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TÉCNICAS AVANÇADAS DA FORÇA
Sumário
1. EXISTE UM PADRÃO?......................................................................................................... 4
2. NOÇÕES DE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA ...................................................................... 5
CINESIOLOGIA .................................................................................................................. 5
PLANO SAGITAL (Figure 2.a) ........................................................................................ 5
PLANO FRONTAL (Figure 2.c) ....................................................................................... 5
PLANO TRANSVERSO (Figure 2.b) ............................................................................... 5
BIOMECÂNICA....................................................................................................................... 6
REMADAS E PUXADAS .................................................................................................... 8
REMADAS –........................................................................................................................ 9
REMADA LINEAR .............................................................................................................. 9
REMADA ANGULAR ....................................................................................................... 10
3. PLANO SAGITAL............................................................................................................... 11
REMADA MÁQUINA NEUTRA ................................................................................... 11
REMADA MÁQUINA SUPINADA ............................................................................... 12
PUXADAS ............................................................................................................................. 13
PUXADA SUPINADA ....................................................................................................... 13
PUXADA FECHADA (OU COM TRIÂNGULO) .............................................................. 14
ROSCAS TRÍCEPS E ROSCAS BÍCEPS ........................................................................... 14
ROSCA DIRETA COM BARRA RETA OU W .............................................................. 16
ROSCA ZOTTMAN ....................................................................................................... 17
ROSCA SPIDER............................................................................................................. 18
ROSCA SCOTT (UNI OU BILATERAL, BARRA OU HALTER) ................................. 18
ROSCA INCLINADA .................................................................................................... 20
TRÍCEPS TESTA ........................................................................................................... 21
TRÍCEPS POLIA (CORDA OU BARRA) ...................................................................... 22
TRÍCEPS COICE............................................................................................................ 23
FLEXÃO E EXTENSÃO DO QUADRIL ........................................................................... 24
FLEXÃO DO QUADRIL DEITADO .............................................................................. 24
EXTENSÃO DE QUADRIL CABO ............................................................................... 25
EXTENSÃO DE QUADRIL SOLO ................................................................................ 26
FLEXÃO E EXTENSÃO DE COLUNA ............................................................................. 27
ABDOMINAL INFRA.................................................................................................... 27
ABDOMINAL RETO (SOLO)........................................................................................ 28
JOELHOS: FLEXÃO E EXTENSÃO ................................................................................. 29
CADEIRA FLEXORA .................................................................................................... 29
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TÉCNICAS AVANÇADAS DA FORÇA
1. EXISTE UM PADRÃO?
Cinesiologia/
Biomecânica Anatomia
Exercício Variáveis
/Função Biomecânicas
SDM
Compensações
Biomecânicas/Dor
Um dos maiores erros que o profissional pode cometer neste aqui, é avaliar o
exercício em detrimento do aluno, ou seja, avaliar a forma como o exercício está sendo
feito ao invés de avaliar as dificuldades que o aluno apresenta para sua realização. Desta
forma, faz-se necessário a avaliação do todo, do global, para que só assim, consigamos
ter noção de quais pontos ajustar para termos melhoras no movimento.
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BIOMECÂNICA
É o campo da ciência que se ocupa em estudar e compreender de que maneira as
leis da mecânica se aplicam e explicam a dinâmica do movimento dos organismos vivos
animais. Segundo Hatze Phillipestes, apud Susan Hall, é "O estudo da estrutura e da
função dos sistemas biológicos utilizando métodos da mecânica".
Pontos de Consideração para Estudos:
• Vetores – módulo representativo do movimento (considera força, direção
e sentido);
Figure 3) Exemplo de vetor contendo um ponto de origem e módulo que representa direção, força e
sentido;
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BR
Figure 5) Braço de Resistência
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REMADAS E PUXADAS
De maneira geral, toda ação do tronco e membros superiores deverão
obrigatoriamente iniciar por uma ação estática ou dinâmica das escápulas, para tal
decisão será antes necessário que o treinee seja corretamente avaliado quanto às
suas alterações e intervenção quanto a amplitude adotada e sequência de ações
musculares para promover as melhorias necessárias.
Cabe aqui salientar que, apesar de ambos exercícios e suas variações
trabalharem potencialmente as musculaturas das costas (Grande Dorsal, Trapézio,
Romboides, Serrátil Póstero-Superior etc.) as Remadas acontecem
necessariamente na HORIZONTAL (Exceto a Remada Vertical Em Pé), movendo
o implemento perpendicular ao peito. Por outro lado, temos duas variações de
máquina que promovem efeitos similares quanto a sua mecânica e solicitação
muscular, mas não iguais. Temos máquinas cujas ações são descritas como
LINEARES e máquinas cujas ações são descritas como ANGULARES. Nos
parágrafos abaixo veremos suas diferenças e considerações.
As Puxadas por outro lado, trabalham via de regra numa direção vertical,
ligeiramente diagonal, mesclando o Plano Sagital ao Plano da Escápula (veremos
mais adiante). Devido ao posicionamento das mãos acima dos ombros, é normal
vermos indivíduos iniciando a ação “encolhendo” o trapézio superior, isso ocorre
devido a diferença de forças por hiperatividade fusal entre Trapézio Inferior e seu
antagonista, Trapézio Superior. Se o Antagonista estiver fraco ou excessivamente
alongado, seu antagonista iniciará uma ação compensatória com tendência a
redução do esforço.
Independente de qual Remada ou Puxada escolher para si ou para seu cliente,
tenha sempre em mente que:
(1) Inicia-se todo e qualquer movimento para Membros Superiores e Tronco
pela ação dinâmica ou isométrica das escápulas;
(2) Tenha sempre preferência pelo Plano da Escápula ao Invés do P. Frontal.
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REMADAS –
REMADA LINEAR
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REMADA ANGULAR
A cinemática angular nos mostra que, em todo movimento existe determinado
grau de rotação. Mais ainda, percebemos que na Cinemática Angular, quando comparado
a Cinemática Linear, existem diferentes variações de distribuição de carga e movimento
decorrente das fases do movimento. Ou seja, apesar de avaliarmos o que parece ser o
mesmo movimento, prescreve na verdade diferentes variações de ângulos na porção mais
proximal e na porção mais distal, não sustentando a proporção de 1:1 como vemos na
cinemática linear.
Avaliando movimentos realizados nesta variação de aparelhagem, percebemos
maior comodidade para praticantes “encaixarem” suas estruturas estabilizadoras e então
realizar força de maneira adequada. Obviamente que não seria esta a máquina perfeita a
coibir todo e qualquer erro de execução e, neste caso, é possível vermos como erro mais
comum:
• Slide Anterior da
Cabeça do Úmero – dado a oposição
do peitoral em relação aos
estabilizadores das escápulas, estes
podem dominar a ação e deslizar a
cabeça do úmero anteriormente na
fossa glenóide;
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3. PLANO SAGITAL
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Isso faz com que o Grande Dorsal tenha que produzir um torque absurdo para
realização deste movimento.
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PUXADAS
Para todo e qualquer tipo de puxada, deve se atentar para sustentar o tronco
ligeiramente inclinado para trás e a puxada limitada até no máximo altura da glote. Isso
se faz necessário para sustentar uma melhor acomodação do úmero na cavidade glenoide
durante todo o curso do movimento.
PUXADA SUPINADA
Ação Estrutura
Primário grande dorsal (sobretudo na porção inferio-medial);
Estabilizador trapézio inferior e médio e, contribuindo, romboides maior e menor;
Sinergista Bíceps braquial e tríceps braquial
Considerando o grande dorsal como rotador interno do úmero (tal como o peitoral
maior), ao posicionarmos este em Rotação Externa, induzimos um quadro denominado
“pré-estiramento”, onde a musculatura partindo de uma posição alongada, é forçada a
realizar mais força de saída. Isso faz com que o dorsal seja fortalecido numa posição
alongada.
Ao nos posicionarmos para iniciar a Puxada Média Supinada, colocamos o Grande
Dorsal em grande Desvantagem Mecânica, haja visto o BR ser consideravelmente maior
que o BF. Isso obriga o Grande Dorsal a produzir um torque imenso para que o
movimento aconteça. A medida que ocorre a fase concêntrica, esta DM reduz, mas não o
suficiente para tornar mais fácil o movimento.
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TÉCNICAS AVANÇADAS DA FORÇA
A maior parte das pessoas realizam força nas mãos para elevar a carga e pecam por
isso, uma vez que a força deve ser feita anteriormente ao cotovelo para somente o bíceps
ser forçado a mover o cotovelo.
Utilizar Barra Reta ou Barra W (EZ Bar), somente fará diferença na pegada, pois é
esta uma adaptação para indivíduos que não possuem (por patologia ou disfunção) a
supinação completa, permanecendo ligeiramente neutra.
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ROSCA ZOTTMAN
Ação Estrutura
Primário Bíceps Braquial (concentricamente) e braquiorradial (excentricamente)
Estabilizador Pronadores redondo e quadrado, trapézio (médio e inferior), tríceps braquial;
Sinergista braquial
Talvez por ser um exercício que demanda pouca carga, costuma ser pouco utilizado e
menos ainda, valorizado. De toda forma, a Rosca Zottman é um exercício que pode sim
salvaguardar a saúde de um cotovelo.
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ROSCA SPIDER
Ação Estrutura
Primário Braquial
Estabilizador Trapézio médio, romboides
Sinergista Bíceps braquial
Rosca Spider é tão antiga quanto andar para frente. Muito utilizada pelo icónico
Mr Olympia Larry Scott para desenvolver seus poderosíssimos bíceps, este exercício Old
School visa colocar o Bíceps Braquial em leve Insuficiência Ativa, permitindo que a
musculatura Braquial assuma a responsabilidade da flexão do cotovelo.
ROSCA SCOTT (UNI OU BILATERAL, BARRA OU HALTER)
Ação Estrutura
Primário Bíceps Braquial
Estabilizador Trapézio médio, romboides
Sinergista Braquial
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Este mesmo princípio, por outro lado, não se aplica, por exemplo, a Rosca Scott uma
vez que o braço se encontra apoiado e não impõe ao bíceps braquial a necessidade de
sustentar a flexão do ombro. Por outro lado, dado o posicionamento ligeiramente mais
vertical e bem apoiado da Rosca Scott, acaba apresentando menor Braço de Resistência
quando comparado a Rosca Spider, conforme foto acima.
Enquanto na Rosca Scott temos um ponto de apoio fixo que permite a máxima
alavancagem por parte do Braquial, na Rosca Spider não temos pontos de apoio para os
cotovelos, mas sim para o tórax, o que confere maior segurança e estabilidade para o
trabalho dos bíceps em grandes dificuldades.
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ROSCA INCLINADA
Ação Estrutura
Primário Bíceps Braquial (maior estresse sobre a cabeça curta)
Estabilizador Trapézio médio, romboides
Sinergista Braquial
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TRÍCEPS TESTA
Ação Estrutura
Primário Tríceps Cabeça Longa;
Estabilizador Ancôneo;
Sinergista tríceps cabeça medial e lateral;
Como vimos no Módulo anterior, sabemos que caso atinja máxima extensão dos
cotovelos alinharei o peso a linha da gravidade, reduzindo assim meu torque e,
consequentemente, o esforço muscular. Portanto, no tríceps testa mantemos os ombros
flexionados em aproximadamente 100º, desta maneira, mesmo que façamos máxima
extensão não alinharemos a carga à gravidade. Aqui, devemos nos atentar também ao
alinhamento dos cotovelos aos ombros, mantendo a linha mecânica durante toda a
execução, não permitindo que o úmero realize uma rotação interna, o que implicaria em
um impacto entre as estruturas moles e as estruturas ósseas.
Alguns praticantes têm por hábito posicionar os cotovelos mais para trás em relação
aos cotovelos, o que permite ao praticante uma série de benefícios que acabam por
incrementar a intensidade do exercício. O reposicionamento dos cotovelos, como
mencionado, pode vir a alterar:
1. Ponto de Descanso – durante a máxima extensão do cotovelo, a mão se
encontra alinhada por completo ao eixo gravitacional, conferindo assim uma
queda de intensidade, com tal reposicionamento, permitimos que a
musculatura não repouse em momento algum do exercício por não mantermos
a mão alinhada ao eixo gravitacional.
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TRÍCEPS COICE
Ação Estrutura
Primário Tríceps cabeça lateral e média
Estabilizador Trapézio Médio e Inferior;
Sinergista Ancôneo e cabeça longa;
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sua fase mais intensa, se apresenta na fase de maior contração com o Maior Braço de
Resistência.
Para realizar este exercício é necessário que o aluno não tenha nenhuma
intercorrência em coluna ou quaisquer desvios de coluna lombar, haja visto a interferência
direta no músculo iliopsoas em toda a extensão da coluna lombar.
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Muitas pessoas consideram em seus treinos, uma flexão de quadril como sendo
parte integrante de um abdominal quando não o é e veremos mais adiante.
Para realizar com sucesso este exercício, devemos nos lembrar o que foi visto
quanto as funções descritas no Módulo 2 e os vetores, descritos no Módulo 3, desta forma
perceberemos que ocorrer a máxima contração do glúteo máximo deveremos associar a
extensão do quadril, uma rotação externa discreta e ligeira abdução do quadril. Assim
conseguimos extrair ao máximo a contração e benefícios do Glúteo Máximo,
minimizando as funções “danosas” dele (adução do quadril – fibras inferiores).
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ABDOMINAL INFRA
Ação Estrutura
Primário Reto do Abdome
Estabilizador Transverso
Sinergista Oblíquo Externo e Interno
Para realizar este exercício é necessário que o aluno não tenha nenhuma
intercorrência em coluna ou quaisquer desvios de coluna lombar, haja visto a interferência
direta no músculo iliopsoas em toda a extensão da coluna lombar.
“Se este exercício quando feito com as pernas estendidas não é para Abdome,
então por que sinto minha parede abdominal durante a excursão do movimento?”
A relação estabelecida aqui é muito simples: o abdome se encontra contraído em
Isometria.
É importante que que as mãos estejam apoiadas em um anteparo e que ela force
este aparato durante a execução, isso criará uma ação oposta de forca e manterá o abdome
sob máxima contração.
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Para realizar este exercício é necessário que o aluno não tenha nenhuma
intercorrência em coluna ou quaisquer desvios de coluna lombar, haja visto a interferência
direta no músculo iliopsoas em toda a extensão da coluna lombar.
Deve-se apoiar as mãos levemente ao lado da cabeça ou então cruzadas sobre os
ombros, o que não pode ocorrer de maneira nenhuma são movimentos gerados na coluna
cervical em qualquer plano de movimento. O movimento é basicamente, flexão da coluna
feito de maneira bem discreta.
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CADEIRA FLEXORA
Ação Estrutura
Primário Reto do Abdome
Estabilizador Transverso
Sinergista Oblíquo Externo e Interno
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Não é que por ser máquina que não tomaremos o devido cuidado e atenção. As
pessoas, de modo geral, tendem a negligenciar os riscos que uma máquina oferece em
prol de uma falsa segurança. O correto posicionamento na cadeira flexora se dá
posicionando corretamente o tronco em relação ao quadril e ao banco, mantendo o quadril
em neutro e a coluna totalmente alinhada. Faz-se necessário também que mantenhamos o
correto alinhamento da linha mecânica, sustentando joelhos sobre tíbia e tíbia sobre os
pés, evitando quadros de valgismos durante uma simples flexão de joelhos.
CADEIRA EXTENSORA
Ação Estrutura
Primário Reto do Abdome
Estabilizador Transverso
Sinergista Oblíquo Externo e Interno
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AGACHAMENTO
Ação Estrutura
Primário Quadríceps e Glúteo Máximo
Estabilizador Glúteo médio e mínimo, transverso, multífidus
Sinergista Isquiotibiais, Adutor Magno Panturrilha
A pergunta que não quer calar em muitos ambientes de treinamento é “onde afinal
começa o agachamento?” e a resposta que buscamos se encontra na base, no tornozelo.
O alinhamento inicial é fundamental, e para isso, deve-se posicionar abaixo da
barra com os pés alinhados um ao outro, calcanhares abaixo da barra, abdome contraído,
olhar ao horizonte, cotovelos para baixo, punho em neutro e calcanhares firmemente
posicionados no solo. Todas as repetições devem ser limitadas a um ponto em que não
haja retroversão da pelve (nem no pico concêntrico nem no pico excêntrico).
HACK SQUAT
Ação Estrutura
Primário Quadríceps e Glúteo Máximo
Estabilizador Glúteo médio e mínimo, transverso, multífidus
Sinergista Isquiotibiais, Adutor Magno Panturrilha
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Press Angular permite maior grau de flexão no quadril em relação aos joelhos, isso
permite maior solicitação do glúteo antes do quadríceps, reduzindo assim a sobrecarga
patelofemoral mesmo sendo um exercício tipicamente de cadeia cinética aberta e de
“prensa”.
Deve-se atentar em sustentar os joelhos alinhados a tíbia e aos pés o tempo todo,
bem como coluna apoiada e cabeça alinhada e, é claro, amplitude máxima até o ponto em
que não haja alteração pélvica.
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DEADLIFT
Ação Estrutura
Primário Glúteo Máximo
Estabilizador Glúteo médio e mínimo, transverso, multífidus e Panturrilha
Sinergista Isquiotibiais e Adutor Magno
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FLEXÃO PLANTAR
Ação Estrutura
Primário Gastrocnêmio
Estabilizador Poplíteo, Trato Iliotibial, Sartório e Grácil
Sinergista Sóleo e tibial posterior
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4. PLANO FRONTAL
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Ao contrário do que muitos pensam, a Puxada Aberta Pronada não deve ser
realizada com o praticante totalmente na vertical, ao contrário, o mesmo deve
estender ligeiramente seu quadril, inclinando posteriormente o tronco em relação ao
cabo, isso será o suficiente para que o úmero passe a assumir uma posição benéfica
ao Plano da Escápula e não simplesmente ao Plano Frontal. Em paralelo a esta
alteração do tronco, deve-se posicionar os cotovelos ligeiramente para dentro, como
se houvesse o intuito em envergar a barra.
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ELEVAÇÃO LATERAL
Ação Estrutura
Primário Deltóide (sobretudo a porção lateral)
Estabilizador Músculos do Manguito Rotador, Peitoral Maior e Grande Dorsal
Sinergista Supra Espinhal; Trapézio Superior acima de 90º
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5. PLANO TRANSVERSO
Este sem sombra de dúvidas é um dos mais difíceis planos para avaliarmos
movimentos, ele exige de nós visualização 3D e conhecimento profundo de estruturas
articulares e anatômicas.
No plano transverso temos basicamente movimentos de rotação externa e interna
e, neste sentido, alguns exercícios que aparentemente se encontram em plano misto de
movimento ou no plano frontal, são realizados na verdade no Plano Transverso. Assim
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como no plano frontal, o plano transverso pede um pouco mais de atenção e cuidado, para
que as rotações mediais não impactem diretamente nas estruturas ósseas subjacentes e
prejudiquem ligamentos e tendões.
O Plano Transverso também é grande responsável por contribuir com o
plano oblíquo, criando movimentos dinâmicos e vinculados a gestos esportivos e
funcionais, como arremessos e lançamentos, sprints, rebatidas etc..
VOADOR FRONTAL
Ação Estrutura
Primário Peitoral Maior
Estabilizador Rombóides e Trapézio Médio
Sinergista Deltóide Anterior
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SUPINOS
Ação Estrutura
Primário Peitoral Maior
Estabilizador Grande Dorsal, Manguito Rotador
Sinergista Deltóide Anterior, Tríceps Braquial
Tal como foi feito no voador frontal, deve-se aqui também colocar as escápulas
em neutro para permitir que somente a articulação Glenoumeral trabalhe sem ação
compensatória de outras regiões. Durante a fase concêntrica, não deve haver extensão
excessiva de cotovelos para não aumentar o recrutamento exagerado de tríceps e, da
mesma forma, não devemos aduzir excessivamente os ombros (além da linha média dos
deltoides) pois isso reduziria o Braço de Força e o Braço de Resistência do exercício.
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CADEIRA ABDUTORA
Ação Estrutura
Primário Deltoide Glúteo
Estabilizador Tensor da Fáscia Lata
Sinergista Glúteo Máximo
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CADEIRA ADUTORA
Ação Estrutura
Primário Grupamento Adutor
Estabilizador
Sinergista Pectíneo e Grácil
Deve-se ter atenção sobretudo a hiperatividade dos adutores neste exercício. Pois
estando com o quadril flexionado e, todos os adutores também serem extensores do
quadril, em casos de hiperatividade poderá ocorrer ações compensatórias, como a
retroversão, na tentativa de devolver a curva de comprimento-tensão adotada naquele
momento. Em casos de hiperatividade dos adutores, este exercício não deverá ser
prescrito até que tal hiperatividade seja devidamente corrigida.
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REFERÊNCIAS:
• PAIGE, Phillip. Assessment and treatment of muscle imbalance: the Janda
approach / Phil Page, Clare Frank, Robert Lardner. 1967.
• LIMA, Cláudia Silveira; LIMA, Ronei Silveira Pinto. Cinesiologia e
musculação. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• PATEL, Kesh. Corrective Exercise: A Practical Approch. Hodder Arnold. 2005.
• FLOYD, R.T.. Manual de Cinesiologia Estrutural. 16ª Edição. Barueri, SP:
Manole, 2011.
• KENDALL, Florence Peterson et al.. Músculos, Provas e Funções. 5ª Edição.
Barueri, SP. Manole, 2007.
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