Você está na página 1de 53

INDICE

Indice de figuras ......................................................................................................................... 3

CAPÍTULO I-CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................. 4

1. Introdução ....................................................................................................................... 4

1.1. Formulação do Problema ............................................................................................ 5

1.2. Justificativa.................................................................................................................. 5

1.3. Objectivo Geral ........................................................................................................... 5

CAPÍTULO II- MEMÓRIA DESCRITIVA .............................................................................. 6

2. Normas e regulamentos...................................................................................................... 6

2.1. Constituição do imóvel ................................................................................................... 6

2.2. Classificação quanto às influências externas .................................................................. 7

2.2.1. Codificação: ............................................................................................................. 7

2.3. Ligação a rede e alimentação de energia eléctrica .......................................................... 8

2.4. Potência ........................................................................................................................... 8

2.5. Quadros eléctricos ........................................................................................................... 8

2.6. Aparelhos de corte, comando ou protecção .................................................................. 10

2.7. Instalações de iluminação ............................................................................................. 14

2.7.1. Luminárias ............................................................................................................. 14

2.7.2. Circuitos de iluminação ......................................................................................... 14

2.8. Instalações de tomadas e alimentação de equipamentos............................................... 15

2.8.1. Tomadas................................................................................................................. 15

2.9. Circuitos de tomadas e alimentação de equipamentos .................................................. 16

2.10. Canalizações .............................................................................................................. 16

2.10.1. Cabo alimentador ............................................................................................... 17

2.11. Sistema de Protecção de Pessoas .............................................................................. 17

2.12. Protecção contra contactos directos .......................................................................... 17

2.13. Protecção contra contactos indirectos ....................................................................... 17

[César Langa] Página 1


2.14. Eléctrodo de Terra ..................................................................................................... 19

CAPÍTULO III- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................. 22

3. Concepção básica para dimensionamento de carga para instalações residenciais em baixa


tensão ....................................................................................................................................... 22

3.1. Critério para a subdivisão da instalação em circuitos ................................................... 22

3.2. Escolha da tensão de alimentação ................................................................................. 22

3.3. Critérios para dimensionamento de carga ..................................................................... 22

3.4. Potência em função das divisões principais .................................................................. 22

3.4.1. Factores de correcção de cargas ............................................................................ 24

3.5. Mapa de áreas ............................................................................................................... 25

3.6. Potência instalada.......................................................................................................... 26

3.7. Secção do cabo alimentador.......................................................................................... 28

3.8. Discrição dos materiais e acessórios a serem usados no projecto ................................ 31

3.8.1. Utilização ............................................................................................................... 32

3.8.1.1. Iluminação interior e exterior............................................................................. 32

3.9. Medições e estimativa de custo..................................................................................... 34

CAPÍTULO IV- CONCLUSÃO E BIBLIOGRAFIA ............................................................. 36

4. Conclusão......................................................................................................................... 36

4.1. Bibliografia ................................................................................................................... 37

Peças Desenhadas ................................................................. Erro! Marcador não definido.

Anexos .................................................................................. Erro! Marcador não definido.

[César Langa] Página 2


Indice de figuras

Figura 1: Quadro geral de distribuição ...................................................................................... 9


Figura 2: Batentes ...................................................................................................................... 9
Figura 3: Bucins ....................................................................................................................... 10
Figura 4: Disjuntor tripolar de corte geral ............................................................................... 11
Figura 5: Disjuntor unipolar..................................................................................................... 11
Figura 6: Interruptor simples (esquerda) e duplo (direita) ....................................................... 12
Figura 7: Descarregador de sobretensão 3P+N ........................................................................ 12
Figura 8: Disjuntor diferencial residual ................................................................................... 13
Figura 9: Base para fusíveis de facas (esquerda) e fusível de faca (direita) ............................ 13
Figura 10: Luminária downlight led ........................................................................................ 14
Figura 11: Cabo do tipo HO7V-U ........................................................................................... 15
Figura 12: Tomada tipo ´´Shuko´´ ........................................................................................... 16
Figura 13: Exemplo de um esquema simplificado de ligações equipotenciais numa casa de
banho. ....................................................................................................................................... 18
Figura 14: Eléctrodos de aço revestido de bronze ................................................................... 19
Figura 15: Sistema de ligação a terra (triângulo equilátero) .................................................... 20
Figura 16: Sistema Protecção TT ............................................................................................. 20
Figura 17: Esquema eléctrico de instalação de um DST num quadro ..................................... 30

[César Langa] Página 3


CAPÍTULO I-CONTEXTUALIZAÇÃO
1. Introdução

Moçambique tem assistido a um crescimento acelerado a nível da construção de novas


infra-estruturas, sendo que as residenciais são parte desta realidade. Essas infra-estruturas
necessitam de ser electrificadas obedecendo as normas e os regulamentos vigentes para o
dimensionamento eléctrico.
O caso que aqui apresentado é de um edifício habitacional de 1 piso que necessita de uma
instalação eléctrica, tendo em vista a maximização da instalação eléctrica. Onde que
instalação eléctrica é o Equipamento ou infra-estruturas destinados ao fornecimento de
energia eléctrica até ao contador.1
Segundo RTIEBT, define instalação como sendo um conjunto de equipamentos
eléctricos associados com vista a uma dada aplicação e possuindo características
coordenadas.2
Conclui-se que uma instalação eléctrica conjunto de equipamentos eléctricos
associados com vista a satisfação das necessidades da utilização de energia eléctrica em uma
determinada infra-estrutura.

1
Decreto numero 48/2007 do Boletim da República de Moçambique, capitulo 1, artigo 1,alínea H
2
Instalação eléctrica (de edifícios) (826-01-01); Instalação eléctrica (de utilização) (de edifícios). Capitulo 14

[César Langa] Página 4


1.1. Formulação do Problema
Falta de instalação eléctrica para o recebimento da baixada pela concessionária e para sua
utilização segura e cómoda.

1.2. Justificativa
Este projecto tem como objectivo criar condições para que a seja alimentado com energia
eléctrica da rede EDM. E para que isso seja feito é necessário que seja feita uma memória
descritiva dos cálculos dos dispositivos a serem instalados e suas peças desenhadas seguindo
os regulamentos em vigor para o seu estabelecimento.

1.3. Objectivo Geral


 Electrificar um edifício residencial de 1piso.
1.3.1. Objectivos Específicos
 Fazer levantamento da carga a instalar e potência a contratar;
 Determinar as secções normalizadas de cabos a instalar;
 Dimensionar a aparelhagem de corte, protecção, manobra e medida;
 Fazer a distribuição dos circuitos;
1.4. Estrutura do trabalho

O presente projecto encontra-se dividido em 2 partes: Memória descritiva e Peças desenhadas


Na memória descritiva tem-se:
 Descrição do projecto;
 Normas e Regulamentos;
 Constituição do Empreendimento.
 Classificação de Locais Quanto à factores de influências externas;
 Ligação a Rede e Alimentação de Energia;
 Potências;
 Quadros Eléctricos;
 Aparelhagem de Comando e Serviço;
 Iluminação;
 Tomadas;
 Canalizações Eléctricas;
 Sistema de Protecção de Pessoas;
 Especificações técnicas

[César Langa] Página 5


CAPÍTULO II- MEMÓRIA DESCRITIVA

Rede de distribuição de energia eléctrica em Baixa Tensão, ou simplesmente, rede de


distribuição é a instalação eléctrica de Baixa Tensão destinada à transmissão de energia
eléctrica a partir de um posto de transformação ou de uma central geradora até às portinholas,
constituída por canalizações principais e ramais.

Todo tipo de instalação deve também ser identificada o tipo de instalação de acordo com o
Decreto-Lei n.º 101/2007 onde são distinguidos três tipos de instalações:

 Tipo A - Instalações de carácter permanente com produção própria, não incluídas no


tipo C;
 Tipo B - Instalações que sejam alimentadas por instalações de serviço público em
média, alta ou muito alta tensão;
 Tipo C - Instalações alimentadas por uma rede de distribuição de serviço público em
baixa tensão ou instalações de carácter permanente com produção própria em baixa
tensão até 100 kVA, se de segurança ou de socorro.
2. Normas e regulamentos

Neste ponto devem ser apresentadas as normas e regulamentos satisfeitos na elaboração


dos projectos de Instalações Eléctricas e a utilizar na execução e exploração das próprias
instalações.

Deverão ser mencionadas:

 Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão [RTIEBT]. (2000)


 Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas
[Decreto-lei n.º 740/74, de 26 de Dezembro de 1974];
 Regras Técnicas de BT;
 Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de
Seccionamento (RSSPTS);
2.1. Constituição do imóvel

O imóvel tem 1 piso, constituindo por 3 quartos (duas normais e 1 quarto-suite), 2 salas
(sala de estar e sala de jantar) separados por um corredor e 2 varandas, totalizando uma área
de 204,1m2 (metros quadrados). Sendo que todos esses compartimentos necessitam de serem
feitas canalizações eléctricas.

[César Langa] Página 6


Canalização eléctrica é o conjunto constituído por um ou mais condutores e pelos
elementos que asseguram o seu isolamento eléctrico, as suas protecções mecânicas, química
e eléctrica, e a sua fixação, devidamente agrupados e com aparelhos de ligação comuns,
(RSRDEEBT, 2011).

2.2. Classificação quanto às influências externas

A segurança e as boas condições de funcionalidade das instalações dependem do seu modo de


estabelecimento e da correta adaptação das características dos elementos que a constituem às
condições ambientes de cada local.

Deste modo é primordial ao conceber a instalação, avaliar as condições ambientes dos


vários locais, para que a selecção das canalizações e dos equipamentos seja a mais
apropriada. No projecto e na execução de uma instalação eléctrica devem ser consideradas a
codificação e a classificação das influências externas indicadas nas secções 320.2 a 323.2 das
(RTIEBT, 2000).

2.2.1. Codificação:

Cada condição de influência externa é designada por um código constituído sempre por um
grupo de duas letras maiúsculas e de um algarismo, colocado pela ordem seguinte:

 A primeira letra caracteriza a categoria geral das influências externas:


A - Ambientes;
B - Utilizações;
C - Construção dos edifícios.
 A segunda letra caracteriza a natureza da influência externa de acordo com as
RTIEBT;
A……………………………………………………………..
B……………………………………………………………..
C……………………………………………………………..
 O algarismo caracteriza a classe de cada uma das influências externas de acordo com
as RTIEBT.
1……………………………………………………………..
2……………………………………………………………..
3……………………………………………………………..

[César Langa] Página 7


2.3. Ligação a rede e alimentação de energia eléctrica

É fundamental descrever quais as formas de alimentação das Instalações eléctricas


projectadas. A alimentação poderá ser feita através das seguintes formas:

 Através de um ramal de BT da distribuidora com um cabo tipo PBMR;


 Através de uma ou mais instalações de produção independente, como o caso das
instalações alimentadas por um grupo gerador ou através de energias renováveis.
 Devem ser apresentados os níveis de tensão da instalação, assim como a potência a
instalar.

Ramal é a canalização eléctrica, sem qualquer derivação, que parte do poste de


transformação, central geradora ou de uma canalização principal e termina onde começa
uma ou mais chegadas ou troços comuns de chegadas ou numa portinhola, (RSRDEEBT,
2011).

2.4. Potência

Os equipamentos eléctricos, seleccionados com base nas suas características de potência,


devem poder ser utilizados à potência máxima absorvida em serviço, tendo em conta os
factores de utilização e as condições normais de serviço, (RTIEBT, 2000).

Para uma concepção económica e segura de uma instalação, nos limites de temperatura e de
queda de tensão, é essencial a determinação da potência a alimentar.

A determinação da corrente de serviço de um circuito deve ser afectada, nomeadamente, do


factor de potência e do rendimento dos equipamentos de utilização (iluminação, força motriz,
aquecimento, etc.), do factor de utilização dos equipamentos e do factor de simultaneidade.

Sendo que neste projecto a potência máxima absorvida em serviço é de 13,6kVA.

2.5. Quadros eléctricos

Quadro é um conjunto de aparelhos, convenientemente agrupados, incluindo as suas


ligações, estruturas de suporte ou invólucro, destinado a proteger, comandar ou controlar
instalações eléctricas, abrangendo as portinholas, os quadros de armário (armários de
distribuição) e os quadros de caixas (caixas de distribuição), (RSRDEEBT, 2011).

Segundo a Secção 801.1.1 das RTIEBT, cada instalação de utilização deverá ser dotada
de um quadro eléctrico de entrada, o qual deve estar localizado junto ao acesso normal da

[César Langa] Página 8


instalação e junto ao local de entrada de energia. Pela pequena dimensão dos Edifícios, não é
prevista a utilização de quadros parciais. Todos os barramentos de cobre a utilizar nos
Quadros deverão ter uma secção tal que a densidade de corrente que os atravessa não seja
superior a 2A/mm2. A localização, disposição e ligações dos quadros é apresentada nas Peças
Desenhadas – Quadro geral de distribuição.

As caixas de PTN, CXM e os Quadros serão invólucros PVC e estarão devidamente


enterrados e embebidos em roços na parede, contendo os devidos órgãos de comando e
protecção.

Figura 1: Quadro geral de distribuição

O quadro deverá ser montado a uma altura de 1750 mm do pavimento, sendo que o invólucro
do quadro para encastrar deverá ser assente após a construção das alvenarias. A entrada dos
tubos no quadro será efectuada por meio de batentes enquanto para os cabos por meios de
bucins.

Figura 2: Batentes

[César Langa] Página 9


Figura 3: Bucins

2.6. Aparelhos de corte, comando ou protecção

Os aparelhos de corte, comando ou protecção devem ser dotados de um invó1ucro


constituinte do próprio apare1ho ou ser dotados de um invólucro suplementar que lhes
confira um índice de protecção adequado ao local de estabelecimento. Não devem ter
características inferiores as correspondentes aos índices de protecção aplicáveis e devem
poder ser abertos por meio de chaves ou de ferramentas adequadas.

Sendo que todos os aparelhos de corte, comando ou protecção, devem satisfazer as


condições descritas no artigo 114º até 120º do Regulamento de Segurança das Instalações de
Utilização de Energia Eléctrica (RSIUEE, 1990).

2.6.1. Protecção da instalação

A protecção geral da instalação será feita com recurso a um disjuntor trifásico a montante
com uma corrente nominal de 40A, que virá incorporado dentro do quadro eléctrico,
juntamente com disjuntores diferencias residuais para o circuito de tomadas a jusante, como
estabelecido nas peças desenhadas - Quadro geral de distribuição.

 Disjuntor tripolar 3P- curva C: fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI
947-2, para corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (unipolar) ou
400V (tripolar), tensão nominal de isolamento de 600V, temperatura ambiente de
40ºC com o calibre de 40ª, com poder de corte 4,5kA.

[César Langa] Página 10


Figura 4: Disjuntor tripolar de corte geral

 Disjuntores unipolares: fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para
corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar), tensão nominal
de isolamento de 600V, temperatura ambiente de 40ºC com o calibre de
10A,16A,20A, com as especificações descritas na lista das Medições e estimativa de
custo.

Figura 5: Disjuntor unipolar

 Interruptor simples e duplo: para montagem saliente, fornecido com mecanismo de


tecla com poder de abertura e fecho, de 10A, 250V, IP20. A colocação dos
Interruptores deve ser a 100cm de altura, desde o pavimento até ao centro da caixa.

[César Langa] Página 11


Figura 6: Interruptor simples (esquerda) e duplo (direita)

 DST: de corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) ou


400V (tripolar), tensão nominal de isolamento de 600V, temperatura ambiente de
40ºC com o calibre de 40kA.

Figura 7: Descarregador de sobretensão 3P+N

 DDR: de corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) ou


400V (tripolar), tensão nominal de isolamento de 600V, temperatura ambiente de
40ºC com o calibre de 25A,com 4 polos (3P+N) com uma sensibilidade de 300mA,
com um botão de teste para saber o estado do mecanismo de desarme.

[César Langa] Página 12


Figura 8: Disjuntor diferencial residual

 Base para fusíveis de facas: de tamanho 00, com aperto elástico das facas, para
fixação por parafusos, podem ser do tipo monopolar ou tripolar, fabricados segundo a
norma CEI 269-1/2.
 Fusíveis de faca: fabricados de acordo com a norma CEI 269-1/2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V, tensão nominal de isolamento de
600V, poder de corte de 40A, com indicador de fusão, de tamanho 00.

Figura 9: Base para fusíveis de facas (esquerda) e fusível de faca (direita)

[César Langa] Página 13


2.7. Instalações de iluminação
2.7.1. Luminárias

Na memória descritiva e justificativa, quando definidos os tipos de aparelhos de


iluminação a instalar em cada local, devem ser apresentado as características básicas tais
como o tipo de lâmpada, temperatura de cor, índices de protecção e classes de isolamento. As
instalações de iluminação devem ser calculadas com base nos níveis luminosos adequados a
cada local e o coeficiente de depreciação utilizado relativamente aos valores de iluminação
recomendados, para compensação do envelhecimento e acumulação de poeiras.

Serão adquiridas prontas a operar, e serem da classe II do tipo Downlight, caso não, as
suas massas devem ser ligadas a terra comum da instalação. O modo de instalação das
luminárias está indicado nas peças desenhadas -Cálculo luminotécnico.

Tendo em conta que no projecto são 47 pontos de luz em toda a instalação.

Figura 10: Luminária downlight led

2.7.2. Circuitos de iluminação

Deve ser apresentada as características das canalizações eléctricas destinadas aos


aparelhos de iluminação no que se refere aos métodos de referência utilizados em cada local,
secção das tubagens, tipo de condutores ou cabos a utilizar e suas respectivas secções. Será
também importante fazer referência aos dispositivos de protecção desses mesmos circuitos.

Para os circuitos de iluminação será usado um cabo do tipo HO7V-U 3x2.5 mm2 desde a
jusante do disjuntor geral até a montante dos disjuntores unipolares de 10A, e da jusante
destes até a montante de cada circuito sendo usado um cabo do tipo HO7V-U 3x1.5 mm2,

[César Langa] Página 14


embebido em um electroduto VD isogris de secção 16mm2, fabricados segundo a norma
portuguesa NP 107/1 e NP-107/2.

Figura 11: Cabo do tipo HO7V-U

Protegido com um disjuntor monopolar fabricado segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2,
para corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) com um calibre de
10A.

Comandado por Interruptor unipolar ou bipolar de montagem saliente, fornecido com


mecanismo de tecla com poder de abertura e fecho, de 10A, 250V, IP20, colocado a uma
Altura de é 100cm desde o pavimento até ao centro da caixa.

2.8. Instalações de tomadas e alimentação de equipamentos


2.8.1. Tomadas

A colocação de tomadas, de acordo com a Secção 801.5.3 das RTIEBT, cada circuito de
tomadas alimentará, no máximo, oito pontos de utilização, sendo que, para este efeito, as
tomadas duplas (como no caso da sala de estar) são consideradas como um só ponto de
utilização. As tomadas a instalar deverão ser do tipo “tomadas com obturadores”. Assim,
todas as tomadas monofásicas (em Moçambique são de 250V/16A) a instalar serão tomadas
de alvéolos protegidos.

Estes serão instaladas nas caixas de derivação, onde que estes deverão ser adquiridas com as
respectivas placas de ligadores e respectivos acessórios de fixação. As caixas de derivação
devem ser fornecidas com as respectivas tampas, parafusos e bucins.

Sendo assim a tomada será monofásica simples de montagem saliente, 2P+T “Schuko”, 16A,
250V, IP20. Tendo como altura de colocação das Tomadas de uso geral é 30cm desde o
pavimento até ao centro da caixa.

Tendo em conta que no projecto são 24 pontos de tomadas.

[César Langa] Página 15


Figura 12: Tomada tipo ´´Shuko´´

2.9. Circuitos de tomadas e alimentação de equipamentos

Deverão ser apresentadas as características das canalizações eléctricas destinadas às


tomadas no que se refere aos métodos de referência utilizados em cada local, secção das
tubagens, tipo de condutores ou cabos a utilizar e suas respectivas secções. Será também
importante fazer referência aos dispositivos de protecção desses mesmos circuitos.

Sendo que, o circuito das tomadas de uso geral, climatização, Bomba de água, motor do
portão e cabo de protecção será com um cabo do tipo HO7V-U 3x2.5 mm2, sendo protegido
com um disjuntor diferencial de 25 A, com uma sensibilidade de 300mA a montante e
disjuntor monopolar fabricado segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) com um calibre de 16A na
jusante de cada circuito.

Sendo que, para o termoacumulador, fogão eléctrico, e seus os respectivos cabos de protecção
a sua canalização será feita com um cabo do tipo HO7V-U 3x4mm2, sendo protegido com um
disjuntor diferencial de 25 A, com uma sensibilidade de 300mA na montante e disjuntor
monopolar fabricado segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente alternada,
50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) com um calibre de 20 A na jusante.
2.10. Canalizações

Salvo alguns casos pontuais quando referidos, prevê-se que, na generalidade desta instalação,
serão utilizados os tipos de canalizações eléctricas indicadas de seguida.

 Canalizações ocultas embebidas:

[César Langa] Página 16


Condutores HO7V-U protegidos por tubos VD embebidos em roços nas paredes, no teto ou
no betão do pavimento.

 Para circuitos de alimentação de quadros eléctricos e circuitos enterrados:

Cabos VAV protegidos por tubos VD enterrados e embebidos em roços na parede.

2.10.1. Cabo alimentador

O cabo será ser enterrado a uma profundidade superior de 100cm. Após o assentamento do
cabo assentar-se-á uma cobertura de aviso, preferencialmente constituída por fita contínua de
plástico com inscrição “cabo eléctrico” com espaçamento não inferior a 1,5m.

Todas as canalizações a utilizar são descritas nas Peças Desenhadas – Quadro geral de
distribuição.

2.11. Sistema de Protecção de Pessoas

Nas instalações eléctricas deverão existir disposições destinadas a garantir a protecção


das pessoas contra contactos directos e indirectos com a corrente eléctrica, segundo a Secção
41 a 46 das RTIEBT.

2.12. Protecção contra contactos directos

A protecção contra contactos directos consiste em defender as pessoas contra os riscos de


contacto com equipamentos que se encontrem em tensão, envolvendo essencialmente
medidas preventivas. Esta protecção será assegurada pela utilização de equipamentos
eléctricos construídos segundo as prescrições, nomeadamente isolando ou afastando as partes
da instalação susceptíveis de causar choques eléctricos.

2.13. Protecção contra contactos indirectos

A Secção 413 das RTIEBT indica os vários métodos de como conceber uma instalação
que garanta a protecção contra os contactos indirectos. Para garantir a protecção contra
contactos indirectos, serão utilizados equipamentos da Classe II ou com isolamento
equivalente (Secção 413.2 das RTIEBT). De acordo com a Secção 413.1.4 das RTIEBT,
deverão ser tomadas medidas de protecção contra contactos indirectos por forma a não se
manter, em qualquer massa ou elemento condutor estranho à instalação, uma tensão de
contacto superior a 50V. Assim, é utilizado um sistema de protecção que consiste na ligação
directa das massas à terra de protecção e emprego de um aparelho de corte automático

[César Langa] Página 17


associado (sistema TT). Todas as massas da instalação deverão serão ligadas à terra por meio
de condutores de protecção. Além destas, tal como disposto no Anexo II da Secção 701 das
RTIEBT, todos os elementos condutores, com excepção dos de reduzidas dimensões e que
não apresentem riscos de ficarem a um potencial diferente do da ligação equipotencial, serão
ligados à ligação equipotencial.

Figura 13: Exemplo de um esquema simplificado de ligações equipotenciais numa casa de


banho.

Assim, serão ligados à ligação equipotencial os seguintes equipamentos:

 Canalizações metálicas de água quente, água fria, ventilação e esgoto;


 Corpo dos aparelhos sanitários metálicos;
 Aros metálicos das portas e das janelas por se encontrarem em contacto com
elementos metálicos da construção.
A protecção das pessoas deverá ser efetuada pelo emprego de aparelhos de protecção
sensíveis à corrente diferencial-residual. Os interruptores diferenciais deverão verificar a
condição estabelecida pela secção 413.1.4.2 das RTIEBT:

A sensibilidade dos interruptores será na maioria dos casos de 300 mA, excepto para
tomadas em instalações sanitárias, cozinhas e exteriores, onde se usarão interruptores com
uma sensibilidade de 30 mA.

[César Langa] Página 18


Neste caso dever-se-á verificar:

Cada interruptor diferencial de 300mA protege um conjunto de saídas que não deve suportar
mais de seis a oito circuitos, enquanto um diferencial de 30mA deve proteger cerca de três ou
quatro circuitos, evitando desta forma disparos intempestivos.

O dimensionamento da intensidade nominal de cada um destes aparelhos é realizado em


função da intensidade dos disjuntores dos circuitos associados, assim como da intensidade
nominal do interruptor de corte geral do respectivo quadro. Calcula-se então o valor máximo
da soma das intensidades nominais dos disjuntores associados a uma mesma fase e de seguida
escolhe-se o diferencial com calibre superior.

O calibre do diferencial não necessitará ser superior ao do interruptor de corte geral utilizado.

Sendo que serão três interruptores diferencial de corrente alternada, 50Hz, com tensão
nominal de 230V (monopolar) com um calibre de 25 A com uma sensibilidade de 300mA.

2.14. Eléctrodo de Terra

Foi preconizado um anel de terra, realizado através de fita de aço galvanizado 30x1,5mm2,
ligado através de terminais bimetálicos, a eléctrodos de aço com revestimento de cobre de
0,7mm, 1,5mm de diâmetro e com o mínimo de 1m de comprimento, sendo dispostos
verticalmente, interligados entre si em forma de um triângulo, com 2 metros de espaçamento,
enterrados em terra vegetal, a uma profundidade tal que entre a superfície do solo e a parte
superior do eléctrodo haja uma distância mínima de 0,8m, e num número que permita refazer
uma resistência de terra aceitável.

Figura 14: Eléctrodos de aço revestido de bronze

[César Langa] Página 19


Figura 15: Sistema de ligação a terra (triângulo equilátero)
Fonte: (KINDERMANN, 1995)

Será adoptado o Sistema de Protecção TT. Este sistema, conforme o disposto na secção
413.1.4 das RTIEBT, consiste na ligação directa das massas da instalação à terra, por meio de
condutores de protecção próprios e emprego associado de um aparelho de protecção de corte
automático, por corrente residual de defeito.

Figura 16: Sistema Protecção TT

Fonte: (KINDERMANN, 1995)

De acordo com a secção 543.1.2 das RTIEBT, no esquema TT, a secção do condutor de
protecção pode, na prática, ser limitada a 25 mm², se de cobre ou a 35 mm², se de alumínio,
desde que os eléctrodos de terra da alimentação (terra do neutro ou terra de serviço) e das
massas (terra de protecção da instalação) sejam distintos (caso em que as correntes de defeito
são de reduzido valor).

[César Langa] Página 20


Os condutores de terra que sirvam para ligação a um eléctrodo de terra deverão ser dotados
de um ligador, amovível, que permita verificar a resistência de terra e que será instalado em
local apenas acessível a pessoas qualificadas, sendo do tipo que não possa ser desapertado
sem meios especiais. A desligação do ligador amovível, para efeito de medição da resistência
de terra só poderá ser feita depois de desligado o aparelho de corte geral da instalação. Os
condutores de ligação aos eléctrodos de terra deverão ser isolados desde a superfície do
terreno até à profundidade de 0,6m.

[César Langa] Página 21


CAPÍTULO III- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3. Concepção básica para dimensionamento de carga para instalações residenciais em


baixa tensão

3.1. Critério para a subdivisão da instalação em circuitos

 Previsão de circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral


(TUG’s).
 Previsão circuitos independentes, exclusivos para tomadas de uso específico (TUE’s).
Para além destes critérios, é considerada também a dificuldade referente à execução da
instalação.

Se os circuitos ficarem com muitas cargas, os cabos adequados para suas ligações acabarão
necessitando de uma secção nominal maior oque acarreta custos.

3.2. Escolha da tensão de alimentação

Em baixa tensão, as instalações de utilização podem ser:

 Monofásicas: quando a instalação não excede os 6,9 kVA e não possui receptores
trifásicos;
 Trifásicas: quando a instalação excede os 6,9 kVA ou então quando se tem receptores
trifásicos, como nesse caso que a potência instalada é de 13,6kVA

3.3. Critérios para dimensionamento de carga

 Potência em função das divisões principais: tendo a área e densidade de carga por
divisão principal;
 Potência instalada: o levantamento das cargas e posterior somatório das mesmas.

3.4. Potência em função das divisões principais

Considera-se divisão principal a todo o compartimento com área superior a 4m2. Excluem-se
desta definição: cozinhas, corredores, escadas, varandas, etc.

 Níveis de densidade de carga

( )

[César Langa] Página 22


 Iluminação e Tomadas
W
 Para cargas de iluminação:  I  10
m2
W
 Para cargas de tomadas:  T  15
m2
W
 Somando, tem-se:  IT  25
m2
 Climatização

W
 CL  80
m2

 Cargas de Aquecimento (Termoacumuladores e Fogões Eléctricos)

É conveniente que se faça o dimensionamento da capacidade dos Termoacumuladores e


fogões, pois o reduzido ou elevado uso destas cargas de aquecimento numa habitação está
dependente dos factores:

 Número de banhos (Para TA’s);


 Número de refeições (para FE’s).

O regulamento estima a potência destas cargas em função das divisões principais:

Nº Divisões principais (DP’s) Potência do TA (KW) Potência do FE (KW)


≤3 1,5 3
4 2 4
5 2 5
>5 3 8

Força Motriz

Aparelho Potência (KW)


Máquina de lavar roupa 3,3
Máquina de secar roupa 3,3
Máquina de secar louça 3,3
Bomba de água 1,5

[César Langa] Página 23


3.4.1. Factores de correcção de cargas

 Factor de potência

É uma percentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica


ou luminosa.
Valores utilizados nos projetos residenciais:
 Para cargas de iluminação 1,0
 Para tomadas de uso geral 0,8

 Factor de Utilização – Fu

Relação entre a potência efectivamente absorvida por um dado aparelho de utilização e a sua
potência estipulada.

 Factor de Simultaneidade – Fs

Relação entre o somatório das potências estipuladas dos equipamentos susceptíveis de


funcionarem simultaneamente e o somatório das potências estipuladas de todos os
equipamentos alimentados pelo mesmo circuito ou pela mesma instalação.

 Factor de evolução de carga

Fornece informação sobre o acréscimo que a carga poderá ter com o passar dos anos
(horizonte temporal: curto, médio ou longo prazo) depende também do tipo de instalação
existente.

[César Langa] Página 24


3.5. Mapa de áreas

Comprimento Largura
Código Utilização Classificação Área (m2)
(m) (m)
01 Cozinha THU 4,2 4 15,2
Varanda
02 SRE 8,53
Posterior 4,2 2,75
03 Sala de Jantar SRE 3,1 4,3 13,33
04 Sala de Estar SRE 5,85 4,2 24,6
05 WC GERAL HUM 1,43 3,76 5,36
06 Corredor SRE 7,92 1,14 9,6
07 Quarto 02 SRE 2,858 4 11,43
08 WC – Suíte HUM 1,78 3,76 6,7
09 Varanda SRE 2,3 3,11 7,16
10 Quarto 03 SRE 4,2 4 13,52
11 Quarto Suíte SRE 3,81 4,2 16
12 Dispensa SRE 1,5 1,68 2,52
TOTAL 133,95

DP’S: Sala de jantar (03), Sala de visita (04), Quarto 02 (07), Quarto 03 (10), Quarto-
suite (11).

a) Iluminação e tomadas

  W 
P  A   IT  A m 2  25 2 
m 

b) Climatização

  W 
P  A   CL  A m 2  80 2 
m 

c) Aquecimento
 Termoacumulador: 2,2kW
 Fogão Eléctrico: 4kW
 D. Força Motriz
 Máquina de Lavar:2,6kW
 Portão Eléctrico:1,5kW
 Electrobomba de água:1,5kW

[César Langa] Página 25


3.6. Potência instalada
Nr. ÁREA UTILIZAÇÃO Qtd P(W) Pi(W) Fu PM(W) Fs Pu’(W) Fs Pu’’(kw) Fs(GBT) Pu’’’(KW)
01 Iluminação 4 4x8,5 34 1 34 1 34
Tomadas UG 7 7x150 1050 1 1050 0.55 577,5
Cozinha Frigorífico 1 1000 1000 1 1000 0,7 700 0.8 4,12
Fogão Eléctrico 1 4000 4000 1 4000 0,7 2800
Micro-ondas 1 1500 1500 1 1500 0,7 1050
02 Iluminação 3 3x8,5 25,5 1 25,5 1 25,5
Varanda 0.9
Tomadas UG 3 3x 150 450 1 450 0.4 180 1,6
posterior
Maq. Lavar 1 2600 2600 0,8 2080 0,75 1560
03 Iluminação 4 4x8,5 34 1 34 1 34
Sala de
Tomadas UG 3 3x150 450 1 450 0.4 198 0.9 2,01
Jantar
Climatização 1 2000 2000 1 2000 1 2000
04 Tomadas UG 4 4x150 600 1 600 0.4 240
Sala de
Iluminação 4 4x8,5 34 1 34 1 34
estar 0.9 2,05
Climatização 1 2000 2000 1 2000 1 2000
10 Iluminação 4 4x8,5 34 1 34 1 34
Quarto 03 Tomadas UG 3 3x150 450 1 450 0.4 180 0.9 1,09 14,79
0.7
Climatização 1 1000 1000 1 1000 1 1000
08 Iluminação 2 2x8,5 17 1 17 1 17
WC- Suíte 0,9 0,06
Tomadas UG 1 150 150 1 150 0.33 49,5
Iluminação 4 4x8,5 34 1 34 1 34
07 Quarto 02 Tomadas UG 3 3x150 450 1 450 0.4 180 0,9 1,09
Climatização 1 1000 1000 1 1000 1 1000
Iluminação 4 4x8,5 34 1 34 1 34
Quarto
11 Tomadas UG 3 3x150 450 1 450 0.4 180 0,9 1,09
Suíte
Climatização 1 1000 1000 1 1000 1 1000
12 Dispensa Iluminação 1 8,5 8,5 1 8,5 1 8,5 0,4
05 Iluminação 2 2x8,5 17 1 17 1 17
WC Geral 0.9 0,06
Tomadas UG 1 150 150 1 150 0.33 49,5
Força Bomba de água 1 1500 1500 0,8 1200 1 1200
0,9 2,16
Motriz Portão 1 1500 1500 0,8 1200 1 1200
09 Varanda Iluminação 2 2x8,5 17 1 17 1 17 0,9 0,123

[César Langa] Página 26


Continuação
Tomadas UG 2 2x 150 300 1 300 0.4 120
Frente 3 3x8,5 25,5 1 25,5 1 25,5
Iluminação Lado direito 2 2x8,5 17 1 17 1 17
0,9 0,11
Exterior Traseira 4 4x8,5 34 1 34 1 34
Lado esquerdo 4 4x8,5 34 1 34 1 34
Aqueciment Termoacumulad
1 2200 2200 1 2200 1 2200 0,9 1,98
o or
06 Iluminação 3 3x8,5 25,5 1 25,5 1 25,5 0.9
Corredor 0,18
Tomadas UG 3 3x 150 450 1 450 0.4 180

[César Langa] Página 27


Neste caso potência a contratar será:

Visto que a concessionária não dispõe desta potência, optou-se em contratar a de 20,7KVA
que é a mais próxima das fornecidas pela concessionária.

O sistema escolhido é o trifásico.

O cabo alimentador terá um cumprimento de 10 metros composto por 3 condutores


enterrados com alma condutora de cobre não estanhado cableado e considerando uma
temperatura ambiente de 40ºC.

3.7. Secção do cabo alimentador


a) Corrente de serviço

O factor de correcção para a temperatura (Tabela 7) é,

Fazendo a interpolação visto que a temperatura ambiente ( ) é diferente da margem dada


na tabela.

( )

O factor de correcção relativo ao local (Tabela 4) é

[César Langa] Página 28


b) Corrente fictícia

a) Corrente máxima da canalização da canalização e secção do cabo


alimentador

Através da Tabela 1 (intensidades admissíveis em cabos de tensão nominal 0,8/1,2kV),


obteve-se a secção mínima permitida.

A secção sendo que a corrente máxima admissível na canalização é superior a


corrente fictícia ( ).

b) Verificação dos limites de quedas de tensão permitidos

Para a resistividade do cabo de cobre não estanhado, consultou-se a Tabela 8

A percentagem da queda de tensão do circuito é,

( )

( )

[César Langa] Página 29


Como o valor da queda de tensão satisfaz a condição imposta pelo RSIUEE (da queda de
tensão menor que 5%).

O cabo escolhido é do tipo ⁄ (com isolamento de policloreto de vinilo


e duas bainhas do mesmo material).

Cujos condutores isolados devem ser identificados da seguinte forma:

 Fase: acastanho ou vermelho


 Neutro: azul claro ou preto
 Terra: verde ou verde-amarelado
a) Selecção do disjuntor geral

O artº 577 do RSIUEE no número 2, aconselha que seja empregue um disjuntor de


intensidade nominal de 30 A do tipo sem regulação ou um disjuntor de intensidade nominal
tal que permita a regulação para uma intensidade de funcionamento de 30 A.

Como:

Deste modo será um disjuntor trifásico de calibre IN=40A (ou de calibre superior mas
regulados para 30 A), colocado no início da canalização, com fusíveis de mesmo calibre.

Juntamente com um DST de corrente nominal de 25A, com uma sensibilidade de 30mA, e
com 4 polos (três fases e neutro).

Figura 17: Esquema eléctrico de instalação de um DST num quadro

[César Langa] Página 30


a) Cálculo da resistência do cabo
Da tabela 8 para tem uma resistência de e

A resistência do cabo:

Corrigido para 40ºC:


[ ( )] [ ( )]
A resistência total RT:

Tem-se a corrente de curto-circuito:

O artº 580 do RSIUEE, o k é igual a 115 para cabos com alma de cobre e isolados a
PVC, a canalização suporta ICC, durante:

√ ( )

√ ( )

3.8. Discrição dos materiais e acessórios a serem usados no projecto

O projecto eléctrico compreende circuitos de Iluminação (interior e Exterior), Tomadas


de uso geral, específico, Tomadas para ar-condicionado e Campainha.

A instalação eléctrica será do tipo interior efectuada em tudo rígido VD de diâmetro


apropriado. Os condutores serão do tipo V e os cabos alimentadores do tipo VV em tubos
isogris VD (com seus acessórios: curvas e ligadores) enterrados e embebidos em roços na
parede.

[César Langa] Página 31


a) Ligação a Rede e Alimentação de Energia

A alimentação será a partir da rede eléctrica de EDM, através de um ramal do tipo trifásico,
com tensões simples e compostas de 230V/400V, respectivamente, sendo a frequência igual à
50Hz.

O ramal da EDM irá alimentar directamente a uma portinhola localizada junto à parede da
residência colocada na varanda devidamente equipada com fusíveis de 40A.

Do contador, seguir-se-á ao Quadro Geral QGD a ser localizado na varanda do edifício e no


local indicado nas peças desenhadas. O Cabo alimentador (VAV3x6mm2), saindo da
portinhola PTN, deverá manter a sua secção até à entrada do Quadro Eléctrico QGD.

Do QGD as várias cargas receberão energia através de cabos devidamente dimensionados e


protegidos por um disjuntor geral tripolar de 40A a montante seguida de DST de 25 A, e com
disjuntores termomagnéticos de calibres adequados para cada circuito, claramente
representados nas peças desenhadas.

3.8.1. Utilização

3.8.1.1. Iluminação interior e exterior

A escolha das luminárias baseou-se nas condições de utilização dos locais e atendendo
as características estéticas e decorativas. Dos catálogos, uma vez conhecida a área do local e
indicados os níveis de iluminação exigidos, calculou-se então o fluxo total, considerando
todos os principais factores, nomeadamente, factor de depreciação, manutenção e as
condições de montagem. Deste ponto, foi determinado o número de luminárias necessárias o
que ditou também a potência eléctrica total das mesmas. O procedimento está descrito nas
tabelas de cálculo luminotécnico.

A iluminação interior e exterior será feita através de armaduras próprias indicadas nas
peças desenhadas equipadas com Downlight ligadas de acordo com as indicações
esquemáticas.

As luminárias estão em circuitos exclusivamente dedicados e serão distribuídas


equitativamente pelas fases e cada circuito no respectivo quadro eléctrico, com uma
protecção por um disjuntor termomagnético (diferencial) de 10A, 250V, sendo o circuito

[César Langa] Página 32


executado em cabo HO7V-U 3x1.5mm2, em tubo VD20mm enterrado e embebido em roços
na parede ou laje.

O comando das luminárias será feito através de interruptores de acordo com as indicações nas
peças desenhadas. Para a iluminação exterior o comando será efectuado por fotocélula.

As derivações para as diversas luminárias serão feitas em caixas de derivação de montagem


saliente na estrutura do edifício dispondo todos elementos para a fixação e ligação. Os
aparelhos de corte e comando dos circuitos estarão dentro de uma caixa de aparelhagem
apropriada.

 Tomadas

Em função das finalidades das tomadas, alimentação de cargas de uso geral foi possível
determinar o tipo e a potência aproximada a ser considerada para efeitos de cálculos.

 Tomadas de uso geral

Serão monofásicas, de montagem exterior, tipo Schuko, 2P+T, 16A, 250V distribuídas em 8
circuitos. Cada circuito será protegido por disjuntor termomagnético de 16A, executado em
condutor HO7V-U 3x2.5mm2 e em tubos VD20mm enterrado e embebido em roços na
parede ou laje. Como é ilustrado nas peças desenhadas. A derivação para as diversas tomadas
será feita em caixas de derivação enterrados e embebido em roços na parede.

 Tomadas de uso específico

Serão monofásicas, de montagem exterior, tipo Schuko, 2P+T, 16A, 250V distribuídas em 6
circuitos. Cada circuito será protegido por disjuntor termomagnético de 20A, executado em
condutor HO7V-U 3x2.5mm2 e em tubos VD20mm enterrado e embebido em roços na
parede ou laje. Como é ilustrado nas peças desenhadas. A derivação para as diversas tomadas
será feita em caixas de derivação enterrados e embebido em roços na parede

[César Langa] Página 33


3.9. Medições e estimativa de custo

DESIGNAÇÃO Unidade Quantidade Preço Preço Total


Unitário
Quadro geral 36'' interior 1 4.447,77 4447,77
Portinhola metálica interior 1 2.118,31 2118,31
Tubo VD 20mm metros 500 70,00 35000
Tubo VD 16mm metros 200 58,14 11628
Caixa de derivação ext. c/bucim 30 23,6 708
100x100x70 MATEL
Caixa de aparelhagem 30 11,58 348
Interruptor simples 14 266,24 3727,36
Tomada SCHUKO interior com terra 24 425,91 10221,84
Downlight- EF88-E0850840 47 140,59 6607,73
Botão de pressão 1 150,00 150
Campainha 1 1.200,00 1200
Fotocélula 10 A 1 2.200,00 2200
Contactor 1 1.525,14 1525,14
Placa de borne 66 42,00 2772
Terminal de 1,5 mm 1 200,00 200
Terminal de 2,5 mm 1 200,00 200
Terminal de 4 mm 10 10,00 100
Terminal de 6 mm 10 12,00 120
Disjuntor Tripolar de 40A 1 2.937,12 2937,12
DST tetrapolar (3P+N) 4x25A 1 - -
10kA/polo LEGRAND 003973
DDR (3P+N) 4x25A/ 300mA 3 - -
Disjuntor unipolar 1x10A 4.5KA 7 170,06 1190,42
LEGRAND L419662
Disjuntor unipolar 1x16A 4.5KA 8 163,07 1304,56
LEGRAND L419664
Disjuntor unipolar 1x20A 4.5KA 2 163,07 326,14
LEGRAND L402156 Rx3
Disjuntor unipolar de 30 A 2 192,86 385,72
Fusível de 30 A 3 900,00 2700
Base para fusível 1 250,00 250
Base para neutro 1 384,77 384,77
Barramento M 1 2.162,00 2162
Abraçadeiras metálicas pacote 1 300,00 300
Tubo galvanizado M 4 600,00 2400
electrodo de terra 1,5mm 3 381,32 1143,96
Fio V07 (HO7V-U) 1x1,5 (HO7V- metros 150 11,84 1776
U)mm Azul
Fio V07 (HO7V-U) 1x1,5mm metros 150 11,84 1776
(HO7V-U) Preto
Fio V07 (HO7V-U) 1x1,5mm Verde- metros 150 11,84 1776
amarelo
Fio V07 (HO7V-U) 1x2,5mm Azul metros 80 19,18 1534,4
Fio V07 (HO7V-U) 1x2,5mm Preto metros 80 19,18 1534,4

[César Langa] Página 34


Fio V07 ((HO7V-U)) 1x2,5mm metros 80 19,18 1534,4
Verde-Amarelo
Fio V07 (HO7V-U) 1x4mm Azul metros 50 40 2000
Fio V07 (HO7V-U) 1x4mm Preto metros 50 40 2000
Fio V07 (HO7V-U) 1x4mm Verde- metros 50 40 2000
Amarelo
Fio V07 (HO7V-U) 1x4mm metros 50 40 2000
Castanho
União VD 20 mm 100 3 300
União VD 16 mm 100 2 200
Fita isoladora 3 81 243
KIT Termofusão 200 litros - 1 97999 97999
Baxiroca
Subtotal 215.432,00

3.9.1. Mão-de-obra
Nº de Nº de Preço por hora Total parcial em
Categoria.
trabalhadores. dias em meticais meticais
1 Técnico superior. 4 250,00 8.000,00
2 Técnicos médios. 4 2 125,00 8.000,00
2 Técnicos básicos. 4 2 62,500 4.000,00
4 Auxiliares 4 4 31,25 4.000,00
Total 24.000,00

3.9.2. Orçamento total da obra


Item Designação Custo
1 Materiais eléctricos 215.432,00
2 Mão-de-obra 24.000,00
3 Subtotal (1 2) 239.423,00
4 Transporte 2% 64.358,60
5 Gastos administrativos 3% 96.537,90
6 IVA17% 40.701,91
Total (3 4 5 6) 441.021,4

[César Langa] Página 35


CAPÍTULO IV- CONCLUSÃO E BIBLIOGRAFIA

4. Conclusão

Durante a elaboração deste projecto de Instalações Eléctricas de um edifício residencial,


fui confrontado com uma enorme quantidade de informação, em fontes relativamente
dispersas. Entre regulamentos, normas nacionais e internacionais, deparei-me com uma
enorme complexidade para projectar as Instalações, tendo que cumprindo todas as regras
técnicas e normalizações nacionais e internacionais.

Em caso de não se encontrar os equipamentos ou acessórios com as especificações


descritas nesse projecto, este deve ser substituído pelo seu equivalente, como também na
dificuldade de se entender as regras aplicas recomenda-se a verificar os normas técnicas e
regulamentos indicados na bibliografia.

Verifiquei ainda que existiam algumas fases de projecto bastante metódicas. Tendo
surgido um interesse por analisar alguns parâmetros do dimensionamento de Instalações
eléctricas que geralmente não são tidos em conta pelos projectistas, tais como a determinação
da secção económica dos condutores, a escolha criteriosa do material da alma dos condutores.

O custo estimado do projecto é 441.021,4mts (quatrocentos e quarenta e um mil e


vinte um vírgula meticais e quatro centavos).

[César Langa] Página 36


4.1. Bibliografia

[1] ALMEIDA, A. D. (2001). Materiais e Equipamentos Eléctricos (Dimensionamento


de cabos e protecções). Setúbal: Instituto Politécnico de Setúbal.

[2] Gomes, A. A., & Da Silva, H. J. (S.A). Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Dimensionamento de Condutas. Porto: Instituto Superior de Engenharia do Porto.

[3] Grupo Lumicenter. (2022). Lumicenter Lighting. Obtido em 19 de 11 de 2022, de


Grupo Lumicenter:
https://www.lumicenteriluminacao.com.br/downloads/get/20478/?return_url=%2Fcat
alogo%2Fef88-e-p7636%2F

[4] KINDERMANN, G. (1995). ATERRAMENTO ELÉTRICO (3ª ed.). PORTO


ALEGRE: SAGRA - DC-LUZZATTO.

[5] RSIUEE. (1990). REGULAMENTO DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES DE


UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA (Decreto-Lei n.º 740/74, de 26 de
Dezembro). Portugal: Ministro da Indústria e Tecnologia.

[6] RSRDEEBT. (2011). Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de


Energia Eléctrica em Baixa Tensão. Moçambique: Ministério da Energia.

[7] RTIEBT. (2000). Regulamento Tecnico de instalações electricas de baixa tensão.


Portugal: Ministério da Economia-Direcção Geral da Energia.

[8] Santos, J. N. (2005). Condutores e Cabos de Energia. Porto: FEUP.

[César Langa] Página 37


Peças
Desenhadas

[César Langa]
Q.G.D
Q.G.D

VAV3x6+T6mm2-0,6/1,2kV Recepção após a passagem da portinhola

Neutro
conectado
D.G. com
40A parafuso
DST
3P+N
25A

RST RST RST


R S T DDR
Circuito de iluminação DDR
25A/300mA
25A/300mA
2,5mm2

2,5mm2
2,5mm2
DDR
6mm2 6mm2 25A/300mA
R S T R S T

TUG01 TUG02 TUG03 TUG04 TUG05 TUG06 TUG07 TUG08 TUE1 TUE2 TUE3 TUE4 TUE5 TUE6 T.A.
IL01 IL02 IL03 IL04 IL05 IL06 IL07 R S
16A 16A 16A 16A 16A 16A 16A 16A 20A 20A 20A 20A 20A 20A 20A
10A 10A 10A 10A 10A 10A 10A P B.A
16A 16A

Circuito IL01 IL02 IL03 IL04 IL05 IL06 IL07-R. TUG01 TUG02 TUG03 TUG04 TUG05 TUG06 TUG07 TUG08 TUE1 TUE2 TUE3 TUE4 TUE5 TUE6 T.A. P B.A.
2 2,5
Secção do condutor (mm ) 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4 2,5

Quadro geral de distribuição


Legenda C. nº. Descrição
IL01 Iluminação interior
Disjuntor termomagnetico IL02 Iluminação interior
IL03 Iluminação interior
IL04 Iluminação interior
Contactor e a respectiva bobina IL05 Iluminação interior
IL06 Iluminação exterior
IL07 IL. Reserva
Disjuntor diferencial TUG01 Tomada de Uso Geral
TUG02 Tomada de Uso Geral
TUG03 Tomada de Uso Geral
Descarregador de sobretensao trifasico TUG04 Tomada de Uso Geral
TUG05 Tomada de Uso Geral projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:
TUG06 Tomada de Uso Geral
Amovivel de terra
TUG07 Tomada de Uso Geral
PE.3 verificou 28/11/22
Eng. Manuel Telles &
Eng. Helder Nhambe
Projecto da cadeira
TUG08 Tomada de Uso Geral validou 28/11/22 Eng. Manuel Telles &
Eng. Helder Nhambe
Quadro Geral de Distribuicao TUE1 Ar condicionado
escala instalação:
TUE2 Maquina de lavar roupa Projectos de Especialidades - Electricidade
TUE3 Ar condicionado Moradia Unifamiliar
TUE4 Ar condicionado 1:100
fase:
TUE5 Ar condicionado Projecto Base
TUE6 Reserva especialidade:
T.A. Termoacomulador
escala plot Electricidade
--
título:
P Motor do Portão
B.A. Bomba de água
data: Esquema unifilar do quadro electrico substitui:
28/11/22
substituido por:
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 Utilização PATAMAR COSINHA CASA DE QUARTO-1 CORREDOR WC SALA DE ESTAR QUARTO-2 QUARTO-3
2 Comprimento C m 2 4 2 4 10 3 4 4 4
3 Largura L m 9 5 7 7 4 3 1.7 7 7
4 Altura H m 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2
5 Área s 2 18 20 14 28 40 9 6.8 28 28
m
6 Volume v 3 57.6 64 44.8 89.6 128 28.8 21.76 89.6 89.6
m
7 Tipo Iluminação - - Directa Directa Directa Directa Directa Directa Directa Directa Directa
8 Altura Montagem Hm M 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4
9 Índice Local K - 0.681818182 0.925925926 0.648148148 1.060606061 1.19047619 0.625 0.497076023 1.060606061 1.060606061
F. Reflexão
10 ρt % 70 70 70 70 70 70 70 70 70
Tectos
11 Paredes ρp % 50 50 50 50 50 50 50 50 50
12 Solo ρs % 10 10 10 10 10 10 10 10 10
13 Tipo Armadura - - H H H H H H H H H
14 F. Utilização Fu % 0.58 0.36 0.36 0.36 0.36 0.36 0.36 0.36 0.36
15 F. Manuteção Fm % 0.6 0.6 0.6 0.6 0.6 0.6 0.6 0.6 0.6
Rendimento
16 ɳ % 0.348 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216
Global
Nível
17 Er Lux 150 300 300 300 300 300 300 300 300
Recomendado
18 Fluxo Virtual Øv Lm 2700 6000 4200 8400 12000 2700 2040 8400 8400
19 Fluxo Necessário Ø Lm 7758.62069 27777.77778 19444.44444 38888.88889 55555.55556 12500 9444.444444 38888.88889 38888.88889
20 No Armaduras N - 1 8 6 12 17 4 3 12 12
Fluxo por
21 Øa Lm 6700 3350 3350 3350 3350 3350 3350 3350 3350
Armadura
22 Fluxo Total Øt Lm 7758.62069 27777.77778 19444.44444 38888.88889 55555.55556 12500 9444.444444 38888.88889 38888.88889
23 Iluminância Inic. Ei Lux 250 500 500 500 500 500 500 500 500
Iluminância
24 Es Lux 150 300 300 300 300 300 300 300 300
Serviço
Potência
25 pa watt 36 36 36 36 36 36 36 36 36
Armadura
26 Potência Total p Watt 41.68811117 298.5074627 208.9552239 417.9104478 597.0149254 134.3283582 101.4925373 417.9104478 417.9104478
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:

PE.3 verificou 28/11/22


Eng. Manuel Telles &
Eng. Helder Nhambe
Projecto da cadeira
Eng. Manuel Telles &
validou 28/11/22 Eng. Helder Nhambe

escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base

especialidade: Electricidade
escala plot
--
título:
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:

PE.3 verificou 28/11/22


Eng. Manuel Telles &
Eng. Helder Nhambe
Projecto da cadeira
Eng. Manuel Telles &
validou 28/11/22 Eng. Helder Nhambe

escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base

especialidade: Electricidade
escala plot
--
título:
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:

PE.3 verificou 28/11/22


Eng. Manuel Telles &
Eng. Helder Nhambe
Projecto da cadeira
Eng. Manuel Telles &
validou 28/11/22 Eng. Helder Nhambe

escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base

especialidade: Electricidade
escala plot
--
título: TOMADASDE USO GERAL
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Projecto n°: elaborou 28/11/22 César Langa cliente:

PE.3 verificou 28/11/22


Eng. Manuel Telles &
Eng. Helder Nhambe
Projecto da cadeira
Eng. Manuel Telles &
validou 28/11/22 Eng. Helder Nhambe

escala instalação:
Projectos de Especialidades - Electricidade
1:100 Moradia Unifamiliar
fase: Projecto Base

especialidade: Electricidade
escala plot
--
título: TOMADASDE USO ESPECIFICO
data: substitui:
28/11/22 substituido por:
Anexos
ANEXO 1:
Tabela de Diâmetro das condutas circulares (tubos) em canalizações embebidas

Fonte: (Gomes & Da Silva, S.A)

[César Langa] Página A. 2


ANEXO 2:

Tabela 1: Intensidades de correntes admissíveis

Fonte: (Santos, 2005)

[César Langa] Página A. 3


ANEXO 3

Tabela 4: Factor de correcção para cabos multicondutores enterrados (β).

(ALMEIDA, 2001)

[César Langa] Página A. 4


ANEXO 4

Tabela 7: Factor de correcção para temperaturas ambientes diferentes de 20ºC (γ)

(ALMEIDA, 2001)

[César Langa] Página A. 5


ANEXO 5:

(ALMEIDA, 2001)

[César Langa] Página A. 6


ANEXO 6:

Fonte: (ALMEIDA, 2001)

[César Langa] Página A. 7


ANEXO 7:

Tabela 8: Características das almas condutoras de cobre.

Fonte: (ALMEIDA, 2001)

[César Langa] Página A. 8


ANEXO 8:

Luminárias downlight- EF88-E0850840

(Grupo Lumicenter, 2022)

[César Langa] Página A. 9

Você também pode gostar