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MATEUS MIX

MATEUS
SUPERMERCADOS

RELATÓRIO DE Setembro 2023

IMPACTO DE
VIZINHANÇA - RIV
GRUPO MATEUS SUPERMERCADOS S.A.
Conteúdo

1 – INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................13
2 – IDENTIFICAÇÕES DO EMPREENDEDOR E EMPRESA CONSULTORA ................................................ 13
2.1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................................................13

2.2 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE CONSULTORIA .............................................................................13

2.2.1 - IDENTIFCAÇÃO DOS TÉCNICOS REPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO EIV ...........................14

2.3 – INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDEDOR E DO EMPREENDIMENTO.................................... 15


2.3.1 – INFORMAÇÕES DO EMPREENDEDOR................................................................................................15
2.3.2. – DESCRIÇÃO GERAL DE USO E ATIVIDADE......................................................................................15
2.3.3 - CARCTERISTICAS TÉCNICAS GERAIS DO PROJETO ARQUITETÔNICO.......................................16

2.4 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO ARQUITETÔNICO ......................17


3 – INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS DO EMPREENDIMENTO ........................................................................ 17
3.1 – LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................... 17
3.2 - DADOS DO TERRENO ................................................................................................................................19

3.3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO ......................................................................................22

3.4 - DIRETRIZES LEGAIS ................................................................................................................................30

3.4.1 - ENQUADRAMENTO DO EMPREENDIMENTO SEGUNDO A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ...........30

3.5 - DELIMITAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E


ENTORNO ......................................................................................................................................................... 31

3.5.1 - DESCRIÇÃO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO ...................................................................................... 31

3.5.2 - DELIMITAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA .......................................................33

3.5.3 - ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA ........................................................................................................ 33

3.5.4 - ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA .....................................................................................................35

3.6 - DESCRIÇÃO DA OBRA ............................................................................................................................38

3.6.1- ETAPAS / SERVIÇOS .............................................................................................................................. 38

3.6.1.1 - FASE DE PROJETO ..............................................................................................................................38

3.6.1.2 - FASE DE SUPRESSÃO VEGETAL ..................................................................................................... 38

3.6.1.3 - FASE DE TERRAPLENAGEM ............................................................................................................38

3.6.1.4 - FASE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - CLIMA ............................................................... 39

1
3.6.1.5 - FASE DE INSTALAÇÃO ..................................................................................................................... 40

3.6.1.6 - FASE DE EDIFICAÇÃO ...................................................................................................................... 41

3.6.1.7 - FASE DE PAISAGISMO ...................................................................................................................... 41

3.6.2 - ESTIMATIVA DE TEMPO DE DURAÇÃO DA OBRA ......................................................................... 41

4 - IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS DE VIZZINHANÇA .......................................................................... 43

4.1 - ADENSAMENTO POPULACIONAL........................................................................................................43

4.2 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ................................................................................................................. 45

4.2.1- USOS EXISTENTES NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA ........................................................................... 45

4.2.2 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E OS PARAMETROS URBANÍSTICOS LEGAIS...............................47

4.2.3 - IMPACTOS NA MORFOLOGIA URBANA........................................................................................... 49

4.3 -- VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA ............................................................................................................. 50

4.4 - ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, CULTURAL, PAISAGÍSTICO E AMBIENTAL .......................52

4.4.1 - ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL ..........................................................................52

4.4.2 - PAISAGEM URBANA E ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL ....................................................... 52

4.5 - EQUIPAMENTOS URBANOS .................................................................................................................. 54

4.5.1 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO .............................................................................................................. 54

4.5.2 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA .............................................................................................................. 57

4.5.3 - RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................................................................................. 57

4.5.4 - LIMPEZA URBANA ............................................................................................................................... 59

4.5.5 - REDE ELÉTRICA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA .....................................................................................59

4.5.6 - TELEFONIA E GÁS ................................................................................................................................ 60

4.5.7 - CAPACIDADE DE SUPORTE DO SETOR ............................................................................................ 60

4.6 – EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS ...................................................................................................... 62

4.7 – SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTE ..................................................................................... 63

4.8 – ASPECTOS AMBIENTAIS ......................................................................................................................65

4.8.1 – VEGETAÇÃO E ARBORIZAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................65

4.8.2 – HIDROGRAFIA E DRENAGEM PLUVIAL.........................................................................................65

4.8.3 – ALTERAÇÕES NO MICROCLIMA .....................................................................................................67

4.8.4 – RUÍDOS, POEIRAS E VIBRAÇÕES ...................................................................................................67

2
4.9 – GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................................70

4.10 – IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS......................................................................................................73

4.10.1 – DADOS SOCIOECONÔMICOS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NAS ÁREAS DE


INFLÊNCIA ..................................................................................................................................................... 73

4.10.2 – MERCADO DE TRABALHO E DE SERVIÇOS ................................................................................73

4.10.3 – PERSPECTIVAS DE EXPANSÃO SOCIOECONÔMICA ............................................................... 74

4.10.4 – IMPACTOS CAUSADOS PELO EMPREENDIMENTO PROPOSTO ..............................................75

4.11 – COMPATIBILIZAÇÃO COM INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS E OUTROS


EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO...........................................................................................................76

5 – CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS .......................................................................................................... 77

6 – SINTESE DAS MEDIDAS MITIGADORAS / COMPENSAÇÃO ...............................................................81

7 – CONCLUSÕES ............................................................................................................................................ 82

8 – BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................... 84

9 – RESPONSABILIDADE TÉCNCIA ..............................................................................................................85

ANEXOS ............................................................................................................................................................ 86

3
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa do Bairro de Peixinhos......................................................................20


Figura 2 –localização do Empreendimento em Relação as Principais vias de acesso ao
Empreendimento..........................................................................................................20
Figura 3 – Croqui dos Limites do Terreno ....................................................................22
Figura 4 – Imagem da Área em abril de 2011 ..............................................................23

Figura 5 – Planta Baixa ................................................................................................27

Figura 8 – Planta da Coberta ........................................................................................28

Figura 8 – Cortes e Fachadas ........................................................................................29

Figura 9 – Maquete Eletrônica Volumétrica do Empreendimento................................30

Figura 10 – Vista do Empreendimento em Perspectiva no Local .................................31

Figura 11 – Principais Vias de Acesso ao Empreendimento.........................................34

Figura 12 – Vista do Local do Empreendimento ..........................................................35

Figura 13 – Delimitação da AID do Empreendimento..................................................37

Figura 14 – Vista Parcial da AII mostrando ao fundo o Aterro de Resíduos Urbanos de


Aguazinha ................................................................................................................... 38

Figura 15 - Delimitação da AII do Empreendimento ...................................................39

Figura 16 – Imagem da Planta Topográfica do Terreno ...............................................42

Figura 19 – Mapa de Uso e Ocupação do Solo na AID do Empreendimento................49

4
Figura 20 – Delimitação da Zona de Interesse Econômico 3.........................................50

Figura 21 – Morfologia Urbana do Entorno da AID do Empreendimento .................... 51

5
ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 - Identificação dos Responsáveis Técnicos pelo EIV .................................................16

Quadro 2 – Características Técnicas .........................................................................................18

Quadro 3 – Responsável Técnico pela Elaboração do Projeto Arquitetônico .............................19

Quadro 4 – Dados do Terreno ...................................................................................................21

Quadro5 – Caracterização do Empreendimento ...................................................................... 25

Quadro 6 – Descrição da Infraestrutura e Serviços Locais ...................................................... 26

Quadro 7 – Cronograma de Atividades / Implantação ............................................................. 44

Quadro 8 – Densidade Demográfica em Olinda e Peixinhos ................................................... 46

Quadro 9 – Impactos de Adensamento Populacional .............................................................. 47

Quadro 10 – Parâmetros Urbanísticos Legais x Parâmetros Utilizados no Projeto ................. 50

Quadro 11 – Impacto Valorização Imobiliária........................................................................ 54

Quadro 12 – Impacto na Paisagem Urbana e Área de Interesse Ambiental ............................. 56

Quadro 13 – Impactos em Equipamentos Urbanos................................................................. 63

Quadro 14 – Principais Equipamentos de Saúde e Educação .................................................. 64

Quadro 15 – Impactos em Equipamentos Comunitários ......................................................... 65

Quadro 16 – Impactos relativos a aspectos ambientais .......................................................... ..72

Quadro 17 – Impactos ne Geração de Resíduos Sólidos ........................................................ ..74

Quadro 18 – Índices de Desenvolvimento da Educação Básica ............................................ ..77

Quadro 19 – Impactos Socioeconômicos .............................................................................. ..78

Quadro 20 – Impactos relacionados com Intervenções Urbanísticas e outros


Empreendimentos de Impacto .............................................................................................. ..79

Quadro 21 – Resumo dos Impactos de Vizinhança ............................................................... ..82

Quadro 22 – Síntese das Medidas Mitigadoras / Compensação ............................................ ..84

6
ÍNDICE DE FOTOS

Foto 1 – Vista do estágio atual da terraplanagem .................................................................. 41

Foto 2 – Vista do comércio ambulante da Rua Vasco Rodrigues...................................... 48

7
8
ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO I – Plantas Projeto Arquitetônico........................................................................... 87

ANEXO II – Autorização de Supressão Vegetal ................................................................... 94

ANEXO III – Autorização de Terraplenagem ....................................................................... 96

ANEXO IV – Licença de Instalação .................................................................................... 101

ANEXO V – Carta COMPESA ........................................................................................... 104

ANEXO VI – Carta de Anuência Sistema de Esgotamento Sanitário .................................. 116

ANEXO VII – Termo de Autorização................................................................................... 120

ANEXO VII - Anotações de Responsabilidade Técnica ....................................................... 121

9
10
1 – INTRODUÇÃO
A obrigatoriedade de apresentação do Relatório de Impacto de Vizinhança - RIV é uma
exigência contemplada na Lei 5.953 de 28 de Outubro de 2015. O presente Relatório sintetiza
as informações elencadas no ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – EIV, realizado
para implantação de uma unidade do Empreendimento Mix Mateus Supermercados que será
localizada na Avenida Presidente Kennedy, 3092, bairro de Peixinhos – Olinda – PE.

2 – IDENTIFICAÇÕES DO EMPREENDEDOR E EMPRESA CONSULTORA

2.1 – Identificação do Empreendedor


Razão Social: MATEUS SUPERMERCADOS S.A.
2.1.2 – Números dos Registros Legais
CNPJ: 03.995.515/0283-39
2.1.3 – Endereço Completo
Av. Presidente Kennedy, 3092, Peixinhos, Olinda/PE.
CEP: 53.260-640
2.1.4 – Representante Legal

Nome: Ilson Mateus Rodrigues


RG: 50.712.934 SESP/MA
CPF: 225.840.133-04
Telefone: (31) 99479-6732
Email: wintor.junior@grupomateus.com.br
Endereço: Av. Daniel de La Touche, 73, Loja 03, Cohama, São Luiz, MA.
2.2 – Identificação da Empresa de Consultoria
Razão Social: MATEUS SUPERMERCADOS S.A.

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2.2.1-Identificação dos Técnicos Responsáveis Pela Elaboração do RIV

Técnico 1: Ana Clara Coelho Martins

Formação:
Arquiteta e Urbanista

Endereço: Av. Daniel de La Touche, 73, Loja 03, Cohama, São Luis, MA.

Identidade: 0242481120031 SSP/MA

CPF: 059.256.233-63

CAU: A153666-4

RRT: 13209914

Quadro I – Identificação dos Responsáveis Técnicos pelo RIV

12
2.3 – Informações Gerais do Empreendedor e do Empreendimento

2.3.1 – Informações do Empreendedor

O Mix Mateus é uma rede de Supermercados Maranhense que surgiu com o


objetivo de melhorar a qualidade de vida da população oferecendo o melhor das
grandes redes pelo menor preço. O Mix Mateus conta com serviços de açougue, frios
e padaria com produção própria, além da comercialização de alimentos perecíveis,
mercearia, artigos de higiene, limpeza, bazar, automotivo, eletroportáteis, bomboniere
e bebidas.

As lojas do Mateus Mix encontram-se espalhadas por várias cidades e estados do


País. As lojas estão sempre situadas em locais estratégicos nas capitais e no interior,
de forma a atender a cidade e a região em que estão inseridas. Tem um setor de venda
no atacado para atender os empreendedores da região, disponibilizando produtos com
preços baixos e todos os insumos necessários para abastecer os consumidores e
revendedores, ajudando a desenvolver economicamente a região onde suas lojas estão
inseridas.

2.3.2 – Descrição Geral de Uso e Atividade

O empreendimento tem como finalidade ser um estabelecimento comercial –


Supermercado (comércio varejista e atacadista de gêneros alimentícios). O
empreendimento será implantado em uma área de 35.486,34 m², com uma área
construída total de 13.868,61 m². Composto de uma área de vendas de 5.800,00 m²,
áreas de preparos, câmaras congeladas e resfriadas, depósito, padaria, administrativo,
circulação, subestação, lixo/papelão e estacionamento. O horário de funcionamento do
empreendimento é de 7:30 às 22:00 horas e tem previsão de necessitar de ao menos
300 funcionários no local. O empreendimento será implantado em uma área urbana
consolidada, situada na Av. Presidente Kennedy, n° 3092, em uma Gleba de Terra, não
loteada, no local onde funcionou, no passado, as instalações da Radio Tamandaré, no
bairro de Peixinhos.

(Projeto Arquitetônico – Anexo I)


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2.3.3 – Características Técnicas Gerais do Projeto Arquitetônico

O edifício previsto está posicionado na parte Noroeste


do terreno mantendo uma distância de 48,73 m do limite
sudeste. O terreno conta com as seguintes dimensões:

22,13 m + 63,09m + 18,60m + 20,37 m + 46,73 m (na


parte frontal) + 214,19 m na lateral direita + 169,65 m
nos fundos + 212,37 m na lateral esquerda.

A parte frontal é voltada para a Av. Presidente


Kennedy. Também as entradas e saídas veiculares serão
voltadas para essa avenida, inclusive a entrada e saída
a) Distribuição Espacial de caminhões.

O empreendimento ocupara uma área total construída


de 13.868,61 m², restando uma área de solo natural de
11.512,59 m², recuada dos lindeiros assim:

- Frente: 20 m

- Fundos: 3,90 m

- Lateral Direita: 44,91 m

- Lateral Esquerda: 10 m

b) Quantidades de O Edifício é formado por estruturas metálicas, com


Pavimentos paredes em alvenaria e comporta apenas o Pavimento
Térreo.

c) Tipologia O Edifício será construído em um bloco único em


estruturas pré-moldadas. O sistema construtivo é do
tipo modular, “offsite Building”. O fechamento das
fachadas será realizado com telhas metálicas e coberta
com telha metálica zipada com isolamento
termo/acústico face felt.

Quadro 2 – Características Técnicas

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2.4 – Identificação do Responsável Técnico pelo Projeto Arquitetônico

Nome: Marcia Virginia Soares da Costa

Formação: Arquiteta e Urbanista

Endereço: Av. Daniel de La Touche, 73, Loja 03, Cohama, São Luis, MA.

Identidade: 0430238620118 SSP/MA

CPF: 810.374.223-68

CAU: A 78893-7

RRT: 12301671

Quadro 3 – Responsável Técnico pela Elaboração do Projeto Arquitetônico

3 – INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS DO EMPREENDIMENTO

3.1 – Localização e Descrição do Empreendimento


O empreendimento está situado na Av. Presidente Kennedy, n° 3092, bairro de
Peixinhos, no local onde funcionou, no passado, a antiga Rádio Tamandaré. A Av.
Presidente Kennedy é uma das principais vias de trânsito e corredor de transporte
público da região.

15
LEGENDA
Empreendimento
Bairro de Peixinhos

Figura 1 – Mapa do Bairro de Peixinhos (Olinda), com Localização do Empreendimento

LEGEGNDA
Terminal de Passageiros de Xambá
Terminal Integrado PE-015

Empreendimento
Av. Pan Nordestina (PE-015)
Av. Presidente Kennedy
Av. Senador Nilo Coelho

Av. Antonio da Costa Azevedo


Av. Transamazônica

Rua Vasco Rodrigues

Figura 2 – Localização do Empreendimento em Relação as Principais vias de acesso ao


16
Empreendimento – Fonte Google Earth, adaptado

A Av. Presidente Kennedy desempenha um papel importante dentro da região, sendo


um dos principais eixos viários e de transporte público da região.

3.2 – Dados do Terreno

Imóvel n° 3092, Matrícula 1319, desmembrado da


propriedade denominada Forno da Cal, localizado na Av.
Localização Presidente Kennedy, Bairro de Peixinhos, Olinda / PE.
Gleba de terra não loteada, local da antiga Rádio
Tamandaré.

Proprietário Rio Balsa Participações e Empreendimentos Ltda.

Área do Terreno 35.486,34 m²

Geometria Lote de geometria retangular, com eixo orientado a 30° em


direção NE.

- Lado Direito: 214,19 m


- Lado Esquerdo: 212,37 m
Dimensões Médias
- Frente: 169.65 m
- Fundos:169,65 m

Terreno Plano com superfície firme, com elevação de


Conformação Topográfica aproximadamente 3 metros em relação ao nível da pista de
rolamento da Av. Presidente Kennedy.

- Norte: Condomínio Quinta do Carnaval e Condomínio


Morada Olinda Colonial.
- Sul: Av. Presidente Kennedy
Confrontantes - Leste: Diversos Condomínios com Prédios de 4 (quatro)
pavimentos.
Oeste: Subestação da Neo Energia e Terreno com
Drenagem natural.

Acessos Principais Av. Presidente Kennedy

Edificações Existentes Não Há

Não foi identificado nenhum elemento natural dentro do


Elementos Naturais terreno. Não existe vegetação sobre o terreno. No passado
funcionou no terreno a Rádio Tamandaré.

Quadro 4 – Dados do Terreno


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Figura 3 – Croqui dos Limites do Terreno

Figura 4 – Imagem da Área em abril de 2011 – Fonte: Google Earth

10
Figura 5 – Imagem da Área em dezembro de 2021 Fonte: Google Earth

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3.3 – Descrição do Projeto Arquitetônico

Quadro Resumo do Empreendimento

Empreendimento Mix Mateus Olinda

Realização / Incorporação Mateus Supermercados S.A.

Cidade / Bairro Olinda / Peixinhos

Endereço Av. Presidente Kennedy, 3092

Previsão de Entrega 12 Meses

Projeto Arquitetônico Márcia Virginia Soares Costa

Área do Terreno 36.120,00 m²

Altura Máxima 8 metros

N° de Pavimentos Tipo 1 Pavimento

Residencial 0

Unidades Comercial 1

Serviços 0

Autos 282

Motos 150
Vagas de Estacionamento
Bicicletas 12

Carga / Descarga 6

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Terreno 35.486,34 m²

Construída 13.868,61 m²

Taxa de Ocupação 39,08 %


Áreas (m²)
Coeficiente de 60,92 %

Área de Solo Natural 11.512,59 m²

Taxa de Solo Natural 32,4 %

Água 31 m³ / mês

Energia Elétrica 1.000 Kwa


Demanda
Esgoto Sanitário 36 m³ / mês

Drenagem Pluvial 5 l/s

Quadro 5 – Caracterização do Empreendimento

Infraestrutura de Serviços

Água Potável Rede da Compesa / Poço

Esgotamento Sanitário Rede Coletora Operada pela Compesa / BRK


Ambiental

Energia Elétrica Neo Energia

16
Central de Gás Liquefeito de Petróleo
Gás abastecida com caminhões. Projeto a ser
aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

As Instalações de Combate a incêndio serão


Combate a Incêndio executadas de acordo com Projeto a ser
apresentado e aprovado pelo Corpo de
Bombeiros

Quadro 6 – Descrição da Infraestrutura e Serviços Locais

17
A seguir são apresentadas as Plantas de situação e detalhes da obra pretendida:

Figura 6 – Planta Baixa


18
Figura 7 – Planta da coberta

19
Figura 8 – Cortes e Fachadas

20
Figura 9 – Maquete Eletrônica Volumétrica do Empreendimento
21
Figura 10 – Vista do Empreendimento em Perspectiva no Local

22
3.4 – Diretrizes Legais

3.4.1 – Enquadramento do empreendimento segundo a legislação municipal

O novo Plano Diretor do Município de Olinda, foi instituído pela Lei


Complementar N° 054/2020 de 30 de dezembro de 2020, é o instrumento básico da
política de desenvolvimento da cidade.

Segundo a Certidão N° 027/2022, da Secretária Executiva de Controle Urbano,


do Município de Olinda, o “imóvel situado na Av. Presidente Kennedy, 3092, consta
de uma gleba sem nenhuma identificação, que faz parte de um conjunto de glebas
pertinentes a Mirante Indústrias de Fertilizantes, no Bairro de Peixinhos, Município
de Olinda-PE. O imóvel encontra-se na Zona de Interesse Estratégico (ZIE 03)”.

Os principais artigos da Lei Complementar N° 054/2020, que enquadram o


empreendimento, objeto deste estudo são os seguintes:

“Título III – Do Ordenamento Territorial – Capítulo I – Do Macrozoneamento

Art. 39 O Macrozoneamento fixa as regras fundamentais de ordenamento do


território, tendo como referência as características dos ambientes natural e
construído.

....
Art. 45 A Macrozona Urbana está dividida em:
I - Zona de Consolidação da Ocupação (ZCO); II - Zona de Verticalização Moderada
(ZVM); III - Zona de Verticalização Elevada (ZVE);
- Zona de Proteção Ambiental Especial (ZPAE);
- Zona de Proteção Ambiental Recreativa (ZPAR);

- Zona Especial de Proteção do Patrimônio Cultural (ZEPC);

– Setor Sítios Históricos Isolados;


- Zona Especial de Interesse Social (ZEIS);

19
- Zona de Interesse Estratégico (ZIE).

...

Seção IX – Das Zonas de Interesse Estratégico

Art. 101 A Zona de Interesse Estratégico (ZIE) consiste em faixas do território


municipal que pela sua localização, extensão e continuidade territorial assumem
importância estratégica para o desenvolvimento econômico do Município através da
implantação de atividades produtivas ou de prestação de serviços, sendo
desestimulado o uso habitacional.
Art. 102 São definidas as seguintes ZIEs:
- ZIE 01 – Centro Novo (Bairro Novo);
- ZIE 02 – Santa Teresa e Av. Olinda;
- ZIE 03 – Presidente Kennedy;
- ZIE 04 – Escola de Aprendizes de Marinheiro;
-ZIE 05 – Centro de Convenções e Avenidas Prof. Andrade Bezerra e Gov. Agamenon
Magalhães;
-ZIE 06 – Vila Popular, Eixo Atacadão e trecho de Peixinhos às margens da Av.
Agamenon Magalhães/Lagoa de Pulsação;
-ZIE 07 – Ouro Preto / Quartel do 7º RO;
-ZIE 08 – Fragoso - margens da PE-15, eixo Fragoso/Tabajara;
- ZIE 09 – São Benedito.
....

3.5 – Delimitações e Descrição da Área de Implantação do Empreendimento e


Entorno
3.5.1 – Descrição da Área de Implantação
Do ponto de vista urbanístico o empreendimento está localizado em uma área
urbana consolidada, intimamente ligada a malha urbana atual do município, e,
sobretudo, a uma das principais vias estruturantes do Sistema Viário Local,
representado pela Av. Presidente Kennedy, que interliga as Av. Pan Nordestina e a II
Perimetral Metropolitana, duas das principais vias de escoamento de trânsito da

24
Região Metropolitana.

Os acessos ao empreendimento deverão ser realizados pela Av. Presidente


Kennedy, em um trecho situado entre a Av. Senador Nilo de Souza Coelho (II
Perimetral) e a Av. Antonio da Costa Azevedo.

LEGENDA
Empreendimento
Terminal Integrado de Xambá
Av. Presidente Kennedy
Av. Senador Nilo Coelho (II Perimetral)
Av. Antonio da Costa Azevedo
Av. Transamazônica
Rua Vasco Rodrigues

Figura 11 – Principais Vias de Acesso ao Empreendimento

O entorno da área apresenta-se extremamente adensado por residências, conjuntos


habitacionais, estabelecimentos de logística e estabelecimentos comerciais, com
poucos terrenos sem ocupação.

25
Um fator importante na localização, que reforça a boa acessibilidade ao
empreendimento é que ele está situado a aproximadamente 1,5 km do Terminal
Integrado de Passageiros do Xambá, em uma via de mão dupla, com duas faixas de
rolamento por sentido, com faixa exclusiva para o transporte público, além de recuos
para paradas de ônibus, conforme pode ser observado na figura 12, abaixo.

Figura 12 – Vista do Local do Empreendimento, observando-se os conjuntos residenciais do


Entorno.

3.5.2 – Delimitação e Descrição das Áreas de Influência

Neste item é apresentada a delimitação e uma caracterização geral das áreas de


influência do estudo, com ênfase principal na AID. A caracterização foi realizada
com base em informações primárias obtidas na vistoria de campo e entrevistas
informais que foram realizadas com moradores do setor, bem como em informações
secundárias obtidas do IBGE, documentos da Prefeitura de Olinda e artigos técnicos
pertinentes consultados via internet.

26
3.5.3 – Área de Influência Direta

A Área de Influência Direta (AID), é entendida como o recorte de terreno onde


os impactos ambientais advindos do empreendimento ficam contidos, sem chegarem
a afetar de forma direta áreas além destes limites imaginários.

A AID é definida com base nas características do empreendimento e as


características do entorno, aplicado tanto a fase de construção como de operação.
Para construção predial, por ser uma tipologia de empreendimento, bastante
padronizada nas cidades e ser uma tecnologia amplamente dominada e com inúmeros
casos de estudo, a definição da AID torna-se relativamente mais simples.

Ainda é importante salientar que a Lei 5053/2015 que regulamenta o EIV em


Olinda determina que a AID deverá englobar “os lotes e quadras lindeiras ao
empreendimento”.

Neste sentido, para o EIV foi definida uma AID abrangendo o terreno e os lotes
confrontantes, conforme a Figura 14, a seguir, com base nos seguintes critérios:

o Os lotes mais próximos abrangidos das quadras confrontantes, serão os


receptores principais dos impactos durante a implantação no tocante a ruídos
e material particulado.

o As quadras e logradouros inseridos na AID, serão receptores diretos dos


eventuais impactos ocasionados pelo empreendimento.

Deve-se registrar que se trata de uma AID predominantemente de uso residencial


com habitações de médio padrão, representado por condomínios de prédios de
apartamento cujos gabaritos variam de 4 a 8 pavimentos.

Cabe destacar que a área tem grande potencial para implantação de


empreendimentos do gênero, uma vez que apresenta uma das maiores densidades
demográficas do município e não conta, ainda, com empreendimento do tipo
implantado. Por outro
27
lado, o próprio Plano Diretor da Cidade, considerou a área como Zona de Interesse
Estratégico (ZIE) que consiste em faixas do território municipal que pela sua
localização, extensão e continuidade territorial assumem importância estratégica para
o desenvolvimento econômico do município.

Na figura 13 a seguir, pode-se observar a delimitação da AID e a indicação das


fotos dos lotes confrontantes imediatos, que representam os principais receptores dos
impactos advindos do empreendimento, como visto nas fotos a seguir.

Figura 13 – Delimitação da AID do Empreendimento.

3.5.4 – Área de Influência Indireta

Para definição da Área de Influência Indireta – AII do empreendimento, a lei


municipal n° 5953/2015 que regulamenta o EIV em Olinda recomenda utilizar um
raio irradiado desde o ponto central do terreno.

Neste sentido, foi determinado pela Comissão Especial de Aprovação de

28
Projetos - CEAP, um raio de 1 Km tendo como ponto de partida o centro do terreno,
objeto do empreendimento.

Assim, a AII abrange os bairros de Peixinhos, parte de Jardim Brasil e


Aguazinha em Olinda e parte dos bairros de Porto Madeira, Cajueiro e Campina do
Barreto em Recife, bairros estes com diferentes faixas de renda per capita e uma
diversidade de serviços e comércio de diversos portes.

Pela divisão territorial e pela localização do empreendimento, certamente os


principais bairros que serão receptores dos impactos indiretos do empreendimento
são os bairros de Peixinhos, Jardim Brasil e Aguazinha, em termos principalmente de
infraestrutura urbana e dinamização da economia local.

A figura 15 mostra a abrangência da área definida como AII – Área de Influência


Indireta do empreendimento, definida a partir da determinação da CEAP – Comissão
Especial de Aprovação de Projetos do Município de Olinda.

LEGENDA
Empreendimento
Aterro Sanitário
de Aguazinha

ZIE 03

Figura 14 – Vista Parcial da AII mostrando ao fundo o Aterro de Resíduo Urbano de


Águazinha e próximo ao Empreendimento a Zona de Interesse Estratégico 03
29
1 Km

Figura 15 – Delimitação da AII do Empreendimento

35
3.6 – Descrição da Obra

3.6.1 – Etapas / Serviços

A implantação do Empreendimento pode ser subdividida nas seguintes fases:

3.6.1.1 - Fase de Projeto

Todas as proposições buscaram atender a legislação urbanística do município de


Olinda. Todos os projetos, plantas, memórias de cálculo, dissertações, documentos
relativos ao empreendimento e ao empreendedor estão sendo previamente
apresentados ao setor competente da Administração Municipal, para análise,
aprovação do projeto e licenciamento da obra e atividades.

3.6.1.2 – Fase de Supressão Vegetal

A supressão vegetal na área ficou restrita a um indivíduo nativo do bioma Mata


Atlântica, cujo volume estimado foi de 0,1223 m³. Para tanto foi expedida, pela
Agência Estadual de Maio Ambiente - CPRH, Autorização de Supressão Vegetal -
ASV (AUTORIZAÇÃO N° 04.23.04.002991-40 (Vide Anexo II).

3.6.1.3 – Fase de Terraplenagem

A área está situada aproximadamente 2 metros acima do nível da Av. Presidente


Kennedy, única via de acesso ao empreendimento. Os trabalhos de Terraplenagem já
foram iniciados, e estão de acordo com a Autorização de Terraplenagem expedida pela
Agência Estadual do Meio Ambiente – CPRH. (AUTORIZAÇÃO N°
04.23.03.001848-5) (vide Anexo III). O projeto prevê um desnível de
aproximadamente 2 metros entre a pista de rolamento da Av. Presidente Kennedy e o
pátio da área de estacionamento do empreendimento.

31
Foto 01 – Vista do atual estágio da terraplenagem do empreendimento

3.6.1.4 – Fase de Drenagem de Águas Pluviais

O terreno onde será implantado o empreendimento tem um sistema de drenagem


natural. Após a impermeabilização de grande parte da área, os empreendedores
realizarão obras de drenagem que se prolongarão para além dos limites físicos do
empreendimento. O projeto prevê a preservação de 9.255,04 m² de solo natural, sendo
a drenagem das águas pluviais do empreendimento necessariamente encaminhadas
para essa área e para a rede de drenagem pluvial existente na região. Como pode-se
observar na figura 16 abaixo, o terreno tem uma declividade natural para o lado onde
o solo natural será preservado.

32
Figura 16 – Imagem da Planta Topográfica, com curvas de nível do Terreno

3.6.1.5 - Fase de Instalação

Corresponde à execução das obras de urbanização, especificamente àquelas que têm


potencial de alteração do meio ambiente (supressão de vegetação, obras de
terraplenagem, drenagem de águas pluviais, abastecimento de água, esgotamento
sanitário, iluminação, pavimentação e outras); A empresa já dispõe da Licença de
Instalação da Agência Estadual do Meio Ambiente – CPRH. (Licença de Instalação N°
01.23.05.004280-3) (vide Anexo IV).

33
3.6.1.6 – Fase de Edificação

As obras de implantação do Supermercado compreendem a execução do pavilhão


da loja e instalações de apoio, contendo uma área total construída de 13.868,61 m². O
sistema construtivo é do tipo modular, “offsite Building”. Este método construtivo, é
um método de construção, mais eficiente, limpo, rápido e seguro. Além da rapidez na
construção, este método tem como principal vantagem, em relação ao método
tradicional, a redução significativa de geração de resíduos, durante a fase de instalação
do empreendimento.

3.6.1.7 – Fase de Paisagismo

Em relação ao paisagismo do empreendimento, as áreas que não receberem


pavimentação, serão recuperadas paisagisticamente, por meio do plantio de grama. Nas
áreas de estacionamentos descobertas, serão plantadas espécies arbóreas,
preferencialmente do Bioma Mata Atlântica.

3.6.2 – Estimativa de Tempo de Duração da Obra

Estima-se que a obra dure aproximadamente 158 dias uteis, conforme cronograma
a seguir. Para cada etapa, a estimativa de duração segue descrito no cronograma.
Importante destacar, que algumas atividades, como a terraplenagem, já estão
praticamente concluídas.

34
Quadro 7 – Cronograma de Atividades/Implantação Mix Mateus

35
4 – IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS DE VIZINHANÇA

O Relatório de Impacto de Vizinhança deve realizar um resumo afim de contemplar os


aspectos positivos e negativos do empreendimento, sobre o espaço urbano,
identificando as consequências sobre a qualidade de vida da população residente ou
usuária da área e seu entorno.

4.1 – Adensamento Populacional

O adensamento urbano pode resultar em problemas relativos à infraestrutura


urbana em geral, impactando principalmente as classes de menor renda, que recorrem
à ocupação de áreas impróprias e de infraestrutura insuficiente.

O crescimento desordenado juntamente com o desenvolvimento de projetos


deficientes de infraestrutura, evidenciam as injustiças territoriais nos processos de
crescimento das cidades, elevando cada vez mais os problemas urbanos decorrentes.

De acordo com a Projeção do IBGE, a população estimada de Olinda, para o ano


de 2021 era de 393.734 pessoas, o que significaria uma densidade demográfica
projetada de 9.533,51 habitantes/Km², sendo que a população do último censo (2010)
era de 377.779 pessoas, representando um crescimento populacional de 4,30% no
período.

Este crescimento populacional condiz com o crescimento econômico


experimentado pelo município.

O Bairro de Peixinhos, região onde será implantado o empreendimento, tinha uma


população, no ano de 2010 (último censo) de 32.808 pessoas, apresentando uma
densidade demográfica de 11.084 hab/km². Projetando-se a mesma taxa de
crescimento populacional da cidade para o bairro teríamos uma população residente
no bairro de 34.194 habitantes com uma consequente densidade demográfica de
11.551,89 hab/km².

36
População Densidade
Local Área (Km²) Demográfica
Hab.
(Hab/km²

Peixinhos 2,96 34.194 11.551,89

Olinda 41,3 393.734 9.533,00

Quadro 8 – Densidade Demográfica em Olinda e Peixinhos estimada


com base na projeção do IBGE para 2021

Como podemos constatar no Quadro 8, esse bairro tem uma densidade


demográfica maior que a densidade demográfica média da cidade de Olinda. O
empreendimento está localizado, de acordo com o Plano Diretor da Cidade, na Zona
de Interesse Estratégico – ZIE, que corresponde a trecho do território do município
dotado parcialmente de infraestrutura onde é possível promover o adensamento de
forma moderada, e promover o desenvolvimento econômico da região.

Assim é que, mesmo que o empreendimento fosse gerador de adensamento


populacional. Ainda assim, esse impacto não seria impeditivo para a implantação do
empreendimento.

Em função da natureza comercial do empreendimento, ele não irá gerar


adensamento populacional direto. A política de contratação de mão de obra do Mix
Mateus é de contratar pessoal da região, de preferência pessoas que morem no entorno
do empreendimento. Esta política reforça a tese de que o empreendimento não gera
adensamento populacional direto, uma vez que o público que frequenta é flutuante e
não necessita de equipamentos urbanos e de uso coletivo na região.

Com a chegada do empreendimento é esperada uma transformação urbana


positiva, promovendo mudanças sociais, de caráter positivo, pois inicia um
desencadeamento de transformações econômicas que tendem a perdurar, a exemplo da
atração de novos investimentos e da demanda por bens e serviço, que associados à
geração de empregos, inicia um processo de dinamização da economia.

37
Portanto, considera-se que o impacto de adensamento urbano em decorrência da
implantação do empreendimento é de pequena magnitude, por se tratar de
empreendimento de natureza comercial, no entanto pode atrair novos empreendimentos
de uso residencial aumentando o adensamento populacional da área, mas totalmente
coerente com o zonamento onde está sendo proposto o empreendimento. A densidade
populacional que se terá após o início da operação do empreendimento, continua sendo
muito distante da densidade de saturação certamente prevista nos estudos de
zoneamento do Plano Diretor.

4.1 ADENSAMENTO POPULACIONAL

Grau de Medidas Natureza das


Impactos Previstos Natureza Relevância propostas medidas/
Responsabilidade

Aumento de
Circulação de Positivo Não se
Aumento Baixo Não se aplica
Pessoas e
populacional aplica
Vigilância
por indução do
Natural
desenvolvimen
Demanda por
to urbano local
serviços,
e atração de Positivo Não se
equipamentos Baixo Não se aplica
novos
e aplica
Investimentos
infraestrutura
urbana geral
Quadro 9 – Impactos Adensamento Populacional

4.2 – Uso e Ocupação do Solo

4.2.1 – Usos Existentes nas Áreas de Influência

Pelo que foi observado, nas áreas de influência direta e indireta (AID e AII) do
empreendimento apresentam características marcantes e determinantes na análise
conforme descrito a seguir:

o Na AID, registra-se que se trata de um setor eminentemente residencial, onde


os usos comerciais e de serviços se observam concentrados na Av. Presidente
Kennedy. Nas ruas internas não foi observado nenhum uso comercial
38
significativo, apenas em algumas ruas, como na Rua Vasco Rodrigues, a
presença de um comércio ambulante de trailers de lanchonetes e restaurante.

Foto 02 – Vista do comércio ambulante na Rua Vasco Rodrigues.

Na AII ressalta-se a semelhança socioeconômica com AID, refletida pela


predominância do uso eminentemente residencial, com os usos comerciais e de
serviços, concentrados nas Avenidas Senador Nilo de Souza Coelho, Av. Presidente
Kennedy e Av. Antonio da Costa Azevedo.

Foi elaborado um mapa de uso do solo dentro da AID. Na figura 19, abaixo, pode-
se confirmar aspectos que já foram esboçados, principalmente no que diz respeito a
área ser majoritariamente residencial.

39
LEGENDA

Empreendimento

Uso Residencial Multi Familiar

Uso Residencial Uni Familiar

Uso Comercial

Serviços
Terreno Vazio

Figura 17 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo na AID do Empreendimento

4.2.2 – Uso e Ocupação do Solo e os Parâmetros Urbanísticos Legais

Nenhum conflito foi identificado quanto ao uso e ocupação do solo, no que diz
respeito ao atendimento aos parâmetros urbanísticos e ao Plano Diretor do Município.
O empreendimento se insere dentro da Zona de Interesse Estratégico, que é uma zona
estratégica para o desenvolvimento econômico do município, através da implantação
de atividades produtivas ou de prestação de serviços, sendo desestimulado o uso
habitacional.

40
LEGENDA

Zona de Interesse Estratégico 3

Empreendimento

Figura 18 – Delimitação da ZIE3

Por outro lado, conforme se verifica no Quadro 10, abaixo, não foi utilizado todo o
coeficiente de aproveitamento e a quantidade máxima permitida segundo o
estabelecido no Plano Diretor, o que significa que o empreendimento, em relação à
ocupação do solo, causa impacto significativamente menor do que o previsto e
legalmente permitido para construções na área urbana em que está inserido.
PARAMETROS URBANÍSTICOS

Quantidade de Coeficiente de
pavimentos aproveitamento Taxa de solo
Parâmetros
Qtd. natural (%)
Qtd. básica Básico mínimo
máxima
Plano Diretor de Não se
15 2,5 0,25 25
Olinda ZIE 03 aplica
Empreendimento 01 - 0,39 - 32,44

Quadro 10 – Parâmetros Urbanísticos legais x Parâmetros Utilizados no Projeto

41
4.2.3 – Impactos na Morfologia Urbana

Para a análise dos impactos de vizinhança relacionados com a morfologia urbana da


área de influência do empreendimento foram consideradas as seguintes análises:

• Análise Morfológica da Paisagem Urbana da AID.


• Análise Tipológica Projetual da AID.

Na figura 19 abaixo, é possível verificar a estrutura física da AID, percebendo-se que


a configuração do tecido urbano de um dos lados e ao fundo do empreendimento se
deu de forma ordenada e planejada, com a construção de condomínios habitacionais.

Figura 19 – Morfologia Urbana do Entorno da AID do Empreendimento

O sistema viário também regular, percebendo-se um desenho urbano um tanto quanto


cartesiano, com quadras que variam de 170 a 200 metros, organizadas
ortogonalmente acompanhando o sistema viário.

Na análise tipológica é possível verificar um tipo de construção padrão com alvenaria


e telhado, a algumas construções em alvenaria pré-fabricada e cobertura metálica. O
gabarito das edificações fica entre um e oito pavimentos em sua grande maioria, com

42
destaque para alguns edifícios que se projetam na malha do bairro. Pela figura 19 é
possível visualizar a proporção em relação às edificações no entorno do
empreendimento e, principalmente, chama a atenção os recuos generosos do
empreendimento em relação aos lotes vizinhos, o que proporciona um conforto visual
na paisagem do entorno.

As cidades sempre lidam com o desenho urbano em seus processos de planejamento,


mesmo que inconsciente, pois todas as decisões terminarão por afetar a qualidade do
meio ambiente, no entanto, diante das análises aqui expostas pode-se afirmar que a
implantação do empreendimento, ao se inserir no tecido urbano, não trará impactos
negativos na morfologia urbana, por se tratar de uma edificação com o mesmo padrão
de gabarito e construção da AID, ou seja, compatível com o desenho urbano da AID,
mantendo a harmonia com o entorno existente.

Além disso alguns elementos morfológicos, terão melhorias significativas trazendo


maior qualidade de vida aos moradores locais, como a melhoria das calçadas e
ciclovia, bem como a requalificação das ruas do entorno imediato.

4.3 – Valorização Imobiliária

Em geral, este tipo de empreendimento guarda em si a capacidade de dinamizar e


reaquecer a economia local, gerando empregos, aumentando a arrecadação de
impostos, além de atrair novos empreendimentos para seu entorno.

Com a expansão urbana e a chegada de novos empreendimentos, induzido pelo


empreendimento e pelo próprio zoneamento do Plano Diretor, que considerou a área
como de Interesse Estratégico para o desenvolvimento econômico da cidade, a área
tende a passar por uma modernização dos espaços que, consequentemente, serão mais
valorizados, mudando principalmente o valor do solo e dos imóveis na área
beneficiada.

A tendência com a implantação de um supermercado numa área com este nível de


adensamento é a valorização das áreas próximas, seja pela melhoria nas condições de
43
acessibilidade e mobilidade urbana, seja pela demanda por novos pontos comerciais,
decorrentes do aumento substancial do fluxo de consumidores na área.

A implantação deste empreendimento na área vem consolidar o bairro de Peixinhos,


zona oeste da cidade, como um polo de desenvolvimento econômico. Esse fato irá
consolidar a mudança de perfil de renda, de ocupação e de qualidade urbana da região,
com a atração de novos investimentos para a região nas áreas de lazer, comércio e
serviços.

Por fim vale ressaltar que terreno vazio é fator negativo para o espaço urbano, seja pelo
aspecto de conservação (acúmulo de lixo, drenagem inadequada, proliferação de
insetos, roedores, etc.) seja pela falta de uso que possa promover o desenvolvimento
urbano da cidade, fomentando, no caso específico, a geração de emprego e renda com
a oferta de serviços a vizinhança. Sendo assim, ao se dar um uso produtivo e compatível
com a infraestrutura urbana, o imóvel passa a cumprir sua função social, um requisito
constitucional recepcionado no Plano Diretor de Olinda.

4.3 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

Grau de Natureza das


Medidas
Impactos Previstos Natureza Relevância Medidas/
Propostas
Responsabilidade

Ocupação de terreno
vazio e cumprimento Positivo Alto Não se aplica Não se aplica
da função social da
propriedade
Valorização da terra
urbana com
implantação de
edifício com padrão Positivo Médio Não se aplica Não se aplica
construtivo superior
ao predominante no
entorno
Atração de usos
comerciais e
complementares com Positivo Médio Não se aplica Não se aplica
valorização do espaço
urbano local

44
Fortalecimento de
Eixo de Não se aplica
Positivo Alto Não se aplica
Desenvolvimento
Econômico

Quadro 11 – Impacto Valorização Imobiliária

4.4. Áreas de Interesse Histórico, Cultural, Paisagístico e Ambiental

4.4.1- Áreas de Interesse Histórico e Cultural

Tanto na Área de Influência Direta – AID, como na Área de Influência Indireta – AII,
não foram identificados bens tombados em âmbito federal, estadual ou municipal.

A área de Interesse Cultural mais próxima do empreendimento é o Terreiro de Xambá,


considerado o Primeiro quilombo urbano do Norte e Nordeste e o segundo do país, o
local é considerado um dos mais importantes núcleos de preservação das expressões
culturais de origem africana, sendo polo de visitação e conhecimento.

O Terreiro de Xambá está situado a aproximadamente 1.700 metros do


empreendimento, portanto fora da AII – Área de Influência Indireta.

Já com relação ao polígono de tombamento do Sítio Histórico, a distância é de 1.800,00


metros, portanto, também fora da AII.

4.4.2 – Paisagem Urbana e Áreas de Interesse Ambiental

Inicialmente é importante salientar que o terreno se encontrava vazio, permanecendo


por longos anos desocupado, e espaços ociosos impedem o cumprimento da função
social da propriedade urbana, quando não proporciona a garantia da qualidade de vida
da população. Além disso, podem causar problemas ambientais e proliferação de
doenças, dependendo do tempo que ficam vazios.

Com o empreendimento, o terreno terá um uso que beneficiará a população do entorno


e poderá impactar positivamente na paisagem urbana trazendo mais infraestrutura,
valorização do entorno, investimentos públicos e privados na área, dentre outros.

A altura do empreendimento está dentro dos padrões estabelecidos pelo Plano Diretor,

45
para a ZIE 3, que estabelece a quantidade máxima de pavimentos (15). O
empreendimento terá apenas um (1), além disso, no entorno do terreno estão
localizados diversos condomínios residenciais com gabaritos de até 8 andares.

Em termos paisagísticos, analisado o empreendimento em relação à temporalidade e


escala, e seus pontos visuais em relação a paisagem, e ainda possíveis mudanças, por
se tratar de um indutor de transformação do espaço, acredita-se que seja relevante, pois
conforme mencionado anteriormente, essas transformações são mais positivas.

Por outro lado, a delimitação frontal e do empreendimento por ser completamente


vazada (uso de gradis) permite uma maior permeabilidade visual, impactando
positivamente na paisagem urbana, além de possibilitar uma maior vigilância social.

rPortanto, em relação a paisagem urbana o empreendimento não deverá trazer impactos


negativos ao setor, tanto na AID quanto na AII, ao contrário, impacta positivamente
pelos argumentos expostos.

Quanto ao quesito ambiental, ressalta-se que o terreno se encontra em área que prevê
o adensamento urbano e no terreno não são encontrados elementos que possam
impactar os meios físico, biótico e antrópico. A cobertura vegetal já havia sido
suprimida, a vários anos, conforme pode ser observado nas imagens das figuras 4 e 5
das páginas 11 e 10 deste relatório, e as únicas espécies arbóreas existente tiveram
Autorização de Supressão Vegetal expedida pela CPRH.

Na realidade o empreendimento irá impactar positivamente a paisagem do bairro, visto


que serão plantadas aproximadamente 60 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica,
distribuídas ao longo das calçadas de pedestres (7) , na área frontal da loja e na área de
estacionamento.

Na proposta arquitetônica foi respeitada uma área com 44,91 metros de largura, como
área de solo natural, livre de quaisquer tipos de ocupação e revestimento, sendo
previsto o tratamento paisagístico da mesma.

46
4.4 ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, CULTURAL, PAISAGÍSTICO E
AMBIENTAL
Grau de Natureza das
Impactos Previstos Natureza Medidas Propostas medidas/
Relevância
Responsabilidade
Plantio de árvores
na área de
estacionamento/ Medidas de
Valorização da
tratamento Gentileza Urbana e
Paisagem Urbana
Positivo Baixo paisagístico no atendimento à
por aumento da
interior do lote/ requisitos legais/
permeabilidade
Uso de gradis para Empreendedor
visual e arborização
delimitação do
terreno na testada
principal
Redução de
impacto da
construção na
paisagem urbana
pela baixa Positivo Médio Não se aplica Não se aplica
utilização do
potencial
construtivo e
gabarito legalmente
permitidos
Redução de riscos
de focos de doenças Positivo Alto Não se aplica Não se aplica
por implantação de
uso no terreno.
Plantio de Espécies
Arbóreas na área do Compensatória/
Supressão da Negativo Baixo Estacionamento e
Vegetação Empreendedor
dos Passeios
Públicos

Quadro 12 – Impactos na Paisagem Urbana e Área de Interesse Ambiental

4.5 – Equipamentos Urbanos


4.5.1 – Esgotamento Sanitário

O sistema de esgotamento sanitário do empreendimento previa o lançamento dos


efluentes sanitários na rede pública de Saneamento de Olinda. Para tanto foi realizada
47
consulta à COMPESA, acerca da viabilidade deste lançamento. A COMPESA
informou que aprova com condicionante a viabilidade de interligação do
empreendimento ao SES Peixinhos, que tem previsão de conclusão das obras de
implantação da segunda etapa útil em 2025. Assim, face a necessidade de viabilizar
outra alternativa para o lançamentos dos efluentes sanitários do empreendimento, até
que a obra do SES Peixinho esteja concluída, foi solicitada à Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e Planejamento Urbano (SEMAPU), através do Processo n°
20220095790 a solicitação de carta de anuência para o sistema de esgotamento
sanitário do empreendimento, composto de uma Estação de Tratamento de Efluentes –
ETE, com lançamento do efluente, na drenagem urbana contribuinte do Rio Beberibe.

O projeto do empreendimento prevê a construção de uma ETE - Estação de Tratamento


de Esgotos, para o tratamento de 30 m³/dia, com um valor estimado de R$ 250.000,00
(duzentose cinquenta mil reais).

O desenvolvimento de soluções de projeto atende as normas, códigos e recomendações


da seguinte entidade:

➢ ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 8160 – 1999 –


sistemas prediais de esgotamento sanitário – projeto e execução.

A proposta para o empreendimento compreende três níveis de tratamento: primário,


secundário e terciário correspondente ao Reator Anaeróbico de Manto de Lodo
(BIOFIBER). Nele é removida a maior parte da DBO em suspensão. Para o tratamento
secundário tem-se o Filtro Biológico Aerado (FBA) e o Decantador Secundário
(DTC), que removem a DBO em suspenção remanescente, bem como a fração solúvel.
Já o tratamento terciário refere-se à eliminação de patógenos, a partir da cloração, que
se dá pela inserção de solução de cloro no tanque de contato. Além desses, o sistema
contará ainda com tratamento preliminar, para remoção de sólidos grosseiros e areia,
bem como medidor de vazão. Por meio do sistema de tratamento em questão é possível
obter a seguinte eficiênciade remoção: 85% a 95% de DBO; 75% a 90% de DQO;
80% a 95% de SST, N - NH3< 20 mg/L e eliminação de

48
coliformes termotolerantes, desde que atingida a demanda de cloro. Taís índices
atendem ao padrão de lançamento de efluentes de tratamento de esgotos sanitários,
estabelecido, pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na resolução
N° 430/2011; e legislações estaduais, mesmo sendo elas mais restritivas.

O esgoto tratado apresentará qualidade suficiente para ser reutilizado em fins urbanos
não potáveis, desde que, após tratamento complementar (coagulação, filtração e
desinfecção). Dentre os usos possíveis podemos citar: lavagem de pisos do
empreendimento, regas dos jardins e área plantada, descargas em vasos sanitários e
mictórios, também do próprio empreendimento, resultando em economia de água
potável.

O efluente da ETE seguirá para rede de drenagem natural existente ao lado do terreno
do empreendimento, respeitando as normas técnicas quanto a qualidade do efluente.

Quanto a drenagem pluvial, diferentemente dos outros elementos do saneamento


básico (água, esgoto e resíduos sólidos), o volume de deflúvios de água de chuva
depende da superfície do terreno e das condições de impermeabilização. Nesse sentido,
é importante observar que neste quesito de drenagem pluvial o impacto será pouco
expressivo, já que o terreno terá uma grande área de solo natural com 44,91 metros de
largura no lado leste do terreno. Além disso, serão construídas caixas de
armazenamento de águas da chuva que servirão como caixas reguladoras reservatórios
de água para consumo e para prevenção de incêndios, conforme norma específica.

Esta medida além de mitigar os impactos da drenagem pluvial também mitigam a


demanda de Consumo de Água do empreendimento.

O excedente da precipitação pluviométrica será encaminhado para a ligação do ramal


de drenagem pluvial construído pelo empreendimento, que destinará a água à caixa
coletora, existente na frente do empreendimento, conforme Termo de Autorização,
emitido pela Secretaria Executiva de Urbanização Integrada, da Secretaria do Obras do
Município.

49
4.5.2 – Abastecimento de Água

O abastecimento de água para o empreendimento foi solicitado à COMPESA, que


emitiu parecer favorável por meio de Declaração de Viabilidade do Empreendimento
(SAA), componente do volume de anexos deste EIV (Anexo V).

Atualmente, é o abastecimento d’água da região é atendido pelo Sistema Botafogo. Os


domicílios domésticos e comerciais do entorno do empreendimento contam com redede
abastecimento pública de água e uma vez que este empreendimento não acarretará
adensamento populacional, aliado ao baixo consumo deste tipo de atividade, não haverá
sobrecarga no consumo da vizinhança.

No entanto, o abastecimento na região apresenta-se deficiente, funcionando em


algumas ocasiões em regime de racionamento do fornecimento.

Como medida para reduzir os impactos na rede pública, o empreendimento contará com
reservatórios de água para consumo e para prevenção de incêndios, conforme norma
específica.

A previsão de demanda do empreendimento é de 36 m³/dia ou 1.500 litros/hora. O


empreendimento será dotado de um reservatório com capacidade de 135.000 litros.

4.5.3 – Resíduos Sólidos

A geração de resíduos sólidos pode ser dividida em duas etapas, durante a fase de
implantação do empreendimento serão gerados Resíduos da Construção Civil (RCC), e
durante a fase de operação, onde irão predominar os resíduos urbanos (RSU).

O primeiro caso, a estimativa do quantitativo gerado pode ser associado a área


construída prevista com o fator de geração de 40 Kg/m², devido ao sistema construtivo
adotado, do tipo modular, “offsite Building”. Este método construtivo é mais eficiente,
limpo, rápido e seguro. Além da rapidez na construção, este método tem como principal
vantagem, em relação ao métodotradicional, a redução significativa de geração de
resíduos, durante a fase de instalação do empreendimento.

50
O método recomendado pela EMLURB é de 75 kg/m² para o sistema convencional
de construção em alvenaria.

Assim, estima-se um valor de aproximadamente 570 toneladas de RCC geradas


durante a fase de instalação do empreendimento. Deste montante, em torno de 80%
são de materiais em condições de serem reciclados. Conforme resoluções do
CONAMA N° 307/2002, o RCC gerado deverá ser classificado prioritariamente como
CLASSE A (resíduos de alvenaria, resíduos de concreto, resíduos de peças cerâmicas
e restos de argamassa), porém serão também gerados resíduos das CLASSES B
(embalagens de argamassas, PVC de instalações e marmitex de alumínio), CLASSE
C (gesso, estopas, lixas e sacos de cimento), além de CLASSE D (tintas, solventes e
latas).

O quanto será gerado de um ou outro, depende da gestão que se implante na obra. A


madeira nas obras pode representar até 10% do total, enquanto as outras tipologias
incluindo a sucata metálica, lixo comum e materiais de papel, papelão representam
90% restante,

Para garantir a eficaz separação e destinação dos resíduos da construção o


empreendedor deverá possuir instalações de apoio como caçambas, baias e/ou toneis,
lixeiras entre outros.

Em anexo é apresentado o PGRCC onde é identificada a tipologia e a quantidade de


geração de cada tipo de resíduo. Além disso, indica as formas ambientalmente correta
para o manejo, desde a etapa de geração, acondicionamento, transporte, tratamento,
reciclagem, destinação final, e descarte.

Ressalta-se, por fim, que como medida de mitigação, a empresa firmará parcerias com
associações de reciclagem de materiais durante a fase de instalação e de operação,
preferencialmente com aquelas estabelecidas no Município de Olinda.

51
4.5.4 – Limpeza Urbana

Não haverá impacto sobre o sistema de Limpeza Urbana do Município, uma vez que
o projeto do empreendimento prevê a criação de uma central de resíduos sólidos e uma
central de triagem, a fim de possibilitar a coleta e a destinação final dos resíduos,
através de empresa especializada e contratada especificamente para este fim, além da
contratação de Cooperativa de Recicladores, para realização da coleta seletiva.

As instalações e funcionamento do empreendimento com relação a rede de esgoto,


coleta de resíduos sólidos, coleta de resíduos para reciclagem e emissão atmosférica,
estarão todas de acordo com a Resolução CONAMA 306 de 05/07/2002, NBR 14.001
e outras legislações de âmbito Federal, Estadual e Municipal. Também na fase de
construção, por se tratar de estrutura pré-moldada, será gerada pouca quantidade de
resíduos.

4.5.5 – Rede Elétrica e Iluminação Pública

Toda a AID e AII é atendida por rede elétrica da Neo Energia, no padrão normal de
cabeamento aéreo em postes de concreto.

Quanto à iluminação, é importante registrar que a Prefeitura de Olinda vem realizando,


através de uma parceria público privada, um trabalho de modernização do sistema de
Iluminação Pública, substituindo as lâmpadas de 70 w amarelas por outras de luz
branca com 150 w de potência tecnologia com LED.

O empreendimento será abastecido pela Neo Energia (Celpe). Está previsto no projeto
a construção de uma subestação com capacidade instalada para 750 Kva. Já houve
consulta formal à Neo Energia, que respondeu favoravelmente ao fornecimento. Ainda
como medida de segurança, o projeto prevê a instalação de 2 (dois) geradores com
capacidade de 150 kva / cada.

O Projeto prevê ainda iluminação das calçadas em frente ao empreendimento. O


projeto de iluminação em via pública deve fornecer a todos os seus usuários segurança,
conforto, alta eficiência e respeito ao meio ambiente.

52
A iluminação projetada será feita através de luminárias nos postes da rede aérea de
distribuição de energia. Para a aplicação dos índices de iluminância e conceitos
fotométricos, o projetista deve considerar a Classificação viária, o tráfego de pedestre
e veículos.

4.5.6 – Telefonia e Gás

Por ser uma área urbana consolidada, evidentemente que o setor é atendido por
telefonia e internet banda larga. O sistema que se observa na área é aéreo cabeado
utilizando os postes elétricos da Neo Energia.

O sistema aéreo de telecomunicações segue o padrão caótico com inúmeros cabos sem
arranjo definido comum a maioria das cidades, causando grande poluição visual,e em
alguns casos, apreensão aos moradores. Quanto ao uso do gás, não se prevê o consumo
deste insumo, nas instalações do empreendimento.

4.5.7 – Capacidade de Suporte do Setor

O fato do empreendimento está situado numa Zona de Interesse Estratégico – ZIE


03, já implica que todas as redes de serviço público devam se adequar para atender a
demanda.

Os dois pontos que poderiam ser críticos no suporte ao empreendimento, seriam o


sistema de abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário, já que o
projeto não prevê o consumo de gás. Por isso, está previsto no projeto, visando sua
própria sustentabilidade, a construção de reservatórios d’água e uma ETE própria.

Quanto à coleta e destinação de resíduos sólidos, o empreendimento terá sistema de


independente do sistema de limpeza urbana do município. Toda a coleta, segregação
e destinação dos resíduos será realizado por empresa ambientalmente licenciada e
contratada especificamente para este fim.
Dito isto, pode-se afirmar que a implantação do empreendimento é totalmente
compatível com a capacidade da AID de absorver área construída adicional, sem que
isto represente qualquer tipo de impacto associado a este quesito.

53
4.5 - EQUIPAMENTOS URBANOS

Grau de Natureza das


Impactos
Natureza Relevância Medidas Propostas medidas
Previstos
/Responsabilidade

Geração de Implantação de ETE


Mitigação/
Efluentes Negativa Baixo Ligação futura à rede de
Sanitários Empreendedor
Esgotamento Pública
Sobrecarga na
Construção de cisterna para Mitigação/
rede de
Negativo Alto aproveitamento de água
abastecimento Empreendedor
pluvial e reutilização
d’água
Destinação Adequada dos
Geração de Resíduos Atendimento à
Resíduos da Baixo legislação
Negativa Programa de Triagem de ambiental/
Construção Resíduos
Civil Empreendedor
Implantação de PGRCC
Segregação de Resíduos
Sólidos – Recicláveis, não
Recicláveis e Contaminados.

Armazenamento Temporário
em local adequado
Atendimento à
Transporte e destinação final legislação
dos resíduos contaminados ambiental/
Geração de
por empresas licenciadas
Resíduos Empreendedor
Baixo
Sólidos Negativa Recolhimento dos resíduos e
(Lixo) materiais recicláveis

Implantação do PGRS –
Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
Firmar parceria com
cooperativas, Mitigação/
prioritariamente
estabelecidas no Município Empreendedor
de Olinda
Sobrecarga na
rede de Construção de subestação e
Negativo Baixo
energia instalação de geradores Empreendedor
elétrica

Quadro 13 – Impactos em equipamentos Urbanos

54
4.6 – Equipamentos Comunitários

Na área de influência direta e indireta, verificou-se a oferta de equipamentos


comunitários de saúde e educação principalmente. No entanto, estas não são demandas
geradas pelo empreendimento, uma vez que os colaboradores da empresa,terão plano
privado de saúde, daí não demandarão serviços destes equipamentos comunitários.
Entre estes, os mais próximos a área do empreendimento são:

Clínica da Pessoa Idosa

Unidade de Saúde da Família Vila Tamandaré

Policlínica Peixinhos
Saúde Policlínica da Mulher Sony Santos

Policlínica – Rua Catende

Unidade de Saúde da Família – Vila Cohab

Unidade de Saúde da Família – Jardim Brasil II

Núcleo Comunitário Social


Assistência Social
CRAS 4 Peixinhos – Centro de Referência de Assistência

CEAEC – Centro de Arte Educação e Cultura

Centro Municipal de Educação Infantil

Escola Municipal CAIC – Prof. Norma Coelho


Educação Grupo Escolar Herculano Bandeira

Escola Estadual Estevão Pinto

Centro de Educação e Cultura Marcaxe

UniAeso – Centro Universitário AESO

Quadro 14 – Principais Equipamentos de Saúde e Educação


Entende-se por equipamentos comunitários todos os estabelecimentos de uso coletivo
destinados a esporte, cultura e lazer, a saúde (postos, hospitais e clínicas), ao ensino
(escolas e creches), ao comércio e serviços e a segurança (delegacias, corpo de
bombeiros).

Nesse sentido, destaca-se a baixa oferta de equipamentos de lazer, a exemplo de praças


e similares. Nota-se que na lateral do terreno, na Rua Vasco Rodrigues, existe uma

55
pequena área de lazer, situada no canteiro, entre as vias da rua, que incentiva a
improvisação de um espaço de convivência com bancos e mesa fixas em concreto para
jogos. Em uma das faixas de rolamento, entretanto, existe uma ocupação irregular com
trailers que comercializam comidas. A retirada desses equipamentos e/ou
reorganização deverá ser tarefa da PMO por se tratar de área pública.

As atividades desenvolvidas neste empreendimento, apesar de gerarem grande


concentração de pessoas diariamente, não irão afetar diretamente os equipamentos de
saúde, lazer e educação.

O empreendimento também trará impactos positivos para o comércio e serviço das


áreas de influência, pois aumentará a concentração de consumidores em potencial.

Devido ao cunho comercial o empreendimento não demandará em ocupação dos


equipamentos comunitários.

IMPACTO EM EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

Grau de Medidas Responsável


Impactos Previstos Natureza
Relevância Propostas pelas Medidas

N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

Quadro 15 – Impactos em Equipamentos Comunitários

4.7 – Sitema de Circulação e Transporte

De acordo com a Lei Complementar nº 054 de 30 de dezembro de 2020, o Plano Diretor


do Município de Olinda é um instrumento que orienta a atuação da administração pública e da
iniciativa privada, de forma a assegurar o pleno desenvolvimento ordenado das funções sociais
da cidade e da propriedade, a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar da população,
segundo os princípios da democracia participativa e da justiça social.

A Seção V desta lei, trata da exigência de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV:

Artigo 166. Os empreendimentos que causam grande impacto urbanístico e ambiental,


adicionalmente ao cumprimento dos demais dispositivos previstos na legislação urbanística,
56
terão sua aprovação condicionada à elaboração e aprovação de Estudo de Impacto de
Vizinhança - EIV, a ser apreciado pelos órgãos competentes da Administração Municipal.

Artigo 167. O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV deverá contemplar os aspectos positivos
e negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida da população residente ou usuária
da área em questão e seu entorno, devendo incluir, no que couber, a análise e proposição de
solução para as seguintes questões: ...sistema de circulação e transportes, incluindo, entre
outros, tráfego gerado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e
desembarque.

Artigo 168. O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a
serem gerados pelo empreendimento, deverá solicitar, como condição para aprovação do
projeto, alterações e complementações no mesmo, bem como a execução de melhorias na
infraestrutura urbana e de equipamentos comunitários, conforme o estabelecido na Lei
Municipal nº 5953/2015.

Artigo 169. As exigências previstas no artigo anterior deverão ser proporcionais ao porte e
ao impacto do empreendimento.

Artigo 170. A aprovação do empreendimento ficará condicionada à assinatura de Termo de


Compromisso pelo interessado, em que este se compromete a arcar integralmente com as
despesas decorrentes das obras e serviços necessários à minimização dos impactos
decorrentes da implantação do empreendimento e demais exigências apontadas pelo Poder
Executivo Municipal, antes da finalização do empreendimento.

Os critérios de enquadramento dos empreendimentos de impacto estão definidos na


Seção V da Lei Complementar nº 054/2020: Artigo 176. Os empreendimentos de impacto são
aqueles usos ou atividades que podem causar impacto e ou alteração no ambiente natural ou
construído ou sobrecarga na capacidade de atendimento de infraestrutura básica instalada, quer
sejam construções públicas ou privadas, residenciais ou não residenciais.

Artigo 178. São considerados empreendimentos de impacto:

- as edificações, qualquer que seja o uso, com área construída igual ou superior a 7.500 m²
(sete mil e quinhentos metros quadrados);

- os empreendimentos em terrenos com área superior a 1ha (um hectare);

- os empreendimentos residenciais com mais de 100 (cem) subunidades.

Artigo 181. A instalação de empreendimentos de impacto no Município é condicionada à


aprovação pelo Poder Executivo do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Artigo 182. A
aprovação dos empreendimentos de impacto deverá observar aos regramentos contidos na Lei
Municipal nº 5.953/2015, que regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV. De
acordo com a Lei nº 5.953 de 28 de outubro de 2015, que regulamenta o Estudo de Impacto de
57
Vizinhança e o Relatório de Impacto de Vizinhança no Município de Olinda, em seu Artigo 4º,
o Relatório de Impacto de Trânsito e Transporte - RITT será incorporado ao EIV, nos seguintes
casos:

I. os usos com hora de pico do tráfego coincidente com o pico de tráfego geral;

II. os usos que podem causar interferências sobre o sistema viário em decorrência de
operações de carga e descarga e/ou embarque e desembarque;

III. os usos que atraem grande demanda de veículos e áreas de estacionamento.

4.8 – Aspectos Ambientais

4.8.1 – Vegetação e Arborização Pública


No local do empreendimento, há muitos anos, não existem árvores. As únicas
espécies existentes foram objeto de Autorização de Supressão Vegetal, por parte da
Agência Estadual do Meio Ambiente – CPRH (Autorização de Supressão Vegetal N°
04.23.04.002991-40). (Vide Anexo VI).
Importante ressaltar que no terreno do empreendimeto havia, apenas 04 (quatro)
árvores existentes de médio-grande porte que foram retiradas, porém vale frizar que haverá
um plantio de , aproximadamente, 60 árvores de espécies nativas no mesmo local. Ressalta-
se, ainda, que a cada 04 (quatro) vagas descobertas, haverá o plantio de um árvore neste local.
Acredita-se que com essa medidas somadas à área verde de terreno excendente e área
verde entre vagas descobertas, a alteração do microclima será muito pouca, além de contribuir
com a drenagem natural gerando pouca impermeabilização do solo.

Com relação a arborização pública, não existem árvores plantadas nem nas calçadas,
nem nos canteiros divisórios das pistas de rolamento.

Entretanto, o incremento do tráfego, causado pelo empreendimento, irá gerar um


acréscimo na poluição atmosférica no local, assim, como medida mitigadora deste
impacto, está sendo proposta a ampliação da cobertura vegetal, tanto na área de
estacionamento do estabelecimento, quanto nos passeios públicos do entorno.

4.8.2 – Hidrografia e Drenagem Pluvial


A readequação do sistema de drenagem pluvial tem por finalidade melhorar as
condições geotécnicas do solo, através do disciplinamento do escoamentosuperficial,
58
bem como adequar o sistema existente a nova finalidade que se apresentapara a área.

O sistema de drenagem será dimensionado considerando-se os índices


pluviométricos da região e as normas técnicas pertinentes, de forma a garantir o
perfeito escoamento das águas, não só das áreas edificadas, mas também dos pátios e
área livres. Alertando para o fato, já exposto no item 4.5.1 do presente estudo, que serão
construídas cisternas e caixas d’água que receberão águas das chuvas, visando
minimizar os impactos.

O projeto de drenagem prevê a implantação da rede de tubos, bocas de lobo com


grelha, caixas de passagem etc., que direcionam o escoamento da água, evitando que
fenômenos físicos relacionados à hidrodinâmica, afetem diretamente o
empreendimento e o solo.

Do ponto de vista da drenagem urbana, o empreendimento tem uma taxa de


permeabilidade situada acima dos padrões legais, para a tipologia do empreendimento,
32,44% (área de solo natural = 11.512,59 m²/área total do Terreno = 35.486,34 m².), o
impacto será reduzido pela rede de drenagem, projetada para coletar toda a água de
origem pluvial incidente sobre a área. No dimensionamento deste sistema de
drenagem, foi considerado o índice de pluviosidade da região. Por outro lado, está
previsto o aproveitamento desta água, para lavagem dos pátios e sistema de prevenção
de incêndio. O excedente terá como destino a rede pública de drenagem pluvial.

59
tubulações, entre outros. Para evitar que o escoamento superficial impacte diretamente
a rede de drenagem urbana, serão adotadas Técnicas Compensatórias que permitem a
mitigação dos impactos.

4.8.3 – Alterações no Microclima

Estudos diversos demonstram que o aumento do número de veículos motorizados


circulando em um determinado local altera as condições do microclima pelo aumento
de material particulado, poeira, gases, calor e fumaça. Assim, como o empreendimento
irá gerar um acréscimo do tráfego local, consequentemente, deve impactar o
microclima, mesmo que de forma tênue. Desta forma, a ampliação do verde urbano,
através do plantio de árvores nos passeios públicos da região, é uma medida de
mitigação indicada. Reforçando está questão, conforme já demonstrado, a área não
dispõe de vegetação de porte e o empreendedor irá plantar uma árvore para cada quatro
vagas de estacionamento descobertas.

4.8.4 – Ruídos, Poeiras e Vibrações

Na fase de construção, o uso de máquinas ruidosas influência de maneira


significativaa qualidade ambiental do canteiro de obras e das regiões do entorno, visto
que o ruído gerado (na ausência de um tratamento acústico) não respeita os limites das
áreas de trabalho. O ruído da construção civil, além de incluir todos os tipos de ruído
(impulsivo, de passagem, estacionário e intermitente) também gera incomodo maior
que a grande maioria dos ruídos ambientais devido ao acionamento dos equipamentos
através da condição “liga desliga”, ou seja, em curto espaço de tempo e de forma
imprevisível e não continua. Devido à imprevisibilidade do ruído das construções, os
riscos nocivos físicos e subjetivos estão permanentemente presentes. (ANDRADE,
2004)

Na fase de operação o empreendimento necessitará para sua operacionalização de


diversos equipamentos geradores de ruído, como câmaras frigoríficas, gerador de
energia, equipamentos de ar-condicionado e circuladores de ar, além da circulação de

60
caminhões e das operações de carga e descarga, todavia, o ruído gerado de um modo
geral no empreendimento, ficará muito abaixo do permitido pela legislação.

Assim, deve-se considerar este empreendimento como gerador de baixa poluição


sonora, com pouca repercussão na qualidade de vida da comunidade vizinha. Porém
para avaliação do impacto que a comunidade da área de influência direta sofrerá em
função do ruído a ser gerado pelo empreendimento, deverão ser obedecidas as regras
do Código de Posturas evitando conversa nas primeiras horas da manhã, buzinas
desnecessárias, além da manutenção dos caminhões e equipamentos.

É importante considerar ainda que esses equipamentos além dos ruídos geram
vibrações, mas estas ficam restritas em um raio bastante pequeno do ponto de sua
geração.

A poeira suspensa durante a obra tem alcance limitado, tendendo a se depositar


rapidamente no solo, dependendo das condições climáticas. Conforme se observa no
projeto, os imóveis mais próximos se localizam nos fundos do terreno, onde será
implantado o empreendimento, e distam aproximadamente 8 metros de onde será
construído o prédio. De qualquer forma a emissão de poeira só acorrerá durante a fase
de terraplenagem do empreendimento, e segundo o cronograma de obras, esta etapa
do processo está praticamente concluída. Assim o impacto será temporário e de baixa
magnitude

O empreendimento em si não é gerador de poluição atmosférica, porém, por ser


um polo gerador de tráfego, trará impactos para a poluição atmosférica, pois haverá
maior movimentação de automóveis de passeio e caminhões, os quais – apesar de
ofereceram cada vez mais tecnologias para diminuir a emissão, lançarão poluentes no
ar.

61
IMPACTOS RELATIVOS A ASPECTOS AMBIENTAIS

Grau de Classificação
Relevância das medidas/
Impactos Previstos Natureza Medidas Propostas
Responsável
pelas Medidas
Utilização de
Bloquetes Mitigação/
Diminuição de área
Negativo Médio permeável nas áreas
permeável Empreendedor
de estacionamento e
do acesso às Docas.
Plantio na Área do
estacionamento
externo e Passeios
Aumento de área Compensação/
Públicos do
arborizada e conforto Positivo Médio
entorno. Empreendedor
térmico

62
Utilização de
Pavimento
Permeável nos Mitigação/
Estacionamentos Empreendedor
descobertos e
acessos internos

Negativo Baixo
Aumento do Utilização de
Escoamento Reservatórios como
Superficial instrumentos de Mitigação/
controle e reuso de Empreendedor
águas para lavagens
e sanitárias.

Manutenção Obrigatório
Aumento de emissão Preventiva de Cumprimento da
de partículas (poeira) Negativa Baixo Legislação/
Máquinas e
durante a fase da Equipamentos Empreendedor
construção
Execução dos Mitigação/
Trabalhos nos
Horários permitidos Empreendedor

Manutenção dos
Aumento do nível de Mitigação/
Níveis de Ruídos
ruídos durante a Negativa Baixo
estabelecidos pela Empreendedor
execução da obra
Legislação
Programa de Mitigação/
Monitoramento de
emissões sonoras Empreendedor

Obrigatório,
Atendimento às Cumprimento da
Geração de Vibrações Negativa Baixo normas técnicas e Legislação/
horários legais
Empreendedor

Quadro 16 – Impactos relativos à aspectos ambientais

4.9 – Geração de Resíduos Sólidos

A geração de resíduos sólidos é dividida de acordo com a fase da implantação do


empreendimento. Na fase de obra serão gerados Resíduos da Construção Civil (RCC),
e durante a fase de operação do empreendimento irão predominar os resíduos urbanos
(RSU).

63
Os resíduos gerados em um supermercado, na fase de operação, podem ser divididos
em:

o Orgânicos passíveis de reaproveitamento e não aproveitáveis;


o Papel branco e papelão;
o Embalagens tetrapak;
o Plástico (branco, colorido e PET)
o Vidro;
o Latas de aço e de alumínio;
o Madeiras de embalagens (pallets e caixas);
o Sacos de embalagens;
o Resíduos especiais: pilhas, lâmpadas fluorescentes, entre outros.
O empreendedor já possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, que
é aplicado em toda a rede de lojas do grupo.

Durante a fase de operação, o volume aproximado de resíduos sólidos gerados no


empreendimento é da ordem de 400 kg/dia de resíduos recicláveis e 200 kg/dia de
resíduos orgânicos, que seriam destinados a coleta urbana. No entanto, de acordo coma
legislação vigente, estabelecimentos comerciais que produzam mais de 120 litros/dia
de resíduos de composição similar os resíduos domiciliares, devem elaborar e
disponibilizar o PGRS, e se responsabilizar pela correta destinação final destes
resíduos. Assim, o empreendimento não causará impacto nos serviços de coleta
pública de resíduos sólidos.

Outro ponto positivo a ser salientado, é o da coleta seletiva, que poderá ter um
impacto positivo para a população local, pelo potencial econômico e de reciclagem
dos resíduos.

64
4.9 GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Grau de Classificação das


Relevância medidas/
Impactos Previstos Natureza Medidas Propostas
Responsável pelas
Medidas
Transporte e Obrigatório,
destinação final dos Atendimento da
Geração de Resíduos
Negativo Baixo resíduos contaminados Legislação/
Contaminados
por empresas
licenciadas Empreendedor

Obrigatório,
Armazenamento
Atendimento da
Temporário em local
Legislação
adequado
/Empreendedor
Geração de Resíduos
Positivo Baixo
Recicláveis Obrigatório,
Destinação para Atendimento da
Cooperativa de Legislação /
Tratadores Local
Empreendedor
Transporte e Obrigatório,
Geração de Resíduos Não Destinação final por Atendimento da
Negativo Baixo Empresas Licenciadas Legislação /
Recicláveis
Empreendedor

Obrigatório,
Geração de Resíduos da Destinação adequada
Negativo Baixo Atendimento da
Construção Civil dos Resíduos
Legislação /
Empreendedor

Quadro 17 – Impactos na Geração de Resíduos Sólidos

65
4.10 – Impactos Socioeconômicos

4.10.1 – Dados Socioeconômicos da população residente nas áreas de influência

O bairro de Peixinhos caracteriza-se pelo médio à baixo poder aquisitivo da sua


população, formada predominantemente por trabalhadores do setor informal da
economia e por trabalhadores formais que tem suas rendas enquadradas nas classes
econômicas D e E, com salários entre dois e quatro salários-mínimos. Estas faixas de
rendimento, de menor poder aquisitivo, participam com 73% do total de remuneração
da cidade, enquanto as classes mais altas representam 5,4%.

O bairro de Peixinhos é o bairro mais populoso da cidade, concentrando 8,9% da


população total do município.

4.10.2 – Mercado de Trabalho e de Serviços

No ano, o município acumula mais demissões que admissões, com um saldo negativo de
239 novos trabalhadores, onde destacam-se positivamente as atividades de organização
de transporte de carga (212), os restaurantes e bares (202) e a construção de obras de
infraestrutura (95). No ano de 2022 inteiro, foram registradas 582 novas empresas.

Até maio de 2023 houve registro de 261 novas empresas em Olinda, sendo que 28
atuam pela internet. As atividades econômicas predominantes na cidade de Olinda são
Serviços, Administração Pública e Indústria. A atividade econômica Serviços representa
58% do Produto Interno Bruto do Município, a Administração Pública 29% e a Industria
13%.

Considerando a geração de vagas pelo tamanho da população, a cidade é a 5ª que


mais cresce na região Metropolitana. Destacam-se positivamente as atividades de
limpeza (933), as clínicas médicas (534) e as atividades de teleatendimento (381).

O município possui 68,9 mil empregos com carteira assinada, a ocupação


predominante destes trabalhadores é a de faxineiro (6.353), seguido de porteiro de
edifício (3.289) e

66
de vigilante (3.125). A remuneração média dos trabalhadores formais do município é de
R$ 1,6 mil, valor abaixo da média do estado, que é de R$ 2,2 mil.

A concentração de renda entre as classes econômicas em Olinda pode ser


considerada normal e é relativamente inferior à média estadual. As faixas de menor
poder aquisitivo (E e D) participam com 73,8% do total de remuneração da cidade,
enquanto as classes mais altas representam 5,2%. Destaca-se que a composição de renda
das classes mais baixas da cidade tem uma concentração de 21,7% maior que a média
estadual, já as faixas de renda alta possuem participação 12,8% abaixo da média.

Dentro de sua área de influência, a cidade atrai maior parte de visitantes pela cultura
e lazer.
4.10.3 – Perspectivas de Expansão Socioeconômica

A estrutura produtiva de Olinda está condicionada pela herança histórica de


dependência do Recife, caracterizando-se como “cidade dormitório”, especialmente para
a população de baixa renda. Nos últimos cinco anos, Olinda não teve um crescimento
relevante em vários aspectos políticos, sociais e econômicos. Sua população que era de
377.779 habitantes (Censo de 2010), hoje apresenta uma população estimada, segundo
o IBGE, de 393.734 habitantes. Crescimento de apenas 4,2% em aproximadamente 12
anos. O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano que em 1991 era de 0,561, no último
censo de 2010 tinha avançado para 0,735 e a expectativa é de que em 2021 ultrapasse a
casa do 0,78. A Taxa de Mortalidade Infantil que em 2010 era de 13,64 óbitos por mil
nascidos vivos, baixou para 11,14 óbitos por mil nascidos vivos, em 2020. Na área de
educação a evolução teve maior reflexo, pois o Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica – IDEB refletiu uma melhora:

67
INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ensino Anos Iniciais Anos finais
Fundamental Pública Municipal Estadual Pública Municipal Estadual
Ano 2009 3,4 3,2 3,7 2,7 2,4 2,8
Ano 2019 5,0 5,0 - 4,4 4,4 4,4
Ensino Médio Público
Ano 2009 - - - - - -
Ano 2019 - - 4,2 - - -
Quadro 18 – Índices de Desenvolvimento da Educação Básica

4.10.4 – Impactos causados pelo Empreendimento Proposto

Os impactos socioeconômicos do empreendimento deverão ser positivos na


microeconomia local, com a geração de emprego e renda principalmente para a
população do entorno imediato ao empreendimento. A geração de empregos diretos do
empreendimento é de aproximadamente 300 postos de trabalho e 1.500 postos de
trabalho indiretos. O empreendimento deverá ser âncora para novos empreendimentos
que deverão se instalar na área, com serviços e comércios complementares, como se vê
na maioria dos casos deste tipo, gerando emprego e renda e movimentando a economia
local.

Na infraestrutura pública de saúde e educação não se espera pressão significativa,


pois o segmento socioeconômico ao qual se destina o empreendimento, não fará uso dos
equipamentos de educação. Quanto a saúde, via de regra, os funcionários farão uso da
saúde privada.

A população atraída pelo empreendimento será beneficiada com mais ofertas e livre
concorrência, compatível com as características culturais e socioeconômicas da AII. A
construção do supermercado pode incentivar novas edificações no setor e inclusive
valorização dos imóveis, uma vez que se visualiza uma dinâmica de transformação
urbana em toda a AII, beneficiando a população do entorno.

Em relação a expulsão da população residente, mencionada como impacto a ser


analisado dentro das exigências da Lei n° 5953/2015, este fato não ocorrerá com a

68
implantação do projeto, uma vez que o empreendimento será implantado em um terreno,
que desde a desativação da Rádio Tamandaré, encontra-se desocupado e sem qualquer
tio de utilização.

Impactos Socioeconômicos

Grau de Medidas Natureza da


Impacto Natureza
relevância propostas Medida/Responsabilidade

Priorizar a
Criação de contratação Mitigadora/
Positivo Alto
empregos de mão-de- Empreendedor
obra local

Novas
Não se
Oportunidades Positivo Alto Não se aplica
aplica
para a Região

Demanda para
Atendimento do Não se
Positivo Alto Não se aplica
Público aplica.
Consumidor

Aumento da
Não se
Arrecadação Positivo Alto Não se aplica
aplica
Municipal

Quadro 19 – Impactos Socioeconômicos

4.11 – Compatibilização com intervenções urbanísticas e outros Empreendimentos


de Impacto

Não se identificou nenhum tipo de impacto nem conflito em relação as


intervenções previstas para implantação na região. O empreendimento é compatível
com a visão de futuro proposta para a área, conforme pensado no zoneamento do Plano
Diretor e no Plano de Mobilidade Urbana de Olinda.

Trata-se da verticalização de uma área dentro dos limites de altura previstos e


compatível com as condições socioeconômicas da população que já habita a área.

69
A intervenção mais relevante em relação ao empreendimento proposto, prevista
para ser implantada a pouco mais de 150 metros do empreendimento, é a implantação
de um concorrente direto do mesmo setor de atividade.

A implantação deste concorrente, entretanto, é vista com benéfica para os moradores


da região, pois trará uma competição benéfica para a área, e os únicos beneficiados com
esta competição, serão os consumidores em potencial dos empreendimentos.

Intervenções Urbanísticas

Natureza da
Impacto Classificação Medidas propostas Medida/
responsabilidade

Acirramento da
Positivo Não se aplica Não se aplica
concorrência

Quadro 20 – Impactos relacionados com Intervenções Urbanísticas e outros empreendimentos


de impacto.

5 – CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS

Conforme foi identificado no EIV, algumas medidas deverão ser tomadas para
minimizar os impactos gerados pelo empreendimento e maximizar as potencialidades do
mesmo.

Para a classificação dos impactos gerados pela instalação do Mix Mateus, levou-se em
consideração:

➢ Natureza do impacto (positivo ou negativo)


➢ Incidência
➢ Prazo
➢ Temporalidade
➢ Reversibilidade
➢ Abrangência
70
➢ Mitigação
➢ Relevância
A partir desta divisão, foram elaborados quadros que sintetizam os impactos, quanto
a classificação de sua significância (pequena, média ou grande).

71
Mitigação – Grau de Relevância
na Vizinhança
IMPACTOS EIV Natureza Incidência Prazo Temporalidade Reversibilidade Abrangência Compensação/
Com Sem
Grau de
medida medida
Resolução

6.1 - Adensamento Populacional P I L P I L N/B B B


6.2 - Uso e Ocupação do Solo P D L P I L N/B B B
6.2.1 – Atração de novos empreendimentos e Usos Complementares P I. L P I L N/B B B
6.2.2 – Redução das Áreas de Ocupação Irregular
P D I P I L M/M A A
6.2.3 – Redução de Área Permeável do Terreno N D L P I L M/B M A
6.2.3.1 – Impactos na Paisagem Urbana P D L P I L N/M M M
6.2.3.2 – Impactos de Sombreamento D L P I L N /B B B
P
6.3 – Impactos na Valorização Imobiliária P I L P I L M/B A A
6.4 – Impactos em áreas de Interesse Histórico, Cultural, Paisagístico e Amb.
P I L P I L M/B B B
6.5 – Impactos nas Redes de Serviços Públicos P D L P I L N/B B B
6.5.1 - Esgotamento Sanitário P I L P R L M/A B B
6.5.2 – Água N D L P I L M/B B B
6.5.3 – Resíduos Sólidos P D L P R L M/A B B
6.5.4 – Energia Elétrica N D L P R L M/B B
6.7 – Impactos no Sistema de Circulação e Transporte
N D L P I L M/B B M
6.7.1 – Tráfego Gerado
N D L P I L M/M M A

72
6.7.2 – Melhoria da Acessibilidade
P D L P I L M/M B B
6.7.3 – Transporte Coletivo
N D L P I L M/B B B
6.8 – Impactos em Aspectos Ambientais
P D L P R L C/M M B
6.8.1 – Impacots na Área de Preservação Permanente
P D L P R L C/M M B
6.8.3 – Ruídos, Poeiras e Vibrações
N D I I R L M/A B B
6.9 – Geração de Resíduos Sólidos
P D L T R L M/A B B
6.10 – Impactos Socioeconômicos
P I L P I R M/B A M
7 – Compatibilização com Intervenções Urbanísticas e Outros
P I L P I L M/B M M.
Empreendimentos

Natureza Incidência Prazo Temporalida Reversibilidade Abrangência Mitigação - Compensação


de

P N D I I M L I T P R I L R M C N

Positiva Negativa Direta Indireta Imediato Médio Longo Imediato Temporário Permanente Reversível Irreversível Local Regional Mitigável Compensáv Não
el mitigável /
Não
Compensável

Grau de Resolução das Medidas Grau de Relevância dos Impactos

B M A Impactos Negativos Impactos Positivos

Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto

Quadro 21 – Resumo dos Impactos de Vizinhança

73
6 – SÍNTESE DAS MEDIDAS MITIGADORAS / COMPENSAÇÃO

Natureza / Valor
Impactos Relacionados Medidas Propostas
Responsabilidade R$

Uso e Ocupação do Solo


Prioridade de
Valorização Imobiliária contratação de Mitigação/Empreendedor
moradores do bairro
Impacto socioeconômico

Implantação da ETE Mitigação/ Empreendedor 250.000,00

Equipamentos Urbanos Construção para


Aspectos Ambientais aproveitamento de
Mitigação / Empreendedor 75.000,00
água pluvial, controle
e reuso

Geração de Resíduos
Firmar parceria com
Sólidos
cooperativas,
Equipamentos Urbanos prioritariamente Mitigação / Empreendedor 38.500,00
estabelecidas no
Impactos
Município de Olinda
socioeconômicos

Impactos Priorizar a contratação


Mitigação / Empreendedor
Socioeconômicos de mão de obra local

Plantio de árvores de
espécies nativas
(Bioma Mata
Uso e Ocupação do Atlântica) nas áreas de
Solo estacionamento Compensação/Empreendedor
Áreas de interesse descoberto do
histórico, cultural, empreendimento e dos
paisagístico e ambiental Passeios Públicos do
Aspectos ambientais entorno

Utilização de
Mitigação / Empreendedor 12.000,00
Pavimento Permeável

Instalação de sistema
de sinalização Mitigação/Empreendedor
adequada

Melhoria das Vias


Públicas que Mitigação/Empreendedor
circundam a área do
empreendimento.

74
Pintura da Sinalização Mitigação/Empreendedor
horizontal das vias

Reprogramação do
Semáforo da Mitigação/Município
interseção da Rua
Vasco Rodrigues

Implantação de Mitigação/
Semáforos nas
interseções das Ruas Empreendedor/
João Guimarães e José
Jeronimo do Município
Sistema de Circulação e Nascimento.
transportes
Pavimentação das
Mitigação/
Ruas João Guimarães,
Poeta José Avelino 300.00,00
Empreendedor
Filho e José Jeronimo
do Nascimento.

Prolongamento da Rua
José Jeronimo do Mitigação/
Nascimento e abertura
do canteiro central da Empreendedor
Av. Presidente
Kennedy.

Abertura e Mitigação/
Pavimentação de parte 50.000,00
da Rua Elídio Empreendedor
Cavalcante Macedo

Implantação de
melhorias nos Pontos Mitigação/Empreendedor
de ônibus na área do
Empreendimento

Melhorias na
Mitigação/Empreendedor
acessibilidade para o
translado de pedestres

Melhoria no Sistema Mitigação / Empreendedor /


de Transporte Município
Total do Investimento em Medidas de Mitigação / Compensação 725.000,00
Percentual sobre o Investimento Total 4,83%

Quadro 22 – Síntese das Medidas Mitigadoras / Compensação

75
7 - CONCLUSÕES

Os atributos ambientais e locacionais de um imóvel por vezes inviabilizam parte de


seu território, ocorrendo casos de inviabilizá-los por inteiro. No presente caso,
encontraram-se todas as condições favoráveis para realização de um empreendimento
comercial destinado a suprir uma demanda do mercado municipal e regional.

Localizado dentro da área urbana do município, o empreendimento enquadra-se na


vocação natural da área e nas diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor da Cidade,
com infraestrutura viária, disponibilidade de rede de fornecimento de energia elétrica,
rede pública de abastecimento de água, com a densidade exigida pela demanda da
tipologia.

Considerando a área do empreendimento e sua vizinhança e considerando, ainda, quea


implantação do empreendimento traz como transformações urbanísticas a ocupaçãode
áreas subutilizadas, em região servida de infraestrutura completa, alterando um vazio
urbano para uso comercial, concluímos que não há obstáculos para implantaçãodo
empreendimento, sendo sua instalação viável do ponto de vista do balanço dos
impactos de vizinhança.

76
8- BIBLIOGRAFIA

Olinda, Lei N° 5.953, de 28 de outubro de 2015. Regulamenta o Estudo de Impacto de


Vizinhança no município de Olinda e dá outras providências;

Olinda. Lei Complementar N° 054/2020 de 30 de dezembro de 2020. Institui o Plano


Diretor de Olinda e dá outras providências.

Olinda. Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Olinda – Relatório Final - 16 de setembro


de 2018.

Pernambuco. Política Estadual de Resíduos Sólidos. Lei Nº 14.236 de 13 de dezembro de


2010. Governo do Estado de Pernambuco.

Pernambuco. Declaração Anual de Resíduos Sólidos. Instrução Normativa Nº


001/2019 de 04 de fevereiro de 2019. Agência Estadual do Meio Ambiente.

Brasil. Estatuto da Cidade: Lei 10.257/2001 que estabelece diretrizes gerais da


política urbana. Brasília, Câmara dos Deputados, 2001, 1ª Edição.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente –


CONAMA. Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002. Estabelece Diretrizes, critérios
e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, nº 136, 17 de julho de 2002. Seção 1, p.
95-96.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente –


CONAMA. Resolução n° 431 de 24 de maio de 2011, altera o art. 3º da Resolução no
307” e Resolução CONAMA nº 448, de 18 de janeiro de 2012, que altera os arts. 2º,
4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.


<http://www.cidades.ibge.gov.br/, acesso em março/2020 >

77
9 – RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Ana Clara Coelho Martins


Arquiteta e Urbanista
CAU A153666-4
CPF.: 059.256.233-63

78
79
UC.9b UC.6b UC.10b UC.7b UC.8b

SOLO NATURAL
SOLO NATURAL
A=256.71m²
A=335.15m² UC.9a UC.6a UC.10a UC.7a UC.8a

UC.9a UC.6a UC.10a UC.7a UC.8a

ESPERA DE CAMINHÕES

PORTÃO DE ACESSO

PORTÃO DE ACESSO
(VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

ÀS DOCAS

ÀS DOCAS
CARGA E DESCARGA)

ESPERA DE CAMINHÕES
B PLANTA BAIXA CASA DE MÁQUINA PLANTA BAIXA LAJE COND. DE AR COND.

A
(VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m
CARGA E DESCARGA) AR COND.

GERADORES CABINADOS (ÁREA ABERTA)

PASSEIO
920
GERADOR CABINADO 03

254
80

1700
0

SOLO NATURAL
ÁREA DE MANOBRA

253
250
A=236.75m² 5500

920
250 GERADOR
CABINADO
02

254
1700
80
0

253
920
250
550
0

ACESSO DE VEÍCULOS 250


GERADOR
800

254
CABINADO

1700
01

D D

2.20 M
1.00 X
01 FOLHA

253
250
2.00

550
0

SANGRIA E TESOURARIA
PROJEÇ ÃO D A LAJE

4.00
4.00

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m


VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

CARGA E DESCARGA

CARGA E DESCARGA
CARGA E DESCARGA

CARGA E DESCARGA
VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m


AV. PRES. KENEDY

CARGA E DESCARGA

CARGA E DESCARGA
PROJEÇÃO DA COBERTURA
TÁXITÁXI TÁXI
25.00

C C

PLANTA BAIXA
LIMITE DO TERRENO
VER DETALHE "02"

SOLO NATURAL
A=165.22m²

105 106 107 108

CONGELADA

I=13%
SOBE
DE NO
TEMPERAD
FIXO
ALUMÍ
DE
ÇÃO)
PROJETO
VIREFRIGERA
VISOR EMO
m
1,00X0,80/0,90

8MM
DRO NIO
(VEM
E
PISO INTERTRAVADO

FAIXA DE SERVIÇO COM


EXAU
STÃO
FORÇ
GRAMA
ADA

117 118 119 120


S
PARE

ACESSO DE VEÍCULOS

E E

PLANTA BAIXA

A B
ACESSO DE VEÍCULOS

ELEVAÇÃO CORRIMÃO

SOBE
I=13%
S
18.00

1
BS-
ELEVAÇÃO

SB-

MC-1
MC-1
SB-1

BS-1
BS-1

MC-1
MC-1
SB-1
1
ELEVAÇÃO CORRIMÃO

SOBE
RALO
RALO
SL. BOMBAS

SOBE
i=8,14%

PLANTA BAIXA

SOLO NATURAL
A=132.75m² SOLO NATURAL PLANTA BAIXA
A=316.32m²
LIMITE DO TERRENO
LIMITE DO TERRENO

NOTAS:

44,91
SOLO NATURAL
A=9.255,04
SETOR DE ARQUITETURA
LIMITE DO TERRENO

MÁRCIA VIRGINIA SOARES COSTA


MÁRCIA VIRGINIA SOARES COSTA
A 78893-7
A 78893-7

ANDRÉ ANDRADE COSTA

CREA:10634/D - GO

CONDOMÍNIO
10.00

ANA CLARA COELHO MARTINS

MIX ATACAREJO- OLINDA PEIXINHOS


AVENIDA PRESIDENTE KENEDY, BAIRRO OLINDA- PE
PEIXINHOS- OLINDA, PERNAMBUCO

01/04
PLANTA BAIXA PLANTA BAIXA

PROJETO EXECUTIVO
DATA.INICIAL
REV00

INDICADA 16.08.2023
Piso de concreto Bloco de concreto
pré-moldado de 1,00 x 0,12 x
0,30 m (P x L x H).
SOLO NATURAL
SOLO NATURAL
A=256.71m²
A=335.15m² Camada de 0.10 m
Solo Natural em terra vegetal e
adubo orgânico
ESPERA DE CAMINHÕES
(VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m
CARGA E DESCARGA)

ACESSO
PORTÃO DE ACESSO
ÀS DOCAS

ÀS DOCAS
PORTÃO
ESPERA DE CAMINHÕES

A
(VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m
CARGA E DESCARGA)

GERADORES CABINADOS (ÁREA ABERTA)

PASSEIO
920
GERADOR CABINADO 03

254
80

1700
0

SOLO NATURAL
ÁREA DE MANOBRA

253
250
A=236.75m² 5500

920
250 GERADOR
CABINADO
02

1700
80
0

920
254

253
250
5500

GERADOR

54
CABINADO

254
01 800

1700
25
0

2.20 M
1.00 X

253
01 FOLHA
250
5500

8
54
1

55
DETALHE IMPLANTAÇÃO DE CANTEIROS
LIMITE DO TERRENO

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m


7

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

CARGA E DESCARGA

CARGA E DESCARGA
56

CARGA E DESCARGA

CARGA E DESCARGA
VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m

VAGA PARA CAMINHÃO 2,60m x 20,00m


CARGA E DESCARGA

CARGA E DESCARGA
AV. PRES. KENEDY

PROJEÇÃO DA COBERTURA
2
55
25.00

3 10
PATA DE VACA
LIMITE DO TERRENO

56 57

SOLO NATURAL
A=165.22m²

58 4 CONGELADA PISO DE CONCRETO

9
GRAMA SÃO CARLOS

DEFIXO
TEMPERAD
ALUMÍ
VIREFRIGERA
VISOR EMO
DE
ÇÃO)
PROJETO
8MM
NO
m
1,00X0,80/0,90

DRO NIO
(VEME
EXAU
STÃO
FORÇ
ADA

57 119 120
DETALHE IMPLANTAÇÃO DE ÁRVORES
PARE

11
7

11
59

43
14
A 39 48
17 24

SOBE
42 44 47 49
S

I=13%
18.00

ELEVAÇÃO CORRIMÃO

6 27
12 16 19 20 22 25 29 31 33 40 46
36 37 ELEVAÇÃO

ELEVAÇÃO CORRIMÃO
SL. BOMBAS
5 26 28 30 32
58 13 15 18 21 23 34 35 38 41 45 50 51 52 53
60

SOLO NATURAL
A=132.75m² SOLO NATURAL
A=316.32m²
LIMITE DO TERRENO

i=8,14%

PLANTA BAIXA

PLANTA BAIXA

59
LIMITE DO TERRENO

NOTAS:

SOLO NATURAL

44,91
A=9.255,04
SETOR DE ARQUITETURA
LIMITE DO TERRENO

MÁRCIA VIRGINIA SOARES COSTA


60 MÁRCIA VIRGINIA SOARES COSTA
A 78893-7
A 78893-7

ANDRÉ ANDRADE COSTA

CREA:10634/D - GO
ANA CLARA COELHO MARTINS

MIX ATACAREJO- OLINDA PEIXINHOS

CONDOMÍNIO

10.00
AVENIDA PRESIDENTE KENEDY, BAIRRO OLINDA- PE
PEIXINHOS- OLINDA, PERNAMBUCO

PLANTA BAIXA PLANTA BAIXA

PROJETO EXECUTIVO DATA.INICIAL


01/04
REV00
INDICADA 16.08.2023

RALO
RALO
- -- -
TE'-"'\ 1F-<O (BR'NCO/""TLO<'J.j rEU-... (SP,V<CO/,.TUR'C\ rrn"' TP-40 1""""°0/••ru""-I

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1
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ESCALA: 1 / 250
COBERTURA TELHA ZIPADA COM ISOLAMENTO
FACEFELT (NATURAL/NATURAL) FECHAMENTO TELHAS TP-40 (BRANCO/NATURAL)

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FACHADA FRONTAL
ESCALA: 1 / 250 PILAR PILAR PILAR
NOTAS:
ESQUADRIAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm ESOUADRIAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm
2 DE CORRER E 2 FIXAS

ESQUADRIAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm REVISOES


2 DE CORRER E 2 FIXAS

SETOR DE ARQUITETURA

( MÁRCIA VIRGINIA SOARES COSTA

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ESCALA: 1 / 250 MIX ATACAREJO- OLINDA PEIXINHOS

AVENIDA PRESIDENTE KENEDY, BAIRRO OLINDA- PE


PEIXINHOS- OLINDA, PERNAMBUCO

CORTES E FACHADAS 04/04


PROJETO EXECUTIVO DATA.INICIAL

INDICADA 16.08.2023
REV00
166
AUTORIZAÇÃO
Nº 04.23.04.002991-4 VALIDADE 24/04/2024
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, com base na legislação ambiental e demais normas pertinentes, e tendo em vista o contido no expediente
protocolado sob o nº 002200/2023 expede a presente Autorização Ambiental.
1 - Nº Empreendimento 2 - Razão Social
00000052280 MATEUS SUPERMERCADOS S.A.
3 - Endereço
AVENIDA DANIEL DE LA TOUCHE, 73 - COHAMA
4 - Município 5 - CEP

São Luís - MA 65074115

6 - CNPJ / CPF 7 - RG / Inscrição Estadual


03.995.515/0037-78

8 - Sumário da Atividade Principal


O processo enquadra-se na Tipologia de Autorizações, subtipologia Supressão de Indivíduos Isolados de Espécies Nativas, Código 1.24 (B), do Anexo II
da Lei Estadual nº 14.249/2010, alterada pela Lei Estadual n°.14.549/2011.
Avenida Presidente Kennedy, 3092, Peixinhos, 53260640, Olinda - PE
9 - Exigências
1. Apenas suprimir com base na licença Previa nº 02.23.02.000910-9, o indivíduo nativo do bioma Mata Atlântica, situado na Avenida Presidente
Kennedy nº 3092, no bairro de Peixinhos, zona urbana, município de Olinda-PE, cujo volume estimado foi de 0,1223 m³;
2. Cumprir o Termo de Compromisso firmado com a CPRH;
3. Manter cópia desta Autorização e da planta da localidade na área de supressão, para efeito de fiscalização;
4. Não utilizar fogo na área da supressão da vegetação;
5. Orientar os trabalhadores a respeitar e conservar as áreas caracterizadas como de preservação permanente, acatando os critérios estabelecidos pela
Lei Federal nº 12.651/2012;
6. Vencida a Autorização, a supressão deverá ser paralisada até que a CPRH realize nova vistoria e emita nova Autorização;
7. Empilhar todo material lenhoso nativo oriundo da supressão em local de fácil acesso que permita a conferência do seu volume, para efeito de
fiscalização;
8. No caso do material lenhoso ser utilizado fora dos limites do empreendimento, deverá ser transportado conforme Documento de Origem Florestal
(DOF) e respectiva nota fiscal;
9. Apresentar à CPRH relatório de acompanhamento da supressão vegetal após o encerramento da atividade;
10. Informar previamente à CPRH sobre o destino final do material lenhoso resultante da supressão;
11. Caso seja necessário o uso de motosserra, fica obrigado o detentor da autorização, apresentar licença da mesma expedida pelo IBAMA;
12. A supressão da vegetação deverá ser procedida tomando-se todos os cuidados com a fauna local, assegurando-se de que será deslocada para um
novo habitat, mediante Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Fauna, caso seja necessário.
10 - Objetivo da Autorização
Consiste em autorizar com base na LP nº 02.23.02.000910-9, a supressão de 01 indivíduo isolado nativo do Bioma Mata Atlântica, situado na Avenida
Presidente Kennedy nº 3092, no bairro de Peixinhos, zona urbana, município de Olinda-PE, cujo volume estimado foi de 0,1223 m³. A supressão se faz
necessária para implantação de comércio varejista de alimentos - supermercado.
11 - Observação
1. O descumprimento de qualquer uma das exigências descritas acima implicará na Cassação da Autorização e o requerente ficará obrigado a promover
a recuperação da área, sob pena da aplicação das penalidades administrativas, civis e penais cabíveis.
12 - DATA EMISSÃO Pag.1/2

25/04/2023

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Assinado em 25/04/2023 11:46:22
Código de Autenticação : IX533RE6
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH
Autenticidade em http://www.cprh.pe.gov.br/assinaturadigital/chanceladigital.php?id=04.23.04.002991-4&cd=IX533RE6
Documento Assinado por meio digital, conforme MP 2200-2 de 24/08/2011, que institui a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, em vigor consoante E.C nº32 de 11/09/2001 - Art.2º
2. A pessoa física ou jurídica que obtiver autorização para a supressão da cobertura vegetal, mas sem motivos razoáveis e devidamente justificados, não
destinar efetivamente o solo ao uso alternativo para o qual foi autorizado, deverá promover a recuperação da área, sob pena da aplicação das
penalidades administrativas, civis e penais cabíveis.

12 - DATA EMISSÃO Pag.2/2

25/04/2023

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Assinado em 25/04/2023 11:46:22
Código de Autenticação : IX533RE6
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Digitally signed by EDUARDO


ELVINO SALES DE
LIMA:02479126463
Date: 2023.04.25 11:46:26 -
03:00
Reason: Validade Legal
Location: Recife - Brazil
167
AUTORIZAÇÃO
Nº 04.23.03.001848-5 VALIDADE 23/03/2024
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, com base na legislação ambiental e demais normas pertinentes, e tendo em vista o contido no expediente
protocolado sob o nº 002216/2023 expede a presente Autorização Ambiental.
1 - Nº Empreendimento 2 - Razão Social
00000052280 MATEUS SUPERMERCADOS S.A.
3 - Endereço
AVENIDA DANIEL DE LA TOUCHE, 73 - COHAMA
4 - Município 5 - CEP

São Luís - MA 65074115

6 - CNPJ / CPF 7 - RG / Inscrição Estadual


03.995.515/0037-78

8 - Sumário da Atividade Principal


O projeto enquadra-se na Tipologia de Dragagem, Desassoreamento e Terraplenagem, Código 1.6 (L) do Anexo II da Lei Estadual nº. 14.249/2010,
alterada pela Lei Estadual nº. 14.549/2011, referente à Autorização Ambiental.
Avenida Presidente Kennedy, 3092, Peixinhos, 53260640, Olinda - PE
9 - Exigências
1. Deverão ser mantidos em boas condições os acessos às residências, comercio, cruzamentos e interseções de estradas;
2. O projeto de sinalização deverá ser elaborado de forma que esteja em consonância com as diversas atividades presentes, além de atender a dois
princípios gerais:
- O máximo de segurança para os veículos, pedestres e trabalhadores;
- O mínimo de inconveniência para o público;
3. A ocupação deverá ser feita de modo a preservar o máximo possível o escoamento natural das águas, evitando a possibilidade de estagnações,
alterações prejudiciais aos Recursos Hídricos, ao solo, etc.;
4. Manter sempre úmidos os caminhos e desvios, de modo a se evitar o levantamento de poeira, principalmente nas áreas próximas às habitações;
5. Deverão ser adotadas Soluções Técnicas adequadas à perfeita drenagem das águas superficiais de forma a proteger as vias e as áreas a serem
construídas dos processos erosivos;
6. Na eventualidade da necessidade de realocação de rede de serviço (rede elétrica, rede de telefonia, adutoras, etc.), solicitar pronunciamento dos
responsáveis pela sua operação e manutenção antes da execução dos serviços;
7. A instalação do canteiro de obras deve estar de acordo com a Legislação vigente, especialmente no que diz respeito à proteção do Meio Ambiente;
8. A emissão de sons e ruídos em decorrência das diversas atividades previstas deverá obedecer aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidas pela
Legislação vigente (Resolução CONAMA nº 01/90, Normas da ABNT: NBR nº 10151 e NBR nº 10152);
9. Caso venham existir reclamações da população vizinha em relação a problema de poluição ambiental causados pelo empreendedor, este deverá
tomar as medidas no sentido de solucioná-los em caráter de urgência, de acordo com a Legislação Ambiental;
10. Ao longo dos cursos d’água, deverá ser assegurada uma faixa de Preservação Permanente de com o Art. 4º da Lei Federal 12651/2012;
11. Não será permitido o lançamento no solo de qualquer efluente líquido, principalmente as águas servidas e/ou resíduos provenientes da manutenção
(óleo, graxas, etc.) dos equipamentos, sem tratamento adequado, em consonância com a Legislação vigente e prévio licenciamento da CPRH;
12. A CPRH deverá ser comunicada, imediatamente, em caso de ocorrência de qualquer acidente que venha causar dano ao meio ambiente;
13. A presente Autorização Ambiental deverá ser afixada em lugar visível no canteiro de obra, sob as penas da Lei;
14. Deverão ter prévia anuência da CPRH quaisquer modificações nos projetos aprovados;
15. Executar de acordo com o Projeto Executivo de Engenharia apresentado, ficando proibida a expansão dessa área sem prévia autorização da CPRH;
12 - DATA EMISSÃO Pag.1/3

24/03/2023

Documento assinado digitalmente


Assinado em 24/03/2023 16:31:12
Código de Autenticação : EI514DS1
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH
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16. No caso de construção de outras obras civis, deverá ser requerida à CPRH o devido licenciamento ambiental;
17. Não comprometer, em nenhum aspecto, propriedade e/ou equipamento do bem público;
18. Deverão ser adotadas as seguintes ações para minimizar o impacto na morfologia da área onde serão executados os cortes e aterros:
- Definição de taludes de corte e aterro com garantia de segurança geotécnica, tanto na área de implantação como nas potenciais áreas de bota fora
que vierem a ser exploradas;
- A área onde serão executados os serviços de corte e aterro deverá ser cercada evitando a circulação de pessoas não autorizadas e animais;
19. A obra deverá ser realizada de acordo com as normas da ABNT, sendo sua execução da inteira responsabilidade de empresa contratada pelo
requerente;
20. A empresa deverá cumprir as exigências previstas na Lei Estadual 14.249//2010 que dispõe sobre o licenciamento ambiental, infrações
administrativas;
21. A empresa deverá atender as exigências previstas na Lei Estadual 14.236/2010 que estabelece a Política Estadual de Resíduos Sólidos;
22. A vegetação nativa é protegida por Lei Federal 12.651/2012 e não poderá ser retirada sem previa autorização da CPRH;
23. Orientar os trabalhadores no sentido de, nas obras de terraplanagem, respeitar e conservar as áreas caracterizadas como de Área de Preservação
Permanente, acatando os critérios estabelecidos pela Lei Federal nº 12651/2012;
24. Os elementos de drenagem devem se adequar às condições topográficas do terreno, proporcionando adequado escoamento das águas pluviais, a
fim de não causar problemas de alagamento em terrenos vizinhos;
25. Promover medidas de controle de erosão e de carreamento de materiais para os cursos d’água e/ou áreas temporariamente alagadas, levando em
consideração as características dos materiais, as declividades dos taludes de aterros e as condições hidrológicas locais;
26. Não poderão ser utilizados para execução dos serviços de terraplenagem solos contendo materiais vegetais, orgânicos e bota-fora de construções;
27. Fica terminantemente proibido vedar, aterrar ou impedir de alguma forma a passagem natural das águas dos drenos naturais perenes ou
intermitentes na área da propriedade;
28. Transportar o material resultante do serviço de terraplenagem em caminhões adequados com cobertura de lona envolvendo toda a carroceria;
29. Proceder à execução das obras de modo a não prejudicar o fluxo de tráfego existente;
31. Manter sempre úmidos os caminhos e desvios, de modo a evitar o levantamento de poeira;
32. A manutenção preventiva e corretiva permanente das máquinas e equipamentos em operação na obra deverá ser efetuada, sobretudo, considerando
a geração de ruídos, a geração de gases e odores e as condições de segurança operacional;
33. As áreas que serão utilizadas em apoio aos serviços de construção, quando desativadas deverão ser submetidas a um programa de recuperação e
reintegração à paisagem circundante;
34. O empreendedor deverá obter da Prefeitura Municipal o Alvará de construção antes do inicio da terraplanagem.
10 - Objetivo da Autorização
Terraplanagem cujo objetivo consistirá na implantação da loja Mateus Supermercados S.A / Loja Mix Olinda Peixinhos, Avenida Presidente Kennedy, nº
3092, bairro Peixinhos, Olinda/PE. Corte: 37,08m³ - Aterro: 25.228,669 m³, Bota Fora: 28.272,84m³.
Coordenadas: 25L
292815.47 m E; 9114448.59 m S.
11 - Observação
1. O Empreendedor e/ou Construtor é responsável perante à CPRH, quanto ao cumprimento dos condicionantes desta licença;
2. O não atendimento as exigências no prazo estabelecido para validade da presente autorização implicará na perda de sua validade;
3. A referida autorização fundamenta-se no traçado gráfico dos limites da propriedade apresentado, não implicando por parte da CPRH no
reconhecimento da veracidade do levantamento, nem do direito de propriedade;
4. A presente autorização está sendo concedida com base nas informações apresentadas pelo interessado e não dispensa nem substitui quaisquer
alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidas pela Legislação Federal, Estadual ou Municipal;
5. Em caso de acidentes, a empresa deverá tomar as medidas necessárias, a fim de evitar danos ambientais e informar imediatamente a CPRH;

12 - DATA EMISSÃO Pag.2/3

24/03/2023

Documento assinado digitalmente


Assinado em 24/03/2023 16:31:12
Código de Autenticação : EI514DS1
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH
Autenticidade em http://www.cprh.pe.gov.br/assinaturadigital/chanceladigital.php?id=04.23.03.001848-5&cd=EI514DS1
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6. A concessão da presente Autorização não impedirá que a CPRH venha a exigir a adoção de medidas corretivas, desde que necessárias, de acordo
com a legislação de controle ambiental vigente;
7. O empreendedor e/ou Construtor é responsável civil, penal e administrativamente pelos danos causados a vida, a saúde, ao meio ambiente e pelo
uso inadequado que vier a fazer parte da presente Autorização;
8. A CPRH, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar esta licença,
caso ocorra:
i) Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
ii) Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a análise do grupo de trabalho para expedição da licença;
iii) Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

12 - DATA EMISSÃO Pag.3/3

24/03/2023

Documento assinado digitalmente


Assinado em 24/03/2023 16:31:12
Código de Autenticação : EI514DS1
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH
Autenticidade em http://www.cprh.pe.gov.br/assinaturadigital/chanceladigital.php?id=04.23.03.001848-5&cd=EI514DS1
Documento Assinado por meio digital, conforme MP 2200-2 de 24/08/2011, que institui a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, em vigor consoante E.C nº32 de 11/09/2001 - Art.2º

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ELVINO SALES DE
LIMA:02479126463
Date: 2023.03.24 16:31:16 -
03:00
Reason: Validade Legal
Location: Recife - Brazil
168
LICENÇA DE INSTALAÇÃO
Nº 01.23.05.004280-3 VALIDADE 23/05/2024
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, com base na legislação ambiental e demais normas pertinentes, e tendo em vista o contido no expediente
protocolado sob o nº 002487/2023 expede a presente LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI).
1 - Nº Empreendimento 2 - Razão Social
00000052280 MATEUS SUPERMERCADOS S.A.
3 - Endereço
AVENIDA DANIEL DE LA TOUCHE, 73 - COHAMA
4 - Município 5 - CEP

São Luís - MA 65074115

6 - CNPJ / CPF 7 - RG / Inscrição Estadual


03.995.515/0037-78

8 - Caracterização do Empreendimento
O processo enquadra-se na Tipologia de Empreendimentos Comerciais e de Serviços, Código 6.1 - N do Anexo I da Lei Estadual nº 14.249/10 e suas
alterações, referente à Licença Instalação, cuja atividade consistirá na construção de um supermercado denominado "Mix Mateus", em terreno de 36.120
m², localizado na Av. Presidente Kennedy nº. 3092, bairro de Peixinhos, Olinda/PE. A loja será composta por salão de vendas, áreas para preparo de
carnes, câmaras frigoríficas, depósitos, padaria, setor administrativo, central para acondicionamento temporário de resíduos, estacionamento e demais
áreas de apoio operacional, totalizando uma área construída de 13.868,61 m².
Avenida Presidente Kennedy, 3092, Peixinhos, 53260640, Olinda - PE
9 - Exigências
1. Deverá ter prévio licenciamento, qualquer alteração do projeto aprovado nessa CPRH;
2. No caso de adoção de uma estação de tratamento esgoto sanitário e caixa retentora de gordura, ambas devem permanecer acessíveis até a visita do
agente fiscal, a qual deverá ser requerida pelo interessado por ocasião da solicitação da Licença de Operação;
3. Na ocasião da solicitação da Licença de Operação (LO), deverá ser apresentada a alternativa caso adotada para o esgoto sanitário do
empreendimento, considerando a CARTA PROTOCOLO Nº 20221036479955 (VIABILIDADE DE ATENDIMENTO ESGOTO) emitida pela COMPESA;
4. Devera a Empresa apresentar à CPRH, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, o PROJETO COMPLETO INCLUSO PLANTA BAIXA DO
EMPREENDIMENTO;
5. Devera também ser apresentado caso haja um gerador, manifestos de resíduos de óleo;
6. Deverá a Empresa apresentar no prazo de 60 dias o Plano de Gerenciamento dos resíduos sólidos resultantes da Construção Civil.
10 - Requisitos
1. Não será permitido o lançamento no solo de qualquer efluente líquido, principalmente as águas servidas e/ou resíduos provenientes da manutenção
(óleo, graxas, etc.) dos equipamentos, sem tratamento adequado, em consonância com a legislação vigente e prévio licenciamento da CPRH;
2. O não atendimento às exigências e prazos implicará na perda de validade da presente Licença;
3. A empresa deverá manter atualizado o alvará de Funcionamento da Prefeitura Municipal.
11 - Observação
1. A referida licença fundamenta-se no traçado gráfico dos limites da propriedade apresentado, não implicando por parte da CPRH no reconhecimento
da veracidade do levantamento, nem do direito de propriedade;
2. O empreendedor é responsável civil, penal e administrativamente pelos danos causados à vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado
que vier a fazer parte da presente licença;
3. A presente licença está sendo concedida com base nas informações apresentadas pelo interessado e não dispensa nem substitui quaisquer alvarás
ou certidões de qualquer natureza exigidas pela Legislação Federal, Estadual ou Municipal;
12 - DATA EMISSÃO Pag.1/2

24/05/2023

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Assinado em 24/05/2023 13:47:07
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4. Alterações das atividades, processos ou equipamentos , deverão ser precedidas de licença da CPRH;
5. As licenças ambientais serão renovadas mediante requerimento protocolado perante CPRH, até 120 dias (cento e vinte) dias antes do seu
vencimento;
6. A concessão da presente licença não impedia que a CPRH venha exigir a adoção de medidas corretivas desde que necessárias, de acordo com a
Legislação de Controle Ambiental vigente.

12 - DATA EMISSÃO Pag.2/2

24/05/2023

Documento assinado digitalmente


Assinado em 24/05/2023 13:47:07
Código de Autenticação : TI055EU5
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169
l

.. fa
A.
s

0
Te1n1do em vist.a1 ,a1 solicitac;ao de V.Sa. atrav,es. do Regiist,ro de Atend"mg:;n RA
1

63910 485,. sabre a vi abilidia1de tecn1ica ,do esgot,amento sanita io para 0


1
1 1 1

empre,en1dime1nto res.ide•ncial, si1tuad1o n:a Aven1ida Pres,idente Kennedy - 03092 -


P,ei:xinh1os 0linda PE, a1,compesa ;info,,rma1que ha
1 d •• inter ig 1;-0 c
c:on.diciona1nte.,

;hi torii a I
c:om1 condii_c:ionante a .a,0 do
do 1

Et
_ L_ I

Utiil 2025, conto,,,11e Anexo 2 do Termo Aditiv,o,

,se ao po.;,o de

tratam,ento., A. apro1va1c;ao defi1nitiva da: int,erlig1ac;ao est,a condicionada ,a finaliza a10

1
seja sistem,a ser
impla1nta,do.,
Quanto a in1terlig1a,c;a,o:
- O empreend e,dor d,e,vera se iinte;rli gar ao PV existenite die c6 di,go
1
1 1

localizad,o na A.v. Tran1s.a11m.az oni1ca1, 1pr eferenciia'lmente 1por g11ravidade·.


1 1

- O im6ve,I e•n;con1t1ra-s e a ce·rc.a.d,e 670 m d•o ponto, d,e inte1rli,gac;ao,.


1
1

Nota 1: 01e1fluen,te dio em1p,r,ee,1n1dimen1t,o em 1questa10 sera interl1igado ao, s,istema1


existente e tiratado na '' ETEX.01 ••·;


Nota 2:. A \Jazao previs.ta para ,oe,mpreendimento
, e de0,4.5 1/s;
Nota 3: A ac;ao, de i.nter\i·gac;ao d,a ·obra executa1da pelo empreendedor a,o ponto do,
...
s,st·ema existent.e dev,era s·er re,ali,zad,a p•ela Compesa,;
Nota 4:. Em caso de inviabi\idade tecni1ca. para constru1c;a,01 de toda1 a red1e po r 1

• gra\J\d.ade, ,o, emp·reendimento podera s.e interl,iga;r atraves de uma esta1c;ao elevat6ria
e \\nh,a de reca\,que, onde deve·ra ser executado u.m poc;o die quebra p,r,es.sao, a10 ftn1a1I
da \inha.de recalque para permitir a i1nterli1ga,c;ao ao existente.

Nota 5: Caso o empr,eendime nto opt.e par impl,antac;ao de uma E.TE, o, projeto, do
Sis.t,ema de Tratamento, d·e Esgoto d,o, em,pree·nd.ime ·nto devera ter.efici.enci.a que
gar;anta o des,carte dos eftue·ntes n.o corpo receptor, aten,dendo a legislar;ao a1m1biental
vi,gente, e aprovac;ao do 6r,ga,o Ambienta,I, de·vendo, o p,roje,to ser apres,enta,do e
ap,ro,vado pel,ac,oMP·ESA.
Nota 6: E ne,cessario qu,e, ap6,s a apro vac;ao,da viabil;idade, o empr,eende·dor
1

a·presen,te a C.o,mpesa, o projet,o para q,u.e .seja verificado,, aprova1do e aic,ompanhadlo, e


ent.ao, o ,empreendedor p,o,ssa solicitar a Compesa1a1interlig1ac.;ao, d,,oe, mpr,ee1ndime1nto
ao, sistema de esgotamento existent,e. N,a, ellabor.ac;a.o, do, projeto devem1 s,er
consideradas as No,rma:s. de Projeto da ·C0· MPES,A, ABNIT e/ou ouitr,os 6rgao,s,. qua1ndo
1

env,olvido,s;
Nota 7: Es.ta carta sub·stitui .a,CARTA CTE/GNM NORTE N5! 067/202:2
(ATENDIMENTO ESGO·TO).

Obs.,.: C.aso o empree ndedor venha1a1se lnterli,ga1 r no po o, de visita indicado, por meio
1

,die uni1•da,d,e el,evat6ria e l1iinha de r,ec.a,lque, dever.a seg'uir:.


I. Para ,caso,s ,que a vazao d•o em.pre,e·ndim1ento, seja men10,r que 5 1/s, ,a linh1a, die
recalqu,e fic,a:ra1comp,ro1metid,a qua1n1to,a velo,ci1da,de m1n ima n,ecessaria d,e 01,6 m1/s,para
1

o arrasto do ,eft1uente, ocasi,onand,,o sed:imenta1c;ao na1m1es:ma1e 1um1maior tem,po de


deten<;ao do ,eflue,nte n10 poc;o U!1mido, causan,do a,ssim um11num,e,ro maior d,e p·ossivei·s
obstruc;6es e con1sequentem,,en1te reparo na re,de. Em func;ao,disto, e ne,cessa1rio prever
a compatibi.llidade di1mens i,o.n.a,II do s istema como um1 todo para,garantir uma
1
1

performance o,peracional1adequadla ,d,ele, p1rinci1:palm.ent.e com 'rela.,c;a,o a,o diametro d1a


rede onde sej1a ma,1ntida a vel1oci dad1e miniima.
1

II. A obra d'e iim,pla1n1ta,i;a10 da l1inh1a1de recal.que


1
acom1panhada, testaida, e
aprovada pel,a: c,0 M:PESA;
1

Ill. Prever e d:im.ensionar dispositivo de· a1lfvio de air (v,entosa), a,o longo da, l1i nha n10s
1

pontos mais altos (cotas superio,res a s,afda1da tu1bui'l1a1<;ao,, ap,,6,so


, b,arr il1ete);
1

IV. Ap6s a implanta,c;ao dio, Sis.t,ema de Recalque d,e es,goto, toda a, o:pera,c;ao e
1

manutenc;ao do sist.e•m,a, in·cl usi1ve


1
die rec,alque sera resp,onsa,b,i!lida,de unica e 1

exclusiva do Empree ndedor;


1

V. Ap6s a conclusao da ob,r.a1da linha d,e recalque,. o devera entregar a1


COMPESA o as bu,ilt del,a;

VI. Devera ser instal1ad!o med1idor de va1zao n.a,saida da lin1ha de recalq1ue;


VII. A Compesa devera ter o ,direito die exigir o,s registros de ma1n·uten<;oes e da·
vazoes da linha de recalque..

Decreto N2 18.251 (21 de d1e2:.embro de 1994): Regt1la ,t


fornecimento de Agu.a, e Coleta de
De acordo com os art·ig,o.s do Anex,o Oni,co do o,ecreto nQ 18.251, de· 21 de dezerr1'.;,,.r-
de 1994:
Art. 10, §1. 0: ''Toda permanente urbana sera ob,rigatoria,mente conect.ada
as re,des publicas die a'b,astecime'nto de ag1u,a e de esgotam1e;nto s,an 1itario dis;ponfveis,,
estando sujeita a,o pagam,ento,de d!eco,rrentes da con,exao ou1disponibili,dade
para a, uso, desses servi,c;os''.

A.rt .. 1.1, § 2,2 - A ,distan,c1a entr,e a1red e col1e1tora e ,a cai1xa ou pec;a de inspec;ao de
1

es,goto ma.is p,r,6x.i,ma, situa,d,a n,o ramal, n,a,o,deve.ra ser S'up,eri1or a 15 m,etros,,
ressalvados o,s ca,sos, esp,ec.i1ais. Art.. 310. Ap6s, a:p'rova a,o dlo pro,jiet,o tecnico pela
C.Q,M1P'ESA, as ob,ra,s de im.p'liantac;a,o serao exe,cu1tad,as e cust,e,a,das i,n1tegr.al1mente pe.lo
resp,ons,,a,vel pe'lo empree1ndime1n1to.,
§ 12 A ,exe,cuc;ao das, ob'ras, d1evera ser acomp ,anha 1d 1a pe'la, COMPESA.,, que , exi;gir,a. o, fiel
cump,ri1m,e,nto d,os 'resp,e,ctivos, 1projetos. ,

§ 29 Quan,d,o co,nclu,id1,as, ,a'S, ,obras s,er,ao entre,gu,es a c.,Q MPESA,. j'unt.ament.,e c,om, o
1

1respe,c.tiv,ocadastro, tecni,co, co,nforme n1orm,a1s esp,e,c.ilf'i1ca1s,,,


§ 3!! As ar,eas, 1i1ns,talac;oes, e,eq1uipam,entos ,d1es ,tin,a1d1os,,a 10,s sistemas d,e abastecimento )

d,e ag u,a e/ou c,ole:ta,1d ie es,gotos, ,a q ue, se 1r ,efere este artig10, s,erao i11nc,orpor,a1dos ao,
1 1

I
1

p,atrimo,,nio d,a C0MPESA, sem, o,n,u,s 1para, e.s,ta, mediant.e ins,trument 0 esp,,ecffic.o.,
1 1
1 1
1 1
1

Art. 31:. ''E ved,a,d,a a 1int.e,rl,i1,g,ac;,a,o a red1e d'i1strib 'uido,ra die: a,gua e/o,u col,etora de
1
1

esgot,o,s, bem assim, ,a1 as,sun,c;,ao da oper,a1c;,ao, pela CO'M1PESA, d,e, :si1s,tem.a:s, die
,e esac
aba,st,eci1me1nt,o, de a,g:'ua e/,ou e:sgota,mento s,anita11rio, exec.uta,d,os 1m d ,ordo, com as
norm1as, da c,Q'MPESA''.

0 ip,raz.o de va1lidade ,deste doc,um,ento sera ,de 02, (dois) anos a parti1r da data1
de su1a1 em'iss,ao, podendo, ser 1prorrog1a1do enquanto dur,a1r o p,roces ,s,o de
an,ali,se, e ,dentro dos, prazo,s ,estabelec,i1dos na1 Norm,a lnterna GPE,-Nl-
0 10/COMPESA: Diret1rizes G,erais para, Elabora ao die Proje,tos de Terceiros.
1
1

lrn,age,m 1 - Loc,al iza,c;ao do Mateu,s Supermercado


1
1
• Iii •

l1magem 3 - Localiz,a,c;ao do Poc;o de Viisi1t,a


l'mag,em 4 - Poc;o, de Visita

S,e,m mais p,ara o mom,e,n1to, subscrevemo-nos.

Atenci,osamente,
Mire lla A. T. da R,ocha ,Santos
1 1

Gerent'e - GNM Norte

Gabrie'I Silv,a Mora,is


Coordenador Tecnico de - GN
, Norte
Documento assin1ado eletron1icament.e por Ga1bri;el Sllva1Morals,. ,e m 31/07/2023 :,, as
,com fun ,d1am 1ento 1.0'", do Decret ,o
1

12:,07, coniforme horario oficial d,e Recife, n,o art. ,ng


,45.157, de 23 de o,ut.ubro de 2,011.

• 1oocumento assinado eletronica'mente par Araujo Tavares Da Roch1a,e


, m1
I 31/07/2023, as,17:47, conforme horario oficial de Recife, com funda,mento 1n 0 art. 1 1

lOQ, do Decreto n2 45.,157, de 23, de o,utubro, de 2017.

A au1t,enticidade deste documento pode ser conferida1no site

. informando
,o, c6digo
36684945 e o c,6digo CRC OOBCCF9F.

COMPANHIA PERNAM1BUCANA DE 'SANEAMiE,NTO


Av. Cruz c.ab,ug1a, 1387, - s.airro, Santo Amaro, Recife/PE - CEP S0,040-000, Te,lefone:

I
170
·..·. . ··"Prefei ura unicipal de Olinda (PMO) ,- MIO. ,

Secretart3: de Me10!',mb1ente e Plan jamento Urbano (SEMAPU) - :,.


Secretana- eC':fUVa d Co trole Urbano Ambfental (SECUAJ
D1retor1 de L1ce c1 ento1e Hab11te-s e (DiLH)
Departamento de L11cenctam ento e H abite-s1e (DLH)
1
1
1 ' •
I

..p,-,

NomelEmpresa:
QUEIROZCOMERCIO EPARTICIPA OES LTDA 0-3 995.51510272-86

Rua eIP. AVN PRES KENNEDY, 309 , Cap 53260-64·0


Lota: Loteamanto:
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Ptocesso I Offclo NO: Data Entrada:
29/0812022

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Certiticamos. para os devidos fins, que a empresa QUEIRO,Z C0 :MERCIO E 1 1

PARTICIPAt;0ES LTDA - CNPJ n° 03.995.51510272-8·61, soliicitou na Secretaria de Meio


Ambien:te Urbano e N1at ural. atraves do processo n° 2022009579 0, assunto: So,li citaQi0
1
1
1

de carta de anuencia par,a o s.istema de esgota mento sanitario de Olin,da, AV. PRES
1

KENNEDY, 3092, localizada no municfpio de Olinda. 1

Nao ha n10 P'iano Diretor Municipal e na Lei de Uso•. Ocurpa ,ao·e Parcelame,nto do
s.0110 de OUnda - P DO, LUOPAS, C6dig 0 de O bras e Le'i Comple'm,entar n°54 die
1
1 1 1

202o_PJano Di,ret or, impedime nto l,egal quanta


1
1 a execu<;·ao da intervenc;ao p,retendida,
entretanto,, o licenciamento da mesma devera ser feito pelo 6rgao ambie ntal competente, 1
1

uma vez que o Mu1nicip io nrao te,m competencia legal nesse momenta para rea1iza-l!J>.
1

Diante d 0 exposto, certifi'camos nosso posicionamento favoravel para ex c,t ;:a_o (!a
1

obra pretendid,a, desde q1ue s.e cumpram as normas leg·ais cab1veis n,as d emais ·e5f era 1 1 1

gove,rn1amentaist em especial, o Ucenciam ento ambiental. 1

DEPARTAMENiTO DE LtCENCIAMENTO E HAB1TE•SE


Estrada do eonsucesso, 306, Bonsuce,so, Olinda-PE. CEP: 53.240-150
Fo:ne: (81) 3429-6,287. E-•mai11: dlb.oHnda@gmaitcg_m
CNPJ PMO: 10.404.184/0001-09
HANEXDLH\B.ackup2\Arquivos diversos\DLH ... Olinda\Alvar4.se Ce·nid es\
ce,r1iticado de ArnuencialCer1ificado de Anulncia Obras Ollinda\CERT 10:44:00 ldt2
Daniela Alcantara
AN_2023lPROC. ANU N :CIA- 002. 2'0220095790.odt

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_- ONIO,.W.
.. Prefeitura Municipal de Olinda (PMO)
I

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Secretaria_ de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (SEMAPU) '


:

Srecre'tar1a-Executiva de Co,ntrole Urbano e Amlbleintal 1{Sl!,C U A,) 1 1

Diret,oria d e Lic e,nciament 0 e Habit e-se (DiLH)


1 1 1 1
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: .
JI ·

Departamento de Licenciamento,e IHablt,e-,se(DLH)

Olinda. 16 de Agos,t 0 de-2023


1

A·ssiinad0 de·form1a
He,rmano
1

digitaI po'r

Herm,a.no de M. C.R. Trigueiro - Mat.:. 66.615•7 -Arqulteto


Che-fa Dept°. de Analise e Ap rova9io de,ProJetos
1

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D EPARTAMEN1iO DE Ll,CENCIAMENTO E HAB,ITE.SE


1

Estrada do Bo'nsucesso, 306, Bo,nsucessor, Olinda.:P'E. CEP: 53.240-150


Fone: (81)134291.fi2.87, E-maU: dlhJ)Unda@gmaill.com
CNP'J PMO: 1D11404..18410001..Q9
\\ANEXDLH\BackupZ\Arquivos divers,as\DLH - Olinda\Alvaras,e Certidiies\
certificado de Anuf.ncia\certificado de Anuint,ia Obras Olincia\CERli 10:44:00 1
2de2
AN 20,2:3\PROC ANUENCIA • 002-2022·0095790.cdt '
Scanned wit:h CamScanner
171
Secretarla de Obras
Secretarla Executlva de Urbanlza o lntegrada

TERMO DE AUTORIZAc;AO

Em atendimento ao Oficio, do Grupo Mateus, enviado a Secretaria Executiva de


Urbaniza9ao lntegrada - SEUI, solicitando vistoria tecnica para o lanr;amento da
drenagem aos pontos existentes localizados em frente ao empreendimento, na Av.
Presidente Kennedy - Olinda/PE.

Ap6s vistoria no canteiro de obras, esta Secretaria AUTORIZA a ligar;ao do ramal de


drenagem fluvial construido pela referida empresa, na caixa coletora existente na
frente do empreendimento conforme previsto no projeto em anexo.

Observac;ao: Ate o final das obras, ficara de total responsabilidade a limpeza e


manutenr;ao da liga9ao do PV, em frente ao empreendimento do referido Grupo.

Olinda, 15 de Junho de 2023.

Ao
Ar. Joao Paulo
Engenheiro Residente do Grupo Mateus Supermecardos.
172
Página 1/1

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


CREA-PE ART OBRA / SERVIÇO
Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 Nº PE20220848488

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco

INICIAL

1. Responsável Técnico
ALBERTO MARTINS MOREIRA NETO
Título profissional: ENGENHEIRO DE MINAS, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO, MBA RNP: 1805396730
PERÍCIA, AUDITORIA E GESTÃO AMBIENTAL Registro: 1805396730PE

2. Dados do Contrato
Contratante: Mateus Supermercados S.A. CPF/CNPJ: 03.995.515/0037-78
AVENIDA DANIEL DE LA TOUCHE Nº: 73
Complemento: LOJA 3 Bairro: COHAMA
Cidade: SÃO LUÍS UF: MA CEP: 65074115

Contrato: 0001 Celebrado em: 01/09/2022


Valor: R$ 8.000,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY Nº: 3092
Complemento: Bairro: PEIXINHOS
Cidade: OLINDA UF: PE CEP: 53230630
Data de Início: 01/09/2022 Previsão de término: 15/10/2022 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Ambiental Código: Não Especificado
Proprietário: Mateus Supermercados S.A. CPF/CNPJ: 03.995.515/0037-78

4. Atividade Técnica
14 - Elaboração Quantidade Unidade
23 - Consultoria > PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE > RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA 35.486,34 m2
AMBIENTAL - RIVA > #46.1.1 - DE RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA AMBIENTAL - RIVA

23 - Consultoria > MEIO AMBIENTE > GESTÃO AMBIENTAL > #7.6.7 - DE IMPACTO AMBIENTAL 35.486,34 m2

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deve proceder a baixa desta ART
5. Observações
Elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

6. Declarações
- Cláusula Compromissória: Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será resolvido por
arbitragem, de acordo com a Lei no. 9.307, de 23 de setembro de 1996, por meio do Centro de Mediação e Arbitragem - CMA vinculado ao Crea-PE,
nos termos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar
- Declaro que estou cumprindo as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto n.
5296/2004.

7. Entidade de Classe
NÃO OPTANTE

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima ALBERTO MARTINS MOREIRA NETO - CPF: 128.515.314-68

Olinda , 28 de Setembro de 2022

Local data Mateus Supermercados S.A. - CNPJ: 03.995.515/0037-78

9. Informações
* Conforme Art. 4º da Resolução 1025/2009: O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do CREA e o recolhimento do
valor correspondente

10. Valor
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em: 28/09/2022 Valor pago: R$ 88,78 Nosso Número: 8304727000

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-pe.sitac.com.br/publico, com a chave: 7wA0y
Impresso em: 28/09/2022 às 11:16:32 por: , ip: 186.223.143.182
www.creape.org.br creape@creape.org.br CREA-PE
Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia de Pernambuco
Tel: (81) 3423-4383 Fax: (81) 3423-4383
1. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome Civil/Social: MARCIA VIRGINIA SOARES COSTA CPF: 810.XXX.XXX-68


Título Profissional: Arquiteto(a) e Urbanista Nº do Registro: 000A788937

2. DETALHES DO RRT

Nº do RRT: SI12301671I00CT001 Modalidade: RRT SIMPLES


Data de Cadastro: 22/08/2022 Forma de Registro: INICIAL
Data de Registro: 23/08/2022 Forma de Participação: EQUIPE
Tipologia: Comercial

2.1 Valor do RRT

Valor do RRT: R$108,69 Pago em: 22/08/2022

2.2 Equipe Técnica

Nome Civil/Social CPF RRT Vinculado

3. DADOS DO SERVIÇO/CONTRATANTE

3.1 Serviço 001

Contratante: MATEUS SUPERMERCADOS S.A CPF/CNPJ: 03.XXX.XXX/0037-78


Tipo: Pessoa jurídica de direito privado Data de Início: 22/08/2022
Valor do Serviço/Honorários: R$9.404,45 Data de Previsão de Término:
31/05/2023

3.1.1 Dados da Obra/Serviço Técnico

CEP: 53260640 Nº: 3092


Logradouro: PRESIDENTE KENNEDY Complemento: XX
Bairro: PEIXINHOS Cidade: OLINDA
UF: PE Longitude: Latitude:

3.1.2 Descrição da Obra/Serviço Técnico

Elaboração de Projeto Arquitetonico Comercial com área de 13.868,61m² localizado em Peixinhos- Olinda-PE

3.1.3 Declaração de Acessibilidade

Declaro o atendimento às regras de acessibilidade previstas em legislação e em normas técnicas pertinentes para as
edificações abertas ao público, de uso público ou privativas de uso coletivo, conforme § 1º do art. 56 da Lei nº 13146, de 06
de julho de 2015.

3.1.4 Dados da Atividade Técnica

Grupo: PROJETO Quantidade: 13868.61


Atividade: 1.1.2 - Projeto arquitetônico Unidade: metro quadrado

www.caubr.gov.br Página 1/2


1. RRT VINCULADO POR FORMA DE REGISTRO

Nº do RRT Contratante Forma de Registro Data de Registro


SI12301671I00CT001 MATEUS SUPERMERCADOS S.A INICIAL 22/08/2022

2. DECLARAÇÃO DE VERACIDADE
Declaro para os devidos fins de direitos e obrigações, sob as penas previstas na legislação vigente, que as informações
cadastradas neste RRT são verdadeiras e de minha responsabilidade técnica e civil.

3. ASSINATURA ELETRÔNICA

Documento assinado eletronicamente por meio do SICCAU do arquiteto(a) e urbanista MARCIA VIRGINIA SOARES COSTA,
registro CAU nº 000A788937, na data e hora: 22/08/2022 15:40:34, com o uso de login e de senha. O CPF/CNPJ está
oculto visando proteger os direitos fundamentais de liberdade, privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da
pessoa natural (LGPD)
A autenticidade deste RRT pode ser verificada em: https://siccau.caubr.gov.br/app/view/sight/externo?form=Servicos, ou
via QRCode.

A autenticidade deste RRT pode ser verificada em: https://siccau.caubr.gov.br/app/view/sight/externo?form=Servicos, ou via QRCode. Documento Impresso em:
24/08/2022 às 09:02:16 por: siccau, ip 10.128.0.1.

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