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Planejamento e Orçamento de Obras

Planejamento e Orçamento de Obras

O QUE É GERENCIAMENTO DE OBRAS ???

“Gerenciar uma obra significa administrar, simultaneamente, o


comprimento do cronograma, previsão financeira e padrão de
qualidade previstos, gerindo e liderando profissionais que têm
formações e práticas diversas”
Planejamento e Orçamento de Obras

PLANEJAMENTO:

“definição de um futuro desejado e meios eficazes de alcançá-lo sendo


eficaz somente quando realizado em conjunto com o controle”

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO EM OBRAS

• Conhecimento da obra;

• Detecção de situações desfavoráveis;


Planejamento e Orçamento de Obras

PLANEJAMENTO DE OBRAS

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

• Agilidade nas decisões;

• Relação com o orçamento;

• Referência para acompanhamento e metas;

• Documentação e rastreabilidade;

• Criação de dados para novas obras;


Planejamento e Orçamento de Obras
Planejamento e Orçamento de Obras

PLANEJAMENTO DE OBRAS

PROBLEMAS GERADOS PELA FALTA DE PLANEJAMENTO:

• Baixa produtividade;
• Elevada perdas (mão-de-obra e material);
• Baixa qualidade do produto;
• Frustação de prazos, atrasos não justificados;
• Estouro no orçamento;
• Indisposição com clientes;
• PERDA DA QUALIDADE DE VIDA;
Planejamento e Orçamento de Obras
Planejamento e Orçamento de Obras

FALHAS NO PLANEJAMENTO
Planejamento e Orçamento de Obras
FALHAS NO PLANEJAMENTO
Planejamento e Orçamento de Obras
FALHAS NO PLANEJAMENTO
Administração, Planejamento e Gerenciamento de Obras

FALHAS NO PLANEJAMENTO
Administração, Planejamento e Gerenciamento de Obras

FALHAS NO PLANEJAMENTO
Administração, Planejamento e Gerenciamento de Obras

FALHAS NO PLANEJAMENTO
Administração, Planejamento e Gerenciamento de Obras

FALHAS NO PLANEJAMENTO
Administração, Planejamento e Gerenciamento de Obras

FALHAS NO PLANEJAMENTO
SUMÁRIO:
1. Ciclo de vida do Projeto 3.4.1 Método das Flechas
1.1 Introdução 3.4.2 Método dos Blocos
1.2 Obra como Projeto 3.5 Identificação do caminho crítico
1.3 Estágio de vida do Projeto 3.5.1 Método das Flechas
3.5.2 Método dos Blocos
2. Ciclo P.D.C.A 3.6 Geração do Cronograma e Cálculo das
2.1 Planejar folgas
2.2 Desempenhar 3.6.1 Folgas pelo Método das Flechas
2.3 Checar 3.6.2 Folgas pelo Método dos Blocos
2.4 Agir 3.6.3 Geração do Cronograma
3. Roteiro de Planejamento
3.1 Identificação das atividades
3.2 Definições das durações
3.2.1 RUP x Produtividade
3.3 Definição de Precedência
3.4 Montagem do Diagrama de Rede
1. Ciclo de Vida do Projeto

1.1 Introdução

Um empreendimento de engenharia precisa


necessariamente obedecer a uma sequência
lógica de desenvolvimento até ao produto final.
As fases do ciclo de vida do empreendimento
precisam ser desempenhadas com tempo
suficiente para que seus objetivos sejam
atingidos. Cada fase gera produtos que são os
dados de entrada para as fases subsequentes.
1. Ciclo de Vida do Projeto

1.2 Obra como projeto


DEFINIÇÃO DE PROJETO NO
PLANEJAMENTO:
PROJETO Duração finita: início e
fim bem definidos
• Arquitetônico
• Estruturais
• Instalações Elétricas
• Instalações Sanitárias "um esforço temporário empreendido para criar um
• Telecom produto, serviço ou resultado exclusivo" (PMBoK,
• Preventivo
2008).
• Detalhamentos, cortes, etc.

OBRA
1. Ciclo de Vida do Projeto
1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto (OBRA)
Estágios:

I. Concepção e viabilidade

II. Detalhamento do projeto e


do planejamento

III.Execução

IV.Finalização
O formato da curva mostra a evolução típica dos projetos: lenta no estágio inicial, rápida no estágio
de execução e novamente lenta na finalização do projeto.
1. Ciclo de Vida do Projeto
1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto
ESTÁGIO 1
I. CONCEPÇÃO E VIABILIDADE

• Definição do escopo e formulação do empreendimento: programa de necessidades, isto é,


as linhas gerais do objeto a ser projetado e construído;

• Estimativas de custos: orçamento preliminar por meio da utilização de indicadores históricos;

• Estudo de viabilidade: análise de custo-benefício, avaliação dos resultados a serem obtidos


em função do custo orçado;

• Identificação da fonte orçamentária: recursos próprios, empréstimos, linhas de


financiamento, solução mista;

• Anteprojeto Projeto básico (Evolução)


1. Ciclo de Vida do Projeto
1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto
I. CONCEPÇÃO E VIABILIDADE

ANTEPROJETO: PROJETO BÁSICO:

• Estudo preparatório para um projeto; • Elementos necessários para orçamento;


• Especificações técnicas e de serviços;
1. Ciclo de Vida do Projeto

1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto


ESTÁGIO 2
II. DETALHAMENTO DO PROJETO E DO PLANEJAMENTO

• Orçamento analítico: composição de custos dos serviços, com relação de


insumos e margem de erro menor que a do orçamento preliminar;

• Planejamento: elaboração de cronograma de obra realista, com definição de


prazo e marcos contratuais;

• Projeto básico Projeto executivo (Evolução)


1. Ciclo de Vida do Projeto

1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto


II. DETALHAMENTO DO PROJETO E DO
PLANEJAMENTO

Projeto executivo:
• detalhamento do projeto básico, com
inclusão de todos os elementos
necessários à execução da obra;
1. Ciclo de Vida do Projeto
VM1

1. Ciclo de Vida do Projeto

1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto


ESTÁGIO 3
III. EXECUÇÃO

• Obras civis: execução dos serviços de campo, aplicação de materiais e utilização de mão de obra e
equipamentos;

• Controle da qualidade: verificar se os parâmetros técnicos e contratuais foram observados;

• Administração contratual: medições, diário de obras, aplicação de penalidades, aditivos ao contrato etc;

• Fiscalização de obra ou serviço: supervisão das atividades de campo, reuniões de avaliação do progresso,
resolução de problema; etc.
Slide 26

VM1 Vinicius Medeiros; 13/02/2017


1. Ciclo de Vida do Projeto

1.3 Estágio do ciclo de vida do Projeto


ESTÁGIO 4
IV. FINALIZAÇÃO

• Comissionamento e Inspeção final: colocação em funcionamento e testes de operação do produto final;

• Resolução das últimas pendências: encontro de contas, pagamento de medições atrasadas, negociações
de pleitos contratuais etc;

• Termo de recebimento e transferência de responsabilidades : recebimento da obra e destinação final do


produto;
2. Ciclo PDCA

DEFINIÇÃO

Método interativo de gestão em 4 passos, utilizado para


melhoria contínua dos processos.

UTILIZAÇÃO

• Ferramenta utilizada para monitoramento dos processos;


• Utiliza-se do princípio da melhoria contínua;
• Altera os procedimentos para que seja fácil alcançar as metas;
• Deve ser continuamente utilizado;

NÃO BASTA SOMENTE PLANEJAR, É


NECESSÁRIO MONITORAR AS ATIVIDADES
TAMBÉM !!!!!!!
2. Ciclo PDCA
Um desses princípios, o da melhoria contínua, prega que todo processo deve ter um controle permanente que permita a
aferição do desempenho dos meios empregados e promova uma alteração de procedimentos de tal modo que seja fácil
alcançar as metas necessárias.

O mérito do ciclo é deixar patente para a equipe do projeto


que não basta planejar. Não é suficiente delinear
previamente a metodologia, os prazos e os recursos
requeridos, sem que haja o monitoramento da atividade e a
comparação dos resultados reais com aqueles desejados.

Como bem diz o nome ciclo, o PDCA não se esvai com uma
rodada, ele deve ser continuamente utilizado. Na verdade,
quanto mais frequente a aplicação de seus preceitos, mas
aperfeiçoado se torna o planejamento. Aliás, mesmo na fase
prévia à obra, durante o planejamento inicial, o ciclo PDCA
pode ser empregado para que se verifique se o que está
sendo planejado tem consistência
VAMOS UTILIZAR O CICLO P.D.C.A
NO CICLO DO PROJETO !!!!
2. Ciclo PDCA

2.1 Planejar (Plan)

• Estudar o projeto: envolve a análise dos projetos, visita técnica ao local da obra, identificação e avaliação de
interferências etc;

• Definir metodologia: envolve a definição dos processos construtivos, o plano de ataque da mão de obra, a
sequência das atividades, a logística de materiais e equipamentos, a consulta a documentos de obras
similares etc;

• Gerar o cronograma e as programações: consiste em coordenar as informações de modo que a obra tenha
um cronograma racional e factível, Essa etapa leva em consideração os quantitativos, as produtividades
adotadas no orçamento, a quantidade disponível de mão de obra, a influência da pluviosidade local etc,
2. Ciclo PDCA

2.2 Desempenhar (Fazer – do)

• Informar e motivar: corresponde a explicitar a todos os envolvidos o método a ser empregado, a sequência
das atividades e as durações previstas e a tirar dúvidas da equipe. Os encarregados e supervisores são
instruídos quanto ao que está programado, quais as tarefas, os prazos, os recursos disponíveis e os requisitos
de qualidade. É acentuado o grau de envolvimento e interesse que as equipes desenvolvem quando o
planejamento e as programações de serviço são apresentados;

• Executar a atividade: consiste na realização física da tarefa. Para que uma obra seja gerenciada corretamente,
é necessário que o que foi informado por meio do planejamento seja cumprido no campo, sem alterações
deliberadas de rumo por parte dos executores. Executar é cumprir (ou, pelo menos, tentar cumprir) aquilo
que foi planejado para o período em questão;
2. Ciclo PDCA

2.3 Checar (Check)

• Aferir o realizado - consiste em levantar no campo o que foi executado no período de análise. Essa é uma
tarefa de apropriação de dados, na qual se compilam as quantidades de cada serviço efetuado no período;

• Comparar o previsto e o realizado - após aferir o que foi efetivamente realizado, é preciso compará-lo com o
que estava previsto no planejamento. Trata-se de um processo vital para o construtor, porque é o maior
manancial de informações gerenciais. Nessa etapa, detectam-se os desvios e os impactos que eles trazem,
assim como possíveis adiantamentos da obra e os respectivos benefícios.

REALIZADO PREVISTO
2. Ciclo PDCA

2.4 Agir (Act)

No quarto quadrante acontece o encontro de opiniões e sugestões de todos os envolvidos na operação, o que
contribui para identificação de oportunidades de melhoria, aperfeiçoamento do método, detecção de focos de
erro, mudança de estratégia, avaliação de medidas corretivas a serem tomadas.

SUCESSO INSUCESSO

Treinar e Registro + Ação


padronizar !!!! Corretiva !!!
3. Roteiro do Planejamento

DANDO INÍCIO AO PLANEJAMENTO DE UMA OBRA !!!!

ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades CARACTERÍSTICAS:
2. Definição das durações
• Passos bem definidos (receita de bolo);
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede • Coletam-se elementos dos passos anteriores e
5. Identificação do caminho crítico a eles agrega algo;
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas
• Elaboração progressiva (lógico);

• Utilização para obras de feições distintas (casa


de um cachorro / usina hidrelétrica);
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
3.1 Identificação das atividades 6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

Consiste na identificação das atividades que integrarão o planejamento, ou seja, as


atividades que comporão o cronograma da obra.
CUIDADO !!!

Falta de Serviço Cronograma Inadequado ATRASOS NA OBRA E ELEVAÇÃO NOS CUSTOS

DICA:
Consultar NBR 12.271 e TCPO
Macro serviços

3. Roteiro do Planejamento ANEXO B

Micro serviços

3.1 Identificação das atividades


3. Roteiro do Planejamento

3.1 Identificação das atividades


Tabela de Composições e Preços para Orçamentos

http://tcpoweb.pini.com.br/
3. Roteiro do Planejamento
ORGANIZAÇÃO EM E.A.P !!!!
3.1 Identificação das atividades
A maneira mais prática de organizar as atividades é por meio da elaboração da Estrutura Analítica
do Projeto (EAP).
Blocos Macro serviços
Micro serviços
3. Roteiro do Planejamento
ORGANIZAÇÃO EM E.A.P !!!!
3.1 Identificação das atividades

• Os grandes blocos são sucessivamente esmiuçados, destrinchados na forma


de pacotes de trabalho menores, até que se chegue a um grau de detalhe
que facilite o planejamento no tocante à estipulação da duração da
atividade, aos recursos requeridos e à atribuição de responsáveis.

• Subdivisão das atividades em partes menores progressivamente


(decomposição);

• Aumento do grau de detalhamento;


3. Roteiro do Planejamento

3.1 Identificação das atividades

Exercício 01:
Fazer uma EAP da construção de uma casa dadas as
seguintes atividades:

• Fundação (Escavação / Sapatas);


• Estrutura (Alvenaria / Telhado / Instalações);
• Acabamento (Esquadrias / Revestimento / Pintura);
Macro atividades / Micro atividades /
Trabalho maiores Trabalhos menores
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
3.2 Definição das durações 6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

A duração é a quantidade de tempo (horas, dias, semanas ou meses) que a atividade leva para ser executada.

Exercício 02:
Depende da relação entre:
Definir a duração da atividade em horas para
1. Quantidade de serviço; elevação da alvenaria de uma casa:

2. Produtividade; Dados:
Quantidade de alvenaria = 120 m²
3. Quantidade de recursos alocados; Produtividade do pedreiro = 1,5 m²/h
Jornada de trabalho = 8h/dia
3. Roteiro do Planejamento

3.2 Definição das durações


3. Roteiro do Planejamento

3.2.1 Índice RUP (Razão Unitária Produção) x Produtividade

Para fins de planejamento de obras, as composições de custos unitários


do orçamento são a fonte por excelência de elementos para a geração
das durações.

Definição: Composições de custo unitário são tabelas que contêm os


insumos do serviço em questão, com seus respectivos índices (ou
coeficiente de consumo), custo unitário e custo total.
3. Roteiro do Planejamento

3.2.1 Índice (RUP) x Produtividade

Composições de custo unitário

INSUMOS

INDÍCE OU COEF. DE CONSUMO


P/ MÃO DE OBRA = R.U.P FONTE: TCPO 14
3. Roteiro do Planejamento

3.2.1 Índice (RUP) x Produtividade

ÍNDICE (RUP) = expresso como unidade de tempo


unidade de trabalho

USADO P/ ORÇAMENTO (h/kg ; h/m² ; min/un ; dia/m³ .....)

PRODUTIVIDADE = quantidade de unidade de trabalho produzida


intervalo de tempo especificado

USADO P/ PLANEJAMENTO (kg/h ; m²/h ; un/min ; m³/dia .....)


3. Roteiro do Planejamento

3.2.1 Índice (RUP) x Produtividade

ÍNDICE (RUP) =
PRODUTIVIDADE

PRODUTIVIDADE =
ÍNDICE (RUP)
3. Roteiro do Planejamento

3.2.1 Índice (RUP) x Produtividade

RAZÃO UNITÁRIA DE PRODUÇÃO (R.U.P) inversamente proporcional a Produtividade

R.U.P PRODUTIVIDADE
3. Roteiro do Planejamento

3.2.1 Índice (RUP) x Produtividade

QUAL PEDREIRO É MAIS PRODUTIVO ??????

SR. JOÃO SR. JOSÉ


RUP = 0,9 h/m² RUP = 0,8 h/m²
3. Roteiro do Planejamento

Exercício 03: Na composição abaixo, identificar o índice que comanda


o serviço, a produtividade da equipe e a equipe básica:

Serviço: forma de chapa compensada para estruturas em geral, resinada, e = 12


mm, 3 reaproveitamentos.
Unidade: m². INSUMO UNIDADE ÍNDICE
Ajudante carpinteiro h 1,20
Carpinteiro h 1,20
Chapa compensada m² 0,43
Desmoldante kg 3,2
Prego 18 x 27 Kg 0,25
Pontalete 3” x 3” m 2,00
Sarafo 1” x 4” m 1,53
Tábua 1” x 12” m 1,40
3. Roteiro do Planejamento

Exercício 04: Na composição abaixo, identificar o índice que comanda o serviço, a


produtividade da equipe e a equipe básica:

Serviço: alvenaria de bloco cerâmico de 9 cm (largura) x 14 cm x 19 cm, com juntas


horizontais e verticais de l ,5 cm de largura, incluindo fabricação da argamassa no canteiro.
Unidade: m².
INSUMO UNIDADE ÍNDICE
Pedreiro h 0,9
Servente h 1,05
Bloco uni 35
Cimento kg 3,2
Arenoso m³ 0,01
Areia m³ 0,015
3. Roteiro do Planejamento
Exercício 05:

Para a atividade assentamento de telha cerâmica, com quantitativo de 200 m² e índices de


pedreiro e servente respectivamente de 0,8 h/m² e 1,6 h/m², determinar (supor dia de 8
horas);

A) A produtividade de cada recurso e a equipe básica;

B) A duração, sabendo-se que serão utilizados 5 pedreiros e 10 serventes;

C) A quantidade de operários para executar a atividade em 10 dias;


ROTEIRO DO PLANEJAMENTO

3. Roteiro do Planejamento 1. Identificação das atividades


2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
3.3 Definição de precedência
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

Consiste na sequencia lógica das atividades. A precedência é a dependência entre as atividades


"quem vem antes de quem", com base na metodologia construtiva da obra.

IMPORTANTE:

Consenso da equipe de obra


e planejador sobre a lógica
construtiva da obra.
3. Roteiro do Planejamento

3.3 Definição de precedência

SE C DEPENDE DE B E
B DEPENDE DE A

C DEPENDE DE A
3. Roteiro do Planejamento
3.3 Definição de precedência

E.A.P
Organizar no “Quadro
de Sequenciação”
3. Roteiro do Planejamento

3.3 Definição de precedência


3. Roteiro do Planejamento
Exercício 06:

Criar um quadro de sequenciação das atividades referentes à concretagem de um bloco de


fundação:
CODIGO ATIVIDADE
Dados:
A LOCAÇÃO DA FUNDAÇÃO
B ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO
C MONTAGEM DAS FORMAS
D OBTENÇÃO DO AÇO
E PREPARAÇÃO DA ARMAÇÃO
F COLOCAÇÃO DA ARMAÇÃO
G MOBILIZAÇÃO DA BETONEIRA
H CONCRETAGEM
3. Roteiro do Planejamento
Exercício 06:

Criar um quadro de sequenciação das atividades referentes à concretagem de um


bloco de fundação:

Dados: CODIGO ATIVIDADE


A LOCAÇÃO DA FUNDAÇÃO
B ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO
C MONTAGEM DAS FORMAS
D OBTENÇÃO DO AÇO
E PREPARAÇÃO DA ARMAÇÃO
F COLOCAÇÃO DA ARMAÇÃO
G MOBILIZAÇÃO DA BETONEIRA
H CONCRETAGEM
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede

3.4 Montagem Diagrama de Rede 5. Identificação do caminho crítico


6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

O diagrama de rede é a representação gráfica das atividades, levando em conta as


dependências entre elas. Essa etapa do roteiro do planejamento NÃO caracteriza
mais entrada de dados — o que se faz agora é transformar as informações de
duração e sequenciação em um diagrama, uma malha de flechas ou blocos.
VANTAGENS:

• Leitura e manuseio mais simples e fáceis de entender;


• Cálculos numéricos permitem saber as datas mais cedo e mais tarde que cada
atividade pode ser iniciado;
• Permite saber as folgas que as atividades dispõem;
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
3. Roteiro do Planejamento 1. Identificação das atividades
2. Definição das durações
3. Definição da precedência
3.4 Montagem Diagrama de Rede 4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas
Dois tipos:

3.4.1 Método das Flechas 3.4.2 Método dos blocos


3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede

3.4.1 MÉTODO DAS FLECHAS:

Segundo o método das flechas, cada ATIVIDADE é


representada por uma flecha (ou linha orientada),
que parte de um EVENTO e termina em outro.
CODIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS
A LOCAÇÃO DA FUNDAÇÃO -

3. Roteiro do Planejamento B ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO A

C MONTAGEM DAS FORMAS B

3.4 Montagem Diagrama de Rede D OBTENÇÃO DO AÇO -

E PREPARAÇÃO DA ARMAÇÃO D

3.4.1 MÉTODO DAS FLECHAS: F COLOCAÇÃO DA ARMAÇÃO C,E

G MOBILIZAÇÃO DA BETONEIRA -
• ATIVIDADE é a tarefa a ser executada, o trabalho
a ser feito. Vale relembrar que, de acordo com H CONCRETAGEM F,G
nosso roteiro de planejamento, a atividade
representa a transposição dos pacotes de
trabalho (identificados na EAP) para a rede.

• EVENTO é um ponto no tempo, um momento


que baliza o projeto. Ele caracteriza instantes do
projeto.
3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede

3.4.1 MÉTODO DAS FLECHAS:

REGRAS DE TRAÇADO:

1) A rede começa em um evento inicial único, desenhado à esquerda;


2) Do evento inicial partem as atividades iniciais, ou seja, aquelas que
não têm predecessoras;
3) As demais atividades são desenhadas partindo de suas
predecessoras;
4) A rede termina em um evento final único, desenhado na
extremidade direita do diagrama;
3. Roteiro do Planejamento
Exercício 07: Dado a EAP e o quadro de sequenciação, esboçar o diagrama de
rede pelo método das Flechas:
3. Roteiro do Planejamento
3.4 Montagem Diagrama de Rede
QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO
1º PASSO: IDENTIFICAÇÃO DA PREDECESSORA
Duração
Atividade Predecessora
(dias)
Fundação
A Escavação 1 -
B Sapatas 3 Escavação A
Estrutura
C Alvenaria 5 Sapatas B
D Telhado 2 Alvenaria C
E Instalações 9 Sapatas B
Acabamento
F Esquadrias 1 Alvenaria C
G Revestimento 3 Telhado, instalações D;E
Esquadria e
H Pintura 2 revestimentos F;G
3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede


2º PASSO: SIMPLIFICAÇÃO FINAL DO QUADRO QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO

QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO Atividade Duração (dias) Predecessora


Duração
Atividade Predecessora
(dias) A 1 -
Fundação
A Escavação 1 -
B 3 A
B Sapatas 3 Escavação A C 5 B
Estrutura
C Alvenaria 5 Sapatas B
D 2 C
D Telhado 2 Alvenaria C E 9 B
E Instalações 9 Sapatas B
Acabamento
F 1 C
F Esquadrias 1 Alvenaria C G 3 D;E
G Revestimento 3 Telhado, instalações D;E H 2 F;G

H Pintura 2 Esquadria e revestimentos F;G


3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede

• 3º PASSO: MONTAGEM DO DIAGRAMA DE REDE


3. Roteiro do Planejamento
Exercício 08: Dado o quadro de sequenciação, esboçar o diagrama
de rede pelo método das Flechas:
CODIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS
A LOCAÇÃO DA FUNDAÇÃO -

B ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO A

C MONTAGEM DAS FORMAS B

D OBTENÇÃO DO AÇO -

E PREPARAÇÃO DA ARMAÇÃO D

F COLOCAÇÃO DA ARMAÇÃO C,E

G MOBILIZAÇÃO DA BETONEIRA -

H CONCRETAGEM F,G
3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede


Representação das atividades

3.4.2 MÉTODO DOS BLOCOS:

As atividades são representadas


por BLOCOS (ou caixas) ligados
entre si por flechas que mostram a
relação de dependência.
3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede

3.4.2 MÉTODO DOS BLOCOS:

OBSERVAÇÃO: No método dos BLOCOS


não há o conceito de evento (que
é fundamental no método das flechas);
3. Roteiro do Planejamento

3.4 Montagem Diagrama de Rede

3.4.2 MÉTODO DOS BLOCOS:

REGRAS DE TRAÇADO:

1) A rede começa com uma barra vertical de início, desenhada à


esquerda;
2) Da barra inicial partem as atividades iniciais, ou seja, aquelas que
não têm predecessoras;
3) Desenhar as demais atividades partindo de suas predecessoras;
4) A rede termina em uma barra vertical de fim, desenhada na
extremidade direita do diagrama;
3. Roteiro do Planejamento
3.4 Montagem Diagrama de Rede

3.4.2 MÉTODO DOS BLOCOS:


DICAS:

1. É recomendável melhorar a disposição dos blocos para obter alguma


simetria no diagrama. Na hora dos cálculos, uma boa arrumação ajuda
muito;
2. Deve-se checar sempre se todas as atividades estão ligadas. As atividades
iniciais (sem predecessoras) devem ser conectadas à barra de início. As
atividades finais (sem sucessoras) devem ser conectadas á barra de fim;
3. Checar as predecessoras de todas as atividades para verificar se o diagrama
está correto;
3. Roteiro do Planejamento
3.4 Montagem Diagrama de Rede

3.4.2 MÉTODO DOS BLOCOS:

ATIVIDADES EM SÉRIE: ATIVIDADES EM PARALELO:

São atividades em série quando uma é executada Quando atividades podem ocorrer simultaneamente:
após a outra, ou seja, a execução de C depende da
execução de B, que depende da conclusão de A:
3. Roteiro do Planejamento
EXEMPLO: Dado o quadro de sequenciação, esboçar o diagrama de
rede pelo método dos Blocos:

CODIGO PREDECESSORAS
A -
B A
C A
D B
E A
F C,D,E
3. Roteiro do Planejamento
EXEMPLO: Dado o quadro de sequenciação, esboçar o diagrama de
rede pelo método dos Blocos:

CODIGO PREDECESSORAS
A -
B A
C A
D B
E A
F C,D,E
3. Roteiro do Planejamento
Exercício 09: Dado o quadro de sequenciação, esboçar o diagrama
de rede pelo método dos Blocos:
CODIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS
A LOCAÇÃO DA FUNDAÇÃO -
B ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO A
C MONTAGEM DAS FORMAS B
D OBTENÇÃO DO AÇO -
E PREPARAÇÃO DA ARMAÇÃO D
F COLOCAÇÃO DA ARMAÇÃO C,E
G MOBILIZAÇÃO DA BETONEIRA -
H CONCRETAGEM F,G
3. Roteiro do Planejamento
Exercício 10: Dado o quadro de sequenciação, esboçar o diagrama
de rede pelo método dos Blocos:
ATIVIDADE PREDECESSORAS
A -
B A
C A
D B
E C
F D,E
G B
H F
I D,E
J I
K G,H,J
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO

3. Roteiro do Planejamento 1. Identificação das atividades


2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
3.5 Identificação do caminho Crítico 5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

1. Identificação das atividades


2. Definição das durações
3. Definição da precedência OK !!!
4. Montagem do diagrama de rede

PRÓXIMO PASSO: calcular o PRAZO total da OBRA e


identificar o caminho crítico !!!!
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades

3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações


3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
3.5 Identificação do caminho Crítico 5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas
CONSIDERAÇÕES:
1) Se todas as atividades estivessem em série, bastaria somar as durações de todas elas
para encontrar a duração total; porém, como há paralelismo de atividades, a coisa não é
tão imediata assim;

2) Não estamos falando aqui de prazo contratual ou duração desejada, mas do PRAZO
TOTAL CALCULADO DE ACORDO COM OS DADOS DE ENTRADA DO PLANEJAMENTO, que
são precedência e durações;

3) Abordagem da técnica para os dois métodos de construção do diagrama de rede:


MÉTODO DAS FLECHAS e MÉTODO DOS BLOCOS
3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas

1ª ETAPA: Numeração dos Eventos;

2ª ETAPA: Identificação das Atividades Fantasmas;

3º ETAPA: Cálculo do tempo mais cedo;

4ª ETAPA: Cálculo do tempo mais tarde;

5ª ETAPA: Identificação do evento (caminho) crítico;


3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico
3.5.1 Método das Flechas

1ª ETAPA: Numeração dos Eventos

• Etapa necessária para a etapa de cálculos que será mostrada mais adiante;

• Os eventos (NÓS), devem ser numerados sequencialmente e em ordem


crescente;

• A numeração dos eventos é feita de forma que o número na "cabeça" da


flecha seja sempre maior que aquele no seu "pé“;
3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico
3.5.1 Método das Flechas

1ª ETAPA: Numeração dos Eventos

• O evento inicial é batizado de zero e a numeração procede da esquerda para a


direita e de cima para baixo, NÃO PODE HAVER DUAS TAREFAS COM O
MESMO PAR DE EVENTOS INÍCIO /FIM;

• Numerar de cinco em cinco ou de dez em dez. Isso porque, caso haja a


necessidade posterior de introduzir evento novo no meio da rede, é possível
atribuir-lhe um número intermediário;
3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado o diagrama de rede, numerar os eventos:
3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado o diagrama de rede, numerar os eventos:

Resposta:
3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas

2ª ETAPA: Identificar atividades FANTASMAS:

• A atividade fantasma surge para resolver problemas de numeração ou lógica;

• Só é necessário no método das flechas;


3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas

2ª ETAPA: Identificar atividades FANTASMAS:

• Não se trata de uma tarefa física, algo que precise ser realizado no projeto é
apenas um recurso necessário de diagramação, com valor lógico, mas sem
tradução no mundo real;

• Representada por uma LINHA TRACEJADA;


3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado o quadro de sequenciação, esboçar e numerar o
diagrama de rede pelo método das flechas:

CÓDIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS

A Comprar café -

B Comprar leite -

C Tomar café com leite A;B


3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado o quadro de sequenciação, esboçar e numerar o
diagrama de rede pelo método das flechas:

CÓDIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS

A Comprar café -
0 10 20
B Comprar leite -

C Tomar café com leite A;B

ERRO: DUAS ATIVIDADES COM O MESMOS


EVENTOS DE INÍCIO E FIM
3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado o quadro de sequenciação, esboçar e numerar o
diagrama de rede pelo método das flechas:

SOLUÇÃO:

Inserir
ATIVIDADE 0 10 20

FANTASMA
5
3. Roteiro do Planejamento

Exercício 11: Dado o quadro de sequenciação, esboçar e numerar o


diagrama de rede pelo método das flechas:

ATIVIDADE PREDECESSORAS
A -
B A
C A
D B
E A
F C,D,E
3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas


3ª ETAPA: Cálculo do TEMPO MAIS CEDO:

DEFINIÇÃO: TEMPO MAIS CEDO é o máximo valor obtido para a soma da


DURAÇÃO das atividades PREDECESSORA, com o Tempo Mais Cedo de seus
respectivos eventos de origem:

= Á ( + )
3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas


3ª ETAPA: Cálculo do TEMPO MAIS CEDO:

• O tempo mais cedo é a primeira data em que a atividade pode ser


alcançada;
• A conta é feita no sentido cronológico da rede, que é a ordem que o
projeto será executado;
• No caso de haver duas ou mais atividades que chegam a um mesmo
evento, o tempo do evento é o maior entre as somas.
3. Roteiro do Planejamento

Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo,


calcular o tempo mais cedo (TC) das atividades:

ATIVIDADE DURAÇÃO
(DIAS)
A 1
B 3
C 1
D 4
E 3
F 2
3. Roteiro do Planejamento

Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo,


calcular o tempo mais cedo (TC) das atividades:

DIVISÃO EM 2 PASSOS:

1º PASSO – Representar as durações abaixo das atividades;


2º PASSO – Calcular os TC dos eventos;
3. Roteiro do Planejamento

Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo,


calcular o tempo mais cedo (TC) das atividades:

1º PASSO: Representar as durações abaixo das atividades;


ATIVIDADE DURAÇÃO
(DIAS)
A 1
B 3
C 1
D 4
E 3
F 2
3. Roteiro do Planejamento

2º PASSO: Calcular os TC dos eventos: INSERIR O MAIOR VALOR !!!!

= Á ( + )

Tempo do evento 5 (Tc5) = tempo do evento 0 + duração de A = Tc0 + D (A) = 0 + 1 = 1


Tempo do evento 10 (Tc10) = tempo do evento 5 + duração de B = Tc5 + D (B) = 1 + 3 = 4
Tempo do evento 15 (Tc15) = tempo do evento 5 + duração de C = Tc5+ D (C) = 1 + 1 = 2
Tempo do evento 20 (Tc20) = tempo do evento 10 + duração de D = Tc10 + D (D) = 4 + 4 = 8
Tempo do evento 20 (Tc20) = tempo do evento 15 + duração de E = Tc15 + D (E) = 2 + 3 = 5
Tempo do evento 25 (Tc25) = tempo do evento 20 + duração de F = Tc20 + D (F) = 8 + 2 = 10
3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo, calcular
o tempo mais cedo (TC) das atividades:
TC0 = 0
2º PASSO: Calcular os TC dos eventos:
TC5 = 0 + 1 = 1
TC10 = 1 + 3 = 4
TC15 = 1 + 1 = 2
TC20 = 2 + 3 = 5
TC20 = 4 + 4 = 8
TC25 = 8 + 2 = 10

Representar TC abaixo do Evento !!!!


3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas


4ª ETAPA: Cálculo do TEMPO MAIS TARDE:

DEFINIÇÃO: TEMPO MAIS TARDE (Tt) é o mínimo valor obtido da subtração da


duração das atividades que saem dele, do tempo tarde dos eventos a que elas se
destinam:

= ( − )
3. Roteiro do Planejamento
3.5 Identificação do caminho Crítico

3.5.1 Método das Flechas


4ª ETAPA: Cálculo do TEMPO MAIS TARDE (Tt):

• A conta é feita no sentido NÃO cronológico da rede, ou seja, de trás


pra frente (do fim para o começo da rede);
• No evento FINALÍSSIMO da rede, atribui-se como TEMPO MAIS
TARDE (Tt) o próprio TEMPO MAIS CEDO (Tc);
• No caso de haver duas ou mais atividades que chegam a um mesmo
evento, o tempo do evento é o MENOR entre a subtração.
3. Roteiro do Planejamento

Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo, e o


tempo mais cedo (TC) das atividades, calcular os respectivos tempo
mais tarde (Tt):

ATIVIDADE DURAÇÃO
(DIAS)
A 1
B 3
C 1
D 4
E 3
F 2
3. Roteiro do Planejamento

= ( − )

Tempo do evento 25 (Tt25) = Tempo mais cedo evento 25 (Tc25) = 10


Tempo do evento 20 (Tt20) = Tempo mais tarde (Tt25) – Duração (F) = 10 – 2 = 8 INSERIR O
Tempo do evento 15 (Tt15) = Tempo mais tarde (Tt20) – Duração (E) = 8 - 3 = 5 MENOR
VALOR !!!!
Tempo do evento 10 (Tt10) = Tempo mais tarde (Tt20) – Duração (D) = 8 - 4 = 4
Tempo do evento 5 (Tt5) = Tempo mais tarde (Tt10) – Duração (B) = 4 - 3 = 1
Tempo do evento 5 (Tt5) = Tempo mais tarde (Tt15) – Duração (C) = 5 - 1 = 4
Tempo do evento 0 (Tt0) = Tempo mais tarde (Tt5) – Duração (A) = 1 - 1 = 0
3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo, e o
tempo mais cedo (TC) das atividades, calcular os respectivos tempo mais
tarde (Tt):
Tt25 = 10
Tt20 = 10 - 2 = 8
Tt15 = 8 - 3 = 5
Tt10 = 8 - 4 = 4
Tt5 = 4 - 3 = 1
Tt5 = 5 - 1 = 4
Tt0 = 1 - 1 = 0

Representar Tt acima do Evento !!!!


3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo, e o
tempo mais cedo (TC) das atividades, calcular os respectivos tempo mais
tarde (Tt):

CAMINHO CRÍTICO:
TEMPO MAIS CEDO = TEMPO MAIS TARDE
CAMINHO CRÍTICO

• É a sequência das atividades que determinam o prazo total do


projeto;
• É o maior caminho entre o início e o fim do projeto;
• É composto pela atividades de menor folga total (atividades
críticas);
• O aumento de uma unidade de tempo na duração de uma atividade
crítica aumenta o prazo total do projeto em uma unidade de
tempo;
• A redução de uma unidade de tempo na duração de uma atividade
critica reduz o prazo total do projeto em uma unidade de tempo;
3. Roteiro do Planejamento
Exemplo: Dado as durações das atividades e o diagrama abaixo, e o
tempo mais cedo (TC) das atividades, calcular os respectivos tempo mais
tarde (Tt):

CAMINHO CRÍTICO NO CRONOGRAMA


3. Roteiro do Planejamento
Exercício 12: Dado o diagrama abaixo, calcular os tempos MAIS
CEDO (TC) e MAIS TARDE (Tt) e identificar o caminho crítico:

= Á ( + )

= ( − )
Exercício 12: Dado o diagrama abaixo, calcular os tempos MAIS
CEDO (TC) e MAIS TARDE (Tt) e identificar o caminho crítico:

Resposta:
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

POR FINS DIDÁTICOS , IREMOS INICIALMENTE ESTUDAR A


GERAÇÃO DO CRONOGRAMA E CÁLCULO DE FOLGAS PELO
MÉTODO DAS FLECHAS E POSTERIORMENTE IREMOS ESTUDAR A
IDENTIFICAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO, GERAÇÃO DO
CRONOGRAMA E CÁLCULO DE FOLGAS PELO MÉTODO DOS
BLOCOS
3. Roteiro do Planejamento
GERAÇÃO DO CRONOGRAMA:

• Para gerar o cronograma precisamos definir as datas dos Eventos

PRIMEIRA DATA DE INÍCIO (P.D.I) ou (Tc)


PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (P.D.T)
DATAS ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO (U.D.T)ou (Tt)
ULTIMA DATA DE INÍCIO (U.D.I)
TEMPO DISPONÍVEL (T.D)
FOLGA TOTAL (F.T) IMPORTANTE PARA
FOLGA LIVRE (F.L) CONDUÇÃO DAS
FOLGAS ATIVIDADES EM
FOLGA DEPENDENTE (F.D)
FOLGA INDEPENDENTE (F.I) CAMPO
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
3.6 CÁLCULO DAS FOLGAS: 5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

É plenamente sabido que o caminho crítico reúne aquelas


atividades cujo atraso se comunica diretamente com
prazo total do projeto. Já é sabido também que as
atividades não críticas possuem alguma margem de
tempo que lhes garante determinada flexibilidade.
3. Roteiro do Planejamento

3.6 CÁLCULO DAS FOLGAS:

ATIVIDADES CRÍTICAS – NÃO POSSUEM


MARGEM DE TEMPO (FOLGA)

ATIVIDADES NÃO CRÍTICAS – POSSUEM


MARGEM DE TEMPO (FOLGA)
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
3.6 CÁLCULO DAS FOLGAS: 4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

Neste capítulo, enfatizamos a


importância de entender o significado
da folga e o proveito que o
gerente pode tirar dela na condução
diária das atividades de campo.
3. Roteiro do Planejamento

3.6 CÁLCULO DAS FOLGAS:

3.6.1 MÉTODO DAS FLECHAS

Pelo método das flechas, as folgas são calculadas


posteriormente a identificação do caminho crítico, valendo-se
dos tempos cedo e tarde dos eventos.
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
1. Identificação das atividades
3. Roteiro do Planejamento 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
3.6 CÁLCULO DAS FOLGAS: 4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

EXISTEM 4 TIPOS DE FOLGAS:

1. FOLGA TOTAL
2. FOLGA LIVRE
3. FOLGA DEPENDENTE
4. FOLGA INDEPENTENTE
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA TOTAL:

DEFINIÇÃO: FOLGA TOTAL (FT) é a margem de tempo que as


atividades não críticas possuem que lhes garante
determinada flexibilidade

FT = Ttj - Tci - D
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)

EXEMPLO DE REDE:

• Rede com 14 atividades;


• Duração total de 34 dias;
• Tempos Tc e Tt calculados;
• Caminho crítico
identificado;
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

ANALISAR A ATIVIDADE (40 – 50): [CHAMAREMOS DE ATIVIDADE X]

Tc: tempo mais cedo


Tt: tempo mais tarde
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

CALCULAR:

PRIMEIRA DATA DE INÍCIO (P.D.I) ou (Tc)


PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (P.D.T)
ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO (U.D.T)ou (Tt)
ULTIMA DATA DE INÍCIO (U.D.I)
TEMPO DISPONÍVEL (T.D)
FOLGA TOTAL (F.T)
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)
• DATA MAIS CEDO DE INÍCIO = Tc40 = 7 (é a data mais cedo em que as atividades que nascem no evento
40 podem ser iniciadas, ou seja, é a data de inicio mais cedo da atividade X.)
• A primeira chance de realizar X é, portanto: Iniciar depois de decorridos 7 dias e terminar no dia 7 + 8 =
15. Portanto, a PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (PDT) = 15
• DATA MAIS TARDE DE FIM (Tt) = Tt50 = dia 25, portanto é a data mais tarde em que as atividades que
chegam ao evento 50 podem terminar, ou seja, é a data de término mais tarde da atividade X, Se X for
além do dia 25, o projeto atrasará;
• A última chance de realizar X é, portanto: terminar no dia 25, o que significa começar em 25 - 8= 17.
Portanto, 17 e 25 seriam, respectivamente, a ÚLTIMA DATA DE INÍCIO (UDI) e a ÚLTIMA DATA DE
TÉRMINO (UDT) da atividade;
• A atividade X tem um TEMPO DISPONÍVEL (TD) de 18 dias (entre 7 e 25) para sua completa realização.
Uma vez que sua duração é de 8 dias, conclui-se que existe uma FOLGA TOTAL (FT) de 10 dias;
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

PORTANTO:

PRIMEIRA DATA DE INÍCIO (P.D.I) ou (Tc) = TC40 = 7


PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (P.D.T) = P.D.I + D = 7 + 8 = 15
ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO (U.D.T)ou (Tt) = Tt50 = 25
ULTIMA DATA DE INÍCIO (U.D.I) = U.D.T – D = 25 – 8 = 17
TEMPO DISPONÍVEL (T.D) = U.D.T – P.D.I = 25 – 7 = 18
FOLGA TOTAL (F.T) = T.D – D = 18 – 8 = 10 DIAS
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

CONCLUSÃO:

• Se a atividade for realizada na primeira


chance, a folga total fica armazenada
após a atividade, representando uma
margem de manobra (pulmão).

• Se a atividade for realizada na última


chance, a folga total fica alocada antes
da atividade e será consumida
integralmente antes de sua execução, a
atividade torna-se critica;
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

CONCLUSÃO:
TABELAR VALORES
PARA TODAS AS
• P.D.I = Tci
ATIVIDADES E
• U.D.T = Ttj
MONTAR
• P.D.T = P.D.I + D
QUADRO E
• U.D.I = U.D.T – D
CRONOGRAMA !!!
• F.T = U.D.T – P.D.I – D = U.D.T – P.D.T =
U.D.I – P.D.I = Ttj – Tcj – Tci – D
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)

O cronograma do projeto mostra as atividades na primeira e na última chances de ocorrência


3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)

EXISTEM 4 TIPOS DE FOLGAS:

1. FOLGA TOTAL
2. FOLGA LIVRE
3. FOLGA DEPENDENTE
4. FOLGA INDEPENDENTE
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA LIVRE:

DEF: FOLGA LIVRE (FL) é a quantidade de tempo que uma


atividade pode atrasar sem afetar o início mais cedo de suas
sucessoras

FL = Tcj – (Tci + D)
3. Roteiro do Planejamento UDT (40 – 50)

3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS


(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA LIVRE:

INTERPRETAÇÃO: A atividade (40-50) tem duas sucessoras (50


– 70) e (50 – 80) e possui FOLGA TOTAL (TD – D) = 10 dias.
Se toda folga for consumida, as sucessoras (50-70) e (50-80) já
não poderão começar em sua data mais cedo. Há um ponto a
partir do qual a atividade passa a atrasar o início de suas
sucessoras = FOLGA LIVRE
3. Roteiro do Planejamento UDT (40 – 50)

3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS


(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA LIVRE:

Se a atividade 40-50 se estender até o dia 20, ainda assim


suas sucessoras 50-70 e 50-80 poderão começar em seu início
mais cedo. Se 40-50 for além do dia 20, o início das
sucessoras fica comprometido, embora o prazo total do
projeto ainda não sofra atraso (o prazo total só será alterado
se 40-50 for além do dia 25).
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA LIVRE:

PORTANTO: Para a atividade 40-50,

FL = Tcj – (Tci + D)

FL = Tc50 - (Tc40 + D) = 20 - (7 + 8) = 5 dias


3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA LIVRE ATIVIDADE X


3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA LIVRE:

• Se a FOLGA TOTAL for ultrapassada, o PROJETO atrasa.


• Se a FOLGA LIVRE for ultrapassada, as SUCESSORAS atrasam.
• FL ≤ FT (a FOLGA LIVRE é sempre inferior ou igual à FOLGA TOTAL)
• Para as atividades críticas, FL é nula;
• Toda atividade crítica tem FL nula, mas nem toda atividade que tem
FL nula é crítica;
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)

EXISTEM 4 TIPOS DE FOLGAS:

1. FOLGA TOTAL
2. FOLGA LIVRE
3. FOLGA DEPENDENTE
4. FOLGA INDEPENTENTE
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA DEPENDENTE:

DEF: FOLGA DEPENDENTE (FD) é o prazo de que se dispõe, a


partir do TARDE do evento inicial de uma atividade, para
realizá-la e concluí-la até, no máximo, o TARDE de seu evento
final (FOLGA ENTRE TEMPOS TARDES)

FD = (Ttj – Tti) - D
3. Roteiro do Planejamento Tti (40 – 50)

Ttj (40 – 50)


3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA DEPENDENTE:
INTERPRETAÇÃO: se a atividade 40-50 e iniciar no tarde de seu
evento de início, após a atividade ainda restarão SETE dias até
o limite para início mais tarde de suas sucessoras 50-70 e 50-
80
FD = (Ttj – Tti) – D
(25 – 10) – 8 = 7
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA DEPENDENTE ATIVIDADE X


3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS (MÉTODO DAS FLECHAS)

EXISTEM 4 TIPOS DE FOLGAS:

1. FOLGA TOTAL
2. FOLGA LIVRE
3. FOLGA DEPENDENTE
4. FOLGA INDEPENTENTE
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA INDEPENDENTE:

DEF: FOLGA INDEPENDENTE (FI) é o prazo de que se dispõe, a


partir do TARDE do evento inicial de uma atividade, para
realizá-la e concluí-la até, no máximo, o CEDO de seu evento
final;

FI = (Tcj – Tti) - D
3. Roteiro do Planejamento Tti (40 – 50)

Tcj (40 – 50)


3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

FOLGA INDEPENDENTE:
INTERPRETAÇÃO: se a atividade 40-50 e iniciar no tarde de seu
evento de início, após a atividade ainda restarão DOIS dias até
o para início mais cedo de suas sucessoras 50-70 e 50-80.

FI = (Tcj – Tti) – D
(20 – 10) – 8 = 2
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS
(MÉTODO DAS FLECHAS)

OBSERVAÇÃO: A equação
da folga independente pode
gerar valores negativos.
Nesse caso, FI é assumida
como igual a zero.

FOLGA INDEPENDENTE ATIVIDADE X


3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS

RELAÇÃO ENTRE AS FOLGAS

FOLGA SIGNIFICADO

TOTAL Atraso máximo que não altera a data final do projeto


LIVRE Atraso máximo que não altera o cedo das sucessoras
Atraso, a partir do tarde do evento inicial, que não atrasa as
DEPENDENTE
sucessoras

Atraso, a partir do tarde do evento inicial, que não altera o cedo


INDEPENDENTE
das sucessoras
3. Roteiro do Planejamento
3.6.1 CÁLCULO DAS FOLGAS

RELAÇÃO ENTRE AS FOLGAS


QUADRO DE FOLGAS
CRONOGRAMA
Exercício 13: DADO O DIAGRAMA E OS TEMPOS, MONTAR:

A)QUADRO DE FOLGAS

B)CRONOGRAMA
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
RELEMBRANDRO: 1. Identificação das atividades
(SLIDE 116) 2. Definição das durações
3. Definição da precedência
4. Montagem do diagrama de rede
5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

POR FINS DIDÁTICOS , IREMOS INICIALMENTE ESTUDAR A GERAÇÃO DO CRONOGRAMA E CÁLCULO DE FOLGAS
PELO MÉTODO DAS FLECHAS E POSTERIORMENTE IREMOS ESTUDAR A IDENTIFICAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO,
GERAÇÃO DO CRONOGRAMA E CÁLCULO DE FOLGAS PELO MÉTODO DOS BLOCOS

PRÓXIMO ASSUNTO: RETORNO NA IDENTIFICAÇÃO DO


CAMINHO CRÍTICO SÓ QUE AGORA PELO MÉTODO
DOS BLOCOS JUNTAMENTE COM O CÁLCULO DE
FOLGAS!!!!!!!
RELEMBRANDRO:

MÉTODO DOS BLOCOS !!!


Método dos Blocos

• As atividades são representadas por BLOCOS (ou caixas) ligados


entre si por flechas que mostram a relação de dependência.

• No método dos BLOCOS não há o conceito de evento (que é


fundamental no método das flechas);

Representação das atividades


ROTEIRO DO PLANEJAMENTO
3. Roteiro do Planejamento 1. Identificação das atividades
2. Definição das durações
3.5.2 Caminho Crítico (Blocos)
3. Definição da precedência
3.6.2 Cálculo das Folgas 4. Montagem do diagrama de rede
(Método dos Blocos) 5. Identificação do caminho crítico
6. Geração do cronograma e cálculo de folgas

TENDO MONTADO O DIAGRAMA DOS BLOCOS, O PRÓXIMO


PASSO É O CÁLCULO DOS TEMPOS !!!

PRÓXIMO PASSO

DIVISÃO DOS BLOCOS EM DUAS COLUNAS E 4 LINHAS !!!


3. Roteiro do Planejamento
3.5.2 Caminho Crítico (Blocos)
3.6.2 Cálculo das Folgas
(Método dos Blocos)

ID D
PDI PDT
UDI UDT
FT FL
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico (Blocos) PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folga (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
LEGENDA

ID: Identificação (número ou descrição)


D: Duração
PDI: Primeira data de início
PDT: Primeira data de término
UDI: Última data de início
UDT: Última data de término
FT: Folga Total
FL: Folga Livre
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico (Blocos) PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
PASSOS PARA CÁLCULO DA REDE :
1º PASSO:
Escreve-se o valor O (instante inicial do projeto) na parte inferior da barra de
início, esse valor é transferido para a quadricula primeira data de inicio (PDI)
das atividades iniciais (aquelas sem predecessoras).

2º PASSO:
Calcula-se a primeira data de término (PDT) dessas atividades iniciais por meio
da fórmula:
PDT = PDI + D
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL

A 1
0 0 +1

2º PASSO:
1º PASSO
PDT = PDI + D
0 PDT = 0 + 1
PDT = 1
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
PASSOS PARA CÁLCULO DA REDE : FT FL

3º PASSO:

A primeira data de início (PDI) de cada atividade é a primeira data de término


(PDT) de sua predecessora. Em outras palavras, a PDT é transferida às
sucessoras como PDI. No caso de uma atividade possuir mais de uma
predecessora, adota-se o maior valor:

PDI = máx (PDT predecessora)


3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
PASSOS PARA CÁLCULO DA REDE : FT FL

4º PASSO:

Calcula-se a PDT de cada atividade por meio da fórmula

PDT = (PDI + D)

O término mais cedo do projeto é anotado na parte inferior da barra de fim.


3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL

A 1 C 3
0 1 1 1+3

4º PASSO:

3º PASSO PDT = PDI + D


PDT = 1 + 3
PDI = máx (PDT predecessora) PDT = 4
PDI = 1
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
PASSOS PARA CÁLCULO DA REDE : FT FL

5º PASSO:

Faz-se a passada reversa da rede, percorrendo-a de trás para frente. Atribui-se


como TÉRMINO MAIS TARDE DO PROJETO A PRÓPRIA DATA DO TÉRMINO
MAIS CEDO DO PROJETO, anotando-o na parte superior da barra de fim. Esse
valor é transferido para as atividades finais (aquelas sem sucessora) como
última data de término (UDT).

UDT (atividades finais) = ÚLTIMA PDT


3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
A 1
C 3
0 1
3 6
6

B 3
0 3 5º PASSO:

Última PDT = UDT das


atividades finais
3. Roteiro do Planejamento
3.5.2 Caminho Crítico Blocos
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos)

6º PASSO: A 1
A última data de início C 3
0 1
(UDI) das atividades finais 3 6
é dada por: 6-3 6
UDI = UDT – D
B 3
6º PASSO:
0 3 UDI = UDT – D
UDI = 6 – 3
UDI = 3
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
PASSOS PARA CÁLCULO DA REDE : FT FL
7º PASSO:

A UDI é transferida para as predecessoras como UDT. Caso uma atividade tenha mais
de uma sucessora, a UDI é a menor das UDT das sucessoras, ou seja:

UDI = mín (UDT sucessora)


8º PASSO:

Calcula-se a UDI de cada atividade por meio da fórmula:

UDI = UDT - D
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
A 1
C 3
0 1
3 6
3-1 3
3 6
8º PASSO:
UDI = UDT – D
B 3
0 3 7º PASSO:
3-3 3 UDI = MÍN(UDT – D)
UDI = 3
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
A 1
C 3
0 1
3 6
2 3
3 6

B 3
0 3
0 3
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
PASSOS PARA CÁLCULO DA REDE : FT FL
9º PASSO:

A FOLTA TOTAL (FT) é calculada pela fórmula:

FT = UDI – PDI (OU) FT = UDT - PDT


10º PASSO:

A FOLGA LIVRE (FL) é calculada pela fórmula:

FL = MÍN (PDI sucessora – PDT)


3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
A 1
C 3
0 1
3 6
2 3
3 6
2-0 3-1
3-3 6-6
9º PASSO: B 3
FT = UDI - PDI
0 3
0 3 10º PASSO:
0-0 3-3 FL = min(PDI sucessora – PDT)
3. Roteiro do Planejamento ID D
3.5.2 Caminho Crítico Blocos PDI PDT
3.6.2 Cálculo das Folgas (Método dos Blocos) UDI UDT
FT FL
A 1
C 3
0 1
3 6
2 3
3 6
2 2
0 0
B 3
0 3
0 3
0 0 CAMINHO CRÍTICO
Exemplo: DADO O QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO ABAIXO:

A)MONTAR O DIAGRAMA DE REDE (MÉTODO BLOCOS);

B)CÁLCULAR FOLGAS (FT /FL) E IDENTIFICAR O CAMINHO CRÍTICO;

ATIVIDADE PREDECESSORAS DURAÇÃO


A - 1
B A 3
C A 1
D B 4
E C 3
F D,E 2
Exemplo: DADO O QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO ABAIXO:

A)MONTAR O DIAGRAMA DE REDE (MÉTODO BLOCOS);


Exemplo: DADO O QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO ABAIXO:

B)CÁLCULAR FOLGAS (FT /FL) E IDENTIFICAR O CAMINHO CRÍTICO;


Exercício 14: identificar o caminho crítico por meio do método dos
blocos para o bloco de fundação seguinte:
CÓDIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS DURAÇÃO
(DIAS)
A Limpeza do terreno - 1
B Locação da fundação A 1
C Escavação da fundação B 3
D Montagem das formas C 2
E Fornecimento do aço - 5
F Preparação da armação E 4
G Colocação da armação D,F 4
H Mobilização da betoneira - 6
Instalação / teste da
I A,H 2
betoneira
J Concretagem G, I 1
3. Roteiro do Planejamento

GERAÇÃO DO CRONOGRAMA

LEMBRANDO !!!!
3. Roteiro do Planejamento
GERAÇÃO DO CRONOGRAMA:

• Para gerar o cronograma precisamos definir as datas dos Eventos

PRIMEIRA DATA DE INÍCIO (P.D.I) ou (Tc)


PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (P.D.T)
DATAS ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO (U.D.T)ou (Tt)
ULTIMA DATA DE INÍCIO (U.D.I)
TEMPO DISPONÍVEL (T.D) IMPORTANTE PARA
FOLGA TOTAL (F.T) CONDUÇÃO DAS
ATIVIDADES EM
FOLGAS FOLGA LIVRE (F.L) CAMPO
FOLGA DEPENDENTE (F.D)
FOLGA INDEPENDENTE (F.I)
3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma

Def: “O cronograma é um instrumento de planejamento e controle,


em que são definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a
serem executadas durante um período estimado”

A técnica de planejamento exposta nos itens anteriores mostrou


que a prática de produzir cronogramas meramente "puxando
barras" é errada e repudiável. O cronograma é produto de um
método bem definido, e não um conjunto de barras desenhadas a
esmo.
3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma

O cronograma é, por excelência, o instrumento do planejamento no dia a dia da obra e


é com base nele que o gerente e sua equipe devem tomar as seguintes providências:

PRICIPAIS UTILIZAÇÕES DO CRONOGRAMA


PROGRAMAR AS ATIVIDADES DAS EQUIPES DE CAMPO
INSTRUIR AS EQUIPES
FAZER PEDIDOS DE COMPRA
ALUGAR EQUIPAMENTOS
RECRUTAR OPERÁRIOS
AFERIR O PROGRESSO DAS ATIVIDADES
MONITORAR ATRASO OU ADIANTAMENTOS DAS ATIVIDADES
REPLAREJAR A OBRA
PAUTAR REUNIÕES
3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma
O cronograma de Gantt é um gráfico simples: à esquerda figuram as
atividades e à direita, as suas respectivas barras desenhadas em uma escala de
tempo. O comprimento da barra representa a duração da atividade, cujas
datas de início e fim podem ser lidas nas subdivisões da escala de tempo.
3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma

INTEGRAÇÃO DO CRONOGRAMA DE GANTT COM O PERT / CPM

PERT / CPM (Program Evaluation and Review Technique and Critical Path Method)

O Sistema PERT/CPM consiste na associação da Rede PERT com o CPM, que tem a finalidade
de programar e acompanhar a execução de um projeto. Consiste em figurar o projeto numa
rede ou gráfico, onde se aprestam as ações de acordo com as respectivas relações de
correspondência, de modo que o conjunto mostre a sequência de todas as atividades de
empreendimento que devem ser executadas.

MÉTODO DAS FLECHAS E DOS BLOCOS !!!!


3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma

CRONOGRAMA INTEGRADO GANTT – PERT/CPM


3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma

DIAS ÚTEIS E DIAS CORRIDOS


3. Roteiro do Planejamento
3.6.3 Geração do Cronograma
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CRONOGRAMA INTEGRADO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Sua apresentação é simples e de fácil assimilação A sequência lógica é mais bem compreendida no
diagrama de rede
Facilita o entendimento do significado da folga Fica difícil perceber como o atraso ou o adiantamento
de uma atividade afeta a rede como um todo
É a base para alocação dos recursos Não elimina o cálculo da rede para atualização do
programa
É a base para o cronograma fisico-financeiro
É ótima ferramenta de monitoramento e controle
Serve para geração das programações periódicas e
distribuição de tarefas aos responsáveis
Serve para mostrar o progresso das atividades
“Pensar é o trabalho mais pesado que há, e
talvez seja essa a razão para tão poucos se
dedicarem a isso.” (Henry Ford).

"O planejamento não diz respeito a


decisões futuras, mas às implicações
futuras de decisões presentes.“ (Peter
Drucker)

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