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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

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BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A PROMOÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA


EM PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

Jessica Rayane Neves Pereira


Prof. José Neto
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física (FCL21563BEF) – Trabalho de graduação
07/11/2023

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho de graduação tem seu enfoque nos benefícios da atividade física
sobre a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), esta
delimitação mostra-se possível mediante ao desdobramento da área de concentração
escolhida correspondente aos grupos especiais, tendo em vista que direciona justamente
para o aspecto inclusivo e propiciador de qualidade de vida presente nos exercícios físicos,
bem como, a pertinência de realização mesmo frente a condições especiais.
Mediante ao exposto, o eixo principal encontra-se sobre o TEA, e para tanto é
necessário destacar que este se caracteriza por afetar o neurodesenvolvimento, com
dificuldade importante e qualitativa correspondente a tríade de comprometimento, podendo
apresentar dificuldade de comunicação; na interação e ainda alterações comportamentais,
além de outras características que variam muito de pessoa para pessoa. O autismo, trata-se
de uma condição que acompanhará o indivíduo por toda vida, sendo assim, é necessário
que pessoas com TEA tenham um suporte adequado e sejam estimulados visando
proporcionar melhorias no que tange ao aspecto físico/motor, cognitivo, sociabilização que
sem dúvida reflete significativamente na qualidade de vida.
A atividade física pode ser compreendida como uma maneira de atingir um melhor
funcionamento fisiológico do corpo, podendo contribuir com respostas diferentes ao
organismo do praticante, mas de modo geral, ofertando ganhos em saúde e qualidade de
vida. Assim, é válido destacar que a atividade física pode ser utilizada como ferramenta
capaz de contribuir ofertando benefícios diversos e significativos aos seus praticantes.
A partir desse panorama este material tem sua produção justificada, uma vez que a
sociedade tem buscado por mais qualidade de vida, pessoas com necessidades especiais,
como o TEA, são aptas para buscar por atividades que sejam capazes de contribuir de
alguma maneira para seu desenvolvimento e socialização, respeitando orientações
profissionais e suas limitações. Logo, o tema se faz de importante compreensão quando
verificado pelo âmbito da Educação Física, tendo em vista que tal deve se preocupar em
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agregar, incentivar e sempre que necessário adaptar sua maneira de direcionamento frente
as necessidades presentes em determinados grupos. Sob esta perspectiva, tem-se como
pergunta norteadora da pesquisa: Quais os benefícios fomentados através das atividades
físicas em pessoas com TEA?
No intuito de responder o problema suscitado foi traçado o seguinte objetivo geral:
Compreender os benefícios da atividade física para a qualidade de vida de pessoas com
TEA. Como objetivos específicos ficaram delineados: Discorrer sobre o autismo e seus
principais aspectos; Refletir acerca das atividades físicas e seus benefícios na qualidade de
vida de pessoas com TEA; Compreender como o profissional de Educação Física pode
atender o público com TEA.
Nesse sentido, esta produção se ocupa em trazer um panorama acerca do tema aqui
suscitado se importando com a pertinência das informações para a sociedade além de
fomentar um olhar crítico, reflexões e ponderações acerca dos benefícios da atividade física
como aliada na promoção de qualidade de vida de pessoas com TEA.

2 AUTISMO E SEUS PRINCIPAIS ASPECTOS

O autismo, recebe nomenclatura de Transtorno do Espectro Autista (TEA), isto deve-


se a uma relação feita sobre a descoberta do espectro feita por Isaac Newton, onde foi
observado que a luz solar quando atravessa um prisma refrata em várias cores, resultando
em um arco-íris, sendo que as cores apresentam frequências diferentes e assim foi feita
uma relação de modo a identificar que o TEA envolve situações de níveis diferentes do mais
leve ao mais alto no que tange ao comprometimento (FONTES, 2016).
O que atualmente entende-se por TEA foi ao longo do processo histórico sendo aos
poucos compreendido a partir de estudos, ponderações científicas e avanços na área
médica. Nesse sentido, é válido destacar acerca da Classificação Internacional de Doenças
(CID 10), Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), (DSM III), (DSM IV) e (DSM-5), esses manuais
em sua gênese tiveram por intenção englobar doenças com grande variedade de sinais e
sintomas e foram utilizados como suporte médico visando melhor definir e alinhar aspectos
acerca do autismo (APA, 2013).
De acordo com a evolução dos estudos e com base nos manuais houve maior
compreensão sobre o autismo, seus aspectos e características foram melhor delimitadas
permitindo modificações necessárias, retirando o autismo de um panorama de psicose como
foi descrita por algum tempo. Contudo, as modificações podem ser consideradas recentes,
mas atualmente há um entendimento muito mais respeitoso sobre o TEA, onde mesmo com
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semelhanças de outros transtornos a literatura se preocupa em abordar as variações do


espectro autista como desordens independentes com características distintas.
A American Psychiatric Association, na sua mais nova edição do Manual Diagnóstico
e Estatístico de Transtornos Mentais trata de maneira mais aprofundada sobre o TEA no
DSM-5 (2013, p. 23):

O transtorno do espectro autista é um novo transtorno do DSM-5 que


engloba o transtorno autista (autismo), o transtorno de Asperger, o
transtorno desintegrativo da infância, o transtorno de Rett e o transtorno
global do desenvolvimento sem outra especificação do DSM-IV. Ele é
caracterizado por déficits em dois domínios centrais: 1) déficits na
comunicação social e interação social e 2) padrões repetitivos e restritos de
comportamento, interesses e atividades.

Diante do exposto, o autismo vem se apresentando como um distúrbio bastante


comum, que engloba outros tipos clínicos com números expressivos no que se refere a
diagnóstico, vale ressaltar que para que um indivíduo receba o diagnóstico de autismo é
necessário que apresente prejuízos nas três áreas do desenvolvimento: comportamento,
comunicação e interação social.
Consenza e Guerra (2011, p. 133), conceitua o autismo como:

É um transtorno neurobiológico do desenvolvimento que tem uma origem


genética poligênica que pode afetar muitos órgãos, mas com predomínio da
alteração do funcionamento do sistema nervoso central, especialmente,
estruturas como o córtex cerebral, o cerebelo e áreas do sistema límbico.
[...] é caracterizado por anormalidades no comportamento, envolvendo a
interação social, a linguagem e a cognição, com retardo mental em 70% dos
casos e convulsões em 30% deles. O diagnóstico é clínico, feito pela
observação do comportamento.

A partir do conceito acima é possível compreender que o autismo se caracteriza pelo


desenvolvimento lento ou alterado, onde a pessoa com esse transtorno tende apresentar
certas perturbações comportamentais de caráter emocional, afetivo e cognitivo. Sendo
assim, evidencia-se que o TEA, pode afetar em graus diferentes os indivíduos, de forma
leve à severa, dificultando assim as interações, este transtorno pode então ser caracterizado
por um quadro clínico, não existindo exames específicos que sejam capazes de realizar tal
diagnóstico (GUARIDO; VOLTOLINI, 2014).
O TEA, consiste em um feixe de componentes particulares que influenciam no
aparecimento de sintomas e suas gravidades e estes podem se manifestar de diferentes
maneiras, sendo capaz de influenciar fortemente nas habilidades e capacidades do
indivíduo para a realização de atividades de vida diária, bem como, apresentação de
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movimentos estereotipados, comportamento alheio, falta interesse em relações sociais e


baixa resposta a estímulos, dificuldade na comunicação, como os descritos previamente
acima (LINS, 2015).
De acordo com Lourenço (2016) é importante um olhar cuidadoso e preocupado
sobre o TEA, afim de que haja a intervenção e compreensão por parte de uma equipe
multiprofissional no acompanhamento auxiliando como potencializador de maior autonomia
para o desenvolvimento de potencialidades naturalmente no seu tempo.

3 ATIVIDADES FÍSICAS E SEUS BENEFÍCIOS NA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS


COM TEA

No decorrer dos anos, as atividades físicas vêm se apresentando como elementos


significativos para a promoção de saúde e bem-estar, além disso vem evoluindo
constantemente sendo apresentadas e inclusas nesse meio diversas práticas esportivas. As
atividades físicas se objetivam a promover a capacidade funcional do corpo humano,
capacidades e qualidade de vida (MARTELETO, 2011).
As atividades físicas de modo geral se apresentam como propiciadoras de benefícios
para a vida de quem as praticam de forma regular, refletindo em ganhos em saúde e
qualidade de vida. Ao considerar o contexto de vida de pessoas autistas essas atividades
podem se mostrar ainda mais importantes, tendo em vista que essa parcela precisa de
estímulos para seu desenvolvimento, auxiliando na função motora e socialização, a
participação em atividades físicas ou esportivas podem ampliar ganhos nesses âmbitos.
De acordo com Schmidt (2013) as atividades físicas apresentam grandes benefícios
para pessoas com incapacidades, sendo possível que quando inseridas na rotina de tais
possam representar um suporte para o andamento do tratamento de diferentes patologias.
No caso de pessoas com TEA é interessante que estes tenham atividades físicas incluídas
em sua rotina, contudo é primordial que tais sejam alinhadas as suas necessidades de
acordo com o grau de comprometimento do indivíduo, considerando que estes necessitam
participar de atividades capazes de beneficiar suas incapacidades.
Conforme o exposto tem-se que a realização de atividade física em pessoas com
TEA pode fomentar na qualidade de vida física e mental, proporcionando de maneira
segura, melhoras na coordenação, comportamento emocional e naqueles estereotipados e
de socialização. Considerando que o tratamento de pessoas com TEA deve ser
multidisciplinar, a atividade física se apresenta como extremamente viável para inserção no
contexto de ferramentas agregadoras no tratamento desse grupo (NASCIMENTO, 2015).
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Assim, quando inclusa a prática de atividade física na vida da pessoa com TEA é
possível observar que sua intervenção tem sido crescente e com grande aceitação devido
aos benefícios referentes a redução de comportamentos agressivos e estereotipados. A
prática de atividades físicas com crianças com TEA é capaz de proporcionar maior
autonomia, unificando os aspectos motores e cognitivos, noção de espaço e tempo, melhor
condicionamento físico sendo observado assim ganhos na qualidade de vida.
Silva (2012) afirma que não há cura para o TEA até então e que diante disso é
necessário buscar por métodos capazes de controlá-lo, além das terapias que são
essenciais para o estimulo cerebral se faz igualmente importante que a parte física seja
estimulada, dependendo do nível do TEA, estas pessoas podem apresentar maiores ou
menores de comprometimento dentro da tríade do autismo.
Portanto, os estímulos devem vir de fontes diversas, as atividades físicas podem
contribuir com o desenvolvimento de habilidades psicomotoras. Tendo em vista que as
atividades físicas conseguem trabalhar com o corpo e a mente, pode contribuir fortemente
para que hajam ganhos para as pessoas com TEA se apresentando como aliada na
qualidade de vida.
Nahas (2017) ressalta que as atividades físicas e esportivas são capazes de
proporcionar boas oportunidades no que tange a oportunidade de estímulos e aprendizagem
para autistas, além de proporcionar prazer, autoestima, diminuição da ansiedade
contribuindo para melhora da qualidade de vida.
Nesse contexto, tem-se que as atividades físicas apresentam-se como oportunidade
no processo de desenvolvimento e estímulo na vida do autista, permitindo a melhora das
capacidades e impactando na qualidade de vida. Logo, os benefícios da atividade física são
ilimitados e não restringem-se a fomentar bem-estar, mas permitem o progresso da pessoa
com TEA em diversos aspectos relacionados às suas reais necessidades

2.3 PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E O PÚBLICO COM TEA

O profissional de Educação física que atua junto a pessoa com TEA precisa ter um
panorama de entendimento sobre a síndrome para que o mesmo consiga direcionar seu
aparato teórico-prático da melhor maneira, este deve ter subsídios suficientes para a melhor
maneira de realizar a sua intervenção, de modo a abordar e interligar conhecimentos e
identificar suas habilidades e aptidões (SOUSA; BEZERRA, 2021).
De acordo com Fontes (2016) o profissional de Educação física mostra-se essencial
no repasse de contribuição suficiente para saber a melhor forma de intervenção junto a
pessoa que busca se inserir no mundo das atividades físicas e esportiva,
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independentemente dos motivos que o levaram a buscar por tal, esse profissional é
capacitado para melhor direcionar e proporcionar a oportunidade de estímulos em qualquer
indivíduo, incluindo aqueles com necessidades especiais.
Neste contexto, Tomé (2015) pontua que por vezes o profissional de educação física
não tem real dimensão da gama de sua atuação, alguns profissionais não compreendem
que podem atuar frente a pessoas com necessidades especiais, seja por medo ou falta do
suporte adequado e permanece preso em suas atividades somente reproduzindo
movimento, não enxergando a diversidade de trabalho e possibilidades de contribuir para a
qualidade de vida de mais pessoas, de grupos especiais ou não.
Muitas pessoas com autismo apresentam diversos comprometimentos ao que
corresponde as habilidades motoras, movimentos estereotipados e de caráter repetitivo,
diante disso, as atividades físicas se apresentam como importantes para essa parcela como
previamente discorrido, mas é preciso que os educadores físicos se apresentem como
viabilizadores, encorajadores no processo de estimulação do autista frente a prática de
exercícios e atividades físicas de forma que sejam respeitadas as limitações e
individualidades emocional, social e motora (NAHAS, 2017).
Aguiar (2017) ao discutir acerca da dificuldade do profissional de educação física em
trabalhar com autistas, destaca que esse profissional é capaz de buscar por meios para a
promoção de comandos e as possíveis estratégias que podem contribuir para a
comunicação e aplicação de determinados exercícios. Sendo assim, a atuação do educador
físico é capaz de proporcionar e interligar atividades físicas que mais atendam às
necessidades específicas dos autistas.
De acordo com Martins (2014) para uma abordagem vitoriosa, o educador físico deve
se mostrar acessível, cabe que o profissional seja capaz de respeitar as diferenças, que
perceba estas sem que sejam apontadas, para que de forma cuidadosa sejam fomentadas
perspectivas e estratégias de acolhimento abrangente, além da possibilidade de adaptação
e suporte aos envolvidos. No caso de pessoas com TEA, o educador físico precisa se
manter atento aos déficits de interação, o tipo de comunicação e outras características que
são variáveis.
Diante das limitações da pessoa com TEA, se faz essencial buscar adaptar as
atividades físicas sempre que possível, mediante ao entendimento prévio da rotina e
limitações do indivíduo. Além disso, o educador físico deverá garantir a melhor maneira de
integração desse público nas atividades físicas, por meio de adaptações que sejam capazes
de considerar as limitações como possibilidades de ativação de estímulos frente as
atividades propostas.
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Russo (2021) destaca que é um desafio profissional atender esse público, pois é
necessário buscar entender emoções, reações, necessidades do autista e assim direcionar
todo o contexto da atividade física em questão para que este alcance de forma especifica a
pessoa visando proporcionar bem-estar e melhora na qualidade de vida, uma vez que com
mais qualidade física, menos expostos a problemas de saúde estes se encontrarão.
Esse profissional pode viabilizar novas formas de repasse de atividades físicas para
o autista, sem que as limitações sejam motivos para segregação mas para inclusão, não
existe uma maneira única para trabalhar com as pessoas com TEA, mas medidas
inteligentes apoiadas na ética profissional e capacitação continuada para o atendimento a
esse público podem gerar melhor adaptação e conhecimento para direcionar o ensino de
atividades físicas (SOUSA; BEZERRA, 2021).
Ademais, os profissionais de Educação Física ao direcionar seu atendimento junto as
pessoas com diagnóstico de autismo poderão contribuir com um olhar individualizado no
processo de elaboração do programa de treinamento, para que tenham resultados
proveitosos, cada exercício deve ser utilizado com finalidades claras com base em
elaborações estratégicas que permitam o desenvolvimento e estímulo das capacidades
físicas e cognitivas, na interação e autonomia da clientela autista.
Assim, a atuação do profissional de Educação Física no repasse de atividades físicas
para autistas é um processo que precisa ser respaldado na qualificação e capacitação
adequada e atualizações sempre que necessárias, bem como, na dedicação do profissional,
pois esta parcela precisa de um olhar atento sobre os diferentes níveis de necessidades
para que o desenvolvimento tenha impacto positivo na vida da pessoa com TEA.
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REFERÊNCIAS

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