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Discente Docente:
MAPUTO
2023
Índice
1.2. Objectivos......................................................................................................................... 1
4.2. Dimensionamento dos TC’s das zonas A e B do lado LV 66kV – antes do barramento de
66kV .......................................................................................................................................... 21
4.3. Dimensionamento dos TC’s dos 3 circuitos alimentadores iguais das zonas A e B do lado
LV 66kV.................................................................................................................................... 22
4.7. Dimensionamento dos TC’s dos 4 circuitos alimentadores iguais da zona C, parte A ...... 26
6.3.2. Cálculo da bitola mínima dos condutores que formam a malha de terra .................... 52
ANEXOS ...................................................................................................................................... 66
APÊNDICES................................................................................................................................. 67
1
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1.Contexto
O presente trabalho surge no âmbito das aulas de Projecto de Instalações Eléctricas no curso de
engenharia eléctrica, 4º ano, 8º semestre na Universidade Politécnica. O projecto surge como
forma de consolidar os conhecimentos aprendidos durante as aulas, de forma prática.
Como resultado de aprendizagem espera-se que no final da cadeira o estudante esteja capacitado
para projectar, dimensionar e interpretar os conceitos de uma subestação eléctrica.
A energia elétrica para ser encaminhada desde a geração até a distribuição, tem que ter meios de
dirigi-la adequadamente através de conexões, para que permitam manobrar as linhas de
transmissão e os alimentadores da forma mais confiável possível. Além das manobras, temos que
ter meios de modificar a tensão e regular seus níveis visando melhor atender as necessidades dos
vários consumidores. Essa variação e regulação dos níveis de tensão são obtidas através das
subestações, que possibilitam enviar adequadamente esses blocos de energia de um ponto a outro.
Pode-se desta forma perceber que as subestações constituem um papel muito importante nos
circuitos eléctricos de potência.
Este é um projecto relativamento complexo para elabora-lo foram basicamente usadas as pesquisas
bibliográficas e documental.
1.2.Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
1.3.Estrutura do trabalho
Capítulo 5: Dimensionamento dos barramentos – Neste capítulo são calculados todos os esforços
que se verificam nos barramentos de 220, 66 e 33kV da SE.
circuitos iguais com destino alimentar uma zona, contendo disjuntor, “bypass”, chave de
aterramento, 3 TC's 300-5 A, 3 TC's 600-5 A, 3 TC's 1200-5 A, carrier, 3 pára-raios.
Na parte B desse BP de 66 kV, temos ligado 3 TP's com 3 enrolamentos 66000-110 V, estrela-
estrela-estrela, usado para medição/sincronismo e protecção. Saem desta parte do BP com destino
para alimentar, três circuitos iguais aos circuitos da parte A.
No BP de 66 kV encontra-se um seccionador que separa a parte B de uma parte C, que contem 3
circuitos alimentadores iguais aos circuitos da parte A e B, com um três destino desconhecidos.
Na parte C encontramos também um disjuntor de transferência e 3 TP's com 3 enrolamentos
66000/110 V, ligação estrela/estrela/estrela para medição/sincronismo e protecção, e voltado para
dentro da SE encontramos 2 circuitos iguais saindo do BP de 66 kV que vão ligar um BP de 33 kV
e que possuem disjuntor, “Bypass”, 3 TC's 1200-5 A, 3 TC's 600-5 A, 3 TC's 300-5 A, 3 pára-
raios, um transformador de 2 enrolamentos 66/33 kV, ligação estrela/triangulo de 50 MVA,
instalados nas buchas do secundário desse transformador encontramos 3 TC's 2000-5 A, 3 pára-
raios, disjuntor e “Bypass” ligados no BP de 33 kV. Esses 2 circuitos se dividem no BP de 33 kV
em parte A e parte B, através de um seccionador instalado entre esses 2 circuitos.
Instalados no BP de 66 kV em sua parte B encontramos um disjuntor de transferência, um reactor
trifásico de aterramento de 1500 kVA e ligado ao BP temos dois TP's de 33000/110 V para
medição, ainda nesse lado do BP sai um circuito alimentador para uma zona, com disjuntor,
“Bypass”, 2 TC's 50/100/200/400-5 A e 3 pára-raios. Na parte A desse BP encontramos 4 circuitos
iguais ao circuito que sai da parte B e vão para uma outra zona. Na parte B ainda encontramos um
transformador de 2 enrolamentos de 125 kVA, triangulo/estrela, 33000/220 V, protegidos por
chave fusível e que vai para os serviços auxiliares da SE. Também nessa parte encontramos um
reactor trifásico de aterramento de 1500 kVA e 2 TP's 33000/110 V usado para medição.
5
2.2.Subestações eléctricas
Regulação: regular os níveis de tensão de modo a mantê-los nos limites aceitáveis e admissíveis.
Algumas subestações, além das funções acima, possuem uma quarta que é a de modificar as
características originais da energia elétrica. Estas subestações são denominadas de conversoras e
destinam-se a modificar a freqüência ou a corrente alternada para continua e vice-versa.
Considerando que as subestações podem interligar sistemas elétricos (duas ou mais fontes),
distribuir energia na tensão de transmissão para outros centros consumidores, ou para distribuição
local em tensões de subtransmissão e distribuição, podemos considerar os seguintes tipos de
subestações:
6
SE Interligadora: recebe energia de duas ou mais fontes objetivando o transporte para grandes
centros consumidores.
Estação de chaves: como o próprio nome indica, sua função única é de chaveamento de vários
circuitos, estabelecendo alternativas de suprimento.
2.3.1. Barramentos
É um dispositivo elétrico cuja finalidade é receber energia eléctrica de uma ou mais fontes na
mesma tensão, e distribuir para uma ou mais cargas na mesma tensão. É através do barramento
que são feitas as conexões entre as linhas de transmissão ou distribuição. Podem ser de tubos,
barras metálicas ou cabos de alumínio ou cobre (Prazeres, 2012, p.23).
7
Em geral existem barramentos de cobre e de alumínio, e os de cobre são naturalmente mais carros
que os de alumínio. Mas existem também outras características que diferem os barramentos,
existem barramentos rígidos, flexíveis, tubulares, em barra, em perfil U, em varão, etc.
(a) (b)
Figura 1.1: (a) barramento rígido de tubo de alumínio e (b) barramento flexível de cabo de alumínio.
De acordo com prazeres (2012, p.24) o disjuntor é um dispositivo eléctrico capaz de interromper
a passagem corrente eléctrica, em inclusive condições de curto-circuito, sem sofrer os danos
ocasionados pelo arco voltaico e quando acoplado a reles, proporciona um perfeito sistema de
proteção aos circuitos a ele ligados.
8
Nas subestações existem basicamente dois tipos de disjuntores: disjuntores a óleo que
normalmente são de maior volume e o isolamento no seu interior é a base de óleo, e os disjuntores
a gás SF6 que tem menor volume e são os mais usados actualmente devido a sua eficácia.
(a) (b)
2.3.3. Baipasse
De acordo com prazeres (2012, p.25) baipasse ou passagem ao lado, em subestação é uma ponte
feita sobre um disjuntor. Utiliza-se o baipasse somente em casos de emergência e por curto espaço
de tempo. Sua principal finalidade e isolar um disjuntor sem interromper o fornecimento de
energia. O baipasse é feito de chaves seccionadoras para que o disjuntor fique isolado em caso de
manutenção.
9
Em geral nas subestações de grande porte, cujo fornecimento de energia eléctrica não deve ser
interrompido, mesmo em caso de avaria no disjuntor, justifica-se a utilização de disjuntores de
transferência.
Tendo somente um disjuntor de transferência no barramento, ele deve ser utilizado somente no
período de manutenção de um outro disjuntor do barramento, devendo estar sempre disponível
para o uso (Prazeres, 2012, p.27).
Tem a função de conseguir um neutro artificial, para detectar quando o cabo vier a encostar no
solo, fazendo atuar os dispositivos de proteção. Ele é constituído de apenas um enrolamento ligado
em zigue-zague com o neutro aterrado. Ele é conectado ao terciário do transformador quando este
é ligado em triângulo (Prazeres, 2012, p.28)
10
(a) b)
Figura 1.7: (a) imagem real reactor trifásico de aterramento de neutro e (b) representação esquemática de
um reactor trifásico de aterramento.
De acordo com Prazeres (2012, p.30) a chave seccionadora é um dispositivo eléctrico destinado a
isolar um circuito ou trecho de circuito ou um equipamento. Normalmente esta é intertravada com
um disjuntor, porque só pode ser aberta ou fechada quando esse disjuntor estiver também aberto,
ou seja, jamais pode ser operada com carga.
(a) (b)
Figura 1.8: (a) imagem real de chaves seccionadoras fechadas e (b) representação esquemática de uma
chave seccionadora aberta.
2.3.7. Para-raios
saídas de linhas de transmissão e redes de distribuição que chegam ou saem das subestações, como
também na entrada e saída dos transformadores de força (Prazeres, 2012, p.31).
(a) (b)
Figura 1.8: (a) três para-raios instalados em uma subestação e (b) representação esquemática de para-
raios (quantidade: 3).
Os transformadores usados nas subestações são a óleo (ONAN) em podem ter 2 grupos de
enrolamentos (primário e secundário) ou 3 grupos de enrolamentos (primário, secundário e
terciário), como se pode representar.
(a) (b)
Figura 1.10: (a) transformador trifásico de potência de dois enrolamentos, ligado em
estrela/triangulo e (b) transformador trifásico de potência de três enrolamentos( primário, secundário e
terciário) ligado em estrela/triangulo/estrela.
Os transformadores para instrumentos são usados para medição de grandezas básicas, como:
tensão, corrente, frequência, fator de potência, potência ativa e reativa, etc. Estas medidas são
feitas através da redução dos valores primários das correntes e tensões. Quanto a ligação, os TC`s
são sempre monofásicos e dispõem, em geral, de dois terminais primários ligados ao circuito cuja
corrente desejamos utilizar. O TC é instalado em série com a linha, ligando-se cada um dos seus
terminais primários a uma das extremidades do trecho seccionado (Prazeres, 2012, p.38).
Existem basicamente 3 tipos de TC’s que são: TC tipo janela, TC tipo barra e TC tipo bucha.
Os TC’s tipo janela e tipo barra são normalmente usados em túneis onde passam os cabos e nas
celas de força e comando, são normalmente para uso interno. Os TC’s de bucha são de uso externo
e encotram-se no tereno das subestações.
Os TC’s são desta forma representados:
Os TP`s são projetados para terem tensão secundária nominal padronizada em 115V, sendo a
tensão primária nominal estabelecida de acordo com a tensão entre fases em que o TP será ligado.
Eles são empregues para alimentar instrumentos de alta impedância (voltímetros, bobinas de
potencial de watímetros, bobinas de potencial de medidores de energia, relés de tensão, etc.), a
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corrente secundária I2 é muito pequena e por isso se diz que são transformadores de potência que
funcionam quase a vazio. Pode também ter três enrolamentos, com se representa abaixo.
(a) (b)
Figura 1.14: (a) transformador de Potencial cuja relação de transformação é 230000 V para 115 V, (b)
transformador de potencial com três enrolamentos com uma saída para sincronismo/medição.
É um conjunto de instrumentos são responsáveis por colher, registar e mostrar dados de grandezas
ou fenómenos que pretendemos medir durante o funcionamento da subestação. Eles podem ser
registadores, indicativos ou totalizadores.
Instrumentos gráficos ou Registradores: são instrumentos que nos dão as leituras graficamente
através de fita ou disco de papel obedecendo um determinado período que pode ser hora, dia,
semana, etc. Desta maneira, tem-se um registro das variações da grandeza num determinado
espaço de tempo. Esse registro é também feito por computador.
Segundo Kinderman e Campagnolo (1995, p.3) para que um sistema de energia eléctrica opere
correctamente, com uma adequada continuidade de serviço, com um desempenho seguro do
sistema de proteção e mais ainda para garantir os limites de segurança pessoal, é fundamentar que
o quesito aterramento mereça um cuidado especial. Os objectivos principais do aterramento são:
• Obter uma resistência de aterramento mais baixa possível, para correntes de fuga á terra;
• Manter os potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro dos limites de segurança
de modo a não causar fibrilação no coração humano;
• Fazer com que os equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados e isolem
rapidamente as falhas à terra;
• Proporcionar um caminho de escoamento para a terra em caso de descargas atmosféricas;
• Escoar cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos.
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Nesta parte do projecto será feita a comprovação dos TC’s apresentados no enunciado da projecto.
Uma vez que a corrente de curto-circuito 𝐼𝑐𝑐 será necessária para a condição de saturação de falta
máxima, teremos que determinar a impedância percentual 𝑍% de todos os transformadores uma
vez que não foi dada, consideremos 4% para todos os transformadores da subestação. Esta
impedância percentual irá ajudar nos cálculos da corrente de curto-circuito. Para a condição normal
de operação usaremos o factor de carga 𝑘 de 20%.
Estes são todos os TC’s que pertencem ao lado HV 220 kV dos dois transformadores de 160MVA
das zonas A e B antes e depois dos barramentos de 220kV, ou seja, no primário do transformador.
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𝑆 160 × 106
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚) = = = 420𝐴
√3 ∙ 𝑉𝐻𝑉 √3 × 220 × 103
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚) 420
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) = = = 10500𝐴
𝑍% 0.04
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 10500
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 525𝐴
20 20
Concluão: os TC’s de 300/5 do projecto não são aplicáveis pois não respeitam as duas condições
de funcionamento apresentadas.
4.2. Dimensionamento dos TC’s das zonas A e B do lado LV 66kV – antes do barramento
de 66kV
Estes são todos os TC’s que pertencem ao lado LV 66 kV dos 2 transformadores de 160MVA das
partes A e B antes dos barramentos de 66kV, ou seja, no secundário do transformador.
𝑆 160 × 106
𝐼𝑠(𝑛𝑜𝑚) = = = 1399.6𝐴
√3 ∙ 𝑉𝐿𝑉 √3 × 66 × 103
𝐼𝑠(𝑛𝑜𝑚) 1399.6
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) = = = 34990𝐴
𝑍% 0.04
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 34990
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 1749.5𝐴
20 20
Concluão: os TC’s de 400/5, 800/5 e 1600/5 do projecto não são aplicáveis pois não respeitam as
duas condições de funcionamento apresentadas.
4.3. Dimensionamento dos TC’s dos 3 circuitos alimentadores iguais das zonas A e B do
lado LV 66kV
Estes são todos os TC’s que pertencem ao grupo dos 3 circuitos alimentadores iguais que saem da
subestação do lado LV 66 kV das partes A e B, depois do barramento de 66kV
Para esta parte é preciso considerar que o transformador de 160MVA tem a sua potência dividida
em 3 circuitos iguais e consequentemente a sua corrente do secundário também será dividida por
3 e a sua corrente de curto-circuito também será dividida por 3. Desta forma teremos.
𝐼𝑠(𝑛𝑜𝑚) 1399.6
𝐼𝑙 = = = 466.5𝐴
3 3
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 34990
𝐼𝑓 = = = 11663.3𝐴
3 3
23
𝐼𝑓 11663.3
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 583.2𝐴
20 20
Concluão: os TC’s de 300/5 do projecto não são aplicáveis pois não respeitam as duas condições
de funcionamento apresentadas.
Estes são todos os TC’s que pertencem ao lado HV 66 kV dos 2 transformadores de 50MVA da
parte C, ou seja, no primário do transformador.
𝑆 50 × 106
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚) = = = 437.4𝐴
√3 ∙ 𝑉𝐻𝑉 √3 × 66 × 103
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚) 437.4
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) = = = 10935𝐴
𝑍% 0.04
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 10935
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 546.8𝐴
20 20
24
Concluão: os TC’s de 300/5 do projecto não são aplicáveis pois não respeitam as duas condições
de funcionamento apresentadas.
Estes são todos os TC’s que pertencem ao lado LV 33 kV dos 2 transformadores de 50MVA da
zona C, antes do barramento de 33kV, ou seja, no secundário do transformador antes do
barramento de 33kV.
𝑆 50 × 106
𝐼𝑠(𝑛𝑜𝑚) = = = 874.8𝐴
√3 ∙ 𝑉𝐿𝑉 √3 × 33 × 103
𝐼𝑠(𝑛𝑜𝑚) 874.8
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) = = = 21870𝐴
𝑍% 0.04
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 34990
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 1093.5𝐴
20 20
Concluão: os TC’s de 2000/5 do projecto também podem ser aplicados pois respeitam as duas
condições, porém, é melhor escolher o de 1200/5 que é imediatamente a seguir aos valores
calculados.
25
Estes são todos os TC’s que pertencem a zona C, parte do circuito alimentar destinado a alimentar
uma certa zona.
Uma vez que existem nesta área apenas dois circuitos para o transformador de 50MVA e num
deles está montado um transformador de potência de 125kV, significa que sobram 49.875MVA
para o outro circuito, portanto, é com base nesta potência que faremos os cálculos de corrente e
dos TC’s.
𝑆 49.875 × 106
𝐼𝑙(𝑛𝑜𝑚) = = = 872.6𝐴
√3 ∙ 𝑉𝐿𝑉 √3 × 33 × 103
𝐼𝑙(𝑛𝑜𝑚) 872.6
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) = = = 21815𝐴
𝑍% 0.04
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 34990
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 1090.8𝐴
20 20
Concluão: os TC’s de 50/100/200/400-5 do projecto não são aplicáveis nessa zona, pois não
obedecem as condições de funcionamento.
26
4.7. Dimensionamento dos TC’s dos 4 circuitos alimentadores iguais da zona C, parte A
Estes são todos os TC’s que pertencem ao grupo dos 4 circuitos alimentadores iguais que saem do
transformador de 50MV com destino a uma certa zona.
Para esta parte é preciso considerar que o transformador de 50MVA tem a sua potência dividida
em 4 circuitos iguais e consequentemente a sua corrente do secundário também será dividida por
4 e a sua corrente de curto-circuito também será dividida por 4. Desta forma teremos.
𝐼𝑠(𝑛𝑜𝑚) 874.8
𝐼𝑙 = = = 218.7𝐴
4 4
𝐼𝑓(𝑚𝑎𝑥) 21870
𝐼𝑓 = = = 5467.5𝐴
4 4
𝐼𝑓 5467.5
𝐼𝑝(𝑛𝑜𝑚𝑇𝐶) ≥ ≥ = 273.4𝐴
20 20
Concluão: os TC’s de 50/100/200-5 do projecto não são aplicáveis nessa zona, pois não obedecem
as condições de funcionamento. Apenas o de 400/5 obedece as condições.
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Corrente de serviço: é a máxima corrente que o barramento terá que transportar em regime
permanente.
Corrente de curto-circuito: trata-se do valor eficaz da corrente que o barramento terá que suportar
em caso de curto-circuito. Este valor é calculado tendo em vista as impedâncias de curto-circuito
tanto da rede como da subestação.
2 × 𝑆𝑛 2 × 160 × 106
𝐼𝑛 = = = 839.8𝐴
√3 × 𝑈𝑛 √3 × 220 × 103
28
2 × 𝑆𝑛 2 × 160 × 106
𝐼𝑛𝑚𝑎𝑥 = = = 884𝐴
√3 × 𝑈𝑚𝑖𝑛 √3 × 209 × 103
𝐼𝑛𝑚𝑎𝑥 884
𝐼𝑘 = = = 22100𝐴
𝑍% 0.04
Segundo Faria (2009, p.13), procede-se à verificação de que o barramento escolhido consegue
suportar os esforços electrodinâmicos a que poderá ser sujeito em caso de curto-circuito. Para isso
começa-se por calcular a corrente de choque – Ich, que é a máxima corrente que o barramento terá
que suportar em caso de curto-circuito. É, portanto, o valor máximo instantâneo da corrente de
curto-circuito, e que ocorre na sua fase inicial. É aquando da ocorrência deste pico de corrente que
o barramento será sujeito a um maior esforço electrodinâmico.
Onde:
A seguir calculamos a força electromagnética exercida sobre os perfis percorridos pela corrente
de choque aquando da ocorrência de um curto-circuito e é dada pela expressão:
2
𝑙
𝐹𝑒 = 0.2 × 𝐼𝑐ℎ ×
𝑎
Onde:
Para definirmos a distância entre as fases adjacentes iremos recorrer a tabela abaixo, de
correspondência entre o nível de tensão e a distância entre as fases.
Assim calculamos
2
𝑙 10.2
𝐹𝑒 = 0.2 × 𝐼𝑐ℎ × = 0.2 × (56.2574)2 × = 14.3𝑁
𝑎 8
𝐼𝑘𝑚 = 𝐼′′𝑘 × √𝑚 + 𝑛
Onde:
𝐼′′𝑘
= 1, 𝑠𝑒 𝐼′′𝑘 = 𝐼𝑘
𝑚{ 𝐼𝑘 }
𝑡 − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑒𝑥ã𝑜, 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑡 = 0.6𝑠
32
𝐼𝑘𝑚
𝑆𝑚𝑖𝑛 = √𝑡
𝑘
K é um factor adimensional que quantifica a rapidez com que o condutor entra em fadiga térmica,
e cujos valores utilizados se encontram na tabela abaixo.
A escola do condutor para o barramento neste projecto, será um condutor rígido de alumínio pelo
facto de acarretar menos custos e tem vantagens em relação aos condutores nus flexíveis pois estes
são maleáveis e estão sujeitos a esforços eléctrodinámicos emesmo a oscilações por ventos e
chuvas.
𝐼𝑘𝑚 29659.3
𝑆𝑚𝑖𝑛 = √𝑡 = √0.6 = 220.9𝑚𝑚2
𝑘 104
𝐷 2 𝑑 2 60 2 56 2
𝑆 = 𝜋 × ( ) − 𝜋 × ( ) = 𝜋 × ( ) − 𝜋 × ( ) = 364.4𝑚𝑚2
2 2 2 2
Se recorrermos a tabela de secção x corrente veremos que essa secção é suficiente para suportar a
corrente nominal máxima 𝐼𝑛𝑚𝑎𝑥 = 884𝐴 e também obedece a regra de secção mínima.
O peso linear é o peso do perfil por unidade de comprimento e depende tanto da forma e dimensões
do perfil escolhido como do material pelo qual é constituído, mais concretamente, da sua densidade
𝐷4 − 𝑑4 64 − 5.64
𝐽=𝜋× =𝜋× = 15.3𝑐𝑚2
64 64
𝑝 = 3.644𝑐𝑚2 × 2.7𝑔/𝑐𝑚3
𝑝 = 9.8𝑔/𝑐𝑚
35
𝑝 = 0.0098𝑘𝑔/𝑐𝑚
Assim podemos verificar que a frequência de ressonância não se encontra próxima da frequência
da instalação e nem do seu dobro.
[𝑓 − 0.1𝑓; 𝑓 + 0.1𝑓] ∪ [2𝑓 − 0.1 × 2𝑓; 2𝑓 + 0.1 × 2𝑓] = [45; 50][90; 110]
𝐼𝑛𝑚𝑎𝑥 4082.3
𝐼𝑘 = = = 102057.5𝐴
𝑍% 0.04
Onde:
A seguir calculamos a força electromagnética exercida sobre os perfis percorridos pela corrente de
choque aquando da ocorrência de um curto-circuito e é dada pela expressão:
2
𝑙
𝐹𝑒 = 0.2 × 𝐼𝑐ℎ ×
𝑎
Onde:
Para definirmos a distância entre as fases adjacentes iremos recorrer a tabela já apresentada no
dimensionamento do barramento de 220kV, de correspondência entre o nível de tensão e a
distância entre as fases.
Assim calculamos
2
𝑙 2.6
𝐹𝑒 = 0.2 × 𝐼𝑐ℎ × = 0.2 × (259.796)2 × = 4387 𝑁
𝑎 8
𝐼𝑘𝑚 = 𝐼′′𝑘 × √𝑚 + 𝑛
Onde:
𝐼′′𝑘
= 1, 𝑠𝑒 𝐼′′𝑘 = 𝐼𝑘
𝑚{ 𝐼𝑘 }
𝑡 − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑒𝑥ã𝑜, 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑡 = 0.6𝑠
39
𝐼𝑘𝑚
𝑆𝑚𝑖𝑛 = √𝑡
𝑘
A escola do condutor para o barramento neste barramento também será o tubo de alumínio.
𝐼𝑘𝑚 136924.5
𝑆𝑚𝑖𝑛 = √𝑡 = √0.6 = 1019.8𝑚𝑚2
𝑘 104
40
𝐷 2 𝑑 2 60 2 46 2
𝑆 = 𝜋 × ( ) − 𝜋 × ( ) = 𝜋 × ( ) − 𝜋 × ( ) = 1165.53𝑚𝑚2
2 2 2 2
𝐷4 − 𝑑4 64 − 4.64
𝐽=𝜋× =𝜋× = 41.6𝑐𝑚2
64 64
𝑝 = 11.655𝑐𝑚2 × 2.7𝑔/𝑐𝑚3
𝑝 = 31.5𝑔/𝑐𝑚
𝑝 = 0.0315𝑘𝑔/𝑐𝑚
Assim podemos verificar que a frequência de ressonância não se encontra próxima da frequência
da instalação e nem do seu dobro.
[𝑓 − 0.1𝑓; 𝑓 + 0.1𝑓] ∪ [2𝑓 − 0.1 × 2𝑓; 2𝑓 + 0.1 × 2𝑓] = [45; 50][90; 110]
(2 × 𝑆𝑛12 ) (2 × 50 × 106 )
𝐼𝑛 = = = 1749.5 𝐴
√3 × 𝑈𝑛 √3 × 33 × 103
(2 × 𝑆𝑛12 ) (2 × 50 × 106 )
𝐼𝑛𝑚𝑎𝑥 = = = 1844.6𝐴
√3 × 𝑈𝑚𝑖𝑛 √3 × 31.3 × 103
𝐼𝑛𝑚𝑎𝑥 1844.6
𝐼𝑘 = = = 46115 𝐴
𝑍% 0.04
42
Onde:
A seguir calculamos a força electromagnética exercida sobre os perfis percorridos pela corrente
de choque aquando da ocorrência de um curto-circuito e é dada pela expressão:
2
𝑙
𝐹𝑒 = 0.2 × 𝐼𝑐ℎ ×
𝑎
Onde:
Para definirmos a distância entre as fases adjacentes iremos recorrer a tabela já apresentada no
dimensionamento do barramento de 220kV, de correspondência entre o nível de tensão e a
distância entre as fases.
Assim calculamos
2
𝑙 1.3
𝐹𝑒 = 0.2 × 𝐼𝑐ℎ × = 0.2 × (117.390)2 × = 447.9𝑁
𝑎 8
𝐼𝑘𝑚 = 𝐼′′𝑘 × √𝑚 + 𝑛
Onde:
𝐼′′𝑘
= 1, 𝑠𝑒 𝐼′′𝑘 = 𝐼𝑘
𝑚{ 𝐼𝑘 }
𝑡 − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑒𝑥ã𝑜, 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑡 = 0.6𝑠
𝐼𝑘𝑚
𝑆𝑚𝑖𝑛 = √𝑡
𝑘
A escola do condutor para o barramento neste barramento também será o tubo de alumínio.
𝐼𝑘𝑚 61869.8
𝑆𝑚𝑖𝑛 = √𝑡 = √0.6 = 461 𝑚𝑚2
𝑘 104
𝐷 2 𝑑 2 60 2 54 2
𝑆 = 𝜋 × ( ) − 𝜋 × ( ) = 𝜋 × ( ) − 𝜋 × ( ) = 537.2𝑚𝑚2
2 2 2 2
𝐷4 − 𝑑4 64 − 5.44
𝐽=𝜋× =𝜋× = 21.9𝑐𝑚2
64 64
𝑝 = 5.372𝑐𝑚2 × 2.7𝑔/𝑐𝑚3
𝑝 = 14.5𝑔/𝑐𝑚
𝑝 = 0.0145𝑘𝑔/𝑐𝑚
Assim podemos verificar que a frequência de ressonância não se encontra próxima da frequência
da instalação e nem do seu dobro.
[𝑓 − 0.1𝑓; 𝑓 + 0.1𝑓] ∪ [2𝑓 − 0.1 × 2𝑓; 2𝑓 + 0.1 × 2𝑓] = [45; 50][90; 110]
O entendimento do solo e sua composição onde a malha de aterramento será inserida são de
fundamental importância, pois são inúmeros fatores que podem alterar a sua resistividade, dentre
eles, podemos considerar: o tipo de solo, podendo ser composto por diversas camadas de solo
estratificadas ou não, umidade, temperatura, concentração de sais e compacidade.
A variação na umidade relativa do solo faz com que a resistividade do mesmo se altere. Essa
variação ocorre devido ao fato da condução de cargas elétricas no solo ser predominante iônica e
um aumento na umidade faz com que os sais no solo se dissolvam, formando um meio eletrolítico
favorável à passagem de corrente. A Tabela abaixo deixa clara a relação entre umidade e
resistividade elétrica, onde o aumento de umidade faz com que o solo se torne um meio físico mais
condutor.
Tabela 4.1: Relação da umidade e relatividade
Os efeitos da temperatura que influenciam a resistividade do solo devem ser abordados de duas
maneiras distintas.
48
A resistividade do solo depende diretamente da quantidade de água nele retida. Sabe-se que a
condução elétrica no solo é possível tendo em vista que existem sais dissolvidos no meio, condução
eletrolítica. Pode-se afirmar que a resistividade também dependerá do tipo e quantidade de sais
dissolvidos na água retida no solo.
Os sais dissolvidos no solo com a prevalência de componentes como cloreto de sódio, sulfato de
cobre e carbonato de sódio, conseguem providenciar para que seja possível a condução da corrente
elétrica de falta.
Após um solo ser compactado, pode-se dizer que ele apresentará uma maior continuidade física,
proporcionando assim uma melhora na sua condutividade elétrica. Um aumento da pressão sobre
um solo ocasiona uma maior compacidade, fazendo assim, que sua resistividade se reduza.
49
4𝜋𝑎𝑅
𝜌= [Ω. 𝑚]
2𝑎 2𝑎
1+ −
2
√𝑎 + (2𝑝) 2 √(2𝑎) + (2𝑝)2
2
Para afastamento entre as hastes relativamente grande, isto é, 𝑎 > 20𝑝 a fórmula de Palmer reduz-
se para 𝜌 = 4𝜋𝑎𝑅 [Ω. 𝑚].
Para este projecto específico, as medidas da resistividade do solo serão feitas em seis direções de
30º entre si.
50
Desta forma teremos a tabela preenchida desta forma com os espaçamentos recomendados.
Para cada espaçamento adotado deve-se calcular a média aritmética e posteriormente os desvivo
para cada medida em relação ao valor médio. Deve se desprezar todos os valores de resistividade
que tenham um desvio maior que 50% e esse desvio é dado pela seguinte expressão:
|𝜌𝑖 (𝑎𝑗 ) − 𝜌𝑀 (𝑎𝑗 )| 𝑖=1,𝑛
∙ 100 ≥ 50% 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗=1,𝑝
𝜌𝑀 (𝑎𝑗 )
𝐴 100 × 80
𝑟= = = 62.47𝑚
𝐷 √802 + 1002
𝑟 62.47
𝛼= = = 5.18
𝑑𝑒𝑞 12
𝜌𝑛+1 80
𝛽= = = 0.14
𝜌𝑒𝑞 580
𝑁 = 2 × (𝛼 × 𝛽) = 2 × (5.18 × 0.14) = 1.45
𝜌𝑎 = 𝑁 × 𝜌𝑒𝑞 = 1.45 × 580 = 841Ω. 𝑚
52
6.3.2. Cálculo da bitola mínima dos condutores que formam a malha de terra
1 𝜃𝑚 − 𝜃𝑎
𝐼 = 226.53𝑆𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 √ ln ( + 1)
𝑡𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 234 + 𝜃𝑎
Onde:
𝜃𝑎 = 30°𝐶
𝜃𝑚 = 450°𝐶 → 𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
Assim teremos:
1 450 − 30
61234.5 = 226.53𝑆𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 √ ln ( + 1)
0.6 234 + 30
𝑆𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 = 214.6𝑚𝑚2
1 250 − 30
102057.5 = 226.53𝑆𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 √ ln ( + 1)
0.6 234 + 30
𝑆𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 = 448.2𝑚𝑚2
∞
1 𝐾𝑛
𝐶𝑠 (ℎ𝑠 , 𝐾) = 1+2∑
0.96 2
𝑛=1 √1 + (2𝑛 ℎ𝑠 )
[ 0.08 ]
0.116
𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = [1000 + 1.5𝐶𝑠 (ℎ𝑠 , 𝐾)𝜌𝑠]
√𝑡
0.116
𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = [1000 + 1.5 × 0.984 × 1300]
√0.6
𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = 437.1𝑉
0.116
𝑉𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = [1000 + 6𝐶𝑠 (ℎ𝑠 , 𝐾)𝜌𝑠]
√𝑡
0.116
𝑉𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = [1000 + 6 × 0.984 × 1300]
√0.6
𝑉𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = 1299.16𝑉
54
1 1 1
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 𝜌𝑎 + 1+
𝐿𝑐𝑎𝑏𝑜 √20𝐴𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 20
1 + ℎ√𝐴
[ ( 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 )]
1 1 1
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 841 + 1+
5520 √20 × 100 × 80 20
[ ( 1 + 0.6√100 × 80)]
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 4.296 Ω
55
Para se considerar uma boa segurança na malha de aterramento é necessário que ela obedeça a
seguinte condição.
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 × 𝐼𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 > 𝑉𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
15783.5 > 437.1
Condição satisfatória.
56
CAPÍTULO 8: CONCLUSÃO
Após a realização deste projecto fica muito mais fácil entender o quanto as subestações são
importantes para todo o sistema elétrico. Além de todos os tipos mencionados e cada uma de suas
funções, é nas subestações que estão a maioria dos equipamentos de proteção da rede elétrica. Nos
casos das subestações de distribuição, por exemplo (as que vemos comumente nas cidades), a
proteção é feita através de disjuntores, relés, chaves seccionadoras, religadores, dentre outros, de
forma a garantir que a rede elétrica opere de forma segura e contínua.
Com a realização deste projecto foi possível ganhar maior familiaridade com os elementos de uma
subestação. O trabalho foi de tal importância na melhoria de destrezas no uso de ferramentas como
o caso do AutoCAD no desenho dos diagramas e vistas da subestação.
De certeza que este trabalho irá ajudar bastante, aliás, já está a ajudar na interação de equipamentos
de média tensão ou equipamentos que compõem uma subestação, como se pode ver nos apêndices
deste projecto.
65
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
Fonte: https://www.robertdicastecnologia.com.br/2014/03/tabelas-de-condutores-eletricos/tabela-seis/
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APÊNDICES