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IDOSOS HIPERTENSOS
RESUMO
A pressão arterial consiste na força realizada pelo sangue contra a parede das artérias após a
contração cardíaca. Ela sofre influencia dos batimentos cardíacos e do volume de sangue circulante.
A hipertensão ocorre quando há aumento dos níveis da pressão arterial. Atualmente, a hipertensão
arterial é um dos problemas de maior incidência. A idade é um dos principais fatores de risco para
o desenvolvimento da doença. O exercício físico pode auxiliar na prevenção e controle da pressão
arterial, além de melhorar a qualidade de vida e o condicionamento físico. A hipertensão é um
problema de saúde pública, portanto, é importante controla-la. Os profissionais de educação física
estão aptos para auxiliar o idoso; elaborando exercícios que colaborem com o tratamento,
resultando na diminuição da pressão arterial e na melhora do condicionamento físico.
1 INTRODUÇÃO
São inúmeros os benefícios da atividade física. Através dela ocorre à melhora da saúde e da
capacidade física, proporcionando benefícios como a diminuição da perda de massa óssea e muscular,
o aumento da força, coordenação e equilíbrio; melhora da capacidade funcional, promove bem-estar
e melhora o humor, além da redução da pressão arterial (NOGUEIRA et al, 2012).
Há inúmeros fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial, são eles: a
hereditariedade, a idade, o gênero, o grupo étnico, o nível de escolaridade, o status socioeconômicos,
a obesidade, o etilismo e o tabagismo. Existem abordagens preventivas e terapêuticas utilizadas em
tratamentos medicamentosos e não medicamentosos. O presente estudo discorrerá sobre idosos
hipertensos e como a atividade física pode auxiliar no controle da doença (ZAITUNE et al, 2005).
A hipertensão arterial é considerada uma das patologias de maior ocorrência em idosos e
está associada ao aumento da mortalidade. Frente a esse quadro, a atividade física vem sendo utilizada
na prevenção e redução. O resultado é a diminuição de complicações e melhora na qualidade de vida
(MONTENEGRO, 2015).
O tratamento medicamentoso é utilizado por hipertensos moderados e graves, e para
indivíduos que possuem fatores de risco para doenças cardiovasculares. Geralmente ocorre a
combinação de fármacos, principalmente em idosos e/ou com doenças relacionadas. Apesar de
diminuírem os valores da pressão arterial, bem como a morbidade e a mortalidade, os fármacos
utilizados tem alto custo e podem ocasionar efeitos colaterais, o que motiva o abandono do tratamento
(ZAITUNE et al, 2005).
Os tratamentos não medicamentosos possuem baixo custo, risco mínimo e age diminuindo
a pressão arterial. A redução de peso corporal, restrição alcoólica, o abandono do tabagismo e a
prática regular de atividade física são considerados auxiliares do tratamento medicamentoso. Podendo
assim, controlar os fatores de risco e modificar o estilo de vida, visando à prevenção ou controle da
doença (ZAITUNE et al, 2005).
Diversas classes de medicamentos podem ser usadas para começar o tratamento anti-
hipertensivo, como diuréticos, antagonistas dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora da
angiotensina e antagonistas dos receptores da angiotensina II. Porém, medicamentos
betabloqueadores, não são indicados como tratamento de primeira linha em indivíduos hipertensos
idosos, principalmente naqueles que se exercitam, devido à redução do desempenho durante a
atividade física programada (SCHER; NOBRE; LIMA, 2008).
Os medicamentos anti-hipertensivos possuem diferentes efeitos durante o exercício físico,
portanto, para pacientes altamente ativos, esses efeitos devem ser considerados. Além de reduzir a
pressão arterial, o exercício físico reduz fatores de risco cardiovasculares (SCHER; NOBRE; LIMA,
2008).
A hipertensão é um problema de saúde pública, portanto, é importante controla-la. Os
profissionais de educação física estão aptos para auxiliar o idoso; elaborando exercícios que
colaborem com o tratamento, resultando na diminuição da pressão arterial e na melhora do
condicionamento físico.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No Brasil, aproximadamente 60% dos idosos são hipertensos. Sendo assim, um dos
principais fatores de risco para mortalidade nesses indivíduos, diminuindo a qualidade e expectativa
de vida (ESPERANDIO et al, 2013).
De acordo com a Organização Mundial da saúde, nos países em desenvolvimento, idosos
são indivíduos com 60 anos ou mais. O envelhecimento torna o indivíduo propenso a adquirir
hipertensão arterial (SCHER; NOBRE; LIMA, 2008).
Exercícios físicos são utilizados no tratamento da hipertensão arterial e diminuem a
complicações resultantes da doença. Os efeitos são obtidos através da vasodilatação, que aumentará
o fluxo sanguíneo resultando na diminuição da pressão arterial, do volume sistólico e da resistência
vascular periférica (MONTENEGRO, 2015).
É importante conhecer os medicamentos que o indivíduo utiliza para a monitoração do
treino, de acordo com os efeitos desse medicamento durante os exercícios. Os treinos devem ser de
baixa intensidade. Para betabloqueadores, padrões de treino normais podem reduzir a frequência
cardíaca, portanto não devem ser utilizados. Para diuréticos, o controle do treino será feito através da
frequência cardíaca, pois não altera o batimento cardíaco. Com vasodilatadores, é importante fazer
uma volta calma depois do treino para não acontecer uma hipotensão, esses fármacos promovem o
relaxamento da musculatura lisa e veias. O batimento cardíaco pode ser considerado para a realização
do exercício (FERREIRA; JUNIOR; NUNES, 2015).
Exercícios aeróbicos são os mais eficazes no controle da pressão arterial, pois trabalham
grandes grupos musculares e o movimento articular, porém podem ser combinados com exercícios
de força, sempre respeitando as limitações do indivíduo. O treino deve incluir séries aeróbicas, que
desenvolvam a resistência da musculatura localizada e exercícios de baixa intensidade, utilizando
exercícios isotônicos (os isométricos não são recomendados por causar vasodilatação contínua,
resultando na elevação da pressão arterial) (FERREIRA; JUNIOR; NUNES, 2015).
Os exercícios não devem ser executados até a falha concêntrica, principalmente na faixa de
50% a 90% do ritmo máximo e também a execução da manobra de valsava (expiração durante o
levantamento de peso e inspiração antes de levantar o peso), assim, diminuirá o aumento da pressão
arterial (FERREIRA; JUNIOR; NUNES, 2015).
Há características estruturais e funcionais no processo de envelhecimento, que devem ser
consideradas no momento da prescrição e da avaliação da atividade física. O exercício físico será
combinado com o tratamento medicamentoso. E para complementar é necessária uma mudança de
hábitos alimentares. (SCHER; NOBRE; LIMA, 2008).
Existe uma relação entre pressão arterial e sobrepeso. Idosos que se encaixam nesse grupo
necessitam de uma reeducação alimentar, além da prática de exercícios (ZAITUNE et al, 2005).
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
IRIGOYEN, M. C. et al. Exercício físico no diabetes melito Exercício físico no diabetes melito
associado à hipertensão arterial sistêmica associado à hipertensão arterial sistêmica. Rev Bras
Hipertens. São Paulo, 2003. Disponível em: <http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/10-
2/exercicio.pdf>. Acesso em: 08 de novembro de 2019.