Você está na página 1de 39

E-BOOK

MÓDULO

TREINAMENTO
CONGRESSO Sábado| 25/04

9:20 às 10h

INGRID DIAS
TREINAMENTO FÍSICO PARA
GESTANTES:ATUALIDADES CIENTÍFICAS
Os primeiros estudos sobre gestação e exercício
físico iniciaram a um pouco mais de meio século. A
grande preocupação com a gestação e essa
temática vieram das grandes mudanças
fisiológicas geradas pelo período gestacional,
dentre elas as enormes variações hormonais que
ocorrem nessa fase. As grandes preocupações
relacionadas a essa temática sempre foram em
relação aos riscos que o treinamento poderia gerar
a saúde do bebê e da gestante.

Treinamento Físico para Gestantes


Hoje em dia, é bem estabelecido o quão seguro é
iniciar um programa de treinamento a essa
população, tendo em vista que é demonstrado os
riscos mínimos, desde que as diretrizes publicadas
sejam seguidas.

BENEFÍCIOS E OBJETIVOS DO EXERCÍCIO


FÍSICO DURANTE ESTE PERÍODO
O Exercício físico tende a apresentar maiores
benefícios do que riscos, levando em
consideração que o mesmo facilita desde o parto
e o controle de peso da gestante, até o aumento
do desenvolvimento neuromotor do feto. Todas as
mulheres devem manter um nível de atividade
física moderado durante a gestação, mesmo
aquelas que apresentam diabetes e obesidade. Os
objetivos da prescrição de exercícios físicos para
este grupo vão desde a preservação da saúde da
própria gestante, até a saúde do feto.

PRESCRIÇÃO: INDICAÇÕES X
CONTRAINDICAÇÕES
Os exercício indicados para esse público vão
desde caminhadas e danças, até treinamento de
força. Levando em consideração que alguns anos
atrás o treinamento de força não era
recomendado, atualmente, é visto que sendo
realizado de forma moderada, apresenta inúmeros
benefícios.

Treinamento Físico para Gestantes


As atividades que apresentam contra indicações
vão desde esportes e exercícios que apresentem
risco de descompressão, trauma, colisão, risco de
queda, desaceleração repentina e hipertermia.

VARIÁVEIS DE CONTROLE DE
TREINAMENTO
Dentre algumas das variáveis que podem ser
utilizadas para prescrição de exercícios para esse
público, a frequência cardíaca baseada no nível de
treinamento da aluna junto a uma escala de
esforço subjetivo dentro de uma faixa de 12 a 14
(moderada), demonstraram ser bons parâmetros.
Quando trata-se de treinamento de força durante
esse período, trabalhos de 40%-70% de 1RM
apresentam maiores benefícios e níveis de
segurança. Também, treinamentos de
característica mais intensa devem ser abordados
junto a um médico.

MEDIDAS PREVENTIVAS DURANTE O


TREINAMENTO
A execução de exercícios em posição supinada
pode conduzir a um efeito adverso, ocorre uma
compressão da veia cava inferior que
consequentemente pode afetar o útero
placentário. A gestante geralmente tende a se
sentir mal nessa posição.

Treinamento Físico para Gestantes


Levando esse fator em consideração, deve-se
optar por mantê-la por no máximo, 3 a 5 minutos
nessa posição, colocando-a virada para lado
esquerdo para reduzir essa compressão uterina.
Ademais, é necessário preocupar-se também com
a pressão intra-abdominal para evitar uma diástase
patológica.

Entre algumas das medidas preventivas, é


importante evitar a manobra de valsalva reduzindo
períodos em apneia da gestante, assim como a
flexão de tronco gerada por abdominais.
Exercícios de impacto também são
contraindicados, pensando em gestantes que
possuem o assoalho pélvico não fortalecido e o
aumento da produção de hormônios, que
aumentam a elasticidade da articulação para a
facilidade do trabalho de parto.

RECOMENDAÇÕES
Entre as recomendações gerais para a prática
regular, deve-se manter de 3 a 4 vezes por
semana, com uma duração de 30 a 60 minutos de
exercícios de intensidade moderada, levando em
consideração os parâmetros para controle de
treinamento.

Treinamento Físico para Gestantes


Treinamento Físico para Gestantes
CONGRESSO Sábado| 25/04

10h às 10h40

VERÔNICA MOTTA
ESTÉTICA ABDOMINAL: "STOMACH VACUUM" E
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA

A TÉCNICA
A técnica já existe há anos e pode ser aplicada em
qualquer área da educação física, tendo em vista
que pode auxiliar no desempenho esportivo e na
saúde. É um treinamento postural e respiratório,
baseado na técnica hipopressiva, onde se trabalha
com cadeias miofasciais e hemodinâmicas.

Estética Abdominal
APLICAÇÃO NO FISICULTURISMO
O Stomach Vacuum, é uma técnica usada no
bodybuilding para contrastar uma notável redução
de cintura e um aumento da circunferência
torácica. No Fisiculturismo, é muito comum os
atletas perderam estética abdominal exatamente
pelo aumento da circunferência do abdômen, que
vai de contraponto com os objetivos da
modalidade, pois sabe-se que esse público
depende do padrão corporal no formato de “V”.

UDDIYANA BANDHA
Dentro do yoga, existe uma manobra de
respiração chamada Uddiyana-Bandha, na qual é
praticada há anos por mestres da técnica e
simpatizantes de exercícios de respiração. Essa
manobra consiste em um maior controle e
massagem dos órgãos internos. Quando falamos
de estética abdominal, é de suma importância a
construção de uma cintura fina. Sabendo disso,
essa técnica tem como objetivo o fortalecimento
do transverso abdominal, através do aumento da
sua espessura e estabilização do core.

COMPETÊNCIA ABDOMINAL
Durante a década de 80, os fisiculturistas fizeram
um grande uso dessa técnica para o afinamento
da cintura.

Estética Abdominal
No entanto, hoje em dia é muito visível um
aumento da linha de cintura de atletas
profissionais, e isso demonstra a diminuição de
exigência abdominal.
BENEFÍCIOS
Parece que a postura está diretamente ligada com
o formato abdominal. Técnicas de realinhamento
postural do RPG e o Stomach Vacuum levam a
redução da pressão nas 3 cavidades abdominais e
pélvicas. Entre os objetivos dessas técnicas
hipopressivas, está o aumento do tônus da
musculatura abdomino-perineal, redução da
cintura, contribuição na melhora da postura,
prevenção de diferentes tipos de hérnia,
prevenção de disfunções do pavimento pélvico
como por exemplo a incontinência urinária,
melhora da gestão de pressões para a ativação
muscular em diferentes exercícios, regulação de
fatores respiratórios que podem refletir
diretamente na ansiedade e confiança, entre
outros diferentes benefícios.

ATIVIDADE HIPOPRESSIVA X
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Uma gama de exercícios podem aumentar a
pressão abdominal, o que pode levar a prejuízos
estéticos e posturais a longo prazo. O aumento da
atividade hipopressiva pode reduzir essa pressão e
preservar o desenho abdominal, além de
demonstrar benefícios biomecanicamente.

Estética Abdominal
Durante o trabalho hipopressivo, ocorre um
aumento da ativação de músculo tônicos e fibras
do tipo I (69%), relacionados diretamente com a
postura do indivíduo. A Técnica pode levar a uma
redução de 4% a 12% da circunferência abdominal.

ANATOMIA RESPIRATÓRIA
O Diafragma é o grande responsável pela
respiração. Levando isso em consideração, é
necessário observar mais atentamente o padrão
respiratório do seu aluno. Dessa forma, o
diafragma deve acompanhar o movimento
respiratório de forma adequada. Por outro lado,
um padrão de respiração incorreto pode levar a
uma maior protrusão abdominal.

FORÇA X TÔNUS
Um equilíbrio da força e do tônus pode levar a
uma maior preservação da linha da cintura. Um
desequilíbrio dessas duas variáveis pode levar a
uma redução da mesma, principalmente em
mulheres, o que foge de encontro com o objetivo
da maioria. Sobre o desequilíbrio da força e do
tônus, pode levar a um aumento da circunferência
da cintura pela falta de controle dos órgãos
internos.

Estética Abdominal
Estética Abdominal
CONGRESSO Sábado| 25/04

11h00 às 11h40

RAFAEL SONCIN
AJUSTES BIOMECÂNICOS SIMPLES PARA
POTENCIALIZAR SEU TREINO DE FORÇA

VARIAÇÃO DE EXERCÍCIOS
Dentro das possibilidades de exercícios existentes
executados dentro de casa, é necessário se
atentar principalmente ao braço de resistência,
instabilidade, equalização dos volumes de pares
antagônicos e excesso de volume, pensando em
evitar um excesso de volume de treino para
determinada musculatura.

Ajustes Biomecânicos Simples


BRAÇO DE RESISTÊNCIA
Braço de resistência é a distância perpendicular
entre a linha de ação da resistência e o eixo
articular. Quando falamos de peso corporal, a linha
de ação de resistência ocorre pelo centro de
massa. Um exemplo disso, é o exercício flexor
nórdico que durante a inércia do movimento, o
torque e o eixo de resistência é zero. A medida que
o ocorre o deslocamento do indivíduo de forma
frontal, o braço de resistência tende a aumentar, e
assim, ocorre um deslocamento do centro de
massa que dificulta a execução do exercício.

INSTABILIDADE
Quando trabalhamos com instabilidade, ocorre
uma redução do peso levantado. Em contraste a
isso, ocorre uma maior ativação de músculos
envolvidos no movimento.

FLEXÃO DE BRAÇO
Um exemplo de exercício realizado com
frequência dentro do ambiente domiciliar visando
membros superiores é a flexão de braço. Quando
busca-se progressão de carga, é possível iniciar o
movimento com os joelhos no chão, e para
aumentar a dificuldade, evoluir a execução com os
pés no chão. O posicionamento da mão durante a
flexão pode levar a uma ativação diferente dos
músculos envolvidos durante o movimento, como
tríceps e peitoral.

Ajustes Biomecânicos Simples


DORSAIS
Uma outra sugestão de exercício para ser realizado
em casa é a remada com um lençol, sendo que
para um aumento da dificuldade do exercício
visando uma progressão de carga, o
deslocamento corporal no sentido a gerar maior
horizontalização do movimento é indicada.
ABDOMINAIS
Entre os diversos exercícios abdominais existentes,
a flexão do quadril com o tronco reto demonstra
maior ativação da musculatura do abdômen, no
entanto, apresenta maior pressão para alguns
discos vertebrais. Em relação à custo-benefício,
exercícios como flexão de tronco no plano sagital
apresentam menores riscos e boa ativação
abdominal. Além disso, visando o aumento da
dificuldade de um exercício  abdominal de
característica isométrica, o aumento do braço de
resistência através de uma maior projeção do
braços de forma frontal no exercício de prancha se
torna interessante.

Ajustes Biomecânicos Simples


MEMBROS INFERIORES
Durante o exercício de agachamento, um
deslocamento ou não do glúteo pode alterar a
solicitação de diferentes músculos como
quadríceps e paravertebrais. Já, durante um
exercício de avanço ou afundo, um afastamento
maior da perna aumenta a solicitação de grupos
musculares inferiores, enquanto a execução do
movimento com as pernas menos afastadas
recruta uma menor proporção. Quando o objetivo
é um melhor trabalho dos músculos posteriores da
coxa, uma sugestão é utilizar um pano abaixo dos
pés e executar o movimento de forma a deslizar os
pés e finalizá-lo em posição de elevação pélvica.

Ajustes Biomecânicos Simples


Ajustes Biomecânicos Simples
CONGRESSO Sábado| 25/04

11h40 às 12h20

BELMIRO DE SALLES
MÉTODO EXCÊNTRICO: NOVAS EVIDÊNCIAS

HISTÓRIA

Métodos como drop-set, rest-pause surgiram


durante a época de ouro do fisiculturismo, tendo
em vista isso no mesmo contexto histórico surge o
método excêntrico. De 1990 a 2020 houve um
aumento exponencial do número de estudos que
abordavam a técnica.

Método Excêntrico: Novas Evidências


MÉTODO EXCÊNTRICO
Sabe-se que fase excêntrica do movimento é a
fase onde ocorre maiores danos a musculatura
esquelética, sendo de grande interesse quando o
objetivo é hipertrofia muscular. Assim, o método
excêntrico se caracteriza pela priorização da fase
excêntrica do movimento, isso é, feito pela
redução ou anulação da fase concêntrica. Entre
algumas das formas de reduzir a fase concêntrica,
“roubar” movimento parece ser uma boa opção.
Além dessa estratégia, podemos citar o auxílio por
outros indivíduos para a execução da fase
concêntrica.

EXCÊNTRICO X CONCÊNTRICO
Durante a fase excêntrica, ocorre um maior
tensionamento do sarcômero. Isso pode ser visto
até 72 horas após esse tipo de treinamento, assim,
apresenta maior dano muscular em relação ao
treino concêntrico, além de uma dor muscular
mais tardia. Esse tipo de treinamento apresenta
maiores ganhos de força e hipertrofia muscular em
relação ao concêntrico, sem falar que esse ganhos
são independentes da velocidade de execução do
movimento.

Método Excêntrico: Novas Evidências


COMBINAÇÃO DOS ESTÍMULOS
A combinação do treino concêntrico e excêntrico
a uma metodologia que trabalhe de forma
predominantemente o trabalho excêntrico pode
levar a maiores ganhos em hipertrofia muscular,
força e potência.

MÉTODOS DE TRABALHO EXCÊNTRICO


Entre alguns dos métodos de trabalho excêntrico
realizados nas academias, podem-se destacar os
exercícios de natureza excêntrica, como a flexão
nórdica, ou o treinamento apenas excêntrico com
o auxílio de um treinador. Outra opção é a
repetição forçada através do auxílio de um
treinador, quando utilizado cargas supra máximas
ou após a falha concêntrica. Também, o
excêntrico forçado, onde o treinador aumenta a
sobrecarga de forma antagônica ao movimento
durante a fase excêntrica. Mais um método que
merece destaque é o Concêntrico bilateral e
excêntrico unilateral, onde a fase concêntrica
possa ser realizada de forma unilateral e o outro
membro executa a fase excêntrica. Por fim, o
sistema de “roubada”, que deve ser executado
preferencialmente por indivíduos que tem a
técnica e o preparo físico bem estabelecido. É
possível utilizar a técnica visando reabilitação,
hipertrofia, ganhos de força e potência.

Método Excêntrico: Novas Evidências


Método Excêntrico: Novas Evidências
CONGRESSO Sábado| 25/04

14h20 às 15h

CAUÊ LA SCALA TEIXEIRA


TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE TREINO SEM
EQUIPAMENTOS

TENDÊNCIAS X CRISE NA SAÚDE


Existem listas de tendências no ramo de atividade
física. Dentre os componentes dessa listas, o
treinamento com peso corporal, exercícios
outdoor, treinamentos online e exercícios gerados
através de aplicativos de celular, aparecem com
frequência. Durante o crescimento da crise, o
termo “home training”, “Treino em casa”, passou a
ser buscado de forma mais frequente em
diferentes sites de busca.

Técnicas Alternativas de Trino sem Equipamentos


RECOMENDAÇÕES DURANTE A
QUARENTENA
Visando a redução dos danos gerados pelo
sedentarismo neste período de crise, algumas
entidades publicaram bases para a elaboração e
prescrição de treinamentos para diferentes tipos
de população visando a manutenção do nível de
atividade física. Algumas das recomendações
gerais compõem exercícios aeróbios com
intensidade moderada, durante um período
>150min por semana, sendo feito como
caminhadas pela casa, subir e descer escadas,
polichinelos, corridas estacionárias e pular corda.
Já tratando-se de treinamento de força, as metas
tendem a ser mais difíceis de atingir, onde a
recomendação é de 2 a 3 sessões semanais de
treinamento full body, na forma de exercícios com
peso corporal, resistência manual e
autoresistência. Entre algumas das
recomendações para exercício em casa, os
exercícios isométricos são bem citados, tendo em
vista o aumento da rigidez do tronco e melhora da
postura.

AJUSTES BIOMECÂNICOS
Quando o objetivo é a progressão da carga do
exercício realizado com peso corporal, alguns
ajustes biomecânicos como:

Técnicas Alternativas de Trino sem Equipamentos


Braço de resistência, instabilidade, trabalhos
unilaterais, amplitude de movimento, ângulo
trabalho, plano de movimento alterando o
recrutamento muscular e velocidade de execução
são estratégias interessantes. Assim, é possível
observar ganhos de força com exercícios de peso
corporal, provindos principalmente pela falta de
estabilidade durante a execução do exercício até a
falha mecânica.

RESISTÊNCIA MANUAL
Em tempos de quarentena, o exercício físico tende
a ser uma válvula de escape e com maior número
de ferramentas, é possível aumentar a adesão do
praticante. Um exemplo disso são os treinos em
dupla, onde o parceiro gera uma resistência
manual durante o exercício. A resistência manual
desde que manejada de forma correta, em volume
e intensidade, pode levar a ganhos de força
similares ao treinamento com convencional.

AUTORESISTÊNCIA
Outra estratégia para ser utilizada dentro da
quarentena é a aplicação de força e tensão
contrária entre membros ou segmentos corporais,
que podem levar a uma ativação muscular maior
ou igual a 60%. Este trabalho conjugado a uma
escala de  percepção de esforço, ou a uma escala
de afetividade e sensações, pode levar a uma
maior adesão do indivíduo ao exercício.

Técnicas Alternativas de Trino sem Equipamentos


MELHOR EXERCÍCIO?
O Exercício que realmente funciona não é aquele
que é ótimo do ponto de vista fisiológico, mas sim
aquele que leva o indivíduo a adesão e ele consiga
realizar.

Técnicas Alternativas de Trino sem Equipamentos


Técnicas Alternativas de Trino sem Equipamentos
CONGRESSO Sábado| 25/04

15h às 15h40

JOÃO MOURA
ELETROMIOGRAFIA: A IMPORTÂNCIA DE
CONHECER A ATIVAÇÃO MUSCULAR NOS
DIFERENTES EXERCÍCIOS

ATIVAÇÃO MUSCULAR
É fundamental saber no momento da prescrição
qual é a ativação muscular predominante, quais os
músculos que estão primariamente envolvidos e
quais aqueles que são ativados de forma
secundária e terciária durante a execução do
exercício.

Eletromiografia: a importância de conhecer aativação muscular


SINAL ELETROMIOGRÁFICO
O Motoneurônio e a fibra muscular formam a
unidade motora. O comando motor ou estímulo
nervoso ocorre por despolarização da fibra
muscular. Assim, a eletromiografia consegue
captar a despolarização da fibra muscular, via
sensores. É possível através dela, saber qual
músculo é mais ativado e menos ativado durante a
execução do exercício.

COMPARAÇÃO DE ESTUDOS
A diferença de procedimentos utilizada e a
quantidade de gordura corporal durante a
realização de uma avaliação eletromiográfica,
pode resultar em resultados distintos, gerando
assim uma maior dificuldade para a comparação
desse tipo de estudo.

PULLOVER E ATIVAÇÃO MUSCULAR


Do ponto de vista eletromiográfico, durante a fase
concêntrica e excêntrica do exercício pullover,
ocorre uma maior ativação dos músculos peitoral
maior e uma menor ativação do latíssimo do
dorso. Durante a posição inicial do pullover, o
torque de resistência é muito baixo, no entanto, no
final da fase excêntrica o torque aumenta,
demonstrando um maior sinal eletromiográfico.

Eletromiografia: a importância de conhecer aativação muscular


SINAL ELETROMIOGRÁFICO
O Motoneurônio e a fibra muscular formam a
unidade motora. O comando motor ou estímulo
nervoso ocorre por despolarização da fibra
muscular. Assim, a eletromiografia consegue
captar a despolarização da fibra muscular, via
sensores. É possível através dela, saber qual
músculo é mais ativado e menos ativado durante a
execução do exercício.

VARIAÇÃO DE ACORDO COM FOCO NO


TRABALHO REALIZADO
É importante frisar que nos estudos, os dados são
expostos em média. No entanto, é visto que
existem indivíduos que apresentam uma maior
ativação muscular em relação a outros, o que foge
um pouco da média.Também, parece que o
aumento da consciência de execução do
movimento pode levar a um maior acionamento
muscular em relação a um indivíduo que não foca
completamente na musculatura alvo ao executar
determinado movimento, o que pode se refletir em
ganhos de hipertrofia.

Eletromiografia: a importância de conhecer aativação muscular


Eletromiografia: a importância de conhecer aativação muscular
CONGRESSO Sábado| 25/04

16h às 16h40

ALEX SOUTO MAIOR


OCLUSÃO VASCULAR PARA ESTÉTICA,
PERFORMANCE E REABILITAÇÃO
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
Os músculos se contraem visando movimento,
geram a estabilidade das articulações e são
responsáveis também pela geração calor. Além
disso, o músculo tem se demonstrado um grande
órgão endócrino pela grande secreção de
miocinas, tendo em vista isso ele não possui
apenas característica estética, mas sim uma
grande função de sobrevida.

Oclusão Vascular para Estética, Performance e Reabilitação


CRESCIMENTO MUSCULAR
Um bom ambiente de crescimento muscular é
aquele menos oxidativo, onde existe a mínima
presença de oxigênio. Tendo em vista, um
ambiente de hipóxia leva ao surgimento de
grânulos de estresse, que interferem diretamente
na síntese proteica muscular.

OCLUSÃO VASCULAR X HIPERTROFIA


MUSCULAR
O Ambiente isquêmico gerado pela oclusão
vascular gera um corte parcial do fluxo sanguíneo,
o que contribui para uma citoproteção celular e
consequente inibição da atividade de alguns tipos
de fibras musculares. Dessa forma, um aumento
do estresse metabólico vai colaborar para uma
maior liberação de GH e, consequentemente IGF-1,
que consequentemente irá levar a hipertrofia
muscular.

OCLUSÃO VASCULAR E ANGIOGÊNESE


Através do ambiente de hipóxia gerado pela
oclusão vascular, aumenta-se a liberação de HIF-1
e consequentemente VEGF, que irá se refletir em
uma maior angiogênese e área de secção
transversa. Dentro de 24 horas, os genes que
transcrevem essas proteínas tendem a se manter
aumentados, mantendo os efeitos benéficos desse
tipo de treinamento.

Oclusão Vascular para Estética, Performance e Reabilitação


OCLUSÃO VASCULAR
X
TREINAMENTO DE FORÇA
Indivíduos que utilizam-se do método de oclusão
antes do treinamento de força, tendem a ter uma
maior perfusão muscular durante a execução do
exercício.

OCLUSÃO VASCULAR X SAÚDE


O treinamento com oclusão vascular pode levar a
uma redução da dor causada por miosite.
Também, é possível observar um aumento
significativo do recrutamento de células natural
killers, envolvidas no sistema imune. Além disso,
pacientes com osteoartrite que serão ou foram
submetidos a cirurgia, também podem se
beneficiar.

Oclusão Vascular para Estética, Performance e Reabilitação


Oclusão Vascular para Estética, Performance e Reabilitação
CONGRESSO Sábado| 25/04

16h40 às 17h20

ANTÔNIO ARRUDA
EXERCÍCIO FÍSICO E EMAGRECIMENTO:
ATUALIDADES CIENTÍFICAS E APLICAÇÕES
PRÁTICAS
SOBREPESO E OBESIDADE
O processo de ganho de peso e sobrepeso é um
desbalanço energético. A obesidade não está
relacionada somente à estética. Ela é um gatilho
de diversas doenças e um contribuinte para
diferentes comorbidades. Sendo assim, tratar a
obesidade é um fator de fundamental importância
quando visamos a manutenção da saúde.

Exercício Físico e Emagrecimento


TECIDO ADIPOSO
A gordura pode ser diferenciada de acordo com as
suas peculiaridades, tecido adiposo branco e
tecido adiposo marrom (brown). O tecido adiposo
é constituído por diversos componentes de
grande importância para o organismo. Com o
aumento do tecido adiposo, ocorre a mobilização
de leucócitos e consequentemente inflamação do
tecido.

CROSSTALK ENTRE TECIDOS


Através do tecido muscular, ocorre secreção de
miócitos que possuem atuação parácrina, ou seja,
que atuam em tecido adjacentes. Esse efeito leva a
diversas regulações no tecido adiposo, como o
aumento da sensibilidade de insulina, redução da
inflamação, aumento da termogênese, aumento
do browning e aumento da oxidação lipídica.
Também, a contração muscular e os efeitos do
exercício perduram após período de treinamento

EFEITOS DO EXERCÍCIO NA SAÚDE


Quando treinamos, ocorre desde um aumento da
neuroplasticidade até a redução de sintomas
como ansiedade e depressão. O Exercício físico
tem um efeito modulador positivo na microbiota,
sendo que os de baixa intensidade, podem reduzir
o trânsito intestinal. No entanto, deve-se tomar
cuidado ao prescrever exercícios de característica
muito intensa pois podem influenciar no aumento
de deposição de ácidos graxos no músculo.

Exercício Físico e Emagrecimento


EVOLUÇÃO DO TREINAMENTO
É importante iniciar um protocolo de treinamento
com um indivíduo destreinado aos poucos e,
dessa forma, ir evoluindo a dose de uma maneira
que o mesmo não torne-se prejudicial para aquele
que o pratica.

Exercício Físico e Emagrecimento


Exercício Físico e Emagrecimento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOUGLAS, Jamie; PEARSON, Simon; ROSS, Angus; MCGUIGAN, Mike. Chronic


Adaptations to Eccentric Training: a systematic review. : A Systematic Review. Sports
Medicine, [s.l.], v. 47, n. 5, p. 917-941, 19 set. 2016. Springer Science and Business Media
LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-016-0628-4.HERMENS, Hermie J et al.
Development of recommendations for SEMG sensors and sensor placement procedures.
Journal Of Electromyography And Kinesiology, [s.l.], v. 10, n. 5, p. 361-374, out. 2000.
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/s1050-6411(00)00027-4.

MARCHETTI, Paulo H. et al. Effects of the Pullover Exercise on the Pectoralis Major and
Latissimus Dorsi Muscles as Evaluated by EMG. Journal Of Applied Biomechanics, [s.l.], v.
27, n. 4, p. 380-384, nov. 2011. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/jab.27.4.380.

CONTRERAS, Bret et al. A Comparison of Gluteus Maximus, Biceps Femoris, and Vastus
Lateralis Electromyography Amplitude in the Parallel, Full, and Front Squat Variations in
Resistance-Trained Females. Journal Of Applied Biomechanics, [s.l.], v. 32, n. 1, p. 16-22,
fev. 2016. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/jab.2015-0113.

LARKIN, Kelly A.; MACNEIL, R. Gavin; DIRAIN, Marvin; SANDESARA, Bhanupresad; MANINI,
Todd M.; BUFORD, Thomas W.. Blood Flow Restriction Enhances Post–Resistance Exercise
Angiogenic Gene Expression. Medicine & Science In Sports & Exercise, [s.l.], v. 44, n. 11, p.
2077-2083, nov. 2012. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
http://dx.doi.org/10.1249/mss.0b013e3182625928.

JENSEN, Kasper Yde; JACOBSEN, Mikkel; SCHRØDER, Henrik Daa; AAGAARD, Per;
NIELSEN, Jakob Lindberg; JØRGENSEN, Anders Nørkær; BOYLE, Eleanor; BECH, Rune
Dueholm; ROSMARK, Sofie; DIEDERICHSEN, Louise Pyndt. The immune system in
sporadic inclusion body myositis patients is not compromised by blood-flow restricted
exercise training. Arthritis Research & Therapy, [s.l.], v. 21, n. 1, p. 1-12, dez. 2019. Springer
Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s13075-019-2036-2.

FRANZ, Alexander; QUEITSCH, Fina Pauline; BEHRINGER, Michael; MAYER, Constantin;


KRAUSPE, Rüdiger; ZILKENS, Christoph. Blood flow restriction training as a prehabilitation
concept in total knee arthroplasty: a narrative review about current preoperative
interventions and the potential impact of bfr. : A narrative review about current
preoperative interventions and the potential impact of BFR. Medical Hypotheses, [s.l.], v.
110, p. 53-59, jan. 2018. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.mehy.2017.10.029.

MOTTOLA, Michelle F et al. Is supine exercise associated with adverse maternal and fetal
outcomes? A systematic review. British Journal Of Sports Medicine, [s.l.], v. 53, n. 2, p. 82-
89, 18 out. 2018. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2018-099919.

PERALES, María et al. Gestational Exercise and Maternal and Child Health: effects until
delivery and at post-natal follow-up. : Effects until Delivery and at Post-Natal Follow-up.
Journal Of Clinical Medicine, [s.l.], v. 9, n. 2, p. 379-389, 31 jan. 2020. MDPI AG.
http://dx.doi.org/10.3390/jcm9020379.

MCMILLAN, Amy Gross; MAY, Linda E.; GAINES, Georgeanna Gower; ISLER, Christy;
KUEHN, Devon. Effects of Aerobic Exercise during Pregnancy on 1-Month Infant
Neuromotor Skills. Medicine & Science In Sports & Exercise, [s.l.], v. 51, n. 8, p. 1671-1676,
ago. 2019. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
http://dx.doi.org/10.1249/mss.0000000000001958.

HERNÁNDEZ, R. Ruiz de Viñaspre et al. Eficacia de la gimnasia abdominal hipopresiva en


la rehabilitación del suelo pélvico de las mujeres: revisión sistemática. : revisión
sistemática. Actas Urológicas Españolas, [s.l.], v. 42, n. 9, p. 557-566, nov. 2018. Elsevier
BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.acuro.2017.10.004.
Referências Bibliográficas
RATHORE, Mrithunjay; TRIVEDI, Soumitra; ABRAHAM, Jessy; SINHA, Manishab. Anatomical
correlation of core muscle activation in different yogic postures. International Journal Of
Yoga, [s.l.], v. 10, n. 2, p. 59-69, 2017. Medknow. http://dx.doi.org/10.4103/0973-
6131.205515.

REBULLIDO, Tamara Rial; CHULVI-MEDRANO, Iván. The Abdominal Vacuum Technique


For Bodybuilding. Strength And Conditioning Journal, [s.l.], p. 1-10, out. 2018. Ovid
Technologies (Wolters Kluwer Health).
http://dx.doi.org/10.1519/ssc.0000000000000434.

FARROKHI, Shawn et al. Trunk Position Influences the Kinematics, Kinetics, and Muscle
Activity of the Lead Lower Extremity During the Forward Lunge Exercise. Journal Of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy, [s.l.], v. 38, n. 7, p. 403-409, jul. 2008. Journal of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy (JOSPT).
http://dx.doi.org/10.2519/jospt.2008.2634.

FRY, Andrew C. et al. Effect of Knee Position on Hip and Knee Torques During the Barbell
Squat. The Journal Of Strength And Conditioning Research, [s.l.], v. 17, n. 4, p. 629-639,
2003. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1519/1533-
4287(2003)0172.0.co;2.

ESCAMILLA, Rafael F. et al. Patellofemoral Joint Force and Stress during the Wall Squat
and One-Leg Squat. Medicine & Science In Sports & Exercise, [s.l.], v. 41, n. 4, p. 879-888,
abr. 2009. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
http://dx.doi.org/10.1249/mss.0b013e31818e7ead.

Referências Bibliográficas

Você também pode gostar