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Lisboa
22 e 23 de Novembro de 2007
Temporário significa que cada projecto tem uma data de início e uma data
de fim.
Implementação progressiva
A implementação progressiva é uma característica dos projectos que poderia
contrariar os conceitos de temporário e único.
Gestão de Projectos
A Gestão de Projectos é a aplicação dos conhecimentos, competências,
ferramentas e técnicas, de modo a que as actividades do projecto
alcancem os requisitos do projecto.
Gestão de Projectos
Muitos processos na gestão de projectos são iterativos por natureza. Isto está em
parte relacionado com a existência ou a necessidade de elaboração progressiva
do projecto ao longo do seu ciclo de vida.
vida
O termo Gestão de Projectos pode ser utilizado para descrever uma abordagem
organizacional para a gestão corrente das operações.
Esta abordagem designada por Gestão por Projectos, considera a gestão corrente
como projectos, de modo, a ser possível aplicar técnicas de gestão de projectos.
É sempre necessária, mas não suficiente, a gestão das actividades diárias para
o sucesso do projecto.
A conclusão de uma fase do projecto deverá ser marcada com uma revisão às
datas de entrega e dos principais objectivos da fase, de modo a ser possível
determinar:
• A continuação do projecto para a fase seguinte;
• Detectar e corrigir perdas por ineficiência.
Fase
aumento de recurso
Fases Fase
Inicial Intermédias Final
Custo e
Início Fim
Tempo
• Os custos e quantidade de recursos são baixos no início, aumentando até ao começo da parte
final onde caiem drasticamente quando o projecto termina.
• A probabilidade de sucesso de conclusão do projecto é baixa e o risco e a incerteza são altos
no início do projecto. A probabilidade de sucesso vai aumentando à medida que o projecto se
desenvolve.
• A influência dos investidores no produto final e nos custos do projecto são grandes no início do
projecto, diminuindo à medida que o projecto continua.
• As alterações de custo e correcção de erros normalmente diminuem com a continuação dos
projectos.
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Contratação de
fornecedores.
Grandes contratos
Decisão para
avançar “GO”
Processos Processos
de arranque de planeamento
Processos de
Processos de
implementação
controlo
ou execução
Processos de
fecho Fluxos de Informação
Processos
Nível de actividade
de execução
Fase de Concepç
Concepção e Projecto
Fase de Implementaç
Implementação e Execuç
Execução
Fase Anteriores
Processos Processos
Fase Seguintes
de arranque de planeamento
Processos Processos
de arranque de planeamento
Processos de Processos de
controlo implementação
ou execução
Processos de Processos de
controlo implementação
Processos de ou execução
fecho
Processos de
fecho
PROCESSOS DE PLANEAMENTO
Processos Principais
Âmbito Tempo Tempo Tempo
Planeamento do Definição de Relações de Elaboração da
âmbito actividades sequencialidade calendarização
Âmbito Custos
Tempo
Planeamento de
Definição do âmbito Estimação durações
recursos
das actividades Custos
Orçamentação
ção
Custos
Execuç
Processos de Execu
Estimação de custos
Integração
Riscos
Desenvolvimento do
Planeamento da planeamento do
gestão de risco projecto
Processos Auxiliares
Qualidade Recursos Humanos Recursos humanos Contrataç
Contratação Contrataç
Contratação
Planeamento da Planeamento Recrutamento de Planeamento da Plan de consultas
qualidade organizacional pessoal contratação /concursos
Comunicaç
Comunicação Risco Risco Risco Risco
Planeamento da Identificação de Análise qualitativa Análise quantitativa Planeamento de
Comunicação Riscos de Risco do Risco resposta ao risco
Processos de planeamento
Processos de planeamento
Processos de planeamento
• Análise qualitativa do risco – efectuar uma análise qualitativa do risco e das suas
condições, para priorizar os seus efeitos nos objectivos do projecto.
PROCESSOS DE EXECUÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO
Processos Principais
Processos de Planeamento
Processos de Controlo
Integraç
Integração
Processos de Controlo
Desenvolvimento do
planeamento do projecto
Processos Auxiliares
Contrataç
Contratação Qualidade Recursos humanos
Garantia da Desenvolvimento
Procura
qualidade da Equipa
Contrataç
Contratação Comunicaç
Comunicação
Selecção de Distribuição da
fornecedores informação
Contrataç
Contratação
Administração de
contratos
ção
PROCESSOS DE CONTROLO
ão/Implementaç
ão/Implementaç
ção/Implementa
Processos Principais
ção/Implementa
Comunicaç
Comunicação Integraç
Integração
Controlo integrado de
Processos de Planeamento
Relatórios de Progresso
alterações
Execuç
Execuç
Processos de Execu
Processos de Fecho
Processos de Execu
Processos Auxiliares
Âmbito Âmbito Tempo
PROCESSOS DE FECHO
Processos Principais
Contrataç
Contratação Comunicaç
Comunicação
Encerramento do
Fecho Administrativo
Contrato
Processos de Fecho
Medição do progresso – As técnicas utilizadas para medição de progresso, como Earned Value,
auxiliam na identificação dos desvios ao plano base e na necessidade de tomar medidas correctivas.
Acções correctivas – As acções correctivas são medidas tomadas para corrigir desvios na
performance relativamente ao plano do projecto. As acções correctivas são saídas de vários processos de
controlo – consideradas neste processo como entradas fecham o ciclo necessário para garantir a gestão
efectiva do projecto.
Lições aprendidas – As causas das variações, a razoabilidade das acções correctivas tomadas, e
outro tipos de lições devem ser documentadas de modo a tornarem-se parte da base de dados histórica
para o projecto ou outros projectos realizados pela organização. A base de dados é também a base para
a gestão do conhecimento.
Nomeação/ident
Actualização da
Planos Pareceres ificação do Contrato do Análise Detalhes de Constrangiment
Decomposição declaração do
estratégicos especializados gestor do projecto beneficio/custo suporte os
âmbito
projecto
Critérios de
Constrangiment Constrangiment Identificação de Plano de gestão
selecção de Pressupostos
os os alternativas do âmbito
projectos
Informação
Histórica
Estrutura de
Pedidos de Planeamentos Lições
codificação do
alteração adicionais apreendidas
trabalho (WBS)
Plano do Projecto
Estes métodos são designados como modelos de decisão e incluem técnicas generalizadas (árvores de
decisão e outras), bem como específicas (Processos analíticos de hierarquização, análise de redes lógicas
e outras).
O tratamento de selecção de projectos complexos utilizando modelos sofisticados é muitas vezes
considerado uma fase separada do projecto.
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão do Âmbito do Projecto
Pressupostos –Os pressupostos são factores que, para propósitos de planeamento, são considerados
verdadeiros, reais ou certos. Os pressupostos afectam todos os aspectos do planeamento do projecto e são
parte da elaboração progressiva do projecto. As equipas de projecto identificam, documentam e validam os
pressupostos do projecto como parte do processo de planeamento. Os pressupostos normalmente
envolvem um certo grau de risco. Por exemplo, Se a data de disponibilidade de um recurso for incerta,
dever-se-á admitir uma data para a sua mobilização..
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão do Âmbito do Projecto
Planeamento do âmbito
Definição do âmbito
Definição do âmbito
Definição do âmbito
Os itens dos níveis mais baixos da WBS podem ser referidos como “pacotes de
trabalho” (Work packages), especialmente em organizações com práticas de gestão
de valor acrescentado.
Verificação do âmbito
Requer a revisão dos resultados do trabalho para garantir que são correcta e
satisfatoriamente cumpridos.
Verificação do âmbito
Alterações de âmbito – Uma alteração de âmbito é qualquer modificação que tenha sido aprovada
superiormente, tal como definida na WBS aprovada. As alterações de âmbito normalmente requerem
modificações de custos, prazo, qualidade ou de outros objectivos do projecto. As alterações de âmbito
repercutem-se nos processos de planeamento e nos documentos técnicos e de planeamento, que deverão
ser actualizados quando necessário e os investidores informados das alterações.
Acções correctivas – As acções correctivas são quaisquer acções realizadas para que a
performance do projecto recupere os desvios em relação ao plano do projecto.
Lições apreendidas – As causas dos desvios, as razões das escolhas das acções correctivas e
outro tipo de lições apreendidas com o controlo das alterações de âmbito devem ser documentadas, de
modo a que essa informação faça parte da base de dados e histórica do projecto e de outros projectos
dentro da organização.
Enquadramento Legal
CAPÍTULO III
Plano de trabalhos
Artigo 159.º
Objecto e aprovação do plano de trabalhos
Artigo 160.º
Modificação do plano de trabalhos
Artigo 161.º
Atraso no cumprimento do plano de trabalhos
Artigo 151.º
Prazo para execução da obra e sua prorrogação
a) Sempre que se trate de trabalhos a mais da mesma espécie dos definidos no contrato,
proporcionalmente ao que estiver estabelecido nos prazos parcelares da execução
constantes do plano de trabalhos aprovado e atendendo ao seu enquadramento geral
na empreitada;
b) Quando os trabalhos forem de espécie diversa dos que constam no contrato, por
acordo entre o dono da obra e o empreiteiro, considerando as particularidades
técnicas da execução.
Método do
diagrama dos
Declaração de Detalhes de Descrição do arcos (ADM – Diagrama de Necessidade de Estimativas Base das
Decomposição Arrow
âmbito suporte produto rede do projecto recursos análogas estimativas
diagramming
method)
Dependências Lista de
Pressupostos
externas actividades
Riscos
identificados
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão do Tempo do Projecto
Plano de gestão da
Requisitos dos recursos Simulação calendarização Pedidos de alteração Planos adicionais Lições apreendidas
Descrição da bolsa de Nivelamento heurístico de Actualização das Plano de gestão da Programas de gestão de
recursos recursos necessidades de recursos calendarização projectos
Programas de gestão de
Calendários projectos Análise de desvios
Restrições e
constrangimentos Estrutura codificada
Pressupostos
Adiantamentos (Leads) e
atrasos (Lag)
Está implícito neste processo que é necessário definir as actividades tais que sejam
alcançados os objectivos do projecto.
Pareceres
especializados
Outros
Processos
Outros
Processos
Formatos predefinidos – Uma lista de actividades ou partes de uma lista de actividades de projectos
anteriores, são normalmente usadas como formatos predefinidos em novos projectos. Os formatos
predefinidos das actividades podem conter competências dos recursos e número de horas de trabalho,
identificação de riscos, resultados esperados e outra informação.
Lista de actividades – A lista de actividades deve incluir todas as actividades que são necessárias
executar para a concretização do projecto. Deve ser organizada como uma extensão da WBS para garantir
que esteja completa e que não inclui qualquer actividade que não seja necessária ao âmbito do projecto. Tal
como a WBS, a lista de actividades deve incluir as descrições de cada actividades para garantir que os
membros da equipa de projecto entendem como o trabalho será realizado.
Detalhes de suporte – Os detalhes de suporte para a lista de actividades deve ser documentado e
organizado em função das necessidades, para facilitar o seu uso em outros processos da gestão de
projectos. Os detalhes de suporte devem sempre incluir documentação com a identificação de todos os
pressupostos e restrições. A quantidade de informação poderá variar para cada área de aplicação.
As técnicas manuais são mais eficazes em projectos pequenos e nas fases iniciais
dos maiores quando existe pouco detalhe.
Outros
Processos
Milestones ou datas chave – As datas chave são eventos que devem fazer parte da sequência das
actividades, de modo a garantir que os requisitos são cumpridos nas datas chave definidas.
Alvenarias
Rebocos
• Finish-to-finish – FF - (Fim - Fim) – o fim da actividade sucessora depende da conclusão da
actividade predecessora.
AVAC
Electricidade
Águas
Esgotos
• Start-to-Finish – SF - (início - fim) – o fim da actividade sucessora depende do início da actividade
predecessora.
Data imposta – depende de 3ºs.
Redes prediais
Diagrama de redes de trabalho tipo – redes de trabalho tipo podem ser utilizadas para a
preparação expedita dos diagramas de rede do projecto. Podem incluir o projecto ou partes do mesmo.
Quando são parcelares, designam-se por sub-redes e são especialmente úteis quando o projecto inclui
muitas actividades com características semelhantes, tal como por exemplo, o pavimento de um grande
edifício de escritórios.
Riscos identificados
Outros
Processos
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão do Tempo do Projecto
Riscos identificados – a equipa de projecto deverá ter em consideração os riscos já identificados que
poderão ter influência nas durações das actividades. A equipa de projecto deverá considerar estes riscos no
plano base do projecto, através da estimação de durações para cada actividade, incluindo os riscos com
grande probabilidade de ocorrência ou com grande impacto no projecto.
Estimativas análogas – As estimativas por analogia, também designadas por estimativas Top-Down,
usam as durações actuais de actividades semelhantes para estimar a duração das actividades no futuro. São
normalmente utilizadas para estimar a duração do projecto quando a informação de detalhe é limitada. As
estimativas por analogia são uma forma dos pareceres especializados.
As estimativas por analogia tendem a ser realistas quando as actividades são de facto semelhantes e
quando os indivíduos que realizam a estimativa são especialistas.
Durações de base quantitativa – As quantidades são elaboradas para cada uma das categorias
de trabalho definidas pela engenharia/projecto, que multiplicadas pela taxa unitária de produção
correspondente, designado por rendimento, podem ser utilizadas para a estimativa das durações das
actividades.
Tempo de reserva (contingências) – A equipa do projecto poderá optar por incorporar uma
duração adicional, designada por reserva ou contingência, que poderá ser adicionada à duração da
actividade ou noutro local da calendarização, como um risco assumido na calendarização.
Esta duração de reserva poderá ser expressa como uma percentagem da estimativa
de duração da actividade ou ter um valor fixo em número de períodos de tempo.
O tempo de reserva poderá ainda ser reduzido à medida que se obtem maior
informação sobre a actividade.
Estimativas das durações das actividades – as estimativas das durações das actividades
são valores quantitativos do provável número de períodos de tempo que serão necessários para a execução
de uma actividade.
A actividade de estimativa de durações deverá sempre incluir a indicação do intervalo dos possíveis
resultados. Por exemplo : 2 semanas +- 2 dias ou 15% de probabilidade de exceder três semanas e 85% de
probabilidade de durar menos de 3 semanas.
Base das estimativas – Todos os pressupostos assumidos na elaboração das estimativas devem ser
documentados.
Desenvolvimento da calendarização
Desenvolvimento da calendarização
Adiantamentos (Leads) e
atrasos (Lag)
Atributos das
actividades
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão do Tempo do Projecto
Desenvolvimento da calendarização
Desenvolvimento da calendarização
• Datas impostas – Datas impostas ao início ou conclusão das actividades podem ser utilizadas
como restrições para uma actividade não iniciar ou finalizar antes de um data específica ou depois
de uma data específica. Normalmente os quatro tipos de restrição de datas estão disponíveis no
programas de planeamento, “Não iniciar antes de” ou “não terminar antes de “ são as restrições
mais utilizadas. Estas restrições são tipicamente usadas quando existem restrições referentes á
meteorologia, conformidades regulamentares referentes a processos ambientais, entregas de
material de partes não representadas na calendarização do projecto.
Desenvolvimento da calendarização
Atributos das actividades – Os atributos das actividades que devem incluir atribuição de
responsabilidades (quem executa o quê), áreas geográficas ou locais (onde o trabalho será executado) e tipo
da actividade (sumárias ou de detalhe), são muito importantes para a selecção e descriminação das
actividades planeadas de forma conveniente para o utilizador. A classificação WBS é igualmente uma
contribuição importante para permitir uma útil ordenação e listagem das actividades.
Desenvolvimento da calendarização
Análise matemática – A análise matemática envolve o cálculo teórico das datas de início e fim mais
tarde e mais cedo de todas as actividades do projecto, sem ter em consideração qualquer limitação de
recursos. As datas resultantes não são a calendarização, mas indicam as durações em que as actividades
podem ser calendarizadas com as limitações de recursos e outras restrições conhecidas. As técnicas
matemáticas mais conhecidas são:
• GERT – Graphical Evaluation and Review Technique – Permite o tratamento estatístico tanto da
rede lógica com das durações estimadas das actividades.
• PERT – Program Evaluation and Review Technique – usa uma média ponderada das várias
estimativas das durações das actividades para calcular a duração da actividade. A diferença entre o
PERT e o CPM é que o primeiro utiliza o valor esperado (média) das estimativas das durações das
actividades, enquanto o CPM utiliza o valor mais provável da estimativa como a duração da
actividade. Actualmente o PERT é muito pouco usado.
Desenvolvimento da calendarização
Alta
Distribuição Beta
Optimista
Baixa Pessimista
Desenvolvimento da calendarização
Desenvolvimento da calendarização
Desenvolvimento da calendarização
Estrutura codificada – As actividades deverão ter uma estrutura codificada que permita a
selecção e/ou extracção baseada em diferentes atribuições das actividades, como
responsabilidade, área geográfica, fase do projecto, nível de calendarização, tipos de
actividade e classificação WBS.
Desenvolvimento da calendarização
• Gráficos de datas-chave – são semelhantes aos gráficos de barras, mas identificam apenas
as datas de início e conclusão das actividades mais importantes e que se traduzem por data-chave
e das interferências externas do projecto.
Diagrama PERT
Diagramas Gantt
Gráficos de Datas-Chave
Desenvolvimento da calendarização
Controlo do planeamento
Controlo do planeamento
Controlo do planeamento
Controlo do planeamento
Medição do progresso – As técnicas de medição do progresso são usadas para medir a magnitude
de qualquer variação que possa ocorrer. Uma grande parte do controlo deverá ser dedicada às acções
correctivas que devem ser tomadas para evitar as variações de calendarização. Variações em actividades
não críticas pode ter pouca influência no progresso do projecto, enquanto um pequeno atraso uma actividade
crítica poderá ter um grande impacto na calendarização do projecto, requerendo uma acção imediata.
Planos adicionais – Poucos são os projectos que são executados de acordo com o planeado, sendo
necessárias revisões ou introdução de novas actividades.
Controlo do planeamento
Controlo do planeamento
Em alguns casos os atrasos são tão grandes que haverá necessidade de redefinir a calendarização base
(“baseline”) para proporcionar uma avaliação realista do progresso. A redefinição da calendarização do
projecto poderá, no entanto, provocar a perda de dados históricos do projecto. A redefinição da
calendarização apenas deverá ser realizada como último recurso e os novos objectivos de datas devem ser
tratadas como uma revisão da calendarização.
Acções correctivas - As acções correctivas são medidas tomadas para corrigir desvios no progresso
relativamente ao plano do projecto. As acções correctivas, na área da gestão do tempo, muitas vezes
envolvem a tomada de acções expeditas para garantir a conclusão das actividades no prazo e com o menor
atraso possível. As acções correctivas podem necessitar de uma análise origem-causa para determinar a
causa dos desvios e recuperação da calendarização poderá ser planeada e podem ser executadas
antecipadamente actividades do planeamento que não estão directamente relacionadas com os desvios.
Lições apreendidas – As causas dos desvios, as razões por trás das escolhas das acções
correctivas e outro tipo de lições apreendidas no controlo da calendarização devem ser devidamente
documentadas para se tornarem parte da base de dados histórica do projecto e utilizadas noutros projectos
executados pela organização.
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão do Custo do Projecto
Enquadramento Legal
Decreto-Lei 59/99 de 2 de Março
Tipos de empreitadas
Artigo 8.º
Âmbito
1 - De acordo com o modo de retribuição do empreiteiro, as empreitadas de obras
públicas podem ser:
a) Por preço global;
b) Por série de preços;
c) Por percentagem.
Enquadramento Legal
Decreto-Lei 59/99 de 2 de Março
Artigo 14.º
Reclamações quanto a erros e omissões do projecto
Artigo 16.º
Valor das alterações do projecto
A importância dos trabalhos a mais ou a menos que resultar de alterações ao
projecto será respectivamente adicionada ou diminuída ao valor da adjudicação.
Enquadramento Legal
Decreto-Lei 59/99 de 2 de Março
CAPÍTULO III
Disposições comuns às empreitadas por preço global e por série de preços
Artigo 22.º
Lista de preços unitários
Os concorrentes apresentarão com as suas propostas as listas de preços unitários
que lhes hajam servido de base.
Artigo 23.º
Encargos do empreiteiro
Constitui encargo do empreiteiro, salvo estipulação em contrário, o fornecimento
dos aparelhos, instrumentos, ferramentas, utensílios e andaimes indispensáveis à
boa execução da obra.
CAPÍTULO V
Controlo de custos das obras públicas
Artigo 45.º
Controlo de custos das obras públicas
1 - O dono da obra não poderá, em caso algum, autorizar a realização de trabalhos
a mais previstos no Artigo 26.º, alterações do projecto da iniciativa do dono da obra
ainda que decorrentes de erro ou omissão do mesmo ou trabalhos resultantes de
alterações ao projecto, variantes ou alterações ao plano de trabalhos, da iniciativa
do empreiteiro, caso o seu valor acumulado durante a execução de uma
empreitada exceda 25% do valor do contrato de empreitada de obras públicas de
que são resultantes.
Enquadramento Legal
Decreto-Lei 59/99 de 2 de Março
Artigo 199.º
Revisão de preços
Decreto-Lei 6/2004 de 6 de Janeiro
Fórmulas tipo e índices em informação complementar (AECOPS)
Ferramentas e Ferramentas e
Entradas Saídas Entradas Saídas
Técnicas Técnicas
Programas de gestão de
Informação histórica Requisitos dos recursos Modelação paramétrica Detalhes de suporte
projectos
Outros métodos de
Políticas da organização Estimativas publicadas
estimar custos
Estimativas de duração
Informação histórica
das actividades
Pareceres de
Mapa de contas
especialistas
Riscos
Ferramentas e Ferramentas e
Entradas Saídas Entradas Saídas
Técnicas Técnicas
Ferramentas
Fecho do projecto
computadorizadas
Lições apreendidas
Políticas da organização
Estimativas de duração
das actividades
Pareceres de
especialistas
Outros
Processos
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão de Custos do Projecto
Informação histórica – A informação histórica referente aos tipos de recursos necessários para
trabalhos semelhantes em projectos anteriores deverá sempre estar disponível.
Estimativas de custos
Estimativas de custos
Estimativas de baixo
Estimativas das para cima (Bottom-up
durações das estimating)
actividades Outros
Ferramentas
computadorizadas
Estimativas publicadas Processos
Outros métodos de
Informação histórica estimar custos
Mapa de contas
Riscos
Estimativas de custos
Taxas dos recursos – Os indivíduos ou grupos responsáveis pela elaboração das estimativas
devem ter conhecimento das taxas de custos para cada recurso de modo a calcular o custo do projecto. Se
as taxas não estiverem disponíveis, então elas próprias deverão ser estimadas.
Estimativas das durações das actividades – As estimativas das durações das actividades
afectam as estimativas de custos de qualquer projecto, quando os mesmos incluem valores associados a
custos financeiros.
Estimativas de custos
Informação histórica – A informação de qualquer categoria de custo de recursos está muitas vezes
disponível em uma ou mais das seguintes fontes:
• Ficheiros de projectos – A organização deverá manter ficheiros de projectos anteriores com
detalhe suficiente para auxiliar a estimativa de custos. Em alguns casos membros da equipa de
projecto poderão manter ficheiros com esta informação.
• Base de dados comercial de estimativas de custos – A informação histórica está muitas vezes
disponível comercialmente.
Mapa de contas – Um mapa de contas descreve a estrutura de codificação usada pela organização
nas informações de reporte financeiro e contabilístico. As estimativas de custos devem ser associadas as
categorias contabilísticas correctas.
Riscos – A equipa de projecto deverá considerar a informação sobre riscos quando produz a estimativa
de custos, uma vez que os riscos podem ter um grande impacto nos custos do projecto. A equipa de
projecto deverá considerar que os efeitos dos riscos estão incluídos nas estimativas de custos de cada
actividade.
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão de Custos do Projecto
Estimativas de custos
A estimativa por analogia é normalmente mais barata que outras técnicas, mas
menos precisa. São mais realistas quando os projectos são de facto semelhantes e
quando os especialistas têm experiência neste tipo de estimativas.
Estimativas de custos
Estimativas de custos
Estimativas de custos – As estimativas de custos são aproximações dos custos mais prováveis
dos recursos necessários para completar as actividades do projecto. Podem ser apresentados de forma
sumária ou em detalhe.
Os custos devem ser estimados para todos os recursos que estarão alocados ao
projecto, incluindo, mas não limitado, aos meios humanos, materiais,
fornecimentos e categorias especiais de custos, como inflação e reservas de
custos.
As estimativas de custo são geralmente expressas em unidades monetárias para facilitar comparações
com outros projectos. Por vezes poderão ser utilizadas medidas de horas de trabalho para facilitar a gestão
do projecto. As estimativas de custos devem incluir considerações apropriadas de resposta ao
planeamento do risco, tais como planos de contingência.
As estimativas de custos poderão ficar mais refinadas durante a evolução do projecto, de modo a reflectir a
disponibilização de detalhes adicionais. Em algumas áreas de aplicação existem manuais de como
deverão ser realizados esses refinamentos e qual o grau de precisão esperado. Por exemplo, a
Associação para o Progresso da Engenharia de Custos (AACE – Association for the Advancement of Cost
Engineering) tem identificado cinco níveis de progressão de estimativas de custos para a construção:
ordem de grandeza, conceptual, preliminar, definitiva e de controlo.
Estimativas de custos
A quantidade e tipo de detalhes adicionais variam em função da área de aplicação. Manter os próprios
rascunhos poderá ser importante para um melhor entendimento do desenvolvimento da estimativa.
Plano de gestão de custos – O plano de gestão de custos descreve como serão geridos os
desvios. Poderá ser um documento formal ou informal, detalhado ou sumário, em função das nas
necessidades dos financiadores do projecto. É um elemento do plano do projecto.
Orçamento
Orçamento
Outros
Processos
Orçamento
Plano de gestão do risco – o plano de gestão do risco incluirá as contingências dos custos, que
poderão ser determinados com base na precisão expectável das estimativas.
Orçamento
Orçamento
Sage Construção
Base
Preços
Orçamentos
Autos
Controlo de Obras
Facturação de Obras
Exportação
Certificação
Segurança
www.sage.pt
Primavera construction
Orçamento
CYPE Gerador de Preços
http://geradordeorcamentos.cype.pt/
Estimating
Planning
Valuations
Cashflow
http://www.ccssa.com/
Orçamento
Muitos projectos, especialmente os grandes, podem ter várias baselines de custo para medir diferentes
aspectos do progresso de custos.
Valores acumulados
Tempo
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Orçamento
Controlo de custos na óptica do director de obra
Orçamento
Cronograma Financeiro da Empreitada e Evolução
5.000.000
4.500.000
4.000.000
3.500.000
VALORES ACUMULADOS
3.000.000
(Euros)
2.500.000
2.000.000
1.500.000 PREVISTO
REAL
1.000.000
500.000
0
Nov-06
Dez-06
Jan-07
Fev-07
Mar-07
Mai-07
Jun-07
Jul-07
Out-07
Set-07
Abr-07
Ago-07
MESES
Orçamento
Elaboração do Autos, incluindo TM’s
Controlo de custos
O controlo de custos inclui a procura das razões dos desvios, tanto positivos como
negativos
Pedro Chichorro Rodrigues Lisboa 22 e 23 de Novembro
Curso de Direcção e Fiscalização de Obras
Gestão de Custos do Projecto
Controlo de custos
Processos
Outros
Processos
Controlo de custos
Controlo de custos
Controlo de custos
Gestão da criação de valor - “Earned Value Management” (EVM) – Todos os planos de controlo
de EVM devem medir continuamente o progresso do projecto em relação a três variáveis independentes:
• O Valor Previsto (BAC), o trabalho físico previsto ser executado, incluindo as estimativas do
valor do trabalho (orçamentos do trabalho calendarizado - Budgeted Costs for Work Planned
(BCWP)), comparada com 2) o Valor Criado (“Earned Value”), o trabalho físico efectivamente
concluído, incluindo as estimativas de custos (orçamentos do trabalho realizado - Budgeted Costs
for Work Scheduled (BCWS)) e o Custo Actual (“Actual Costs”) incorrido para concluir o Valor
Criado.
• As relações entre o valor criado e o custo actual, quando subtraídos do valor previsto constituem
a Variação da Calendarização (Schedule Variance (SV)). As relações entre o valor criado menos
o custo actual constituem a Variação de Custo (Cost Variance (CV)) do projecto.
Controlo de custos
Acções correctivas – as acções correctivas são medidas tomadas para que o progresso do projecto
fique em linha com o plano do projecto.
Lições apreendidas – As causas das variações, as razões das escolhas das acções correctivas e
ouro tipo de lições do controlo de custos devem ser devidamente documentadas e tornarem parte da base
de dados histórica para o projecto ou para projectos futuros da organização.
Controlo de custos
Controlo de custos
Conta Corrente
Controlo de custos
• EAC = Datas actuais mais as estimativas de todo o trabalho por realizar. Utilizado quando as
datas actuais reflectem que os pressupostos das estimativas estão fundamentalmente correctos
ou que deixaram de ser relevantes para a alteração de circunstâncias. EAC = AC + ETC.
• EAC = datas actuais mais o orçamento remanescente (BAC – EV). Esta aproximação é mais
utilizada quando os desvios correntes foram atípicos e a expectativa da equipa de gestão de
projecto é que tais variações não voltem a ocorrer. EAC = AC + BAC – EV.
• EAC = Datas actuais mais o orçamento do projecto modificado por um factor de progresso, muitas
vezes o índice de progresso acumulado de custos (CPI – cost performance index). Esta
abordagem é realizada quando as variações actuais poderão continuar no futuro. EAC = AC +
(BAC-EV)/CPI
Cada uma destas abordagens pode ser utilizada para previsão da conclusão do
projecto, fornecendo à equipa de projecto uma indicação se as previsões EAC
estão a níveis aceitáveis.