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INTRODUÇÃO

“Minhas costas doem”


disse-me o paciente quando perguntei-lhe como ele se sen4a.

Meu pensamento quase Mais um! O que eu faço


imediato foi agora?

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INTRODUÇÃO

As dores músculo esquelé.cas, em especial os quadros álgicos da


coluna vertebral acometem ou irão acometer inúmeras pessoas em
algum momento de suas vidas.

Este quadro acarreta em um alto custo psicossocial, muitas vezes


baixa produ.vidade o que afeta a profissão e a qualidade de vida.

Um dos fatores determinantes para o sucesso da avaliação do


paciente é a capacidade do mesmo em localizar a dor, porém nota-se
que esta é uma dificuldade que encontramos além dos exames de
imagem apenas servirem para o afastamento ou confirmação das
suspeitas clínicas. Entretanto, o conhecimento anatômico somado a
uma boa anamnese e exame clínico do paciente pode revelar a
verdadeira natureza das suas queixas.

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INTRODUÇÃO

As dores nas costas segundo a Organização mundial da saúde são a


principal causa de afastamento do trabalho em uma população
abaixo de 45 anos e a dor lombar especificamente a.nge cerca de
80% da população mundial.

Estas dores podem ter caráter músculo esquelé.co, esforços Lsicos


intensos, movimentos repe..vos ou até mesmo o sedentarismo, os
mesmos podem gerar tensões, lesões e sobrecargas levando a dores
agudas ou crônicas.

Estas mesmas dores quando não tratadas podem evoluir com


aumento dos quadros álgicos e irradiarem para pernas, braços e
glúteos e muitas vezes estão associadas a dores de cabeça (cefaléia
tensional), doenças reumá.cas, envelhecimento, desequilíbrios
musculares, infecções dos discos intervertebrais, sobrepeso, hábitos
de vida como o tabaco que além de carcinogênico, seus
componentes químicos levam a lesões endoteliais e diminuição da
circulação sanguínea, gerando uma má nutrição tecidual.

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CERCA DE 80% DA
POPULAÇÃO TEVE OU
TERÁ DOR NAS COSTAS
EM ALGUM MOMENTO
DA VIDA.

Sendo que a dor lombar é uma das


alterações musculoesqueléticas
mais comuns nas sociedades
industrializadas e é uma das razões
mais comuns para aposentadoria
por incapacidade total ou parcial.

5
INTRODUÇÃO
Outro fator importante e hoje abordado com bastante intensidade é
o fator de catastrofização da dor.

De acordo com Soares McIntyre, 2000, o modelo biopsicossocial


serve como uma base para a intervenção na perturbação da dor, isto
porque o modelo remete não só para a perspec.va biológica da dor,
mas sim para o aglomerar de fatores biológicos, psicológicos, sociais,
assim sendo, o indivíduo é encarado como um todo (mente e corpo)
na experiência e relato da dor.

O tratamento da fisioterapia tem se mostrado muito eficaz, tanto em


ar.gos cienYficos como na prá.ca clínica, podendo reduzir
dras.camente os tratamentos cirúrgicos.

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REVISÃO ANATÔMICA

Apresenta 4
Pilar central do
curvaturas no
tronco
plano sagital
Mantém o eixo
Composta por 33
longitudinal do
vértebras
corpo
COLUNA VERTEBRAL

Elo mecânico entre


membros superiores Medula espinal
e inferiores

Protege a medula Discos


espinal intervertebrais

Transfere cargas
da cabeça e tronco Ligamentos
para a pelve
Proporciona
estabilidade para o Músculos
tronco

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CURVATURAS

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CURVATURAS

Curvaturas primárias: estão


presentes desde o nascimento.
São mais sólidas e menos móveis.
Possuem concavidade anterior à
TORÁCICA e SACRAL.

Curvaturas compensatórias:
desenvolvem-se conforma a criança
vai sustentando a cabeça e o peso
corporal. São flexíveis e mais
frágeis. Possuem concavidade
posterior à CERVICAL e LOMBAR.

A presença destas curvaturas


aumenta a resistência da
coluna aos esforços e
compressão axial.

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VÉRTEBRAS

Coluna vertebral

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VÉRTEBRAS

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VÉRTEBRAS

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VÉRTEBRAS

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MEDULA ESPINAL

Massa cilindróide de tecido nervoso situada dentro do canal


vertebral.

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MEDULA ESPINAL

Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão com


pequenos filamentos nervosos denominados de filamentos
radiculares, que se unem para formar, respec.vamente, as raízes
ventrais e dorsais dos nervos espinhais.

As duas raízes se unem para formação dos nervos espinhais,


ocorrendo à união em um ponto situado distalmente ao gânglio
espinhal que existe na raiz dorsal.

Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31


segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5
lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Encontramos 8 pares de nervos
cervicais e apenas 7 vértebras cervicais porque o primeiro par de
nervos espinhais sai entre o occipital e C1.

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MEDULA ESPINAL

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DISCOS INTERVERTEBRAIS
Entre os corpos de duas
vértebras adjacentes desde a
segunda vértebra cervical até o
sacro, existem discos
intervertebrais.

Cons.tuído por um disco fibroso


periférico composto por tecido
fibrocar.laginoso, chamado
ANEL FIBROSO; e uma
substância interna, elás.ca e
macia, chamada NÚCLEO
PULPOSO.

Os discos formam fortes


ar.culações, permitem vários
movimentos da coluna vertebral
e absorvem os impactos.

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DISCOS INTERVERTEBRAIS

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DISCOS INTERVERTEBRAIS

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LIGAMENTOS

Proporcionam rigidez e
homogeneidade à coluna ao
impedir o deslizamento dos
corpos vertebrais entre si.

Contribuem para a estabilidade


dos segmentos móveis e
proporcionam tensão passiva
quando a ar.culação chega ao
final da sua amplitude de
movimento.

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LIGAMENTOS

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MÚSCULOS
Camadas superficial, profunda e mais profunda.

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MÚSCULOS
Os músculos da camada superficial conectam crânio e cintura
escapular (trapézio e esternocleidomastoideo), escápula e coluna
vertebral (levantador da escápula e rombóides) e coluna cervical e
1ª e 2ª costela (escalenos).

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MÚSCULOS

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MÚSCULOS
Músculos da camada profunda ligam o crânio e a coluna vertebral
(esplênio da cabeça, semiespinal da cabeça e longo da cabeça) e os
músculos da camada mais profunda ligam as vértebras cervicais e
torácicas (esplênio cervical, semiespinal cervical e longo cervical).

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MÚSCULOS

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MÚSCULOS

Músculos globais geram grande torque e grandes movimentos do


tronco e pelve, estando envolvidos em fornecer estabilidade geral à
coluna.

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MÚSCULOS

28
MÚSCULOS

29
MÚSCULOS
Músculos intrínsecos agem diretamente nas vértebras e
fornecem ajuste fino da espinha e estabilidade entre os
segmentos da coluna.

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MÚSCULOS

31
MÚSCULOS

Mul:fidos

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AFECÇÕES DA COLUNA

PRIMEIRAMENTE, ALGUNS TERMOS...

LOMBALGIA = dor referida na região inferior do dorso geralmente


causada por disfunções originadas na coluna vertebral
lombossacra.//Todas as condições de dor, com ou sem rigidez do
tronco,na região inferior do dorso, situada entre o úl.mo arco costal
e a prega glútea.

CIATALGIA = dor no membro inferior resultante da irritação do nervo


isquiá.co.

CERVICALGIA = síndrome dolorosa aguda ou crônica que acomete a


região da coluna cervical.

São SINTOMAS, não DIAGNÓSTICO!

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AFECÇÕES DA COLUNA
SÃO MUITAS AS POSSÍVEIS DISFUNÇÕES ENVOLVENDO A COLUNA VERTEBRAL.
ABORDAREMOS NESSE E-BOOK AS MAIS COMUNS:

DEGENERAÇÃO HÉRNIAS DISCAIS ARTROSE


DISCAL

ESPONDILOLISTESE /
ESPONDOLÓLISE ESCOLIOSE

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AFECÇÕES DA COLUNA
DEGENERAÇÃO DISCAL

As mudanças degenera.vas do disco


intervertebral são normais à medida em
que se envelhece, pois são tenta.vas do
corpo de autocurar-se à medida que
envelhece.

Com a idade, há aumento no conteúdo de


colágeno no núcleo pulposo e do anel
fibroso e mudanças no .po de colágeno
presente. Essas mudanças alteram as
propiedades biomecânicas do disco,
tornando-o menjos elás.co, devido a
mudanças por microtraumas.

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AFECÇÕES DA COLUNA
DEGENERAÇÃO DISCAL

Em geral, com o passar do tempo, o


disco torna-se mais seco, menos
rígido, menos deformável e menos
capaz de recuperar-se da resposta ao
movimento de deformação.

Três estágios:

• Disfunção precoce;
• Instabilidade intermediária;
• Establização final;

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AFECÇÕES DA COLUNA
DEGENERAÇÃO DISCAL

DISFUNÇÃO PRECOCE:

•Estágio caracterizado por mudanças patológicas menores,


resultando em função anormal dos elementos posteriores e do
disco intervertebral.

•Há o desenvolvimento de rachaduras e fendas no anel, o que


pode levar à ocorrência de hérnias discais.

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AFECÇÕES DA COLUNA
DEGENERAÇÃO DISCAL

INSTABILIDADE INTERMEDIÁRIA:

• Caracterizado por lassidão da cápsula articular e posterior e do


anel fibroso. A ruptura do anel fibroso está relacionada à dor nas
costas.

• Todos os tecidos esqueléticos adaptam-se aos aumentos na


demandas mecânicas, mas nem sempre com rapidez suficiente,
podendo levar à um dano por fadiga.

• A capacidade dos tecidos de se fortalecerem em resposta a esse


aumento nas forças musculares pode tornar-se restrita pela saúde e
pela idade, de modo que o dano por fadiga se acumula mais rápido.

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AFECÇÕES DA COLUNA
DEGENERAÇÃO DISCAL
Estabilização final:
•Caracterizado por fibrose das
ar.culações posteriores e da
cápsula, por perda de material do
disco, por formação de rupturas
radiais do anel fibroso e pela
formação de osteófitos.

• Essa formação de osteófitos


aumenta a superLcie de
sustentação de peso e diminui a
quan.dade de movimento, de
maneira a produzir um segmento
móvel mais rígido e menos
doloroso.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
Sob condições normais o núcleo pulposo é controlado pelo anel
fibroso. Qualquer distúrbio do equilíbrio na estrutura desses
tecidos leva a uma destruição tecidual, dano funcional e dor
lombar.

A distribuição de carga desigual para o disco intervertebral é o


principal fator predisponente na ruptura radial do anel fibroso,
podendo ser causado pelo efeito de torção da vértebra superior ao
rodar em direção constante com movimentos sagitais.

Se as camadas internas do anel fibroso posterior se romperem na


presença de um núcleo pulposo que ainda é capaz de se curvar
para dentro do espaço esquerdo pela ruptura, os sintomas da
doença de disco provavelmente serão sentidos, com localização do
canal espinal de transgressão do disco determinando o tipo de
comprometimento neural, padrão clínico da dor e, muitas vezes o
resultado.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS

Três 3pos principais de hérnia:

SEQUESTRO

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS

PROTRUSÃO DISCAL

Com a hérnia contida, o material do núcleo pulposo, ao esforço,


projeta-se para fora através da ruptura, sem sair do anel fibroso
externo ou do ligamento longitudinal posterior.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
PROTRUSÃO DISCAL

O disco torna-se abaulado contra a


dura-máter e o ligamento longitudinal
posterior à dor somá.ca, fracamente
localizada e imprecisa, na região
sacroilíaca e nas costas.

A tendência é sen.r a dor mais pela


manhã. A compressão do disco
durante as posições sentada e
inclinada aumenta a dor, pois as
estruturas nocicep.vas dentro do anel
fibroso são irritadas ainda mais.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
EXTRUSÃO DISCAL

O material nuclear permanece preso ao disco, mas escapa do anel


fibroso ou do ligamento longitudinal posterior para abaular-se
póstero-lateralmente dentro do canal intervertebral.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
SEQUESTRO

O material nuclear migrante foge totalmente do contato com o


disco e se torna um fragmento livre no canal intervertebral.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS

Como parte da história lesiva, o disco pode ou não percorrer


sequencialmente cada estágio de herniação, produzindo sintomas
que variam de dor nas costas a radiculopatia bilateral.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
Extrusões e sequestros afetam o tecido nervoso. Uma compressão
substancial da raiz afeta as fibras nervosas, produzindo parestesia e
interferência na condução.

O tecido do disco intervertebral desloca-se para dentro do canal


espinal, comprimindo e irritando a raiz nervosa e causando dor à
raiz afetada.

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
Possíveis locais dos sintomas:

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AFECÇÕES DA COLUNA
HÉRNIAS DISCAIS
Possíveis locais dos sintomas:

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AFECÇÕES DA COLUNA
ARTROSE
Doença degenerativa osteoarticular, crônica e progressiva, de
etiologia multifatorial que manifesta-se por artralgia, rigidez e
limitação da função articular, com perda progressiva e reparação
inadequada da cartilagem e remodelagem o osso subcondral.

As cartilagens articulares perdem a sua espessura, tornando-se


delgadas, nacaradas, opacas e irregulares. A cartilagem articular
é destruída através de lesões erosivas por um processo natural
do envelhecimento ou por traumas e pressões desproporcionais
e contínuas.

• Pessoas com contraturas musculares;


• Obesos pela sobrecarga no peso corporal;
• Pessoas com pouca flexibilidade pela redução da elasticidade;
• Atletas ou praticantes de atividade física que sobrecarregam as
articulações por exercícios extenuantes sem condicionamento
físico prévio;
• Doenças infecciosas ou reumáticas;

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AFECÇÕES DA COLUNA
ARTROSE
Na coluna vertebral, a artrose relaciona-se ao estreitamento com
alterações nas ar.culações apofisárias e uncovertebrais, que
podem levar a dor localizada, bem como a uma irritãção das raízes
nervosas adjacentes, com dor referida na forma de radiculopa.a.

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AFECÇÕES DA COLUNA
ARTROSE
A compressão da raiz nervosa resultante da subluxação da
ar.culação apofisiária, o prolapso de um disco intervertebral ou
formação de esporão osteofi.co podem ocorrer, e o individuo pode
apresentar astenia muscular, hiporreflexia e parestesia ou
hiperestesia.

A dor é ar.cular, que piora com a a.vidade e melhora com o


repouso, presença de rigidez ma.nal e, após um período de
imobilidade, instabilidade ar.cular, crepitação e limitação ar.cular
associada à atrofia da musculatura periar.cular.

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESPONDILOLISTESE/ ESPONDILÓLISE
Espondilólise é uma interrupção da pars ar/cularis ou istmo, é a
fratura de um ou dois lados do anel da vértebra. Definida, ainda,
como fratura por estresse ou trauma das fcetas ar.culares.
O termo espondilolistese é definido como uma translação de uma
vértebra sobre a outra em sen.do anterior ou posterior. No adulto
isso ocorre na coluna lombar, como resultado de um defeito na
arquitetura óssea, trauma ou processo degenera.vo. É permi.do
pela fratura dos dois lados do anel vertebral

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESPONDILOLISTESE/ ESPONDILÓLISE

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESCOLIOSE

A escoliose é um desvio da coluna vertebral resultante de uma curvatura


lateral no plano frontal, associado ou não, com a rotação dos corpos vertebrais
nos planos axiais e sagitais. A escoliose envolve tanto a flexão lateral quanto a
rotação das vértebras envolvidas.

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESCOLIOSE
É considerada patológica quando ultrapassa os 10º.

• A classificação é descrita mediante sua gravidade, sendo:


• Leve (entre 10º e 20º);
• Moderada (entre 20º e 40º);
• Severa (maior que 40º ou 50º);

Tipos:

• Idiopá.ca: ocorre durante o crescimento;


• Neuromuscular: está relacionada ao resultado natural de uma
patologia do sistema neuromuscular, onde a lesão neurológica afeta
o músculo, levando a graus variados de paralisia;
• Adulta: eclode em indivíduos cujos centros de crescimento ósseos
já estão fundidos

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESCOLIOSE

Classificações:

• Funcional ou postural: coluna estruturalmente normal, mas apresenta


curvatura(s) por causa de outra disfunção (discrepância de membros
inferiores, espasmos musculares).
• Estrutural: a(s) curvatura(s) é fixa e não desaparece quando se muda de
posição. Possui componente rotacional associado dos corpos vertebrais

Classificações:
• Curva única: em “C” ;
• Dupla curva: em “”S”;

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AFECÇÕES DA COLUNA
O aparecimento da escoliose é
ESCOLIOSE gradual e indolor.
Com o avançar, pode causar dor
leve e desequilíbrios musculares.
Se vier a se tornar mais severa,
pode causar alterações mais
visíveis como deformidades na
caixa torácica e discrepância de
membros inferiores. Isso ocorre
quando a coluna vertebral sofre
curvatura acentuada para o lado,
puxando as inserções
musculares, ligamentares e
costelas.
Se não tratada, pode causar
problemas como dor persistente
nas costas e problemas
respiratórios ou cardíacos.

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESCOLIOSE

Medindo o ângulo de uma escoliose...

O ângulo de Cobb é uma medida mundialmente utilizada para quantificar a


angulação frontal de uma escoliose em uma radiografia de incidência AP.

#1 - Localize a Vértebra Limite Superior (VLS). Para isso, observe a curva e


identifique, de cima para baixo (quando a curva começa a se formar) a
vértebra com maior grau de inclinação em relação ao plano horizontal.
#2 - Localize a Vértebra Limite Inferior (VLI). Para isso, observe a curva e
identifique, agora de baixo para cima, a vértebra mais mais inclinada em
relação ao plano horizontal.
#3 - Trace uma linha reta a partir do platô superior da VLS
#4 - Trace uma linha reta a partir do platô inferior da VLI
#5 - Trace a intersecção entre as retas da VLS e da VLI. O ângulo formado é o
ângulo de Cobb.

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AFECÇÕES DA COLUNA
ESCOLIOSE

Medindo o ângulo de uma escoliose...

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AVALIAÇÃO
Uma boa avaliação é importante para obter-se uma história detalhada dos
sintomas do paciente e, assim estabelecer um diagnós4co fisioterapêu4co,
obje4vos e traçar um plano de tratamento adequado.

Para isso é preciso determinar a queixa principal do paciente, a localização


dos sintomas, os movimentos que agravam ou diminuem os sintomas, a
natureza da dor, o 4po de sintoma e a gravidade da condição.

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AVALIAÇÃO

ITENS DE UMA AVALIAÇÃO:

• Queixa principal;
• Localização dos sintomas;
• Intensidade, horário de aparecimento e
caracterís.cas da dor;
• Avaliação postural;
• Avaliação da amplitude de movimento
passiva e a.va;
• Avaliação da força muscular;
• Palpação (dor, temperatura, espasmo
muscular);
• Mobilidade de segmentos;
• Flexibilidade;
• Avaliação postural e ergométrica;

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AVALIAÇÃO

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AVALIAÇÃO

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AVALIAÇÃO
TESTES ESPECIAIS
TESTES ESPECIAIS

• Teste de • Compressão com


Compressão - Manobra de
pressione para Jackson - o
baixo o topo da paciente realiza
cabeça do uma rotação +
paciente, se inclinação. +
houver dor pode extensão da
haver estenose cervical, tudo para
de disco ou faceta o mesmo lado, o
que irá fazer um
fechamento do
forame
intervertebral. Se
dor é (+) podendo
ser localizada na
faceta e/ou com
irradiação devido a
compressão da raiz

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AVALIAÇÃO
TESTES ESPECIAIS
TESTES ESPECIAIS

Distração - Depressão do ombro -


aumentar o espaço tração do plexo braquial.
intervertebral para Primeiramente se o sintoma
ocorrer uma for do lado esquerdo
diminuição da dor. comprime o ombro para baixo
Ocorrendo um se ocorrer dor é +. Se não
aumento da dor o ocorrer dor faz-se a
problema será inclinação da cervical para o
ligamentar ou lado oposto a fim de exercer
muscular. maior tensão na área; fator
compressivo na raiz nervosa
(dor irradiada para braço).

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AVALIAÇÃO
TESTES ESPECIAIS
TESTES ESPECIAIS
Teste de abdução de ombro - com o
paciente sentado ou deitado, o
Valsava - aumento fisioterapeuta eleva passivamente ou
da pressão o paciente eleva a.vamente o braço
intratecal, causa dor em abdução. Uma diminuição do
local ou irradiada; sintoma de dor ou alívio indica um
presença de tumor problema de compressão extradural
ou hérnia que cervical, como por exemplo um disco
comprime a dura. herniado ou compressão de raiz
nervosa na áreas de C4-C5 ou C5-C6.

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AVALIAÇÃO
TESTES ESPECIAIS
TESTES ESPECIAIS

• Adams apoiado - diferencia-se a lombar


da sacro-ilíaca. Paciente de pé, terapeuta
atrás com um dos MMII entre os MMII do
paciente. Estabiliza-se a pelve nas EIAS, e
pede-se ao paciente uma flexão de
tronco. Se não houver dor lombar, o teste
é (-) para lombar. Libera-se a EIAS para
testar a sacroilíaca, e pede-se de novo
uma flexão, se dor (+) para sacro-ilíaca.

• Kemps - pode ser realizado de pé ou


sentado. Paciente de pé faz uma rotação e
extensão de tronco tentando encostar a
mão no pé oposto aumentando a
compressão nas facetas. Ou paciente
sentado cruza os braços o terapeuta
estabiliza os ombros com um dos braços e
palpa os processos transversos, colocando
pressão nas ar4culações. Testa as facetas
ar4culares: se dor localizada no lado da
rotação: será (+) para as facetas; se dor
localizada no lado oposto: (+) para
ligamento ou músculo.

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AVALIAÇÃO
TESTES ESPECIAIS
TESTES ESPECIAIS

SLR (Síndrome da Perna Re.ficada) - testa o paciente de 0 à 35


graus se houver presença de dor é (+) para a presença de tumor no
canal vertebral ou hérnia discal. 35 à 75 graus = dor na região
lombar com irradiação para MI é indica.vo de protusão discal. 70 à
105 graus = dor na região sacro ilíaca, ou dor localizada na região
posterior da coxa é por encurtamento ísquios.

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AVALIAÇÃO
TESTES ESPECIAIS
TESTES ESPECIAIS

Bragard - eleva-se o MI do paciente com o


joelho estendido até ocorrer dor, baixa-se o
MI cerca de 10 graus e faz-se a dorsiflexão do
tornozelo. Ocorre a estenose no canal
medular, com dor irradiada por es4ramento
do nervo.

Leségue - Durante a elevação passiva do membro


inferior o terapeuta deverá parar a elevação no
momento que o paciente começar a manifestar
dor e, logo após o terapeuta deverá realizar
uma dorsiflexão do pé do paciente para
confirmar a suspeita de ciatalgia através da
expressão dolorosa por parte do paciente.o
paciente refere uma forte dor inconfundível
quando na presença de uma hérnia discal em
nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da
pseudociá4ca, na qual o músculo piriforme está
contraturado e “prende” o nervo ciá4co
quando este atravessa o seu ventre

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TRATAMENTO
Como já dito, a maioria das pessoas no mundo sofrem ou sofrerão
de dores nas costas. Quase 99% desses pacientes conseguem
TESTES ESPECIAIS
reverter o quadro de dor com a u.lização de tratamentos
conservadores.
Além desses dados, cerca de 90% dos pacientes portadores de
hérnia de disco e sintomá.cos podem se recuperar com fisioterapia.

71
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
E o que a FISIOTERAPIA faz?

• Reeducação postural;
• Alinhamento das estruturas desalinhadas;
• Alívio da dor;
• Alongamentos;
• Fortalecimento da musculatura
responsável pela sustentação da coluna;

72
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
PILATES

O pilates é um método de condicionamento Lsico e mental que foi


criado pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967) e consiste em
auxiliar no ganho de flexibilidade e fortalecimento do corpo com
exercícios aparentemente suaves, mas muito eficazes. Tudo é feito
com muita calma, com bastante foco na respiração, garan.ndo que
a pessoa consiga ter uma consciência corporal maior.

73
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
MÉTODO PILATES

Baseia-se em fundamentos anatômicos, fisiológicos e cinesiológicos,


e é compreendido em seis princípios:

1) Concentração;
2) Controle;
3) Precisão;
4) Centração;
5) Respiração;
6) Movimento fluido;

A técnica de Pilates se divide em exercícios realizados no solo e em


aparelhos. Todos eles favorecem o trabalho dos músculos
estabilizadores enquanto que elimina a tensão excessiva dos
músculos e compensações de movimentos envolvendo uma larga
variedade de movimentos.

74
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
MANIPULAÇÃO ARTICULAR

A manipulação ar.cular é uma técnica de terapia manual u.lizada


para aliviar a dor, melhorando a amplitude de movimento causada
por disfunções ar.culares, agindo principalmente nas alterações
geradas sobre mecânica ar.cular.

É um procedimento de terapia manual realizada em alta velocidade,


pequena amplitude e normalmente no final da amplitude de
movimento.

75
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
MANIPULAÇÃO ARTICULAR

Durante a manipulação ar.cular,


um impulso de alta velocidade e
baixa amplitude é aplicado pelo
terapeuta na direção da
restrição do movimento, até o
limite fisiológico ar.cular. Esse
impulso gera es.ramento da
capsula ar.cular e dos músculos
monoar.culares, com obje.vo
de liberar aderências ar.culares
e restaurar a amplitude de
movimento ar.cular fisiológica.
Há, por via reflexa, inibição da
musculatura monoar.cular, que
contribui para a restauração do
movimento, visto que estes
músculos também são
responsáveis por manter a
ar.culação em disfunção.

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TRATAMENTO
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
TESTES ESPECIAIS

A Liberação Miofascial é uma técnica de manipula.va que aplica


pressão em alguns pontos do corpo e ajuda a relaxar e alongar os
músculos, para que haja maior liberdade entre o músculo e a fáscia.

A fáscia é uma membrana do tecido conjun.vo, localizada logo


abaixo da pele e permite o deslizamento perfeito dos músculos
durante os exercícios. A fáscia ajuda a manter a força muscular, pois
ajuda o músculo a exercer mais eficientemente a contração e
permite um fácil deslizamento dos músculos entre si, transmi.ndo,
assim, tensões geradas pela a.vidade muscular e reduzindo a
fricção. As causas do aumento destas tensões estão associadas ao:

•Uso incorreto da musculatura


•Maus hábitos de postura (manutenção por longos períodos)
•Treinos intensos
•Estresse
•Problemas emocionais

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TRATAMENTO
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
TESTES ESPECIAIS

Ela pode ser realizada de duas formas:

•Liberação miofascial manual - envolve o uso de técnicas como


fricção, deslizamento, compressão;

•Liberação miofascial com instrumentos - pode ser realizada com


vários instrumentos, como rolo ou até mesmo bola de tênis. Porém,
existem instrumentos de uso profissional que foram desenvolvidos
para aliviar a sobrecarga sobre a mão do terapeuta e também para
alcançar áreas em que a mão não consegue alcançar.

78
TRATAMENTO
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
TESTES ESPECIAIS

Tem a função de:

•Aumentar a mobilidade ar.cular


•Favorecer a execução dos movimentos
•Diminuir a sobrecarga e tensão músculo ar.cular
•Liberar e a.var os músculos
•Preparar a musculatura que vai ser trabalhada.
•Promover mudanças progressivas nos níveis Lsicos e emocionais
•Aumentar a consciência corporal
•Relaxar a musculatura
•Ajudar na liberação do ácido lá.co
•Ajudar a diminuir as tensões musculares
•Ajudar na recuperação muscular e evitar dores tardias
•Previnir lesões
•Proporcionar bem-estar

79
TRATAMENTO
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
TESTES ESPECIAIS

É contra indicada nos casos de:

•Feridas abertas

•Infecções

•Hematomas

•Deficiência circulatória aguda

•Tratamento an.coagulante (alguns casos)

•Hipersensibilidade da pele

•Fraturas em fase inicial.

80
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
MOBILIZAÇÃO NEURAL

A mobilização neural é um conjunto de


técnicas u4lizadas na prá4ca de terapia
manual que impõe um tensionamento do
sistema nervoso, por meio de
determinadas posições para que, em
seguida, sejam realizados movimentos
lentos e rítmicos direcionados aos nervos
periféricos e à medula espinhal, fator este
que ocasiona melhora da transmissão do
impulso nervoso.

É uma técnica que tem como obje4vo


restaurar o movimento e a elas4cidade do
SN, o que promove o retorno às suas
funções normais e a redução do quadro
sintomá4co.

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TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

É uma técnica de tratamento que visa devolver a função de estabilização de


diferentes segmentos da coluna vertebral.

Exercícios caracterizados por isometria, baixa intensidade e sincronia dos


músculos profundos do tronco, com o obje4vo de estabilizar a coluna
lombar, protegendo sua estrutura do desgaste excessivo.

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TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

O tratamento objetiva a recuperação da contração conjunta e antecipada da


musculatura do transverso do abdômen, multífido e fáscia tóraco-lombar, que
agem como uma cinta interna, como diafragma e os músculos do assoalho
pélvico.

O tratamento se divide em quatro estágios respeitando os princípios do


aprendizado motor.

No primeiro são isoladas e treinadas as musculaturas da unidade interna sem


carga. No segundo estágio treina-se a musculatura da unidade interna
diminuindo a base de sustentação (ainda isolada, mas começando a associar
com movimentos dos membros). No estágio seguinte, é efetuado o controle
da musculatura da unidade interna associando movimentos funcionais.
Finalmente, no quarto estágio, integram-se os músculos da unidade interna e
unidade externa (músculos globais) nos movimentos funcionais adicionando
velocidade com funcionalidade.

83
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

O treinamento pode ser feito por


meio de exercícios específicos com o
auxílio do aparelho Stabilizer.

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TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
DRY NEEDLING

Técnica que u4liza agulhas sem nenhuma medicação em pontos anatômicos


específicos no tratamento da dor miofascial. O agulhamento seco é uma
intervenção u4lizado por fisioterapeutas, onde uma agulha é inserida
monofilamentos tecidos moles para reduzir a dor, assim, facilitando o retorno
ao nível anterior de função.

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TRATAMENTO
DRY NEEDLING
TESTES ESPECIAIS

O Dry Needling tem seu foco no tratamento de condições musculoesquelé4ca


e envolve a inserção de agulhas em áreas de músculo que são percebidos ter
alterações motoras (miofascial provocar pontos), numa tenta4va de aliviar
dor, reduzir a tensão muscular.

Quando a agulha perfura a pele as fibras A delta são a4vadas resultando na


inibição das fibras C provenientes de estmulos dos pontos- ga4lho a4vos, por
conseguinte, a banda muscular relaxa com quebra o ciclo de contração
muscular sustentada assim impedindo a crise energé4ca ocasionada pelo
espasmo muscular reflexo, possibilitando a restauração da amplitude de
movimento.

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TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
FORTALECIMENTO MUSCULAR

WILLIAMS – fortalecimento de
abdominais

WILLIAMS – fortalecimento de
paravertebrais

87
TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
OUTROS RECURSOS COADJUVANTES

Crioterapia e Termoterapia Eletroanalgesia

Bandagens Funcionais Educação Postural

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TRATAMENTO
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS
TESTES ESPECIAIS

Cervical

Lombar

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TRATAMENTO
TESTES ESPECIAIS
TRATAMENTO CIRÚRGICO

Indicações:

• Hérnia de disco com déficit neurológico grave agudo (menos de 3

meses) com ou sem dor;

• Síndrome da Cauda Equina;

• Espondilólise e espondilolistese;

90
TRATAMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
TESTES ESPECIAIS

O principal ponto é a realização de uma avaliação impecável,


gerando informações suficientes para escolher a melhor técnica
a ser abordada para cada grupo de paciente.

Os exercícios produzem respostas motoras, autonômicas,


neuroendócrinas, emocionais, comportamentais e de percepção
corporal, reguladas pelo sistema límbico. Responsável pela
organização das expressões somáQcas de estados emocionais e
das experiências, o sistema límbico possui grande relevância em
pacientes com dor.

Devido a importantes modificações estruturais e funcionais no


sistema nervoso e associado a fatores emocionais e
comportamentais, parte dos pacientes com dor persistente
torna-se intolerante ao toque e ao exercício. As técnicas
passivas, ou seja, aplicadas pelo fisioterapeuta possuem um
efeito analgésico rápido, porém de curta duração, variando de
algumas horas a semanas.

91
TRATAMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
TESTES ESPECIAIS

Além dos efeitos neurofisiológicos já descritos, as respostas vão


depender diretamente da interpretação do paciente diante do
esWmulo manual sobre seu corpo.

Em pacientes com dor, o toque no corpo pode provocar


sensações prazerosas como relaxamento, bem estar e alívio, mas
também sensações negaQvas como medo da dor, tensão
muscular, irritação, ansiedade e piora dos sintomas.

Por exemplo, apesar de a terapia manual ter ação direta sobre a


hiperalgesia primária e ação indireta sobre a hiperalgesia
secundária e alodínia, a pressão sobre a pele pode ser
desconfortável para pacientes com sensibilização. Por isso, as
técnicas que usam o toque, como a terapia manual, nem sempre
é a melhor escolha inicial.

Já as técnicas aQvas, ou seja, realizadas pelo paciente com ou sem


o auxílio do fisioterapeuta, possuem efeitos analgésicos em
longo prazo e com maior duração.

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TRATAMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
TESTES ESPECIAIS

Alguns pacientes podem demorar meses para senQr os efeitos


analgésicos. Mantendo o exemplo dos exercícios, sabe-se que é
uma fonte de modulação, principalmente em pessoas que
praQcam exercícios de forma regular.

O exercício, além de liberar substâncias analgésicas, promove


autonomia funcional. Para pacientes com limitações
importantes, o ganho de função incenQva a modificação de
comportamentos anormais associados à dor, aumentando a
autoeficácia, moQvação, bem estar e saQsfação.

Por outro lado, associar o exercício à dor ou à lesão, favorece os


comportamentos como a evitação e medo, cinesiofobia,
isolamento e imobilismo.

Deve-se observar e tratar esse aumento doloroso provocado pela


instabilidade emocional do paciente e para isso é preciso
manobras asserQvas para cada Qpo de lesão e cada Qpo de
paciente.

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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
TESTES ESPECIAIS
• ARIOTTI, Daniel Luis et al. Avaliação da qualidade de vida de indivíduos com
osteoartrose de coluna. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 10, n. 1, p.
29-33, 2011.
• BRAZIL, A. V. et al. Diagnós4co e tratamento das lombalgias e
lombociatalgias. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 44, n. 6, p. 419-425,
2004.
• CYRILLO, Fabio Navarro; et al. Fisioterapia no pós-operatório de cirurgias da
coluna lombar.
• DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2.
ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010.
• PETRINI, Ana Claudia et al. FISIOTERAPIA COMO MÉTODO DE TRATAMENTO
CONSERVADOR NA ESCOLIOSE: UMA REVISÃO.Revista Cientfica FAEMA, v. 6, n.
2, p. 17-35, 2015.
•ZATARIN, Valquíria; BORTOLAZZO, Gustavo Luiz. Efeitos da manipulação na
ar4culação sacro-ilíaca e transição lombossacral sobre a flexibilidade da cadeia
muscular posterior. Conselho Cientfico, p. 40, 2012.
•h|p://www.reabfisio.com.br/estabilizacao-segmentar.html
•h|p://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com.br/2012/11/escoliose.html
•h|p://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2009/10/o-angulo-de-
cobb.html
•h|p://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4445

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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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ESPECIAIS L. A pain neuromatrix approach to pa4ents with chronic pain.
Man Ther 2003;8(3):130-40. 6. Simmonds M, Moseley L, Vlaeyen J. Pain,
mind, and movement. Clin J Pain 2008;24(4):279-80.

• Curatolo M, Arendt-Nielsen L, Petersen-Felix S. Central hypersensi4vity in


chronic pain: mechanisms and clinical implica4ons. Phys Med Rehabil Clin
N Am 2006;17(2):287-302.

• Simmonds M, Moseley L, Vlaeyen J. Pain, mind, and movement. Clin J Pain


2008;24(4):279-80.

• Edwards I, Jones M, Hillier S. The interpreta4on of experience and its


rela4onship to body movement: A clinical reasoning perspec4ve. Man Ther
2006;11(1):2-10.

• Davenport T. How should we interpret measures of pa4ents fear of


movement, injury, or reinjury in physical therapist prac4ce? J Orthop
Sports Phys Ther 2008;38(10):584-5.

• Gosling, Artur Padão. Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia no


tratamento da dor; Rev Dor. São Paulo, 2013 jan-mar;13(1):65-70.

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