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1. Introdução ....................................................................................................................... 4
1.2. Justificativa.................................................................................................................. 5
2. Normas e regulamentos...................................................................................................... 6
2.8.1. Tomadas................................................................................................................. 15
4. Conclusão......................................................................................................................... 36
1
Decreto numero 48/2007 do Boletim da República de Moçambique, capitulo 1, artigo 1,alínea H
2
Instalação eléctrica (de edifícios) (826-01-01); Instalação eléctrica (de utilização) (de edifícios). Capitulo 14
1.2. Justificativa
Este projecto tem como objectivo criar condições para que a seja alimentado com energia
eléctrica da rede EDM. E para que isso seja feito é necessário que seja feita uma memória
descritiva dos cálculos dos dispositivos a serem instalados e suas peças desenhadas seguindo
os regulamentos em vigor para o seu estabelecimento.
Todo tipo de instalação deve também ser identificada o tipo de instalação de acordo com o
Decreto-Lei n.º 101/2007 onde são distinguidos três tipos de instalações:
O imóvel tem 1 piso, constituindo por 3 quartos (duas normais e 1 quarto-suite), 2 salas
(sala de estar e sala de jantar) separados por um corredor e 2 varandas, totalizando uma área
de 204,1m2 (metros quadrados). Sendo que todos esses compartimentos necessitam de serem
feitas canalizações eléctricas.
2.2.1. Codificação:
Cada condição de influência externa é designada por um código constituído sempre por um
grupo de duas letras maiúsculas e de um algarismo, colocado pela ordem seguinte:
2.4. Potência
Para uma concepção económica e segura de uma instalação, nos limites de temperatura e de
queda de tensão, é essencial a determinação da potência a alimentar.
Segundo a Secção 801.1.1 das RTIEBT, cada instalação de utilização deverá ser dotada
de um quadro eléctrico de entrada, o qual deve estar localizado junto ao acesso normal da
O quadro deverá ser montado a uma altura de 1750 mm do pavimento, sendo que o invólucro
do quadro para encastrar deverá ser assente após a construção das alvenarias. A entrada dos
tubos no quadro será efectuada por meio de batentes enquanto para os cabos por meios de
bucins.
Figura 2: Batentes
A protecção geral da instalação será feita com recurso a um disjuntor trifásico a montante
com uma corrente nominal de 40A, que virá incorporado dentro do quadro eléctrico,
juntamente com disjuntores diferencias residuais para o circuito de tomadas a jusante, como
estabelecido nas peças desenhadas - Quadro geral de distribuição.
Disjuntor tripolar 3P- curva C: fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI
947-2, para corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (unipolar) ou
400V (tripolar), tensão nominal de isolamento de 600V, temperatura ambiente de
40ºC com o calibre de 40ª, com poder de corte 4,5kA.
Disjuntores unipolares: fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para
corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar), tensão nominal
de isolamento de 600V, temperatura ambiente de 40ºC com o calibre de
10A,16A,20A, com as especificações descritas na lista das Medições e estimativa de
custo.
Base para fusíveis de facas: de tamanho 00, com aperto elástico das facas, para
fixação por parafusos, podem ser do tipo monopolar ou tripolar, fabricados segundo a
norma CEI 269-1/2.
Fusíveis de faca: fabricados de acordo com a norma CEI 269-1/2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V, tensão nominal de isolamento de
600V, poder de corte de 40A, com indicador de fusão, de tamanho 00.
Serão adquiridas prontas a operar, e serem da classe II do tipo Downlight, caso não, as
suas massas devem ser ligadas a terra comum da instalação. O modo de instalação das
luminárias está indicado nas peças desenhadas -Cálculo luminotécnico.
Para os circuitos de iluminação será usado um cabo do tipo HO7V-U 3x2.5 mm2 desde a
jusante do disjuntor geral até a montante dos disjuntores unipolares de 10A, e da jusante
destes até a montante de cada circuito sendo usado um cabo do tipo HO7V-U 3x1.5 mm2,
Protegido com um disjuntor monopolar fabricado segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2,
para corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) com um calibre de
10A.
A colocação de tomadas, de acordo com a Secção 801.5.3 das RTIEBT, cada circuito de
tomadas alimentará, no máximo, oito pontos de utilização, sendo que, para este efeito, as
tomadas duplas (como no caso da sala de estar) são consideradas como um só ponto de
utilização. As tomadas a instalar deverão ser do tipo “tomadas com obturadores”. Assim,
todas as tomadas monofásicas (em Moçambique são de 250V/16A) a instalar serão tomadas
de alvéolos protegidos.
Estes serão instaladas nas caixas de derivação, onde que estes deverão ser adquiridas com as
respectivas placas de ligadores e respectivos acessórios de fixação. As caixas de derivação
devem ser fornecidas com as respectivas tampas, parafusos e bucins.
Sendo assim a tomada será monofásica simples de montagem saliente, 2P+T “Schuko”, 16A,
250V, IP20. Tendo como altura de colocação das Tomadas de uso geral é 30cm desde o
pavimento até ao centro da caixa.
Sendo que, o circuito das tomadas de uso geral, climatização, Bomba de água, motor do
portão e cabo de protecção será com um cabo do tipo HO7V-U 3x2.5 mm2, sendo protegido
com um disjuntor diferencial de 25 A, com uma sensibilidade de 300mA a montante e
disjuntor monopolar fabricado segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) com um calibre de 16A na
jusante de cada circuito.
Sendo que, para o termoacumulador, fogão eléctrico, e seus os respectivos cabos de protecção
a sua canalização será feita com um cabo do tipo HO7V-U 3x4mm2, sendo protegido com um
disjuntor diferencial de 25 A, com uma sensibilidade de 300mA na montante e disjuntor
monopolar fabricado segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente alternada,
50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) com um calibre de 20 A na jusante.
2.10. Canalizações
Salvo alguns casos pontuais quando referidos, prevê-se que, na generalidade desta instalação,
serão utilizados os tipos de canalizações eléctricas indicadas de seguida.
O cabo será ser enterrado a uma profundidade superior de 100cm. Após o assentamento do
cabo assentar-se-á uma cobertura de aviso, preferencialmente constituída por fita contínua de
plástico com inscrição “cabo eléctrico” com espaçamento não inferior a 1,5m.
Todas as canalizações a utilizar são descritas nas Peças Desenhadas – Quadro geral de
distribuição.
A Secção 413 das RTIEBT indica os vários métodos de como conceber uma instalação
que garanta a protecção contra os contactos indirectos. Para garantir a protecção contra
contactos indirectos, serão utilizados equipamentos da Classe II ou com isolamento
equivalente (Secção 413.2 das RTIEBT). De acordo com a Secção 413.1.4 das RTIEBT,
deverão ser tomadas medidas de protecção contra contactos indirectos por forma a não se
manter, em qualquer massa ou elemento condutor estranho à instalação, uma tensão de
contacto superior a 50V. Assim, é utilizado um sistema de protecção que consiste na ligação
directa das massas à terra de protecção e emprego de um aparelho de corte automático
A sensibilidade dos interruptores será na maioria dos casos de 300 mA, excepto para
tomadas em instalações sanitárias, cozinhas e exteriores, onde se usarão interruptores com
uma sensibilidade de 30 mA.
Cada interruptor diferencial de 300mA protege um conjunto de saídas que não deve suportar
mais de seis a oito circuitos, enquanto um diferencial de 30mA deve proteger cerca de três ou
quatro circuitos, evitando desta forma disparos intempestivos.
O calibre do diferencial não necessitará ser superior ao do interruptor de corte geral utilizado.
Sendo que serão três interruptores diferencial de corrente alternada, 50Hz, com tensão
nominal de 230V (monopolar) com um calibre de 25 A com uma sensibilidade de 300mA.
Foi preconizado um anel de terra, realizado através de fita de aço galvanizado 30x1,5mm2,
ligado através de terminais bimetálicos, a eléctrodos de aço com revestimento de cobre de
0,7mm, 1,5mm de diâmetro e com o mínimo de 1m de comprimento, sendo dispostos
verticalmente, interligados entre si em forma de um triângulo, com 2 metros de espaçamento,
enterrados em terra vegetal, a uma profundidade tal que entre a superfície do solo e a parte
superior do eléctrodo haja uma distância mínima de 0,8m, e num número que permita refazer
uma resistência de terra aceitável.
Será adoptado o Sistema de Protecção TT. Este sistema, conforme o disposto na secção
413.1.4 das RTIEBT, consiste na ligação directa das massas da instalação à terra, por meio de
condutores de protecção próprios e emprego associado de um aparelho de protecção de corte
automático, por corrente residual de defeito.
De acordo com a secção 543.1.2 das RTIEBT, no esquema TT, a secção do condutor de
protecção pode, na prática, ser limitada a 25 mm², se de cobre ou a 35 mm², se de alumínio,
desde que os eléctrodos de terra da alimentação (terra do neutro ou terra de serviço) e das
massas (terra de protecção da instalação) sejam distintos (caso em que as correntes de defeito
são de reduzido valor).
Se os circuitos ficarem com muitas cargas, os cabos adequados para suas ligações acabarão
necessitando de uma secção nominal maior oque acarreta custos.
Monofásicas: quando a instalação não excede os 6,9 kVA e não possui receptores
trifásicos;
Trifásicas: quando a instalação excede os 6,9 kVA ou então quando se tem receptores
trifásicos, como nesse caso que a potência instalada é de 13,6kVA
Potência em função das divisões principais: tendo a área e densidade de carga por
divisão principal;
Potência instalada: o levantamento das cargas e posterior somatório das mesmas.
Considera-se divisão principal a todo o compartimento com área superior a 4m2. Excluem-se
desta definição: cozinhas, corredores, escadas, varandas, etc.
( )
W
CL 80
m2
Força Motriz
Factor de potência
Factor de Utilização – Fu
Relação entre a potência efectivamente absorvida por um dado aparelho de utilização e a sua
potência estipulada.
Factor de Simultaneidade – Fs
Fornece informação sobre o acréscimo que a carga poderá ter com o passar dos anos
(horizonte temporal: curto, médio ou longo prazo) depende também do tipo de instalação
existente.
Comprimento Largura
Código Utilização Classificação Área (m2)
(m) (m)
01 Cozinha THU 4,2 4 15,2
Varanda
02 SRE 8,53
Posterior 4,2 2,75
03 Sala de Jantar SRE 3,1 4,3 13,33
04 Sala de Estar SRE 5,85 4,2 24,6
05 WC GERAL HUM 1,43 3,76 5,36
06 Corredor SRE 7,92 1,14 9,6
07 Quarto 02 SRE 2,858 4 11,43
08 WC – Suíte HUM 1,78 3,76 6,7
09 Varanda SRE 2,3 3,11 7,16
10 Quarto 03 SRE 4,2 4 13,52
11 Quarto Suíte SRE 3,81 4,2 16
12 Dispensa SRE 1,5 1,68 2,52
TOTAL 133,95
DP’S: Sala de jantar (03), Sala de visita (04), Quarto 02 (07), Quarto 03 (10), Quarto-
suite (11).
a) Iluminação e tomadas
W
P A IT A m 2 25 2
m
b) Climatização
W
P A CL A m 2 80 2
m
c) Aquecimento
Termoacumulador: 2,2kW
Fogão Eléctrico: 4kW
D. Força Motriz
Máquina de Lavar:2,6kW
Portão Eléctrico:1,5kW
Electrobomba de água:1,5kW
Visto que a concessionária não dispõe desta potência, optou-se em contratar a de 20,7KVA
que é a mais próxima das fornecidas pela concessionária.
( )
( )
( )
Como:
Deste modo será um disjuntor trifásico de calibre IN=40A (ou de calibre superior mas
regulados para 30 A), colocado no início da canalização, com fusíveis de mesmo calibre.
Juntamente com um DST de corrente nominal de 25A, com uma sensibilidade de 30mA, e
com 4 polos (três fases e neutro).
A resistência do cabo:
O artº 580 do RSIUEE, o k é igual a 115 para cabos com alma de cobre e isolados a
PVC, a canalização suporta ICC, durante:
√ ( )
√ ( )
A alimentação será a partir da rede eléctrica de EDM, através de um ramal do tipo trifásico,
com tensões simples e compostas de 230V/400V, respectivamente, sendo a frequência igual à
50Hz.
O ramal da EDM irá alimentar directamente a uma portinhola localizada junto à parede da
residência colocada na varanda devidamente equipada com fusíveis de 40A.
3.8.1. Utilização
A escolha das luminárias baseou-se nas condições de utilização dos locais e atendendo
as características estéticas e decorativas. Dos catálogos, uma vez conhecida a área do local e
indicados os níveis de iluminação exigidos, calculou-se então o fluxo total, considerando
todos os principais factores, nomeadamente, factor de depreciação, manutenção e as
condições de montagem. Deste ponto, foi determinado o número de luminárias necessárias o
que ditou também a potência eléctrica total das mesmas. O procedimento está descrito nas
tabelas de cálculo luminotécnico.
A iluminação interior e exterior será feita através de armaduras próprias indicadas nas
peças desenhadas equipadas com Downlight ligadas de acordo com as indicações
esquemáticas.
O comando das luminárias será feito através de interruptores de acordo com as indicações nas
peças desenhadas. Para a iluminação exterior o comando será efectuado por fotocélula.
Tomadas
Em função das finalidades das tomadas, alimentação de cargas de uso geral foi possível
determinar o tipo e a potência aproximada a ser considerada para efeitos de cálculos.
Serão monofásicas, de montagem exterior, tipo Schuko, 2P+T, 16A, 250V distribuídas em 8
circuitos. Cada circuito será protegido por disjuntor termomagnético de 16A, executado em
condutor HO7V-U 3x2.5mm2 e em tubos VD20mm enterrado e embebido em roços na
parede ou laje. Como é ilustrado nas peças desenhadas. A derivação para as diversas tomadas
será feita em caixas de derivação enterrados e embebido em roços na parede.
Serão monofásicas, de montagem exterior, tipo Schuko, 2P+T, 16A, 250V distribuídas em 6
circuitos. Cada circuito será protegido por disjuntor termomagnético de 20A, executado em
condutor HO7V-U 3x2.5mm2 e em tubos VD20mm enterrado e embebido em roços na
parede ou laje. Como é ilustrado nas peças desenhadas. A derivação para as diversas tomadas
será feita em caixas de derivação enterrados e embebido em roços na parede
3.9.1. Mão-de-obra
Nº de Nº de Preço por hora Total parcial em
Categoria.
trabalhadores. dias em meticais meticais
1 Técnico superior. 4 250,00 8.000,00
2 Técnicos médios. 4 2 125,00 8.000,00
2 Técnicos básicos. 4 2 62,500 4.000,00
4 Auxiliares 4 4 31,25 4.000,00
Total 24.000,00
4. Conclusão
Verifiquei ainda que existiam algumas fases de projecto bastante metódicas. Tendo
surgido um interesse por analisar alguns parâmetros do dimensionamento de Instalações
eléctricas que geralmente não são tidos em conta pelos projectistas, tais como a determinação
da secção económica dos condutores, a escolha criteriosa do material da alma dos condutores.
[2] Gomes, A. A., & Da Silva, H. J. (S.A). Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Dimensionamento de Condutas. Porto: Instituto Superior de Engenharia do Porto.
[César Langa]
Q.G.D
Q.G.D
Neutro
conectado
D.G. com
40A parafuso
DST
3P+N
25A
2,5mm2
2,5mm2
DDR
6mm2 6mm2 25A/300mA
R S T R S T
TUG01 TUG02 TUG03 TUG04 TUG05 TUG06 TUG07 TUG08 TUE1 TUE2 TUE3 TUE4 TUE5 TUE6 T.A.
IL01 IL02 IL03 IL04 IL05 IL06 IL07 R S
16A 16A 16A 16A 16A 16A 16A 16A 20A 20A 20A 20A 20A 20A 20A
10A 10A 10A 10A 10A 10A 10A P B.A
16A 16A
Circuito IL01 IL02 IL03 IL04 IL05 IL06 IL07-R. TUG01 TUG02 TUG03 TUG04 TUG05 TUG06 TUG07 TUG08 TUE1 TUE2 TUE3 TUE4 TUE5 TUE6 T.A. P B.A.
2 2,5
Secção do condutor (mm ) 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4 2,5
escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base
especialidade: Electricidade
escala plot
--
título:
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:
escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base
especialidade: Electricidade
escala plot
--
título:
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:
escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base
especialidade: Electricidade
escala plot
--
título: TOMADASDE USO GERAL
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:
escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base
especialidade: Electricidade
escala plot
--
título: TOMADASDE USO ESPECIFICO
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Anexos
ANEXO 1:
Tabela de Diâmetro das condutas circulares (tubos) em canalizações embebidas
(ALMEIDA, 2001)
(ALMEIDA, 2001)
(ALMEIDA, 2001)