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INSTRUÇÃO

GR.IT.022
ENCAMINHAMENTO DE
MATERIAIS USADOS PARA O
COMPLEXO LOGÍSTICO DO
ENTRONCAMENTO

Aplicação:
Grupo IP

CICLO DE PRODUÇÃO DO DOCUMENTO

ELABORAÇÃO SUPERVISÃO APROVAÇÃO

DCL com DDO DDO DCL

2020-08-25
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ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS USADOS PARA O
COMPLEXO LOGÍSTICO DO ENTRONCAMENTO

ÍNDICE
Pág.
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2. OBJETIVO ............................................................................................................... 4
3. ÂMBITO ................................................................................................................... 4
4. SIGLAS E DEFINIÇÕES .......................................................................................... 4
4.1. Siglas .................................................................................................................... 4
4.2. Definições ............................................................................................................. 5
5. RESPONSABILIDADE ............................................................................................. 7
6. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL USADO E RESÍDUOS VALORIZÁVEIS ............ 8
6.1 Preparação prévia ................................................................................................ 8
6.2 Comunicação de entrega ..................................................................................... 9
6.3 Transporte e Acondicionamento ......................................................................... 10
6.4 Receção de Materiais ......................................................................................... 10
6.4.1 Receção de Materiais transportados por via rodoviária ................................... 11
6.4.2 Receção de Materiais transportados por via ferroviária - Carril e outros
materiais........................................................................................................................ 13
6.5 Controlo de Informação ...................................................................................... 14
Anexo A – Identificação dos tipos de materiais passiveis de entrega no CLE............... 15
Anexo B - Meios de descarga ....................................................................................... 23
Anexo C – Relatórios Aplicação eDescargas ................................................................ 25
Anexo D – Diagrama de Atividades para Receção de Materiais no CLE ...................... 29
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Registo e controlo das alterações

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO PÁGINAS

v.00 2016-03-20 Aprovação da versão inicial. Todas


v.01 2020-08-25 Atualização, na sequência da Auditoria DAI - Avaliação do SCI Págs. 13;14, 15 e 16
do processo de gestão de materiais, retirados da ferrovia
(usados e resíduos) – recursos externos

Documentos revogados

• O presente documento não revoga qualquer outro documento normativo

Documentos de referência

• PR.VIA.002 – Inspeção e classificação de materiais de via aplicados na rede, e condições a


observar com vista à sua reaplicação

• IP.IT.009 - Receção Técnica de Materiais e Equipamento Ferroviário

• GR.PR.028 - Alienação de Materiais e Equipamentos Excedentários e Resíduos Valorizáveis


Economicamente – Em desenvolvimento

• GR.MN.004 – Manual de Gestão de Resíduos - Em desenvolvimento

• Manual de utilização da aplicação de Gestão de Resíduos (ex-EP)

• Manual de Utilizador eMUR – Gestão de materiais usados e resíduos (ex-REFER)

Documentos associados

• GR.MOD.108 - Auto de Medição de Recolha de Materiais Usados/Resíduos

Referência SAP/DMS

224 - 10002011617

Distribuição

Grupo IP
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1. INTRODUÇÃO
O presente documento visa disciplinar os procedimentos relativos ao encaminhamento de materiais
usados para o Complexo Logístico do Entroncamento (CLE), passíveis de reutilização ou classificados
pela Infraestruturas de Portugal, SA (IP) como sendo economicamente valorizáveis.
A gestão de materiais usados, passíveis de reutilização ou classificados pela IP, como sendo
economicamente valorizáveis, é uma matéria transversal a vários órgãos da Empresa, pelo que deve ser
observado de forma multidisciplinar. Importa por isso recolher e tratar as diferentes visões que o tema
suscita e garantir um processo de gestão integrado, onde cada interveniente tem um papel determinante
no desempenho global deste processo.

2. OBJETIVO
Definir os procedimentos relativos ao encaminhamento de materiais usados para o CLE, passíveis de
reutilização ou classificados pela IP como sendo economicamente valorizáveis.

3. ÂMBITO
Aplica-se, no Grupo IP, a todos os materiais que se pretendam entregar/movimentar para o CLE.
Salvo exceção devidamente formalizada e comunicada na empresa, no CLE não são recebidos materiais
não valorizáveis economicamente (designadamente aqueles que são classificados como resíduo não
valorizável economicamente no local onde sejam gerados), nem bens relativos a produtos agrícolas e
florestais (frutos, cortiça, lenha e árvores).

4. SIGLAS E DEFINIÇÕES
4.1. Siglas
Da Organização:
CL-ARM Unidade de Gestão de Armazéns da Direção de Compras e Logística
DCL Direção de Compras e Logística
DAI Direção de Auditoria Interna
DDO Direção de Desenvolvimento Organizacional
Outras siglas:
AM Auto de medição de recolha de Materiais Usados/Resíduos
AV Aparelho de Via
CLE Complexo Logístico do Entroncamento
DT Documento de Transporte
eDescargas Aplicação informática para registo das entradas, pesagem e descargas no CLE dos
materiais usados e resíduos registados em eMur
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eMur Aplicação Informática para Gestão de Materiais Usados e Resíduos (ex-REFER)

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OD Órgão Detentor/produtor do resíduo e/ou do material/equipamento usado


RA Responsável do Adquirente
SICA Sistema de Controlo de Acessos
TB Talão da Báscula
TE Talão de Entrada

4.2. Definições
Para efeitos do presente procedimento aplicam-se os seguintes termos e definições:

TERMO DEFINIÇÃO

Auto de Medição de Recolha Documento onde se registam as cargas de materiais usados e resíduos, efetuadas (data,
de Materiais Usados/Resíduos matrícula/n.º vagão, documento de transporte e quantidades) para efeitos da sua
(GR.MOD.108) movimentação interna e externa.

Logística de Materiais Processo de gestão dos materiais necessários ao funcionamento das principais atividades
da empresa, compreendendo a supervisão do processo e integrando os materiais novos e
usados.

Armazém Espaço físico onde se armazenam materiais.

Nestas instalações procede-se à receção de materiais, à sua arrumação, conservação e


expedição.

Classificação dos materiais Uma vez levantado, um determinado material poderá ser considerado:
retirados/ levantados
 Material usado passível de reutilização;

 Material usado passível de reaplicação;

 Resíduo.

Classificação dos resíduos Sem prejuízo da sua codificação de acordo com a LER, atendendo ao seu valor económico,
no local onde se encontram concentrados, os resíduos poderão ser considerados:

 Resíduos valorizáveis economicamente;

 Resíduos não valorizáveis economicamente.

Documento de Transporte (DT) Documento processado nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto
que estabelece o Regime de Bens em Circulação (RBC) e portaria n.º 161/2013, de 23 de
abril.

Acompanha todos os bens em circulação, em território nacional, seja qual for a sua natureza
ou espécie, que sejam objeto de operações realizadas por sujeitos passivos de imposto
sobre o valor acrescentado
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Materiais retirados/ levantados Materiais retirados/levantados resultantes da atividade de manutenção, investimento,


logística e administrativa.

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TERMO DEFINIÇÃO

Material usado O material que pode ser reutilizado no mesmo uso original (independentemente dessa
condição carecer, ou não, de preparação prévia) ou material que não pode ser reutilizado
no seu uso original mas que, sem carecer de uma operação de reprocessamento, pode ser
reaplicado para fins distintos do seu uso original, mediante critérios técnicos e de gestão.

Para efeito do presente documento esta definição inclui materiais regenerados, reparados
ou sujeitos a qualquer processo de preparação prévia à sua utilização no uso original.

Estes materiais destinam-se, prioritariamente, a aplicar em atividades do Grupo IP, quer no


âmbito de trabalhos de investimento, quer por conservação, de acordo com critérios de
racionalidade técnico económicas.

Órgão detentor / produtor Unidade Orgânica da IP ou empresa do grupo (incluindo os casos em que estes gerem
contratos a mando da IP, passíveis de gerar materiais usados e/ou resíduos), que detém a
salvaguarda dos materiais (usados/ resíduos), bem como Entidades Externas ao Grupo IP
(contratadas no âmbito de Prestações de Serviço/Empreitadas) para as quais esteja
prevista contratualmente assumirem a responsabilidade da gestão resíduos.

Na impossibilidade de se determinar a quem cabe tal salvaguarda, o órgão detentor passa


a ser o órgão que detém a salvaguarda do espaço onde os resíduos se encontram
acumulados, independentemente de estes resultarem ou não da sua atividade direta.

Reutilização Qualquer operação mediante a qual materiais que não sejam resíduos são utilizados
novamente para o mesmo fim para que foram concebidos (Artigo n.º 3 do Decreto-Lei n.º
73/2011 de 17 de Junho).

Reaplicação Qualquer operação mediante a qual materiais que não sejam resíduos são utilizados para
fins distintos do seu uso original.

Registo dos materiais usados e Ação que visa registar, sob a forma informática (segundo os modelos e nas aplicações de
resíduos (recolha de gestão de informação disponíveis) os materiais usados e resíduos para efeitos da sua
informação para registo no gestão.
sistema informático)

Resíduo Algo de que o seu detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer,
nomeadamente, aqueles que são gerados por atividades identificadas na LER publicada
através da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março, sendo definidos os requisitos para a sua
gestão no Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de Setembro com a alteração que lhe foi conferida
pelo Decreto-Lei n.º 73/2011 de 17 de Junho.

Os resíduos da IP, podem resultar de:

 um material não cumprir os requisitos definidos em normativo técnico específico


(inclui os materiais considerados obsoletos);

 um material danificado ou deteriorado, após a sua retirada ao serviço ou da


infraestrutura;
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 um excedente de stock de um material, seja ele novo, usado, ou passível de

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TERMO DEFINIÇÃO

reaplicação, que careça de ser gerido e sobre o qual se conclua não haver forma
alternativa (economicamente viável) e/ou oportuna de o utilizar, quer na atividade
da IP, quer noutras atividades externas à empresa.

Resíduo valorizável Material que não é passível de ser utilizado no mesmo fim original, não pode ser utilizado
economicamente para reaplicação, mas que conserva um valor económico no local onde se encontra.

Resíduo não valorizável Material que não é passível de ser utilizado no mesmo fim original, não pode ser utilizado
economicamente para reaplicação e cuja gestão acarreta um ónus económico para a IP, no local onde se
encontra concentrado, independentemente do seu destino poder ser um processo de
valorização (material ou energética) ou de eliminação.

Talão de pesagem da entrada Talão de pesagem emitido pela báscula quando o veiculo é pesado à chegada.
(TE)

Talão de pesagem báscula (TB) Talão emitido pela báscula quando pesa a tara após a descarga do material. Este talão
apresenta o peso bruto, tara e peso líquido.

Triagem Processo de seleção e separação dos materiais usados e resíduos em lotes de natureza
material idêntica, de acordo com os normativos internos, mediante processos manuais ou
mecânicos, sem alteração das suas características, com vista ao seu encaminhamento ou
a outras operações de gestão.

5. RESPONSABILIDADE
MATRIZ DE RESPONSABILIDADE

ENTIDADE / RESPONSABILIDADE
INTERVENIENTE
OD - Planeia, prepara e regista na aplicação informática (eMur) os lotes de materiais usados passíveis
de reutilização ou classificados como sendo economicamente valorizáveis, que necessitam de ser
transferidos para o CLE,.

- Assegura o devido preenchimento do AM, quer no âmbito da movimentação interna quer no âmbito
de prestações de serviços/ empreitadas.

- Valida os movimentos de materiais usados passíveis de reutilização ou classificados como sendo


economicamente valorizáveis, que necessitam de ser transferidos para o CLE, tendo por base os
autos de medição e documentos de transporte associados.

DCL - Coordena com o OD, sempre que a quantidade assim o justifique, a preparação das cargas e
transporte para o CLE;

- Assegura a supervisão e controlo da receção/movimentação dos materiais usados passíveis de


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reutilização ou classificados como sendo economicamente valorizáveis no CLE;

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MATRIZ DE RESPONSABILIDADE

ENTIDADE / RESPONSABILIDADE
INTERVENIENTE
- Assegura, mantém e controla a informação decorrente deste processo.

6. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL USADO E RESÍDUOS VALORIZÁVEIS


6.1 Preparação prévia
No caso dos materiais ferroviários usados, nomeadamente aqueles que têm potencial de reutilização, o
manuseamento, transporte e armazenamento dos mesmos, deve ser efetuado tendo em consideração as
condições especificadas na Norma PR.VIA.002.
Dos materiais usados passíveis de reutilização ou designados pela IP como sendo economicamente
valorizáveis constam:
a) Carril;
b) Travessas de betão bibloco;
c) Travessas de betão monobloco;
d) Travessas de madeira;
e) Outros materiais de via metálicos, onde se incluem barretas, chapins, garras, grampos,
parafusos e tirafundos;
f) Aparelhos de Via e componentes;
g) Guardas de rodovia;
h) Sinalização vertical;
i) Todos os equipamentos de catenária incluindo material elétrico;
j) Armários da sinalização;
k) Cabos elétricos;
l) Frações de carril dos postes de telecomunicações e sinalização;
m) Materiais maioritariamente compostos por elementos metálicos;
n) Acumuladores de chumbo (baterias).
Caso o OD pretenda entregar no CLE, qualquer material que não tenha sido referenciado no ponto anterior,
deve consultar a CL-ARM, por email, para que se avalie o interesse/viabilidade da entrega do material em
causa, no CLE.

Atividades a realizar pelo OD:


o) Constituir os diferentes lotes de materiais e registar na aplicação informática de Gestão de
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materiais usados e resíduos.


p) Acautelar as condições de acesso e meios de carga auxiliares, como porta paletes (se

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necessário), avaliando internamente que meios poderá disponibilizar para o momento da


carga.
q) Avaliar as condições e o armazenamento dos materiais, verificando no caso das baterias
(acumuladores de chumbo), se as mesmas se mantêm íntegras. No caso de evidência de
derrames ou de baterias partidas, acondicionar as baterias em contentor/ recipientes
estanques, verificando a existência de meios para esse fim, recorrendo à DCL, caso não
disponha dos mesmos, para averiguar possível cedência.
r) Concertar com a DCL, quando viável, o transporte dos materiais, no retorno de uma
operação de abastecimento de materiais. Caso o transporte para o CLE seja contratado
pelo órgão a um transportador, informar a DCL, indicando os movimentos/cargas de
resíduos a efetuar e prestar toda a informação necessária para a identificação do
transportador, sob pena de este não ter acesso ao recinto.
s) No âmbito da execução de empreitadas/prestações de serviço, a triagem,
acondicionamento, carga, transporte e descarga no CLE de materiais usados passíveis de
reutilização ou classificados pela IP como sendo economicamente valorizáveis, fica a
cargo do órgão detentor, nomeadamente do Empreiteiro/PS contratado para esse efeito.
t) Em todas as atividades decorrentes do levantamento de aparelhos de via usados, sua
triagem e preparação para expedição, devem observar-se os cuidados de manuseamento,
transporte e armazenamento dos componentes individuais dos aparelhos de via, conforme
definido no procedimento PR.VIA.002.

6.2 Comunicação de entrega


Comunicações e atividades da responsabilidade do OD:
Sempre que uma unidade orgânica/empreiteiro/PS pretenda entregar material usado no CLE, deve
proceder da seguinte forma:
a) Efetuar o registo dos materiais e enviar à DCL, através da aplicação informática de Gestão
de Materiais Usados e Resíduos, e por comunicação e-mail dirigida à CL-ARM - Operação
de Resíduos, até às 12h00 de quinta-feira da semana anterior à da entrega da
programação das cargas. Nessa comunicação deve constar a seguinte informação:
i. Origem do material;
ii. Tipo de material a descarregar, de acordo com a tabela em Anexo A;
iii. Quantidades aproximadas;
iv. Empresa responsável pelo transporte, com a indicação do tipo de transporte
(ferroviário/rodoviário);
v. Data e hora prevista para a chegada às instalações do CLE;
vi. Nº de entregas previstas para cada tipo de material;
vii. Meios a serem utilizados para a descarga, de acordo com o Anexo B.
b) Providenciar o transporte, na data combinada e preencher os documentos que
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acompanham o transporte, indicando o número do processo na aplicação informática a


que correspondem.

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Atividade da responsabilidade da DCL:


c) Planear e programar as diversas descargas em reunião semanal.

6.3 Transporte e Acondicionamento


Atividades da responsabilidade do OD:
a) Providenciar o(s) transporte(s), na(s) data(s) combinada(s), atualizando na aplicação
informática de Gestão de materiais usados e resíduos os transportes a efetuar;
b) Acompanhar o levantamento dos materiais, assegurando os documentos aplicáveis
(Auto(s) de Medição e Documentos de Transporte) e indicando nos Autos os números dos
processos, da aplicação informática de Gestão de materiais usados e resíduos, a que
correspondem, devidamente preenchidos e assinados pelo OD;
c) Assegurar que o transporte se efetua dentro das condições exigíveis para o transporte
ferroviário/rodoviário;
d) No caso de movimentação de baterias (acumuladores de chumbo), assegurar que as
baterias são acondicionadas e transportadas em contentor apropriado, estanque,
resistente a eletrólitos e a derrames.
e) Os AV levantados da via devem ser entregues no CLE, com todas as suas peças
constituintes, devidamente agrupadas, acompanhadas do respetivo boletim de entrega,
conforme anexo A do no procedimento PR.VIA.002, discriminando e quantificando todos
os componentes do AV.
Os materiais miúdos do AV, devem ser entregues devidamente acondicionados e
embalados em barris ou caixotes;
f) Os materiais devem manter a sua integridade física, de modo a possibilitar da sua
reutilização.
g) Os materiais devem ser separados de acordo com as tipologias de materiais referidas em
6.1, e devidamente acondicionados em conformidade com o disposto no anexo I, salvo
outra forma previamente acordada com a DCL.

6.4 Receção de Materiais


Os materiais entregues no CLE por via rodoviária, têm como controlo, o peso, a operação de descarga é
da responsabilidade dos entregadores. Neste contexto não se considera viável e exequível, face aos meios
existentes, efetuar a quantificação de todos os materiais usados entregues no CLE por esta via.
Assim, os materiais entregues por via rodoviária são pesados por tipo (tipo e subtipo MER colocado no
registo da aplicação informática de Gestão de Materiais Usados e Resíduos; ex: material miúdo de via,
postes de catenária, cabo de cobre isolado, cabo de cobre nu, travessas de madeira, etc…).
No caso da entrega de carril no CLE, cuja descarga é da responsabilidade da IP (há PS no CLE
responsável por efetuar esta operação), existem duas situações distintas:
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 Entrega por via rodoviária: efetua-se pesagem em báscula rodoviária e quantificação e medição das
barras de carril;

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 Entrega por via ferroviária: não se efetua a pesagem por não existe no CLE báscula ferroviária.
Efetua-se a quantificação e medição das barras de carril, sendo o peso estimado com base nesta
informação.
Os casos em que é admissível controlar o material entregue por contabilização unitária, sem ser apenas
com base no peso, são aqueles em que a quantificação é viável do ponto de vista operacional e do estado
físico do material (ex: barras de carril, postes de catenária, travessa de madeira, travessas de betão).

6.4.1 Receção de Materiais transportados por via rodoviária


6.4.1.1 Carril
Nestes casos, a operação de descarga dos materiais no CLE é da responsabilidade do PS interno, ao
serviço da DCL, mediante supervisão da DCL.

Atividades da responsabilidade da DCL:


a) Transmitir ao vigilante da portaria em serviço a programação sobre a qual desenvolve as
ações inerentes:
i. Autoriza a entrada do veículo chegado à portaria;
ii. Regista no sistema SICA a informação que tiver sido definida (o nome do condutor,
a matrícula da viatura, a empresa transportadora, etc);
iii. Dá entrada no sistema SICA e entrega o cartão de acesso que acompanhará a
viatura até à saída na mesma portaria;
iv. Indica a báscula para pesagem para onde o veículo se deve dirigir.
b) Proceder à pesagem do material, registar a informação definida (matrícula da viatura, nº
reboque, origem dos materiais, nome da transportadora, nome empreiteiro, etc.) no
sistema de pesagem e entrega o TE com o peso bruto ao motorista da viatura informando-
o que o veículo se encontra pronto a descarregar;
Nota: Considera-se admissível controlar o material entregue apenas com base no peso,
nos casos em que a quantificação é viável do ponto de vista operacional e estado físico
do material (ex: barras de carril, postes de catenária, travessa de madeira, travessas de
betão).
No caso do carril admite-se uma margem de erro até 10%.
c) Encaminhar e acompanhar o veículo ao prestador de serviços DCL para se proceder à
descarga;
d) Supervisionar o processo de descarga e registo efetuado pelo prestador de serviços DCL,
como segue:

Prestador de Serviços DCL:


i. Efetuar a medição das barras e descarregar no respetivo local conforme a sua
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classificação (usado/resíduo);
i. Registar numa ficha de medição para posterior carregamento na aplicação

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informática eDescarga, ficando devidamente associado ao registo na aplicação


informática de Gestão de Materiais Usados e Resíduos. A informação da descarga
poderá ser consultada através da apliacação eDescarga (ver ponto 2 Anexo C),
ou mediante solicitação da mesma à CL-ARM.
ii. Carimbar o TE, assinar e indicar a quantidade de barras por tipologia.
e) Assegurar o registo da descraga na aplicação informática eDescarga, ficando
devidamente associado ao registo na aplicação informática de Gestão de Materiais
Usados e Resíduos, confirmar as quantidades indicadas no AM/DT e se houver diferenças
as mesmas são comunicadas ao OD (ver ponto 3 Anexo C);
f) Encaminhar/acompanhar e efetuar a pesagem do veículo já descarregado, após confirmar
que o TE se encontra assinado pelo responsável de acompanhamento e pelo responsável
do PS;
g) Emitir o talão de pesagem (TB), registar no AM o peso real, assinar e carimbar a mesmo;
h) Assinar a cópia do DT que fica na posse do motorista e dar autorização de saída ao
veículo. Na portaria, à saída, o motorista deve entregar o cartão e é registada a saída no
SICA.
Atividades da responsabilidade do OD:
i) Ficar na posse do original do Auto de medição de recolha de Materiais Usados/Resíduos
- GR.MOD.108 - com a indicação do peso líquido e a devida assinatura pelo CLE;
j) Atualizar a informação na aplicação informática de Gestão de Materiais Usados e
Resíduos e anexar os documentos do levantamento e entrega no CLE (Autos de medição
e documentos de transporte).

6.4.1.2 Todos os materiais (exceto carril)


Nestes casos, a operação de descarga dos materiais no CLE é da responsabilidade do Empreiteiro/PS
contratado pelo OD, mediante supervisão da DCL.
Atividades da responsabilidade da DCL:
a) Transmitir ao vigilante da portaria em serviço a programação sobre a qual desenvolve as
ações inerentes:
i. Autorizar a entrada do veículo chegado à portaria;
ii. Registar no sistema SICA a informação que tiver sido definida (o nome do
condutor, a matrícula da viatura, a empresa transportadora, etc);
iii. Dar entrada no sistema SICA e entregar o cartão de acesso que acompanhará a
viatura até à saída na mesma portaria;
iv. Indicar a báscula para pesagem para onde o veículo se deve dirigir.
b) Proceder à pesagem do material, registar a informação definida (matrícula da viatura, nº
reboque, origem dos materiais, nome da transportadora, nome empreiteiro, etc.) no
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sistema de pesagem e entregar o talão com o peso bruto ao motorista informando-o que
o veículo se encontra pronto a descarregar;

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Nota: Considera-se admissível controlar o material entregue apenas com base no peso,
nos casos em que a quantificação é viável do ponto de vista operacional e estado físico
do material (ex: barras de carril, postes de catenária, travessa de madeira, travessas de
betão).
Nestes casos, admite-se uma margem de erro até 20% para a maioria dos materiais
entregues nomeadamente para material miúdo de via.
c) Encaminhar e acompanhar o veículo para se proceder à descarga. A descarga por
basculamento apenas será permitida, caso o Empreiteiro/PS contratado pelo OD,
disponha de meios humanos e materiais para procederem à sua pronta arrumação;
d) Verificar o acondicionamento dos materiais na pilha e assinar o TE;
e) Assegurar o registo da descarga na aplicação informática eDescarga, ficando
devidamente associado ao registo na aplicação informática de Gestão de Materiais
Usados e Resíduos, confirmar as quantidades indicadas no AM/DT e se houver diferenças
as mesmas são comunicadas ao OD (ver ponto 3 do Anexo C);
f) Encaminhar/acompanhar e efetuar a pesagem do veículo já descarregado, após confirmar
que o TE se encontra assinado pelo responsável de acompanhamento e pelo responsável
do PS;
g) Emitir o talão de pesagem, registar no AM o peso real, assinar e carimbar a mesma;
h) Dar autorização de saída ao veículo. Na portaria, à saída, o motorista entrega o cartão e
é registada a saída no SICA;
Atividades da responsabilidade do OD:
i) Ficar na posse do original do Auto de medição de recolha de Materiais Usados/Resíduos
- GR.MOD.108 -, com a indicação do peso líquido e a devida assinatura pelo CLE.
j) Atualizar a informação na aplicação informática de Gestão de materiais usados e resíduos
e anexar os documentos do levantamento e entrega no CLE (Autos de medição e
documentos de transporte).

6.4.2 Receção de Materiais transportados por via ferroviária - Carril e outros materiais
Nestes casos, a operação de descarga dos materiais no CLE é da responsabilidade do PS interno, ao
serviço da DCL, mediante supervisão da DCL.
Atividades da responsabilidade da DCL:
a) Aguardar o posicionamento do comboio de pórticos, ou outro, pelo Operador Ferroviário
na linha de entrada do estaleiro.
Nota: Os materiais recebidos por via ferroviária não são pesados à chegada, por
inexistência no CLE de meios de pesagem ferroviária.
Considera-se admissível controlar o material entregue apenas com base no peso, nos
casos em que a quantificação é viável do ponto de vista operacional e estado físico do
material (ex: barras de carril, postes de catenária, travessa de madeira, travessas de
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betão).

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Nestes casos, admite-se uma margem de erro até 20% para a maioria dos materiais
entregues, nomeadamente para material miúdo de via, com exceção do carril em que se
deve considerar uma margem de erro de 10%.
b) Movimentar (com o locotractor da IP e pessoal da DCL) o comboio de pórticos ou outro
para o local de descarga, efetuando a medição das barras (carril) descarregadas ou
contagem (caso outros materiais).
c) Supervisionar o processo de descarga e registo efetuado pelo prestador de serviços DCL
no CLE, como segue:

Prestador de Serviços DCL (no caso de carril):


i. Efetua a medição das barras e descarrega no respetivo local conforme a sua
classificação (usado/resíduo);
ii. Efetua o registo da descarga na aplicação informática eDescarga, ficando
devidamente associado ao registo na aplicação informática de Gestão de Materiais
Usados e Resíduos, confirmar as quantidades indicadas no AM/DT e se houver
diferenças as mesmas são comunicadas ao OD (ver ponto 3 do Anexo C);
iii. no caso de outros materiais: descarrega e confere o material.
d) Assegurar/registar na aplicação informática de Gestão de Materiais Usados e Resíduos e
confirmar as quantidades indicadas no documento transmitido. Se houver diferença as
mesmas são comunicadas ao OD.

6.5 Controlo de Informação


Atividade da responsabilidade do OD:
a) Registar na aplicação informática de Gestão de Materiais Usados e Resíduos a informação
necessária ao envio dos materiais.
Atividade da responsabilidade da DCL:
a) Assegurar o registo da toda a informação na aplicação informática de Gestão de Materiais
Usados e Resíduos.
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Anexo A – Identificação dos tipos de materiais passiveis de entrega no


CLE
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Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

Operação de Via

Carril

A granel, preservando para o caso do carril 54E1, ou


Carril UIC 54 ou superior  superior, passível de regeneração, os comprimentos de 18m
para o transporte rodoviário e ferroviário, sendo que o corte
deve ser efetuado o mais próximo possível da soldadura
existente. Nos restantes casos, deverão ser observados os
Carril inferior a UIC 54 
comprimentos de 12m para o transporte rodoviário e de 18m
para o transporte ferroviário

AMV´s e componentes

AV e componentes de AV levantados da via serão


AMV’s UIC 54 ou superior 
entregues com todas as suas peças constituintes,
devidamente agrupadas, acompanhadas do respetivo
AMV’s inferior a UIC 54  boletim de entrega, conforme anexo A da Norma
PR.VIA.002, discriminando e quantificando todos os
componentes do AV.
Componentes de AMV’s  Os materiais miúdos serão entregues devidamente
acondicionados e embalados em barris ou caixotes.

Guardas rodovia

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


Guarda metálica  possibilitar da sua reutilização.

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


Guardas para Motociclos  possibilitar da sua reutilização.

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


Guarda Corpos  possibilitar da sua reutilização.

Travessas

Travessas de madeira por triar 

Travessas de madeira usada  Cintadas em lotes de 24 unidades

Travessas de madeira usada lote X 


A granel, preservando a sua integridade física, de modo a
Travessas de betão monobloco  possibilitar da sua reutilização.

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


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Travessas de betão bi-bloco regeneráveis  possibilitar da sua reutilização.

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ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS USADOS PARA O
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Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

Travessas de betão bi-bloco não A granel, preservando a sua integridade física, de modo a

regeneráveis possibilitar da sua reutilização.

Material miúdo de via

Separados por tipo, acondicionados em contentores/bidões


Material de fixação  de 200 (duzentos) Litros.

Separados por tipo, acondicionados em contentores/bidões


Material de ligação  de 200 (duzentos) Litros.

Palmilhas de Borracha 
Balastro 
Massas Lubrificantes 
Catenária e Energia de Tracção

Cabos metálicos 

Fio de contacto  Palete ou rolo

Outros cabos metálicos  Palete ou rolo

Ferragens metálicas 
Isoladores eléctricos 

Isoladores cerâmicos  Palete cintada ou outra

Catenária e Energia de Tracção

Cabos metálicos 

Fio de contacto  Palete ou rolo

Outros cabos metálicos  Palete ou rolo

Ferragens metálicas 
Isoladores eléctricos 

Isoladores cerâmicos  Palete cintada ou outra


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Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

Isoladores sintéticos  Palete cintada ou outra

Contrapesos 

Contrapesos de betão 

Contrapesos metálicos  A granel ou palete cintada

Transformadores e condensadores

Transformadores contendo PCB's 

Transformadores não contendo PCB's  A granel ou palete cintada

Condensadores não contendo PCB's  A granel ou palete cintada

Condensadores contendo PCB's 


A granel, preservando a sua integridade física, de modo a
Postes de catenária  possibilitar da sua reutilização.

Sinalização e telecomunicações

Armários

Armários metálicos  A granel ou palete cintada

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


Postes de catenária 
possibilitar da sua reutilização.

Sinalização e telecomunicações

Armários

Armários metálicos  A granel ou palete cintada

Armários não metálicos 


PN's

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


Barreiras  possibilitar da sua reutilização.
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COMPLEXO LOGÍSTICO DO ENTRONCAMENTO

Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


Motores de barreiras 
possibilitar da sua reutilização.

Sinalização Vertical

Sinais  A granel ou palete cintada

Tubos  A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


possibilitar da sua reutilização.

Pórticos de Sinalização  A granel, preservando a sua integridade física, de modo a


possibilitar da sua reutilização.

Postes de sinalização

Postes de sinalização  A granel ou palete cintada

Sinais  A granel ou palete cintada

Cabos e equipamentos eléctricos

Bastidores  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Motores de AMV’’s  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Cabos isolados (excluindo cabos de fibra


 Palete ou rolo
otica)

Cabos não isolados  Palete ou rolo

Balizas de Convel

Balizas de Convel reutilizáveis  Palete

Balizas de Convel não reutilizáveis 


Contentor apropriado, estanque, resistente a eletrólitos e a
Baterias  derrames.

Actividade Administrativa

Equipamentos eléctricos e electrónicos


fora de uso
 A granel ou palete cintada (material miúdo)
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Papel e cartão 

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Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

Plástico 

Consumiveis Informáticos 

Lâmpadas Fluorescentes 
A granel, preservando a sua integridade física, de modo a
Mobiliário Administrativo 
possibilitar da sua reutilização.

Outros

Manutenção de equipamentos

Filtros de óleo 

Pastilhas de travões 

Filtros de ar 

Equipamentos em fim de vida  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Contentor apropriado, estanque, resistente a eletrólitos e a


Bateriais Auto  derrames.

Pneus usados 
Corte e tratamento de superfície de metais 

Mós (discos de corte) 


Resíduos de granalhagem, contendo
substâncias perigosas 
Equipamento eléctrico e electrónico fora 
de uso

Equipamento eléctrico e electrónico fora de


uso contendo substâncias perigosas 
Equipamento eléctrico e electrónico fora de
uso não contendo substâncias perigosas  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Óleos usados 
Embalagens 
Embalagens de metal (não contendo
substàncias perigosas)  Contentor 200L ou outro equivalente.
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Embalagens compósitas 

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Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

Embalagens contaminadas com substâncias


perigosas 
Absorventes, materiais filtrantes, panos
de limpeza e vestuário de protecção 

Extintores 
Extintores de CO2 ou pó químico  Palete cintada ou outra equivalente

Extintores de Halon 
Res. de construção/demolição

Betão 

Tijolos 

Telhas de betão ou cerâmicas 

Misturas de RCD 

Madeira 

Plástico 

Misturas betuminosas 

Cobre, bronze e latão  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Alumínio  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Ferro e aço  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Mistura de metais  A granel ou palete cintada (material miúdo)

Solos contaminados 

Materiais de isolamento contendo amianto 


Materiais de isolamento não contendo

amianto
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21.30
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Aceitação
Tipo de Material Forma de acondicionamento e entrega no CLE
noCLE

Telhas de fibrocimento 
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22.30
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Anexo B - Meios de descarga


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Tipo Descrição dos Meios

Tipo A Meios próprios (exemplo: camião com grua, máquinas)

Tipo B Descarga a ser efectuada por empresa exterior

Tipo C Descarga a ser efectuada pela IP ou pelo prestador de serviço DCL no CLE
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Anexo C – Relatórios Aplicação eDescargas


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1. Aplicação Informática eDescargas

O link de acesso à aplicação eDescargas, em ambiente de produção, é o seguinte:


http://aplicacoes.infraestruturasdeportugal.pt/Meios/eDescargas/.

No portal interno da empresa, em “Os meus favoritos”, é possível configurar o atalho de acesso à aplicação
eDescargas à semelhança do que acontece com outras aplicações.

Caso o utilizador não tenha perfil configurado na aplicação deverá solicitar a configuração do mesmo à
CL-GM.

Esta aplicação visa proporcionar os meios para o registo das entradas, pesagem e descargas no
Entroncamento dos materiais usados e resíduos registados no eMUR, com enfase no registo da medição
do carril e AMV´s, desde a entrada até à colocação dos materiais na respetiva localização dentro do
Complexo Logístico do Entroncamento (pilhas ou outra).

2. Gerar relatório de descarga e pesagem

Passo 1:
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Passo 2:

Passo 3:

Passo 4 e 5:
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3. Gerar relatório comparativo peso estimado eMur e peso real descarga


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Anexo D – Diagrama de Atividades para Receção de Materiais no CLE


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