081
Macroprocesso: Expansão
Processo: Planejamento
Versão: 02
Vigência: 07-02-2020
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ............................................................................................................... 1
2 ESCOPO ................................................................................................................. 1
3 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 2
4 DEFINIÇÕES ........................................................................................................... 3
5 PROCEDIMENTOS ................................................................................................. 8
6 DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................................... 18
7 VIGÊNCIA E APROVAÇÃO .................................................................................. 18
ANEXO A - MODELO DE PLACA DE ADVERTÊNCIA ............................................ 21
ANEXO B - DIAGRAMAS UNIFILARES DE CONEXÃO DE MICROGERAÇÃO
ATRAVÉS DE UNIDADE CONSUMIDORA CONECTADA AO SDBT .......................... 22
ANEXO C - DIAGRAMAS UNIFILARES DE CONEXÃO DE MICROGERAÇÃO
ATRAVÉS DE UNIDADE CONSUMIDORA CONECTADA AO SDMT ......................... 23
ANEXO D - DIAGRAMAS UNIFILARES DE CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO COM
CAPACIDADE INSTALADA IGUAL OU INFERIOR A 500 KW .................................... 24
ANEXO E - DIAGRAMAS UNIFILARES DE CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO COM
CAPACIDADE INSTALADA MAIOR QUE 500 KW E IGUAL OU INFERIOR A 1000 KW
SEM TRANSFORMADOR DE ACOPLAMENTO EXCLUSIVO .................................... 25
ANEXO F - REQUISITOS DE PROTEÇÃO ............................................................. 26
ANEXO G - FLUXOGRAMA PARA CONEXÃO DE MICROGERAÇÃO OU
MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA ..................................................................................... 27
1 OBJETIVO
2 ESCOPO
3 REFERÊNCIAS
4 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Instrução Técnica são adotadas as definições a seguir. Todos os
demais termos técnicos estão definidos nas Condições Gerais de Fornecimento e no
Módulo 1 do PRODIST, ambos da ANEEL, e nos Regulamentos de Instalações
Consumidoras da CEEE-D.
Soma das potências nominais dos geradores eletromecânicos com conexão direta à
rede. Em geradores com conexão através de inversor a capacidade instalada é a soma
das potências nominais dos inversores.
Função de sincronismo.
4.31. ILHA
4.32. INTERTRAVAMENTO
4.33. INVERSOR
Medidor eletrônico de energia elétrica capaz de medir energia (ativa e/ou reativa) em
ambos os sentidos de fluxo e dotado de registradores independentes para cada sentido
de fluxo.
Potência que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender aos
equipamentos elétricos da unidade consumidora ou do EMUC, configurada com base
nos seguintes parâmetros:
a) Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts
(kW);
b) Unidade consumidora do grupo B ou EMUC: a resultante da multiplicação da
capacidade nominal de condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção geral
de baixa tensão da unidade consumidora ou do EMUC pela tensão nominal, observado
o fator específico referente ao número de fases, expressa em quilovolt-ampère (kVA);
Sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração
ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à CEEE-D e
posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa.
5 PROCEDIMENTOS
5.1.1.11. A qualificação de central de cogeração deve ser realizada junto à ANEEL, nos
termos da Resolução Normativa nº 235. Para conexão desse tipo de central como
micro ou minigeração distribuída é necessário apresentar a documentação que
comprove esta qualificação, além das demais exigências constantes nesta Instrução
Técnica.
5.1.1.12. O projeto e execução das instalações da unidade consumidora para conexão
da central geradora são de responsabilidade do consumidor e devem ser realizados por
profissionais habilitados apresentando documento de responsabilidade técnica
conforme estabelecido pelo Conselho Regional habilitador.
5.1.1.13. A análise e liberação do funcionamento da central geradora pela CEEE-D
limita-se, exclusivamente, à conexão ao sistema de distribuição, cabendo ao solicitante
obter licenças ambientais e demais autorizações junto a órgãos públicos, tais como o
Corpo de Bombeiros, Prefeituras, etc.
Acesso nos prazos determinados em 5.1.2.7 e 5.1.2.8, de acordo com o modelo MOD-
11.001.
5.1.2.5. Caso a documentação esteja em desacordo com as normas da CEEE-D, o
responsável técnico pelo projeto é notificado por carta contendo os motivos da
reprovação no prazo de até 15 dias para acesso de microgeração ou 30 dias para
acesso de minigeração. Os prazos são contabilizados a partir da data do recebimento
da documentação completa para solicitação de acesso pela CEEE-D.
5.1.2.6. O prazo para análise da CEEE-D é interrompido na data da notificação citada
em 5.1.2.5. Se a apresentação das correções à CEEE-D é feita em até 15 dias após a
notificação, a contagem do prazo de análise é retomada a partir do ponto em que foi
interrompida.
5.1.2.7. Caso seja necessária a execução de obras no sistema de distribuição para
conexão de microgeração, o prazo para elaboração do Parecer de Acesso é de 30
dias. Nos demais casos o Parecer de Acesso para microgeração é emitido em até 15
dias.
5.1.2.8. Caso seja necessária a execução de obras no sistema de distribuição para
conexão de minigeração, o prazo para elaboração do Parecer de Acesso é de 60 dias.
Nos demais casos o Parecer de Acesso para minigeração é emitido em até 30 dias.
5.1.2.9. Para microgeração, o Relacionamento Operacional é entregue ao responsável
técnico junto com o Parecer de Acesso, conforme o modelo MOD-11.002.
5.1.2.10. Para minigeração, o Acordo Operativo deve ser assinado pelas partes antes
da aprovação do ponto de conexão e seguir o modelo MOD-12.001.
5.1.2.11. O consumidor tem o prazo de até 120 dias para implantação da conexão a
partir da emissão do Parecer de Acesso pela CEEE-D e da execução das obras no
sistema de distribuição, se houver.
5.1.2.12. O consumidor deve solicitar a vistoria da unidade consumidora após a
implantação da conexão, em data agendada pela CEEE-D com prazo de até 7 dias a
partir da solicitação do consumidor.
5.1.2.13. Cabe ao profissional responsável técnico pelas instalações ou adequações da
unidade consumidora a configuração das funções de proteção da central geradora.
5.1.2.14. A CEEE-D pode exigir a presença do responsável técnico na vistoria.
5.1.2.15. Durante a vistoria é realizado o teste de desconexão da unidade consumidora
para a verificação da função anti-ilhamento.
5.1.2.16. O relatório de vistoria, emitido conforme o modelo MOD-11.003, é enviado ao
consumidor ou ao responsável técnico pelas instalações em até 5 dias a partir da
realização da vistoria. Havendo irregularidades na execução, o consumidor deve
solicitar, após a regularização, nova vistoria conforme 5.1.2.12.
5.1.2.17. A partir da aprovação da vistoria da unidade consumidora, a CEEE-D faz a
substituição do medidor e autoriza a conexão definitiva do gerador no prazo de até 7
dias.
5.2.1.2. A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores
unidirecionais, um para aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia
elétrica ativa injetada no sistema de distribuição, se esta for a alternativa de menor
custo ou caso seja solicitado pelo titular da unidade consumidora com microgeração ou
minigeração distribuída.
5.2.1.3. Junto à caixa de medição deve ser afixada uma placa de advertência, conforme
o ANEXO A.
5.2.1.4. Nos casos de centrais geradoras conectadas através de inversores, estes
devem estar instalados em locais apropriados de fácil acesso.
5.2.1.5. Nos casos de uso de microinversores ou inversores sem display, a central
geradora deve ser dotada de monitoramento que permita ao técnico da CEEE-D
observar as grandezas elétricas durante o teste da função anti-ilhamento a ser
realizada na vistoria.
5.2.1.6. A central geradora deve estar conectada ao sistema de aterramento da
unidade consumidora, atendendo aos requisitos do RIC-BT ou RIC-MT.
5.2.1.7. Recomenda-se a instalação de Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS)
para proteção dos equipamentos da central geradora. Para inversores é recomendável
que sejam utilizados DPS tanto no lado CA quanto no lado CC da instalação.
5.2.1.8. Recomenda-se a implementação de QDG, bem como a separação das
proteções CA e CC em quadros distintos.
5.2.1.9. Para instalações com mais de um inversor é obrigatória a instalação do QDG,
com um disjuntor geral, além de um disjuntor por inversor, no lado CA.
5.2.1.10. É vedada a operação de micro ou minigeração distribuída em ilha durante o
tempo em que a unidade consumidora permanece conectada à rede de distribuição da
CEEE-D.
Nota Qualquer energização indevida do sistema de distribuição pode ocasionar
acidentes envolvendo pessoas e danos a equipamentos nas instalações próprias
e de terceiros. O consumidor e o responsável técnico são os responsáveis, civil
e criminalmente, pela segurança do sistema de geração e do ponto de conexão.
5.2.1.11. As proteções da unidade consumidora devem garantir a desconexão dos
geradores caso ocorra desligamento da rede de distribuição da CEEE-D, antes da
subsequente tentativa de religamento, de 2 (dois) segundos.
5.2.1.12. A automação do religamento do disjuntor geral da unidade consumidora
somente é permitida em tempo igual ou superior a 3 (três) minutos após o retorno do
fornecimento de energia pela CEEE-D.
5.2.1.13. Nos casos em que a central geradora é capaz de operar de forma isolada, a
solicitação de acesso deve conter a solução de intertravamento com a desconexão
física no ponto de entrega da unidade consumidora.
5.2.1.14. Nos casos previstos em 5.2.1.13, a função de detecção de ilhamento deve ser
implementada no disjuntor geral da unidade consumidora.
5.2.5.1. O ponto de conexão deve ser dotado, pelo lado do sistema de distribuição, de
religador supervisionado e comandado pelo COD (Centro de Operação da Distribuição)
da CEEE-D.
Nota A conexão através de religador não dispensa a instalação de disjuntor geral de
MT para atendimento aos requisitos da ABNT NBR 14039 e do RIC-MT.
5.2.5.2. Devem ser instaladas, no painel do módulo de proteção, chaves de teste de
tensão e corrente nos circuitos secundários dos transformadores de proteção para o(s)
relé(s) secundário(s) que permitam a abertura dos circuitos para testes de operação
das funções ANSI de proteção implementadas. Sendo ainda necessárias chaves de
testes de sinais de disparos de saída do(s) relé(s) secundário(s).
5.2.5.3. Além das funções de proteção relacionadas em 5.2.4.4, os relés secundários
do disjuntor geral de média tensão devem possuir as funções de proteção ANSI 46, 47,
51V.
5.2.5.4. Em módulos de proteção trifásicos devem ser implementadas as seguintes
funções adicionais do(s) relé(s) secundário(s): alarmes de proteções, registro de
eventos e registro oscilográfico digital. Estas funções devem atender os requisitos
estabelecidos pelos itens 5.2.5.4.1 a 5.2.5.4.3.
6 DISPOSIÇÕES FINAIS
Para central geradora com capacidade instalada igual ou inferior a 500 kW, os ajustes
das funções ANSI de relés secundários multifuncionais devem seguir os requisitos
existentes no ANEXO F.
Para capacidade instalada superior a 500 kW, o estudo de proteção pode indicar
funções adicionais e ajustes sem observar os parâmetros estabelecidos no ANEXO F.
A conexão de central geradora deve atender ao disposto no Módulo 8 do PRODIST,
não acarretando em perturbações para a rede da CEEE-D. Os parâmetros de
qualidade de energia devem ser medidos no ponto de entrega, exceto quando houver
indicação de outro ponto, quando aplicável.
A CEEE-D não se responsabiliza por qualquer dano que ocorrer no gerador e nas
demais instalações da unidade consumidora devido ao mau funcionamento de
equipamentos ou falha nos dispositivos de proteção de propriedade do consumidor.
7 VIGÊNCIA E APROVAÇÃO
Nome Órgão
Bolivar Tondolo DED/DPES
Gustavo Cassel GRM/SP
Juliano Geraldi GRLN/SPO
Leno Porto Dutra GRS/SPO/SP
Luciano Meurer DED/DMD
Marcos Roberto de Melo DOP/DEOS
Matheus Martins DED/DPES
Em: 27-01-2020
Controle de Revisões
Versão Revisão Vigência Código Alterações
0.0 0 17-12-2012 NTD-00.081 Versão inicial.
Aprimoramento de requisitos
1.0 0 10-06-2014 IT-81.081 técnicos. Atendimento ao despacho
ANEEL n° 720/2014 e IA-11.001.
2.0 0 23-06-2014 IT-81.081 Correção de erros de edição.
3.0 0 24-11-2014 IT-81.081 Revisão geral.
Revisão geral para atender
alterações regulatórias até a
00 0 11-06-2018 IT-11.01.081
Resolução Normativa nº 786 da
ANEEL.
Inclusão do novo item 5.1.1.7 e
renumeração dos posteriores.
Inclusão de Nota no item 5.1.2.3.
Alteração dos itens 5.1.2.4, 5.1.2.9,
5.1.2.10, 5.1.2.13, 5.1.2.14,
5.1.2.15, 5.1.2.16, 5.2.1.13 e
01 0 21-05-2019 IT-11.01.081
5.2.5.1. Inclusão de Nota no
ANEXO A. Inclusão do ponto de
conexão em todos os diagramas.
Troca da chave-fusível por
religador nos diagramas do
ANEXO E.
Alteração no item 5.1.2.3 e em sua
nota, nos itens 5.1.3.6, 5.2.1.5,
5.2.1.9, 5.2.2.7 e 5.2.4.4. Inclusão,
no novo item 5.2.1.18, do texto
excluído do item 5.2.2.2. Inclusão
do novo item 5.2.2.8. Inclusão dos
itens 5.2.5.7 e 5.2.5.8 com textos
excluídos dos itens 5.2.3.4 e
5.2.3.5. Retirada da função 25 dos
02 0 07-02-2020 IT-11.01.081 relés de proteção geral nos
diagramas e no Anexo F.
Substituição, nos Anexos C a E,
dos tipos de ligação dos
enrolamentos dos transformadores
de acoplamento nos diagramas
pela indicação para o projetista
informar. Inclusão da placa de
advertência e do modelo e potência
do inversor nos Anexos B a E.
Inclusão de notas no Anexo B.
SDBT SDBT
MEDIÇÃO MEDIÇÃO
27 59 81U
disjuntor disjuntor
geral: n x In geral: n x In
78V 81O
DSV: n x In
cargas cargas
disjuntor de conexão
de geração: n x In
27 59 81U
proteções disjuntor de conexão
integradas 25 78V 81O
de geração: n x In
inversor
modelo:
potência nominal CA:
G G
(a) conexão através de inversor (b) conexão direta
Nota 1 Estes são casos básicos. Cabe ao projetista adequar de acordo com o caso
específico. Por exemplo, para EMUC ou outros agrupamentos é obrigatório
mostrar o trecho de circuito comum, com o ramal de entrada, o disjuntor geral
se houver e as derivações para as outras UCs.
Nota 2 A folha contendo o diagrama deve ter selo com dados do projeto, como nome
do acessante e endereço da unidade consumidora, além das assinaturas do
acessante e do responsável técnico.
Nota 3 Para conexão através de um único inversor até 10 kW, o diagrama deve ser
apresentado em formato A4.
SDMT SDMT
intertravamento
ligações: ligações:
MEDIÇÃO MEDIÇÃO
27 59 81U
disjuntor disjuntor
geral: n x In geral: n x In
78V 81O
cargas cargas
27 59 81U
proteções disjuntor de conexão
integradas 25 78V 81O
de geração: n x In
inversor
modelo:
potência nominal CA:
G G
(a) conexão através de inversor (b) conexão direta
SDMT SDMT
MEDIÇÃO MEDIÇÃO
intertravamento
intertravamento
50 50N 27 81U 67 78V 50 50N 27 81U 67 78V
ligações: ligações:
disjuntor disjuntor
geral de BT: n x In geral de BT: n x In
cargas cargas
27 59 81U
proteções disjuntor de conexão
integradas de geração: n x In
25 78V 81O
inversor
modelo:
potência nominal CA:
G G
(a) conexão através de inversor (b) conexão direta
SDMT SDMT
MEDIÇÃO MEDIÇÃO
intertravamento
intertravamento
oscilógrafo registro de sinalizações oscilógrafo registro de sinalizações
digital eventos painel digital eventos painel
51 51N 51V 59 59N 81O 78V 51 51N 51V 59 59N 81O 78V
ligações: ligações:
disjuntor disjuntor
geral de BT: n x In geral de BT: n x In
cargas cargas
proteções 27 59 81U
integradas disjuntor de conexão
de geração: n x In
inversor 25 78V 81O
modelo:
potência nominal CA:
G G
(a) conexão através de inversor
(b) conexão direta
CI ≤ 75 75 kW <
Função Tempo de Polarização ou
kW CI ≤ 500 Partida
ANSI operação restrição
kW
No máximo 10% da
No máximo 3,0
27 tensão nominal de Inexistente.
X X segundos.
fase.
Critério do
No máximo 2,0
78V ΔΦ <= 10◦ técnico
X X segundos.
responsável
Tensão de fase
Frequência acima de No máximo 5,0
81O em, no mínimo,
X X 60,5 Hz no máximo. segundos.
85% da nominal.
Tensão de fase
Frequência abaixo de No máximo 5,0
81U em, no mínimo,
X X 59,5 Hz no máximo. segundos.
85% da nominal.