Você está na página 1de 30

MEMORIAL DESCRITIVO

Casas Populares

SESC SOLIDÁRIO
BRUSQUE/SC
NOVEMBRO/2009

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---
DIVISÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
SETOR DE PROJETOS E OBRAS
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

ÍNDICE

I - PRELIMINARES : CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................. 4


II – DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 7
III - DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS E MATERIAIS: ........................................................... 8
1.0 – SERVIÇOS INICIAIS E ADMINISTRAÇÃO .................................................................................... 8
1.1 – Anotação de responsabilidade técnica ..............................................................................................................8
1.2 – Placas da obra ...................................................................................................................................................8
1.3 – Tapume de chapa de compensado h=2,20m .....................................................Erro! Indicador não definido.
1.4 – Engenheiro - responsável pela execução e Mestre de obras .............................................................................8
1.5 – Ferramental, EPCs e EPIs .................................................................................................................................8
1.6 – Demolições / Limpeza do Terreno ....................................................................................................................8
1.7 – Limpeza permanente da obra ............................................................................................................................8
2.0 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO .......................................................................................... 9
2.1 – FUNDAÇÕES ..................................................................................................................................................9
2.2 – CONCRETO.....................................................................................................................................................9
2.3 – FÔRMAS..........................................................................................................................................................9
2.4 – ESCORAMENTO ............................................................................................................................................9
2.5 – ARMADURA ...................................................................................................................................................9
2.6 – CONCRETAGEM ............................................................................................................................................9
2.7 – CURA, RETIRADA DAS FORMAS E DO ESCORAMENTO .................................................................... 10
3.0 – ALVENARIAS E IMPERMEABILIZAÇÕES ................................................................................... 11
3.1 - Alvenarias de tijolos cerâmicos (furados) ....................................................................................................... 11
3.2 - Impermeabilizações ......................................................................................................................................... 11
4.0 - REVESTIMENTOS ............................................................................................................................. 12
4.1 – Chapisco ......................................................................................................................................................... 12
4.2 - Reboco – Superfícies internas e externas ........................................................................................................ 12
4.3 - Material – Cerâmica 20 x 30 ........................................................................................................................... 12
5.0 – CONTRAPISOS E PISOS ................................................................................................................... 13
5.1 - Contrapisos...................................................................................................................................................... 13
5.2 - Piso Cerâmico – .............................................................................................................................................. 13
6.0 - COBERTURA....................................................................................................................................... 14
6.1 - Madeiramento ................................................................................................................................................. 14
6.2 - Telhas .............................................................................................................................................................. 14
6.3 - Forro de madeira – Tipo lambrí ............................................................................................................... 14
7.0 - ESQUADRIAS E VIDROS .................................................................................................................. 16
7.1 - ESQUADRIAS: .............................................................................................................................................. 16
7.1.1 - Portas:........................................................................................................................................................... 16
7.1.2 - Janelas: ......................................................................................................................................................... 16
7.2 – VIDROS ......................................................................................................................................................... 17
7.2.1 - Vidro liso...................................................................................................................................................... 17
7.2.2 - Vidro Miniboreal .......................................................................................................................................... 17
8.0 - PINTURA ............................................................................................................................................. 18
8.1 - Preparo Das Superfícies: ................................................................................................................................. 18
8.2 - Superfícies Rebocadas:.................................................................................................................................... 18
8.3 - Superfícies de Madeira: ................................................................................................................................... 18
9.0 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................................ 19
9.1 - Rede Elétrica – Descrições Gerais................................................................................................................... 19
9.2 – Quadro de Medição ........................................................................................................................................ 19
10.0 – INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ......................................................................................... 20
11.0 – LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS ................................................................................................ 21
11.1 – Lavatório com Coluna .................................................................................................................................. 21
11.2 - Torneira para lavatório .................................................................................................................................. 21
11.3 – Acabamento para Registro ............................................................................................................................ 21
11.4 – Bacia Sanitária – Com Caixa acoplada ......................................................................................................... 21
11.5 - Assento Plástico – ........................................................................................................................................ 21
11.6 - Kit Metais p/ Banheiro ................................................................................................................................. 21
11.7 – Chuveiro Elétrico.......................................................................................................................................... 21
11.8 - Torneira para Cozinha ................................................................................................................................... 21

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 2


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

11.9 – Pia Inox......................................................................................................................................................... 22


12.0 – SOLEIRAS E RODAPÉS .................................................................................................................. 23
12.1- Soleira de granito ........................................................................................................................................... 23
12.2 - Rodapés - Madeira ........................................................................................................................................ 23
13.0 – DIVERSOS ........................................................................................................................................ 24
13.1 - Calçadas ........................................................................................................................................................ 24
13.2 - Postes ............................................................................................................................................................ 24
IV - LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL - CONDIÇÕES E NORMAS .................................................... 25
V - ANEXOS ........................................................................................................................................................ 26
Anexo 1
Projeto Arquitetônico .............................................................................................................................................. 26
Anexo 2
Projeto de Detalhamento ......................................................................................................................................... 27
Anexo 3
Projeto Elétrico ........................................................................................................................................................ 28
Anexo 4
Projeto Hidrossanitário ............................................................................................................................................ 29
Anexo 5
Projeto Estrutural ..................................................................................................................................................... 30

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 3


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

I - PRELIMINARES : Condições Gerais

1.0 - OBJETIVO
O objetivo do presente memorial descritivo é o de complementar as informações contidas no
projeto arquitetônico, visando um entendimento das pranchas de desenhos. Contém algumas informa-
ções sobre os projetos complementares no que diz respeito a diretrizes norteadoras e materiais de aca-
bamentos. Indica também procedimentos de execução da obra, os quais deverão ser respeitados fiel-
mente pela empresa responsável pela execução.

2.0 AMOSTRAS E CATÁLOGOS DE MATERIAIS


O CONSTRUTOR deverá submeter à apreciação da FISCALIZAÇÃO, em tempo hábil, amostras
ou catálogos dos materiais que venham em substituição aos especificados para a obra, sob pena de
impugnação dos trabalhos porventura executados.

3.0 DISPOSITIVOS PRELIMINARES


3.1 - A execução de todos os serviços contratados obedecerá, rigorosamente, os projetos forneci-
dos e o memorial descritivo. Deverão ser observadas, também, as demais instruções conti-
das no edital da presente licitação.

3.2 - Todas as medidas deverão ser conferidas no local, não cabendo nenhum serviço extra por di-
ferenças entre as medidas constantes no projeto e o existente.

3.3 - Os serviços deverão ser programados e submetidos a prévia apreciação da Gerência da uni-
dade a que se destinam os serviços, com a qual a empresa deverá manter perfeito entendi-
mento, no tocante a pessoal e horários de trabalho, conforme etapas de obra e horários pré-
determinados.

3.4 - Compete ao Construtor fazer prévia visita ao local da obra para proceder minucioso e-
xame das condições locais, averiguar os serviços e materiais a empregar. Qualquer dúvida
ou irregularidade observada nos projetos ou memorial descritivo, deverá ser previamente
esclarecida junto ao SETOR DE PROJETOS E OBRAS, visto que, após apresentada a pro-
posta, o SESC não acolherá nenhuma reivindicação.

3.5 - Não será permitida a alteração das especificações, exceto a juízo da FISCALIZAÇÃO e
com autorização por escrito da mesma.

3.6 - Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após
o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, sendo por sua conta exclusiva as des-
pesas decorrentes dessas providências, ficando a etapa correspondente considerada não con-
cluída.

3.7 - Durante a execução dos serviços, todas as superfícies atingidas pela obra deverão ser recu-
peradas, utilizando-se material idêntico ao existente no local, procurando-se obter perfeita
homogeneidade com as demais superfícies circundantes. Todo e qualquer dano causado às
instalações da Unidade, por elementos ou funcionários da contratada, deverá ser reparado
sem ônus para o SESC.

3.8 - A obra deverá ser entregue completamente limpa e desimpedida de todo e qualquer entulho
ou pertence do Construtor, e com as instalações em perfeito funcionamento.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 4


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

3.9 - No intuito de tomar-se todas as precauções necessárias a evitar a ocorrência de acidentes na


obra, informamos que, durante a execução dos trabalhos deverá ser rigorosamente observada
“Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho "(NR-18 Obras de Construção, Demo-
lição e Reparos).

3.10 - Ficará o CONSTRUTOR obrigado a fornecer a seus operários uniformes e crachás pa-
ra sua identificação durante a execução da obra, bem como, fornecer equipamentos de se-
gurança.

3.11 - A administração da obra deverá ser exercida por profissional habilitado pelo CREA e
encarregado geral, com seus postos de trabalho junto ao canteiro de obras.

3.12 - O acesso de pessoas e materiais à obra, bem como sua guarda e administração serão de res-
ponsabilidade da empresa construtora.

4.0 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


4.1 - Conforme acordo prévio mantido com a gerência da Unidade.

5.0 ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO


5.1 - Autor: Marcello Farias Rodrigues
Arquiteto – CREA 43.087-2

6.0 RELAÇÃO DE PROJETOS


São partes integrantes deste memorial as pranchas de desenho dos projetos abaixo relacionadas:

6.1 - ARQUITETÔNICO
6.1.1 - Autor: Arq. Marcello Farias Rodrigues - SESC/SC - SPO
6.1.2 - Desenhos: Maiaura
6.1.3 - Prancha:
Prancha 01/01: Planta Baixa / Corte AA / Corte BB / Quadro de Esquadrias/ Fachadas

6.2 - DETALHAMENTO
6.2.1 - Autor: Arq. Marcello Farias Rodrigues - SESC/SC - SPO - CREA 043.087-2
6.2.2 - Desenhos: Maiaura
6.2.3 – Prancha:
Prancha 01/01: Detalhamento de Piso, Parede e Esquadrias

6.3 – HIDROSSANITÁRIO
6.3.1 - Autor: Arq. Marcello Farias Rodrigues - SESC/SC - SPO
6.3.2 - Desenhos: Maiaura
6.3.3 – Pranchas:
Prancha 01/01: Projeto Hidrossanitário

6.4 – ELÉTRICO
6.4.1 - Autor: Arq. Marcello Farias Rodrigues - SESC/SC - SPO
6.4.2 - Desenhos: Maiaura
6.4.3 – Pranchas:
Prancha 01/01: Projeto Elétrico

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 5


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

6.5 – ESTRUTURAL
6.5.1 - Autor: Eng° Julliano R. Thiesen
6.5.2 - Desenhos: Julliano
6.5.3 – Pranchas:
Prancha 01/01: Projeto Estrutural

TOTAL DE PRANCHAS ANEXAS A ESTE MEMORIAL : 05 Pranchas

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 6


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

II – DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS

As descrições contidas a seguir são apenas uma prévia dos serviços a serem executados. Para
efeito de orçamento, deverão ser observados os itens 1.0 a 15.0 (e devidos sub-itens) do Capítulo
III referente às descrições detalhadas dos serviços correspondente a cada um dos Capítulos deste
Memorial. AS MARCAS, MODELOS E COMPLEMENTAÇÃO DE SERVIÇOS CONSTAN-
TES NESTE MEMORIAL, PREVALECEM SOBRE OS INFORMADOS NOS MEMORIAIS
ESPECÍFICOS. EM CASO DE DIVERGÊNCIA ENTRE OS PROJETOS E O DETALHA-
MENTO PREVALECEM AS INDICAÇÕES DO DETALHAMENTO. Quaisquer dúvidas gera-
das a respeito das especificações aqui descritas deverão ser esclarecidas com o Setor de Projetos e
Obras – SPO – do SESC.

1.0 - OBJETIVOS:

A presente obra compreende a Construção de 20 Casas Populares para doação em Brusque/


SC.

1.1 - RELAÇÃO DOS SERVIÇOS:

1.1.1- Execução das fundações e estruturas de concreto armado, de acordo com Projeto Estrutu-
ral;
1.1.2- Execução de paredes de alvenaria, conforme Projeto Arquitetônico;
1.1.3- Execução de contrapisos;
1.1.4- Execução dos revestimentos, conforme especificações deste Memorial;
1.1.5- Fornecimento e instalação de pisos cerâmicos, conforme especificações;
1.1.6- Fornecimento e instalação de esquadrias, ferragens e vidros;
1.1.7- Execução do madeiramento da cobertura, bem como fornecimento e instalação de todas
as telhas de fibrocimento;
1.1.8- Execução de impermeabilizações;
1.1.9- Execução de rede elétrica, com fornecimento de todo o material necessário;
1.1.10- Execução das instalações hidrossanitárias;
1.1.11- Fornecimento e instalação dos aparelhos, louças e metais sanitários;
1.1.12- Instalação de soleiras, peitoris, vistas e rodapés;
1.1.13- Regularizar, preparar e pintar todas as superfícies;
1.1.14- Limpeza e verificação final da obra, com remoção e transporte de todos os entulhos e
demais elementos inutilizáveis para local apropriado.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 7


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

III - DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS E MATERIAIS:

Apresentamos a seguir a descrição detalhada dos serviços e materiais que deverão ser utiliza-
dos para a Construção das Casas Populares em Brusque/ SC. Qualquer modificação deverá ser
comunicada ao Setor de Projetos e Obras do SESC e ter a sua devida aprovação, conforme capítulo I
deste memorial.

1.0 – SERVIÇOS INICIAIS E ADMINISTRAÇÃO


Os serviços iniciais e administrações descritos abaixo deverão ser observados pela empresa,
para Construção das Casas Populares em Brusque.:

1.1 – Anotação de responsabilidade técnica


A empresa deverá fornecer a ART de todos os responsáveis técnicos indicados.

1.2 – Placas da obra


Caberá a empresa providenciar a instalação na obra, de placas normativas de identificação do
construtor e a de divulgação indicada pelo SESC.

1.3 – Engenheiro - responsável pela execução e Mestre de obras


A empresa manterá no canteiro de obras, durante todos os dias de execução da obra, o Engenheiro
responsável pela execução e um mestre de obras com conhecimento suficiente para execução dos ser-
viços especificados;

1.4 – Ferramental, EPCs e EPIs


1.4.1 Serão de competência e responsabilidade da Construtora, todas as despesas com ferramentas
e equipamentos durante a execução da obra, inclusive guarda e vigilância.
1.4.2 Todo o pessoal que trabalha na obra deverá estar equipado com EPIs (equipamentos de
proteção individual), bem como serem fornecidos os necessários EPCs (equipamentos de proteção
coletiva). Todos os operários deverão estar Uniformizados, com a identificação da empresa, inclusive
os terceirizados. Não será aceito no canteiro de obras funcionários trabalhando de chinelo e sem cami-
sa.
1.4.3 Os visitantes, também, deverão usar capacetes quando no interior da obra, para isto a em-
presa deverá ter a disposição 6 capacetes na cor branca com a indicação “visitante”.

1.5 – Demolições / Limpeza do Terreno


A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, limpa, roçado, demolições e remoção,
de forma a deixar limpa a área da obra. Deverão ser preservadas as árvores de porte.

1.6 – Limpeza permanente da obra


A empresa deverá manter a obra permanentemente limpa, sem entulhos, e materiais que possam pro-
vocar acidentes

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 8


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

2.0 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Os componentes das estruturas de concreto armado serão executados de acordo com as normas
NBR 6118 – Projeto e Execução de Obras em Concreto Armado e NBR 6122 – Projeto e Execução de
Fundações, assim como, a elaboração do Projeto Estrutural será de responsabilidade da empresa que
executará a reforma.

2.1 – FUNDAÇÕES
Deverão ser executadas conforme especificado em projeto estrutural a ser elaborado pela empresa,
observando a necessidade de reforço da estrutura existente, conforme projeto em anexo.

2.2 – CONCRETO
O concreto empregado para a execução das estruturas deverá possuir resistência característica não
inferior a 200 kgf/cm² (FCK) e, aos 28 dias, apresentar os seguintes valores para a sua resistência,
conforme o tipo de controle a ser executado (item 8.3.1.2 da NBR 6118):
- Controle “A”: 216,00 Kgf/cm²;
- Controle “B”: 240,75 Kgf/cm²;
- Controle “C”: 265,50 Kgf/cm²;

2.3 – FÔRMAS
As fôrmas e escoramentos deverão ser dimensionados e construídos seguindo o que regulamenta as
normas NBR 7190 – Estruturas de Madeira, NBR 8800 – Estruturas Metálicas nas Peças de Grande
Vão, bem como, deverão obedecer às condições especificadas no Projeto Estrutural.
Antes do lançamento do concreto, todas as medidas e posições das formas deverão ser conferidas,
evitando-se, desta forma, problemas futuros à estrutura.
Utilizando-se formas absorventes, estas deverão ser molhadas até a saturação. No caso em que suas
superfícies sejam tratadas com produtos destinados a facilitar a desmoldagem, este tratamento deverá
ser executado antes da colocação da armadura, salientando que tais produtos não deverão deixar, na
superfície do concreto, resíduos que possam dificultar a retomada da concretagem ou a aplicação do
revestimento.

2.4 – ESCORAMENTO
Os pontaletes utilizados como escoramento deverão ser de madeira e possuir diâmetro (ou menor
lado de seção retangular) igual ou superior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles.
Cada pontalete poderá apresentar somente uma emenda, executada no terço médio do seu comprimen-
to, sendo que os topos das peças a serem emendadas deverão ser planos e normais ao eixo longitudinal
dos mesmos, devendo-se pregar cobrejuntas em torno de cada emenda.

2.5 – ARMADURA
Deverão ser empregados os aços classe “A”, conforme Projeto Estrutural, não sendo admitido a
utilização de qualidades e diâmetros diferentes dos especificados. As barras deverão ser conveniente-
mente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, tais como escamas eventualmente desta-
cadas pela oxidação.

2.6 – CONCRETAGEM
O concreto utilizado deverá apresentar características homogêneas e deverá ser lançado logo após o
amassamento, sendo que o intervalo entre o fim deste e o lançamento não poderá ser superior a uma
hora. No caso de agitação mecânica, esse prazo será contado ao fim deste procedimento, o qual não
será por um período maior do que trinta minutos. Em hipótese alguma o concreto será lançado após o
início da pega.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 9


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

Realizado o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado, com equipamentos adequa-
dos. No caso de adensamento manual, as camadas de concreto não deverão exceder a 20 cm. Já com
vibradores de imersão, a espessura das mesmas deverá ser aproximadamente igual a ¾ do comprimen-
to da agulha.
Quando o lançamento do concreto for interrompido, formando as juntas de concretagem, devem ser
tomadas todas as providências para garantir a ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho
a ser executado.
De todo o carregamento de concreto deverá ser extraído pelo menos um corpo de prova para análi-
se de suas características.

2.7 – CURA, RETIRADA DAS FORMAS E DO ESCORAMENTO


Pelo menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, deve ser realizada a
proteção do mesmo contra a secagem prematura, mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-
se com uma película impermeável.
A retirada dos escoramentos será efetuada sem choques e obedecendo a um programa elaborado de
acordo com o tipo de estrutura, não devendo ser realizada antes dos seguintes prazos:
- Faces laterais: três dias;
- Faces inferiores, deixando-se pontaletes: 14 dias;
- Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias.

2.8 – APLICAÇÃO – Na execução de toda estrutura (sapatas, vigas de baldrame, pilares, viga de
amaração, etc)

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 10


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

3.0 – ALVENARIAS E IMPERMEABILIZAÇÕES

3.1 - Alvenarias de tijolos cerâmicos (furados)


3.1.1- Material: Todas as paredes de alvenaria serão executadas com tijolos cerâmicos com di-
mensões apropriadas para cada caso indicado em planta, de forma que estas tenham a espessura
determinada pelo projeto, não admitindo-se o aumento da espessura do reboco além de 1,5 cm,
para este fim. Os tijolos utilizados serão de primeira qualidade, bem cozidos e uniformes.
3.1.2- Assentamento: Os tijolos serão assentados com argamassa de cimento, areia e saibro, traço
1:6:2. Para o serviço de assentamento deve-se umedecer os tijolos. A argamassa de assentamento
das três primeiras fiadas de tijolos deverá ser de cimento e areia, traço 1:3, com aditivo hidrofu-
gante “Vedacit” na proporção de 2 litros por saco de cimento.
3.1.3- Observações: Todos os peitoris de vãos de janelas (contra-vergas) e vergas de portas e ja-
nelas, deverão ser guarnecidos por cinta de concreto armado com comprimento tal que excedam
20 cm, no mínimo, para cada lado do vão, com a adição de duas barras de aço de 4,2mm no senti-
do longitudinal.
3.1.4- Todas as superfícies de pilares de concreto que ficarem em contato com alvenaria de tijolos
deverão ser previamente chapiscadas com argamassa 1:2 de cimento e areia média amolecidas
com solução de “Bianco” e água na proporção indicada na embalagem deste aditivo.
3.1.5- O encunhamento da alvenaria será executado com argamassa de cimento e areia média no
traço 1:2, adicionando-se expansor na proporção de 1% sobre o peso de cimento, sendo que o ex-
pansor deverá ser misturado ao cimento seco e usada a menor quantidade de água possível. O vão
livre entre os tijolos e a viga deverá ser no máximo de 2 cm. O preenchimento deste vão deve ser
efetuado de forma que a argamassa com o expansor fique bem comprimida entre os tijolos e o
concreto já na sua colocação. Para tanto, aconselha-se o fechamento da face oposta à que esta o
pedreiro com a madeira, para que não haja fuga do material.
3.1.6 APLICAÇÃO: em todas as paredes da edificação a executar.

3.2 - Impermeabilizações
3.2.1- Material: Tinta betuminosa (“Isol 15” ou “Neutrol 45”)
3.2.2- Espessura: mínimo 3 demãos
3.2.3- Execução: Com broxa ou escovão em uma demão de penetração e duas de cobertura, sem-
pre uma após a secagem da anterior. As superfícies de concreto a serem pintadas deverão
estar perfeitamente limpas, ásperas e desempenadas, para que haja boa aderência da tinta.
Após a aplicação deve ser evitado o caminhamento para não causar danos a camada hi-
drófuga.
3.2.4 - APLICAÇÃO: Será aplicado nas vigas de baldrame (na face superior e nas laterais apro-
ximadamente 15 cm em cada lado, como continuidade da aplicação).

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 11


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

4.0 - REVESTIMENTOS

4.1 – Chapisco
Toda a alvenaria a ser revestida será chapiscada depois de convencionalmente limpa. Os cha-
piscos serão executados com argamassa de cimento e areia grossa no traço indicado e deverão
ter espessura máxima de 5 mm. Serão chapiscadas também todas as superfícies lisas de con-
creto, como teto, montantes, vergas e outros elementos da estrutura que ficarão em contato
com a alvenaria, inclusive fundo de viga.
4.1.1 - Traço/material: 1 : 3 – cimento – areia grossa
4.1.2 - Pigmentação: natural
4.1.3 - Fabricante: na obra pelo empreiteiro
4.1.4 - SUBSTRATO: Novas alvenarias de tijolos
4.1.5 - APLICAÇÃO : Nas paredes de alvenaria a serem executadas, conforme indicado em
Projeto, e que receberão revestimentos

4.2 - Reboco – Superfícies internas e externas


4.2.1- TRAÇO/MATERIAL: Será aplicado revestimento com argamassa (reboco) de cimento,
areia no traço 1:7 acrescido de cal em pouca quantidade e aditivo plastificante do tipo “Mor-
ter” ou “Alvenarit”. Deverão ser feitos ensaios prévios para a obtenção da dosagem ideal.
Poderão ser utilizadas argamassas de cal e areia industrializadas. Nestes casos as medidas se-
rão as seguintes:
a) Reboco Interno:
- 01 med. de cimento
- 04 med. de argamassa fina
- 03 med. de argamassa média

b) Reboco Externo:
- 01 med. de cimento
- 07 med. de argamassa média
4.2.2 - ESPESSURA: 15 mm
4.2.3 - ACABAMENTO: - O reboco será regularizado e desempenado, apresentando aspec-
to uniforme.
4.2.4- SUBSTRATO: chapisco conforme especificado em “Chapisco”.
4.2.5– OBSERVAÇÃO: - Os rebocos não poderão apresentar nenhum tipo de fissura.
- Antes de executar o serviço de reboco, deve-se molhar superfici-
almente a parede , favorecendo a pega e a aderência do chapisco.
- As espessuras de paredes indicadas nas plantas são previstas com seu revestimento final.
4.2.6 APLICAÇÃO: Em todas as superfícies internas e externas das paredes a serem exe-
cutadas.

4.3 - Material – Cerâmica 20 x 30


4.3.1 – Tipo: White Basic Lux – 20cm x 30cm.
4.3.2 – Cor: Branco
4.3.3 - Assentamento: cimento e cola (quartzolit, votoran ou similar)
4.3.4 - Fabricante: CECRISA
4.3.5 - APLICAÇÃO: Nas paredes dos BWCs e cozinha, conforme detalhamento.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 12


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

5.0 – CONTRAPISOS E PISOS


5.1 - Contrapisos
5.1.1 - Material: Concreto armado
5.1.2 - Espessura final: mínimo 8 cm
5.1.3 - Deverá ser executado contrapiso de concreto armado, com adição de aditivo impermeabi-
lizante “Sika 1”, na proporção de 1:25 (1 de Sika para 25 partes de água). O material utilizado para o
aterro deverá ser de boa qualidade, sem detritos vegetais e distribuído em camadas regulares de apro-
ximadamente 30 cm, molhadas e apiloadas, devendo-se acrescentar, logo após o aterro, uma camada
de no mínimo 5 cm de brita.
5.1.4 - APLICAÇÃO: Em todos os ambientes da casa e calçadas de contorno, como base para
assentamento dos pisos.

5.2 - Piso Cerâmico –


5.2.1- MATERIAL: Piso cerâmico
5.2.2– MARCA: CECRISA MODELO: Almond Basic Matte
5.2.3- DIMENSÕES: Placas de 30cm x 30cm.
5.2.4- BASE: o contrapiso deverá estar perfeitas condições para que a colocação do piso cerâ-
mico seja feita sem falhas.
5.2.5- ESPESSURA DAS JUNTAS: 5 mm
5.2.6- REJUNTE: utilizar rejunte PortoKoll P-Flex, na cor bege, alinhamento das juntas con-
forme paginação de piso.
Para que se obtenha este efeito, a aplicação deve ser feita inicialmente com a espátula no
sentido tranversal à fuga, para o preenchimento da mesma, e posteriormente passa-se uma se-
gunda vez para a obtenção do nivelamento. A limpeza do excesso de material que sobra sobre a
cerâmica, deve ser efetuada com um taco de madeira envolvido por um pedaço de pano macio,
de forma que este não fique fofo, o que ocasiona um afundamento do rejuntamento. Portanto,
não podem ser usados na limpeza, outros materiais que provoquem o afundamento, como es-
ponjas, etc.
5.2.7- COLOCAÇÃO: dispor as placas de cerâmica em ângulo de 90º, conforme paginação,
obedecendo a centralização do piso para que os recortes sejam iguais em ambos os lados. Deve-
rão ser assentados com argamassa colante, aplicada com desempenadeira dentada de aço. A es-
pessura máxima deverá ser de 7mm. O piso deverá ser assentado conforme especificações do fa-
bricante. Após a colocação do piso, deve-se promover uma limpeza com um pano levemente u-
medecido com água. Deverá ser observada a interdição do mesmo. O assentamento será com ci-
mento e cola (quartzolit, votoran ou similar).
5.2.8-APLICAÇÃO: No Piso de todos os ambientes das cabanas. Conforme paginação de piso e
detalhamento.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 13


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

6.0 - COBERTURA

6.1 - Madeiramento
6.1.1 - Material: A estrutura da cobertura será executada em madeira, com seção retangular e do
tipo “Angelim”. A madeira deve estar seca e montada conforme a boa técnica de carpintaria, de
forma a garantir o perfeito alinhamento da cobertura. As abas de beiral serão de “Angelim Pedra”.
6.1.2 - Dimensões: conforme projeto específico. A inclinação empregada será de 27% (Vinte e
Sete por cento) ou seja, 15° (quinze graus). Deverá ser observada as seguintes dimensões míni-
mas:
- Tesouras – 8 x 16 cm
- Terças - 8 x 16 cm
- Caibos - 5 x 10 cm
- Ripas – 2,5 x 3 cm
6.1.3 - Complementos: Todos os pregos, parafusos e ferragens utilizadas no telhado deverão ser
galvanizados.
6.1.4 - Imunização: Toda a madeira do telhado deverá ser protegida com um imunizante contra
cupins e brocas, tipo "Pentox" ou "Jimocupim", aplicada em duas demãos. Todo e qualquer corte
que venha a ser feito nas peças já imunizadas deverá ser tratado novamente, evitando-se a exposi-
ção de madeira sem proteção.
6.1.5 - Execução: Na execução da estrutura do telhado, em todos os locais onde forem utilizados
pregos, deverá ser efetuado um furo com broca de diâmetro ligeiramente inferior a estes, para que
não haja rachadura na madeira.
6.1.6 - Observações: Sempre que os caibros estiverem no sentido transversal a uma parede,
mesmo que esta não sirva de apoio aos caibros, deverá ser colocado um frechal por efeito estéti-
co.
Os levantamentos das quantidades são de responsabilidade da empresa, portanto em caso de di-
vergências entre projeto e memorial, as empresas deverão proceder as correções necessárias.
Todas as madeiras de cobertura serão plainadas com seções comerciais.
6.1.7 APLICAÇÃO: Na execução da cobertura das casas, conforme projeto específico.

6.2 - Telhas
6.2.1 - Material: As telhas serão de Fibrocimento 6mm. Deverão possuir regularidade de tama-
nho, baixa permeabilidade, alta resistência, sonoridade ao toque e encaixes perfeitos. Antes da aquisi-
ção destas por parte da construtora, esta deverá apresentar amostra de no mínimo cinco peças, para a
aceitação por parte do Setor de Obras do SESC do material a ser utilizado. Nas primeiras telhas das
fiadas onde é formado o alinhamento do beiral, deverá ser executado o retelho através de uma camada
de 5 mm de argamassa de “Cimentcola” , tomando-se o cuidado para que não sejam deixados resíduos
de massa nas superfícies das telhas. As cumeeiras serão executados com peças específicas para tal.
Fixação e montagem do telhado deverá obedecer as especificações do fabricante.

6.2.2 APLICAÇÃO: Na execução da cobertura das casas.

6.3 - Forro de madeira – Tipo lambrí


6.3.1- Material: A madeira a ser utilizada será Cedrinho
6.3.2- Dimensões: tábuas de 12x1 cm do tipo lambrí
6.3.3- Montagem: Para o forro aplicado sobre os caibros o sentido de montagem será trans-
versal aos caibros e, para o forro montado
6.3.4- Acabamento: No encontro dos forros com as paredes, deverão ser adotados os se-
guintes critérios de acabamento: quando a parede estiver no mesmo sentido dos cai-
bros e não houver coincidência de um destes com aquela , adotar-se-ão caibros ex-
tras de acabamento ao mesmo nível dos demais, sobrepondo-se ao reboco nas duas
Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 14
Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

faces da parede; quando a parede estiver no sentido transversal aos caibros, adotar-
se-á um fechamento entre estes com um pedaço dos mesmos, de maneira que não
sobre qualquer fresta em nenhum canto do vão.
Nos forros aplicados à nível em todo o contorno deverá ser colocado uma meia cana
da mesma madeira do forro.

6.3.5- APLICAÇÃO: Em todos os forros das casas, inclusive beirais.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 15


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

7.0 - ESQUADRIAS E VIDROS


7.1 - ESQUADRIAS:

7.1.1 - Portas:
Material: As portas externas serão em madeira maciça do tipo “Angelim”, com 35 mm de espes-
sura, e demais dimensões conforme especificadas em Projeto de Detalhamento, não sendo admitida a
presença de brancais ou outras falhas, tais como, furos de brocas, etc.
As portas internas serão do tipo contraplacada, semi-ôca, com 35 mm de espessura e demais di-
mensões conforme o projeto e não deverão apresentar sinais de empenamento, deslocamento, rachadu-
ras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos. O enquadramento do núcleo das portas será
constituído por montantes e travessas.
Dimensões: Verificar Quadro de Esquadrias constante no Projeto de Detalhamento.
Os montantes do enquadramento do núcleo terão largura tal que permita, de um lado, o embutimen-
to completo das fechaduras e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças em madeira maciça.
Vistas: As portas internas terão vistas (alisares) nas duas faces, as externas receberão vistas apenas
na face interna. Estas vistas serão de madeira do tipo “Angelim”, com espessura: 1,5 cm e largura de 7
cm, conforme detalhamento de esquadrias. A fixação das vistas à forra deve ser feita com pregos sem
cabeça, cravados de forma que fiquem levemente mais fundos que a superfície da madeira, devendo
ser escondidos com uma mistura feita com pó de lixa da mesma madeira e selador. Deverá possuir
uma borda arredondada para encaixar com o rodapé.
Ferragens: As portas deverão ser fornecidas com as seguintes ferragens:
1) Portas Articuladas Externas – Fechadura Soprano Externa 0710 Inox Reta.
2) Portas Articuladas Internas – Fechadura Soprano Interna 0810 Inox Reta.
Devem ser colocadas três dobradiças em aço inox no tamanho 3” x 3 ½” em cada porta externa; nas
internas as dobradiças serão de 3” x 3”.
A altura das maçanetas em relação ao piso acabado será de 1,00 m, considerando-se o eixo daque-
las.
As ferragens serão colocadas e fixadas de modo que seus rebordos e encaixes tenham sua forma
exata, sem folgas que exijam emendas ou outros artifícios.
APLICAÇÃO: Conforme esquadrias indicadas em projeto.

7.1.2 - Janelas:
Material: As Janelas serão em alumínio L16, e demais dimensões conforme especificadas em Pro-
jeto de Detalhamento.
Dimensões: Verificar Quadro de Esquadrias constante no Projeto de Detalhamento.
Os montantes do enquadramento do núcleo terão largura tal que permita o embutimento completo
das fechaduras.
Ferragens: As Janelas deverão ser fornecidas com as respectivas ferragens.
Deverão ainda ser fornecidos todos os acessórios necessários para um funcionamento de todas as
Janelas.
Para as Janelas de correr deverá ser previsto a utilização de trilhos de alumínio 3,5 cm x 3,5 cm
embutidos, roldanas duplas de nylon (Roldana - código ROLR28N4AL – Fabricante UDINESE) e
guias também em alumínio. A fechadura será colocada na peça (folha) da direita. A visualização da
janela nesta descrição é pela sua face interna. As duas peças deverão possuir puxadores tipo concha
nas duas faces.
As ferragens serão colocadas e fixadas de modo que seus rebordos e encaixes tenham sua forma
exata, sem folgas que exijam emendas ou outros artifícios.
APLICAÇÃO: Conforme esquadrias indicadas em projeto.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 16


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

7.2 – VIDROS
Os vidros das janelas serão lisos, planos, sem bolhas e transparentes, e o da janela do banheiro
será do tipo fantasia.
Todos terão 4mm de espessura. Serão colocados com massa de vidraceiro, com perfeito acabamento
interna e externamente, sejam os vidros lisos ou fantasia.

7.2.1 - Vidro liso


7.2.1.1. - Cor: incolor
7.2.1.2 - Espessura: 4 mm
7.2.1.3 - Fabricante: Cia Vidraçaria Santa Marina, ou similar
7.2.1.4 APLICAÇÃO: Em todas as esquadrias, com exceção da J2.

7.2.2 - Vidro Miniboreal


7.2.2.1. - Cor: incolor
7.2.2.2 - Espessura: 3 mm
7.2.2.3 - Fabricante: Cia Vidraçaria Santa Marina, ou similar
7.2.2.4 - APLICAÇÃO: Nas esquadrias dos BWCs – J2.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 17


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

8.0 - PINTURA
8.1 - Preparo Das Superfícies:
As superfícies a serem pintadas devem estar firmes, limpas, secas, sem poeira, gordu-
ra, sabão ou mofo. Partes soltas ou mal aderidas devem ser retiradas, raspando-se ou escovando-
se a superfície. Manchas de gordura ou graxa devem ser removidas com água e detergente. Su-
perfícies mofadas devem ser lavadas com água e água sanitária na proporção 1:1, enxaguando em
seguida. Será eliminada qualquer espécie de brilho, utilizando-se lixa adequada. As imperfeições
da parede devem ser corrigidas com aplicação da mesma argamassa do reboco. As pequenas im-
perfeições não devem ser corrigidas com massa corrida para que não haja desuniformidade do re-
vestimento

8.2 - Superfícies Rebocadas:


As superfícies devem estar bem curadas, processo que demora aproximadamente 28
dias. Estas receberão uma demão de selador á base de água e em seguida as paredes internas re-
ceberão duas demãos de tinta latex fosca – Coralar Latex - marca “Coral” na cor branca e nas ex-
ternas duas demãos de tinta latex fosca – Coralmur – marca “Coral” na cor Mate.

8.3 - Superfícies de Madeira:


As madeiras terão suas superfícies lixadas até que se apresentem totalmente lisas. A-
pós a eliminação do pó, será aplicada nas madeiras virgens uma demão de selador, novamente li-
xadas, para que sejam aplicadas duas demãos de tinta esmalte sintético fosco na cor branca, marca
“Coral”.

8.3.1 - APLICAÇÃO: Nos forros e em todas as portas.

OBSERVAÇÃO: Para todas as cores aqui indicada, será executado teste de tonalidade an-
tes da pintura total, poderá ser feito até 3 testes da cor, com tons acima e abaixo desta refe-
rência.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 18


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

9.0 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


9.1 - Rede Elétrica – Descrições Gerais
A empresa deverá executar as instalações elétricas conforme projeto específico em anexo.
Deverão ser fornecidos todos os materiais e componentes necessários para uma perfeita realiza-
ção da mesma. Cabe salientar ainda que, qualquer alteração de projetos deverão ser previamente
analisados e aprovados pelo Setor de Projetos e Obras, quando só então serão liberados para a exe-
cução, bem como deverão obedecer às seguintes especificações:
9.1.1 Todos os eletrodutos embutidos no piso, parede ou teto e serão do tipo corrugado, com seção
nominal apropriadas a necessidade do projeto, de fabricação Tigre.
9.1.2 Os eletrodutos Externos serão do tipo Kanaflex, de fabricação Kanaflex, com seção nominal
apropriadas a necessidade do projeto para energia elétrica. Estes receberão envelope de con-
creto quando houver transposição de via de acesso de veículo.
9.1.3 As caixas de passagem deverão ser de alvenaria com tampa de concreto e dispositivo de dre-
nagem através de areia a e brita.
9.1.4 Todas as tomadas e interruptores serão da marca Mactronic.
9.1.5 Os bocais para lâmpada serão Paflon Homelux E27.
9.1.6 Será instalada uma Caixa Monofásica Padrão CELESC para entrada de energia.
9.1.7 Executar novo quadro de disjuntores, conforme indicado em projeto. Quadro de Distribuição
12 Nema / 16 DIN da Tigre (tampa fumê). Todos os disjuntores deverão ser novos e modelo
mini.

9.2 – Quadro de Medição


9.2.1 - FABRICANTE: Cemar
9.2.2 - MODELO: Caixa Termoplástica para Medidores – Monofásica – Cód: 90.16.03
9.2.3 - REFERÊNCIA: CXMSC
9.2.4 - COR: Transparente (Acrílico)
9.2.5 - DIMENSÕES: 202X337X140
9.2.6 - APLICAÇÃO: Em frente a Edificação, fixado no poste conforme especificado no Item 13.1.2
deste Memorial.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 19


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

10.0 – INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

A empresa deverá executar o sistema Hidrossanitário conforme projeto específico, prancha


01/01 Anexo 04.
As instalações de água fria serão executadas de acordo com a NB-92/80, com tubos e cone-
xões de PVC rígido fabricados de acordo com a NBR-5648. As instalações de esgoto serão executadas
de acordo com a NBR-8160, com tubos e conexões de PVC rígido fabricados de acordo com a NBR-
5688.
A empresa deverá fornecer ao final da execução, “AS BUILT” do projeto executivo, caso
sejam necessárias alterações do projeto inicial, durante o decorrer da obra.

10.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


10.1.1 - Executar instalação de hidráulica de água fria, utilizando canalização de PVC e devidas
conexões para a instalação de água fria, de fabricação TIGRE ou AMANCO.
10.1.2 - A alimentação predial partirá do reservatório elevado de cada casa, obedecendo as orienta-
ções do projeto hidrossanitário. Este reservatório será redondo, plástico ( polietileno de alta densi-
dade ) com capacidade de 500 litros e terá no tubo de alimentação uma torneira bóia de ¾” de
PVC, com flutuador compatível. O extravasor deverá ser de 32mm e sair visível no beiral, no mí-
nimo 5cm. Fará parte destas instalações a ligação do cavalete até a caixa d’água, com tubulação de
25mm. Deverá ser assentado sobre uma base perfeitamente plana de tábuas de 1” de espessura, de
madeira de lei. Essas tábuas deverão ser colocadas justapostas, de maneira a não existir vão algum
entre elas.
10.1.3 – As instalações de esgoto seguirão as orientações do projeto hidrossanitário, serão em PVC
com as devidas conexões, de fabricação TIGRE. Deverão ser respeitados rigorosamente os deta-
lhes do projeto apresentado. Toda a rede será em PVC, nas bitolas de 100, 50 e 40mm, conforme
projeto. O tubo de ventilação será com 50 mm e deverá ser embutida na parede, devendo sair no
beiral.
A caixa de inspeção e gordura deverá ter a dimensões conforme detalhe no projeto sanitário; será
de alvenaria com tijolos maciços, assentados com argamassa de cimento, cal hidratado e areia mé-
dia no traço 1:4:10. Deverá ser chapiscada com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:4, e
rebocada com argamassa de cimento e areia fina, no traço 1:3.
A rede deverá ser executada de tal maneira, que tenha caimento perfeito e compatível com cada di-
âmetro do tubo empregado.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 20


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

11.0 – LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS

11.1 – Lavatório com Coluna


11.1.1 – MODELO: Azaléia 02007
11.1.2 – FABRICANTE: Celite
11.1.3 – COR: Branca
11.1.4 – APLICAÇÃO: Nos banheiros.

11.2 - Torneira para lavatório


11.2.1 – MODELO: Cód 1192 C21
11.2.2 – FABRICANTE: MEBER;
11.2.3 – COR: Cromada
11.2.4 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.3 – Acabamento para Registro


11.3.1 – MODELO: Cód: C21
11.3.2 – FABRICANTE: MEBER;
11.3.3 – ACABAMENTO: Cromado;
11.3.4 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.4 – Bacia Sanitária – Com Caixa acoplada


11.4.1 – MODELO: Azaléia 02355;
11.4.2 – FABRICANTE: Celite
11.4.3 – COR: Branca
11.4.4 – ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO: Fornecer conjunto de fixação para bacias. Ref 09759-00
OBSERVAÇÕES: Deverão ser orçados também o tubo de ligação para bacias com anel expan-
sor, anel de vedação e Ligação Flexível com 30cm, do mesmo Fabricante;
12.6.5 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.5 - Assento Plástico –


11.5.1– MODELO: Assento Plástico Oval TOV/PP BR1;
11.5.2 – FABRICANTE: Astra
11.5.3 – COR: Branca
11.5.4 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.6 - Kit Metais p/ Banheiro


11.6.1 – MODELO: Magnus em Alumínio Maciço Expambox 6 peças (Porta papel, Sabonetei-
ra, 2 Cabides, Porta Toalha Barra e Porta Toalha Redondo);
11.6.2 – FABRICANTE: Expambox;
11.6.3 – ACABAMENTO: Cromado;
11.6.4 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.7 – Chuveiro Elétrico


11.7.1 – MODELO: Maxi Ducha
11.7.2 – FABRICANTE: Lorenzetti;
11.7.3 – ACABAMENTO: cor branca;
11.7.4 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.8 - Torneira para Cozinha


11.8.1 – MODELO: Giratória Bica Alta Cód 1165 C21
11.8.2 – FABRICANTE: MEBER;
Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 21
Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

11.8.3 – COR: Cromada


11.8.4 – APLICAÇÃO: Nos BWCs.

11.9 – Pia Inox


11.9.1 – MODELO: Pia Douat com uma cuba central com válvula. Cód: 8330
11.9.2 – FABRICANTE: FRANKE;
11.9.3 – COR: Cromada
11.9.4 – Dimensões: Pia inteira – 120X53X14 / Cuba – 37X34X14
11.9.5 – FIXAÇÃO: Alvenaria de tijolos com reboco.
11.9.6 – APLICAÇÃO: Na Cozinha

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 22


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

12.0 – SOLEIRAS E RODAPÉS

12.1- Soleira de granito


12.1.1- MATERIAL: Granito Cinza Andorinha.
12.1.2 - ESPESSURA: 2 cm
12.1.3- DIMENSÕES: A largura seguirá ao que indica nos detalhes de soleiras. O Comprimento
será de acordo com o tamanho da esquadria.
12.1.4- BASE: o contrapiso deverá estar perfeitas condições para que a colocação do granito se-
ja feita sem falhas.
12.1.5- ASSENTAMENTO: Deverão ser assentados com argamassa de cimento e areia média
no traço 1:4. No caso das externas, as soleiras terão declividade de 0,5 % em direção à área
descoberta.
12.1.6-APLICAÇÃO: Nas portas externas.

12.2 - Rodapés - Madeira


12.2.1 - Material: rodapés de madeira (Angelim)
12.2.2 - Modelo: Serão colocados no mesmo modelo das vistas de portas.
12.2.3 - Fixação: Estes deverão ser fixados através de pregos em tacos de madeira chumbados nas
paredes através do mesmo procedimento de fixação das forras. O encontro com as vistas deverá
ser em ângulo de 45° para que haja uma continuidade entre as duas peças, conforme especificado
no detalhe genérico nas pranchas de detalhamento de esquadrias.
12.2.4 - APLICAÇÃO: Em todos os ambientes das casas.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 23


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

13.0 – DIVERSOS

13.1 - Calçadas
13.1.1 – MATERIAL: Cimento alisado, seguir orientação do item 5.1 – contrapisos Largura de
70cm.
13.1.2 - APLICAÇÃO: Em todo contorno das treze casas.

13.2 - Postes
13.2.1 – ESPECIFICAÇÃO: Poste em concreto padrão CELESC 6M de altura.
13.2.2 - APLICAÇÃO: Uma unidade em frente a cada casa.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 24


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

IV - LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL - Condições e Normas

Durante o decorrer da obra, finalizando-se cada etapa de trabalho, dever-se-á efetuar a limpeza
do local, de modo a evitar acúmulos de sujeira e entulhos nos ambientes da construção. Cabe salientar
que, ainda assim, ao término de todos os serviços, fica também ao encargo da Empresa responsável
rigorosa limpeza geral, com remoção total dos detritos, bem como a recuperação de superfícies cujo
acabamento tenha sido afetado durante a execução dos serviços. Ainda deverão ser feitos testes das
instalações elétricas e hidrossanitárias, de modo que o local possa ser utilizado de imediato.

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 25


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

V - ANEXOS

Anexo 1
Projeto Arquitetônico

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 26


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

Anexo 2
Projeto de Detalhamento

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 27


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

Anexo 3
Projeto Elétrico

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 28


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

Anexo 4
Projeto Hidrossanitário

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 29


Setor de Projetos e Obras
MEMORIAL DESCRITIVO
CASAS POPULARES – SESC SOLIDÁRIO

Anexo 5
Projeto Estrutural

Novembro/2009 Divisão Administrativa e Financeira página 30


Setor de Projetos e Obras

Você também pode gostar