IT - Via.017 (1) - Proc - Identificação de Fissuras em Travessas de Betão

Rede Ferroviária Nacional – REFER, EP
Identificação IT.VIA.017
Designação Procedimento para Identificação de Fissuras em Travessas

de Betão Monobloco
Versão 01
Data 02.09.2008
Ficheiro It_via_017.doc
Classificação INT
IT.VIA.017 Versão: 01
Data: 02.09.2008
Procedimento para Identificação de Fissuras
Ficheiro: It_via_017.doc
em Travessas de Betão Monobloco
Classificação: INT
Índice:
Pág.
Índice II
Índice de figuras II
Participantes na elaboração do documento normativo III
Histórico do Documento III
1. Introdução 1
1.1. Âmbito 1
1.2. Documentos normativos revogados 1
1.3. Definições 1
2. Descrição do procedimento 1
2.1. Instrumentos de medição e/ou verificação 2
2.2. Identificação da travessa 3
2.3. Localização / Tipo de fissura 3
2.4. Identificação da geometria de via 6
2.5. Verificação do aperto da fixação 6
2.6. Observações 6
ANEXO A – Folha de Registo para Identificação de Travessas Fissuradas A1
Índice de figuras
Nº Designação Capítulo Pág.
Figura 1 Elementos de identificação das travessas 2 3
Figura 2 Identificação das fixações para o registo dos momentos de aperto 2 6
- II/III -
Data: 02.09.2008
Participantes na elaboração do documento normativo:
Nome Empresa Cargo / Órgão

Andreia Grossinho REFER EN - VCC - Via
Sara Furtado REFER EN - VCC - Via
EN – Gestão técnica
Leonor Beja da Costa REFER Desenvolvimento e Normativo
Histórico do Documento:
Versão Descrição Data

01 Versão Inicial 02.09.2008
- III/III -
Data: 02.09.2008
1. Introdução
1.1. Âmbito
Este procedimento aplica-se a travessas de betão monobloco com data de fabrico anterior a
17/09/2004, e tem por objectivo definir as acções a levar a efeito, para identificação de
travessas fissuradas, indicando os meios e metodologia para a sua correcta execução.
Nos troços em observação, o registo de cada via será efectuado de forma independente.
1.2. Documentos normativos revogados

Não revoga qualquer documento.
1.3. Definições
Curva Direita Uma curva é direita se, no sentido crescente da quilometragem, o seu
centro está situado à direita do observador, ou seja, o seu
desenvolvimento faz-se para o lado direito.
Curva Esquerda Uma curva é esquerda se, no sentido crescente da quilometragem, o seu
centro está situado à esquerda do observador, ou seja, o seu
desenvolvimento faz-se para o lado esquerdo.
2. Descrição do procedimento
No troço de via seleccionado são marcadas com tinta Fixolid todas as travessas fissuradas.
Para efeitos de referenciação é atribuído, no sentido crescente da quilometragem, um número de

ordem sequencial a cada travessa, sendo atribuído o número 1 à primeira travessa de cada
hectómetro. No início do hectómetro seguinte reinicia-se a numeração.
- 1/6 -
Data: 02.09.2008
A identificação das travessas fissuradas será registada na folha de registo, apresentada em anexo, de
acordo com o exemplo seguinte:
Pk Nº de Ordem
149,171 1
33
...
149,200 7
11
27
...
149,300 16
17
...
Para cada travessa fissurada têm de ser preenchidos todos os campos da folha de registo.
2.1. Instrumentos de medição e/ou verificação

− Régua de Escalas;
− Fita métrica;
− Chave dinamométrica, com alcance até pelo menos 300 Nm;
− Tinta Fixolid para a marcação das travessas;
− Cunha graduada, para medição da espessura das fissuras nas travessas;
− Régua metálica;
− Nível de bolha.
- 2/6 -
Data: 02.09.2008
2.2. Identificação da travessa

Os elementos de identificação das travessas são os indicados na figura seguinte:
Turno
Ano
Nº de Molde
Mês Ano
DW 60
Dia Turno
1 : 20
Molde
Nº
Dia
Mês
Figura 1 - Elementos de identificação das travessas
2.3. Localização / Tipo de fissura

As fissuras são identificadas de acordo com os seguintes critérios:
− Tipo 1: Fissura inicial – extensão/comprimento (l) <50 mm;
- 3/6 -
Data: 02.09.2008
− Tipo 2: Fissura média – 50 mm< extensão/comprimento (l) <150 mm;
− Tipo 3: Fissura grande – extensão/comprimento (l) >150 mm
− Tipo 4: Fissura com espessura considerável – espessura (e)>1 mm
- 4/6 -
Data: 02.09.2008
− Tipo 5: Fissura estrelada – a fissura propaga-se em várias direcções
O tipo de fissura identificado será anotado na folha de registo, no campo referente à sua
travessa, de acordo com o desenho seguinte:
Exterior
Carril Esquerdo
Interior V.A.
Carril Direito
Exterior
Progressão dos Quilómetros
Exterior
Carril Esquerdo
Interior V.D.
Carril Direito
Exterior
- 5/6 -
Data: 02.09.2008
2.4. Identificação da geometria de via

Curva/Recta Identificação de recta ou curva é feita com uma cruz, no campo
correspondente da folha de registo.
Escala Para as travessas em curva deve ser medida, com régua de escalas, a
respectiva escala, e registada no campo correspondente da folha de registo.
Perfil longitudinal A identificação do perfil é efectuado com um nível de bolha e registado com
uma cruz no respectivo campo da folha de registo.
2.5. Verificação do aperto da fixação

Os momentos de aperto de fixação, serão medidos com recurso a uma chave dinamométrica e o
seu valor registado na respectiva coluna da folha de registo.
Carril esquerdo Carril direito

Mês Ano
DW 60
Dia Turno
1 : 20
Molde
Nº
I II III IV
Figura 2 – Identificação das fixações para o registo dos momentos de aperto
Antes de proceder ao desaperto da fixação, faz-se um traço segundo o eixo do tirafundo, desde a
cabeça deste até ao grampo elástico. Desaperta-se o tirafundo e volta-se a apertar, com um
binário de 200 N.m no caso dos grampos Skl14, ou um binário de 250 N.m no caso dos grampos
Skl1. Caso o traço fique coincidente com a posição inicial, o aperto instalado considera-se
correcto. Se o traço da cabeça do tirafundo tiver avanço relativamente ao do grampo, constata-
se que se encontrava com aperto a menos, e se ficar recuado em relação ao do grampo,
constata-se que se encontrava com excesso de aperto.
Esta medição é efectuada de 20 em 20 travessas.
2.6. Observações
Neste campo deverá ser indicada qualquer particularidade digna de registo.
- 6/6 -
Data: 02.09.2008
Anexo A
ANEXO A – Folha de Registo para Identificação de Travessas Fissuradas
- A1/1 -
Folha de Registo para Identificação de Travessas Fissuradas
5-Verificação do aperto da
6-Observações
3-Localização/Tipo 4-Identificação da geometria de via fixação (N*m)
1-Identificação da travessa
de fissura
Escala Perfil
Curva
2-
Esquerdo
Desenv. Circular
Declive
Direito
Bitola
Recta
Carril
Carril
Transição
(mm) Carril Esquerdo Carril Direito
Patamar
Molde
Turno
Nº de
Mês
Ano
Dia
Pk
Ordem
+ -
Esq.
Dta.
Ext.
Ext.
Int.
Int.
I II III IV
(1) (1) (1) (1) (1) (4) (2) (2) (2) (2) (3) (3) (3) (4) (4) (3) (3) (3) (4) (4) (4) (4)
Legenda:
(1) Informação a retirar da travessa;
(2) Preencher com o tipo de fissura identificada: 1, 2, 3, 4 ou 5;
(3) Assinalar com X, no campo correspondente;
(4) Valores medidos na linha. Pág. ___/___

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Rede Ferroviária Nacional – REFER, EP

Designação Procedimento para Identificação de Fissuras em Travessas

Participantes na elaboração do documento normativo:

Nome Empresa Cargo / Órgão

Versão Descrição Data

1.2. Documentos normativos revogados

Para efeitos de referenciação é atribuído, no sentido crescente da quilometragem, um número de

2.1. Instrumentos de medição e/ou verificação

2.2. Identificação da travessa

Figura 1 - Elementos de identificação das travessas

2.3. Localização / Tipo de fissura

− Tipo 1: Fissura inicial – extensão/comprimento (l) <50 mm;

− Tipo 2: Fissura média – 50 mm< extensão/comprimento (l) <150 mm;

− Tipo 3: Fissura grande – extensão/comprimento (l) >150 mm

− Tipo 4: Fissura com espessura considerável – espessura (e)>1 mm

− Tipo 5: Fissura estrelada – a fissura propaga-se em várias direcções

Progressão dos Quilómetros

2.4. Identificação da geometria de via

2.5. Verificação do aperto da fixação

Carril esquerdo Carril direito

Figura 2 – Identificação das fixações para o registo dos momentos de aperto

ANEXO A – Folha de Registo para Identificação de Travessas Fissuradas

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