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JUL 2008
TRABALHOS EM TENSÃO
1 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
2 - DECORRER DO TRABALHO
3 - DIVERSOS
MAI 2007
1ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 010 – MT – A/D
Anula e substitui a Introdução, de Abril 1980
CAMPO DE APLICAÇÃO
As condições de execução do trabalho (CET) definem as regras gerais a respeitar para a realização
de trabalhos em tensão, nomeadamente:
— regras do relacionamento entre o responsável de exploração e o responsável de trabalhos;
— metodologias segundo as quais o trabalho deve ser preparado;
— ferramentas a utilizar;
— verificação da boa execução do trabalho;
— regras relativas às condições atmosféricas;
— regras relativas aos regimes especiais de exploração (REE).
Os trabalhadores a quem são confiados trabalhos em tensão devem dispor, nomeadamente, de
equipamentos e ferramentas especialmente concebidos e do equipamento de protecção
necessário à sua segurança.
As fichas técnicas (FT) e os modos operatórios (MO), relativos a cada tipo de material, equipamento
ou ferramenta, indicam as suas características e respectivas condições de utilização. As FT devem
indicar com precisão as condições de conservação, de manutenção, de transporte e de controlo
de equipamentos e ferramentas.
Estas CET são aplicáveis aos Trabalhos em Tensão, pelo método “à distância”, em redes de
Média Tensão (MT), estando em conformidade com os seguintes documentos:
Faz-se notar que, em relação ao que não é tratado nos documentos que se seguem, e em particular
no que não diz respeito ao trabalho em tensão propriamente dito, os Executantes devem aplicar os
textos regulamentares em vigor.
TERMINOLOGIA
Para efeitos de aplicação das presentes CET são válidas as definições seguintes:
1. LEGISLAÇÃO NACIONAL
2. REGULAMENTAÇÃO EDP
DISTÂNCIA DE TENSÃO
(kV) (cm)
6 10
10 10
15 10
30 20
DISTÂNCIA DE GUARDA
Para uma determinada peça condutora (condutor activo ou estrutura condutora) cujo
potencial é diferente do potencial do executante, a Distância Mínima de Aproximação no Ar
"D" é a soma da distância de tensão "t" e da distância de guarda "g":
D = t + g.
Exemplo, para valores "D" no ar. e na ausência de meios particulares, definidos nas CET:
Un D
(kV) (cm)
6 60
10 60
15 60
30 70
2.3 TERMOS QUE NÃO FIGURAM NO MANUAL DE SEGURANÇA - PREVENÇÃO DO RISCO ELÈCTRICO
MASSA
Designa-se por "massa" uma peça condutora que não esteja normalmente em tensão e que
não esteja isolada do solo e, por extensão, o próprio solo.
DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 3/4
DCE - C18 - 525/N CET 020 - MT - A/D
Chama-se "peça condutora a potencial flutuante" a uma peça condutora sem ligação
eléctrica, voluntária ou não, com uma peça condutora a potencial fixo (condutores em
tensão ou terra).
MÉDIA TENSÃO ( MT )
Domínio de tensões nominais das redes pertencentes ao seguinte intervalo:
1 kV < Un 45 kV.
MÉTODO À DISTÂNCIA
Metodologia de Trabalho em Tensão que se caracteriza pelo facto de os executantes, com
excepção dos casos em que utilizarem dispositivos de protecção apropriados e
homologados, se posicionarem para além da Distância Mínima de Aproximação, intervindo
nas peças em tensão com o auxílio de ferramentas fixadas na extremidade de varas ou de
cordas, dotadas de isolamento apropriado ao nível de tensão das peças em que estejam a
intervir.
ZONAS INTERDITAS
Chamam-se Zonas Interditas ao Executante as zonas nas quais ele não pode penetrar sem
uma protecção adaptada ao nível de tensão e nas quais só pode introduzir ferramentas e
equipamentos apropriados aos Trabalhos em Tensão.
As zonas interditas ao executante são constituídas pelo conjunto de pontos situados a uma
distância inferior à distância de tensão "t" em relação aos condutores (ou estruturas
condutoras) nus ou insuficientemente isolados e cujo potencial é diferente do potencial do
executante.
Uma zona interdita pode ser reduzida, nas condições definidas nas CET.
3ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 111 - MT - A/D
Anula e substitui a edição de 2002-05-24
0 - PREÂMBULO
Diz-se que uma instalação MT está em Regime Especial de Exploração (abreviadamente, REE),
quando:
⎯ se impossibilitou toda e qualquer religação automática;
⎯ foi eliminada a temporização das protecções selectivas da instalação;
⎯ foram tomadas disposições apropriadas em relação ao dispositivo detector de "terras resistentes";
⎯ foram tomadas medidas para que, após um disparo, a reposição da tensão apenas possa ser feita
com o acordo do Responsável de Trabalhos.
O REE destina-se a limitar as consequências de um eventual incidente eléctrico na Zona de Trabalhos,
adoptando-se medidas destinadas a conhecer-se, com precisão, o REE em que se encontra a
instalação em que se está a intervir em tensão.
Nas subestações, a colocação da instalação em REE pode ser efectuada localmente ou por meio de
telecomando, a partir do Centro de Comando/Despacho.
CONDIÇÕES
Salvo nos casos visados pela NOTA que se segue, antes de se realizar uma operação em tensão, o
Responsável de Exploração deve colocar a instalação afectada em regime A ou B, tendo em conta
as prescrições seguintes.
1. Se a linha MT onde se vai dar a intervenção tem, entre o disjuntor da saída e a Zona de Trabalhos um
disjuntor intermédio, o Responsável de Exploração deve assegurar-se de que não existe o risco
desse disjuntor religar automaticamente, caso dispare.
2. No caso de montagem (ou desmontagem) de uma ponte entre duas saídas diferentes, além de se
colocarem em REE (regime B) ambas as saídas, quando exista entre o ponto de operação e o
disjuntor da saída:
Nas subestações, a colocação da instalação em REE pode ser efectuada localmente ou por meio de
telecomando, a partir do Centro de Comando/Despacho.
Deve ser possível seleccionar, localmente ou por meio de telecomando, um de três regimes de
exploração (Regime Normal ou REE A ou REE B), assim como conhecer com precisão o REE em que se
encontra a instalação em que se está a intervir em tensão.
O REE não deve ser alterado sem a autorização expressa do(s) Responsável(eis) de Trabalhos da(s)
equipa(s) que estiver(em) a intervir na instalação.
2. Quando forem tomadas todas as disposições necessárias para que os Executantes possam realizar
uma operação sem se arriscarem a aproximar-se, ou a aproximar uma ferramenta ou
equipamento (isolante ou não), a uma distância inferior a 90 cm das peças em tensão MT, esta
operação pode ser feita sem colocar a instalação em REE.
⎯ da operação a efectuar;
⎯ da localização, em relação à Zona de Trabalhos, de determinados aparelhos de corte,
automáticos (disjuntores ou fusíveis).
(*) - Uma duração de operação superior a 1,5 s pode provocar o disparo da saída
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 120 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. Para além dos equipamentos de protecção que possam ser necessários por outras razões, todas
as pessoas que participam numa intervenção em tensão, ou que se encontram na proximidade
imediata do apoio, devem usar calçado de segurança especial homologado:
— Em solo seco ou húmido, mas duro: botas de meio cano em couro.
— Em solo molhado ou orvalhado, ou quando chove: botas altas de borracha.
— o capacete de segurança, e
— o arnês de pára-quedas com cinto de trabalho incorporado, para as posições de trabalho que
o exijam (por exemplo, nos apoios).
3. O fato de trabalho deve ser em tecido que não corra o risco de fundir sobre a acção de um
arco eléctrico a que eventualmente possa ficar submetido.
4. As sobrevestimentas em tecido de outra natureza são autorizadas se forem usadas sobre fatos
que obedeçam à condição 3 anterior.
Nota: entre estas sobrevestimentas incluem-se, por exemplo, os fatos impermeáveis para a chuva.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 121 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
Ao chegar à Zona de Trabalhos, o Responsável de Trabalhos deve assegurar-se imediatamente de
que uma ligação rádio ou telefónica com o Responsável de Exploração é possível, e de que é de
boa qualidade.
Nota: as comunicações são particularmente necessárias no interesse da exploração e, portanto, é
aconselhável assegurar-se de que a ligação pode ser estabelecida rapidamente.
1) Logo que funcione o dispositivo de sinalização sonora de ausência de tensão, o Responsável de Trabalhos
toma a iniciativa de comunicar com o Responsável de Exploração.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 122 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. O Responsável de Trabalhos não pode fazer executar um trabalho se não estiver na posse de
uma autorização de acesso às instalações em tensão materializada por um documento
chamado "Autorização para Intervenção em Tensão" (AIT), que é restituído ao Responsável de
Exploração, quer por iniciativa do Responsável de Trabalhos quer a pedido do Responsável de
Exploração.
Nota: o Responsáve de Exploração é o único responsável pelas decisões a tomar no que
respeita à colocação em tensão ou sem tensão de uma instalação (ou de parte de uma
instalação) existente ou nova, no respeitante às modificações do esquema da sua rede.
Fig. 1 Fig. 2
2. Caso de uma ponte condutora num apoio com amarração dos dois lados:
— colocar previamente um curto-circuitador com isolamento seco1).
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 123 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
Para a execução do trabalho, e sejam quais forem as condições atmosféricas que, por outras
razões, o podem limitar ou proibir, a visibilidade deve ser suficiente para que:
— o executante possa usar as ferramentas com a precisão desejável;
Nota: a chuva, a neve e o nevoeiro podem ser obstáculo à visibilidade necessária ao trabalho dos
executantes ou à vigilância do Responsável de Trabalhos.
— o Responsável de Trabalhos possa vigiar o desenrolar da operação;
— o Responsável de Trabalhos ou o agente designado pelo Responsável de Trabalhos, possa
controlar as consequências do trabalho dos executantes na instalação implicada.
Nota: no caso de trabalho em linhas equipadas com isoladores rígidos, se os condutores tiverem que ser
deslocados da sua posição inicial, é necessário poder controlar o comportamento dos isoladores
nos apoios que enquadram a Zona de Trabalhos bem como o das armações que os suportam.
No caso de trabalhos em linhas equipadas com cadeias de suspensão, se os condutores tiverem
que ser deslocados da sua posição inicial, deve-se poder controlar a inclinação das cadeias e o
estado de tensão dos arcos de derivação nos apoios que enquadram a Zona de Trabalhos, por
exemplo.
Em qualquer caso, deve-se poder verificar se a deslocação dos condutores não ultrapassa as
distâncias limite a obstáculos prescritas no RSLEAT 1), como sejam outras instalações, árvores,
edifícios, etc..
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 124 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. PREPARAÇÃO DA INTERVENÇÃO
1.1 Antes de qualquer intervenção, o Responsável de Trabalhos deve receber, da sua hierarquia, as
informações necessárias à execução do trabalho.
Em caso de intervenção não programada urgente, o que deverá ser raro e limitado a trabalhos
simples, o Responsável de Trabalhos obterá ele próprio essas informações no local,
comunicando-as à sua hierarquia e não executando o trabalho senão por ordem desta.
Nota: estas informações, relativas:
— à identificação da instalação,
— à natureza do trabalho a efectuar, e aos meios particulares que possam ser necessários,
— às possibilidades de acesso e de estacionamento e
— à exploração (consignação, por exemplo)
são geralmente recolhidas pela pessoa que efectuou a preparação da Zona de Trabalhos.
2. CONDUÇÃO DO TRABALHO
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 125 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. Os equipamentos e as ferramentas devem ser mantidos limpos e em bom funcionamento.
As partes isolantes devem ser enxugadas com um pano limpo, depois cobertas com silicone.
Antes do trabalho, todos os equipamentos e ferramentas devem ser verificados visualmente na
Zona de Trabalhos:
— as peças não homologadas conforme as regras da arte que lhes respeitam,
— as peças homologadas conforme as modalidades indicadas na condição 3.
Nota: as fichas técnicas indicam eventualmente as disposições particulares a tomar para proceder a esta
manutenção.
2. A verificação dos equipamentos e das ferramentas de uso colectivo deve ser efectuada sob a
responsabilidade do Responsável de Trabalhos.
A verificação dos equipamentos e das ferramentas individuais deve ser efectuada pêlos
executantes sob a sua própria responsabilidade. O Responsável de Trabalhos deverá
assegurar-se de que esta verificação é bem executada.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 127 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. MODIFICAÇÃO
2. MANUTENÇÃO
As partes isolantes das ferramentas e dos equipamentos devem ser limpas, secadas e depois
siliconizadas.
As partes roscadas e as partes rotativas ou deslizantes devem ser lubrificadas moderadamente com
pó de grafite.
Nota: podem ser limpas com água e sabão ou detergente. Para retirar as nódoas difíceis, utilizar álcool
desnaturado, salvo proibição indicada nas fichas técnicas.
3. CONTROLO
Nota: os ensaios de isolamento de tubos e hastes isolantes são efectuados com o ensaiador de varas, salvo
indicação contrária dada nas fichas técnicas. Em caso de defeito detectado com o ensaiador de
varas, deve ser efectuado um controlo em laboratório.
O período máximo entre os dois controlos consecutivos é de um ano, salvo caso particular indicado
nas fichas técnicas.
Em cada Direcção de Serviços de Rede será designado um agente para verificar o correcto
cumprimento desta periodicidade.
Os equipamentos e as ferramentas defeituosos ou que não tenham satisfeito aos ensaios ou à
verificação devem:
— receber imediatamente uma etiqueta "NÃO UTILIZAR",
— ser retirados do lote de ferramentas e equipamentos a utilizar,
— ser objecto de uma ficha de avaria a enviar à LABELEC.
Nota: a CET 125 indica certos casos de defeitos que implicam a retirada de uso ou a reparação.
4. REPARAÇÃO
5. CONSERVAÇÃO - TRANSPORTE
5.2 As partes roscadas dos blocos de armação devem ser protegidas contra os choques.
Nota: estes blocos de armação devem ser conservados e transportados, conforme os modelos, armados
ou desarmados, com o volante completamente aparafusado, para satisfazer esta condição.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 128 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA
Conforme a causa da interrupção, o tempo de que se dispõe para interromper o trabalho pode ser,
por exemplo:
— muito curto, em caso de aparição de uma trovoada,
— relativamente longo, em caso de interrupção voluntária do trabalho.
1.3 Se a interrupção for devida a um incidente ocorrido na Zona de Trabalhos que tenha
provocado o disparo da saída em REE, o Responsável de Trabalhos deve:
1.3.1 interromper o trabalho;
1.3.2 prevenir o Responsável de Exploração;
1.3.3 proceder à eliminação das causas que tenham provocado o disparo, se ainda persistirem.
Se nada se opuser a isso, o Responsável de Trabalhos pode proceder ao recomeço dos trabalhos.
1.4 De acordo com a natureza do trabalho, o Responsável de Trabalhos deve prevenir o
Responsável de Exploração se houver alteração do momento previsto para o fim dos
trabalhos.
DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 1/3
DCE - C18 - 525/N CET 128 - MT - A/D
2. RECOMEÇO DO TRABALHO
2.2 RETIRAR os protectores de peças em tensão para os limpar, e verificar em particular se o seu
interior está seco; SUBSTITUÍ-LOS se a secagem e a cobertura com silicone do interior forem
impossíveis.
Nota: não é necessário retirar os protectores a não ser que tenham sido poluídos ou molhados durante a
interrupção e que haja dúvidas a respeito da secura do seu interior.
1. INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA
1.1 Se o tempo de que se dispõe é curto (aparição de trovoada, por exemplo)
1.1.1 VERIFICAR o aperto das abraçadeiras e mangas.
1.1.2 DESCER até ao solo todo o equipamento e ferramenta que não seja indispensável.
1.1.3 DESMONTAR os elementos inferiores das escadas de elementos de encaixar (MO 73):
— COLOCAR os letreiros "Instalação em Tensão - Perigo de Morte" nos elementos de escada
que ficam montados.
— COLOCAR dispositivos que impeçam o acesso de terceiros às cordas que fiquem
amarradas ao solo.
Nota: as disposições da anterior secção 1.1.3 não são obrigatórias se a vigilância da Zona de
Trabalhos for assegurada.
2. RECOMEÇO DO TRABALHO
Se as ferramentas ou equipamentos isolantes (varas, etc.) estiverem poluídos: limpá-los à distância
(ver fig. 1, abaixo), começando pela parte superior.
Nota: esta maneira de proceder leva a criar desde o início da intervenção uma zona que não corre o risco
de ser poluída de novo por um escorrimento eventual da humidade restante, à medida que prossegue
a operação de limpeza.
Fig. 1
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 201 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
PREÂMBULO
Algumas intervenções em tensão comportam fases de trabalho em partes da instalação fora de
tensão. Este documento tem a finalidade de fixar as condições que, nesse caso, a equipa de TET
deve respeitar.
CONDIÇÕES
1. Salvo nos casos que são objecto das condições 3, 4 e 5 abaixo indicados, quando uma parte
dos trabalhos confiados a uma equipa de TET não puder ser feito no âmbito do estabelecido no
Manual de Prevenção do Risco Eléctrico (documento DPS 1/2002-EDP, de Janeiro de 2002), a
parte da instalação implicada pelos trabalhos citados deve ser previamente consignada e
ligada à terra e em curto-circuito.
Nota: a condição acima é aplicável em particular à ligação de uma derivação, o que não pode ser
feito antes desta ter sido entregue ao Responsável de Exploração.
4. No caso de uma intervenção num posto de transformação do tipo aéreo, no qual todos os
terminais MT do transformador estão, no próprio apoio, separados dos condutores de linha por
um corte perfeitamente visível:
a) se não estiver prevista a realimentação da rede BT, as intervenções podem ser feitas com
"mãos nuas" depois:
— da verificação de ausência de tensão nos condutores BT da rede,
— da ligação à terra e em curto-circuito dos mesmos.
Não é, no entanto, necessário:
— colocar as placas de consignação,
— delimitar a zona de intervenção.
b) Se estiver prevista a realimentação da rede BT, as intervenções não podem ser feitas com
"mãos nuas" senão depois de os condutores BT terem sido separados, por um corte
perfeitamente visível, dos terminais a jusante do disjuntor BT.
Nesse caso não é necessário:
— colocar as placas de consignação,
— verificar a ausência de tensão,
— ligar à terra e em curto-circuitoa parte de instalação em que se for trabalhar,
— delimitar à zona de intervenção.
Nota: lembra-se que os executantes devem respeitar as regras do trabalho em tensão BT quanto às
partes de instalação realimentadas.
6. Durante as intervenções com "mãos nuas" visadas nas condições 3, 4 e 5 acima, todas as
intervenções pelo método de trabalho em tensão "à distância" no mesmo apoio ficam proibidas.
7. Para proceder à implantação ou ao arranque de apoios de uma linha MT ou à deslocação de
aparelhos em tensão, o manobrador da máquina deve estar sob a responsabilidade de um
Responsável de Trabalhos habilitado para trabalhos em tensão MT.
Essa intervenção requer a colocação da instalação em REE.
2ª edição
Anula e substitui a edição de Abril de 1980 e Homologada em 2007-05-31 CET 211 – MT – A/D
respectivo Aditamento, de Fevereiro de 1984
CONDIÇÕES
1. ZONA INTERDITA
1.1 Qualquer peça não isolante que se enconte ou penetre (mesmo só parcialmente) numa zona
interdita, deve ela própria ser considerada em tensão e envolvida por uma zona interdita.
Nota: faz excepção à regra a haste de um "disruptor de hastes" que esteja ligada à massa: ainda que
se encontre em parte na zona interdita que rodeia a outra haste, não pode ser considerada em
tensão, pois está ligada ao circuito de terra.
1.2 Qualquer peça não isolante ligada mecanicamente, por intermédio de um dispositivo isolante
de nível apropriado, a uma peça em tensão não é considerada como estando em tensão.
Nota: deve entender-se por dispositivo isolante de nível apropriado:
— um isolador adequado à tensão da rede,
— uma ferramenta homologada prevista para o efeito,
— um comprimento (L) de tubo isolante homologado, definido no seguinte quadro:
U 25 kV L ≥ 60cm
25 kV < U 35 kV L ≥ 90cm
Os valores aqui indicados, para o comprimento L do tubo isolante (60 cm ou 90 cm) são superiores
aos que seriam necessários no ar. Permitem o trabalho sob chuva até à tensão de 35 kV.
Esta possibilidade supõe, contudo, que os tubos estejam limpos e siliconizados.
Com efeito, a presença de uma película contínua (chuva, neve, geada, nevoeiro, gelo, etc.),
cobrindo um tubo isolante, reduz o seu nível de isolamento a um valor que proíbe os trabalhos em
tensão.
Nota: regra geral, o executante deve manter-se sempre tão afastado das peças em tensão quanto lho
permita a boa execução do seu trabalho.
É ao Responsável de Trabalhos que compete dar as indicações necessários.
Para o fazer terá em conta:
— o modo como o executante está ligado à sua posição de trabalho, e a liberdade de movimentos
que daí resulta,
— a habilidade do executante.
Para melhor apreciar as distâncias, nas varas de tubo isolante estão afixadas duas marcas, às
seguintes distâncias das cabeças metálicas das mesmas:
— 60 cm para U 20 k V,
— 90 cm para U = 30 kV.
4. UTILIZAÇÃO DE ANTEPAROS
5. UTILIZAÇÃO DE PROTECTORES
O braço e a barquinha não devem aproximar-se das peças em tensão a uma distância inferior a D.
CONDIÇÕES
U 25 kV L ≥ 0,80 m
Nota: as distâncias mínimas definidas pressupõem, contudo, que os tubos flexíveis isolantes estejam limpos e
siliconizados, uma vez que, se cobertos com uma película contínua de humidade, chuva, neve, geada,
gelo, etc., o seu nível de isolamento fica reduzido.
O tubo flexível isolante descrito na FT 403B-MT-A/D só deve ser utilizado cheio de óleo preconizado
(FT 1012-MT) e depois de ter sido ensaiado em laboratório a 75 kV/30 cm, e se o seu aspecto superficial
não apresentar princípio de cortes, dobras ou bolhas.
Para melhor avaliar as distâncias, no tubo flexível isolante deverão ser afixadas duas marcas, com cores
idênticas às utilizadas nas varas, às seguintes distâncias da extremidade de acoplamento das
ferramentas:
— 0,90 m para U 25 kV,
— 1,40 m para 25 kV < U 35 kV.
O executante, posicionado sobre uma plataforma isolante, deve ter em atenção que a marca no tubo
flexível isolante correspondente à tensão da linha se mantém sempre fora da sua zona de evolução.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 213 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
ANTEPAROS E PROTECTORES
CONDIÇÕES
1. ANTEPARO
Um anteparo é um equipamento em material isolante que permite reduzir a distância mínima de
aproximação dum executante a uma peça em tensão e limitar a sua zona de evolução.
Nota: para os seus gestos não limitados pelo anteparo, o executante deve respeitar a distância mínima de
aproximação (D = t + g) em relação às peças em tensão.
Este equipamento não deve contudo ser considerado como tendo uma qualidade dieléctrica
transversal controlada e uma resistência mecânica que permita apoiar-se nele.
1.1 O anteparo deve ser colocado entre o executante e o limite da zona interdita de uma peça
em tensão. Tem por fim impedir materialmente uma penetração na zona interdita pela
paragem de um gesto involuntário.
1.2 O executante deve evitar exercer esforço sobre o anteparo.
Nota: sendo limitada a resistência mecânica dum anteparo, este pode deformar-se ou deslocar-se sob a
pressão dum gesto do executante. É por isso que o anteparo não deve ser colocado justamente
no limite da zona interdita, podendo uma eventual deformação ocasionar uma penetração no
interior desta zona interdita.
Este esforço eventual não deve nunca ter por consequência levar uma parte qualquer deste
anteparo a penetrar na zona interdita.
2. PROTECTOR
Um protector é um invólucro isolante que tem propriedades dieléctricas transversais controladas
mas uma resistência mecânica insuficiente para servir de apoio.
Nota: na prática, um protector não realiza uma protecção eficaz senão quando está correctamente
montado, em conjunto com outros protectores e sobre as peças para as quais foi concebido.
Os conjuntos de protectores asseguram uma protecção contínua, pois o conjunto foi ensaiado como se
fosse um único protector.
3ª edição
Homologada em 2008-07-25 CET 215 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Maio de 2007
PREÂMBULO
Para aplicação deste documento, considerar-se-ão todos os apoios, seja qual for a sua natureza
(mesmo que de madeira), como estando ao potencial da terra.
CONDIÇÕES
1. No decurso de uma intervenção em tensão, a distância "d" entre duas peças condutoras nuas a
potenciais fixos diferentes, com excepção da que está prescrita entre as hastes dos disruptores,
deve ser sempre superior ou igual à distância “A”, indicada no quadro seguinte:
Un A
Un U 20 kV 10 cm
20 kV < Un U 35 kV 20 cm
2. Se, no decurso de uma intervenção em tensão uma peça condutora a potencial flutuante
encontrar ou se deslocar na proximidade duas peças condutoras com potenciais fixos diferentes
(fase e terra, por exemplo) a soma (d1 + d2) das distâncias entre essa peça a potencial flutuante
e as peças a potenciais fixos diferentes deve sempre ser superior ou igual à distância “A“,
prescrita pela condição 1.
3. Se, no decurso da análise prévia da zona de trabalhos ou durante os trabalhos, se tornar visível
que a distância entre uma peça condutora em deslocação e as que a rodeiam corre o risco de
ser inferior às distâncias prescritas nas condições 1 e 2, o Responsável de Trabalhos deve, antes
da operação ou da fase de trabalhos em causa:
— tomar as disposições necessárias para limitar ou controlar mais eficazmente a deslocação da
peça condutora para evitar o risco indicado;
— ou, isolar com protectores ou mantas homologadas uma das peças.
Distâncias mínimas
Un
Fase-terra Entre fases
10 kV U Un U 35 kV 48 cm 54 cm
3ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 221 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Junho de 1985
PREÂMBULO
Alguns trabalhos impõem aos condutores esforços mecânicos suplementares que podem causar a
rotura desses mesmos condutores, particularmente se a sua resistência mecânica inicial tiver sido
diminuída:
— por feridas, principalmente nos condutores unifilares de pequena secção, ou
— pela presença de alguns acessórios de rede que pode dar origem a um ponto fraco.
As condições seguintes são definidas para evitar que no decorrer de uma intervenção possa
acontecer a rotura dos condutores esticados. Estas condições não são portanto aplicáveis nem a
pontes, nem a a arcos, nem a fiadores.
CONDIÇÕES
1. Antes de qualquer intervenção sobre um condutor, o Responsável de Trabalhos deve
determinar, com o máximo rigor possível, o estado mecânico desse condutor bem como dos
acessórios que o equipam:
1.1 Qualquer torcedura ou ferida (indícios de mordaça, rotura de fios ou outra deterioração
mecânica) detectada no condutor deve ser considerada sempre como um ponto duvidoso.
No entanto, em cabos de 19 ou mais fios, a ferida ou a rotura de um ou dois fios não deve ser
considerada como um ponto duvidoso.
Nota: este exame será em princípio limitado ao vão de condutor em que vai ter lugar a intervenção, e
eventualmente aos vãos adjacentes se houver risco destes serem mecanicamente afectados pela
intervenção.
1.2 Os acessórios a seguir indicados devem igualmente ser considerados como pontos duvidosos:
— pinças de amarração de aperto mecânico associadas a disruptores de hastes em que a
haste do lado em tensão não esteja directamente ligada ao condutor por uma ligação
especial,
— uniões de aperto cónico,
— uniões em hélice pré-formadas em cabos heterogéneos,
Nota: não se incluem as mangas de reparação em hélice pré-fórmadas.
2. Os esforços mecânicos suplementares impostos aos condutores pela intervenção não devem,
em caso algum, conduzir a fazê-los suportar tensões mecânicas superiores a um terço da sua
carga de rotura.
Notas: a tensão mecânica de um condutor pode ser verificada por meio de um aparelho de medição
apropriado.
"S" representa a secção real do condutor.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 223 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. Antes de começar um trabalho que provoque esforços mecânicos num isolador rígido:
— o Responsável de Trabalhos deve previamente verificar com os binóculos o estado do isolador,
— o executante, chegado à sua posição de trabalho, deve fazer uma segunda verificação com o
espelho, e dar conta do resultado ao Responsável de Trabalhos.
Fig. 1
3ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 231 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Junho de 1985
PREÂMBULO
Durante uma intervenção numa rede em tensão, as armações e o apoio podem sofrer uma subida
acidental de potencial.
Uma tal eventualidade pode ocorrer, por exemplo:
— quando o executante provoca um contacto fase-massa,
— quer pela aproximação de uma peça em tensão de uma peça cuja protecção, prevista na
CET 215 "Distâncias entre peças condutoras", foi deslocada durante o trabalho,
— quer curto-circuitando um isolador com uma extremidade metálica da ferramenta,
— quando a intervenção provoca a quebra do isolador.
Essa subida do potencial pode provocar um acidente eléctrico do executante e das pessoas no
solo que estejam em contacto simultaneamente com uma ou mais peças a potencial diferente.
Entre as peças susceptíveis de serem levadas a potenciais diferentes, encontram-se, por exemplo:
— o apoio que sofreu a subida acidental de potencial,
Nota: o executante colocado sobre um apoio, qualquer que seja o seu meio de colocação, é
considerado como estando em contacto com o apoio e ao potencial deste, acompanhando
portanto as variações de potencial, ainda que esteja colocado sobre um elemento em fibras de
vidro das escadas de encaixar ou numa plataforma em material isolante.
CONDIÇÕES
1. No decurso de qualquer intervenção em tensão na rede MT o executante deve precaver-se
contra as consequências de uma eventual subida do potencial, evitando entrar em contacto
com as peças que estejam, ou susceptíveis de serem levadas a um potencial diferente do seu.
Nota: o executante pode evitar os contactos com peças a um potencial diferente do seu:
— afastando-se dessas peças,
— isolando-se dessas peças por meio de equipamentos homologados (mantas isolantes MT,
elementos de escadas em fibras de vidro),
— realizando uma ligação equipotencial entre essas peças e o seu posto de trabalho.
2. Para evitar entrar em contacto com peças que estejam, ou susceptíveis de serem levadas, a um
potencial diferente do seu, e consoante o meio como está colocado, o executante deve
respeitar uma das seguintes condições:
Esta disposição é proibida quando o condutor de ligação à terra é o mesmo do neutro de uma rede
BT, ou de uma rede consignada e ligada à terra e em curto-circuito.
4. Enquanto os executantes estiverem a intervir numa peça em tensão, as pessoas no solo devem
estar afastadas vários metros do apoio e do engenho elevador.
Nota: a triangulação da corda de serviço facilita o respeito por esta condição.
ANEXO
O executante:
— colocou um elemento em fibra de vidro e
encontra-se no segundo degrau (ou a um
nível superior) desse elemento,
— revestiu uma parte da armação MT com
mantas isolantes MT homologadas.
O executante:
— colocou um elemento em fibra de vidro e
encontra-se no segundo degrau (ou a um
nível superior) desse elemento,
— fez uma ligação equipotencial entre o cabo
de ligação à terra do disruptor de hastes, as
extremidades nuas dos condutores e a
armadura do cabo.
4. PESSOAS NO SOLO
As pessoas intervenientes no solo correm o risco As pessoas no solo colocam-se a vários metros do
de entrar em contacto com o apoio, o qual é apoio.
susceptível de sofrer uma subida acidental de
potencial.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 232 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
CONDIÇÕES
1. As Autorizações para Intervenção em Tensão (AIT) que são entregues ao Responsável de Trabalhos
pelo Responsável de Exploração devem mencionar as estimativas das cargas a ligar ou a cortar.
2. Os limites máximos de estabelecimento ou de corte de corrente admitidos por simples ligação,
ou corte, são as seguintes:
Nota: uma ligação ou desligação efectua-se aproximando ou afastando bruscamente os contactos.
Durante o aperto dos ligadores de anel o contacto é mantido por tracção na vara de gancho.
O corte de um condutor requer a utilização de um alicate de corte e de uma vara de grampo (ou
de uma ferramenta similar); esta última permite uma separação brusca das pontas cortadas,
exercendo tracção numa das partes do condutor.
2.1 Caso de abertura ou fecho de um circuito aéreo alimentando apenas transformadores em vazio:
— para U 20 kV, a corrente magnetizante deve ser inferior ou igual a 0,5 A,
— para 20 kV < U 35 kV, a corrente magnetizante deve ser inferior ou igual a 0,3 A.
Nota: estes valores permitem a colocação em tensão ou o corte em vazio de transformadores
cuja soma das potências não ultrapasse os valores indicados no quadro que se segue:
(kV) (kVA)
5 40
10 80
15 120
20 160
30 120
33 130
(mm2) 5 kV 10 kV 15 kV 20 kV 30 kV 33 kV
30 1050 520 350 260 105 95
48 810 410 270 200 80 75
75 670 335 220 165 65 60
95 610 305 200 150 60 55
116 535 270 180 135 55 50
148 480 240 160 120 50 45
240 380 190 125 95 40 35
I Un
(A) (kV)
1,0 33
1,1 30
1,7 20
2,2 15
3,3 10
6,6 5
3. Acima dos valores indicados é necessário usar, nos limites das suas possibilidades, indicadas nas
Fichas Técnicas, os dispositivos de manobra em carga.
4. Acima dos limites dos dispositivos de manobra em carga, as desligações e ligações de um
condutor não podem ser feitas em tensão.
2ª edição
Homologada em 2007-05-31 CET 301 – MT – A/D
Anula e substitui a edição de Abril de 1980
PREÂMBULO
É possível pôr uma instalação em consignação não só por abertura dos aparelhos de separação
previstos para o efeito, como também por abertura de pontes ou arcos. Para que a abertura de
pontes ou arcos, que pode ser feita em tensão, permita consignar uma instalação, devem ser
respeitadas as condições seguidamente apresenradas.
CONDIÇÕES
1. Para consignar uma instalação, as pontes ou arcos, devem ser:
— retirados, ou
— rebatidos, sendo a sua extremidade fixada nos condutores.
2. A distância mínima entre a instalação a consignar e qualquer peça em tensão deve ser de 45 cm.
Nota: para aplicação da condição acima, é necessário ter em conta todas as possibilidades de
deslocação das peças condutoras.
A distância mínima de 45 cm é fixada pelo Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta
Tensão: Art. 31º - 3.
3. A presença entre a parte em tensão e a parte fora de tensão de elementos isolantes, tais como:
— uma cadeia de isoladores inserida na linha,
— um estribo isolante,
— um dispositivo de manobra em carga,
— um tubo isolante (tirantes, varas),
não permite assegurar uma consignação.
5. Quando, no seguimento da abertura de pontes ou arcos num apoio, uma instalação foi
consignada, ligada à terra e em curto-circuito, enquanto essa consignação não for retirada,
ficam proibidas:
— as operações que possam reduzir a distância entre as partes fora de tensão e as partes em
tensão a uma distância inferior à definida na condição 2,
— as intervenções em tensão nesse suporte, e nos vãos e apoios adjacentes,
— as intervenções com varas na parte sem tensão das pontes ou arcos que serviram para a
consignação.
Nota: as intervenções com "mãos nuas" na parte fora de tensão dessas pontes ou arcos são
autorizadas, pois esse método permite uma maior precisão de gestos.