comportamentos aprendidos e, por isso, dependem da educação. A
aprendizagem de mentir ocorre quando:
a) imitamos comportamentos de outras pessoas que muitas vezes obtém vantagens agindo dessa forma; b) evitamos
consequências punitivas que poderiam ocorrer se contássemos a verdade; c) obtemos recompensas externas ou auto
recompensas (satisfação própria) com a mentira.
Em geral, podemos classificar as mentiras em três grupos: a) a mentira para obter vantagens e evitar problemas, ou
seja, ganhos diretos ou indiretos, como contar que o pai tem vim automóvel para impressionar alguém ou dizer que não quebrou
a vidraça com a bola para evitar punição; b) a mentira social, que e regulada por algumas normas sociais, como quando dizemos
que o café que nos foi oferecido estava bom quando na realidade não gostamos; c) a mentira bem-intencionada, que tem a
intenção de ajudar, como quando falamos, ao visitarmos uma pessoa enferma, que ela se encontra com boa aparência, mesmo
vendo que ela não está bem.
Dessas mentiras, a mais prejudicial, tanto para a própria pessoa que mente quanto para os demais, e a do tipo "para
obter vantagens". São estas que devem ser evitadas, pois, embora ocorram vantagens imediatas, a pessoa pode vir a sentir-se
mal consigo mesma, ou a prejudicar outras pessoas.

153 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: O SIM E O NÃO
Objetivos 1. Compreender o significado das palavras SIM (concordância) e NAO (discordância);
2. Discriminar situações em que dizer SIM ou NAO é inapropriado;
3. Discriminar situações em que dizer SIM ou NAO é apropriado;
4. Assumir posições contrarias ao grupo;
5. Cooperar;
6. Participar;
7. Apresentar sugestões;
8. Falar em público;
9. Fazer escolhas.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1. Lápis e papel;
2. Anexo: Texto de apoio: SIM, SIM; NAO, NÃO;
3. Caixa de som;
4. Música infantil;
5. Cantinhos;
6. Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

154 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
03- Oficina: O SIM E O NÂO
Iniciar explicando a atividade nos termos do texto de apoio, fornecendo exemplos de concordância e discordância, aceitação
e recusa.
Dividir os participantes em subgrupos de três a seis participantes cada, relembrar as normas do trabalho em grupo e pedir
que escolham um coordenador e um relator. A cada grupo, entregar a ficha A e pedir que faça a lista de situações em que
devem dizer SIM e a lista de situações em que devem dizer NÃO. Dar um tempo de 15 minutos para a tarefa,
supervisionando os grupos. Quando todos terminarem, entregar a ficha B e pedir que agora listem situações em que dizem
SIM quando acham que deveriam dizer NÃO e vice-versa. Dar o mesmo tempo.
Pedir que cada grupo relate, para os demais, as suas respostas, verificar qual outro grupo também identificou os mesmos
acontecimentos e dar feedback aos participantes.
Finalizar com a "tarefa de casa": dizer SIM em três situações que considerarem adequadas.

Observações
• Essa vivência foi inspirada no poema "Estatutos do homem", de Thiago de Mello, do livro Faz escuro, mas
eu canto, Editora Martins Fontes, 1987. O facilitador pode ler o poema ou parte dele para o grupo.
• O facilitador deve transcrever, no quadro, as fichas A e B, para facilitar a compreensão das crianças.
• Após algumas aplicações dessa vivência, introduzimos, com bons resultados, alguns dos versos de Thiago
de Mello, parafraseados:
Fica decretado que o homem não precisará dizer SIM por medo, nem por sentimento de culpa.
Não precisará dizer NÃO por desrespeito ou impertinência.
Fica estabelecido ainda que o homem poderá dizer NÃO quando o que lhe pedem contém o gosto acre da exploração e o
seu NÃO será de altiva sensatez.
Dirá SIM toda vez que julgar contribuir no enriquecimento da vida, mesmo sabendo o quanto ê simples a sua
contribuição.

Esta vivência completa é bastante demorada. O facilitador pode dividi-la em duas partes, aplicando-as separadamente,
porém não com muitos dias de intervalo
Entre uma e outra aplicação.

Variações
• Caso o facilitador perceba que os participantes terão dificuldade na identificação das situações/ uma
alternativa e apresentar uma lista de situações, pedindo que identifiquem aquelas que lhes dizem respeito.
• Pode deixar, ao final da lista, espaço para que o grupo anote outras situações nas quais eles dizem sim e
não.

02- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

155 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexos:

SIM, SIM; NÃO, NÃO!

Frequentemente as pessoas concordam, isto e, dizem SIM para os outros, mesmo quando estão com vontade de dizer NAO. Isso
pode acontecer porque elas têm receio de contrariar seu grupo. Por exemplo, todo mundo está fumando, alguém me oferece um
cigarro e, mesmo sem gostar de fumar, eu aceito o cigarro.
Isto quer dizer que eu disse SIM.
Também há ocasiões em que eu digo NAO, quando na verdade deveria dizer SIM. Por exemplo, minha mãe está cansada e pede
para eu ajuda-la guardando uma louca, indo até a padaria para comprar um leite ou pegando um copo de agua, e eu digo NAO.
Hoje nós vamos pensar um pouco nas situações em que dizemos SIM, concordando ou aceitando, e nas situações em que dizemos
NAO, discordando ou recusando.
Precisamos descobrir em que situações e adequado dizer o SIM e em que situações e adequado dizer o NAO.

FICHA A
Situações em que devo dizer SIM Situações em que devo dizer NÃO

FICHA B
Situações em que digo SIM mas deveria dizer NÃO. Situações em que digo NÃO mas deveria dizer SIM.

156 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: FAZENDO PEDIDO AO PREFEITO
Objetivos 1. Conversar com autoridade
2. Fazer pedidos
3. Exercitar cidadania, direitos
4. Argumentar, defender opinião
5. Refletir sobre o contexto social
6. Ampliar a consciência sobre problemas comunitários
7. Diferenciar atitudes assertivas de agressivas e passivas
8. Apresentar-se
9. Cumprimentar,
10. Despedir
11. Fazer perguntas;
12. Agradecer;
13. Concordar/discordar
14. Representar papeis
15. Identificar componentes verbais e não-verbais de desempenhos sociais
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1. Lápis
2. Caixa de sapato (uma)
3. Folha de Instruções gerais;
4. Texto de orientação para o participante que vai fazer o papel do prefeito;
5. Fichas para cada criança indicar a comissão escolhida;
6. Texto de orientação a cada comissão, sobre a forma como devem falar com o prefeito;
7. Caixa de som;
8. Música infantil;
9. Cantinhos;
10. Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
157 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

01- Oficina: conversando com o prefeito: Inicialmente, o facilitador coloca as instruções gerais em lugar visível a todos os
participantes, forma três grupos, cada um com três crianças, e escolhe uma outra criança para fazer o papel de prefeito.
Nomeia, então, os grupos como Comissão A, Comissão B e Comissão C, entregando a cada uma delas o texto de orientação
correspondente e explicando as instruções nele contidas. Para a última criança, entrega e explica o texto de orientação
Papel de prefeito.
Os grupos são colocados distantes uns dos outros e das demais crianças. Cada grupo recebe a incumbência de solicitar, ao
prefeito, providencias para solucionar os problemas:
a) excesso de mato nas ruas e terrenos baldios;
b) irregularidade na coleta de lixo;
c) falta de local onde as mães possam deixar seus filhos em segurança quando elas saem para trabalhar. Aos demais
pede que observem com atenção.
Após a última comissão se apresentar, o facilitador solicita que as crianças escolham aquela que deverá representar o bairro,
colocando-se como morador do mesmo.
Cada criança deve dar o seu voto e colocá-lo na uma.
Depois disso, com o auxílio de uma criança, o facilitador faz a apuração dos votos.
Ao final, comenta o resultado, enfatizando a importância das ações educadas e firmes na reivindicação de direitos e no
exercício de cidadania. Explica também que, tanto a postura passiva (Comissão A) como a postura agressiva (Comissão C),
tem menor chance de atingir os objetivos pretendidos. Pede as crianças que identifiquem os componentes da fala e do "jeito"
(expressão facial, gestos etc.) que caracterizaram cada uma dessas posturas.

Observações: Por ser razoavelmente extensa, esta vivencia pode ser feita em duas etapas, a primeira até a formação das
comissões. Isso também é importante para o facilitador verificar a motivação do grupo.

Variações: Em se tratando de programa aplicado na escola ou comunidade, pode-se solicitar as crianças que listem
problemas verdadeiros, incentivando-se, ao final, que o grupo forme uma comissão com participantes de cada equipe e leve
uma questão pertinente a sua Associação de Bairro.

3- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

158 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexos:

INSTRUÇÕES GERAIS
Imagine que você e morador de um bairro que necessita de vários serviços, como, por exemplo, coleta de lixo regular, limpeza
do mato das ruas e terrenos baldios. Além disso, quando as mães saem para trabalhar, não tem onde deixar seus filhos
protegidos e em segurança. Os moradores desse bairro se reúnem e decidem escolher uma comissão para marcar audiência
(conversa) com o prefeito da cidade.

Três grupos se apresentam para representar o bairro e solicitar providencias ao prefeito. Os moradores decidem criar uma
situação para avaliar e escolher a comissão que irão representa-los. Observe cada comissão fazendo o mesmo pedido, em nome
do bairro, para o prefeito. A sua avaliação não deve ser influenciada porque um participante de uma comissão e seu amigo, ou
porque você quase não fala com um colega de uma outra comissão.

Ao final das apresentações faca sua escolha, preenchendo


a ficha que lhe foi dada.

Ficha para cada criança indicar a comissão escolhida.

Eu,_____________________________________________________________________escolho a comissão
_________________ como representante do nosso bairro, para conversar, em nosso nome, com o prefeito da cidade.
Escolhi essa equipe porque:_______________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________

Texto de orientação a cada comissão, sobre a forma como devem falar com o prefeito:
COMISSAO A: 1) gaguejar ao falar; 2) prometer uma festa ao prefeito; 3) aceitar o cafezinho oferecido pelo prefeito; 4)
concordar com tudo o que o prefeito propor.
COMISSAO B: 1) argumentar sobre a necessidade do bairro; 2) ser educada, porém firme; 3) aceitar o cafezinho; 4) insistir no
atendimento do pedido; 5) convidar o prefeito para pessoalmente constatar os problemas.

COMISSAO C: 1) falar excessivamente alto, interrompendo a fala do prefeito; 2) recusar o cafezinho; 3) bater na mesa, dizendo
que o pedido precisa ser atendido; 4) falar ao mesmo tempo no final (todos).

Texto de orientação para o participante que vai fazer o papel do prefeito


PAPEL DE PREFEITO
Comportamento com todas as comissões: 1) perguntar como "os moradores" estão; 2) oferecer um cafezinho para a comissão;
3) dizer que a prefeitura tem muitos problemas também; 4) encerrar a entrevista dizendo: Eu irei estudar o problema, aguardem
minha resposta.
Somente para a Comissão A: dizer que tem muitos amigos no bairro e que deu uma bola para as crianças brincarem.
Somente para a Comissão B: balançar a cabeça em sinal afirmativo quando falarem sobre os problemas do bairro.
Somente para a Comissão C: balançar a cabeça em sinal negativo quando falarem muito alto.

159 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: ENTRANDO NO PARAISO
Objetivos 1- Conversar com pessoas de autoridade;
2- Fazer pedidos;
3- Avaliar, aceitar ou recusar justificativas e pedidos;
4- Desenvolver a persistência;
5- Aceitar recusa, lidar com a frustração;
6- Lidar com críticas (aceitar/rejeitar);
7- Elogiar;
8- Observar e discriminar falhas no desempenho.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Lápis
2- Giz
3- Caixa de som;
4- Música infantil;
5- Cantinhos;
6- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

160 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
01- Oficina: Entrando no paraíso O facilitador traça com giz, no piso, uma linha demarcando duas áreas na parte da frente da
sala: uma e denominada PARAISO e a outra JULGAMENTO- A porta do paraíso permanecerão duas crianças como
guardiãs, uma próxima a outra, em pe. A área de JULGAMENTO será ocupada por três grupos com três participantes cada
um. As demais crianças permanecerão em seus lugares e deverão observar, podendo ser chamadas, a qualquer momento,
para formar um novo grupo ou para substituir os guardiões.

Cada grupo da sala de julgamento deve discutir e elaborar uma justificativa para o pedido de entrar no paraíso, a ser
apresentado aos guardiões. Os guardiões são instruídos, em voz baixa no início da vivencia, recusarem pedidos, que
apresentam as características:
• Solicitação feita de forma arrogante, com afirmações do tipo: Nós queremos, nós temos o direito! em tom de voz
muito alto, demonstrando desprezo ou coerção;
• Solicitação feita com subserviência, pouco sincera, com bajulações do tipo: Magníficos guardiões! ou com
apelações como, por exemplo: Somos três coitadinhos, tenham do da gente, pobres sofredores!
Em caso de dúvida, os guardiões devem consultar o facilitador, que pode orienta-los, cabendo-lhes, no entanto, a palavra
final. O grupo que não teve seu pedido aceito poderá refaze-lo e reapresenta-lo posteriormente. Quando um grupo e admitido
no paraíso, outro e formado pelo facilitador, mantendo-se, portanto, três grupos na área de Julgamento.

Ao final da vivencia o facilitador discute com todos os participantes a importância das habilidades de fazer pedidos,
conversar com autoridades, recusar pedidos, argumentar, rejeitar críticas, aceitar críticas e se desculpar.

Observações
• Esta vivencia e uma versão modificada de uma anterior, dos mesmos autores, publicada no livro Psicologia do
relacionamento interpessoal: Vivencias para o trabalho em grupo.
• E importante que todos os grupos consigam entrar no paraíso. Se um grupo estiver com maior dificuldade, o
facilitador pode pedir que outro grupo (bem-sucedido) o ajude a elaborar a justificativa para entrada.

Variações
• No caso de dificuldade dos participantes em fazer pedidos, sugere-se repetir a vivencia com as solicitações sendo
feitas individualmente.
• Ao invés de solicitar entrada no paraíso, podem ser criados outros contextos visando a habilidade de fazer pedidos,
participar de um grupo de teatro, de uma equipe esportiva, de negociação etc.

4- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

161 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
162 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: RESOLVENDO PROBLEMAS INTERPESSOAIS
Objetivos 1- Desenvolver habilidades de analisar problemas e tomar decisões;
2- Compreender a importância das decisões;
3- Negociar;
4- Coordenar grupo;
5- Falar em público;
6- Falar em público.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Lápis
2- Giz
3- Caixa de som;
4- Ficha de problemas;
5- Música infantil;
6- Cantinhos;
7- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

163 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: Resolvendo problemas interpessoais: Inicialmente e recomendado que o facilitador releia os passos no processo
de solução de problemas e tomada de decisão. Iniciando a vivencia, o facilitador pode fazer referência a alguns dos
princípios que devem nortear a solução de problemas, especialmente os itens 1,2 e 3. Dá alguns exemplos de problemas
comuns no cotidiano das crianças e antecipa que irão exercitar uma forma bastante efetiva de pensar e de solucionar
problemas em grupo.

O facilitador divide os participantes em pequenos grupos, recomendando que cada grupo escolha um coordenador e um
relator. Explica, então, que há passos a se rem seguidos e que é importante prestarem bastante atenção as suas instruções.

Entrega, 'a cada grupo, um texto com o enunciado de um problema diferente, estabelecendo um tempo para:
a) identificarem e resumirem o problema e o objetivo do personagem;
b) listarem todas as alternativas pensadas pelo grupo, mesmo aquelas consideradas pouco pertinentes.
Durante a atividade, o facilitador percorre os grupos, verificando e incentivando a elaboração de alternativas e a participação
de todos.

Após o termino dessa fase, pede que cada grupo analise, uma a uma, todas as alternativas, avaliando-as em sua efetividade
e viabilidade. Depois, que escolha as que considera com maior probabilidade de solucionar o problema e proponha a sua
implementação. Novamente, monitora os grupos, apresentando pequenas sugestões ou perguntas que auxiliem o
encaminhamento do processo.
Ao final, pede que cada grupo apresente aos demais:
(a) o resumo do problema;
(b) o objetivo do personagem;
(c) as alternativas;
(d) a solução encontrada.

O facilitador pede que um grupo dê feedback ao outro e da ele também, feedback a todos, reafirmando a importância dos
passos para a solução efetiva de problemas interpessoais.

Observações
• A solução dos problemas listados na ficha envolve o exercício de algumas habilidades tais como: negociar, fazer
pedidos, falar com autoridade e defender direitos, iniciar conversação, lidar com críticas e gozações, identificar e
expressar sentimentos etc. O facilitador deve escolher os problemas que mais se ajustam as necessidades de seu grupo.
No entanto, nessa situação, deve evitar trabalhar com problemas das pessoas do próprio grupo, salvo se o grupo estiver
bastante amadurecido e os problemas forem conhecidos por todos.
• Para as crianças que apresentam alguma dificuldade de compreensão, pode-se escolher problemas mais simples,
de acordo com o que ocorre no cotidiano.

Variações

• Após a finalização dos passos pelos grupos, os problemas interpessoais podem ser representados por meio de
desempenho de papeis (roleplaying), pois nem sempre as soluções pensadas e os comportamentos sugeridos são
implementados de maneira correta. Trata-se de uma oportunidade para o facilitador observar e corrigir as possíveis
dificuldades das crianças no desempenho dessas alternativas, por exemplo, falha no contato visual, entonação verbal
inapropriada, dificuldade de fluência etc. Os papeis devem ser atribuídos de acordo com as necessidades dos
participantes em desenvolver esses aspectos.
• O processo de solução de problemas em grupo também requer um conjunto de habilidades que incluem:
argumentar, expressar opinião, discordar, fazer e responder perguntas, controlar a impulsividade etc. Se necessário, o
grupo pode ser previamente preparado nesse processo por meio do uso de jogos, enigmas e adivinhações, que as
crianças e jovens gostam muito. Os enigmas e adivinhações são bastante disponíveis na literatura. Os exemplos 1, 2
e 3 foram retirados do Conto IX de Zadig, os enigmas, do escritor francês Voltaire, na Coletânea Os imortais da
literatura universal (Editora Abril, 1970); o ultimo faz parte de cultura popular.

2- Brincadeiras livres:

164 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexos:

FICHA DE PROBLEMAS
PROBLEMA 1. Jose era frequentador habitual de uma certa doceria. Aquela tarde, ele estava com muita fome e frio e resolveu
comprar um chocolate para se alimentar. Ao se dirigir a vendedora, colocou a mão no bolso e percebeu que havia esquecido o
dinheiro em casa. Sua vontade de comer o chocolate parecia até ter aumentado. O que Jose pode fazer?

PROBLEMA 2. Renata ficou sabendo que Marina estava muito magoada com ela porque pensava que ela havia quebrado o seu
estojo. Para complicar a situação, Marina parece estar evitando-a. Em um primeiro momento, Renata pensou em deixar as coisas
como estavam, mas continuou se sentindo muito incomodada com isso. O que Renata pode fazer para resolver a situação?

PROBLEMA 3. Alguns meninos espalharam que Rodrigo estava interessado em "ficar" com Juliana. Juliana sentiu uma grande
irritação, pois esperava que ele próprio a procurasse. Rodrigo, surpreso com tudo isso que estava acontecendo, passou a evitar a
Juliana, que era muito sua amiga. Além disso, não sabia como lidar com os colegas, que começaram a fazer gozações em cima
dele. Como o grupo acha que o Rodrigo pode resolver o problema?

PROBLEMA 4. Paulinho fez um excelente trabalho sobre Ecologia e, ainda, ajudou vários colegas a completarem seus próprios
trabalhos. Sua expectativa era obter uma avaliação bastante positiva, pois sabia que era muito bom nesse assunto e tinha
caprichado bastante. Quando o professor devolveu os trabalhos avalia dos, a sua nota ficou bem abaixo das obtidas por outros
colegas, incluindo aqueles que ele havia ajudado. Seu sentimento foi de frustração, desanimo e também um pouco de revolta. O
professor era pouco conhecido da turma. Um outro colega, que havia tirado nota baixa, foi reclamar de forma bastante agressiva
e recebeu severa reprimenda do professor. Apesar disso tudo, Paulinho não se conformava e achava que devia fazer alguma coisa.
Mas... o que? O que o grupo acha?

PROBLEMA 5. Verinha tem 11 anos e mudou-se recentemente para a atual escola. Ela e muito boa em Matemática e Desenho,
mas sempre preferiu estudar sozinha. Sua turma e bem preparada; apenas Alfredo, Marcia e Helen parecem apresentar mais
dificuldade em Matemática. Nessa nova escola, Verinha está se sentindo muito só, pois os grupos de trabalho e de amizade já
estão formados. Nesta semana, ela foi convidada para um aniversario, mas acabou não se entrosando com ninguém. Desanimada,
saiu mais cedo da festa e não conseguiu evitar de chorar bastante depois. Verinha tem pensado na possibilidade de procurar as
antigas colegas, mas estas moram muito longe e, por certo, já estariam também enturmadas com novos amigos. Como o grupo
acha que Verinha poderia resolver o seu problema?

ENIGMAS
ENIGMA 1 - A PERGUNTA DIFICIL:
Qual e, de todas as coisas do mundo, a mais longa e a mais curta, a mais rápida e a mais lenta, a mais divisível e a mais extensa,
a mais negligenciada e a irreparavelmente lamentada, que devora tudo o que é pequeno e vivifica tudo o que grande?
Resposta: O tempo: nada e mais longo, pois é a medida da eternidade; nada e mais curto, pois que falta a todos os nossos
projetos; nada mais lento para quem espera; nada mais rápido para quem desfruta a vida; estende-se em grandeza, até o infinito;
divide-se, até o infinito em pequenez; todos os homens o negligenciam, todos lhe lamentam a perda; nada se faz sem ele; faz
esquecer tudo o que é indigno da posteridade e imortaliza as grandes coisas.

ENIGMA 2 - FILOSOFANDO

Qual é a coisa que se recebe sem agradecer, que se desfruta sem saber como, que damos aos outros quando não sabemos onde e
que estamos e que perdemos sem perceber?
165 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Resposta: A vida.

ENIGMA 3 - O POEMA AO IMPERADOR


Um poema foi feito em homenagem a um grande imperador na antiga China medieval. Antes de chegar ao homenageado, seu
secretário, homem invejoso e sem escrúpulo, quebrou ao meio a tabua onde o poema foi escrito, e entregou ao imperador apenas
uma parte. O imperador, ao ler o que estava escrito ficou furioso.
O facilitador conta essa história ao grupo e mostra o poema, alterado, recebido pelo Imperador. Entrega, então, a cada grupo seis
versos, embaralhados, para serem organizados no poema original em duas estrofes de três versos cada.

Versos entregues a cada grupo:

E libertos nos vimos


Pelo crime brutal
Venceu o soberano
Era assolada a terra.
Somente o amor faz guerra
Na paz universal.

Resposta: Poema original a abaixo.

Poema original nos dois pedaços (o imperador recebeu somente o da esquerda)

Pelo crime brutal Era assolada a terra.


Venceu o soberano; E libertos nos vimos,
Na paz universal ; somente o amor faz guerra

ENIGMA 4. A EMBALAGEM MISTERIOSA

Era uma embalagem bonita. Totalmente fechada. Dentro dela não tinha biscoitos, nem doces, nem refrigerantes. Nada dessas
coisas. Também não trazia nenhuma indicação por onde abri-la. Não havia sido feita de madeira, nem cimento, nem lata, nem
alumínio, nem plástico, nem papel. Também não era fabricada pelo homem. Que embalagem e essa? Atenção, vocês podem
encontrar mais de uma resposta correta.

Resposta: Ovo, tamarindo ou qualquer outra fruta semelhante.

166 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: PERGUNTANDO E DESCOBRINDO
Objetivos 1- Fazer amizade;
2- Conhecer os colegas;
3- Falar de si mesmo;
4- Identificar características positivas do colega;
5- Chamar pelo nome;
6- Fazer perguntas;
7- Responder perguntas;
8- Respeitar o colega;
9- Aprender a ouvir;
10- Prestar atenção e observar.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Lápis
2- Giz
3- Caixa de som;
4- Ficha de problemas;
5- Música infantil;
6- Cantinhos;
7- '' CAIXINHA DE NOMES: com tiras contendo os nomes dos colegas
8- " CAIXINHA DE PERGUNTAS: para colocar perguntas previamente preparadas em tiras
de papel, como nos exemplos em anexo.
9- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

167 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: Perguntando e descobrindo: O facilitador discute com as crianças a importância de fazer e responder perguntas,
ele mesmo fazendo algumas, tais como:
• O que quer dizer o ditado: "Quem tem boca vai a Roma"?
• O que a gente costuma perguntar para as pessoas?
• Por que uma pessoa faz perguntas?
• Para quem a gente faz perguntas?

O facilitador enfatiza a importância da pergunta para se obter informações, apresentando exemplos de várias perguntas que
as pessoas fazem diariamente umas às outras:
• A que horas vamos almoçar?
• Quanto custa essa camiseta?
• Onde fica a Rua das Torres?

Depois da discussão, avisa que vão fazer uma vivencia onde todos vão fazer perguntas e todos deverão responder à pergunta
que lhe for feita, porem que não vale a resposta não sei.

Convida, inicialmente, uma criança para que venha a frente do grupo. Pede que escolha uma outra e que ambas escolham
mais uma e assim por diante, até formar um grupo de seis crianças (GV).
Instrui, então, que cada uma das seis crianças retire uma pergunta da CAIXA DE PERGUNTAS, leia-a em voz baixa e
espere nova instrução. Em seguida, solicita que a primeira criança retire da CAIXA DE NOMES o nome de uma criança e
faca, a ela, a sua pergunta, chamando- a pelo nome. Esta criança deve responder e ficar no lugar da que perguntou.
O facilitador passa para a segunda criança e faz o mesmo, até que todas as seis crianças do GV tenham sido substituídas.
Com as novas crianças a frente, recomeça a sequência de perguntas e respostas.

São feitas tantas sequencias quantas forem necessárias até que todos do grupo tenham passado pela situação de fazer e
responder pergunta. O facilitador faz, então, uma avaliação geral com o grupo, perguntando:
• O que vocês não sabiam de algum colega e ficaram sabendo com essa vivencia (pede que levantem a mão e atende
um de cada vez)?
• Como se sentiram chamando o outro pelo nome?
• Como se sentiu sendo chamado pelo nome e não pelo apelido?
• Quem fez ou respondeu uma pergunta de colega com quem pouco tinha conversado antes?
• Qual a importância de fazer perguntas quando a gente quer fazer amizade com outro colega?

Dependendo do desenvolvimento da vivencia, o facilitador orienta para que as crianças exercitem a habilidade de oferecer
e aproveitar informações livres na conversação. Nesse caso, com base em perguntas e comentários (Parece que vai chover?;
que dia e hoje?; está na hora do recreio?; qual é a sua série?), a criança deve ser orientada para responder ao que foi
perguntado, acrescentado informações pessoais, enquanto que a outra criança e orientada a identificar e a responder a tais
informações livres, dando continuidade a conversação.
Ao final, valoriza a participação de todos, destacando os aspectos positivos que tiverem ocorrido (erguer a mão e esperar a
vez, seguir instrução, participar da atividade etc.), podendo, caso achar conveniente, pedir, ao final, que todos batam palmas
para todos.

Observações:

• Se uma criança retira da caixinha o seu próprio nome, deve retirar outro e devolver o seu.
• Na caixa de perguntas prontas, feitas pelo facilitador, e importante garantir respostas sobre aspectos positivos dos
participantes (que elevem sua autoestima ao responder) ou sobre características família res e cotidianas das crianças,
sobre as quais o próprio facilitador tem pouco acesso e que poderia ser importante conhecer.

168 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Variações

• Quando utilizada na escola, essa vivencia pode ser também adaptada para explorar aspectos acadêmicos
recentemente trabalhados (as perguntas e/ou as respostas feitas pelos alunos podem servir de avaliação sobre
conteúdos acadêmicos).
• Dependendo da idade e desenvolvimento das crianças, esta vivencia pode ser feita sem a CAIXA DE
PERGUNTAS, ou seja, cada criança deve elaborar sua pergunta ao outro. Nesse caso, a partir da segunda criança, o
facilitador instrui os demais, dizendo para não repetirem as perguntas e, por isso, todos devem prestar atenção.
• Uma variação próxima da anterior e a de incentivar as crianças mais criativas para que, além de fazer a pergunta
retirada da caixa, elas façam suas próprias perguntas.

2- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

Anexos:

PERGUNTAS PARA VIVÊNCIA


O que você mais gosta aqui no grupo de Você já recebeu algum castigo, achando que mereceu?
vivencias? Conte como foi.
Alguma vez você já pediu desculpas a alguém? Como foi Se você tivesse dificuldade para fazer perguntas aos outros,
isso? o que faria para superar isso?
Quem do grupo você gostaria de conhecer melhor? Seu pai e sua mãe trabalham? O que eles fazem?
O que você faria para ajudar sua família em casa? Qual o time de futebol que você torce?
Como quem você se dá melhor em casa? O que você faz aos sábados e domingos, quando não tem
aula?
Qual a comida que você mais gosta? Com quem você costuma conversar e brincar antes do início
do grupo?
Entre as várias coisas que você faz, o que você faz muito Qual colega deste grupo que você conversa mais? Por quê?
bem?
Que curso ou profissão você pretende seguir? O que você gostaria de aprender no grupo?
Você gostaria de morar em outra cidade? Por quê? Diga uma coisa que aconteceu e lhe deixou muito feliz?
Qual a parte do seu rosto que você mais gosta? Se você fosse o prefeito da cidade, o que você faria?
Qual é o seu cantor predileto? Se você fosse um artista de televisão, quem você gostaria de
ser? Por quê?
Você gosta de alguma banda ou grupo musical? Qual? Por Quantos amigos você tem? Como é o nome deles? Qual a
quê? idade deles?
O que você gosta de assistir na televisão? Você acha que homem pode chorar? Por quê?
Quanto tempo faz que você mora nesta cidade? De onde você Você acha fácil expressar sentimentos positivos a seus pais?
veio? Como você expressa?

169 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: GOSTANDO DOS COLEGAS
Objetivos 01- Refletir sobre o sentimento de gostar;
02- Relacionar sentimentos e ações;
03- Exercitar a expressão de sentimentos;
04- Fazer amizade;
05- Prestar atenção;
06- Seguir regras.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 01- Lápis
02- Giz
03- Folhas de papel (pode ser do tamanho de meia folha de sulfite)
04- Lápis;
05- Borracha;
06- Texto de Apoio: O gostar ativo.
07- Caixa de som;
08- Ficha de problemas;
09- Música infantil;
10- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)

170 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: Gostando dos colegas: para esta vivencia, o facilitador deve discorrer sobre o gostar, aproximadamente nos
termos que aparecem no Texto de Apoio. Ao final, faz uma pausa e pergunta: Vocês sabem alguma maneira para tomar
visível o gostar?
O facilitador espera as respostas, confirma as aceitáveis, corrige as equivocadas, ignora as respostas propositalmente sem
sentido ou com intenção de tumultuar. Adianta que vai aproveitar algumas coisas que foram ditas e acrescenta que há, pelo
menos, cinco maneiras de exercitar o sentimento de gostar. Escreve no quadro as cinco maneiras, dando exemplos de cada
uma:
• Fazer alguma coisa por alguém que gostamos (Pai, tome um pouco desta agua fresca; senta aqui, mãe, que eu
lavo a louca hoje);
• Dizer para uma pessoa que gostamos dela (Pedro, você e um cara legal e eu gosto de ser seu amigo; Vó, gosto
muito da senhora);
• Compartilhar do sucesso ou alegria de alguém (Puxa, Regina, que bom que você se saiu bem na prova!; Mario,
fiquei feliz de você ter conseguido o emprego!);
• Incentivar a pessoa que gostamos (Vamos lá, Paulo, se você estudar vai conseguir tirar boa nota; Tercia, aquele
seu vestido azul e bem bonito, você poderia usá-lo outras vezes);
• Dar opinião sincera e honesta para a pessoa (Penso que não e legal você começar a fumar; em minha opinião,
você não deveria ter feito isto).

Pergunta, as crianças, qual das cinco maneiras e a mais fácil para elas. Em seguida, pergunta qual é a mais difícil. Diz que
cada um deve se esforçar para tomar visível o seu gostar.
Entrega a cada uma das crianças a folha de papel, pedindo que façam um desenho e coloquem o nome de um amigo da sala,
escolhido de uma caixa de sorteio com todos os nomes. Em seguida, orienta que cada um entregue seu desenho ao colega,
que deve recebe-lo e agradecer verbalmente. Os desenhos deverão ficar afixados em exposição, em lugar apropriado. Caso
alguma criança fique sem receber desenho, o facilitador pode escolher alguém para lhe fazer um desenho.

Observações
• O facilitador pode colocar os desenhos em um painel, com o título: Lembrança para meu amigo.

Variações
Na escola, e interessante que o facilitador combine essa vivencia com a aprendizagem de conteúdos acadêmicos, uma
redação sobre a amizade ou a listagem dos conhecidos e amigos de cada um ou, ainda, uma classificação dos nomes dos
colegas, de acordo com características fonéticas ou ortográficas.
Uma alternativa muito utilizada tem sido a de dar sequência a essa vivencia com a atividade de "amigo secreto".

2- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

171 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Anexos:

O GOSTAR ATIVO

Todos nós gostamos de várias pessoas que conhecemos. Gostamos de nossos pais, avós, tios, irmãos; gostamos também de bichos,
cachorros, gatos, passarinhos. Desenvolvemos estima por objetos como uma roupa, um brinquedo, um estojo, relógio etc.

Gostar e um sentimento continuo, mas nem sempre está visível, nem sempre aparece. Para toma-lo visível e necessário exercita-
lo, caso contrário ele pode desaparecer por completo.

Assim como existem várias formas para tomar o corpo forte e saudável, também existem várias maneiras para exercitar o
sentimento de gostar.

172 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
Tema Treino das habilidades sociais: MINHA MENSAGEM PARA VOCÊ.
Objetivos 1- Identificar o nome de colegas;
2- Fazer e enviar mensagem a colegas;
3- Expressar sentimentos positivos;
4- Trabalhar em grupo;
5- Agradecer;
6- Seguir regras e instruções;
7- Ouvir o colega;
8- Falar em público;
9- Prestar atenção/ observar.
Profissional convidado
Orientador Social
Material Necessário 1- Lápis
2- Giz
3- Lápis;
4- Borracha;
5- Lápis
6- Dois conjuntos de cartões, de aproximadamente 12cm por 8cm, com os nomes das crianças,
sendo um dos conjuntos azul e o outro branco;
7- Fita colante
8- Dois barbantes, de aproximadamente cinco metros cada
9- Pregadores de roupa, em número equivalente aos participantes
10- Caixa de som;
11- Ficha de problemas;
12- Música infantil;
13- Lanche.

01- Ao orientador social: Antecipadamente o orientador social deverá organizar todo o espaço onde ocorrerá o
encontro, dispondo do material necessário para o desenvolvimento das atividades propostas, nunca deve
deixar para providenciar ou organizar os materiais necessários a oficina no horário em que está iniciando a
atividade ou quando julgar necessário, enfatiza-se, o material deverá já estar disponibilizado na sala onde
ocorrerá a atividade antes dos adolescentes chegarem;
02- Decore a sala de tal forma que ela seja acolhedora para as crianças, e que a decoração possa fazer referência
ao tema proposto na atividade.
03- Recepcione as crianças na porta da sala onde acontece o encontro, sendo sempre cordial com os mesmos, as crianças
precisam ser acolhidas sem pré-conceitos, discursos moralistas, ou repreensões, lembre-se que na essência daquela criança
existe um sonhador, muitas vezes feridos e desacreditados pela família, pela sociedade e por parte do estado.
Uma ideia legal para a recepção das crianças:
O orientador social fixará na parede algumas imagens no qual crianças trocam afetos (abraço, aperto de mão, cafuné, dançar
juntos, pular juntos e de mãos dadas, etc., a partir da chegado das crianças o orientador solicita que a criança toque a
imagem que quer reproduzir com ele ou com os demais colegas, no desencadear da recepção o orientador pode pedir a uma
das crianças que ocupe o seu lugar e acolha com as imagens e os gestos de afetos os demais participantes.
04- Peça que as crianças assinem a lista de frequência.
05- Dê boas vindas as crianças, fale da importância daquele encontro, dos objetivos, metodologia.
06- Aplique uma dinâmica de grupo que promova o quebra gelo, um momento de diversão e descontração para as crianças.
07- Em seguida, convide as crianças a participarem da dinâmica do elogio (todos em círculo, aproveitam o momento para frisar
uma característica positiva do colega que está ao seu lado esquerdo, seja em relação a sua personalidade ou as suas
características físicas, até que se feche o círculo do elogio e todos tenham sido elogiados);
08- Contação da história (o orientador social deverá escolher uma história que tenham relação com o tema do encontro)
Sugere-se a história “Diversidade”
Antes da contação de história o orientador social poderá cantar com as crianças a música: “Normal é ser diferente”.
(Disponibilizado no drive). De forma a instigar a criança sobre a caracterização de cada indivíduo.
09- Roda de conversa sobre a história (para facilitar a interação das crianças no grupo, sugiro ao orientador social que elabora
antecipadamente perguntas que podem ajudar as crianças a refletirem sobre a história contada)
173 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”
1- Oficina: Minha mensagem para você: O facilitador organiza as crianças nomeadas nos cartões azuis de um lado da sala e
as nomeadas nos cartões brancos do outro lado. Entrega a cada criança um cartão de modo que nenhuma receba o seu
próprio nome nem o nome de alguém do próprio grupo. Pede que cada uma escreva no cartão uma mensagem para o colega
nele indicado, assinando o próprio nome. Enfatiza que a mensagem deve ser positiva (de otimismo, incentivo e expressão
de sentimentos positivos).
Em seguida entrega, a cada grupo, um barbante e pregadores, orientando que afixem nele os cartões e que colem esse
"varal" na parede de seu lado, usando a fita colante para isso.
Pede que cada grupo se organize em duplas e que cada dupla, uma por vez, se dirija ao "varal" de cartões do lado oposto,
procure o cartão com seu nome, retire-o e leia-o em voz alta, agradecendo ao colega que enviou a mensagem e voltando ao
seu lugar.
Ao final, discute com as crianças a importância de expressar sentimentos positivos aos colegas ou do trabalho em dupla e
em grupo.

Observações
• Os cartões podem ser substituídos por folhas de papel sinalizadas com cores diferentes.

Variações
• Na aplicação dessa vivencia com crianças pré-escolares, a mensagem pode ser substituída por um desenho.
• Para crianças com dificuldade de escrita, o facilitador pode sugerir frases, escrevendo-as no quadro.
• Na vivencia com grupos mais velhos (5a a 8a series), o facilitador pode incluir desafios como tipos de frases ou
palavras permitidas ou proibidas (exemplo: proibido usar a palavra "felicidade") ou, ainda, pedir que escrevam em
código e coloquem o significado do código no verso do cartão (exemplo de código substituir os números por vogais
no texto, 1 = a; 2 = e; 3 = i, etc.).
• O facilitador pode entregar, a cada equipe, palavras recortadas, que deverão aparecer nas suas mensagens.
Exemplos de palavras recortadas: AMIZADE, ALEGRIA, SORRISO, COISAS AGRADAVEIS, COLEGA LEGAL,
SAUDE, FELICIDADE, FLORES, SAUDADE, MUTTA SATISFACAO, FELIZ ANIVERSARIO, PRAIA,
BELEZA, MUSICA etc.
• Outra alternativa e entregar, a cada equipe, um livro para manusearem e utilizarem, tanto copiando alguma coisa,
como se inspirando no texto. Exemplo: Coleção Marly Franca e Eliardo Franca (Editora Ática), Brian Moses e Mike
Gordon: Com licença: Aprendendo sobre convivência (Editora Scipione); Regina Otero e Regina Renno: Ninguém e
igual a ninguém: O lúdico no conhecimento do ser (Editora do Brasil).

2- Brincadeiras livres:

1- Avaliação: Aproveite este momento par avaliar com as crianças como foi o encontro, se os objetivos
conseguiram ser alcançados, se a linguagem utilizada pelo técnico de referência e pelo orientador social
foram acessíveis. É um momento importante para ver e rever este planejamento.
2- Lanche e avisos.

174 | A s s e s s o r i a n o S U A S ( 8 8 ) 9 . 9 6 5 0 6 4 7 8 ( W h a t s A p p )
Expressamente proibido compartilhar com pessoas que não fazem parte do grupo “Assessoria no SUAS”

Você também pode gostar