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Rede Ferroviária Nacional – REFER, EP

Identificação IT.VIA.014

Designação Regeneração de AMV 54E1 usados (1º e 2º níveis)


Inspecção de Peças Componentes e Procedimentos

Versão 01

Data 16.09.2005

Ficheiro It_via_014.doc

Classificação EXT

Aprovado pelo Sr. Director Geral de Engenharia


IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Regeneração de AMV 54E1 usados
(1º e 2º níveis) Ficheiro: It_via_014.doc
Inspecção de Peças e Procedimentos Classificação: EXT

Índice:

Pág.
Índice I
Participantes na elaboração do documento normativo II
Histórico do Documento III
1. Introdução 1
1.1. Âmbito 1
1.2. Documentos normativos revogados 1
1.3. Abreviaturas e siglas 1
2. Aspectos Gerais 2
3. Inspecção dos AMV – anomalias e procedimentos 2
ANEXO A – Questionário sobre o estado de conservação dos AMV A1
ANEXO B – Considerações de montagem dos AMV B1
ANEXO C – Peça de solidarização das travessas do aferrolhamento C1
ANEXO D – Desgastes e avarias das cróssimas monobloco com e sem reparação D1
ANEXO E – Melhoramento de lanças e contra-lanças usadas face a desgastes não exagerados E1
ANEXO F – Tolerâncias, folgas e afastamentos a serem considerados na montagem final dos
AMV em estaleiro F1

- I/III -
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Participantes na elaboração do documento normativo:

Nome Empresa Cargo / Órgão


Sequeira da Cruz REFER Director de Engenharia
Fernanda Rodrigues REFER Directora do Departamento de Via
Andreia Grossinho REFER Departamento de Via
Arlindo Carmona REFER Departamento de Via
Vasco Águia FERBRITAS
Santos Silva FUTRIFER
Patrick Weiss FUTRIFER

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(1º e 2º níveis) Ficheiro: It_via_014.doc
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Histórico do Documento:

Versão Descrição Data


01 Versão Inicial 16.09.2005

- III/III -
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Regeneração de AMV 54E1 usados
(1º e 2º níveis) Ficheiro: It_via_014.doc
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1. Introdução

1.1. Âmbito
A presente Instrução Técnica tem por objectivo especificar os critérios para a inspecção dos
AMV a regenerar, com o fim de permitir avaliar o seu estado de conservação, definindo as
anomalias das várias peças componentes e apontando os trabalhos a levar a efeito para a
regeneração.
Os anexos contêm os modelos dos questionários a preencher sobre o estado de conservação
dos componentes, as descrições pormenorizadas da aplicação dos calibres para medir os
desgastes e os trabalhos a efectuar nas várias peças componentes: lanças, contra-lanças e
cróssimas, bem como as tolerâncias a serem consideradas na montagem final dos AMV
regenerados.

1.2. Documentos normativos revogados


A presente Instrução Técnica não revoga qualquer documento normativo em vigor na REFER.

1.3. Abreviaturas e siglas

AMV Aparelho(s) de mudança de via


MVS Mudança de via simples
TJD Transversal de junção dupla
TJS Transversal de junção simples
ATO Atravessamento oblíquo
JCL Junta da contra-lança
JTL Junta do talão da lança/contra-lança
JGC Junta da garganta da cróssima
JTC Junta do talão da cróssima

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2. Aspectos Gerais
A regeneração de Aparelhos de Mudança de Via consiste na recuperação, segundo dois níveis de
qualidade dos AMV que em serviço atinjam determinados parâmetros de uso, permitindo o
prolongamento da sua vida útil, inseridos noutras linhas de categoria menos importante.
Fundamentalmente, os desgastes em altura na mesa de rolamento e em chanfro na face de
guiamento dos carris, lanças, contra-lanças e cróssimas deverão situar-se nos seguintes limites:

Possibilidade de reparação por


Nível de regeneração Desgaste altura Desgaste em chanfro
soldadura (anexos B e D)
1º Nível 5 mm 3 mm Não
2º Nível 7 mm 4 mm Sim

(A classificação num dos níveis implica que ambos os desgastes se situem dentro dos respectivos
limites.)
Os AMV regenerados dentro do 1º nível podem ser reaplicados em linhas onde a velocidade não
ultrapasse os 140 km/h.
Os AMV regenerados dentro do 2º nível podem ser reaplicados em linhas onde a velocidade não
ultrapasse os 120 km/h.

3. Inspecção dos AMV – anomalias e procedimentos


Seguem-se os quadros contendo a sistematização das várias anomalias das peças componentes e os
procedimentos com vista à sua regeneração.

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DEFINIÇÕES DAS ANOMALIAS E PROCEDIMENTOS

TIPO DE PEÇAS ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PROCEDIMENTO
COMPONENTES ANOMALIAS

TRAVESSAS DE Qualquer que seja o seu estado Substituir todas as travessas por novas
MADEIRA DE de conservação equipadas com espirais VORTOK n.º 3. No
PINHO aferrolhamento terão que se aplicar 2
travessas de 4,20 m de comprimento
solidarizadas com as peças constantes do
Anexo C
LANÇAS E Deformadas Substituir por lanças e contra-lanças novas ou
CONTRA-LANÇAS usadas………………………….…………………………… [a]
Os desgastes máximos admissíveis nas peças
usadas serão os seguintes:
Desgastes em chanfro na cabeça e face de
guiamento, medidos 15 mm abaixo da mesa
de rolamento teórica:
2 mm para AMV de 1º Nível
3 mm para AMV de 2º Nível
Desgastes em altura na mesa de rolamento:
2,5 mm para AMV de 1º Nível
3,5 mm para AMV de 2º Nível……..………………. [b] [c]
Com marcas de patinagem e/ou Idem
patinhagem.

[a] As peças usadas (lanças, contra-lanças, carris, contra-carris e cróssimas) devem ser verificadas a ultra-sons para poderem ser
novamente aplicadas.
[b] As lanças e contra-lanças de AMV soldados que tenham de ser levantados da via deverão após corte ficar com fechos de carril em cada
extremidade de pelo menos 4,10 m de comprimento. As lanças e contra-lanças usadas devem ser verificadas por ultra-sons para serem
novamente aplicadas.
[c] Se não houver peças usadas para AMV de 2º Nível, só poderão ser aplicadas peças novas com autorização expressa da REFER.

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DEFINIÇÕES DAS ANOMALIAS E PROCEDIMENTOS

TIPO DE PEÇAS ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PROCEDIMENTO
COMPONENTES ANOMALIAS

LANÇAS E Desgaste superior a 1,5 mm Substituir lanças e contra-lanças por novas, ou


CONTRA-LANÇAS (1º Nível) e a 2,0 mm (2º usadas…………................................................ [a]
(continuação da Nível) na base da patilha pela Os desgastes máximos admissíveis são de 0,5
página anterior) acção do movimento sobre os mm (AMV de 1º Nível) e de 1,0 mm (AMV de
coxins. 2º Nível) na base da patilha…………………………. [b] [c]
Desgaste na alma superior a Substituir lanças e contra-lanças por novas, ou
1,5 mm (1º Nível) e a 2,0 mm usadas…………................................................ [a]
(2º Nível) Os desgastes máximos admissíveis na alma
são de 1,0 mm (AMV de 1º Nível) e de 1,5 mm
(AMV de 2º Nível) ........................................ [b] [c]
Fissuradas (fissuras estreladas Substituir lanças e contra-lanças por novas, ou
nos furos e outras visíveis ou usadas ......................................................... [a]
detectadas por ultra-sons. Os desgastes máximos admissíveis nas peças
usadas serão os seguintes:
Desgastes em chanfro na cabeça e face de
guiamento, medidos 15 mm abaixo da mesa
de rolamento teórica:
2 mm para AMV de 1º Nível
3 mm para AMV de 2º Nível
Desgastes em altura na mesa de rolamento:
2,5 mm para AMV de 1º Nível
3,5 mm para AMV de 2º Nível ....................... [b] [c]

[a] As peças usadas (lanças, contra-lanças e cróssimas) devem ser verificadas a ultra-sons para poderem ser novamente aplicadas.
[b] As lanças e contra-lanças de AMV soldados que tenham de ser levantados da via deverão após corte ficar com fechos de carril em cada
extremidade de pelo menos 4,10 m de comprimento. As lanças e contra-lanças usadas devem ser previamente verificadas por ultra-
sons para serem novamente aplicadas.
[c] Se não houver peças usadas para AMV de 2º Nível, só poderão ser aplicadas peças novas com autorização expressa da REFER.

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DEFINIÇÕES DAS ANOMALIAS E PROCEDIMENTOS

TIPO DE PEÇAS ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PROCEDIMENTO
COMPONENTES ANOMALIAS

LANÇAS E Diferença de desgaste em Substituir por lanças e contra-lanças novas, ou


CONTRA-LANÇAS altura entre lança e contra- usadas…………............................................... [a]
(continuação da lança superior a 2,0 mm (1º Os desgastes máximos admissíveis entre lança
página anterior) Nível) e a 3,0 mm (2º Nível) e contra-lança de 1,5 mm (AMV de 1º Nível) e
2,5 mm (AMV de 2º Nível)………………………...... [b] [c]
Desgaste em chanfro na cabeça Substituir por lanças e contra-lanças novas ou
e na face de guiamento da usadas ………................................................. [a]
lança e da contra-lança, Os desgastes máximos admissíveis nas peças
superior a 3 mm (1º Nível) e 4 usadas serão os seguintes:
mm (2º Nível) medido 15 mm Desgastes em chanfre na cabeça e face de
abaixo da mesa de rolamento guiamento, medidos 15 mm abaixo da mesa
teórica. de rolamento teórica:
2 mm para AMV de 1º Nível
3 mm para AMV de 2º Nível ........................... [b] [c]
Desgaste em altura na mesa de Substituir por lanças e contra-lanças novas ou
rolamento da lança e da contra- usadas…………............................................... [a]
lança superior a 5 mm (1º Os desgastes máximos admissíveis nas peças
Nível) e a 7 mm (2º Nível). usadas serão os seguintes:
Desgastes em altura na mesa de rolamento:
2,5 mm para AMV de 1º Nível
3,5 mm para AMV de 2º Nível ....................... [b] [c]
Desgaste nas pontas das lanças Verificar e esmerilar (ver Anexo E)
(cabeça)
Rebarbas Esmerilar

[a] As peças usadas (lanças, contra-lanças e cróssimas) devem ser verificadas a ultra-sons para poderem ser novamente aplicadas.
[b] As lanças e contra-lanças de AMV soldados que tenham de ser levantados da via deverão após corte ficar com fechos de carril em cada
extremidade de pelo menos 4,10 m de comprimento. As lanças e contra-lanças usadas devem ser previamente verificadas por ultra-
sons para serem novamente aplicadas.
[c] Se não houver peças usadas para AMV de 2º Nível, só poderão ser aplicadas peças novas com autorização expressa da REFER.

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DEFINIÇÕES DAS ANOMALIAS E PROCEDIMENTOS

TIPO DE PEÇAS ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PROCEDIMENTO
COMPONENTES ANOMALIAS

CARRIS Deformados, com marcas de Substituir por carris novos ou usados …........... [a]
patinagem e/ou patinhagem ou Os desgastes máximos admissíveis nas peças
fissurados usadas serão os seguintes:
Desgastes em chanfro na cabeça e face de
guiamento, medidos 15 mm abaixo da mesa
de rolamento teórica:
2 mm para AMV de 1º Nível
3 mm para AMV de 2º Nível
Desgastes em altura na mesa de rolamento:
2,5 mm para AMV de 1º Nível
3,5 mm para AMV de 2º Nível ........................ [b]
Desgastes em chanfro na Idem............................................................ [a] [b]
cabeça e face de guiamento
medidos 15 mm abaixo da
mesa de rolamento teórica
superior a 3 mm (1º Nível) e 4
mm (2º Nível)
Desgastes em altura na mesa Idem ........................................................... [a] [b]
de rolamento superior a 5 mm
(1º Nível) e 7 mm (2º Nível)
Rebarbas Esmerilar

[a] As peças usadas (lanças, contra-lanças e cróssimas) devem ser verificadas a ultra-sons para poderem ser novamente aplicadas.
[b] Se não houver peças usadas para AMV de 2º Nível, só poderão ser aplicadas peças novas com autorização expressa da REFER.

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DEFINIÇÕES DAS ANOMALIAS E PROCEDIMENTOS

TIPO DE PEÇAS ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PROCEDIMENTO
COMPONENTES ANOMALIAS

CONTRA-CARRIS Desgaste da face activa Substituir por contra-carris novos ou usados


superior a 5 mm com desgaste máximo de 2,5 mm na face
activa........................................................... [a] [b]
Deformados Idem............................................................. [a] [b]
COXINS Mesas de deslizamento com Substituir por novos ou usados em que não se
desgastes que provoquem verifique este fenómeno………………………………. [c]
descontinuidade
CHAPINS Partidos, deformados ou com Substituir por chapins novos ou usados, em
oxidação exagerada que não se verifiquem estes fenómenos
TIREFONDS Oxidados ou deformados Substituir por novos…………………………..………… [c]
CRÓSSIMAS Desgastes em chanfro na Substituir por novas, usadas ou reparadas…….. [a]
cabeça e face de guiamento Os desgastes máximos admissíveis nas peças
medidos 15 mm abaixo da usadas serão os seguintes:
mesa de rolamento teórica Desgastes em chanfro na cabeça e face de
superior a 3 mm (1º Nível) e 4 guiamento, medidos 15 mm abaixo da mesa
mm (2º Nível) de rolamento teórica:
2 mm para AMV de 1ºNível
Desgastes em altura na mesa 3 mm para AMV de 2º Nível
de rolamento superior a 4 mm Desgastes em altura na mesa de rolamento:
(1º Nível) e 6 mm (2º Nível) 2,5 mm para AMV de 1º Nível
3,5 mm para AMV de 2º Nível ........................ [b] [d]
[e]

[a] As peças usadas ou reparadas (lanças, contra-lanças e cróssimas) devem ser verificadas a ultra-sons para poderem ser aplicadas.
[b] Se não houver peças usadas para AMV de 2º Nível, só poderão ser aplicadas peças novas com autorização expressa da REFER.
[c] Podem ser aplicados no 2º Nível após escolha e galvanização.
[d] As cróssimas de AMV soldados que tenham de ser levantados da via deverão após corte ficar com fechos de carril em cada extremidade
de pelo menos 4,10 m.
[e] Reparações a efectuar de acordo com o anexo D.

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DEFINIÇÕES DAS ANOMALIAS E PROCEDIMENTOS

TIPO DE PEÇAS ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PROCEDIMENTO
COMPONENTES ANOMALIAS

CRÓSSIMAS Deformações e marcas de Idem ............................................................ [a] [b]


(continuação da patinagem e/ou patinhagem [c] [d]
página anterior)
Avarias em cróssimas mono- Idem ............................................................ [a] [b]
bloco de aço vazado ao Mn [c] [d]
(Ver Anexo D)
Fissuradas com verificação por Idem ............................................................ [a] [b]
ultra-sons [c] [d]
Defeitos (falhas) Idem ............................................................ [a] [b]
[c] [d]
Rebarbas Esmerilar
Parafusos, porcas e anilhas de Verificar e substituir se necessário por peças
união das peças componentes usadas em bom estado ou novas.
ANILHA DE MOLA Qualquer que seja o seu estado Aplicar anilhas de mola novas nos AMV de 1º e
de conservação 2º Níveis
AFERROLHAMENTO Desgastes, deformações etc. Verificar. Substituir as peças em que se
E APARELHO DE preveja a sua degradação a curto prazo, por
MANOBRA usadas em bom estado ou novas …………......... [c]
RESTANTES Deformações, desgastes exa- Substituir por peças novas para AMV de 1º
PEÇAS gerados, oxidações exageradas Nível e usadas e em bom estado de
e fissuras conservação para AMV de 2º Nível……………….. [c] [e]

[a] As peças usadas ou reparadas devem ser verificadas a ultra-sons para poderem ser novamente aplicadas.
[b] As cróssimas de AMV soldados que tenham de ser levantados da via deverão após corte ficar com fechos de carril em cada
extremidade de pelo menos 4,10 m.
[c] Se não houver peças usadas para AMV de 2º Nível, só poderão ser aplicadas peças novas com autorização expressa da REFER.
[d] Reparações a efectuar de acordo com o Anexo D
[e] Deve analisar-se a possibilidade de as peças substituídas serem recuperadas para AMV de 2º Nível de regeneração.

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Anexo A
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ANEXO A – Questionário sobre o estado de conservação dos AMV

(A verificar conjuntamente pela REFER ou entidade por si credenciada e pelo Fabricante na fábrica)

- A1/5 -
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Data: 16.09.2005
Anexo A
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Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de __º nível

Questionário sobre o estado de conservação

N.º de Cadastro anterior________________ AMV tipo_____________


AMV n.º______________

Tipos de peças Estado de conservação Procedimentos


Observações
componentes Anomalias detectadas (resultado da inspecção)

1. Travessas de
madeira de
pinho

2. Lanças

3. Contra-lanças

4. Carris

5. Contra-carris

6. Coxins

Pelo fabricante______________________ Pela REFER_________________________

- A2/5 -
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Data: 16.09.2005
Anexo A
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Classificação: EXT

Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de __º nível

Questionário sobre o estado de conservação

AMV tipo_____________
AMV n.º______________

Tipos de peças Estado de conservação Procedimentos


Observações
componentes Anomalias detectadas (resultado da inspecção)

7. Tirafundos

8. Cróssima

a) a)

9. Aferrolhamento
e aparelho de
manobra

10. Restantes
peças

a) As cróssimas monobloco de MVS e de TJD, TJS e ATO com desgastes e avarias reparáveis
necessitam do preenchimento preliminar dos esquemas A e B das páginas A4/5 e A5/5.

Pelo fabricante______________________ Pela REFER_________________________

- A3/5 -
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Data: 16.09.2005
Anexo A
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Classificação: EXT

Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de __º nível

Questionário sobre o estado de conservação dos AMV


Esquema “A” de desgastes e avarias reparáveis
Cróssimas simples de AMV (1 bico)

Esquema “A”

- A4/5 -
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Data: 16.09.2005
Anexo A
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Classificação: EXT

Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de __º nível

Questionário sobre o estado de conservação dos AMV


Esquema “B” de desgastes e avarias reparáveis
Cróssimas duplas (2 bicos) para TJD – TJS – ATO

Esquema “B”

- A5/5 -
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Data: 16.09.2005
Anexo B
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Classificação: EXT

ANEXO B – Considerações de montagem dos AMV

- B1/3 -
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Data: 16.09.2005
Anexo B
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de 1º e 2º níveis
Considerações de montagem dos AMV

1. Considerações de nivelamento e alinhamento de peças de carril

B – Desnível a vencer conjugando peças usadas com peças usadas de desgaste idêntico ou peças
novas c/peças novas, para o nível 1. Para o nível 2 o desnível máximo admissível é de 3 mm a
vencer por enchimento de soldadura exclusivamente nos carris e nas cróssimas. Verificar a flecha
máxima admissível de 1,5 mm com a régua de 1,5 m de comprimento.

2. Considerações sobre cortes em contra-lanças e de cróssimas de carril

a) a)
A JCL JTL B JTC
C a)
a) a) a) JGC a)
a)
JTC
a)
A JCL JGC D
JTL JTC a)
B
D
JTC
a) 4,10 m

- B2/3 -
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Data: 16.09.2005
Anexo B
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Classificação: EXT

A – Cortes no carril da via do lado da junta da contra-lança


B – Cortes no carril intermédio do lado da lança/contra-lança
C – Cortes no carril intermédio do lado da garganta da cróssima
D – Cortes no carril da via do lado do talão da cróssima e do AMV

3. Considerações sobre peças de sub-conjuntos a substituir na grade de agulhas

Sub-conjunto de contra-
lança e de lança novas
AMV

Sub-conjunto de contra-
lança e de lança usadas

Os desníveis das mesas de rolamento entre os sub-conjuntos novos e os usados, na grade de agulhas
e no sentido transversal, terão que ser vencidos por sabotagem das travessas para assentamento dos
chapins das peças novas.

4. Considerações sobre os calços para contra-carris

Os contra-carris de AMV de 2º nível com desgaste até 3 mm poderão levar calços soldados a fim de
perfazer a largura standard de 80 mm do perfil U69.

- B3/3 -
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Data: 16.09.2005
Anexo C
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

ANEXO C – Peça de solidarização das travessas do aferrolhamento

- C1/2 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo C
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Peça de solidarização das travessas do aferrolhamento

- C2/2 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo D
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

ANEXO D – Desgastes e avarias das cróssimas monobloco com e sem


reparação

- D1/4 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo D
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Têm reparação através de soldadura por arco eléctrico os seguintes defeitos:

1. Nos bicos:
- Esmagamento nos bicos.
- Falta de aço na mesa de rolamento com especial relevo nos bicos.
- Fissuras nos bicos que não excedam 10 mm de profundidade.
- Deficiências diversas motivadas por recargas já efectuadas, como seja por exemplo o
levantamento da ou das várias camadas depositadas.

2. Nas patas de lebre:


- Esmagamento provocado pelos rodados dos veículos.
- Pequenas fissuras que não ultrapassem os 10 mm de profundidade.
- Patinagens e/ou patinhagens provocadas nesse local.

Estão interditas as recargas em cróssimas e patas de lebre, para equiparem AMV regenerados, que
apresentem fissuras longitudinais ou transversais que ultrapassem os 10 mm como se mostra nas
páginas seguintes.

- D2/4 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo D
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de __º nível

Tipos de avarias cuja reparação é interdita


Cróssimas simples de AMV (1 bico)

1. Fissuração da alma ou da cabeça


2. Descolamento profundo na zona da mesa de rolamento
3. Fissuras longitudinais abertas acompanhadas com fissuras transversais

- D3/4 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo D
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Inspecção de AMV 54E1 usados


Regeneração de __º nível

Tipos de avarias cuja reparação é interdita


Cróssimas duplas (2 bicos) para TJD – TJS – ATO

1. Fissuração da alma ou da cabeça


2. Descolamento profundo na zona da mesa de rolamento
3. Fissuras longitudinais abertas acompanhadas com fissuras transversais

- D4/4 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

ANEXO E – Melhoramento de lanças e contra-lanças usadas face a desgastes


não exagerados

- E1/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

1. Descrição da régua

A régua de controlo do desgaste de lanças e contra – lanças comporta numa das extremidades dois
calibres:

O calibre 1 que representa um verdugo de rodado no limite do desgaste;


O calibre 2 que representa um verdugo de rodado novo.

CL CL

L L

Calibre de 3 mm
Bitola de 3 mm

- E2/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

PORMENOR DOS CALIBRES

±0.1
130
30
23.1
0
Fenda de Referência 20.4 -0.1
Largura 0.5 4.2

R8
21.6

20
15.3
3 4
32.1
34

2.5 Ø4
26
25

1
10

Ø2

Marca
76
°

28
26

±0.5
15 100 15
52 ±0.1

116

Ø5.9 Ø5.9

Marca
26

28

18.9
°
70

2
11

6
19.3
21.7

4
R1
30

7
40°

19.8
Fenda de Referência
Largura 0.5 30

- E3/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
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Classificação: EXT

2. Verificações a efectuar para o controlo do desgaste da contra-lança

Utiliza-se o calibre 1 e a bitola de 3 mm de espessura, deslocando-o na zona da ponta real das lanças.

Modo operatório

Limpar e suprimir as rebarbas previamente, afim de poder aplicar-se o calibre 1.

- E4/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Posição do calibre 1

1
ia
nc

fe
Re
de
o

Tr

Bitola de 3 mm

Colocar o calibre deslocando-o da posição “1a” a 10 mm da ponta da lança, até à posição “1c”
passando pela posição “1b” com intervalos de 10 mm. Durante este deslocamento, o calibre pode
encostar na ponta da lança, caso da posição “1b”, ou não encostar, caso da posição “1c”. Os
esquemas das páginas E6, E7 e E8 indicam as operações a efectuar e as disposições a tomar para
cada posição do calibre 1.

- E5/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
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Classificação: EXT

Posição do calibre 1 – Encostado à contra-lança 10 mm antes da ponta real da lança.

Lança
Contra lança
ia
nc

fe
Re
de
o

Tr

Aplicação da bitola de 3 mm (nunca acima do traço de referência)

Deverá estar sempre em


contacto com a contra-lança

1 1
Contra lança
3
Contra lança 3

A bitola entra com folga ao nível do traço de referência. A bitola interfere com o calibre ao nível do traço de referência.
MANTER A MEIA GRADE DE AGULHA MEIA GRADE DE AGULHA A SUBSTITUIR

- E6/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Posição do calibre 1 – Encostado à contra-lança na direcção da ponta real da lança, deslizando da


posição “1a” até à posição “1c”.

cia
ên
r
fe
Re
de
o

Tr

O calibre bate contra a lança: não deixa penetrar a bitola de 3 mm.

Esmerilar a lança na extensão de 20 mm para permitir o deslizar do calibre para posição “1c”.

- E7/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Posição do calibre 1 – Encostado à contra-lança 10 mm depois da ponta real da lança.

Tr

o
de
Re
fe

nc
ia

O calibre não encosta à lança: O calibre encosta à lança:


Aplicação da bitola de 3 mm Não permite a aplicação da bitola de 3 mm

1 1

CL CL

L L

A bitola entra ao nível da aresta superior da lança. A bitola não entra ao nível da aresta superior da lança.
MANTER A MEIA GRADE DE AGULHA MEIA GRADE DE AGULHA A SUBSTITUIR

- E8/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
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Classificação: EXT

3. Verificações a efectuar para o controlo do desgaste lateral ou da deterioração da lança

Utiliza-se o calibre 2, encostando-o sobre todas as lanças, na zona maquinada.

Um traço de referência delimita a região dos contactos perigosos entre o verdugo e a lança.

Modo operatório

Suprimir as rebarbas antes da aplicação do calibre 2.

Contra lança

Lança

- E9/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
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Classificação: EXT

3.1. Desgaste lateral da lança

Diferentes casos de desgaste.

cm 2
20

2
cm
20

2
cia
n

fe
Re
de
o

Tr

Verificar com o calibre 2, de 20 em 20 cm, o desgaste da lança na zona da maquinagem. No caso de


dificuldade devido ao ângulo formado pela inclinação do desgaste e a horizontal (60º), utilizar o
gabarito de esmerilagem de 60º. Os esquemas das páginas E11, E12 e E13 indicam as disposições a
tomar segundo a posição do ponto de contacto do calibre 2 com a lança relativamente ao traço de
referência.

- E10/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Casos que se podem apresentar:

- Posições de pontos de contacto do calibre 2 com a lança acima do traço de referência (inclinação
de desgaste superior a 60º).

Secção 2a

Contra-lança

40°

Lança

MANTER A MEIA GRADE DE AGULHA

- E11/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
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Classificação: EXT

- Posições de pontos de contacto do calibre 2 com a lança acima do traço de referência (inclinação
de desgaste inferior a 60º).

Secção 2b

Contra-lança

40°

Inc
lina
ção
Porção a
esmerilar de
e
sm
eril
a
gem

Lança
°
60

Esmerilar para restabelecer a inclinação de cerca de 60º da face de


guiamento da lança, controlando com o gabarito de esmerilagem de 60º

- E12/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

- Posições de pontos de contacto do calibre 2 com a lança, simultaneamente acima e abaixo do


traço de referência (inclinação de desgaste quase paralela à inclinação limite de 40º).

Secção 2c

Contra-lança

40°

In c
lina
ção
Porção a
de
e
esmerilar
sm
eril
age
m

Lança
°
60

Esmerilar para restabelecer a inclinação de cerca de 60º da face de


guiamento da lança, controlando com o gabarito de esmerilagem de 60º

- E13/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

3.2. Deterioração da lança (mossas ou esmagamentos)

Diferentes casos do contacto gabarito-lança.

ia
nc

fe
Re
de
o

Tr
2
Contacto calibre lança

Verificar a posição do traço de referência relativamente ao nível das mossas colocando o calibre 2
sobre todo o comprimento das mesmas. No caso de dificuldade de apreciação do ângulo formado pela
inclinação do desgaste e a horizontal, utilizar o gabarito de esmerilagem de 60º.

- E14/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Casos que se podem apresentar:

- Posição da fenda de referência em relação ao nível da mossa ou esmagamento da lança:


abaixo do esmagamento qualquer que seja o seu comprimento.

Secção 3a

Contra-lança

I nc

Porção a
lina

esmerilar
ç ão
de
es m
eril
age
m

Lança
°
60

Esmerilar a inclinação de rolamento a cerca de 60º para eliminar a aresta do esmagamento,


controlando com o gabarito de esmerilagem de 60º.

- E15/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

- Posição da fenda de referência em relação ao nível da mossa ou esmagamento da lança:


acima do esmagamento.

Secção 3b

Contra-lança

In c
l i na
Porção a ç ão
de
esmerilar es m
eril
age
m

Lança
°
60

Se o comprimento do esmagamento Se o comprimento do esmagamento


é inferior ou igual a 200 mm é superior a 200 mm

Esmerilar a inclinação de rolamento a cerca de


60º controlando com o gabarito de
esmerilagem de 60º. MEIA GRADE DE AGULHA A SUBSTITUIR

- E16/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

Gabarito de esmerilagem de 60º

A
200
Corte A - A

15 100 15 20 4

10

Ø6
40

49

Ø5.3
Parafuso
Ø2 30

89
°
A

60

40
Contra-lança

Lança

CL CL

L L

CL CL

L L

- E17/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo E
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

- E18/18 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo F
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

ANEXO F – Tolerâncias, folgas e afastamentos a considerar na montagem


final dos AMV em estaleiro

- F1/5 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo F
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

1. Controlo geral

1.1. Verificação visual do alinhamento

1.2. Estado das fixações

1.3. Assentamento dos chapins e coxins

1.4. Jogo base do carril (com as nervuras dos chapins): máx. 4,0 mm

1.5. Juntas – ângulos arredondados nos furos de eclissagem (escareamentos)

1.6. Espaçamento para juntas isoladas (ter afastamento, para colocação do perfil isolante, de 1
cm de espessura)

1.7. Marcações de montagem

1.8. Extremos de carris – estado do ângulo de corte (perpendicularidade)

2. Controlo dimensional

2.1. Geral

2.1.1. Comprimento dos carris


Tolerância: ±2,0 mm

2.1.2. Bitola na via directa e na via desviada:


Nos 1º e 2º níveis de regeneração
Tolerância: ±1,5 mm

2.1.3. Distância entre faces de guiamento nas contra-lanças:


Nos 1º e 2º níveis de regeneração
Tolerância: ±3,0 mm

- F2/5 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo F
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

2.1.4. Posição da juntas das extremidades do AMV


Máximo desquadramento admissível nos topos das grades nos 1º e 2º níveis de
regeneração: 5,0 mm

2.2. Grade da agulha – Folgas

2.2.1. Encosto da lança à contra-lança


A lança, quando encostada à contra-lança, após aferrolhamento, deve fazê-lo
pelo menos em 2/3 da zona maquinada a contar da sua ponta. É admissível uma
folga de 0,5 mm, no encosto.

2.2.2. Afastamento da lança em posição livre, relativamente à contra-lança: 161 mm


medido no agrafe (excepto nos aparelhos com ponta postiça: 150 mm)

2.2.3. Folga máxima entre a lança e os seus batentes


Nos 1º e 2º níveis de regeneração: 0,5 mm

2.2.4. Folga entre a lança e o coxim:


Nos 1º e 2º níveis de regeneração: 1,0 mm

2.2.5. Desquadramento das contra-lanças


Tolerância: ±2,0 mm

2.2.6. Abertura das lanças (curso)


Nos 1º e 2º níveis de regeneração
Tolerância: ±5,0 mm

2.2.7. Cota de livre passagem


Cota mínima da abertura entre lança e contra-lança: 60 mm

2.2.8. Curso da varinha


Nos 1º e 2º níveis de regeneração: mínimo 220 mm

- F3/5 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo F
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

2.2.9. Aferrolhamento – agrafos


Nos 1º e 2º níveis de regeneração
Tolerância: -1,0/+5,0 mm

2.2.10. Folgas nas juntas em geral


Tolerância: ±2,0 mm

2.3. Grade da cróssima

2.3.1. Dimensão total da cróssima


Tolerância: ±3,0 mm

2.3.2. Afastamento entre o coração e as patas de lebre


Tolerâncias no 1º e 2º níveis de regeneração:
- Entrada dianteira: -0,5/+1,5 mm
- Abertura paralela: -0,5/+1,5 mm
- Entrada traseira: ±2,0 mm
- Abertura de protecção traseira: ±2,0 mm

2.3.3. Abaixamento da ponta da cróssima


No 1º e 2º níveis de regeneração
- Primeiro abaixamento: +1,0 mm
- Segundo abaixamento: +1,0 mm

2.3.4. Profundidade entre a mesa de rolamento das patas de lebre e os calços de


ajustamento
Tolerâncias:
No 1º nível de regeneração: -2,0/+1 mm
No 2º nível de regeneração: -2,0/0 mm

2.3.5. Planidade entre as mesas de rolamento das patas de lebre e a ponta da cróssima
(zona plana)
No 1º e 2º níveis de regeneração:
Limite superior: 1,0 mm
Limite inferior: 0,5 mm

- F4/5 -
IT.VIA.014 Versão: 01
Data: 16.09.2005
Anexo F
Ficheiro: It_via_014.doc
Classificação: EXT

2.3.6. Planidade das superfícies de apoio das patilhas das patas de lebre e da ponta da
cróssima
No 1º e 2º níveis de regeneração
- Na zona aparafusada – Irregularidade máxima: 1,0 mm
- Na zona das pernas – Irregularidade máxima: 1,5 mm

2.3.7. Abertura entre o carril de rolamento e o contra-carril (calço)


Tolerâncias:
- Aberturas paralelas: ± 1,5 mm
- Entradas: ± 1,5 mm
- Aberturas: ± 1,5 mm

2.3.8. Cota de protecção do bico da cróssima


Tolerância: 0/+2 mm

- F5/5 -

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