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EAT 011 - Instalações

Elétricas e Manutenção
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CAPÍTULO: 1
Instalações Elétricas

Prof. Júlio A.P. Azevedo


Introdução

CAPÍTULO 1 - Instalações Elétricas

OBJETIVO: Descrever os conceitos relacionados à instalações elétricas


industriais, informando da legislação vigente. De uma forma mais
aprofundada, são explanados os conceitos relacionados à segurança em
serviços e instalações elétricas.
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Sistemas elétricos

Sistemas elétricos: É o conjunto de equipamentos e materiais necessários


para transportar energia elétrica desde a fonte até os pontos de utilização.

Etapas de um sistema
elétrico:
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• Geração
• Transmissão
• Distribuição
• Utilização
Geração

Geração:
No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11%
por termoelétricas e o restante por outros processos.
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Geração

Geração:

-Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios.


Em uma usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d'água, fazem funcionar um gerador
Elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos
ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.
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Turbina Kaplan Turbina Pelton


Geração

Geração:

-Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos


no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta,
contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente
nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral.
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Geração

Geração:

- Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de


implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais.
A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.
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Geração

Geração:

- Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo,


de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano
produzido é usado para gerar energia.
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Geração

Geração:

- Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas,
sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. É uma fonte limpa e inesgotável,
porém, ainda pouco utilizada.
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Geração

Geração:

- Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando
o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas
nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes,
a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo. Os acidentes em usinas nucleares,
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embora raros, representam um grande perigo.


Geração

Geração:

- Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de
calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar
este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.
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Geração

Geração:

- Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés.
Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em
energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.
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Transmissão

Transmissão:
• Etapa de transporte da energia elétrica gerada até os centros consumidores. A partir da
usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão
(69/88/138/240/440 kV) e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de
cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão.
Isso é feito para reduzir as correntes envolvidas, podendo se usar condutores com
menores diâmetros.
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• As tensões geradas são, em geral, de 6.9kV ou 13.8kV. As tensões são elevadas


para 230kV, 345kV, 440kV, 500kV, 750kV.
Transmissão

Transmissão:

Construção de Linhas de Transmissão


• Desenvolvimento em campo de estudos de
viabilidade, relatórios de impacto
do meio ambiente e projetos;
• Desmatamentos e desflorestamentos;
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• Escavações e fundações civis;


• Montagem das estruturas metálicas;
• Distribuição e posicionamento de bobinas em
campo;
• Lançamento de cabos (condutores elétricos);
• Instalação de acessórios (isoladores, pára-
raios);
• Tensionamento e fixação de cabos;
• Ensaios e testes elétricos.
Transmissão

Transmissão:

Inspeção de Linhas de Transmissão:


Neste processo são verificados: o
estado da estrutura e seus
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elementos, a altura dos cabos


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elétricos, condições da faixa de servidão e a


área ao longo da extensão da linha de domínio.
As inspeções são realizadas periodicamente por
terra ou por helicóptero.
Distribuição

Distribuição
É a etapa do sistema elétrico já dentro dos centros de utilização (cidades, indústrias). As
linhas de transmissão alimentam subestações abaixadoras, geralmente situadas em centros
urbanos, delas partem as linhas de distribuição primária.
Podem ser aéreas, com cabos nus, ou subterrâneas, com cabos isolados. As linhas de
distribuição primária de 13.8kV alimentam industrias e prédios de grande porte.
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As linhas de distribuição secundária de 220 V (127 V) entre fase e neutro, ou 380 V (220 V)
entre fase e fase, alimentam pequenos consumidores (residências, pequenos prédios,
oficinas, pequenas indústrias, etc).
Distribuição

Distribuição
A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme
descrição abaixo:
• Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;
• Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
• Construção de redes de distribuição;
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• Montagens de subestações de distribuição;


• Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de
distribuição;
• Manutenção das redes de distribuição aérea;
• Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
• Poda de árvores;
• Medição do consumo de energia elétrica;
• Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto de todas as instalações e equipamentos
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição
inclusive.
Distribuição

Distribuição

• Grandes clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV.


• Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;
• Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento
de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts);
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Utilização

Utilização
Etapa onde a energia elétrica é convertida em outra forma de energia. A Utilização
é o local onde a energia elétrica é transformada pelos equipamentos elétricos em
energia mecânica, térmica ou luminosa para ser utilizada.
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ONS e ANEEL

Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS:


O ONS é responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de
geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN),
sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL: Tem como atribuições: regular e


fiscalizar a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia
elétrica, atendendo reclamações de agentes e consumidores; mediar os conflitos de
interesses entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores;
conceder, permitir e autorizar instalações e serviços de energia; garantir tarifas
justas; zelar pela qualidade do serviço; exigir investimentos; estimular a
competição entre os operadores e assegurar a universalização dos serviços.
Classes de tensão

• Classes de tensão:

• Extra Baixa Tensão: Tensão Inferior à 50 V (CA) e 120 V (CC)


• Baixa tensão: Tensão superior a Extra Baixa Tensão e inferior a 1000 V (CA) e 1500V (CC)
Exemplo: 127 V, 220 V, 380V.

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Média tensão: Tensão superior a Baixa tensão e Inferior a Alta Tensão


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Exemplo: 13.8 kV, 23kV e 34.5kV.


• Alta tensão: Tensão superior a Média Tensão
Exemplo: 69kV, 138kV, 250kV, 750kV.
Instalações elétricas

CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:

- Quanto a tensão nominal:


• Instalações elétricas de baixa tensão - Regidas pela NBR 5410
• Instalações elétricas de média tensão - Regidas pela NBR 14039
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- Quanto a finalidade:
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• Residenciais
• Comerciais
• Industriais
Instalações elétricas

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS:

• Redes de alta tensão • Sistema de ar condicionado


• Redes de baixa tensão • Sistemas de detecção e alarme de incêndio
• Subestações e roubo
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• Cabine de medição • Sistemas telefônicos


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• Grupos geradores • Sistema de aquecimento


• Aterramento • S.P.D.A. (Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas)
• Iluminação eficiente
• Supervisão predial
• Grande quantidade de motores (CCM´s)
• Ventilação mecânica
• Cargas especiais (bombas, compressores,
fornos etc) • Áreas classificadas
• Máquinas ferramentas
Diagramas

Representação e Diagramas:

• Diagrama Funcional:
– Representa o esquema elétrico e permite interpretar o funcionamento ou sequência
funcional dos circuitos de forma clara e rápida. Os equipamentos são mostrados
exatamente como eles são.
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Diagramas

Representação e Diagramas:
• Diagrama Multifilar:
– Representa o esquema elétrico em detalhes com condutores e símbolos dos
componentes e equipamentos.
Alguns símbolos:
Exemplo:
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Diagramas

Representação e Diagramas:

• Diagrama Unifilar:
– Representa o sistema elétrico simplificado, indica os condutores por um único traço,
representa a posição física e as conexões dos equipamentos, mas não representa com
clareza o funcionamento e sequência funcional dos circuitos.
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Alguns símbolos: Exemplo:

Exercício:
Diagramas

Diagrama unifilar de um sistema elétrico:


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Sistema elétrico industrial

SISTEMA ELÉTRICO INDUSTRIAL:

• Sistema radial simples: É aquele em que a energia elétrica tem um sentido único, da
fonte para a carga.
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• Mais simples
• Mais utilizado
• Custo reduzido
• Baixa confiabilidade
Sistema elétrico industrial

SISTEMA ELÉTRICO INDUSTRIAL:

• Sistema radial com recurso: Nesse sistema o fluxo de energia pode variar de
acordo com as condições de carga do sistema.
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• Mais complexo
• Custo elevado
(dimensionamento dos
circuitos)
• Maior confiabilidade
Sistema elétrico industrial

SISTEMA ELÉTRICO INDUSTRIAL (distribuição interna):

• Sistema radial simples


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• Sistema radial com recurso


Elementos industriais

Subestações:
São instalações que tem como finalidade transformar a energia elétrica recebida sob certas
características e entregá-la de forma conveniente aos consumidores.
Compreende equipamentos de manobra, transformação, proteção, conversão (modificação de
tensão, corrente e frequência) e de estrutura.
Tipos:
• Subestação Central de Transmissão: Construída ao lado das usinas produtoras de
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energia elétrica. Sua finalidade é modificar os níveis de tensão dos geradores, para transmitir
a energia gerada aos grandes centros consumidores.
• Subestação Receptora de Transmissão: Construída próxima aos grandes blocos de carga.
Conecta-se através da linha de transmissão à subestação central de transmissão.
• Subestação de Subtransmissão: Construída em geral no centro de um grande bloco de
carga e alimentada pela subestação receptora. É dela que se originam os alimentadores de
distribuição primária.
• Subestação de Consumidor: Construída em propriedade particular, é suprida através de
alimentadores de distribuição primária. Alimentam os pontos finais de consumo.
Elementos industriais

Sequência genérica dos elementos necessários a partida e manobra de


motores:
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Elementos industriais

Chave seccionadora primária:


Aparelho de comando capaz de interromper de modo visível a continuidade elétrica de um circuito.
É comandável sob tensão, mas sem corrente, pois não possui poder de interrupção.

• Uso interno: - Simples


- Tipo faca
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• Uso externo: - Abertura lateral singela (ALS)


- Dupla abertura lateral (DAL)
- Abertura vertical (AV)
- Pantográficas
Elementos industriais

Fusíveis :
Fusível é um elemento de proteção que deve atuar em caso de curto-circuito.

Fusível Diazed é o modelo de fusível utilizado em instalações industriais nos circuitos com
motores. É do tipo retardado e fabricado para correntes de 2 a 100 A.
O indicador desprende-se em caso de queima, podendo ser visto pelo visor da tampa. Seu
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interior é preenchido com uma areia especial, de quartzo, que extingue o arco voltaico em
caso de fusão.
Elementos industriais

Disjuntores:
O disjuntor é utilizado para conduzir ou interromper um circuito sob condições normais, assim
como interromper correntes sob condições anormais do circuito.
O disjuntor com mola é o mais comum, mais simples e de custo reduzido. Seu acionamento
pode ser manual ou motorizado.
Alguns dispositivos auxiliares podem ser acoplados a esses disjuntores para atender a
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finalidades específicas.
Exemplos:
- bloco de contatos auxiliares usado para sinalização (elétrica ou sonora)
- bobina de impulso, usada para desligamento a distância
- bobina de subtensão, usada para desligamento a distância, proteção de quedas de tensão etc.
Elementos industriais

Relés:
são os elementos fundamentais de manobra de cargas elétricas, pois permitem a combinação de
lógicas no comando, bem como a separação dos circuitos de potência (3) (4) (5) e comando (1) e
(2).
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Elementos industriais

Contatores:
Um contator nada mais é que uma chave liga e desliga, sendo que seu acionamento é eletromagnético
ao invés de manual, ou seja, ocorre através de um eletroímã.
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Apesar do alto custo dos contatores, muitas são as vantagens de usá-los no lugar de chaves
manuais. Com eles é possível:
- comando à distância de grandes cargas através de pequenas correntes;
- velocidade de abertura e fechamento dos contatos elevada;
- automatização de circuitos;
Elementos industriais

Contatores:
A numeração dos contatos que representam terminais de principiais é feita da seguinte maneira:
• 1, 3 e 5  Circuito de entrada (linha)
• 2, 4 e 6  Circuito de saída (terminal)
Já a numeração dos contatos auxiliares segue o seguinte padrão:
• 1 e 2  Contato normalmente fechado (NF), sendo 1 a entrada e 2 a saída
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• 3 e 4  Contato normalmente aberto (NA), sendo 3 a entrada e 4 a saída


Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais da bobina.
Os contatos auxiliares de um contator seguem um tipo especial de numeração pois o número é composto
por dois dígitos, sendo:
• Primeiro dígito: indica o número do contato
• Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 e 4)
Elementos industriais

Contatores:
Exemplo 1: Numeração de um contator de potência com dois contatos auxiliares 1 NF e 1 NA.
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Exemplo 2: Numeração dos contatos auxiliares com 4 contatos NA e 2 contatos NF


Elementos industriais

Simbologia
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Elementos industriais

Simbologia
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Elementos industriais

Quadros de distribuição:
• QGF (Quadro Geral de Força)
• CCM (Centro de Controle de Motores)
• QDL (Quadro de Distribuição de Luz)
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Elementos industriais

Redes aéreas:
Os fios e cabos são esticados através de isoladores fixos no teto ou na parede. É um sistema
de baixíssimo custo mas de pouca aplicação, ficando restrito a algumas pequenas empresas.

Eletrocalha (bus-way):
Eletrocalha é um sistema modular formado de barras condutoras geralmente de alumínio.
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O conjunto é composto por uma série de peças padronizadas que possibilitam as mais diversas
formas de montagem.
Elementos industriais

Eletrocalha e esteiramentos:
São fabricados com chapas totalmente lisas, com chapas perfuradas ou, ainda, com barras
espaçadas e sustentadas por duas guias. Alguns modelos são próprios para instalação no piso
(rede subterrânea).
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Elementos industriais

Tomada industrial:
A tomada industrial é usada na alimentação de máquinas que requerem correntes de valores
maiores, normalmente acima de 16 A. Existem em diversas formas físicas e com variado número
de pólos (3F + N + T, 2F + N, 3F + N etc.).
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Tomadas para ambientes especiais (IP – 44, IP – 67 etc.):


- modelo à prova de explosão
- modelo à prova de umidade, gases, vapores e pós
Elementos industriais

Botoeiras, pedaleiras e fim de cursos:


Estes são os interruptores usados nos circuitos elétricos industriais.
As botoeiras são instaladas em portas de quadro de comando, em frente de máquinas etc.
As pedaleiras são utilizadas em máquinas onde o operador liga e/ou desliga o equipamento com o pé.
Os fins de curso tem a maior aplicação como limitadores de deslocamento e proteção de máquinas.
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Elementos industriais

Sinalizadores:
Os sinalizadores são usados quando há necessidade de indicar um estado da máquina ou da
instalação. Existem os sinalizadores sonoros e os luminosos.
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Elementos industriais

Sensores:
Os sensores são componentes que realizam uma comutação elétrica sem haver contato físico. Podem
atuar pela aproximação de algum material, ou, ainda, pela variação de alguma grandeza física, como
temperatura, pressão, fluxo etc...
Os sensores indutivos atuam pela aproximação de materiais metálicos;
Os sensores capacitivos atuam com a aproximação de qualquer tipo de material.
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Os sensores magnéticos, que fazem a comutação elétrica mediante a presença de um campo


magnético externo.
Os sensores ópticos atuam quando ocorre a interrupção dos raios de luz provenientes de um emissor
para um receptor, devidamente alinhados.
Elementos industriais

Isoladores:
São elementos sólidos cuja função é isolar os condutores em relação a estrutura suporte ou de
outro condutor, além de poderem suportar os esforços produzidos pelos condutores.
Os materiais mais empregados são a cerâmica, o vidro e a fibra de vidro.
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Elementos industriais

Conectores tipo SAK:


É o modelo de conector mais utilizado em quadros de comando. Destina-se principalmente à
interligação dos circuitos elétricos que estão em diferentes locais.
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Elementos industriais

Terminais :
Uma conexão realizada com cabo flexível não oferece boa garantia de contato. Para que isso
aconteça de forma mais eficiente, utilizam-se terminais prensados nas pontas desses condutores.
São diversos os tamanhos e modelos existentes, variando conforme o fabricante.
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Elementos industriais

Identificadores :
Usados em conectores, condutores e em vários outros componentes, os identificadores auxiliam
na montagem de uma instalação completamente mapeada, ficando muito fácil executar qualquer
tipo de serviço posterior. Os identificadores utilizados em condutores são também chamados de
anilhas.
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Dispositivos de amarração :
A amarração pode ser feita usando-se vários tipos de dispositivos:
Elementos industriais

Armários para quadros de comando :


Os armários são caixas construídas normalmente em chapa de aço revestida com tinta, nas quais
ficam as partes principais de uma instalação industrial, protegendo e armazenando grande parte
dos componentes.
O aterramento desses armários é de fundamental importância para a questão de segurança da
instalação elétrica ao operário.
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Meio Ambiente

Todo projeto de uma instalação elétrica deve levar em consideração as influências


externas do ambiente. A Norma NBR 5410 estabelece uma codificação para classificar
estas influências:
•Temperatura ambiente

•Altitude
•Presença de água
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•Presença de corpos sólidos


•Presença de substâncias corrosivas ou poluentes
•Solicitações mecânicas: Impactos, Vibrações
Outras influências:
• Presença de flora e mofo
• Presença de fauna
• Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou ionizantes
• Radiação solar
• Descargas atmosféricas
• Vento
Meio Ambiente

Grau de Proteção: Refletem a proteção dos invólucros quanto ao ingresso de sólidos e


líquidos
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Meio Ambiente

Grau de Proteção (IP):


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Meio Ambiente

Grau de Proteção (IP):


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Meio Ambiente

Grau de Proteção:
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Meio Ambiente

Grau de Proteção:
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Cabos condutores

Condutores elétricos:

O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise detalhada de


sua instalação e da carga a ser suprida.
Um condutor mal dimensionado, além de implicar a operação inadequada da carga,
representa um elevado risco de incêndio para o patrimônio.
De maneira geral os cabos são isolados com diferentes tipos de compostos isolantes,
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sendo os mais empregados o PVC (cloreto de polivinila), o EPR (borracha de etileno-


propileno) e o XLPE (polietileno reticulado).
Os condutores são chamados de isolados quando dotados de uma camada isolante, de
capa de proteção.
Por outro lado, são denominados de unipolares os condutores que possuem uma
camada isolante, protegida por uma capa, normalmente constituída de material PVC.
Quando um cabo é constituído por condutores isolados e o conjunto é protegido por uma
capa externa, é denominado de multipolar.
Cabos condutores

CONDUTOR
(1) Metal: Fio condutor de cobre nu.
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ISOLAÇÃO
(2) Camada Interna: PVC
(3) Camada Externa: PVC
Cabos condutores

CONDUTOR
(1) Metal: Fio condutor de cobre nu.
Encordoamento semi rígido

ISOLAÇÃO
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(2) Camada: PVC

ENCHIMENTO
(3) Camada: PVC

COBERTURA
(4) Camada: PVC
Cabos condutores

Cabos não propagadores de chama e baixa emissão de fumaça

CONDUTOR
(1) Metal: Fio condutor de cobre nu.

ISOLAÇÃO
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(2) Dupla camada de borracha HERP

ENCHIMENTO
(3) Composto poliolefílico não halogenado

COBERTURA
(4) Composto termoplástico com base
poliolefílico não halogenada
Cabos condutores

Tipos de Instalações:
• Circuito Monofásico (Fase + Neutro) –
2 condutores carregados

• Circuito Bifásico sem Neutro(Fase + Fase) –


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2 condutores carregados

• Circuito Trifásico sem Neutro (03 Fases) –


3 condutores carregados

• Circuito Trifásico com Neutro Equilibrado (03 Fases + 1 Neutro) –


3 condutores carregados
Potência elétrica em sistemas

• Circuito Monofásico (Fase + Neutro) –

• Circuito Bifásico sem Neutro(Fase + Fase) –


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• Circuito Trifásico sem Neutro (03 Fases) –


Corrente elétrica em sistemas

• Circuito Monofásico (Fase + Neutro) –

• Para cargas resistivas puras (lâmpadas


incandescentes, chuveiros elétricos,

• Circuito Bifásico sem Neutro(Fase + Fase) – resistências elétricas, etc) o Fator de


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Potência é unitário (Fp=1)

• Circuito Trifásico sem Neutro (03 Fases) –


Dimensionamento de condutores elétricos

• Dimensionar um circuito é definir a seção mínima dos condutores garantindo que eles
suportem:
- Limite de temperatura, definido pela capacidade de condução de corrente
- Limite de queda de tensão
- Capacidade dos dispositivos de proteção contra sobrecargas
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- Capacidade de condução da corrente de curto-circuito por tempo limitado

• Critérios de dimensionamento:
• Critério da seção mínima
• Critério da capacidade de condução de corrente
• Critério da queda de tensão
Dimensionamento de condutores elétricos

• Critério da seção mínima:


- Condutores de Iluminação: seção mínima 1,5mm2
- Condutores de Força: seção mínima 2,5mm2

• Critério da capacidade de condução de corrente:


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• Corrente de Projeto (Ip): é a corrente nominal (In) que o equipamento


(máquina) necessita para seu funcionamento.
• Corrente Corrigida (Iz): é a corrente de projeto após feita a Correção de
Agrupamento de Condutores (FCA) e a Correção de Temperatura (FCT)
esplanadas a seguir.
Dimensionamento de condutores elétricos

• Fator de Correção de Agrupamento de Condutores (FCA) :


• Para determinar este fator devemos conhecer duas características de projeto:

1 - Número de circuitos ou cabos multipolares – é a quantidade de circuitos


ou cabos multipolares que passam pelo mesmo duto (exemplo de duto: Eletroduto,
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canaletas, eletrocalhas, bandejas, etc). Depende exclusivamente da divisão dos


circuitos no projeto.

2 - Método de Instalação (Tabela 1) – é o tipo de instalação realizada


(exemplo: Condutores instalados em eletrocalha (B1), instalados em Bandeja
Perfurada (F).
Dimensionamento de condutores elétricos

• Fator de Correção de Agrupamento de Condutores (FCA) :


TABELA - 1
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Dimensionamento de condutores elétricos

• Fator de Correção de Temperatura (FCT):


Para determinar o Fator de Correção de Temperatura, devemos determinar outras
duas características do projeto, que são eles:

1 - Tipo de Instalação - Ambiente ou Solo


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• Deve-se considerar a temperatura do local onde o condutor está instalado


(ambiente ou solo)

2 - Tipo de Isolação do Condutor:


• PVC
• XLPE e/ou EPR
Dimensionamento de condutores elétricos

• Fator de Correção de Temperatura (FCT):


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Dimensionamento de condutores elétricos

Isolação: PVC
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Dimensionamento de condutores elétricos

Isolação: EPR ou XLPE


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Dimensionamento de condutores elétricos

Resumindo o método:
- Definir o tipo de isolação dos condutores
- Definir a maneira de instalar o circuito
- Calcular a corrente de projeto
- Calcular a corrente corrigida
- Definir o número de condutores carregados
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EXEMPLO 1
Dimensionamento de condutores elétricos

• Critério da queda de tensão: A queda de tensão provocada pela passagem de


corrente elétrica nos condutores dos circuitos de uma instalação deve estar dentro de
determinados limites máximos, evitando que os equipamentos recebam uma tensão
muito inferior aos valores nominais.
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Limite de queda de Tensão:


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• 5% A partir do ponto de
entrega para alimentação em
tensão secundária.
• 7% A partir do secundário
do transformador para
subestação própria.
Dimensionamento de condutores elétricos

• Cálculo da queda de tensão:

• Para Circuitos Monofásicos:


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• Para Circuitos Trifásicos:


Dimensionamento de condutores elétricos

• Dimensionamento do condutor:

• Para Circuitos Monofásicos:


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• Para Circuitos Trifásicos:

EXEMPLO 2
EXEMPLO 3
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Simbologia – NBR5444
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Simbologia – NBR5444
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Simbologia
Normas Aplicáveis

Entidades internacionais da área de eletricidade:

• IEC (International Electrotechnical Commission)


• IEEE ( Institute of Electrical and Electronic Engineers)
• NFPA (National Fire Protection Association)
• NEC - National Electrical Code
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• ANSI (American National Standard Institute)


• ASTM (American Society for Testing Materials)
• BS (British Standards Institution)
• CSA (Canadian Standards Association)
• DIN (Deutsches Institut für Normung)
• ISO (International Standard Organization)
• NEMA (National Electrical Manufactures Association)
• VDE (Verband Deustcher Elektrotechniker)
Normas Aplicáveis

Normas Técnicas:
Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) relacionadas às instalações
elétricas:
• NBR 14039 / 1998 - Instalações Elétricas de Alta Tensão de 1 a 36,2 kV
• NBR IEC 50 (826) - Vocabulário Eletrotécnico Internacional - Capítulo 826: Instalações Elétricas
em Edificações
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• NBR 5282 / 1977 - Capacitores de potência - Especificação


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• NBR 5410 / 1997 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento


• NBR 5419 / 2001 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas - Procedimento
• NBR 5456 - Eletricidade Geral - Terminologia
• NBR 5459 / 1987 - Manobra e Proteção de Circuitos - Terminologia
• NBR 5460 / 1992 - Sistemas Elétricos de Potência - Terminologia
• NBR 5469 / 1986 - Capacitores - Terminologia
• NBR 5471 / 1986 - Condutores Elétricos - Terminologia
• NBR 6509 / 1986 - Instrumentos Elétricos e Eletrônicos de Medição - Terminologia

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