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Índice

i. Lista de Abreviatura..................................................................................................................3
ii. Resumo......................................................................................................................................4
iii. Introdução.............................................................................................................................5
CAPITULO I.....................................................................................................................................6
1.1. Objetivos...............................................................................................................................6
1.2. Objetivo geral........................................................................................................................6
1.3. Objetivos específicos.............................................................................................................6
CAPITULO II...................................................................................................................................7
2.1. Conceito................................................................................................................................7
2.2. Historial.................................................................................................................................7
3. Subdivisão das linhas de transporte e destribuicao de energia...................................................8
3.1. Alta Tensão........................................................................................................................8
3.2. Distribuição de energia eléctrica em alta tensão....................................................................8
3.3. Os riscos da Alta Tensão.......................................................................................................9
4. Média Tensão............................................................................................................................9
4.1. Quando é utilizada a média tensão........................................................................................9
5. As necessidades de subdivisão das linhas de transporte de energia de acordo com a finalidade
10
5.1. Alta tensão...........................................................................................................................10
5.3. Baixa tensão........................................................................................................................12
6. Dimensionamento dos parâmetros de uma linha de transmissão.............................................13
6.1. Analise dos requisitos de transmissão..............................................................................13
6.2. Selecção do tipo de linha.................................................................................................13
6.3. Determinação dos parâmetros eléctricos..........................................................................13
6.4. Dimensionamento físico..................................................................................................14
6.5. Análise de viabilidade.....................................................................................................14
6.6. Projecto detalhado...........................................................................................................14
7. Características físicas e eléctricas das linhas de transmissão...................................................14
7.1. Comprimento...................................................................................................................14
7.2. Geometria........................................................................................................................14
7.3. Material dos condutores...................................................................................................14
7.4. Tipo de linha....................................................................................................................14

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7.5. Torres ou poste................................................................................................................14
8. Característica eléctrica.............................................................................................................15
8.1. Impedância característica.................................................................................................15
8.2. Capacitância....................................................................................................................15
8.3. Indutância........................................................................................................................16
8.4. Condutância.....................................................................................................................16
9. Calcular ou estimar os parâmetros de uma linha de transmissão.............................................16
9.1. Eficiência de transmissão................................................................................................16
9.2. Estabilidade do sistema...................................................................................................17
9.3. Dimensionamento apropriado..........................................................................................17
9.4. Panejamento de manutenção............................................................................................17
9.5. Panejamento de expansão................................................................................................17
9.6. Conteúdos usados em subestações...................................................................................17
10. Dimensionar os condutores de alimentação das subistaçoes................................................18
11. Vantagens e Desvantagens..................................................................................................19
11.1. Vantagens:...................................................................................................................20
11.2. Desvantagens...............................................................................................................20
12. Conclusão............................................................................................................................21

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i. Lista de Abreviatura
ASC: Área de Serviço ao Cliente

BT: Baixa Tensão

CAL: Condutor de Alumínio Liga

DEP: Departamento de Estatística e Planeamento

DMR: Departamento de Manutenção de Redes

EDM: Eletricidade de Moçambique

IP: Iluminação Pública

MT: Média Tensão

PT: Posto de Transformação

PTS: Posto de Transformação e de Seccionamento

QGBT: Quadro Geral de Baixa Tensão

RBT: Rede de Baixa Tensão

RMT: Rede de Média Tensão

RSICEE: Regulamento de Segurança de Instalações Coletivas de Edifícios e Entradas

RSLEAT: Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão

RSRDEEBT: Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica


em Baixa Tensão
RSSPTS: Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de
Seccionamento
RTIEBT: Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
SEP: Sistema Eléctrico de Potência
TN: Terra-Neutro
TT: Terra-Terra

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ii. Resumo
Neste presente trbalho, efetuo-se o dimensionamento de apoios que a posterior suportarao
a rede de transmissao, as redes de distribuicao, levantamento de carga solicitada pelo
bairro para o dimensionamento de parametros, dos condutores e dos disposetivos protecao
da rede, pessoas e bens.

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iii. Introdução
Opresente trabalho abordara acerca de dimensionamento de linhas de distribuição de
energia e repartição de cargas o que demonstra que visa-se apresentar da geração de
energia ate o consumidor. Portanto, após geração a eletricidade chega a subestação onde
passa dos seguintes procedimentos; elevação – para que possa ser transmitida em altas
tensões preservando desse modo as grandes queda de tensão ao longo da transmissão, ela é
baixada para que possa ser distribuida em média tensão a grandes consumidores de
eletricidade e por fim sendo também reduzida para baixa tensão e entreguen a pequenos
consumidores. Tendo em conta que o calculo de parametro das linhas de transmissão e
distribuição é crucial, no descurso do desenolvimento do trabalho encontram-se os
parâmetros importantes por levar em consideração quando tratar-se de dimensionar linhas
de transmissão e distribuição, assim como o levantamento de carga.

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CAPITULO I

1.1. Objetivos
1.2. Objetivo geral
 Dimensionar as linhas de distribuição

1.3. Objetivos específicos


 Calcular a potência a se instalar no transformador que irá alimentar o bairro;
Dimensionar os cabos condutores que irão distribuir a energia aos consumidores;
 Dimensionar os dispositivos de proteção e os demais componentes da rede
eléctrica;
.

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CAPITULO II

2.1. Conceito
A distribuição de energia elétrica em Moçambique constitui-se de uma rede complexa de
elementos que tem por finalidade conduzir a energia desde o local de sua produção até o
lugar onde será consumida. Esse sistema conecta unidades geradoras, vias de transmissão,
distribuição e consumidores finais da energia elétrica. Repartição de cargas, basicamente,
consiste em alterar a forma como a carga é alocada no caminhao de modo que não
ultrapasse o Peso Bruto Total (PBT), que é a soma do peso do veículo e da carga, bem
como a capacidade máxima de cada eixo. Os sistemas de distribuição são compostos por
linhas de alta, média e baixa tensão, de 69 KV a 138 kV, bem como subestações, que
reduzem a tensão a níveis mais baixos (13,8 kV, 2,3 kV por exemplo) e em níveis que vão
atender a consumidores(110 V, 220 V...)

2.2. Historial
O dimensionamento de linhas de transmissão e a repartição de cargas tem uma historia
longa e complexa, que remota aos primeiros sistemas de transmissão de energia nos
séculos XIX. Inicialmente o dimensionamento das linhas era feito com base na capacidade
de transporte de corrente, levando em consideração fatores como a resistência dos
condutores e a queda de tensão ao longo da linha.
Com o avanço da tecnologia e a necessidade e a necessidade de transmitir grandes
quantidades de energia a longas distancias, surgiram técnicas mais sofisticadas de
dimensionamento e repartição de cargas. Isso inclui desenvolvimento de modelos
matemáticos para simular o comportamento das linhas de transmissão sob diferentes
condições de Cargas e a introdução de equipamentos de monitoramento e controle mais
avançados.
Hoje em dia o dimensionamento e repartição de cargas em linhas de transmissão são feitos
utilizando técnicas de engenharia elétrica e de computação, como analise de fluxo de
potencia, analise de curto-circuito, simulações de transistores e otimização de sistemas de
energia. Essas técnicas permitem projetar linhas de transmissão mais eficiente, confiáveis e
econômicas, levando em consideração uma variedade de fatores, incluindo a capacidade de
carga, a estabilidade do sistema e os requisitos de segurança.

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3. Subdivisão das linhas de transporte e destribuicao de energia
A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão propriamente dita, para
potências mais elevadas e ligando grandes centros, e a distribuição, usada dentro de centros
urbanos.

3.1. Alta Tensão


A energia em alta tensão é uma forma eficiente de transmitir grandes quantidades de
electricidade a longas distâncias, com perdas mínimas, permitindo que a electricidade seja
transportada de usinas de geração para área de consumo distantes. As linhas de transmissão
de alta tensão são projectadas com matérias robustos e isolamento adequado para lidar
comas altas tensões envolvidas.

Ilustração 1: Linhas de transmissao de alta tensao

3.2. Distribuição de energia eléctrica em alta tensão


A distribuição de energia em alta tensão envolvi um sistema complexo de geração,
transmissão e distribuição.
 Geração
Nas hidroeléctricas, a energia eléctrica é gerada pela conversão da energia potencial da
água em energia eléctrica. Isso é feito através de turbinas acoplados a geradores.
 Transmissão da tensão
Após a geração, a electricidade é elevada para uma tensão de transmissão adequada para
ser transmitida a longas distâncias. Normalmente, isso envolve o uso de transformadores
de potência nas subestações das hidroeléctricas para elevar a tensão para níveis de alta
tensão, com 69KV, 138KV ou ate mesmo mais altos, dependendo da distância e da
capacidade de transmissão necessária. A electricidade gerada é então transmitida através de
linhas de transmissão de alta tensão ate as subestações de distribuição, que podem estar
localizado a grandes distâncias da usina hidroeléctrica. Essas linhas de transmissão podem

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ser aéreas suportadas por torres, ou subterrâneas, dependendo das características
geográficas e das regulamentações locais.
 Destribuicao
A eletricidade em alta tensao apos chegar em subistacoes de distribuicao e distribuida por
meio de linhas de media e baixa tensao.
3.3. Os riscos da Alta Tensão
A alta tensão tras sérios riscos para o ser humano, por isso, as linhas de transmissão
precisam de ser bem isoladas e dimensuionadas. É uma forma de evitar a ocorrência de
curtos-circuitos ou descargas elétricas, que podem transformar-se em choques letais para o
corpo humano. Além disso, estar próximo de redes de alta tensão pode provocar graves
problemas de saúde como; tumores, depressão e problemas cardíacos.

4. Média Tensão
O processo da distribuição de energia em media tensão segue os mesmos paramentos da
distribuição em alta tensão, parâmetro de geração, transformação, transmissão, subestações
e distribuição. Mas para ambos os casos, temos a transformação como caso especifico das
linhas, no sentido de que a alta tensão trabalha com níveis de tensão mais elevados que a
media. Ou seja, na média leva-se em consideração; a elevação da tensão, subestações de
distribuição.

Ilustração 2: Linhas de distribuicao de media tensao

4.1. Quando é utilizada a média tensão


Antes de mais, vale a pena ressaltar que a alta tensão é rebaixada para média numa
subestação. A média tensão surge nas redes primárias de distribuição de energia elétrica,
nesse sentido, as redes primárias de distribuição alimentam, os clientes em média tensão,
as estações transformadoras de iluminação pública e as estações transformadoras que
geram os circuitos de distribuição secundária para alimentar os clientes em baixa tensão.

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Os clientes em média tensão referem-se às empresas com necessidades superiores a 1KV
(1000V) a 69 KVA. Alguns exemplos são a indústria de automóvel, metalúrgica e a grande
hotelaria.

3.4. Baixa Tensão

A baixa tensão refere-se ao valor da tensão elétrica utilizado para identificar as


considerações de segurança do sistema de geração, distribuição e uso da energia elétrica.
Representa a pequena diferença entre o potencial elétrico de dois pontos. Esta tensão tem
um enorme risco de choques elétricos. No entanto, apresenta um risco menor de arco
elétrico no ar. Os valores determinados como baixa tensão, assim como aqueles que
determinam a alta tensão, variam de país para país. A sua unidade de medida é o Volt (V).

FIGUA6ːUma rede de baixa tensão e um contador monofásico para o consumidor

5. As necessidades de subdivisão das linhas de transporte de energia de acordo com


a finalidade
5.1. Alta tensão
A finalidade da transmissão de energia em longa distância é permitir o transporte eficiente
e confiável de grandes quantidades de energia elétrica de áreas de geração para áreas de
carga distantes. Isso é necessário por vários motivos:Atendimento à demanda: Em muitos
casos, as áreas de maior demanda de energia estão localizadas longe das áreas de geração,
como grandes centros urbanos distantes de usinas de energia.

 Estabilidade e segurança – ao interconectar diferentes regiões por meio de linhas de


transmissão de longa distância, a estabilidade e a segurança do sistema elétrico
podem ser aumentadas, fornecendo redundância e diversificação na fonte de
energia.Em resumo, a transmissão de energia em longa distância desempenha um
papel crucial na garantia do fornecimento estável, confiável e econômico de energia
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elétrica, permitindo a utilização eficiente dos recursos energéticos disponíveis em
diferentes regiões.As linhas de transporte de energia podem ser subdivididas de
acordo com diferentes finalidades e necessidades específicas. Algumas das
necessidades comuns de subdivisão incluem:
 Transmissão de longa distância – linhas projetadas para transportar grandes
quantidades de energia elétrica a longas distâncias, geralmente entre centrais de
geração e centros de carga distantes. Essas linhas são projetadas para minimizar
perdas de energia e garantir uma transmissão eficiente.
 Reforço da rede elétrica – linhas de transmissão adicionais podem ser necessárias
para reforçar a capacidade da rede elétrica existente, acomodar o crescimento da
demanda de energia ou melhorar a confiabilidade do sistema.Interconexão de
sistemas elétricos: Linhas de transmissão que conectam diferentes sistemas
elétricos regionais ou países, permitindo o intercâmbio de energia elétrica entre eles
e fornecendo redundância em caso de falha em uma parte do sistema.
5.2. Media tensão

A subdivisão da média tensão em sistemas elétricos pode variar de acordo com a finalidade
e a aplicação específica. Aqui estão algumas das subdivisões comuns da média tensão de
acordo com sua finalidade:

 Distribuição urbana – alimentação de áreas urbanas densamente povoadas: Nessa


subdivisão, a média tensão é usada para alimentar áreas urbanas, como bairros
residenciais, centros comerciais e industriais dentro de áreas urbanas densas.
 Fornecimento de energia para edifícios comerciais e residenciais – l inhas de média
tensão são utilizadas para fornecer energia elétrica para edifícios comerciais,
condomínios residenciais e instalações públicas dentro de áreas urbanas.
 Distribuição rural – atendimento a áreas rurais e remotas: Nesse caso, a média tensão
é usada para fornecer energia elétrica para áreas rurais e remotas, incluindo
fazendas, vilarejos e comunidades isoladas.
 Eletrificação rural – a subdivisão da média tensão é utilizada para eletrificar áreas
rurais onde a infraestrutura elétrica pode ser menos desenvolvida.
 Indústria – fornecimento de energia para instalações industriais: Linhas de média
tensão são utilizadas para alimentar instalações industriais, fábricas e parques
industriais, onde a demanda por energia elétrica pode ser significativa.

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 Infraestrutura e serviços públicos: Alimentação de infraestrutura crítica: A média
tensão é usada para alimentar infraestruturas críticas, como hospitais, escolas,
instalações governamentais e serviços de emergência.
 Iluminação pública: Em algumas áreas, a média tensão é utilizada para alimentar
sistemas de iluminação pública, como postes de luz e semáforos.
 Transporte: Alimentação de sistemas de transporte público: A média tensão é
utilizada para alimentar sistemas de transporte público, como metrôs, bondes e
trens urbanos, garantindo energia confiável para operações seguras e eficientes.
5.3. Baixa tensão
A subdivisão da baixa tensão em sistemas elétricos pode variar de acordo com a finalidade
e a aplicação específica. Aqui estão algumas das subdivisões comuns da baixa tensão de
acordo com sua finalidade:
 Residencial: Fornecimento de energia para residências: Linhas de baixa tensão são
utilizadas para fornecer energia elétrica para casas, apartamentos e condomínios
residenciais.
 Iluminação e eletrodomésticos: A baixa tensão é utilizada para alimentar sistemas
de iluminação, tomadas de parede e eletrodomésticos domésticos, garantindo
energia para as necessidades diárias dos moradores.
 Comercial: Fornecimento de energia para estabelecimentos comerciais: Linhas de
baixa tensão são utilizadas para alimentar lojas, escritórios, restaurantes, hotéis e
outros estabelecimentos comerciais.
 Equipamentos e sistemas comerciais: A baixa tensão é utilizada para alimentar
equipamentos de escritório, sistemas de climatização, iluminação comercial e
outros dispositivos comerciais.
 Serviços públicos e infraestrutura: Iluminação pública: A baixa tensão é utilizada
para alimentar sistemas de iluminação pública, como postes de luz, semáforos e
luzes de rua.
 Serviços públicos: Linhas de baixa tensão são utilizadas para fornecer energia
elétrica para instalações de serviços públicos, como escolas, hospitais, edifícios
governamentais e serviços de emergência.
 Industrial: Fornecimento de energia para instalações industriais de pequeno porte:
A baixa tensão é utilizada para alimentar instalações industriais de pequeno porte,
oficinas e fábricas de menor escala.Máquinas e equipamentos industriais: Linhas de

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baixa tensão são utilizadas para alimentar máquinas, equipamentos de produção e
sistemas de automação em instalações industriais
 Agrícola: Fornecimento de energia para fazendas e propriedades rurais: A baixa
tensão é utilizada para fornecer energia elétrica para fazendas, propriedades rurais e
instalações agrícolas.Irrigação e sistemas de bombeamento: Linhas de baixa tensão
são utilizadas para alimentar sistemas de irrigação, bombas de água e outros
equipamentos agrícolas.
Essas são apenas algumas das subdivisões comuns da baixa tensão de acordo com sua
finalidade. A escolha da subdivisão específica depende das necessidades de fornecimento
de energia elétrica de uma determinada área ou aplicação.
6. Dimensionamento dos parâmetros de uma linha de transmissão
O dimensionamento de parâmetro de uma linha de transmissão refere-se ao processo de
determinar as características físicas e eléctricas necessárias para projectar uma linha de
eficiência, incluindo parâmetros, como a impedância característica, capacitancia,
indutância e condutância. Isso é crucial para garantir a transmissão eficiente de energia
eléctrica ao longo da linha.
O processo geral que determina as características físicas e eléctricas para projectar uma
linha de eficiente envolve várias etapas como; analise dos requisitos da transmissão,
selecção do tipo de linha, determinação dos parâmetros eléctricos, dimensionamento físico,
análise de viabilidade e projecto detalhado.

6.1. Analise dos requisitos de transmissão


Compreender as necessidades de transmissão de energia, como a capacidade de carga, a
distância a ser percorrida e as condições ambientais.

6.2. Selecção do tipo de linha


Escolher entre diferentes tipos de linhas de transmissão, como linhas aéreas, subterrâneas
ou submarinas, com base nas características do projecto e nos requisitos operacionais.

6.3. Determinação dos parâmetros eléctricos


Calcular ou estimar os parâmetros eléctricos da linha, como a impedância característica, a
capacitância, a indutância e a condutância.
Isso pode envolver modelagem matemática e simulação computacional.

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6.4. Dimensionamento físico
Projectar a geometria física da linha, incluindo a distância entre os condutores, o diâmetro
dos condutores e o espaçamento entre os condutores, para atender aos requisitos de
transmissão e aos parâmetros eléctricos determinados.

6.5. Análise de viabilidade


Avaliar a viabilidade técnica, económica e ambiental do projecto considerando factores,
como custo, impacto ambiental, segurança e conformidade regulatória.

6.6. Projecto detalhado


Desenvolver planos detalhados de engenharia e construção para a implementação da linha
de transmissão, levando em consideração todos os aspectos do projecto e os requisitos
operacionais.
7. Características físicas e eléctricas das linhas de transmissão
Característica física de uma linha de transmissão refere-se a qualquer aspecto palpável da
linha, como seu comprimento, geometria, material dos condutores, tipo de estrutura de
suporte.
7.1. Comprimento
A extensão total da linha de transmissão, medidas em quilómetros ou metros.
7.2. Geometria
O layout físico da linha, incluindo a distância entre os condutores, o diâmetro dos
condutores e o espaçamento entre os condutores.
7.3. Material dos condutores
Os materiais dos condutores pode ser feito de alumínio, cobre, ou ligas de aço, com
diferentes tipos de propriedades eléctricas e mecânicas.

7.4. Tipo de linha


Pode ser aérea, subterrânea ou submarina, cada uma com suas próprias características
físicas específicas.

7.5. Torres ou poste


Estruturas que suportam os condutores aéreos, variando em altura, material e design.

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8. Característica eléctrica
A característica eléctrica refere-se as propriedades eléctricas de um componente,
dispositivo ou sistema. Ela descreve como o componente responde a estímulos eléctricos e
incluem parâmetros como resistência, capacitância, indutância, impedância, corrente,
tensão, potência entre outros.

8.1. Impedância característica


Representa a resistência intrínseca e a reactância da linha afectando a capacidade de
transmissão de energia e a eficiência da linha.
L
Zc=√
C
Onde:
 Zc – é a impedância característica da linha de transmissão,
 L – é a indutância por unidade de comprimento,
 C – é a capacitância por unidade de comprimento.
Exemplo:
−6
0 , 2 ×10
√ −12
50 ×10
−6
0 , 2 ×10
√ −11
5 ×10
Zc=√ 40
Zc=6 , 32 Ω
Após cálculos da impedância de uma determinada linha X a sua característica de
transmissão e aproximadamente a 6,32 ohms.

8.2. Capacitância
Refere-se a capacidade da linha de transmissão de armazenar energia eléctrica,
influenciando o comportamento da linha em relação a variação de tensão e corrente.
C0
C=
L
Onde:
 C-0 – e a capacitância por unidade de tempo,
 L – e o comprimento da linha de transmissão.

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8.3. Indutância
Indica a capacidade da linha de transmissão de induzir uma tensão em resposta a variação
de corrente, afectando a estabilidade do sistema eléctrico e a eficiência da transmissão.
L0
L=
L
Onde:
L-0 – e a indutância por unidade de comprimento em condições de vácuo,
L – é o comprimento da linha de transmissão.

8.4. Condutância
Representa a perda de energia na linha de transmissão devido a dissipação da potência,
geralmente devido a factores como resistência do condutor e efeitos dieléctricos.

G0
G=
L
Onde:
G-0 – é a condutância por unidade de comprimento em condições de vácuo,
L – é o comprimento da linha de transmissão

9. Calcular ou estimar os parâmetros de uma linha de transmissão


E fundamental para garantir sua eficiência operacional, estabilidade do sistema eléctrico e
capacidade de atender as necessidades de transmissão de energia eléctrica de forma
confiável e segura.
Esses parâmetros eléctricos são cruciais por várias razões:
Eficiência de transmissão, dimensionamento apropriado, panejamento de manutenção e
panejamento de expansão.

9.1. Eficiência de transmissão


Os parâmetros eléctricos afectamdirectamente a eficiência da transmissão de energia ao
longo da linha.

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Ao entender esses parâmetros, é possível projectar linhas mais eficientes que minimizam
as perdas de energia durante a transmissão.

9.2. Estabilidade do sistema


Os parâmetros eléctricos influenciam a estabilidade do sistema eléctrico como um todo,
evitando problemas como oscilações de tensão e instabilidade de frequência.

9.3. Dimensionamento apropriado


Conhecer os parâmetros eléctricos permiti dimensionar adequadamente os componentes da
linha de transmissão, como condutores, isoladores e torres, para atender aos requisitos de
capacidade de carga e garantir a segurança operacional.

9.4. Panejamento de manutenção


Compreender os padrões eléctricos ajuda no panejamento de actividades de manutenção
preventiva e correctiva ao longo da vida útil da linha de transmissão, contribuindo para sua
operação confiável e prolongando a vida útil.

9.5. Panejamento de expansão


Ao estimar os parâmetros eléctricos, e possível prever o comportamento da linha em
cenários futuros de expansão do sistema eléctrico, permitindo um panejamento eficaz e
uma resposta proactiva as necessidades de crescimento da demanda.

9.6. Conteúdos usados em subestações


As subestações são instalações essenciais em sistemas elétricos de transmissão e
distribuição de energia. Elas desempenham o papel de modificar os níveis de tensão da
energia elétrica, facilitar o controle do fluxo de energia e garantir a segurança e a
confiabilidade do sistema. Aqui estão alguns dos principais componentes e equipamentos
comumente encontrados em subestações:

 Transformadores – os transformadores são usados para alterar os níveis de tensão


da energia elétrica, aumentando a tensão para transmissão em longas distâncias
(transformadores elevadores) ou reduzindo-a para distribuição a consumidores
(transformadores abaixadores).

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 Disjuntores – os disjuntores são dispositivos de proteção que interrompem o fluxo
de corrente elétrica em caso de sobrecarga ou curto-circuito. Eles são usados para
isolar partes do sistema elétrico em caso de falha e proteger equipamentos e
circuitos contra danos.
 Chaves seccionadoras – as chaves seccionadoras são utilizadas para isolar seções
de linhas de transmissão ou distribuição para manutenção ou reparo. Elas não têm a
capacidade de interromper correntes de carga, sendo usadas apenas para operações
de manobra em condições normais.
 Para-raios – os para-raios são dispositivos de proteção contra surtos de tensão
causados por descargas atmosféricas ou manobras na rede. Eles desviam os surtos
de corrente para a terra, protegendo os equipamentos elétricos contra danos.
 Bancos de capacitores – os bancos de capacitores são usados para corrigir o fator de
potência do sistema, reduzindo perdas de energia e melhorando a eficiência da
transmissão e distribuição de energia elétrica.
 Medidores de energia e instrumentos de controle – são usados para monitorar e
controlar o fluxo de energia na subestação, fornecendo informações importantes
para operação e manutenção do sistema elétrico.
 Sistema de aterramento – um sistema de aterramento adequado é essencial para
garantir a segurança dos equipamentos e das pessoas na subestação,
proporcionando um caminho seguro para a dissipação de correntes de falta e surtos
de tensão

10. Dimensionar os condutores de alimentação das subistaçoes


O dimensionamento dos condutores de alimentação das subestações é um processo crucial
para garantir a segurança, eficiência e confiabilidade do sistema elétrico. Aqui estão os
passos básicos para dimensionar esses condutores:

Determinação da corrente de carga – calcule a corrente de carga total que será demandada
pela subestação, levando em consideração a capacidade de geração, a demanda dos
equipamentos conectados e as perdas esperadas.

Escolha do material do condutor – selecione o material do condutor a ser utilizado, como


cobre ou alumínio, levando em consideração fatores como resistividade elétrica, custo e
disponibilidade.

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Consideração da temperatura ambiente e máxima admissível – verifique se o condutor
selecionado é capaz de operar em segurança dentro da faixa de temperatura esperada,
considerando tanto a temperatura ambiente quanto a temperatura gerada pela corrente
elétrica que atravessa os condutores

.Cálculo da seção transversal do condutor – utilize equações ou tabelas específicas para


calcular a seção transversal mínima do condutor necessária para transportar a corrente de
carga com uma queda de tensão aceitável, levando em consideração a resistência elétrica
do material e as características do sistema

.Proteção contra curto-circuito e sobrecargas – verifique se os condutores são


dimensionados para suportar correntes de curto-circuito e sobrecargas sem danos, e se
estão protegidos adequadamente por dispositivos como disjuntores, fusíveis e relés de
proteção.

Consideração de fatores ambientais e de instalação – leve em conta o ambiente de


instalação dos condutores, como umidade, corrosão e exposição a agentes químicos, para
selecionar materiais e isolantes apropriados.

Revisão e ajuste conforme necessário – revise o dimensionamento dos condutores para


garantir que atenda a todos os requisitos de segurança, eficiência e confiabilidade da
subestação. Faça ajustes conforme necessário com base em feedback e considerações
adicionais.

É importante ressaltar que o dimensionamento dos condutores de alimentação das


subestações deve seguir normas técnicas e regulamentações aplicáveis, além de considerar
as características específicas do sistema elétrico e da subestação em questão. Recomenda-
se sempre consultar profissionais qualificados e especializados em engenharia elétrica para
realizar esse dimensionamento de forma adequada.

11.Vantagens e Desvantagens
Dimensionar as linhas de distribuição de energia e repartir a carga de forma adequada traz
tanto vantagens quanto desvantagens. Aqui estão algumas delas:

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11.1. Vantagens:
a. Eficiência energética – dimensionar adequadamente as linhas de distribuição e
repartir a carga de forma equilibrada contribui para a eficiência do sistema elétrico,
reduzindo perdas de energia durante a transmissão e distribuição.
b. Maior confiabilidade – uma distribuição equilibrada da carga e o dimensionamento
correto das linhas ajudam a evitar sobrecargas e falhas no sistema elétrico,
aumentando sua confiabilidade e reduzindo o risco de interrupções no fornecimento
de energia.
c. Menor desperdício de recursos – evitar sob-redimensionamento das linhas de
distribuição e otimizar a repartição da carga resulta em uma utilização mais
eficiente dos recursos elétricos, reduzindo custos de operação e manutenção.
d. Segurança – uma distribuição equitativa da carga e o dimensionamento adequado
das linhas ajudam a prevenir sobreaquecimento e falhas nos equipamentos
elétricos, garantindo a segurança dos trabalhadores e do público em geral.

11.2. Desvantagens
a. Custos iniciais – dimensionar as linhas de distribuição de forma precisa e
equilibrada pode exigir investimentos iniciais mais altos em estudos de engenharia
e em tecnologia de monitoramento e controle.
b. Complexidade – o dimensionamento correto das linhas e a repartição da carga
envolvem análises técnicas detalhadas e podem ser complexos devido a fatores
como variações sazonais na demanda de energia e mudanças na configuração da
rede elétrica
c. Necessidade de monitoramento contínuo – mesmo após o dimensionamento inicial,
é necessário um monitoramento contínuo das condições do sistema elétrico para
garantir que as linhas de distribuição e a repartição da carga permaneçam
adequadas ao longo do tempo.
d. Desafios operacionais – as variações na demanda de energia e as mudanças na
configuração da rede elétrica podem representar desafios operacionais para manter
uma distribuição equilibrada da carga e garantir um dimensionamento adequado
das linhas de distribuição.

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12. Conclusão
Conclui-se que para o planejamento e elaboração de uma linha de distribuição e de
transmissão eficiente existem exigências técnicas importante por levar em conta como o
dimensionamento dos paramentos da linha e o levantamento de carga.
Os paramentos que são a indutância, reatância, entre outros a que inclusos precisam ser
bem estudados, calculados para que o consumidor possa levar da concessionaria uma
eletricidade prontificada para o consumo. As tensões da alta, média e baixa são de grandes
diferenças, por isso, devem ser bem dimensionados para que não hajam vulnerabilidade de
grandes riscos contra os circuitos de transmissão de energia, utilizando deste modo
disposetivos eficiente para a protecção das linhas e para a segurança de pessoas e bens,
(técnicos assim como terceiros).

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