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CATÓLICA DE GOIÁS
Departamento de Fisioterapia
da PUC- GOIÁS
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
Docente: Prof. Sergio Corrêa de Godoi
APOSTILA DE ULTRASSOM
(MATERIAL DE AULA)
SERGIO DE GODOI
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Departamento de Enfermagem e Fisioterapia
Eletrotermofototerapia / Docente: Prof. Sergio Corrêa de Godoi
1. DEFINIÇÕES
2. INFRASSOM
4. ULTRASSOM
Corresponde ao intervalo de freqüências acima de 20 kHz (o ultra-som não deve
ser confundido com supersônico, que se refere à velocidades mais rápidas que as
velocidades do som num meio). O ultrassom é usado clinicamente em várias
especialidades.
Neste seminário discutiremos as propriedades do ultrassom, bem como suas
aplicações em fisioterapia.
5. HISTÓRICO
- Por volta de 1880 foi descoberto por Jacques e Pierre Curie os efeitos piezoelétricos,
que é o mais importante método de geração de ultrassom.
- Durante a II Guerra Mundial a marinha desenvolveu o sonar (Sound Navigation and
Ranging), um método de localizar objetos submersos, tais como submarinos, com
ecos ultrassônicos. Após a II Guerra Mundial engenheiros-médicos desenvolveram
técnicas para usar o ultrassom em diversos segmentos, incluindo a medicina.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Departamento de Enfermagem e Fisioterapia
Eletrotermofototerapia / Docente: Prof. Sergio Corrêa de Godoi
Estes efeitos têm como principal causa a geração dos Efeitos Fisiológicos,
responsáveis pelas principais aplicações da terapia por ultrassom. A seguir são
descritos os Efeitos Biofísicos.
7. EFEITO TÉRMICO
8. EFEITO MECÂNICO
9. EFEITO QUÍMICO
12. Relaxamento
São várias as teorias sobre a forma com que o ultrassom atua para o alívio da
dor. Dentre elas podemos citar:
• Melhoria da circulação, removendo os fluidos tissulares.
• Redução da tensão tissular e diminuição do pH.
• Normalização do tônus muscular.
• Obstrução dos estímulos dolorosos pelas fibras nociceptivas receptoras de
ultrassom.
• Aumento da velocidade de condução das fibras aferentes largas, devido ao
aumento da temperatura provocada pelo ultrassom.
• Periartrite crônica
• Ciática
• Cicatrizes
• Quelóide
• Radiculites
• Reumatismos
• Contratura de Dupuytren
• Síndrome do escaleno
• Contusões
• Sinusites
• Distensão Sacroilíaca
• Tenosinovites
• Distensões
• Torcicolos
• Edemas
• Traumatismos
• Lombalgias
Observação
A terapia por ultrassom não é a única ferramenta utilizada no tratamento de uma
patologia, sendo acompanhada de medicação e demais técnicas de reabilitação.
20. SOBREDOSIFICAÇÃO
Para evitar a sobredosificação, deve-se ater para suas causas e não permitir
que elas ocorram. Os principais efeitos da sobredosificação encontradas são:
• dores somáticas abdominais;
• disparenia;
• hematúria;
• hemorragia retal;
• dor perióstica;
• redução do nível de glicose no sangue;
• fadiga;
• nervosismo;
• irritação;
• anorexia;
• redução dos glóbulos brancos e vermelhos do sangue.
Uma onda sonora é um distúrbio mecânico num gás, num líquido, ou num
sólido, que viaja a partir da fonte com alguma velocidade definida. Podemos usar
um altofalante vibrando o ar para frente e para trás, à freqüência , para
demonstrar o comportamento do som.
As vibrações causam aumentos e decréscimos locais na pressão
relativamente à pressão atmosférica. Estes aumentos de pressão, chamados
compressões, e decréscimos, chamados rarefações, espalham-se como uma
onda longitudinal, que é uma onda em que as variações de pressão ocorrem na
mesma direção da onda viajante. As compressões e rarefações podem também
serem descritas pelas variações na densidade e pelo deslocamento dos átomos
e
moléculas das suas posições de equilíbrio.
Quando uma onda sonora bate no corpo, parte da onda é refletida e parte é
transmitida através do corpo .
Quando uma onda sonora passa através do tecido, existe alguma perda de
energia devido aos efeitos do atrito. A absorção de energia no tecido causa uma
redução na amplitude da onda sonora.
28 . ACOPLAMENTO ULTRASSÔNICO
29. ATENUAÇÃO
1) A região que será aplicada o ultrassom deve ser limpa, de forma a não
apresentar nenhuma resistência adicional a passagem do feixe ultrassônico.
2) Se a região a ser tratada possuir elevada densidade de pêlos, estes podem
dificultar o acoplamento do transdutor ao corpo do paciente. Recomenda-se
neste caso a tricotomia.
32. FONOFORESE
Esse caso exige baixas intensidades (0,1 a 0,2W/cm2) para não ocorrer
elevação de temperatura, pois a 40ºC a enzima desnatura-se.
35 .MODO DE OPERAÇÃO
36 . Tempo de Aplicação
T = A/4
onde:
• T é o tempo da aplicação;
• A é a área a ser tratada.
38 . OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
39. INTERFACES
JAMAIS ESQUECER:
1) 1 MHz:
Segundo Hoogland (1986) penetra cerca de 3 a 4 cm
Gann (1991) e Draper (1996) mencionam uma profundidade de 2,5 cm a 5 cm
2) 3 MHz:
Segundo Hoogland (1986) e Draper (1996) penetra cerca de 1 a 2 cm.
Segundo Gann (1991) penetra menos de 2,5 cm.
Relação Duração dos pulsos Pausa entre os pulsos (lembrar do visto em aula,
fase ativa e fase inativa)
• 1:5 (Sub agudo) 2 ms 8 ms
• 1:10 (agudo) 1 ms 9 ms
• 1:20 (muito agudo) 0,5 ms 9,5 ms
QUESTIONÁRIO DE ULTRASSOM
1 – O QUE É SOM?
34 – EXPLIQUE FONOFORESE