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AULA 4

DERMATOTERAPIA FUNCIONAL

Profª Rita de Cássia Alberini


A busca pelo corpo perfeito entrou nos laboratórios e ganhou ares de ciência de
verdade. Iniciaram-se os programas de fortalecimento muscular nas clínicas de estética,
para restabelecer funções normais de um músculo, quando este apresenta sua força
diminuída, reparando os danos estéticos.
As correntes eletroterápicas não só melhoram o aspecto estético, mas também o
desempenho de atletas de alto nível, sendo indicado para pessoas sedentárias,
prevenindo a flacidez muscular.
A eletroterapia estética deixou o campo do empirismo para firmar-se hoje em
técnicas comprovadas, alicerçada a partir de leis e postulados da física. Tem sido um
dos recursos mais utilizados para produzir fortalecimento e hipertrofia muscular, tanto
em sujeitos sadios quanto naqueles que sofrem de vários tipos de distúrbios em que
estejam presentes fraqueza e atrofia muscular.
As modernas tendências em estética terapêuticas e cosmetológicas incluem
atualmente o uso da luz como elemento amplificador de efeitos biológicos, consagrando-
se no mundo ao longo de décadas de pesquisa científica. Atualmente, encontra-se bem
difundida nos procedimentos dermatológicos de prevenção e tratamento de pele. O uso
benéfico da luz vai desde o tratamento da icterícia neonatal, passando pela estética e
atingindo técnicas modernas para tratamentos de câncer.

TEMA 1 – ULTRASSOM

Equipamento utilizado nas áreas de fisioterapia dermatofuncional e estética, pela


sua ação terapêutica com penetração profunda e por sua grande resposta a algumas
afecções, principalmente em casos de cicatrização pós-cirúrgica e de fonoforese com
produtos cosméticos.
É uma onda mecânica com frequência alta acima de 20 KHz, com percepções
fora da capacidade do ouvido humano. Nossos ouvidos não conseguem captar o som,
pois a onda fica imperceptível à audição humana quando ultrapassa essa faixa de
frequência.
Este equipamento é muito empregado nas práticas da estética corporal para
tratamentos de algumas condições inestéticas e no pós-operatório.
Na estética, o aparelho de 3 MHz é o mais indicado, pois a profundidade atingida
não atravessa a camada muscular, e automaticamente não afeta os órgãos vitais.
Sua energia sonora terapêutica é captada por meio de um transdutor que
transforma energia mecânica, conhecido como efeito de piezelétrico.

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1.1 O modo de emissão da onda

Pode ser continuo e pulsado. O que determina o tipo de onda é a forma como a
corrente elétrica passa no cristal piezelétrico (Figura 1).

1.1.1 Modo contínuo

No modo continuo predomina o efeito térmico. A aplicação deve ser realizada sem
interrupções para aquecer com eficiência os tecidos localizados a centímetros de
profundidade. Essa ação depende da frequência empregada, sendo seu ciclo de
funcionamento de 100%, indicando uma saída constante de ultrassom e
consequentemente um maior aquecimento.

1.1.2 Modo pulsado

Na onda pulsada, entre um impulso e outro há um tempo que facilita a dispersão


do calor, ocasionando um efeito térmico menor, potencializando o efeito mecânico ou
cavitacional. Ela é indicada quando não se deseja obter efeitos fisiológicos ou
aquecimento tecidual, ou seja, condições inflamatórias agudas, por exemplo, no
tratamento agudo de cicatrizes pós-operatórias e flacidez tissular (flacidez de pele).

Figura 1 – Modo de emissão de onda

Contínuo

Pulsado

Fonte: Elaborado pela autora.

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1.2 Frequência

É o número de oscilações por unidade de tempo de uma onda, simbolizado por


Hz (Hertz), que equivale a uma oscilação por segundo, ou seja, 16 Hz equivalem a 16
oscilações por segundo, e assim por diante.

1.3 Ciclos

Os ciclos se definem pelo tempo de atuação da onda de ultrassom, ou seja, se


o ciclo estiver em 5%, o aparelho está emitindo a onda de calor somente nesse
período de 5%. Nos 95% do tempo restantes ele estará em pausa, e assim por diante.
Quanto maior o ciclo, maior o fornecimento de calor para o tecido.

1.4 Intensidade

A potência de saída de um equipamento gerador de ultrassom é medida em


watts (w) e representa a quantidade de energia produzida por um transdutor. A
intensidade é a taxa na qual a energia é liberada em área por unidade, e é expressa
em unidades de watts por centímetro quadrado (w/cm²).
A intensidade utilizada na estética varia de 0,1 até 2,0 W/cm² no modo contínuo
e 0,1 até 3,0 Wcm² no modo pulsado.

1.5 Aspectos biofísicos

A propagação da onda nos tecidos, cujas moléculas estão próximas umas das
outras, faz com que uma pequena agitação em uma molécula afete as outras
moléculas circunvizinhas, e uma vibração se propague pelo meio sonado,
favorecendo o deslocamento da onda sonora.
Cada tipo de tecido oferece uma resistência diferente à passagem das ondas
ultrassonoras – isto é chamado de impedância acústica. Assim, a agregação
molecular e a impedância acústica estão diretamente relacionadas: quanto maior a
agregação molecular, maior é a impedância acústica, e quanto maior a impedância
acústica, maior tende a ser o aquecimento tecidual.

1.6 Efeitos do ultrassom

Seus efeitos podem ser térmicos, químicos ou mecânicos.

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1.6.1 Térmicos

Propicia a facilitação da penetração de ativos (fonoforese).

1.6.2 Químico (pulsado)

Produz a excitação de fibroblasto, aumentando a produção de colágeno e fibras


elásticas.

1.6.3 Mecânico

Provoca a ruptura de aglomerados de macromoléculas rígidas.

1.7 Técnica de aplicação

O acoplamento perfeito entre o cabeçote e a pele do indivíduo é de suma


importância, pois evita a presença de ar nesse espaço, aumentando a eficácia de ondas
ultrassônicas para os tecidos. É obrigatória a utilização de gel de contato para a
manipulação do aparelho. A não utilização irá gerar pouca energia, que será transmitida
para o ar, convergindo e concentrando a energia do ultrassom dentro do cabeçote, o
que, consequentemente, irá danificar o cristal.
Além do perfeito acoplamento, é importantíssimo estar atento ao movimento
constante, sendo circulares e lento, do cabeçote sobre o tecido, não permitindo o seu
levantamento. O desacoplamento do cabeçote poderá danificar o equipamento, ou
provocar queimaduras no cliente.

1.8 Tempo de aplicação do ultrassom

O tempo de aplicação do ultrassom está relacionado ao tamanho da área a ser


tratada, à intensidade e ao efeito térmico desejado. Para facilitar o manuseio, o tempo
de aplicação pode ser calculado da seguinte forma: a medida da área a ser tratada,
dividida pela ERA (efetive radiation área) (área efetiva de radiação do ultrassônica). A
ERA normalmente consiste em 85 a 95% da área real do cabeçote. Como o tratamento
tem relação com o tamanho da área corporal, o tempo máximo deve ser entre 15 a 20
minutos. Caso ultrapasse, divide-se a área em quadrantes, realizando mais de uma
aplicação de 3 a 5 minutos por quadradante.
As sessões podem ser realizadas de duas a três vezes por semana e é possível
ultrapassar 20 sessões, desde que não haja desconfortos com sua utilização.

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1.9 Indicações mais importantes

É indicado para a hidrolipodistrofia ginoide (HLDG – popularmente conhecido


como celulite), para romper nódulos celulíticos fibrosados; descompactar gordura
condensada e compactada, no pré e pós-cirúrgico e na hidrolipoclasia.

1.10 Contraindicações

• Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos, como trombose venosa


profunda ou arteriosclerose severa;
• Pele com lesões ou irritações;
• Sob a pele sem sensibilidade (anestésica);
• Sobre epífises de crescimento de jovens e crianças;
• Sobre regiões corporais previamente exposta a radiação;
• Pacientes com hemofilia não controlada;
• Pacientes portadores de neoplasia;
• Pacientes com processos infecciosos;
• Sobre tórax de cardiopatas ou portadores de marca-passo cardíaco;
• Gestantes;
• Sobre gônadas (ovários e testículos); pode oferecer frequência média de 2.000 a
10.000Hz;
• Sobre os olhos.

TEMA 2 – CORRENTE RUSSA

A corrente russa, desde que foi apresentada por Kots, por volta de 1977, como
um estimulador elétrico para aumentar o ganho de força, evoluiu. Atualmente pode variar
de 50 a 250 microssegundos.
É uma corrente alternada, interrompida com frequência de 2.500Hz, que pode ser
modulada de acordo com o objetivo. Atualmente sua modulação é variável entre 5Hz a
100Hz. Modulada entre 20-40Hz para atuar sobre fibras tônicas ou de 50 a 100Hz para
atuar sobre fibras fásicas.
A corrente russa tem como objetivo enrijecer e tonificar a musculatura, pois tem a
propriedade de elevar a capacidade muscular e deve ser acompanhada de exercícios
físicos, mas nunca ser substituta dele.

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A estimulação por corrente russa tem a capacidade de recrutar mais unidades
motoras, produzindo, como consequência, maior recrutamento de fibras musculares e
maior sincronia entre estas durante a contração. As unidades motoras compreendem o
complexo funcional do músculo esquelético, e são formadas pelo neurônio motor e pelas
fibras musculares que esse neurônio inerva.

2.1 Propriedades de frequência

Nessa corrente há dois tipos de frequência: a portadora e a modulada.


A portadora é definida como a frequência de pulsos dentro dos bursts (rajadas),
isto é, a corrente de média frequência que gera a corrente de baixa frequência, que, por
sua vez, propicia a estimulação muscular.
Definem-se bursts por segundo (bps) como uma frequência modulada da corrente
russa, de baixa frequência, utilizada para a estimulação neuromuscular em tipos de fibras
musculares distintas. Para que haja força de contração tetânica e uniforme, as
frequências da estimulação precisam ser diferentes. Por exemplo: de 0 a 30Hz estimulam
fibras lentas (vermelhas), de 50 a 150Hz estimulam fibras rápidas (brancas).
A estimulação de fibras musculares ou fibras neuromusculares com frequências
superiores a sua velocidade de despolarização ou repolarização máxima faz com que
estas fibras se despolarizem na sua frequência própria, tornando a despolarização
assíncrona, ou seja, cada pulso de corrente não corresponde a uma despolarização da
fibra.

2.2 Efeitos fisiológicos

O principal efeito fisiológico direto da corrente russa ocorre em nível celular, mas
também indiretamente, em níveis teciduais, segmentares e sistêmicos. Dentre os efeitos
mais importantes, estão o aumento do trofismo muscular e a ação sobre o sistema
linfático circulatório.
Ocorre hipertrofia das fibras musculares devido ao recrutamento das unidades
motoras. Os estímulos elétricos são capazes de modificar as estruturas das fibras,
tornando as fásicas em tônicas e vice-versa, propriedade garantida pela frequência de
despolarização das fibras musculares.
A associação do aparelho com exercícios físicos aumenta a eficácia do resultado
quanto ao ganho de força muscular. Também ocorrerá a solicitação de fibras diferentes,

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sendo as vermelhas aproveitadas em maior número pela contração voluntária, e as
brancas, pela eletroestimulação.
As contrações e relaxamentos que se fazem repetir, aceleram o fluxo linfático e
circulatório, favorecendo a eliminação de toxinas e contribuindo para o retorno venoso.
O fluxo sanguíneo local terá um aumento, garantindo aporte maior de oxigênio e
nutrientes para a região.
O fato de o tecido adiposo diminuir e haver uma redução de medidas da
circunferência em decorrência do uso continuo de eletroestimulação por corrente russa
é devido à contração muscular que influencia no metabolismo do tecido adiposo,
favorecendo um trabalho mais aeróbico e desencadeando maior catabolismo de gordura.

2.3 Indicações da corrente russa

Para uso estético, a corrente russa é indicada para minimizar a flacidez e perda
do tônus muscular nas regiões mais comuns: coxas, abdome, os glúteos e braços.
Na área da fisioterapia, é utilizada como ação terapêutica, promovendo analgesia,
aumento do trofismo muscular, tanto em indivíduos saudáveis quanto com disfunções, e
para a reabilitação de atletas.
Atualmente, está sendo utilizado como eletroestimulação neuromuscular para
incontinência urinária e disfunções do assoalho pélvico, assim como no pós-cirúrgico do
períneo, para manter a atividade da musculatura, e evitar possíveis recidivas da flacidez
muscular após o reposicionamento cirúrgico.
É recomendado também no pós-parto para redução da diástase abdominal e
consequente realinhamento postural.

2.4 Contraindicações

Deve ser evitado por pessoas cardiopatas congestivas e insuficiência cardíacas,


portadores de marca passo, epilepsia, neoplasia, próteses metálicas no local da
aplicação, gestantes, indivíduos com patologias circulatórias como: flebites, embolias,
varizes e tromboflebites; pessoas com pressão alta ou baixa, processos inflamatórios e
infecciosos, febre, doenças renais crônicas, patologias pulmonares (enfisema), tumores
na pele, doenças de pele extensas, fragilidade capilar, miopatias graves.

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TEMA 3 – EQUIPAMENTO DE RADIOFREQUÊNCIA

A radiofrequência é uma corrente com onda de forma sinoidal de alta frequência,


com recursos termoterápicos utilizados na estética e na fisioterapia dermatofuncional.
Sua modalidade terapêutica não invasiva permite modelar o corpo e melhorar a textura
da pele, dando um aspecto liso, tonificado e saudável. É a tecnologia atual utilizada para
correções da silhueta corporal e facial.
É uma estimulação eletrotérmica controlada, que atua na neoformação do
colágeno dérmico e dos tecidos conjuntivos adjacentes. É considerada uma técnica não
invasiva, com o objetivo de remodelar o colágeno, produzindo calor concentrado na
derme. Esse calor produzido pelas ondas de RF tem a capacidade de elevar a
temperatura da derme por meio da resistência natural dos tecidos, quando ocorre a
passagem de uma corrente alternada, provocando movimentação rápida das moléculas
de agua, causando o aumento da temperatura da derme em aproximadamente 55 °C e
obtendo assim, um dano térmico controlado sem provocar queimaduras.
A injúria térmica causada na derme afeta a vascularização, promovendo
vasodilatação e hiperemia, favorecendo a proliferação dos fibroblastos – estimulando a
neocolagenogenese – que irá agir na desintegração das células adiposas, induzindo à
apoptose.
Fernandez et al. (2009), após desenvolverem estudos diversos, observaram que
produzir temperaturas altas em tecido colagenoso pode provocar a morte celular tissular.
Mas se a temperatura for moderada, os processos fisiológicos apresentarão melhora
acentuada desse tecido, promovendo a neoformação colágena e o surgimento de vasos
subepiteliais. Outro fato concluído por Fernandez et al. (2009) foi que, em baixas
temperaturas, uma menor quantidade de aplicações de RF pode ser ineficaz para
modificações fisiológicas.

3.1 Ação da radiofrequência

A estimulação pela RF aumenta a resistência das fibras de colágeno por meio da


manutenção das ligações cruzadas das moléculas, garantindo a retração e
espessamento desse colágeno na matriz dérmica, sendo usada para reforçar a
integridade da junção dermoepidérmica. Na elastina, haverá um aumento da flexibilidade
do tecido que irá auxiliar no processo de firmeza da pele.
A vasodilatação provocará o aumento da temperatura, ocorrendo a estimulação
de nutrientes e oxigênio, acelerando a eliminação dos catabólitos. O incremento da

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circulação aparece a partir dos 40° C. Nesta temperatura inicia-se uma reação de defesa
do organismo, manifestando vasoconstrição e consequentemente diminuição da
circulação (Soriano; Pérez; Baqués, 2000; Low e Reed, 2001; Kitchen, 2003; Agne, 2004)
A síntese de fibroblastos que contribui para a redensificação do colágeno, e o
considerável aumento na perfusão de sangue que favorece o aporte de nutrientes e a
oxigenação dos tecidos, também irá se realizar.

3.2 Tipos de manoplas do equipamento de radiofrequência

Existem 4 tipos de manoplas para áreas distintas do corpo.

3.2.1 Monopolar

Tem apenas um cabeçote e uma placa. Possuem maior profundidade de ação.


Devem ser utilizadas para tratamentos mais profundos, como as alterações corporais.

3.2.2 Bipolar

Possui dois polos, e o circuito fecha de um lado para o outro. Utilizado em


alterações superficiais.

3.2.3 Tripolar

Possui 3 polos ativos nela mesma, e a energia transmitida não apresenta


distribuição homogênea porque um dos polos concentra maior energia.

3.2.4 Hexapolar

Possui 6 polos ativos, apresentando homogeneidade na passagem de energia,


pois o número de eletrodos ativos é par.

3.3 Benefícios da radiofrequência

Entre seus benefícios estão os efeitos fisiológicos, incluindo vasodilatação local,


incremento da circulação sanguínea, maior aporte de nutrientes, maior atividade
metabólica e enzimática, diminuição de rugas, melhora na aparência da pele, melhora
da qualidade de colágeno e elastina, além de reorganizar as fibras de colágeno e
elastina; melhorar a microcirculação e a hidratação da pele; aumentar a oxigenação;
acelerar a eliminação de toxinas; reduzir a celulite, combater estrias, fibrose e a gordura

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localizadas; melhorar o aspecto das cicatrizes; combater a gordura localizada na barriga,
culote, flancos, braços e papada; combater a flacidez em qualquer região do corpo e
combater a celulite por melhorar a firmeza da pele. Utilizado também na recuperação
íntima da flacidez tissular vulvar, buscando meios para melhora da aparência.

3.4 Contraindicações

A RF é uma corrente alternada de alta frequência, havendo, portanto, campo


eletromagnético. Por esse motivo, existem suas contraindicações que se não forem
seguidas, podem trazer riscos e malefícios para a saúde. Dentre as contraindicações
estão: neoplasias; portadores de marca-passo; peles com transtornos circulatórios
(varizes e tromboses); condições hemorrágicas; diabéticos; infecções sistêmicas ou
locais; alterações de sensibilidade; uso recente de peeling químicos, biológicos ou
resusfancing a laser; problemas na glândula tireoide; regiões com próteses metálicas;
febre; focos infecciosos; gestantes; hemofílicos; pessoas utilizando vasodilatadores ou
anticoagulantes; período menstrual.

3.5 Riscos da radiofrequência

Os riscos estão relacionados ao mau uso do aparelho por profissionais não


habilitados. Como a radiofrequência eleva a temperatura local, o profissional tem que
estar muito bem treinado para a observação constante do termômetro, verificando a
temperatura. Na fase para recuperação da firmeza da epiderme não deverá passar de
39 °C (a camada da derme sempre 2 graus a mais). Na realização do trabalho para
celulite ou gordura localizada, não deverá ultrapassar dos 42 °C.

TEMA 4 – FOTOTERAPIA

Uma das mais antigas terapias no tratamento de doenças tem sido


reestudada ao longo dos anos. As propriedades benéficas da luz (fototerapia),
sempre foram utilizadas para tratamento médico da pele, para combater a
psoríase, vitiligo, icterícia neonatal e acne. Atualmente a luz solar já não é fonte
utilizada para a fototerapia, pois os lasers e leds tornaram possíveis a criação de
eficientes fontes de luz que permitem realizar de forma controlada diversos
tratamentos.
Fototerapia é o tratamento através da luz, e eficientes fontes de luz são o
laser e os leds. Laser é um acrônomo da expressão em inglês Light Amplificatyon

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by Stimulated Emission of Radiation, e sua tradução significa a amplificação da
luz por emissão estimulada de radiação.
O led é um acrônimo da expressão Light Emitting Diodes e sua tradução
significa diodos emissores de luz.

4.1 Diferença de propriedades do laser e do led

4.1.1 Laser

Produz um feixe de luz monocromático (mesmo comprimento de onda


eletromagnética com pouca dispersão do calor), altamente colimado (paralelo) e
com sincronização da radiação com ondas eletromagnéticas que apresentam
coerência temporal e espacial, no qual os picos e vales das ondas se coincidem.

4.1.2 Led

O led não tem coerência, não é colimada, atua numa banda ampla de
comprimento de onda, mas produz uma banda de espectro eletromagnético
próxima do laser.

4.2 Mecanismos de interação da luz com a pele

Os efeitos da interação da luz com os tecidos biológicos através de eventos


fotoquímicos e fotofísicos são aqueles relacionados às mitocôndrias celulares que
sofrem modificações estruturais e metabólicas. A luz penetra nos tecidos e é
absorvida pelos fotoaceptores celulares denominados cromóforos. Os diferentes
tipos de biomoléculas presentes nas células, citoplasma celular, bem como a
própria membrana celular (proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos, porfirinas)
absorvem esta luz. Assim, as mitocôndrias, que são organelas especializadas na
regulação do metabolismo celular, ficam fotoativadas para estimular ou regular os
processos fisiológicos.
É importante salientar que a fotobioestimulação gera aumento da
proliferação de fibroblastos, e assim teremos aumento de proteínas e colágeno,
elastina, proteoglicanas e outros componentes da matriz extracelular, além de
possibilitar o aumento da circulação sanguínea, o aporte de oxigênio e de
nutrientes aos tecidos, potencializando o aumento do metabolismo e a renovação
celular.

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Os estudos científicos do laser já existem há mais de 50 anos. Ficou
comprovado que o laser é um dos únicos recursos que estimula mitose de
fibroblastos, e estes estimulam angiogenese (formação de novos vasos
sanguíneos). Com o aumento da circulação, teremos a estimulação de células
tronco. Em consequência desse processo, obteremos uma pele mais firme e com
mais tonicidade.
O infravermelho tem maior penetração nos tecidos corpóreos comparados
à luz visível. Ele é utilizado para atingir estruturas corpóreas mais profundas que
vão além da pele, com efeitos não só na pele, mas também na gordura localizada,
drenagem linfática, tratamento da dor e aumento da atividade
osteoneuromuscular. Em relação à luz visível, seu amplo uso é evidente nos
tratamentos dermatológicos e estéticos, pela decorrência de maior absorção das
camadas da pele e menor penetração tecidual.
Em relação ao espectro eletromagnético na faixa do ultravioleta (UV),
menores comprimentos de onda são ondas mais energéticas e com frequência
maior comparada a faixa do visível e infravermelho, e por isso o UV pode gerar
danos ao DNA, inflamação e câncer de pele. Mas o UV também tem benefícios
para a saúde, pois é responsável pela produção de vitamina D3 (colecalciferol)
que atua no metabolismo ósseo e no sistema imunológico, e também é utilizada
nos tratamentos de doenças de pele (psoríase e vitiligo).

4.3 Atuação das luzes na estética

Embora o led não tenha as mesmas características do laser, alguns


equipamentos utilizados na estética apresentam versões com led azul, e âmbar.

4.3.1 Led azul – 470 nm

Alcança somente a camada da epiderme. Sua função é bactericida, viricida


e fungicida. Favorece o armazenamento de água no interior da célula e aumenta
a hidratação cutânea, pelo seu comprimento de onda menor. Essa luz tem muita
penetração nos tecidos e é absorvida pelas células da epiderme.
Não existe ainda uma comprovação total, mas acredita-se que a luz azul é
absolvida pela melanina e que promova a fragmentação da hipercromia, dando a
sensação visual de clareamento. Por este motivo, o led azul tem sido utilizado na
estética para clareamento de manchas.

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4.3.2 Led âmbar – 590 nm

Essa luz atinge a derme e acredita-se que seja absorvida pelo ribossomo,
organela responsável pela síntese de proteínas, favorecendo a produção de
colágeno e elastina. É utilizado nos protocolos estéticos para flacidez, rugas e
estrias.

4.4 Cores da luz e os princípios da beleza

Tabela 1 – Cores da luz e os princípios da beleza

Faixa de
Mecanismo de ação/Efeito Tratamentos
comprimento Cor da luz Camada da pele
fisiológico na pele indicados
de onda
400-450 nm Violeta Extrato córneo, Destruição das bactérias e Tratamento da acne
epiderme fungos pela luz (ativação pela e afecções causadas
superficial porfirina do próprio micro- por bactérias e
organismo). fungos.
450-495 nm Azul Extrato córneo, Destruição das bactérias e Tratamento da acne
epiderme fungos pela luz (ativação pela e afecções causadas
superficial e porfirina do próprio micro- por bactérias e
organismo). Fotoativação da fungos. Tratamento
epiderme
queratina da pele, fortalecendo da hidratação da pele
a barreira de proteção da pele, e fortalecimento da
impedindo a perda de água da barreira de proteção
pele, deixando-a mais hidratada. da pele nos
Degradação dos cromóforos processos de
presentes na pele, diminuindo as envelhecimento.
manchas.
495-570 nm Verde Extrato córneo, Degradação dos cromóforos Tratamento das
epiderme, presentes na pele, diminuindo as manchas da pele.
junção derme e manchas.
epiderme
570 -590 nm Âmbar ou Extrato córneo, Degradação dos cromóforos Tratamento das
amarelo epiderme, presentes na pele, diminuindo as manchas da pele.
junção derme e manchas. Ativação da síntese e Tratamento de rugas
remodelamento do colágeno na e linhas. Tratamento
epiderme,
derme papilar superficial. das estrias mais
derme papilar superficiais.
590-620 nm Laranja Extrato córneo, Ativação da síntese e Tratamento de rugas
epiderme, remodelamento do colágeno na e linhas, bem como
junção derme e derme papilar superficial. no tratamento das
estrias mais
epiderme,
superficiais.
derme papilar e
começo da
derme reticular

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620-750 nm Vermelho Extrato córneo, Ativação da síntese e Tratamento de rugas
epiderme, remodelamento do colágeno, e linhas, elasticidade
junção derme e elastina, proteínas de e firmeza da pele,
membrana, entre outros, na além do tratamento
epiderme,
derme papilar e reticular. Efeitos das estrias
derme papilar e bioestimulatórios e superficiais e
reticular biomoduladores com ação anti- profundas bem como
inflamatória e analgésica. da celulite.
Tratamentos para
alívio da dor com
efeito analgésico e
anti-inflamatório,
além de acelerar a
reparação tecidual.
750-1200 nm Infravermelho Extrato córneo, Lipólise das células gordurosas. Rejuvenescimento da
próximo epiderme, Efeitos bioestimulatórios e pele. Tratamento da
junção derme e biomoduladores com ação anti- celulite (diminui o
epiderme, inflamatória e analgésica.
processo
derme papilar e
reticular, tecido inflamatório, os
adiposo nódulos fibrosos e as
células de gordura).
Tratamento para
alívio da dor com
efeito analgésico e
anti-inflamatório,
além de acelerar a
reparação tecidual.

Fonte: Elaborado pela autora.

4.5 Contraindicações da fototerapia estética

A fototerapia estética é contraindicada em neoplasias, tratamento direto


sobre o olho, tratamento sobre útero gravídico, tratamento sobre infecções,
tratamento sobre as gônadas (ovários e testículos), tratamentos sobre áreas
fotossensíveis ou fotossensibilizadas da pele, tratamento sobre áreas
hemorrágicas e áreas com aplicação de toxina botulínica.

TEMA 5 – LASER

A expressão em inglês Light amplification by stimulated emission of radiaton


significa, em português, amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Os
aparelhos de raio laser emitem ondas óticas que podem pertencer a qualquer
comprimento do espectro das ondas eletromagnéticas óticas. Existem aparelhos
emissores de ondas visíveis e outros invisíveis.
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Os equipamentos de laser diferem das outras fontes de ondas óticas porque
emitem um único comprimento de onda (uniformidade da frequência, ondas
monocromáticas), há coincidência do começo até o fim das ondas emitidas
(sincronização da emissão). Os feixes de luz emitidos pelo laser são coerentes
(paralelos entre si), não divergem como os de outras fontes luminosas. O farol do carro
emite uma luz em forma de cone, a lâmpada elétrica emite para todas as direções, e
o laser, como citamos, tem emissão convergente.

5.1 Fundamentos básicos

O laser tem como características alguns aspectos básicos:

5.1.1 Monocromático

Possui somente uma cor especifica e emite onda eletromagnética de um único


comprimento de onda.

Figura 2 – Monocromia da luz

Fonte: Elaborado pelo autor.

5.1.2 Coerência

A fase relativa entre as ondas de luz se mantém. O termo é usado para exprimir
o grau de monocromia e colimação (processo de tornar paralelas, com a maior
precisão possível). Todas as ondas emergentes do laser são altamente ordenadas no
espaço e correlacionadas no tempo.

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Figura 3 – Coerência do laser

Fonte: Elaborado pela autora.

5.1.3 Colimação

A luz é emitida em uma única direção e as ondas são paralelas, com um feixe
de luz estreito, permanecendo da mesma forma conforme se propaga.

Figura 4 – Colimação do laser

Fonte: Elaborado pela autora.

5.1.4 Polarização

Em alguns equipamentos de laser as ondas emitidas podem ser polarizadas.

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Figura 5 – Polarização

Fonte: Elaborado pela autora.

5.2 Mecanismo de bombeamento

Este mecanismo emprega uma fonte primária de energia, que pode ser uma
descarga elétrica, uma lâmpada de flash ou outro laser. Sua função é excitar átomos
ou moléculas do meio ativo que irá amplificar a energia. Na câmara da ressonância
existem dois espelhos refletores côncavos na extremidade. Um dos espelhos reflete
100% dos fótons (partículas de luz) que são produzidos pela emissão estimulada, e o
outro apresenta uma pequena circunferência, permitindo que 97% dos fótons sejam
refletidos, somente 3% sejam liberados em forma de radiação laser. Essa energia
concentrada produz uma luz de alta intensidade, de mesmo comprimento de onda,
definindo uma cor especifica.

Figura 6 – Mecanismo de bombeamento

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Fonte: Elaborado pela autora.

5.3 Classificação do laser

Ele é classificado como: laser de alta potência (LAP), conhecido como laser
cirúrgico. Sua potência é acima de 1 watt (W); e o laser de baixa potência (LBP), o
laser terapêutico, com potência inferior a 1 watt (W) e temperatura menor que 1°C.
Na estética trabalhamos com o laser LBP, pois o LDP causa alterações
permanentes ou destruição dos tecidos (são utilizados para corte, vaporização,
carbonização e coagulação em procedimentos cirúrgicos, destruição de tumores
cancerígenos, remoção de tatuagens, quebra de cálculos renais e biliares, e
eliminação de pelos).
Os tratamentos com LBP são equipamentos conhecidos com lasers de diodo,
com potencias que vão da ordem de miliwatts até no máximo 1 W, consideradas
baixas.

5.4 Atuação do laser na estética

Essa prática ainda é bastante recente, mas vem crescendo e se difundindo


rapidamente em função da oferta de equipamentos para essa finalidade. Vários
fabricantes colocaram no mercado da beleza equipamentos que combinam laser
vermelho e infravermelho com leds azul e amarelo, com baixa intensidade de energia
e baixo risco de utilização.
Na estética temos a atuação do laser infravermelho – 808 nm, responsável por
aumentar a circulação, estimular o sistema imunológico, com ação analgésica e anti-

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inflamatória, aumentar a permeabilidade da membrana celular, promover a reparação
de tecidos ósseos e nervosos e possui ação fibrinolítica.
Por essas características, pode ser utilizado em:

5.4.1 Pós-cirúrgico

Pela necessidade do estímulo ao sistema imunológico com aumento da


drenagem linfática, diminuindo a dor e a inflamação, regeneração tecidual e
diminuição das fibroses.

5.4.2 Esvaziamento de linfonodos

Sobre as cadeias ganglionares age promovendo o esvaziamento dos


linfonodos.
Penetração de ativos – pela capacidade de aumentar a permeabilidade da
membrana, é utilizado quando se deseja aumentar a penetração de ativos na pele.

5.4.3 Tratamento de acne e celulite

Por sua característica anti-inflamatória é utilizado nos tratamentos de acne e


nos quadros de celulites para diminuir fibroses e edemas.
Deve ser evitado em regiões com toxina botulínica para não diminuir seu efeito,
e também em tratamentos em que se provoca processo inflamatório com a utilização
de ácidos, microdermoabrasão ou microagulhamento, para não interromper o
processo.

5.5 Laser vermelho – 660 nm

O laser vermelho, com comprimento de onda de 660 nm, tem penetração


profunda no tecido e é absorvido pela membrana celular. Pode ser utilizado nos
tratamentos estéticos de pós-cirúrgicos, acne, tratamentos de revitalização cutânea,
e melhora da flacidez tissular.
Esse tipo de laser aumenta a microcirculação periférica, possui ação
analgésica, anti-inflamatória, e aumenta o metabolismo celular e a síntese de ATP.
Aumenta também a síntese proteica (colágeno e elastina) e promove a reparação de
tecidos moles (cicatrização).
O laser vermelho tem penetração menor que o infravermelho e é absorvido
dentro da célula pela mitocôndria e pelos lisossomos.
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Nas estrias, que são lesões no tecido dérmico conjuntivo que têm como
consequência a diminuição dos elementos da pele, o laser de baixa potência é
empregado com o objetivo de acelerar e melhorar a qualidade do processo
regenerativo, causando o reparo do tecido através de processos fisiológicos e
bioquímicos como a inflamação, síntese de colágeno, formação do tecido de
granulação e a repetelização. Por não possuir potencial destrutivo, os lasers de baixa
intensidade apresentam eficiente ação antiflamatoria e analgésica. Visto que as
estrias podem ter impacto estético e psicológico nos indivíduos, o laser terapêutico é
um instrumento valioso para seu tratamento (Busatta et al., 2018).
Segundo a literatura, lasers de baixa intensidade podem produzir efeitos em
outras partes do corpo além do local irradiado. Esse efeito sistêmico pode ter uma
razão possível, que se deve ao fato de as células no tecido que são irradiadas
produzirem substâncias que se espalham e circulam nos vasos sanguíneos e no
sistema linfático (Ribeiro; Zezell, 2004).
De acordo com Martins et al. (2013, citado por Catelan et al, 2016)

A terapia com laser é indicada tanto para disfunções estética como para
tratamentos de vários processos patológicos, visto que a luz do laser sobre
os tecidos aumenta o grau de atividade mitótica e biológica nas células, e a
luz sendo um tipo de energia, é essencial para manter a homeostase do
organismo.

5.5.1 Contraindicações

Como todo tratamento, o laser possui contraindicações que, de acordo com


Oliveira et al. (2014), incluem:

• Neoplasias;
• Tratamento direto sobre o olho;
• Tratamento sobre o útero gravídico;
• Tratamento sobre afecções;
• Tratamento sobre as gônadas (ovários e testículos);
• Tratamento sobre áreas fotossensíveis ou fotossensibilizadas da pele;
• Áreas com aplicação de toxina botulínica.

Como uma das ações do laser é o estimulo da proliferação celular, deve-se


tomar muito cuidado com neoplasias e lesões pré-cancerígenas, para não estimular a
progressão do tumor.
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REFERÊNCIAS
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em: 10 abr. 2019.

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em homens com alopecia androgenética entre 25 e 35 anos. Universitár@, ano 7, n.
15, jul.-dez. 2016. Disponível em:
<http://www.salesianolins.br/universitaria/artigos/no15/artigo88.pdf>. Acesso em: 10
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