Você está na página 1de 6

BONS ESTUDOS!

Cromoterapia
Origem

A cromoterapia vem sendo utilizada pelo homem desde épocas remotas nos templos de
Heliópolis, no Egito, e também na Grécia, na China e na antiga India. (GERBER, 2002).4

Histórico

De acordo com as pesquisas do Dr. Paul Galioughi, autor do livro “La Médicine des
Pharaons” os tratamentos médicos com a utilização das cores iniciaram no Egito. Os
sacerdotes-médicos tratavam os doentes com as cores utilizando-se de flores e pedras
preciosas.
No século XVII, Isaac Newton, utilizando um prisma, foi o pioneiro na descoberta de que a
luz, no seu espectro visível, ao incidir num prisma, se decompõe em cores que variam do
vermelho ao violeta.
O cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe, em 1810 estabeleceu o aspecto
fisiológico das cores e o conceito de cores primárias e secundárias, em seu livro “A Teoria
das Cores”. Suas pesquisas duraram cerca de 40 anos. Ele descobriu que o vermelho
tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações
de alegria, e o verde é repousante. A intensidade dos efeitos depende da intensidade das
cores.
Goethe era um pintor e seu interesse na forma em que realmente vemos e
experienciamos a cor estimulou os teóricos e os artistas posteriores. Em suas
observações descreveu os efeitos do”positivo”e “negativo” da cor sobre a mente.
(http://www.faac.unesp.br/graduacao/di/downloads/cores/Teoria_das_Cores.pdf)
A obra de Goethe “Teoria das Cores” registra pela primeira vez na história, a influência
que a cor exerce nas nossas vidas à nível físico, mental e emocional
Em 1878 o dr. Edwin Babbitt publicou o livro “Os princípios da luz e da cor”, onde relata
experiências de cura, das mais diversas desarmonias, atuando com luz colorida de
diferentes cores. Ele observou as reações de pacientes com doenças mentais que, em
contato com o raio vermelho ficavam violentos; enquanto que colocados sob a influência
da vibração azul se acalmavam.
O médico dinamarquês Niels Finsen, ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 1903 pelo
seu trabalho que usava a radiação ultravioleta no tratamento da tuberculose cutânea.
( http://www.iamec.com.br/iamec_painel.php?mpg=03.01.00&npr=24)
A partir de 1920, Dinshah Ghadiali desenvolveu nos Estados Unidos o Spectro-Chrome,
aparelho que permitia tratar vários tipos de patologias com cores específicas, e em 1933
publicou sua obra de três volumes “Spectro-Chrome Metry Encyclopedia.
Desde a década de 1960, as maternidades em todo o mundo usam a luz ultravioleta no
tratamento da icterícia neonatal, freqüente em prematuros.
(http://www.iamec.com.br/iamec_painel.php?mpg=03.01.00&npr=24)
Albert-Fritz Popp, na Alemanha, que seguiu a linha de pesquisa de Gurwitsch,
desenvolveu a Teoria dos Biofotons. De acordo com essa teoria, chegou-se as seguintes
conclusões:
a) as células vivas emitem partículas de luz (biofotons) que atuam como veículos de
informação entre elas;
b) quando há um desequilíbrio na função celular ocorre um aumento da emissão de
biofotons;
c) qualquer alteração na emissão de biofotons por uma célula, prejudica a emissão
destas partículas pelas células vizinhas;
d) um distúrbio na emissão de biofotons leva à incoerência e à doença;
e) cada cor possui um comprimento de onda e um quantum de energia específicos.
Peter Mandel, na Alemanha, já usava a cromoterapia e, a partir de 1970, aprofundou seus
estudos com base nas idéias de Popp e os fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa
(MTC), e criou, assim, a Cromopuntura, que vem ganhando adeptos em todo o mundo.
No tratamento da dor com a Cromopuntura pode-se usar as cores espectrais, de modo
complementar, e restabelecer o equilíbrio Yin-Yang. A radiação infravermelha no
comprimento de onda de 950 nm, de natureza incoerente, ao atravessar os tecidos torna-
se coerente e vibra na freqüência do núcleo celular, sendo eficaz no alívio da dor.
A Cromocupuntura tem se revelado um método eficiente no tratamento da dor, e passou a
ser uma opção importante para crianças e pacientes muito sensíveis ao uso de agulhas
(http://www.iamec.com.br/iamec_painel.php?mpg=03.01.00&npr=24).
A cromoterapia consta da relação das principais terapias complementares reconhecidas
pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos
Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.

Conceito
O vocábulo cromoterapia é formado por dois radicais: cromo ou croma, que significa cor
e terapia que corresponde a tratamento ou terapêutica. Então resumidamente
cromoterapia é o Tratamento pelas Cores (BALZANO, 2008)
Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças, a partir do
entendimento de que cada cor possui uma vibração específica e uma capacidade
terapêutica.
Cromoterapia é a ciência que utiliza as cores do espectro solar para alterar ou manter as
vibrações do corpo naquela freqüência que resulta em saúde.
Segundo Ondina Balzano, 2008, define-se também a Cromoterapia como a ciência que
utiliza as cores do Espectro Solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em áreas do
corpo humano atingidas por alguma disfunção. Ela fundamenta-se em três ciências:
Medicina entendida como a arte de curar; Física como a ciência que estuda as
transformações da energia, a natureza e origem da luz, os elementos do espectro
eletromagnético, o comprimento de onda, freqüência e velocidade da luz; Bioenergética
como a ciência demonstra a existência do corpo bioenergético, analisando a energia vital.
As principais cores utilizadas pela Cromoterapia são: Vermelho, Laranja, Amarelo,Verde,
Azul, Índigo e Violeta (http://www.cromoterapia.org.br/)

Formas de atuação
Muito já se afirmou sobre o modo de como a luz se propaga. Algumas correntes apoiaram
a teoria ondulatória e outras preferiram a teoria das partículas (KLOTSCHE, 1997).
Ondas – As sete cores do arco íris resultam da desintegração da luz branca em seus
componentes, as cores. Essa dispersão da luz, vista nas várias cores, relaciona-se
diretamente com o comprimento das próprias ondas de luz, ou seja cada cor refere-se a
determinado comprimento de onda, ou vibração, no espectro visível. Essas vibrações das
cores, que também podem ser consideradas energias, podem causar efeitos curativos
quando são usados os devidos comprimentos de onda (cores) (KLOTSCHE, 1997).
Na física, a luz ou raios coloridos são caracterizados por seu comprimento de onda
específico ( isto é, medição no espaço) e sua freqüência (medição no tempo). Quando os
raios aceleram-se (aumentam sua velocidade ou freqüência), seus comprimentos de onda
diminuem. O vermelho tem maior comprimento de onda e menor freqüência vibratória
(oscila 397 trilhões de vezes por segundo) que o violeta (oscila 531 trilhões de vezes por
segundo (KLOTSCHE, 1997).
As energias das cores produzem efeitos porque certas freqüências de cores ressoam
fortemente com determinados chakras. Através de um intercâmbio ressonante de energia
as freqüências das cores energizam e reequilibram os chakras que eventualmente
estejam bloqueados ou apresentando alguma anormalidade por causa de um processo de
doença (GERBER, 2002).
Cada cor reage e atrai para para o corpo uma corrente especial de energia vital, extraída
do ambiente. Segundo Amber, 1992 as cores apresentam propriedades físicas e
fisiológicas, propriedades físico químicas e propriedades psicológicas
A vibração de uma cor é percebida não apenas pela visão. Ela tem um impacto sobre
todos os sistemas e órgão físicos do corpo que reagem a essas freqüências (KLOTSHE,
1997).
A cromoterapia propõe a aplicação de certas cores ou níveis de vibração em partes
específicas do corpo a fim de revigorar áreas do corpo doentes ou saturadas, isto é, com
energia bloqueada ou obstruída. A 49ª Técnica Vibratória equipara as vibrações de cada
uma das cores com as necessidades dos órgãos do corpo ou com as emoções,
permitindo que eles voltem a apresentar uma vibração satisfatória (KLOTSHE, 1997).
As cores podem ser aplicadas no corpo através de aparelhos específicos ou cristais,
através da meditação, podendo também ser indicadas para complementar o tratamento
terapêutico em ambientes, vestimentas e alimentos.
Referências
AMBER, Reuben. Cromoterapia: A cura através das cores – Cultrix – São Paulo, 1992.
BALZANO, Ondina. Cromoterapia: Medicina Quântica – Biblioteca 24×7 – São Paulo,
2008. www.biblioteca24x7.com.br
CORVO, Joseph, VERNER-BONDS, Lilian. O poder de cura da cromozonoterapia,
Pensamento – São Paulo – 1999
GERBER, Richard. Medicina Vibracional: Uma medicina para o futuro – Cultrix – São
Paulo, 2002.
KLOTSCHE,Charles. A medicina da cor: O uso prático das cores na cura vibracional –
Pensamento – São Paulo, 1997.
http://www.scribd.com/doc/12277381/-Compendio-Cientifico-de-Cromoterapia-Rene-
Nunes
htpp://www.cromoterapia.org.br
http://www.iamec.com.br/iamec_painel.php?mpg=03.01.00&npr=24
Autor: Suely Ramos Bello
Graduada em Naturologia pela Universidade Anhembi Morumbi e Pós Graduada em
Psicossomática pela FACIS
Cores que alteram a Cognição

Cores que alteram a cognição Que cores usar em logomarcas, embalagens ou


estabelecimentos para conquistar mais clientes? A questão é constante preocupação
entre profissionais de propaganda e marketing. Para a psicologia cognitiva, o assunto não
é tão simples. Não é possível dizer, de modo geral, que tal cor influencia tal habilidade
cognitiva porque, como indica uma pesquisa que acaba de ser publicada na revista
Science, tudo depende da natureza da tarefa. Pesquisadores da Universidade da
Columbia Britânica, Canadá, se debruçaram sobre duas cores: o vermelho e o azul. Eles
avaliaram o desempenho de cerca de 600 voluntários em seis testes cognitivos que
exigiam atenção aos detalhes e criatividade, sendo que a maioria deles foi realizada no
computador. Os resultados mostraram que o vermelho melhorou a performance nos
testes orientados a detalhe, por exemplo, a revisão de textos. Já o azul estimulou a
criatividade dos participantes na resolução de problemas.

Os autores explicam que essas variações são causadas por motivações inconscientes
aprendidas – e não inatas. “Por causa dos sinais de trânsito e da caneta vermelha usada
para corrigir as lições escolares, por exemplo, associamos o vermelho com erros, perigo e
precaução”, diz Juliet Zhu, coordenadora do estudo. Em compensação, o azul sugere a
tranqüilidade do céu ou do mar, o que passa segurança e nos encoraja a pensar de forma
menos organizada, o que favorece os insights, segundo a pesquisadora. Mas como esses
resultados podem ser aproveitados nas estratégias de marketing? Um dos seis testes
realizados analisou especificamente essa questão. Usando produtos fictícios, os cientistas
investigaram a receptividade dos participantes a embalagens e rótulos de certos produtos.
Ter o vermelho como cor de fundo de uma embalagem fez com que as pessoas julgassem
mais favoráveis os itens cujo texto publicitário informava detalhes técnicos de aspecto
negativo. Já o azul, favoreceu produtos que traziam mensagens criativas mais positivas.
Um exemplo específico: houve maior receptividade a uma marca fictícia de creme dental
que exibia a mensagem “previne cáries” quando a embalagem tinha fundo vermelho, ao
passo que textos como “sorriso mais branco” foram mais bem recebidos quando
apresentados sobre o azul.
O significado das cores na Cromoterapia

Você também pode gostar