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Identificação IT.VIA.019
Versão 01
Data 05.03.2009
Ficheiro It_via_019.doc
Classificação EXT
IT.VIA.019 Versão: 01
Data: 05.03.2009
Verificação das juntas dos carris. Tolerâncias.
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Classificação: EXT
Índice:
Pág.
Índice: II
Índice de quadros III
Participantes na elaboração do documento normativo IV
Histórico do Documento IV
1. Introdução 1
1.1. Âmbito 1
1.2. Objectivo 1
1.3. Documentos normativos revogados 1
1.4. Abreviaturas, siglas e símbolos 1
1.5. Documentos de referência 1
1.6. Definições 2
1.6.1. Tolerância de alerta 2
1.6.2. Tolerância de acção imediata 2
1.6.3. Calços de aço macio (shims) 2
1.6.4. Linhas de resguardo 2
2. Procedimento 2
2.1. Periodicidade 2
2.2. Desmontagem da junta 2
2.3. Limpeza e verificação 3
2.4. Rectificação e substituição de peças 3
2.5. Lubrificação 3
2.6. Reconstituição da junta 3
3. Correcção dos defeitos 3
3.1. Desgastes 3
3.2. Corte das rebarbas nos topos dos carris 4
3.3. Travessas que equipam as juntas 4
3.4. Juntas isolantes 4
3.5. Montagem dos parafusos 4
3.6. Nivelamento 4
3.7. Alinhamento 5
4. Folgas das juntas 5
5. Medidas de segurança 8
ANEXO A – Escantilhão de carril A1
- II/IV -
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Verificação das juntas dos carris. Tolerâncias.
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Índice de quadros
Nº Designação Capítulo Pág.
Quadro 1 Nivelamento 3.6 5
Quadro 2 Alinhamento 3.7 5
Quadro 3 Folgas das juntas 4 7
- III/IV -
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Histórico do Documento:
- IV/IV -
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Verificação das juntas dos carris. Tolerâncias.
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1. Introdução
1.1. Âmbito
O presente documento normativo define os procedimentos e as operações de verificação das
juntas dos carris, bem como as tolerâncias a respeitar.
Estas tolerâncias não se aplicam às juntas das linhas de resguardo.
1.2. Objectivo
Detectar fissuras e desgastes excessivos, manter o comportamento funcional da junta, bem
como preservar o estado geral de conservação dos elementos que a constituem.
As operações consistem em:
− Examinar todas as peças que constituem uma junta, depois da sua desmontagem completa e
limpeza, bem como os topos e alma dos carris, na zona de eclissagem;
− Verificar os desgastes e eventual existência de fissuração, substituindo as peças cujos
desgastes sejam superiores às tolerâncias admitidas, se encontram com fissuração ou em
mau estado de conservação;
− Lubrificar todas as peças a empregar na montagem das juntas depois da sua limpeza.
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1.6. Definições
1.6.1. Tolerância de alerta
Corresponde ao valor do desgaste dos topos dos carris, do desnível entre os dois topos
de uma junta, ou da descontinuidade do guiamento entre eles, que, quando atingido,
originará que a intervenção necessária nos carris em questão seja incluída na
programação de trabalhos de soldadura de recarga, de correcção dos desníveis ou da
descontinuidade do guiamento, respectivamente.
O horizonte da programação de trabalhos será definido pelo Órgão responsável pela
manutenção da infra-estrutura.
2. Procedimento
2.1. Periodicidade
A periodicidade de intervenção nas juntas de carril é a indicada no Roteiro de Manutenção de
Via Clássica, em vigor.
Na intervenção sem desmontagem as barretas são lubrificadas exteriormente com o lubrificante
apropriado, especificado pela REFER.
Na intervenção com desmontagem são seguidos os requisitos 2.2 a 2.6.
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2.5. Lubrificação
Aplicar massa lubrificante, especificada pela REFER, nas faces interiores das barretas, superfície
de eclissagem da alma do carril e parafusos.
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3.6. Nivelamento
Na zona da junta o nivelamento longitudinal da respectiva fila de carril deverá cumprir o
preceituado na IT.VIA.018.
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Por ocasião da verificação da junta, o nivelamento e o ataque das travessas devem ser
executados imediatamente após a eventual substituição de travessas, como preconizado em 3.3,
e antes da desmontagem da junta.
Aquando da intervenção na junta, com desmontagem, deve ser medido o eventual desgaste nos
topos dos carris, ou o desnível entre eles, que pode verificar-se mesmo que não exista desgaste
nos topos.
Esta medição será feita com régua metálica com 0,50 m de comprimento e com o auxílio de um
apalpa folgas, devendo estar de acordo com os valores do Quadro 1.
3.7. Alinhamento
Na zona da junta o alinhamento da respectiva fila de carril deverá cumprir o preceituado na
IT.VIA.018.
Com a correcção do nivelamento, referida em 3.6, deverá proceder-se igualmente à correcção
do alinhamento da junta. Aquando da intervenção na junta, com desmontagem, deve ser
medida a eventual descontinuidade da face de guiamento dos carris. Esta medição será feita
com régua metálica com 0,50 m de comprimento e com o auxílio de um apalpa folgas, devendo
estar de acordo com os valores do Quadro 2.
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b) Portanto, em cada 100 m, a folga “F” determinada pelas medições terá de ser superior a uma folga
mínima “Fm”, calculada de acordo com a condição anterior a) e cujos valores, para cada temperatura
e cada tipo de pregação, constam do Quadro 3.
Será:
F ≥ Fm (valor dado pelo Quadro 3)
c) Nas zonas de caminhamento sistemático dos carris a tolerância é mais restrita, exigindo-se no
mínimo:
F ≥ Fm + 5 mm
e) Além disso a folga “f” de cada junta, incluindo o isolamento quando exista, deve ser tal que, à mais
baixa temperatura, não ultrapasse 25 mm.
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5. Medidas de segurança
− Protecção ao pessoal, de acordo com a regulamentação em vigor.
− Em linhas electrificadas, o pessoal deve trabalhar protegido com luvas de borracha.
− Nunca desmontar nas duas filas de carril as juntas colocadas face a face.
− Antes de passar um comboio, montar as barretas com pelo menos um parafuso central colocado a
montante (lado de onde vem o comboio). A junta da outra fila, situada em frente, terá
obrigatoriamente 2 parafusos apertados, pelo menos.
− Nas linhas electrificadas, estabelecer ligações provisórias para se manter a passagem da corrente
quando se desmonta a junta. Para tal devem ser utilizados fiadores provisórios.
− No fim do período de trabalho todos os parafusos devem ficar montados e apertados.
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Anexo A
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- A1/2 -
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Anexo A
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− A medida A indicada pelo ponteiro na escala dá o desgaste do carril entre faces de contacto com a
barreta.
− A medida B dá o desgaste da barreta entre faces de contacto com o carril.
− A soma dos dois desgastes indica o número do calço de aço (shim) a empregar.
- A2/2 -