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Versão 02
Data 21.12.2004
Ficheiro It_cat_028.doc
Classificação EXT
Índice:
Pág.
Índice I
Participantes na elaboração do documento normativo II
Histórico do Documento III
1. Introdução 1
1.1. Âmbito 1
1.2. Documentos normativos revogados 1
1.3. Abreviaturas, siglas e símbolos 1
1.4. Documentos de referência 1
2. Aspectos Gerais 1
3. Generalidades 1
3.1. Origem dos perigos de electrocussão 1
3.2. Acidentes eléctricos 2
4. Regras de segurança a respeitar 3
4.1. No respeitante a pessoal 3
4.2. No respeitante às instalações 4
5. Atribuição de responsabilidades 5
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Medidas de segurança a adoptar nas
construções nas proximidades das Ficheiro: It_cat_028.doc
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Medidas de segurança a adoptar nas
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Histórico do Documento:
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Medidas de segurança a adoptar nas
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1. Introdução
1.1. Âmbito
A presente Instrução Técnica tem por objectivo enunciar a origem dos perigos que podem
ocorrer em construções próximas da catenária, estabelecer as regras fundamentais a cumprir
para protecção de pessoas e de instalações e definir a atribuição das responsabilidades à
Entidade responsável pela construção.
2. Aspectos Gerais
Designamos por catenária o conjunto dos dois condutores de cada linha aérea (fio de contacto e cabo
suporte) e respectivas ligações entre ambos (pêndulos, shunts).
Designamos por "feeder", qualquer cabo aéreo de alimentação que se estenda paralelamente à
catenária e que seja parte do sistema de catenárias ou que se destine a facilitar a exploração da
mesma.
3. Generalidades
3.1. Origem dos perigos de electrocussão
O equipamento aéreo das instalações fixas de tracção eléctrica da REFER (catenária, "feeders",
cabos de alimentação, barramentos de postos de catenária) é alimentado a 25 kV-50 Hz.
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Medidas de segurança a adoptar nas
construções nas proximidades das Ficheiro: It_cat_028.doc
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Um isolador ligado a uma parte da instalação sob tensão, é considerada como sendo parte sob tensão.
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Medidas de segurança a adoptar nas
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8. As ligações à terra serão feitas a eléctrodos de terra próprios e independentes dos circuitos
de terra das instalações fixas de tracção eléctrica da REFER;
9. Os eléctrodos de terra deverão obedecer ao estipulado nos artigos 156 a 158 do
Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão, não devendo a sua
resistência de terra ultrapassar o valor de 20 Ω.
10. A localização dos eléctrodos de terra e das valas que seja necessário estabelecer deverá ser
devidamente autorizada pela REFER;
11. As ligações à terra definitivas deverão ser objecto de prévia aprovação da REFER que
fiscalizará a sua montagem e o cumprimento das regras estabelecidas.
12. Os equipamentos auxiliares de construção deverão estar providos de limitadores de curso a
fim de:
− Ser garantido o cumprimento das medidas de segurança requeridas no parágrafo 3;
− Impedir o contacto com as instalações fixas de tracção eléctrica, no caso previsto no
parágrafo 2.
Nota: As medidas de segurança indicadas no capítulo 4, são exigências mínimas da REFER que
deverão ser tomadas em consideração pelo Empreiteiro responsável pela construção ou pelos
trabalhos, que poderá considerar as medidas complementares que entender necessárias.
São de total e inteira responsabilidade do Empreiteiro responsável pela construção ou pelos
trabalhos, a definição e a instalação das ligações à terra provisórias a montar no decorrer da
obra.
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Um isolador ligado a uma parte da instalação sob tensão, é considerada como sendo parte sob tensão.
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5. Atribuição de responsabilidades
A REFER declina toda e qualquer responsabilidade resultante do desrespeito das medidas indicadas
nos pontos anteriores, reservando-se ainda o direito de pedido de responsabilidade ou de
indemnização à Entidade responsável pela construção, pelos prejuízos ou danos que possam causar
quer nas instalações do caminho de ferro, quer em pessoas (público ou funcionários da REFER).
Para fixação dos períodos de trabalho, quando estes exijam cortes de tensão, deverão os interessados
entender-se por escrito (poderá ser utilizada outra via a definir na ocasião), prévia e oportunamente,
com o Órgão da REFER a que diz respeito a zona de trabalhos, ficando desde já assente que os
mesmos períodos serão definidos de acordo com as possibilidades de exploração da REFER .
Contudo, a execução dos trabalhos durante esses períodos pode, sem qualquer encargo ou
indemnização, ser cancelada pela REFER sem aviso prévio, se por qualquer motivo ela o entender
conveniente.
O corte de tensão será executado em conformidade com os regulamentos de segurança e as normas
estabelecidas na REFER, havendo um prévio acordo no local dos trabalhos entre os representantes do
Empreiteiro e da REFER quanto às medidas de segurança a adoptar.
Todas as despesas resultantes da utilização de pessoal ou de materiais da REFER devido à
colaboração desta nos trabalhos de construção, quer por imperativos de segurança ou outros, serão
da responsabilidade da Entidade construtora.
No decorrer de trabalhos de construção em obras a executar total ou parcialmente no domínio público
ferroviário, poderá, eventualmente, ser da conveniência da REFER ordenar a deslocação de técnicos
que fiscalizem a forma de como está a ser dada execução às directrizes por ela emanadas; contudo,
não há qualquer responsabilidade da REFER resultante de tal fiscalização.
Deverá a Entidade responsável pela construção possibilitar e facilitar a referida fiscalização.
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