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ANÁLISE DE CENÁRIOS
FINANCEIROS
CONTEXTUALIZANDO
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possível saber o quanto de dinheiro pode ser estipulado para definir as metas no
planejamento financeiro.
O terceiro ponto é o horizonte de tempo a longo prazo e a curto prazo. Com
um planejamento financeiro, a empresa pode acompanhar o seu progresso numa
base trimestral ou semestral. Com um planejamento orçamentário, a empresa
consolida suas receitas e despesas numa base semanal ou mensal. Assim, no
curto prazo, a empresa acompanha seu orçamento aumentando as
responsabilidades nas atividades e terá mais progresso com seu plano financeiro.
A empresa deve pensar nos pontos importantes (metas) sobre o quer fazer e onde
quer estar em dez, vinte ou trinta anos, e quais medidas ela tomaria para alcançar
tais metas.
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consistente, sem que um deles tenha precedência sobre os outros.
Comunicação: assegurar que todas as divisões da empresa estejam
cientes de suas metas financeiras e dos recursos que podem utilizar para
atingir essas metas.
Comparação: assegurar que os resultados reais sejam avaliados
regularmente, tendo em vista as metas orçamentárias, de modo que a
empresa tenha conhecimentos detalhados do progresso alcançado e de
quaisquer problemas que possam estar surgindo.
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lembrar que o processo orçamental é uma ferramenta com metas
estratégias da organização, que fornece oportunidades de trabalhar mais
perto da equipe, mantendo a organização no caminho certo.
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e setoriais nos modelos de estimativas de inadimplência, que terá que ser
contabilizada antes mesmo do atraso nos pagamentos.
“Com a nova norma, a expectativa é que, uma vez que o banco tenha seu
modelo de estimativa de perda esperada ajustado, ele ganhe sustentabilidade ao
longo do tempo, ou seja, as instituições não poderão rever as premissas
constantemente, a fim de gerenciar o impacto no resultado financeiro”, afirma
Marcello de Francesco, sócio da área de serviços financeiros da Deloitte. “Espera-
se também que os juros cobrados nos empréstimos cresçam para preservar o
spread, mas a decisão de repassar ou não o aumento aos clientes é estratégica
e deverá ser analisada por cada uma das instituições financeiras”, finaliza
Gilberto.
O IFRS 9 teve origem na grande crise econômica internacional de 2007 e
2008. Na ocasião, o mercado financeiro observou que o modelo de perda incorrida
adiava demais a contabilização de perdas com empréstimos imobiliários de baixa
qualidade (conhecidos como subprime nos Estados Unidos), ainda que parte dos
dirigentes dos bancos e dos investidores tivessem consciência de que a
deterioração do cenário macroeconômico resultaria no crescimento da
inadimplência. [Portal Dedução/Gestão]
Relatório da Diretoria/Administração
Balanço Patrimonial
Demonstrativo de Resultados
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstração das origens e Aplicações de Recursos
Notas Explicativas
Parecer dos Auditores Independentes
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1. Demonstração da Posição Financeira ou Balanço Patrimonial:
apresenta a posição financeira de uma entidade em determinada data e é
composto pelos seguintes elementos: ativos - algo que uma empresa possui ou
controla (por exemplo, caixa, estoque, instalações e máquinas etc.);
responsabilidades - algo que uma empresa deve a alguém (por exemplo,
credores, empréstimos bancários etc.); equidade - o que o negócio deve a seus
proprietários, pois representa o montante de capital que permanece no negócio
depois que seus ativos são usados para pagar suas obrigações pendentes; e o
patrimônio - representa, portanto, a diferença entre os ativos e passivos. “Trata-
se de uma demonstração estática da situação financeira de um patrimônio em
determinado momento e deve ser apresentado sempre em comparação com os
valores relativos ao exercício imediatamente anterior” (Luz, 2014, p. 3).
2. Demonstração de Resultados ou DRE: apresenta o desempenho
financeiro da empresa em termos de lucro líquido ou perda durante um período
especificado, e é composta pelos seguintes elementos: rendimento - o que a
empresa ganhou ao longo de um período (por exemplo, receita de vendas, renda
de dividendos etc.); despesa - o custo incorrido pela empresa durante um período
(por exemplo, salários e salários, depreciação, taxas de aluguel etc.). Para Luz
(2014, p. 11), o uso do DRE pode permitir análise de desempenho econômico e
financeiro de uma empresa:
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4. Demonstração das Alterações no Patrimônio Líquido ou
Demonstração de Lucros Acumulados: detalha o movimento no patrimônio
líquido dos proprietários ao longo de um período, que é derivado dos seguintes
componentes: lucro ou prejuízo líquido do período; capital emitido ou reembolsado
durante o período; pagamentos de dividendos; ganhos ou perdas reconhecidos
diretamente no patrimônio líquido (superávits de reavaliação); efeitos da alteração
política contábil ou correção do erro contábil.
Conforme Mintzberg (2007, p. 152), “da mesma forma que se supõe que a
estratégia dirija o orçamento, o orçamento também restringe a estratégia”.
Para buscar um alinhamento do orçamento com a estratégia corretamente,
é preciso considerar alguns pontos:
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políticas de negócios, pois o orçamento deve ser tratado como um
mecanismo para destinar recursos que ajudem a alcançar resultados
estratégicos.
2. Para ter uma visão de longo prazo com orçamentos anuais, deve-se levar
em consideração que várias iniciativas empresariais demoram mais tempo
até chegar ao ponto de equilíbrio. Neste cenário, você pode garantir que os
aspectos orçamentais se alinhem com os objetivos organizacionais para
ser uma parte significante no crescimento da estratégia global.
3. Para medir seus indicadores de desempenho e manter a saúde financeira
de sua organização, pesquise por softwares de contabilidade, pois eles
ajudam na gestão, no monitoramento do dinheiro, das transações, de
enviar e receber faturas. Além disso, conhecer os principais indicadores de
desempenho (KPI) é essencial para incluir parâmetros financeiros e não
financeiros. Esses parâmetros precisam ser bem definidos, mensuráveis e
distribuídos aos principais interessados. De acordo com Marques (2009, p.
97), o cálculo e o estudo dos indicadores de desempenho indicam a saúde
financeira da organização e sua análise apresenta as possibilidades de
sucesso do sistema financeiro.
4. Quando definir metas realistas, uma das decisões de negócios mais
importantes é se certificar de que seus objetivos são atingíveis. Faça
projeções considerando o ambiente econômico e competitivo, pois um
orçamento infalível é fator decisivo do posicionamento de sua organização
em relação aos seus concorrentes, e seja específico quanto ao modo como
você planeja usar os ativos da empresa e alocá-los de forma a garantir o
sucesso.
5. Para ajustar sua estratégia de “como” e “quando” exigir, certifique-se de
lidar com as situações dos seus planos a cada trimestre e modificá-los
conforme necessário, pois você será capaz de detectar seus erros e saber
como corrigi-los antes que um pequeno problema se torne uma grande
crise. A saúde financeira de sua organização de longo prazo pode contribuir
com o desenvolvimento da estratégia da companhia, bem como se
transformar em uma força principal na sua execução.
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dê importância à implementação da estratégia de longo prazo. (Kaplan; Norton,
2000, p. 287).
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No artigo escrito por Laura McCamy, no Portal da Quickbooks, “5 dicas
para elaborar uma projeção financeira sólida”, mostra que empreendedores
enfrentam muitas dificuldades antes de conseguir construir uma empresa de
sucesso. É exatamente por isso que o otimismo é uma característica positiva.
Porém, quando se trata de fazer projeções financeiras, uma dose saudável de
pessimismo vem a calhar. Previsões muito favoráveis podem levar você a tomar
decisões que comprometam seu negócio. Quer você faça projeções para o ano
seguinte ou para vários anos no futuro, projeções financeiras sólidas e com base
na realidade proporcionam um roteiro crucial para o crescimento de pequenas
empresas. Confira a seguir algumas dicas que podem ajudar você a avaliar seu
sucesso e a tomar decisões inteligentes nos seus negócios:
1 - Prepare-se para o pior cenário: Se por um lado seria ótimo que suas vendas
este ano fossem altíssimas, é mais provável que seu crescimento siga uma
curva mais lenta e previsível. Previsões de receita otimistas demais podem levar
a armadilhas como comprar muito estoque desnecessariamente ou contrair uma
dívida que sua empresa não conseguirá pagar facilmente.
2 - Use sua projeção de fluxo de caixa para prever problemas: A projeção do
fluxo de caixa é uma das etapas mais úteis para planejar um caminho mais
tranquilo do ponto de vista financeiro.
3 - Identifique o ritmo do seu ciclo financeiro: Se sua empresa já está no
mercado há algum tempo, estude seus demonstrativos de lucros e perdas dos
últimos anos para prever o que pode acontecer.
4 - Baseie as decisões no seu ponto de equilíbrio: A análise do ponto de
equilíbrio é um elemento crucial para as projeções financeiras de pequenas
empresas. Ponto de equilíbrio (em unidades) = Total das despesas fixas (em
R$) / Margem de lucro bruto por unidade (em R$) ou Ponto de equilíbrio (em
R$) = Total das despesas fixas (em R$) / Taxa de margem bruta (em %)
5 - Faça projeções, revise, repita: Monitore atentamente suas projeções
financeiras ao longo do ano para avaliar o desempenho dos seus negócios.
[Quickbooks/Planejamento financeiro e Projeção Financeira].
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pagamento, despesas de capital e pessoal. Todas são colocadas em uma
única planilha codificada por cores, e toda empresa deve identificar e
quantificar os pressupostos e valores mais significativos para o tipo de
negócio.
Todas as demonstrações financeiras padrão, incluindo a demonstração de
resultados (lucros e perdas), balanço e demonstração do fluxo de caixa.
Fluxos de caixa independentes (a demonstração padrão de fluxos de caixa,
recebimentos e desembolsos de caixa, e fontes e usos de caixa), pois é
mais fácil observar os dados a partir de novas perspectivas, bem como
verificar possíveis erros.
Todos os cálculos do fluxo de caixa mensalmente detalhados para garantir
que a empresa aumente capital suficiente para suportar picos de fluxo de
caixa, devido a fatores como reposição de estoques, ciclos menores de
contas a receber, altos pagamentos de impostos trimestrais, compras
importantes e outros eventos.
Relatórios impressos trimestrais para os dois primeiros anos, e anuais para
os cinco anos seguintes. É um detalhe mais confortável para os
investidores e credores.
Despesas operacionais agrupadas por departamentos. Isso é apropriado
para toda empresa, pois permite que se comparem as despesas do
departamento como uma porcentagem do total de despesas para comparar
com outras unidades.
Índices-chave que permitem comparações das projeções com outras
empresas da sua indústria.
Vários cenários de financiamento, para comparar os efeitos de diferentes
estratégias de financiamento.
Análise de sensibilidade, que mostre o impacto da alteração de seus
principais pressupostos em quantidades iguais, em termos percentuais e
que permita aos interessados (investidores e credores) se concentrarem
nos pontos importantes.
Resumo com uma tabela de gráficos coloridos que apresente uma projeção
para cinco anos.
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curto prazo leva em consideração o primeiro ano da empresa (traçado mês a
mês), e uma projeção financeira de médio prazo contabiliza os próximos três anos
da empresa (traçado ano a ano).
Conceitos
Os principais elementos da sua projeção financeira:
No Portal da Quickbooks, o artigo “Projeções financeiras: saiba como
interpretar”, de Megan Sullivan, descreve três tipos de demonstrativos
financeiros incluídos nas projeções financeiras:
1 - Demonstração de resultado do exercício (DRE): uma demonstração de
resultado do exercício exibe suas receitas, despesas e lucro durante um período
específico. Se você estiver desenvolvendo essas projeções antes de abrir sua
empresa, é aqui que você fará a maior parte da previsão. As principais seções
de uma demonstração de resultado do exercício são: Receita (esse é o dinheiro
que você ganhará com os bens ou os serviços que oferece); Despesas
(certifique-se de contabilizar todas as despesas que terá, incluindo custos
diretos e custos gerais e administrativos); Lucro total (sua receita menos suas
despesas, antes dos impostos de renda); Imposto de renda; Lucro líquido
(seu lucro total menos os impostos de renda).
2 - Projeção de fluxo de caixa: uma projeção de fluxo de caixa demonstra a
um agente de empréstimos ou investidor que você dispõe de um bom risco de
crédito e conseguirá quitar o financiamento. A projeção de fluxo de caixa inclui
três seções: Receitas de caixa (visão geral das vendas estimadas para
determinado período de tempo), contabilize apenas as vendas cobradas (e não
feitas a prazo); Desembolsos de caixa (analise seu livro razão e liste todas as
despesas de caixa que você espera pagar no mês); Conciliação de receitas
de caixa e de desembolsos de caixa (esse é fácil, basta subtrair o valor dos
desembolsos da sua receita de caixa total). Se você tiver um saldo no mês
anterior, transfira esse valor e adicione-o à sua receita total de caixa. Nota: uma
das armadilhas mais comuns ao trabalhar com projeções de fluxo de caixa é
manter uma atitude otimista demais em relação à receita.
3 - Balanço patrimonial: essa visão geral apresenta um resumo do valor líquido
da sua empresa em determinado momento. É um resumo de todos os dados
financeiros da sua empresa em três categorias: ativos, passivos e patrimônio
líquido. Ativos (objetos tangíveis de valor financeiro que a empresa possui);
Passivos (débitos da empresa com um credor); Patrimônio líquido (a diferença
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líquida entre o total de passivos e o total de ativos da sua empresa). Nota:
certifique-se de que as informações contidas no balanço patrimonial são um
resumo das informações previamente apresentadas na demonstração de
resultado do exercício e na projeção de fluxo de caixa. Nessa etapa, faça uma
verificação final dos dados: Investidores e credores procurarão inconsistências,
e isso pode afetar (e muito) a disposição deles de estender a linha de crédito da
sua empresa. [Quickbooks / Projeção Financeira].
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vendas nos anos anteriores, então acreditamos que se manterá no próximo ano.
Observe como ficaria:
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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PORTAL Dedução. Nova norma IFRS 9 exige adaptação das instituições
financeiras brasileiras até janeiro de 2018. Disponível em:
<http://www.deducao.com.br/index.php/nova-norma-ifrs-9-exige-adaptacao-das-
instituicoes-financeiras-brasileiras-ate-janeiro-de-2018/>. Acesso em: 15 nov.
2017.
_____. 12 erros que acabam com as contas do seu negócio. 2015. Disponível
em: <http://exame.abril.com.br/pme/12-erros-que-acabam-com-as-contas-do-
seu-negocio/>. Acesso em: 15 nov. 2017.
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