Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2022
Palmeira dos Índios/AL
1
SUMÁRIO
1º BIMESTRE
1- Como o uso excessivo de tecnologias pode causar doenças ------------------------------ 05
1.1- Os sintomas ------------------------------------------------------------------------------------------ 05
1.2 - Medidas preventivas ------------------------------------------------------------------------------- 07
2- Atividade física e saúde ----------------------------------------------------------------------------- 09
2.1- Saúde.---------------------------------------------------------------------------------------------------
09
2.2 - Atividade física. ------------------------------------------------------------------------------------- 09
2.3 - Exercício físico. ------------------------------------------------------------------------------------- 09
2.4 - Aptidão física. ---------------------------------------------------------------------------------------------- 09
2.4.1 - Dimensões da AFRS. --------------------------------------------------------------------------- 10
2.5 - Componentes da Aptidão Física relacionada à Saúde. ---------------------------------- 11
3 - Estilo de vida x qualidade de vida. --------------------------------------------------------------- 12
3.1 - Qualidade de vida ---------------------------------------------------------------------------------- 12
3.2 - Estilo de vida. ---------------------------------------------------------------------------------------- 12
3.3 - Condições de vida, modo de vida e estilo de vida. --------------------------------------- 13
3.4 - As fases do processo de mudança ------------------------------------------------------------- 13
4 - Sedentarismo. ----------------------------------------------------------------------------------------- 14
5 - Benefícios da atividade física. --------------------------------------------------------------------- 15
2º BIMESTRE
6 - Futevôlei. ------------------------------------------------------------------------------------------------ 16
7 - História do Futevôlei. --------------------------------------------------------------------------------- 17
8 - Futevôlei Feminino ----------------------------------------------------------------------------------- 19
9 - Regras oficiais ----------------------------------------------------------------------------------------- 20
9.1 – Área de jogo ----------------------------------------------------------------------------------------- 20
9.2 - Rede e postes --------------------------------------------------------------------------------------- 20
9.3 – Bola ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
9.4 – Composição e inscrição de equipes ---------------------------------------------------------- 20
9.5 – Uniforme dos jogadores -------------------------------------------------------------------------- 21
9.6 - Marcação de pontos ------------------------------------------------------------------------------- 21
9.7 - Situações de jogo ---------------------------------------------------------------------------------- 22
9.8 - Faltas do jogo --------------------------------------------------------------------------------------- 22
9.9 - Ações do jogo --------------------------------------------------------------------------------------- 22
9.10 – Bola na rede --------------------------------------------------------------------------------------- 23
9.11 – Jogador na rede ---------------------------------------------------------------------------------- 23
9.12 – Saque ----------------------------------------------------------------------------------------------- 24
9.13 - Interrupções regulamentares do jogo -------------------------------------------------------- 25
10 - Fundamentos técnicos ----------------------------------------------------------------------------- 27
10.1 – Saque ----------------------------------------------------------------------------------------------- 27
10.2 – Recepção ------------------------------------------------------------------------------------------ 27
10.3 - Segundo toque ------------------------------------------------------------------------------------ 28
10.4 – Ataque ---------------------------------------------------------------------------------------------- 28
10.5 – Defesa ---------------------------------------------------------------------------------------------- 29
2
3º BIMESTRE
3
4º BIMESTRE
4
1. COMO O USO EXCESSIVO DE TECNOLOGIAS PODE CAUSAR
DOENÇAS
1.1 - Os sintomas
5
Comprometimento das atividades profissionais e acadêmicas, como perda do emprego ou não
ser aprovado na escola.
Lesões nas articulações dos dedos causadas pela intensa digitação.
Duração dos sintomas acima descritos por período maior que seis meses.
A falta de descanso adequado somado ao esforço excessivo, posições impróprias do
corpo e pressionamentos repetitivos de teclas e longos períodos de agarrando e arrastando “os
ratos”, acumulam lentamente prejuízos para o corpo e podem provocar lesões nas mãos,
punhos, braços, ombros e pescoço, que acabam se transformando numa condição grave e
muito dolorosa, a qual é muito mais fácil evitar do que curar.
As consequências no uso excessivo do computador não são imediatas, são doenças
que vem ao longo do tempo e que aumentam o risco se o usuário utilizar o computador por
muitas horas seguidas e diariamente. É comum um usuário após o uso contínuo do
computador sentir cansaço, dores de cabeça, irritação nos olhos e fadiga.
As lesões por esforços repetitivos (LER) provocadas pela digitação e uso do mouse são
cada vez mais frequentes e a dor na coluna é outra reclamação constante nos consultórios
ortopédicos, especialmente na faixa etária dos adultos jovens.
Antigamente, a maior parte do tempo livre das crianças e adolescentes era passada no
quintal ou nas quadras desportivas, hoje, em casa ou na escola, os jovens vivem diante do
computador entretidos com estudo, pesquisa, bate-papo e jogos.
Esse novo estilo de vida pode provocar sérios problemas de saúde, como dores de
cabeça, rigidez no pescoço, dor nas costas, dor nos punhos e olhos secos, principalmente,
naqueles que ao regressarem a casa — seja da escola ou do trabalho —ao invés de
descansarem, simplesmente, engolem a comida, tomam uma banho de gato e voltam a usar o
computador.
Segundo especialistas é possível prevenir esses problemas, desde que uma regra de
ouro seja respeitada: fazer uma pausa para relaxamento a cada 50 ou 60 minutos. Durante
essa breve paralização — 5 a 10 minutos — deve-se fazer alongamento da musculatura das
mãos, pernas e tronco.
Uma equipe de cientistas da Stellenbosch University, de Tygerberg, África do Sul,
observou um grupo de 1.073 estudantes com idade média de 16 anos, dos quais 48%
frequentavam escolas onde se usava regularmente o computador durante oito horas e meia por
semana ou mais.
De acordo com os resultados da pesquisa, apenas 16% de quem passava menos de
cinco horas diante do computador sofria de distúrbios no pescoço, enquanto que 48% daqueles
que estavam no computador de 25 a 30 horas por semana, queixavam-se de dores musculares
e de cabeça.
Segundo o Instituto Italiano de Medicina Social, quase 46% dos trabalhadores da União
Europeia exercem seu ofício em posições dolorosas ou cansativas. De acordo com os
resultados preliminares de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Medicina da
Universidade de Bari (Itália) e do Centro Europeu da Coluna Vertebral, a postura que se adota
diante do computador pode provocar hipercifose dorsal e cervical — aumento da curvatura da
coluna nessas regiões.
Ao falar-se em problemas de saúde causados pelo computador, certamente, a primeira
doença mais visada é a L.E.R (Lesão por Esforço repetitivo) ou D.O.R.T (Distúrbios
Osteomoleculares. Relacionados ao Trabalho). Como o próprio nome, esta é uma doença
provocada pelo uso inadequado e excessivo de uma certa atividade. Hoje, a síndrome
representa cerca de 70% das doenças do mercado profissionais registrados no Brasil.
De acordo com empresas de planos de saúde, cerca de 65% das licenças médicas
solicitadas por motivo profissional estão ligadas à síndrome. Essas lesões têm maior efeito no
mundo da informática, pois o usuário passa muito tempo em uma mesma posição e fazendo o
mesmo trabalho com o corpo.
Esse uso intenso provoca distúrbios que atingem, principalmente, áreas do corpo como
as mãos, punhos, braços, pescoço e ombros. O primeiro sinal da síndrome é a dor, que em um
6
momento de descanso já não existe, entretanto com o uso excessivo do computador
transforma-se em uma grande dor.
Geralmente as principais queixas são as dores e desconforto nas partes afetadas, com
isso, há formigamentos e dores dando a sensação de queimadura ou de frio localizado. Como
a síndrome não é tratada como uma doença, e sim, como um distúrbio, a qual sem a atenção
adequada pode desenvolver ou agravar patologias como:
Tendinite: inflamação aguda ou crônica dos tendões.
Síndrome do Túnel do Carpo — Osso da raiz da mão: Uma dor no pulso que se irradia até a
mão e por todo o braço, chegando até o ombro, por conta do uso errado do mouse.
Vale ainda dizer que qualquer lesão ou fratura pode causar doenças deste padrão e
outras como:
Cisto sinovial;
Fibromiosite ou fibrosite;
Bursite;
Síndrome de Quervain;
Síndrome do Canal de Guyon;
Mialgia tensional.
É importante ressaltar que o maior grau de vulnerabilidade está no usuário que utiliza o
computador tanto para o uso profissional quanto para o entretenimento e que essa
“necessidade” está se espalhando em todos os lugares, seja no trabalho, no almoço, no café,
em casa e até mesmo na cama, transformando-se assim em “um mal necessário”, enfim, é
uma ferramenta” imprescindível” a tal ponto de que aquele que não tem um computador ou um
notebook sente-se impotente, porém, há que ficar atento às consequências, já que as
estatísticas provam que o uso excessivo pode provocar várias lesões que em casos avançados
podem até causar incapacidade permanente.
8
2. ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
2.1 SAÚDE.
Conceitos:
É o estado de completo bem-estar físico, psicológico e social. (OMS)
Condição humana que compreende dimensões físicas, sociais e psicológicas, cada uma caracterizada
em um contínuo composto por dois polos, um deles positivo e outro negativo.(BOUCHARD et al., 1990).
Divide-se em 2 polos:
Conceito:
Qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, sendo, portanto, voluntário, e
resultando em gasto energético superior ao nível basal. (CASPERSEN et al., 1985).
Conceitos:
Sequência planejada de movimentos repetidos sistematicamente com o objetivo de elevar o rendimento.
(Barbanti, 2003).
Atividade realizada com o objetivo de melhorar, manter ou expressar um tipo específico de aptidão
física. (Robergs & Roberts, 2002).
Atividade física planejada, estruturada e repetitiva, realizada com o objetivo de incrementar ou manter
um ou mais componentes da aptidão física. (CASPERSENet al., 1985).
Conceitos:
Conjunto de requisitos necessários para o exercício ou desempenho de uma determinada atividade ou
função. (HOUAISS, 2001).
Aptidão física é o conjunto de atributos ou requisitos que determina a habilidade de uma pessoa
desempenhar as atividades físicas. (KININGHAM, 1998).
9
É a capacidade de desempenhar atividades profissionais, recreativas e da vida diária sem se fadigar em
excesso. (Heyward, 2004).
Saúde – Capacidade de realizar as atividades diárias com vigor, a fim de que haja menor risco de
doenças crônico-degenerativas;
MORFOLÓGICA
MUSCULAR
MOTORA
CARDIORRESPIRATÓRIA
METABÓLICA
Aptidão Músculo-esquelética:
Resistência muscular– é a capacidade de um grupo muscular exercer força submáxima por períodos
prolongados.(Heyward, 2004).
Caracteriza-se pela capacidade de poder manter um rendimento durante o período mais longo possível.
Por conseguinte, resistência é idêntica à capacidade de resistência à fadiga.
Força muscular – é a capacidade dos músculos em exercer tensão. É entendida, também, como a
capacidade para exercer uma força externa ou levantar um determinado peso. (Corbin, 1994).
Aptidão Cardiorrespiratória: também conhecida como Capacidade Aeróbia, Resistência Geral Aeróbia
ou Potência aeróbia.
Ela consiste na capacidade de realizar exercícios dinâmicos envolvendo grandes grupos
musculares em intensidade moderadas a alta por períodos prolongados. (ACSM, 2000).
É a capacidade de resistir à fadiga nos esforços de longa duração e intensidade moderada,
realizando-se com suficiente quantidade de oxigênio. (Barbanti, 1978).
Aptidão de Composição corporal: diz respeito à quantidade relativa de gordura corporal e massa
magra (músculos, ossos, pele, sangue e outros tecidos não-gordurosos).
É a porcentagem relativa de músculo, gordura, osso e outros tecidos do qual o corpo é composto.
(Corbin et al., 1994).
11
3 - ESTILO DE VIDA X QUALIDADE DE VIDA
12
Falar de estilos de vida é o mesmo que falar em como o sujeito se relaciona com ele mesmo, com os
outros e com a natureza (OPAS)... A forma como as pessoas vivem, as escolhas que fazem, é parte do
que chamamos de estilo de vida.
Estilo de vida é o conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades
na vida das pessoas. (NAHAS, 2001).
ESTILO DE VIDA é definido como as ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as
oportunidades na vida das pessoas. (Gonçalves e Vilarta, 2004).
Sabemos então que vários são os hábitos que contribuem para influenciar nosso estilo de vida...
Pesquisas recentes revelam que as mudanças psicossociais constituem um processo dinâmico, muito
além de simples atitude de estar ou não estar pronto....
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
AÇÃO
MANUTENÇÃO
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
É caracterizado por ausência da conscientização sobre a mudança
A pessoa nega sua necessidade, ao assumir a posição de que os “custos” superam os benefícios...
Mesmo conhecedores dos riscos, as pessoas neste estágio, tendem a minimizar a probabilidade por
consequências adversas.
CONTEMPLAÇÃO
O indivíduo torna-se estimulado/motivado a partir de fatos dados pelo ambiente (família, trabalho...)
A mudança pode ser facilitada com a percepção global sobre os “custos” e os benefícios que serão
alcançados
AÇÃO
A pessoa passa a ter em suas metas objetivos de curto, médio e longo prazo
O imediatismo é relegado
Pessoas envolvidas na prática de atividade e exercícios físicos têm maior chance de permanecer nesse
estágio...
MANUTENÇÃO
A pessoa tem que estar preparada para reconhecer e auto gerenciar-se
Para evitar um retrocesso, busca-se ações preventivas diferenciadas:
13
Limites flexíveis
Controle de situações adversas (família e trabalho).
4- SEDENTARISMO...
O que é sedentarismo?
Aumenta alto-estima.
Alivia stress.
Melhora alto-imagem.
Aumenta bem-estar.
Reduz o isolamento social.
Mantém autonomia.
Diminui a depressão.
Controle do peso corporal.
Diminui a pressão arterial.
Melhora resistência a insulina.
Melhora força muscular.
Aumenta densidade óssea.
Melhora resistência física.
Dados Alarmantes
70% das pessoas que param de praticar Atividade Física, qualquer que seja, recuperam os valores
iniciais de peso corporal no espaço de um ano...
15
E quase todas elas em cinco anos.
6- FUTEVÔLEI
16
7 - História do Futevôlei
17
Ninguém jamais saberá quem foi o inventor desse jogo. Certamente, os pioneiros deste
esporte foram garotos cariocas conhecidos como “praieiros e ratos de praia”, liderados pelo
arquiteto e esportista Otávio Moraes, o TATÁ. Esses garotos que chegavam à praia logo que
amanhecia e só voltavam para casa quando anoitecia eram moradores de Copacabana.
No ano de 1962, em plena época da ditadura, com a polícia proibindo a prática do futebol e
linha de passes na praia a partir de um horário definido, Otávio e seus amigos resolveram jogar
futebol utilizando as traves (sem redes) das quadras de futebol de areia. Riscavam com os pés
os limites da quadra dos dois lados da trave, de forma que estas se transformassem em
quadras semelhantes à de vôlei, e os jogadores podiam tocar a bola com os pés ou com a
cabeça. Como no vôlei, a bola não podia tocar no chão dentro da área demarcada.
Essa quadra ficava em frente à Rua Bolívar e era famosa na época, pois nela jogava uma
equipe formada por jogadores olímpicos e da seleção brasileira de futebol. Essa rede era o
ponto de encontro de todos os jovens, moradores e frequentadores da praia, que armavam
suas sombrinhas ao lado da quadra para assistir aos sensacionais jogos.
A maioria dos pioneiros do futevôlei não se interessava pelo vôlei, mas sim em esperar que os
jogadores olímpicos parassem de jogar e dessem a eles uma oportunidade de usar a bola e as
traves para jogar futevôlei. Entretanto, os rapazes continuavam impedidos de jogar, já que
continuava faltando o essencial: a bola. Isso porque os jogadores de vôlei se negavam a
emprestá-la, alegando que iriam deformá-la com os seus golpes. Devido a essa alegação, os
jogadores de futevôlei desistiram de pedir a bola e passaram simplesmente a pegá-la
escondido. E, é claro, esperar até que os donos viessem reclamar por ela.
Inicialmente, o futevôlei era jogado com seis jogadores, igual ao vôlei, já que apareciam
muitos interessados em participar do “joguinho”, como era chamado. Mas, com seis de cada
lado, a bola demorava muito a cair e o jogo ficava desinteressante. Passou-se a jogar em
outras quadras e com muita gente esperando sua vez.
Assim como no vôlei, os jogadores de futevôlei foram melhorando o desempenho e passaram
a jogar em duplas. Quando Feitosa, o grande jogador de vôlei que integrava o time da Bolívar,
inventou a “unpla”, passou-se também a jogar a “unpla” de futevôlei.
As regras eram as mesmas do vôlei. O saque era feito com as mãos, pois era impossível
dominar a bola com os pés, cabeça ou peito. Posteriormente, o saque passou a ser efetuado
com a bola parada no chão, sendo permitido apoiá-la sobre um montinho de areia.
Em 1965, Otávio levou o futevôlei para a Rua Joaquim Nabuco, no Posto 6. Ali, outros
pioneiros foram seduzidos pelo joguinho, que o chamaram também de “pévolei”. Esse nome
não pegou. Batizaram então de “FUTEVÔLEI” e assim vieram excelentes seguidores como:
JAIRZINHO, MARINHO BRUXA e FONTANA, craques da Seleção Brasileira de Futebol, e
muitos outros.
Já conhecido entre os jogadores profissionais de futebol, que aderiram em massa ao novo
esporte, o futevôlei foi levado para Ipanema pelo "gringo" Doval e o economista Luís Fernando
Neiva, o Tananã. Surgiu então uma geração de futevolistas e, com ela, a rivalidade entre as
equipes de Ipanema e Copacabana. A partir daí, surgiram as primeiras regras do novo esporte.
Em 1967, Carlinhos Niemeyer, que editava um programa de esportes no canal 110 da TV,
filmou o futevôlei em frente ao Castelinho e o nosso “joguinho” chegou à televisão e ao cinema.
Em 1968, o futevôlei foi levado para a Constante Ramos, espalhando-se por toda a orla de
Copacabana, e ganhou mais transformações nas regras. Surgiram então as duplas e,
posteriormente, as unplas (um jogador de cada lado).
18
Na década de 1990, o surgimento das primeiras associações e federações estaduais deu
início à organização do esporte. Em 1998, foi constituída a Confederação Brasileira de
Futevôlei (CBFv), na cidade de Goiânia (Goiás), e foram realizados os primeiros campeonatos
brasileiros (oficias) da modalidade, destacando grandes jogadores como: Renan, Helinho, Belo,
Magrão, Marcelinho, Dico, Alexandre, Guigui e outros.
Os inventores do futevôlei foram àqueles garotos das traves e os outros que vieram depois,
que jogavam bem ou mal. Todos são pioneiros. Todos amaram e amam o esporte e sem eles
todas as redes estariam vazias, sem jogadores de futevôlei para jogar.
Difícil é recordar todos esses pioneiros sem correr o risco de cometer injustiça e ingratidão:
RALPH, AYRTON e ADILSON Brandão (irmãos), ZÉ e MARCOS (irmãos), BETO e TANANÃ
(irmãos), FEITOSA e VITINHO (craques do vôlei) CARLÃO, ÍNDIO, OSWALDO (francês),
CARLSON GRACIE (o maior de todos os faixas preta), COQUEIRO (craque do basquete) e
outros.
Aqueles que inventaram o “joguinho” entendem esta diversão, mas, para todos nós, o mais
impressionante de todas as adesões foi a das mulheres. Todas elas, iniciadas pelos
namorados ou maridos, levavam uma enorme desvantagem na recepção e no passe, porque
elas não podiam usar o peito (tórax). Então, elas começaram a jogar usando os pés e a cabeça
para recepcionar, passar e atacar a bola. Com o tempo, as fantásticas mulheres conseguiram
usar os ombros para substituir o peito. Hoje, elas recepcionam, passam e atacam com qualquer
dos ombros com absoluta precisão. Hoje também elas jogam torneios femininos e de duplas
mistas.
A história desse esporte genuinamente brasileiro se faz a cada dia, sendo um processo
dinâmico. Uma ação que se faz hoje será história daqui a 20 anos. Você que é atleta,
desportista ou apenas simpatizante, faça parte da história do Futevôlei com ações que levem o
esporte a se desenvolver. Não seja um mero espectador. Seja personagem principal da história
do Futevôlei no Brasil, que ainda tem muitos capítulos a serem escritos.
9 - REGRAS OFICIAIS
20
CAPITULO I - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
9.1 – ÁREA DE JOGO
A área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre.
9.1.2 - DIMENSÕES
A quadra de jogo é retangular, medindo 18 m x 9 m, circundada por uma zona livre retangular
e simétrica de, no mínimo, 3m.
9.1.3– SUPERFÍCIE DE JOGO
O piso deverá ser de areia, nivelado o mais plano e uniforme possível, livre de pedras,
conchas ou qualquer outro objeto que possa representar riscos aos jogadores.
9.1.4 – LINHAS DE LIMITAÇÕES DE QUADRA
a) A quadra possui duas linhas laterais e duas de fundo. As linhas de fundo e lateral estão
inseridas nas dimensões da quadra de jogo.
9.3 – BOLA
9.3.1- CARACTERÍSTICAS
A bola deve ser esféricas, coberta de borracha à prova d’água.
9.4– COMPOSIÇÃO E INSCRIÇÃO DE EQUIPES
a) Uma equipe é formada por 02 jogadores;
b) Somente os jogadores inscritos na súmula poderão participar do jogo.
9.5 – UNIFORME DOS JOGADORES
21
a) O uniforme das equipes de dupla consiste em camiseta e calção e devem ser iguais para os
jogadores da mesma equipe
b) A camiseta em competições será numerada com número 1 e 2;
9.6 - MARCAÇÃO DE PONTOS
9.6.1 - PARA VENCER UM SET/JOGO (1º FASE E SEMIFINAL)
a) Ganha o jogo a equipe que primeiro atingir 18 pontos, com uma diferença mínima de 02
pontos em relação aos pontos do adversário. Caso as equipes empatem em 17 pontos, o jogo
continuará até que uma diferença de 02 pontos seja atingida;
b) Sempre haverá troca de lado quando a contagem atingir múltiplos de 06 (seis) pontos, sem
direito a descanso.
SET DECISIVO: No caso de empate de sets em 1x1, para vencer o terceiro e decisivo set a
equipe terá que marcar 15 (quinze) pontos com uma vantagem mínima de 02 (pontos), não
havendo limite de pontos.
No 3º set as trocas de lado serão feitas quando a contagem atingir múltiplo de 05 (cinco)
pontos.
O tempo de descanso entre os sets é de 03 (três) minuto.
24
a) Não é permitido tocar em qualquer parte da rede ou das antenas;
b) Após golpear a bola, o jogador pode tocar os postes, cordas ou qualquer outro objeto, que
não seja a rede, desde que não interfira na jogada.
c) Quando a bola é jogada de encontro à rede e toca o adversário, não é considerada falta.
d) O contato acidental dos cabelos com a rede não é falta.
9.11.3 – FALTAS DO JOGADOR NA REDE
a) Quando o jogador tocar a bola ou o adversário no espaço de jogo contrário antes ou durante
o golpe de ataque do adversário.
b) Será considerada falta quando um jogador invadir o espaço do adversário sob a rede,
interferindo na ação de jogo do mesmo.
c) Um jogador toca a rede.
9.12 – SAQUE
O saque é a ação efetuada por um jogador, que coloca a bola em jogo posicionado na zona
de saque, colocando-a sobre a areia e golpeando-a com um dos pés.
9.12.1 – PRIMEIRO SAQUE DE UM JOGO
O saque inicial é executado pela equipe determinada pelo sorteio
9.12.2 – AUTORIZAÇÃO PARA SACAR
O primeiro árbitro autoriza o saque, após certificar-se de que o jogador tem a bola na posição
de saque, e as equipes estejam prontas para iniciar à jogada.
9.12.3 – EXECUÇÃO DO SAQUE
a) O jogador poderá fazer o monte de areia, dentro da zona de saque, mas sempre por trás da
linha de fundo
b) O sacador deve executar o saque dentro de 05 segundos após o 1º árbitro apitar
autorizando o saque.
c) Um saque efetuado antes da autorização do primeiro árbitro será cancelado e repetido.
9.12.4 – BARREIRA
O jogador da equipe sacadora não pode impedir, através de formação de barreira, os
adversários de verem o sacador ou a trajetória da bola. Uma barreira ocorre quando um
jogador da equipe sacadora move os braços, salta ou desloca-se para os lados, quando o
saque está sendo efetuado e a bola passa sobre ele. 11
9.12.5 - FALTAS NO SAQUE
As seguintes faltas acarretam uma troca de saque, quando o sacador:
a) Viola a ordem de saque;
b) Executa o saque sobre a linha;
c) Executa o saque e a bola toca a antena da rede;
25
d) Executa o saque e a bola passa sobre uma barreira;
e) Saca fora;
f) Não executa devidamente o saque.
9.12.6 - FALTAS NO SAQUE APÓS GOLPEAR A BOLA
Após a bola ter sido corretamente golpeada, o saque se transforma em falta se a bola:
a) Tocar um jogador da equipe sacadora ou não ultrapassa o plano vertical da rede.
b) Cair “fora”.
9.12.7- POSICIONAMENTO
O sacador, de posse da bola, aguarda o posicionamento dos atletas da equipe adversária,
escolhe o local do saque e coloca a bola sobre ele.
Neste momento, os atletas adversários não podem mais inverter suas posições, mesmo que o
sacador resolva mudar seu posicionamento de saque, ou seja, a prioridade de posicionamento
é sempre do sacador.
9.12.8 – FALTA DE ATAQUE
a) O jogador joga a bola fora;
b) O jogador toca na rede;
c) O jogador no ataque invade a quadra adversária, dificultando a defesa;
d) Um dos jogadores da equipe a sacar, faz barreira após ser advertido pelo primeiro árbitro;
e) O jogador golpeia a bola dentro do espaço de jogo da equipe adversária
10.2 - RECEPÇÃO
Consiste em receber a bola jogada pela equipe adversária, colocando-a em condições de ser
levantada pelo seu parceiro. A recepção poderá ser efetuada com a cabeça, ombros, peito,
coxa e pés. Porém a mais eficaz é realizada com o peito, pois existe uma maior superfície de
contato entre o jogador e a bola. De forma geral, a bola deve ser recebida e direcionada para a
rede a uma altura que permita ao companheiro efetuar o segundo toque com o máximo de
precisão.
.
10.4 - ATAQUE
Consiste em colocar a bola na quadra adversária, de forma a fazer com que os oponentes
não tenham condições de alcançar a bola para devolvê-la. Para isso, é necessário enviar a
bola com alto grau de dificuldade, a fim de impossibilitar sua recepção.
O ataque pode ser realizado com os pés, coxas, ombros, peito, mas a cabeça é o fundamento
mais utilizado e mais eficaz na maioria dos ataques.
O tipo de ataque vai depender do posicionamento defensivo do adversário, do atleta escolhido
para efetuar a defesa (geralmente ataca-se no atleta de pior ataque ou pior defesa) e das
condições em que o parceiro coloca a segunda bola. É primordial para efetuar um ataque
eficiente que a segunda bola esteja próxima à rede e a uma altura que permita realizar o
ataque com o máximo de eficácia. Caso contrário, facilita-se a recepção do adversário, pois o
mesmo terá um tempo mais longo para efetuar a defesa
Os ataques podem ser:
Curtos (pingada): onde o atacante coloca a bola próxima da rede;
Longos (lob): onde a bola é colocada no fundo do campo;
Diagonal: onde a bola cruza o campo adversário;
Paralelos: onde a bola é colocada paralelamente às linhas laterais;
Com força: onde o atacante golpeia a bola com a cabeça fazendo-a ganhar velocidade.
29
10.5 - DEFESA
Consiste em impedir que o ataque adversário coloque a bola no solo do seu campo.
Para realizar uma defesa eficiente é necessária uma série de fatores:
- um correto posicionamento no campo, que deve ser previamente combinado com o parceiro,
para que não haja dúvidas de quem deve receber a bola em determinada posição;
- antecipação da jogada, que consiste em observar o posicionamento e a atitude do adversário,
antevendo-a, colocando-se de forma inteligente para a execução da recepção;
- preparação física e técnica para se movimentar em direção à bola com rapidez e efetuar o
passe com eficácia;
- a cobertura do ataque que consiste em resguardar os espaços deixados pelo parceiro,
quando o mesmo se desloca em direção à rede para efetuar o ataque. Deve-se também
observar o ataque adversário para descobrir as zonas do campo que são mais utilizadas nas
suas ações, para que se possa antecipar essas jogadas.
30
11 - SISTEMA ESQUELÉTICO
Pense na quantidade de movimentos que você realiza todos os dias, desde a
hora em que acorda até o momento em que vai dormir novamente. Você levanta da
cama, escova os dentes, leva os alimentos do café da manhã até à boca, mastiga,
vai à escola, volta, faz ginástica, corre, usa as mãos para segurar algum objeto,
passeia, espirra, boceja, empurra e puxa objetos, ensaia passos de dança ao ouvir
música, joga basquete, pratica qualquer outro esporte...
31
11.2 - Crescimento Ósseo
Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase
totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação
endocondral (do grego endos, dentro, e chondros, cartilagem).
32
11.3 - Ossos longos
Observe o esquema a seguir, que mostra a estrutura de um osso longo.
Podemos perceber que esse osso apresenta:
Epífises – as extremidades do osso, recobertas por
cartilagem;
Periósteo – a membrana fibrosa que reveste
externamente o osso;
Diáfise – a porção do osso situada entre as epífises
e envolvida pelo periósteo.
Canal ósseo – o canal onde se encontra a medula
óssea.
Os ossos são órgãos formados por vários tipos de
tecido. O periósteo, por exemplo, é uma membrana
fibrosa de tecido conjuntivo. A medula óssea
vermelha também é formada por um tipo de tecido
conjuntivo e pode ser encontrada nas costelas e nas
vértebras; ela produz células do sangue. Na diáfise
de ossos longos como o fêmur, encontra-se a medula
óssea amarela, que armazena gorduras, o tutano.
Mas é o tecido ósseo que confere a rigidez
característica dos ossos. Nele se encontram células
como os osteócitos. Entre as células, existe a matriz
óssea, que representa o material intercelular,
constituída, basicamente, de sais de cálcio e de
fósforo, além de proteínas chamadas colágeno. Os
sais de cálcio e as proteínas do tipo colágeno são
responsáveis pela rigidez do tecido ósseo.
11.4 - Formas dos ossos
Quanto à forma, os ossos podem ser longos, curtos e
chatos. Os ossos longos apresentam o comprimento
maior que a largura e a espessura. Exemplos: o
fêmur (o osso da coxa), o úmero (o osso do braço) e
a tíbia (um dos ossos da perna).
Os ossos curtos apresentam comprimento, largura e
espessura quase iguais. Exemplos: a patela,
popularmente chamada de “rótula” (osso do joelho).,
os ossos do carpo (alguns dos ossos da mão) e do
tarso (alguns dos ossos do pé). Os ossos
chatos são finos e achatados. Exemplos: a escápula,
osso situado na região do ombro, as costelas e os
ossos do crânio.
33
11.5 - Juntas e Articulações
Juntas é o local onde dois ossos se tocam. Algumas são fixas (ex.: crânio), onde os
ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas (ex.: articulações), os
ossos são móveis, permitindo ao esqueleto realizar movimentos.
11.6 - Articulação
Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e
sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus
devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo
fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem
os ossos.
34
11.8 - Partes principais do esqueleto humano
11.8.1 - Cabeça
O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é
formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção
da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que
podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que
desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos.
35
11.8.3 - Coluna Vertebral
Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição
dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna
vertebral, onde se localiza a medula nervosa.
36
11.10 - Membros Superiores e Inferiores
Os ossos dos membros superiores e inferiores ligam-se ao esqueleto axial por meio
das cinturas articulares.
37
11.10.1 - Membros Superiores
Composto por braço, antebraço, pulso e mão.
O braço só tem um osso: o úmero, que é um
osso do membro superior.
O antebraço é composto por dois ossos: o rádio
que é um osso longo e que forma com o cúbito
(ulna) o esqueleto do antebraço. O cúbito
também é um osso longo que se localiza na
parte interna do antebraço.
A mão é composta pelos seguintes ossos: ossos
do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do
dedo. Os ossos do carpo (constituída por oito
ossos dispostos em duas fileiras) são uma
porção do esqueleto que se localiza entre o
antebraço e a mão. O metacarpo é a porção de
ossos que se localiza entre o carpo e os dedos.
38
Mantenha sempre uma postura correta – ao andar, sentar-se ou ficar de pé.
Ao sentar, mantenha toda a extensão das costas apoiada na cadeira ou no
sofá.
Evite carregar muito peso ou transportar objetos pesados apenas de uma
lado do corpo. Isso vale para quando estiver levando, por exemplo, uma
mochila cheia de cadernos e livros.
Alimente-se corretamente, procurando manter seu peso dentro dos limites
adequados; o excesso de peso pode acarretar vários problemas, como
sobrecarga na coluna vertebral.
Cuidado com pancadas, quedas ou movimentos bruscos: você pode fraturar
os ossos ou sofrer deslocamentos nas articulações.
Pratique exercícios físicos regularmente, sempre com a orientação de
especialistas.
12.2 - Osteoporose
Das diversas doenças do sistema esquelético, a osteoporose é sem dúvidas
a mais conhecida de todas. Ela é caracterizada pela perda de tecido ósseo, devido à
menor deposição de cálcio e fósforo nos ossos e é diagnosticada com mais
frequência em idosos, principalmente nas mulheres.
Osteoporose primária
Osteoporose secundária
Doenças genéticas.
Hipogonadismo (défice de hormonas sexuais).
Doenças endócrinas (hormonais).
Doenças gastrointestinais.
Doenças hematológicas (doenças do sangue).
Doenças auto-imunes (como a artrite reumatóide).
Deficiências nutricionais.
Distúrbios alimentares.
Alcoolismo.
Doenças crônicas sistêmicas, como doença renal grave.
41
A osteoporose pode atingir as seguintes partes do corpo humano:
A atividade física é uma ótima aliada para fortalecer os ossos porque favorece
a entrada do cálcio nos ossos e o exercício mais indicado é a musculação, embora a
fisioterapia para osteoporose seja uma excelente estratégia, pois estimula a
formação óssea e fortalece os músculos e articulações melhorando o equilíbrio e a
coordenação motora. As sessões podem ser realizadas 2 ou 3 vezes por semana e
poderão ser utilizados diversos equipamentos para dinamizar o tratamento e atingir
o objetivo esperado.
12.3 - Artrite
Este é um problema articular, mas pode ter complicações diretas nos ossos.
Ela ocorre quando há uma inflamação das articulações que protegem os ossos de
se danificar devido ao atrito. As consequências são dores intensas, inchaço e
rigidez. Pode ser causada pelo envelhecimento, ferimentos, infecções, deficiência
mineral ou até mesmo fatores hereditários. A maior parte dos casos de artrite são
diagnosticados em idosos.
42
12.3.1 - Artrite e artrose são a mesma doença
A nome Artrite é mais genérico porque não define qual a sua causa ou
fisiopatologia, por isso o termo artrite agora indica o mesmo que artrose.
Essa mudança na nomenclatura aconteceu porque foi descoberto que em todo
caso de artrose existe sempre uma pequena inflamação, que era a principal
característica de artrite. Sempre que se refere somente a Artrite, isso é na verdade,
Artrose, embora os termos mais corretos para estas duas doenças sejam
Osteoartrite e Osteoartrose.
43
12.3.4 - Tratamentos para artrite
44
12.4 – Osteomielite
Existem três meios pelos quais as bactérias e fungos podem chegar aos
ossos, e nenhuma delas é agradável. Em um primeiro instante, é lógico pensar que
isso só pode ocorrer quando um osso está exposto e, sim, esse é um dos meios,
porém não o único.
Infecção direta
Quando o osso é exposto devido a uma fratura, cirurgias ou perfurações, ele
pode entrar em contato com as bactérias e/ou fungos e dar início a um processo
infeccioso. Infelizmente, uma das maneiras mais fáceis de ser infectado é durante
cirurgias ortopédicas, realizadas justamente para corrigir algum problema que o
osso já estava apresentando.
Osteomielite aguda
Quando a infecção possui menos de um mês (4 semanas) de
desenvolvimento, dá-se o nome de osteomielite aguda. É ideal que o tratamento
seja iniciado ainda nesta fase, pois há melhor prognóstico (maiores chances de
46
recuperação total).
Osteomielite sub-aguda
Dá-se o nome de osteomielite sub-aguda quando a infecção se desenvolve por
1 ou 2 meses.
Osteomielite crônica
Se, por algum azar ou simples falta de atenção aos sinais e ao tratamento, o
paciente deixar a doença progredir por mais de 2 meses, a osteomielite se torna
crônica. Nesses casos, o tratamento pode não ser tão eficaz e ser capaz apenas de
manter o controle para que a infecção não se espalhe.
Osteomielite hematogênica
Refere-se à osteomielite causada por infecções na corrente sanguínea, ou
seja, que vem por meio do próprio sangue. É mais comum em crianças do que em
adultos.
Osteomielite pós-traumática
Ocorre após qualquer tipo de trauma, como fraturas e feridas profundas
abertas na pele. Também pode se desenvolver após procedimentos cirúrgicos,
especialmente quando estes envolvem próteses metálicas.
Osteomielite vertebral
Chama-se osteomielite vertebral aquela que atinge a coluna vertebral.
Costuma ser produto de uma infecção sanguínea, apesar de também poder ser
contraída durante procedimentos cirúrgicos. Geralmente ocorre como consequência
de infecções no trato urinário ou respiratório, na boca ou local de injeção, além de
endocardite (infecção no interior da parede do coração).
Num primeiro momento, pode-se dizer que a osteomielite tem cura. Isso
porque os tratamentos disponíveis, quando feitos corretamente, são capazes de
matar a bactéria e acabar com a infecção.
No entanto, se o paciente demorar demais para ir ao médico ou não fazer o
uso correto da medicação, a bactéria pode se tornar resistente e, nesses casos,
uma cura total talvez não seja possível.
Vale lembrar que a cura total é mais provável em casos de osteomielite aguda
do que quando a doença é crônica.
Se você já se cuida para evitar qualquer tipo de infecção, não precisa fazer
muito mais do que isso a fim de evitar a osteomielite. No entanto, caso você queira
dicas para manter-se seguro, as medidas a seguir devem ser adotadas:
48
para realizar algumas atividades que envolvam a rotação do joelho.
13.1.2 - Tratamentos
O tratamento da lesão do LCA para pacientes jovens que praticam atividade
esportiva pode ser cirúrgico.
13.1.3 - Como colaborar com o tratamento?
Na fase aguda – de acordo com a avaliação e orientação médica - é
interessante seguir as recomendações:
13.2.1 - Estas rupturas podem ser classificadas segundo a sua gravidade em:
50
13.2.2 - Sinais e sintomas/ Diagnóstico
Em qualquer lesão dos ligamentos do joelho, os sintomas tendem a ser
semelhantes, mesmo que esteja afetado mais que um ligamento. A severidade dos
sintomas depende do grau da lesão ao ligamento.
13.2.3 - Tratamento
O tratamento em fisioterapia, nas primeiras 48 a 72 horas após a lesão e
enquanto o diagnóstico não está confirmado, consiste e controlar os sinais
inflamatórios, através de:
51
O ligamento colateral medial (LCM) é um dos quatro ligamentos que são
críticos na estabilização do joelho. É feito de uma estrutura fibrosa que conecta dois
ossos, no caso, o fêmur e a tíbia em sua parte interna, e serve para evitar um
excesso de movimento ou balanço a fim de preservar as estruturas internas do
joelho.
52
13.3.3 - Tratamento
O tratamento dessas lesões não são cirúrgicos na grande maioria das vezes,
porém, se for tratado de maneira incorreta pode cursar com dores crônicas e difíceis
de serem tratadas.
13. 4 - Ligamento colateral lateral
O LCL corre ao longo da parte externa da articulação do joelho, saindo da
parte externa da extremidade do osso da coxa (fêmur) e indo para o topo de um dos
ossos da perna (fíbula). O LCL ajuda a manter a estabilidade da articulação do
joelho, em especial do lado de fora da articulação.
As lesões no LCL podem ser: distensão, entorse ou ruptura parcial ou
completa de qualquer parte desse ligamento. O LCL é um dos ligamentos que mais
sofre lesões no joelho (Orthogate, 2006). Devido à sua localização, é comum que
ele sofra lesão em conjunto com outros ligamentos do joelho.
13.4.1 - Causas
A principal causa das lesões do LCL é a força direta sobre a parte interna do
joelho. Isso pressiona a parte externa do joelho, onde se localiza o LCL, e faz com
que ele se distenda ou se rompa.
13.4.2 - Sintomas
Os sintomas de lesão do LCL podem ser leves ou graves, de acordo com a
intensidade do entorse ou se há ou não rompimento. Quando o entorse é leve, a
53
pessoa pode não ter nenhum sintoma. Nos casos de ruptura parcial ou completa do
ligamento, os sintomas podem incluir:
Inchaço no joelho
Rigidez na articulação (com possível bloqueio durante o movimento)
Dor ou sensibilidade na parte externa do joelho
Instabilidade na articulação do joelho, com sensação de que ele vai falhar.
13.4.2 - Diagnóstico
Para diagnosticar uma lesão do LCL, o médico começa examinando o joelho,
para ver se existe inchaço. Também movimentará a articulação em várias direções
para determinar onde a dor é forte e a intensidade dos sintomas.
Se o médico achar que há ruptura do ligamento, deve encaminhar a pessoa
para exames por imagem, como radiografias ou ressonância magnética, que
permitirão ver o interior do joelho.
13.4.3 - Tratamento
As opções de tratamento das lesões do LCL dependem da gravidade da
lesão e do estilo de vida do paciente. Nos ferimentos leves, o tratamento pode
incluir:
Talas
Aplicação de gelo
Elevação do joelho acima do coração
Uso de analgésicos
Limitação da atividade física até a dor e o inchaço passarem.
Uso de um aparelho ortopédico e/ou muletas para proteger o joelho
Fisioterapia/reabilitação para fortalecimento e recuperação da amplitude de
movimento
55
Variação de calor
14.4 - Conduta
• Um período de afastamento da atividade que causou a LER poderá ser
considerado pelo seu médico.
Fisioterapia local, anti-inflamatórios, dispositivos de apoio para músculos e
estruturas articulares, tais como cotoveleiras ou tipóais, são medidas que podem ser
adotadas pelo seu ortopedista assistente.
14.5.2 - Conduta
• Evite movimentar a região atingida
• Aplique compressas geladas ou saco de gelo nas primeiras 48 horas.
56
• Imobilize a região, como no caso da fratura fechada.
• Coloque o acidentado em repouso.
OBS: A dor só irá melhorar quando esta articulação for colocada em sua posição
natural, ato que só deve ser realizado por médicos, sob pena de piorar a lesão.
14.6.2 - Conduta
• Imobilize a articulação luxada
• Encaminhe a vítima ao pronto socorro o mais breve possível.
• Evite movimentar a articulação atingida
• Imobilize a região
• Coloque o acidentado em repouso
57
• Procure um médico
14.7 – DISTENSÕES
Ocorrem em esportes que exigem esforço muscular explosivo por um curto período
de tempo, como basquete, corrida de velocidade,salto, futebol.
14.8 – FRATURAS
58
14.8.2 - Sinais e Sintomas
Dor intensa
Deformação do local afetado
Incapacidade ou limitação do movimento
Edema
Cor arroxeada (hematoma)
Crepitação, sensação de ruído provocado pelo atrito entre as parte
fraturadas do osso, quando se toca o local afetado.
14.8.3 – Conduta
Se a fratura for aberta:
• Proteja o ferimento com gaze ou pano limpo antes de qualquer procedimento.
• Procure socorro médico
• Imobilização
• Não tente colocar o osso “no lugar”. Movimente-o menos possível e
mantenha-o.
• Se encontrar resistência no membro fraturado, imobilize-o na posição em
que se encontra.
• O comprimento das talas deve ultrapassar as articulações acima e abaixo do
locar da fratura e sustentar o membro atingido.
• Improvise talas (revista, caixa de papelão, madeira, galhos de árvores...
• Envolva as talas com panos ou qualquer outro material macio a fim de não
ferir a pele.
• Não amarre o local da fratura.
59
Para imobilizar uma perna, é necessário utilizar duas talas longas, que devem atingir
o joelho e o tornozelo, de modo a impedir qualquer movimento dessas articulações.
• Vítima com perna fraturada não deve caminhar
• Se for necessário transportá-la, improvise uma maca e solicite a ajuda de
alguém para carregá-la
60
14.8. 4 - Como fazer uma tipoia:
• Dobre um lenço em triângulo
• Envolva o antebraço da vítima no lenço, prendendo as pontas atrás do
pescoço.
14.9 - CONTUSÕES
É causada por uma batida em partes moles, sem fratura. Geralmente as partes
lesadas constituem músculos, fáscias e ligamentos.
61