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Instalação Elétrica

Predial
Conselho Regional do SENAI-CE

Jorge Parente Frota Júnior


Presidente

Ivan Rodrigues Bezerra


Vice-Presidente

Alexandre Pereira Silva


João Fernandes Fontenelle
Francisco de Assis Alves de Almeida
Delegados das Atividades Industriais

Hermano Frank Júnior


José Fernando Castelo Banco Ponte
Marcos Pinheiro de Oliveira Cavalcante
Suplentes dos Delegados das Atividades Industriais

Samuel Brasileiro Filho


Representante do Ministério da Educação e Cultura

Franco de Magalhães Neto


Suplente do Ministério da Educação e Cultura

Alberto Fernandes de Farias Neto


Representante do Ministério do Trabalho

José Nunes Passos


Suplente do Ministério do Trabalho

Departamento Regional do SENAI-CE

Francisco das Chagas Magalhães


Diretor Regional

Cid Fraga
Gerente do Centro de Formação Profissional Waldyr Diogo de Siqueira
Federação das Indústrias do Estado do Ceará
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional do Ceará
Centro de formação Profissional
Waldyr Diogo de Siqueira

Instalação Elétrica
Predial

Fortaleza-Ceará
2004
© 2004. SENAI. Departamento Regional do Ceará
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

SENAI/CE
Centro de Formação Profissional Waldyr Diogo de Siqueira – CFP WDS
Núcleo de Educação Profissional – NEP

Este projeto foi elaborado por colaboradores desta unidade de negócios cujos nomes estão
relacionados na folha de créditos.

Ficha Catalográfica

S474 SENAI. CE. CFP. WDS. Instalação Elétrica Predial. Fortaleza, 2004. 202p. il

1 INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL I TÍTULO

CDU 621.316.17

SENAI Departamento Av. Francisco Sá, 7221


Serviço Nacional Regional do Ceará Barra do Ceará
de Aprendizagem 60.310-003 – Fortaleza – Ceará
Industrial Telefax: (85) 485-7888
e-mail: senai-wds@sfiec.org.br
SUMÁRIO

1 ESCALA 10

1.1 Escala de Redução 11

1.2 Planta Baixa e Simbologia 14

1.3 Planta Baixa 14

2 FERRO DE SOLDAR 22

2.1 Fita Plástica Isolante e Líquida Quimatica 22

2.2 Isola e Impermeabiliza Conexões Elétricas 23

2.3 Solda de Estanho 24

2.4 Pasta Desoxidante 25

2.5 Emendar Condutores em Prosseguimento 25

2.6 Processo de Execução 26

2.7 Soldar a Emenda 27

2.8 Emendar Condutores Derivação 28

2.9 Cobertura de Superfícies Decapadas 31

2.10 Prolongar Condutores Flexíveis (CABOS) 32

2.11 Derivar Condutores Flexíveis (CABOS) 34


3 EFEITO DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO HUMANO 36

3.1 Efeito da Corrente Elétrica 36

4 CURVAMENTO DE ELETRODUTO DE P.V.C. 38

5 SOPRADOR TÉRMICO 40

6 MONTAR REDE DE ELETRODUTOS EXPOSTA 41

6.1 Como Selecionar Eletroduto 41

6.2 Como Selecionar Luvas 42

7 CORTE E ABERTURA DE ROSCA EM TUBO P.V.C. 43

8 SELEÇÃO DE CONDUTORES 46

9 LÂMPADA INCANDESCENTE E INTERRUPTOR 48

9.1 Lâmpada Incandescente (DIMMER) 49

10 FOTOCÉLULA 51

11 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 52


11.1 Iluminação de Emergência 52
11.2 Detector de Presença 52
12 TIPOS DE CAIXAS DE IMBUTIR 54
13 LUMINÁRIA FLUORESCENTE 55
13.1 Tipo de luminária 55
13.2 Caixa para Lâmpadas Fluorescentes 55
13.3 Tipos de Receptáculos 55
13.4 Starter 55
13.5 Tipos de Lâmpadas Fluorescentes 55
13.6 Reator 56
13.7 Simbologia 56
14 EQUIPAMENTO AUXILIAR 57
14.1 Funcionamento 58
14.2 Iluminação Fluorescente 58
14.3 Lâmpada Catodo Frio 59
14.4 Vida das Lâmpadas Fluorescente (CABO FRIO) 60
14.5 Lâmpada Fluorescente Compacta 60
15 INTERRUPTOR PARALELO (THREE – WAY) 62
15.1 Luminária Tipo Plafonnier 62
15.2 Simbologia 63
15.3 Funcionamento 64
16 INTERRUPTOR INTERMEDIARIO (FOUR – WAY) 65
16.1 Simbologia 65
16.2 Funcionamento 66
17 MOTOBOMBA MONOFÁSICA 67
17.1 Motor de Partida Sem Capacitor 67
17.2 Motor de Partida Com Capacitor 68
17.3 Tipos de Motobombas 68
17.4 Funcionamento 71
18 CHAVE DE BÓIA DE CONTATO DE MERCÚRIO 72
18.1 Chave Bóia Flutuante de Contato de Mercúrio 72
19 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS 73
19.1 Características da Placa de Identificação do Motor 74
20 PORTÃO AUTOMÁTICO 76
20.1 Eurus 20 76
20.2 Especificações 77
20.3 Deslizante de Fuso 77
20.4 Especificações 78
20.5 6” B/ W Two Channel Signal Auto Switching Monitor 78
20.6 SC – 20 85
20.7 ST – 960 86
20.8 Circuito Fechado de TV 88
21 CERCA ELÉTRICA 89
21.1 Eletrificador de Cerca CP – 800 89
21.2 O Equipamento CP – 800 89
21.3 Jumper’s 91
21.4 Fonte de Alimentação/ Carregador de Bateria 92
21.5 Ajustes e Conexões 92
21.6 Procedimento de Ajuste 95
21.7 Características Técnicas do CP – 800 96
21.8 Considerações Gerais 96
21.9 Materiais Para Execução da Cerca 97
21.10 Instalação da Cerca Eletrificada 99
21.11 Considerações Finais 100
21.12 Manutenção 102
22 ATERRAMENTO DO CHUVEIRO ELÉTRICO 106
22.1 Aterramento 107
23 CHUVEIRO ELÉTRICO 110
23.1 Instalação Hidráulica Elétrica 110
23.2 Funcionamento 111
24 PORTEIRO ELETRÔNICO 114
24.1 Principais Modelos de Porteiros Eletrônicos (Fabricante: Thevear) 114
24.2 Série F-A/ Porteiros Eletrônicos 117
24.3 Vídeo Porteiro 119
24.4 Partes e Figuras 119
24.5 Nomenclatura Funcional 120
24.6 Como Instalada 121
24.7 Como Conectar os Fios 122
24.8 Como operar 123
24.9 Resolvendo Problemas 124
24.10 Especificações 125
24.11 Cuidados e Manutenção 125
25 VENTILADOR DE TETO 127
25.1 Características Construtivas 127
25.2 Instalação 127
25.3 Ferramentas e Materiais 128
25.4 Instalação Elétrica 128
25.5 Fixação do Ventilador 130
25.6 Montagem do Ventilador 132
25.7 Alinhamento das Pás 135
25.8 Problemas mais Comuns e suas soluções 135
25.9 Exaustor Residencial de 30 cm 138
25.10 Exaustor Comercial de 40 cm (110 e 220 Volts) 139
25.11 Testes de Capacitores 141
25.12 Teste Prático para Exame de um Capacitor 141
25.13 Capacitor de Regime 142
26 QUADRO MEDIDOR 144
26.1 Instalação de Quadro Medidor Monofásico e Trifásico Ramal 145
26.2 Tipos de Isoladores 145
26.3 Aterramento 146
26.4 Ramal de Ligação 148
26.5 Componentes de uma Ligação Nova 152
26.6 NT 001 – Normas Técnicas 154
27 DISJUNTORES 156
27.1 Selecionar o Disjuntor 157
27.2 Cálculo dos Disjuntores 160
27.3 Conectores Terminais 160
27.4 Terminal de Pressão 160
27.5 Simbologia 160
27.6 Disjuntor DR 160
27.7 Diferentes Tipos de Disjuntores 161
27.8 Aplicações dos Disjuntores 163
27.9 Utilização de Disjuntores em Quadros de Distribuição 164
27.10 Quadro de Distribuição Monofásico e Trifásico 171
28 NORMAS PARA INSTALAÇÕES EM BT 172
28.1 Cargas dos Pontos de Utilização 172
28.2 Tomada de Corrente 172
29 LUMINOTECNICA 175
29.1 Nível de iluminamento 175
29.2 Sistema de Iluminação 177
29.3 Refletância das paredes e Tetos 180
30 LOGO 181
30.1 Comanda Pequena de Automação 181
30.2 Simbologia 182
ANEXOS 189
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 201
1 ESCALA

Escala é a relação que existe entre o tamanho do desenho de um objeto e o seu


tamanho real.

Graficamente, podemos escrever:

Escala = Medida do tamanho do desenho


Medida real do objeto

Simplificando, escrevemos da seguinte maneira:

E = D/ R
Onde:
E = Escala
D = Medidas do tamanho do desenho
R = Medidas reais do objeto

Utilizando-se desta fórmula, podemos determinar três situações:

1 – Em qual escala foi desenhada o objeto.


2 – Qual o tamanho do desenho de um objeto em uma determinada escala.
3 – Qual o tamanho real do objeto desenhado.

Vejamos um exemplo para cada situação:

1 – Determine a escala em que foi desenhado um quadrado, sabendo que o


tamanho real de sua aresta é 10cm, e no desenho esta aresta está medindo 2cm.

E=D E = 2cm E=1


R 10cm 5

10
2 – Determine o tamanho do desenho de um quadrado, sabendo-se que a medida
real de sua aresta é 10cm e a escala que foi utilizada é de 1:5.

E= D D=ExR D = 1 x 10 D = 2cm
R 5

3 – Determine o tamanho real da aresta do quadrado, sabendo-se que o tamanho do


desenho desta aresta é 2cm e está desenhado na escala de 1:5.

E=D R=D R=2 R = 2x 5 R = 10cm


R E 1 1
5

1.1 Escala de Redução

Escala de redução é aquela que é utilizada quando o tamanho do desenho do objeto


é menor que o tamanho real do mesmo.

Se quisermos desenhar a planta baixa da oficina elétrica de sua escola, nós


precisarmos utilizar a escala de redução, pois:

- Não seria possível desenhar a planta baixa da oficina em seu tamanho


real.
- Não haveria papel, que pudesse ser utilizado para tão grande desenho.
- Onde arrumaríamos uma mesa maior que o tamanho da oficina para, sobre
ela colocarmos o papel e fazermos o desenho?
- Como manusear com um desenho neste tamanho?
- Podemos facilmente compreender a planta baixa da oficina se desenhada
em tamanho menor.

Tamanho Real da Oficina


Tamanho do Desenho da Oficina

11
Além do desenho da planta baixa, quaisquer objetos que se represente graficamente
e se faça de forma reduzida, utiliza-se a escala de redução. Para reconhecermos se
uma escala é de redução, basta-nos observar a notação da mesma. Se o número
que vem escrito antes desses dois pontos é 1, a escala é de redução.

Observamos a notação abaixo:

ESCALA 1:5

Número anterior Número posterior


aos dois pontos aos pontos

Na escala de redução, o número que vem escrito antes dos dois pontos é sempre o
número 1, e este representa o tamanho do desenho do objeto.

Na escala de redução, o número que vem escrito depois dos pontos é sempre maior
que o número 1 e é exatamente este número o que vem escrito depois dos dois
pontos que indica quantas vezes o objeto é maior que o tamanho do desenho.

Vejamos alguns exemplos:

a) Se o desenho estiver na escala de 1:2, isto significa que o tamanho do desenho é


duas vezes menor que o tamanho real do objeto.

12
b) Se o desenho estiver na escala 1:5, isto significa que o tamanho real do objeto é
cinco vezes maior que o tamanho do desenho do objeto e, conseqüentemente, o
tamanho do desenho do objeto é cinco vezes menor que o tamanho real do mesmo.

As escalas de 1:2 e 1:5, são escalas de redução, porém não são as únicas. A ABNT
recomendam as seguintes escalas de redução para os diversos tipos de desenho:

ESCALA 1:2 ESCALA 1:50


ESCALA 1:2,5 ESCALA 1:100
ESCALA 1:5 ESCALA 1:200
ESCALA 1:10 ESCALA 1:250
ESCALA 1:20 ESCALA 1:500
ESCALA 1:25 ESCALA 1:1000

Todos desenhos trazem escritos junto a ele à indicação da escala em que foi
executado.

Todos os desenhos vêm, obrigatoriamente cotados, porém os valores das cotas não
sofrem as reduções do desenho.

O valor numérico da cota permanece invariável em qualquer escala que se faça o


desenho.

Vejamos como se faz a relação entre a indicação da escala com o tamanho do


desenho e o valor numérico da cota.

Na escala de redução, para sabermos qual o valor da medida do desenho, basta


dividir o valor numérico da cota pelo número que se encontra à direita dos dois
pontos na notação da escala (desenho menor que os valores numéricos das cotas).

Vejamos o exemplo:

13
Por quantos centímetros é representada uma medida real de 1m, na escala de 1:5.
Basta dividir 1m por 50

100cm = 0,02m = 2cm


50

Então, o valor utilizado para representar 1cm real na escala de 1:50 é 2cm. Às
vezes, é preciso fazer o caminho contrário, pois no projeto elétrico não vêm
representadas todas as medidas necessárias à execução da instalação.

Para executá-la, você necessitará constantemente de medir na planta baixa e


transformar estas medidas em valores reais.

1.2 Planta Baixa e Simbologia

Para se construir uma casa, uma escola ou uma indústria, é necessário que se faça,
inicialmente, a elaboração de vários projetos como: Arquitetônico, Elétrico,
Hidráulico, Estrutural etc.

A você futuro eletricista, cabe apenas, interpretar e posteriormente, executar a


montagem da instalação elétrica.

1.3 Planta Baixa

É a projeção que se obtém, quando cortamos, imaginariamente, uma edificação,


com um plano horizontal, paralelo ao plano do piso.

A altura entre o plano cortante e o plano da base é a altura tal, que permite ao
referido plano, cortar ao mesmo tempo portas, janelas, basculantes e paredes.
Normalmente, esta altura é de 1,50m.

Vejamos as instalações:

14
Observe que, quando cortamos a edificação com o plano, olhamos para baixo.

A representação desta edificação (casa) em planta baixa será conforme a ilustração


que se segue. Se a edificação possuir dois ou mais pavimentos (andares), haverá
uma planta baixa para cada pavimento.

15
4.80

Sala
4.00 x 2.70

Depósito
3.10 x

Terraço
4.30 x 3.00

A planta baixa tem por finalidade nos mostrar dos compartimentos, a circulação
entre eles, suas dimensões e seus destinos. Mostrar, claramente, as divisões.

As divisões dos compartimentos são, na maioria das vezes, feitas através de


alvenaria de tijolos. Dizemos também, parede de tijolos.

PAREDES DE UM TIJOLO

16
PAREDES DE MEIO TIJOLO

PLANTA BAIXA E SIMBOLOGIA


QUADRO DE CARGA
LÂMPADAS TOMADAS
CIRCUITO INCANDESCENTES CONJ. ASTOP TOTAL WATTS DISJUNTOR FIAÇÃO
40 W 60 W 100 W 1200 W (A) (mm)
1 _ 4 3 _ _ 540 10 1,5
2 3 4 6 _ _ 960 10 1,5
3 _ _ _ 1 _ 1.200 10 2,5
4 _ _ _ _ 1 2,5
5 _ _ _ _ 1 2,5
6
7

Diagrama Unifilar

17
LEGENDA

Fios: Fase, Neutro, Retorno e Terra. Tomada a 0,50m do piso

Ponto de Luz no teto.


Conjunto ASTOP a 3,60 do piso
Ponto de Luz na parede a 2,60m do piso
Conjunto ASTOP a 0,30m ACIMA do
forro
Interruptor de uma tecla a 0,90m do piso

Interruptor de duas teclas a 0,90m do piso Quadro de medição a 3,60m do piso

Interruptor de três teclas a 0,90m do piso


Quadro de distribuição de luz a 1,45
do piso
Interruptor bipolar a 0,90m do piso

18
19
20
21
2 FERRO DE SOLDAR

É uma ferramenta composta de tubo de ferro, onde se encontra alojado um resistor


elétrico que, liga à rede de energia por meio de um fio de tomada que emerge do
cabo, aquece uma ponta de cobre o suficiente para fundir a solda de estanho e
aquece os metais a soldar.

OBS. Verificar a tensão de linha.


Cabo

Dissipador de calor

Ferro de soldar
de ponta

Ponto de cobre

Ponta de cobre
Ferro de soldar tipo
machadinha

2.1 Fita Plástica Isolante Líquida e Química

É uma fita de plástico que tem uma das fases adesiva. É utilizada para isolar as
emendas dos condutores. Não só para evitar o choque e o curto-circuito, como
também para evitar a oxidação dos condutores e emendas.

Fita Isolante Fita isolante Líquida Quimatic

22
2.2 Isola e Impermeabiliza Conexões Elétricas

INFORMAÇÕES TÉCNICAS: - Numa espessura de 1mm isola tensão de até 6.500


volts – adere a metais, plásticos, borracha, vidro, etc. – Isola perfeitamente ao ar
livre e debaixo d’água. – Flexível. – Não propaga a chama em estado seco. –
Aplicável a pincel ou por imersão.

É O MELHOR MÉTODO PARA ISOLAR, IMPERMEABILIZAR E VEDAR


CONEXÕES ELÉTRICAS EXPOSTAS ÀS INTEMPÉRIES, ENTERRADAS,
DENTRO DE ÁGUA, EM LOCAIS ÚMIDOS.
APLICADO POR IMERSÃO, ISOLA BOBINAS, CABOS DE FERRAMENTAS,
CIRCUITOS IMPRESSOS, ETC.

Vantagens:

- Impede corrosão de fios e conectores;


- Não descasca mesmo ao ar livre;
- Ideal para isolamento elétrico de ferramentas e instrumentos;
- Apresentada em diversas cores, o que facilita seu emprego como lacre de
inviolabilidade;
- Circuitos impressos podem ser isolados, protegidos e impermeabilizados com
o tipo incolor, que é transparente;
- Quando isolados e recobertos, impede afrouxamento de parafusos de
conectores;
- Aplicação facilitada, pois possibilita isolamento de fios finos e componentes,
onde a fita isolante convencional não pode ser usada;
- Vantajosa em todas as instalações ao ar livre, bombas submersas ou sub-
aquáticas, instrumentos, telefonia, computadores e todas as ligações elétricas
de alta segurança;
- As diversas cores facilitam identificação de conexões elétricas.

Oferecida em 5 cores:

23
Preto, Branco, Vermelho, Incolor, Amarelo.
EMBALAGENS: 200mLI (com espátula na tampa) e 1 galão.
Disponível nas boas lojas de material elétrico, ferragens e de construção.

2.3 Solda de Estanho

Também conhecida como solda fresca ou solda branca.

Chumbo- 33%
Estanho- 67%

É uma liga de chumbo e estanho que, ao fundir-se, adere aos outros metais,
especialmente o cobre e o bronze, se estes estiverem, pelo menos, à mesma
temperatura e desoxidados.

Em instalações elétricas, a solda serve para produzir um bom contato na emenda


dos condutores e torná-la mais resistente ao esforço de tração.

Acima = Aplicação da extremidade de um fio de seda, os dois canais internos


contêm a resina necessária à soldagem.

24
2.4 Pasta Desoxidante

É uma substância pastosa de ação decapante ou desoxidante, quando aquecida à


temperatura de fusão. A pasta desoxidante é muito usada como fundente na
soldagem de emendas dos condutores, terminais e todo o tipo de conexões elétricas
que exijam bom contato e uma melhor resistência mecânica.

2.5 Emendar Condutores em Prosseguimento

Esta operação consiste unir fios condutores, para prolongar linhas (fig.1), e utiliza-se
em todo tipo de instalações. Realiza-se com condutores de até 4mm2 de seção.

25
2.6 Processo de Execução

- Coloque o alicate perpendiculamente ao


condutor de corte (Fig.2).

Fig. 2

- Desencape as pontas dos condutores.

a) Marque com o canivete, sobre o extremo desse condutor, uma distância de


aproximadamente 50 vezes o diâmetro desse condutor (Fig.3).

OBS. Na prática você deverá


desencapar o fio;
1,5 - 8cm
2,5 - 10cm
4 - 13cm
Fig.3

b) Desencape as pontas a partir das


marcas até retirar toda a capa isolante
(Fig.4).

Precaução
Fig. 4

EMPREGUE COM CUIDADO O CANIVETE, PARA NÃO SE FERIR.

- Lixe o condutor até que o metal fique brilhante (Fig.5)

26
Fig.5

OBSERVAÇÃO: Quando o condutor for estalado não deve ser lixado.

a) Cruze o condutor à 120º, com


o principal e segure-os como o
alicate universal (Fig.6).

Fig.6

b) Enrole o condutor com as mãos


sobre o outro e em seguida, use
o alicate universal, mantendo as
espiras uma ao lado da outra no
mínimo 6 espiras. (Fig.7).
Fig. 7

2.7 Soldar a Emenda

a) Apóie o soldador bem quente, limpo e


com a ponta bem estanhada na parte
inferior da emenda, aplicando ao mesmo Solda fraca
tempo o desoxidante sobre a
mesma.(Fig.8).

b) Apóie fio de solda na parte superior da


emenda, até que a solda fundida preencha
todos os espaços entre as voltas e cubra
Fig. 8
totalmente a emenda.

27
OBSERVAÇÃO 1

A soldagem sempre deve ser feita imediatamente depois de efetuada.

- Isole com fita isolante ou líquida química.

a) Enrole a fita obliquamente, cobrindo parte do encapamento dos condutores


(Fig.9);
b) Coloque uma segunda camada, conforme a figura 10.

Fig.9 Fig.10

OBSERVAÇÃO 2

1 – Cada volta da fita isolante deve cobrir uma quarta parte da volta anterior.
2 – Mantenha a fita isolante tensa.

2.8 Emendar Condutores Derivação

Esta operação consiste em unir o extremo de um condutor (ramal) numa região


intermediária do outro (rede), para tomar uma alimentação elétrica. Emprega-se em
todos os tipos de instalações, com condutores de até 2,5mm. (Fig.1).

28
Condutor Principal

Condutor
Derivado

Fig. 1

Processo de Execução

- Desencape os condutores.

a) Desencape o extremo do condutor


derivado, num comprimento aproximado de
50 vezes seu diâmetro.

b) Desencape o outro condutor, na região


onde se efetuará a emenda, num
comprimento aproximado de 10 vezes o
Fig.2
diâmetro do condutor. (Fig.1).

OBSERVAÇÃO 1

O canivete não deve atingir o condutor.

Precaução

CUIDADO PARA NÃO SE FERIR COM O CANIVETE.

- Limpe os condutores nas regiões desencapadas, usando as costas do canivete.


(Fig.3).

29
OBSERVAÇÃO 2

Quando o condutor for estanhado não deve ser raspado e nem lixado.

Fig. 3

- Enrole o extremo do condutor derivado sobre o principal.

a) Cruze o condutor à 90º com o principal


e segure-os com o alicate universal.
Condutor
(Fig.4). principal

b) Enrole à mão o condutor derivado sobre


o principal (Fig.5) mantendo as espiras Condutor
derivado
uma ao lado da outra, e no mínimo de 6
espiras. (Fig.6).
alicate Fig.4

Fig.5 Fig.6

c) Aperte com outro alicate as espiras e arremate à última. (Fig.7).

30
Alicate

Fig. 7

OBSERVAÇÃO 3

As espiras não devem ficar sobre o isolamento do condutor.

2.9 Cobertura de Superfícies Decapadas

Esta operação consiste em cobrir superfícies desencabadas de condutores com fita


isolante (Fig.1). É executada para restabelecer as condições de isolação dos
condutores elétricos.

Fig.1

Processo de Execução

a) Enrole as pontas da fita isolante à capa do condutor, com o polegar (Fig.2).

Fig.2

31
b) Enrole a fita isolante sobre a superfície nua do condutor, de modo que cada volta
segue a metade da volta anterior (Fig.3).

Fig.3

2.10 Prolongar Condutores Flexíveis (Cabos)

Esta operação consiste em unir dois cabos, para prolongar uma linha elétrica.
Realiza-se quando não é suficientemente o comprimento de um só cabo. Para cobrir
a distância entre elementos que se quer interconectar.

Processo de Execução

- Desencape as pontas de cada cabo, num comprimento aproximado de 20 vezes o


seu diâmetro.

- Prenda os fios na metade da região desencabada de cada cabo (Fig.1).

Fig.1

32
- Abra os cabos, alinhe seus condutores e limpe-os até a atadura.
- Corte o condutor central de cada um dos cabos, junto à atadura (Fig.1).
- Enrole os condutores.

a) Retire a atadura de um dos cabos.

b) Enfrente os cabos, intercalando os


condutores e comece a enrolar em
sentido contrário ao trançado do cabo
do qual retirou a atadura (Fig.2).
Fig.2

c) Retire a outra atadura e enrole os condutores do outro lado, como na anterior


(Fig.3).

Fig.3

- Aperte a emenda com auxilio de alicates e arremate os extremos dos condutores


até que fique como na figura 4.

Fig.4

- Solde e isole a emenda.

33
2.11 Derivar Condutores Flexíveis (Cabos)

Esta operação consiste em unir condutores flexíveis em derivação. Executa-se


quando é necessário fornecer energia elétrica a um circuito ramal, a partir de um
principal.

Processo de Execução

- Desencape e limpe o extremo do condutor que constitui o cabo derivado, em


um comprimento igual a 20 vezes o seu diâmetro.
- Desencape e limpe a região do cabo principal, onde deve realizar a derivação,
em um comprimento igual a 15 vezes o diâmetro do cabo derivado.
- Destorça e alinhe os fios do cabo derivado.
- Corte o fio central do cabo derivado, na altura do isolamento.
- Abra o cabo principal.

a) Segure com dois alicates, o cabo principal e destorça; fazendo-o girar em sentido
contrário ao seu trançado.

b) Introduza uma cunha no centro da região desencapada, deixando uma abertura


por onde introduzirá o cabo derivado.

OBSERVAÇÃO 1

Dado que o cabo tem número


ímpar de condutores, ficará um
lado de cunha com um condutor a
mais que o outro.

Fig.1

34
- Introduza o cabo derivado na abertura (Fig.1).
- Enrole a metade dos condutores do cabo derivado, sobre o cabo principal, em
sentido contrário ao trançado deste último (Fig.2).

Fig.2

OBSERVAÇÃO 2

Os condutores do cabo derivado não devem sobrepor-se.

- Enrole a outra metade dos condutores em sentido contrário aos enrolados no


passo anterior (Fig.2).
- Aperte a derivação, com um alicate (Fig.3).
- Solde e isole a derivação.

Fig.3

35
3 EFEITO DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO HUMANO

O corpo humano é condutor de eletricidade. A


passagem de eletricidade pelo corpo humano pode ser
perigosa dependendo da intensidade da corrente, do
caminho por onde circula, o tempo de atuação e do tipo
de corrente elétrica. Uma pessoa suporta, durante um
curto período de tempo, até 40 mA.

E a partir de 9mA o corpo já começa a sentir sensações


desagradáveis. Com as mãos unidas, sua resistência
total é de aproximadamente 1300Ω (Fig.1). Para circular
esta corrente é necessária uma tensão de: Fig.1

U=R.I
Ω . 0,040AA
U = 1 300Ω
U = 52 v

Em nível internacional, tensões superiores a 50v são consideradas perigosas.

3.1 Efeito da Corrente Elétrica

AMPERE EFEITOS
0,005.................................... Pequenos estímulos nervosos.
0,010 a 0,025........................Contrações musculares.
0,025 a 0,080........................Aumento da pressão sanguínea, transtornos
cardíacos e respiratórios, desmaios.
0,080 a 5...............................Corrente alternada pode provocar a morte
por contrações rápidas do coração (fibrilação).
Acima 5.................................Queimadura da pele e dos músculos, parada
cardíaca.

36
Chances de Salvamento

Tempo após o choque p/ iniciar respiração Chances de reanimação da


artificial vítima
1 minuto 95%
2 minutos 90%
3 minutos 75%
4 minutos 50%
5 minutos 25%
6 minutos 1%
8 minutos 0,5%

37
4 CURVAMENTO DE ELETRODUTO DE P.V.C.

Geralmente, no trabalho do eletricista, há necessidade de desviar o percurso da


instalação para transpor obstáculos. Quando isto ocorre na instalação em que se
utiliza eletroduto, o eletricista pode aplicar uma curva padrão, comumente
encontrada no comercio com 90º.

Mas nem sempre essas curvas atendem a natureza do serviço, se isto acontece, o
eletricista deve curvar o eletroduto. Vejamos os dispositivos que são utilizados para
curvar eletroduto.

A mola: É um utensílio constituído por um arame de aço, enrolado sob forma de


espira, com uma guia terminada numa argola.

Utilizada para impedir deformação do diâmetro interno do eletroduto durante o


curvamento.

A areia: O eletroduto deve estar tampado em um dos lados. Encher com areia fina e
enxuta, bem compactada e depois tampá-lo para seguir as marcações.

Soprador térmico: Dispositivo utilizado como fonte de calor para curvar eletrodutos.

Para curvar eletrodutos deve-se proceder lentamente, com muito cuidado e de


maneira controlada, para assim se conhecer o efeito do calor no material
correspondente, porque nesse caso, variações relativamente pequenas na
temperatura podem causar deformações.

38
39
5 SOPRADOR TÉRMICO

Moldagem ou soldagem de plástico.

Caso se deseja dobrar, moldar ou soldar peças de PVC ou polietileno, deve-se


proceder lentamente, com muito cuidado e de maneira controlada, para assim se
conhecer o efeito do calor no material correspondente, porque nestes casos,
variações relativamente pequenas na temperatura podem causar deformações nas
peças.

Característica Técnicas

Tipo: HL 1500
Potência: 1400 watts
Temperatura do ar da saída: Ι - 300ºc ΙΙ - 500ºc
Volume de saída de ar: 220v (Ι - 240 Ι/min ΙΙ - 400 Ι/min).

Dupla Isolação

SOPRADOR
TÉRMICO

40
6 MONTAR REDE DE ELETRODUTOS EXPOSTA

ELETRODUTO: São tubos de metal ou plástico, rígido ou flexível, utilizados com a


finalidade de proteger os condutores elétricos, contra a umidade, ácidos, gases ou
choques mecânicos.

OBS: Pode ser adquirido em


varas de 3 metros e dotado de
rosca externa nas extremidades.

LUVA: Peça de metal, dotada


de rosca interna, servindo para
unir eletrodutos.

6.1 Como Selecionar Eletroduto

Máximo número de condutores no mesmo eletroduto.

MÁXIMO NÚMERO DE CONSTRUTORES NO MESMO ELETRODUTO


Bitola do Condutor NÚMERO DE CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO
AWG – (mm2) 1 2 3 4 5 6 7 8 9
DIÂMETRO DO ELETRODUTO EM POLEGADA
14 (1,5) ½ ½ ½ ½ ¾ ¾ ¾ 1 1
12 (2,5) ½ ½ ½ ¾ ¾ 1 1 1 1¼
10 (4) ½ ¾ ¾ ¾ 1 1 1¼ 1¼ 1¼
8 (6) ½ ¾ 1 1 1¼ 1¼ 1¼ 1¼ 1½
6 (10) ½ 1 1¼ 1¼ 1½ 1½ 2 2 2
4 (16) ¾ 1¼ 1¼ 1½ 2 2 2 2 2½
2 (2,5) ¾ 1¼ 1½ 1½ 2 2 2½ 2½ 2½
1/0 (50) 1 1½ 2 2 2½ 2½ 3 3 3
2/0 (70) 1 2 2 2½ 2½ 3 3 3 3½
3/0 (70) 1 2 2 2½ 3 3 3 3½ 3½
4/0 (9,5) 1 1/4 2 2½ 2½ 3 3 3½ 3½ 3½

41
6.2 Como Selecionar Luvas

Diâmetro Nominal Comprimento

Polegadas Milímetro em
Milímetros
½ 12,70 38
¾ 18,05 38
1 25,40 46
1¼ 31,78 51
1½ 38,10 51
2 50,60 51
2½ 63,50 76
3 76,20 76
3½ 88,90 88
4 101,10 88
5 127,00 102
6 182,40 102

42
7 CORTE E ABERTURA DE ROSCA EM TUBO PVC

É o ato de cortar o eletroduto no tamanho adequado para utilização e depois abrir


rosca para fazer o acabamento da instalação através de acessórios. Vamos
conhecer agora o equipamento e material necessário para abrir rosca e cortar
eletroduto.

Eletroduto: São tubos atualmente de plástico, rígidos ou móvel, utilizados com a


finalidade de conter e proteger os condutores elétricos, contra a umidade, ácidos,
gases ou choques mecânicos.

Serra Manual: Compõe-se de arco e lâmina de serra, podendo assim encontrar


com as seguintes características:

12’’ 14
12’’ 18
QUANTIDADE DE DENTES POR POLEGADA
12’’ 24
12’’ 32
TAMANHO DA LÂMINA

Tarrafa: Ferramenta usada para abrir rosca externa em eletroduto de PVC.

1 2
Colocar e pressionar a guia de forma que ela Montar o cossinete com o chanfro de entrada de rosca
fique perfeitamente assentada no encosto do contra a guia, ajustar a posição do cossinete de tal
porta-cossinete. forma que os furos laterais de travamento fiquem na
direção de encaixe dos pegadores.

43
3 4
Fixar os pegadores, observando que o pino de Ocorrendo dificuldade para atarraxar o pegador
aço contido na extremidade do pegador já serve até o final da rosca, deve-se ajustar a posição do
para o travamento do guio do cossinete. cossineta. Basta alinhar o sinal da face do
cossinete com o sinal do porta-cossinete.

Morsa de Bancada para Tubo: Ferramenta de aperto, constituída por uma


mandíbula fixa e outra móvel, guarnecida por mordentes de aço.

Corte o eletroduto.

a – Meça e marque no eletroduto o comprimento desejado.


b – Prenda o eletroduto na morsa, de modo que a marca fique voltada para cima e
uns 15cm para fora.

44
Abra a rosca

a – Selecione o cociente e o guia próprios, de acordo com o diâmetro nominal do


eletroduto.
b – Monte a tarraxa.

Abra rosca no eletroduto: Dê um movimento de rotação na tarraxa (sentido


horário) forçando para dentro para formar sulcos iniciais.

45
8 SELEÇÃO DE CONDUTORES

Para selecionar o fio condutor e cabos, você deverá conhecer a intensidade da


corrente elétrica do circuito e consultar a tabela para identificar a bitola adequada.

EB-98 ABNT NBR61 48 ABNT


Bitola Capacidade FIEIRA
Seção nominal Capacidade
de condução de condução
(AWG/MC) de corrente (mm²) de corrente
(M) (A) (A)
16 13 1 13,5
3/0 165 70 171
12 20 2,5 21
10 30 4 28
8 40 6 36
6 55 10 50
4 70 16 68
2 95 25 89
1 110 35 111
1/0 125
50 135
2/0 145

4/0 195
95 207
250 215
300 240 120 239
350 250
150 275
400 280
185 314
500 320
600 355
240 369
700 385
750 400
800 410 300 420

U – Tensão Elétrica V - Volt


ΙxR P/ Ι P/R
Ι - Corrente Elétrica A - Amper
U/R P/U P/R
R – Resistência Elétrica - Ohm
2 2
U/Ι U /P P/Ι
P – Potência Elétrica w – Walt
2 2
UxΙ Ι xR U /R

V – Tensão Elétrica V – Volt


Ι x Rx 3 P/Ι x v 3 PxR
Ι - Corrente Elétrica A – Amper
U/R P/U P/R / R x 3
R – Resistência Elétrica - Ohm
2 2
U/Ι x 3 U /P P/(Ι x 3)
P – Potência Elétrica W - Walt
2 2
UxΙx 3 Ι xRx 3 U /R

46
Voltímetro

Amperímetro

47
9 LÂMPADA INCANDESCENTE E INTERRUPTOR

Interruptor Simples: Constituído de plástico possuindo uma alavanca ou tecla


que, através de contatos, fecha ou abre o circuito elétrico e bornes para ligação dos
fios. Serve para fechar ou abrir o circuito elétrico.

Tomada Universal Monofásica para uso Geral em Ligações de Eletrodomésticos.

DIAGRAMA MULTIFILAR

DIAGRAMA UNIFILAR

48
Interruptor Conjugado

Interruptor com tomada: Permite o funcionamento da lâmpada, sem interferir no


funcionamento da tomada, fazendo com que os dois trabalhem independentemente.
Fig.1.

Fig.1

9.1 Lâmpada Incandescente (DIMMER)

Lâmpada incandescente: Composta de bulbo de vidro incolor ou leitoso, de uma


base de cobre ou outras ligas e um conjunto de peças de que contém o filamento,
que é a peça mais importante.

Os filamentos das primeiras lâmpadas eram de carvão, mas atualmente são de


tungstênio, que tem um ponto de fusão de aproximadamente 3 400ºC. Esta
temperatura não é atingida nem pela lâmpada a 1500 watts ( 2 700ºC).

No interior do bulbo de vidro das lâmpadas incandescentes usuais é feito o vácuo,


isto é, retirado todo o oxigênio, a fim de que o filamento não se queime, já que o
oxigênio alimenta a combustão. Também se usa substituir o oxigênio no interior da
lâmpada por um gás inerte (Nitrogênio e argônio). Fig.1.

a) Base metálica
b) Filamento de tungstênio

49
c) Especificação de tensão e potência
d) Nitrogênio e nitrogênio

S = Straight (reto) T = Tubular


F = Flame (chama) PS = Pear Shaped (tipo pêra)
G = Globular PAR = Parabólico
A = Comum R = Refletor Fig.1

Dimmer: É um dispositivo eletrônico que serve para controlar o brilho de lâmpada


incandescente; obtendo-se a luz plena, passando à meia luz até uma completa
extinção de seu brilho.

50
10 FOTOCÉLULA

Em circuitos de iluminação de exteriores (ruas, caixas d’água, pátios, etc.) é muito


comum o comando de ligação e desligamento ser automático por elementos
fotossensíveis.

Estes elementos são instalados individualmente junto à lâmpada e operam segundo


a intensidade de luz recebida. Estes dispositivos são muito úteis porque eliminam o
operador para apagar e acender.

Sem interruptor

rede

fase

Com interruptor (opcional)

Observação:
- Interruptor aberto,
lâmpada acessa.
- Interruptor fechado,
funcionamento normal
do relé.

rede

fase

51
11 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

11.1 Iluminação de Emergência

Circuito destinado a fornecer iluminação por um tempo determinado ao local onde


estiver instalado, caso haja uma falta de energia.

Instalação Fixação em caixa de embutir em forro


Fixação e conexão pelas cantoneiras
laterais, sem desmontar o aparelho.

focação

Chave de
fenda

Esquema de ligação

Ou
com
telecominucação

Alimentação
127V – ou 220V

11.2 Detector de Presença

Circuito destinado a indicar se existe alguém em um determinado local. O


acionamento do detector de presença pode ser pelo calor, barulho ou variação de
luminosidade.

52
Esquemas de ligações

Interruptor
capacitor Fio vermelho
Fio preto ou azul
Fio amarelo

Dois ou mais LAP’s em paralelo


Detalhe da instalação

♦ Interruptor Automático por Presença


• Acende automaticamente a iluminação logo que detectado um movimento (pessoas, animais,
automóveis), num raio de 10 metros.
• Apaga automaticamente a iluminação após uma duração regulável de 10 segundos a 10
minutos.
• Possibilidade de regular o funcionamento conforme o nível de iluminação ambiente (dia,
noite, penumbra...).
Potência máxima (110/220V~):
- 1200 W para lâmpadas incandescentes
- 600 W para lâmpadas fluorescentes

Vista lateral Vista superior

Até 10 metros de alcance


Até 110º de ângulo de detecção

53
12 TIPOS DE CAIXA DE EMBUTIR

Descrição Utilização

Caixa 2 x 4 retangular Serve para fazer interligação e


fixação de peças conjugadas

Caixa 4 x 4 quadrada Serve para fazer interligação e


fixação de peças conjugadas.

Caixa 3 x 3 ou 4 x 4 octogonal Serve para fazer interligação o teto.

54
13 LUMINÁRIA FLUORESCENTE

Servem para iluminar ambientes, escolas, hospitais, comerciais e indústrias.

13.1 Tipos de Luminárias

- Standard;
- Industrial;
- Decorativo.

13.2 Caixa para Lâmpadas Fluorescentes

- Serve para refletir e dirigir o fluxo luminoso para a área a ser iluminada.

13.3 Tipos de Receptáculos

- De catodo pré-aquecido (Standard);


- De catodo quente (HO);
- De catodo frio.

Servem para sustentar a lâmpada na calha, ligando-a através de seus bornes, ao


circuito.

13.4 Starter

Serve para dar partida ao funcionamento da lâmpada.

13.5 Tipos de Lâmpadas Fluorescentes

- De catodo quente (HO);


- De catodo frio;
- De catodo pré-aquecido.

55
Servem para iluminar ambientes residenciais, industriais, hospitalares e comerciais.

13.6 Reator

Serve para proporcionar duas tensões necessárias ao funcionamento da lâmpada.

13.7 Simbologia

- Lâmpada fluorescente x

- Luminária fluorescente X3

• DIAGRAMA MULTIFILAR

• DIAGRAMA UNIFILAR

56
14 EQUIPAMENTO AUXILIAR

Para funcionamento da lâmpada, são indispensáveis dois equipamentos auxiliares:


Starter e reator. O “Starter” é um dispositivo usado na partida, empregando o
princípio do bimetal, isto é, dois metais em forma de lâmina com coeficiente de
dilatação diferentes.

A lâmina bimetálica constitui o contato móvel, havendo outro contato que é fixo. Na
fig. 2 vemos o esquema do “Starter”.

As lâmpadas de descarga usam na partida ignitores (Ver fig. 3). Como parte
integrante do “Starter”, tem um condensador ligado em paralelo com o interruptor e
sua função é evitar interferências em aparelhos de rádio.

Enrolamentos de cobre Chapas de ferro-silício


isolados com epóxi coladas e soldadas
Enchimento de
poliéster

Bloco terminal: facilita e


simplifica as instalações

Carcaça tratada interna e


externamente com
fosfatização e materias
anticorrosivos

57
14.1 Funcionamento

Fechando-se o interruptor, forma-se um arco entre o contato do interruptor térmico


(Starter) e o circuito se completa. O calor do arco no Starter faz o bimetálico curvar-
se e encostar-se ao contato fixo.

Uma elevada corrente elétrica circula pelos filamentos, aquecendo-os e vaporizando


o mercúrio. O Starter esfria e abre o circuito, provocando uma tensão mais alta,
originária do reator (tensão de ruptura). Essa tensão vai determinar a ignição da
lâmpada. Uma corrente, então, flui através do gás, auxiliada pelo vapor de mercúrio.

Devido ao choque dos elétrons com os átomos do gás, ocorre uma emissão de raios
ultravioleta, que são invisíveis. Porém, ao atravessarem a camada fluorescente das
paredes do tubo de vidro, produzem luz visível.

14.2 Iluminação Fluorescente

A lâmpada fluorescente utiliza a descarga elétrica através de um gás para produzir


energia luminosa. Consiste de um bulbo cilíndrico de vidro, tenso em suas
extremidades eletrodo metálico de tungstênio (catodo), por onde circula corrente
elétrica. Em seu interior, mercúrio ou argônio a baixa pressão e as paredes internas
do tubo são pintadas com materiais fluorescentes, conhecido por cristais de fósforo
(PHOSPHOR) fig. 1.

SUBSTÂNCIA FLUORESCENTE COR


Pintura
fluorescente
(phosphor)
Luz visível Átomos de
Tungstênio de magnésio Branco
mercúrio
Tungstato de cálcio Azul
Silicato de zinco Verde
Silicato de cádmio Amarelo
Borato de cádmio Rosa

58
14.3 Lâmpada Catodo Frio

Como foi dito, a lâmpada de catodo frio acende instantaneamente; logo, não
necessita de “starter”. No entanto, para produzir a sobretensão e limitar a corrente,
necessita de um reator ou autotransformador.

Na fig. 4 vemos o diagrama de ligação de um reator duplo, para a lâmpada de


catodo frio. Este reator funciona pelos princípios de saturação magnética e
ressonância e série.

A freqüência da rede (50/60 ciclo/segundo), o circuito composto de indutância entra


em ressonância. Assim, a tendência da corrente seria de aumentar sempre, porém,
a saturação do circuito magnético o impede.

59
A introdução do reator representa perdas da ordem de 12 a 18% do consumo de
watts das lâmpadas.

14.4 Vida das Lâmpadas Fluorescentes (Catodo Frio)

A vida média das lâmpadas fluorescentes comuns é da ordem de 7500h enquanto


que para lâmpada lumina, da CBL, o fabricante prescreve 25000h.

14.5 Lâmpada Fluorescente Compacta

O kit de lâmpadas fluorescente compacta é encontrado nas potências: 5, 7, 9, 11,15,


20, 22, 26, 32, 54 watts. Tem sua vida útil estipulada em 5000 horas. Proporciona
economia de até 80% de energia elétrica.

Substitui lâmpada incandescente, sem acessório ou adaptações. Não usar em


DIMMER.

Obs: Desligar a energia para a substituição de tensão: 240v 60hz.

32W 160W
5 vezes menos 22W 110W 5 vezes mais

60
61
15 INTERRUPTOR PARALELO (THREE-WAY)

Dispositivo de manobra constituídas de abas ou travessas; alavanca ou tecla; corpo


de baquelita e três bornes. Utilizado para comandar pontos de luz em dois locais
diferentes. (fig. 1)

15.1 Luminária Tipo Plafonnier

A luminária plafonnier permite melhor aproveitamento da luz, evitando ofuscamento


da visão (fig. 1).

Caixa da rede

1 – Barra de fixação (a), com rasgo para parafusos de


fixação (b) e furo para prender o receptáculo (c);
a
b
2 – Receptáculo (d); d c

3 – Parafuso para fixação do receptáculo (e); f

4 – Base ou aro para a sustentação do globo (f);


g

5 – Globo (g).

62
15.2 Simbologia

• Eletroduto

Interruptor paralelo (THREE-WAY)

• DIAGRAMA MULTIFILAR

• DIAGRAM UNIFILAR

63
15.3 Funcionamento

O interruptor paralelo de embutir caracteriza-se por possuir três bornes de ligação. O


contato móvel está sempre ligado a um dos contatos fixos ou bornes. Assim, quando
acionarmos a alavanca ou a tecla de um dos interruptores, estabelecemos a ligação
do contato móvel com um dos contatos fixos.

Quando os interruptores estão ligados em paralelo em locais diferentes, porém


comandar a mesma lâmpada para acender ou apagar em qualquer um dos locais.

64
16 INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO (FOUR-WAY)

Dispositivo de manobra, constituído de travessa, que é uma chapa de metal,


alavanca ou tecla; quatro bornes de corpo de baquelita. Serve para comandar
pontos de luz de três ou mais locais diferentes (fig. 1).

16.1 Simbologia

Interruptor Intermediário (Four-way)

Caixa de derivação de três vias

• DIAGRAMA MULTIFILAR

65
• DIAGRAMA UNIFILAR

16.2 Funcionamento

O interruptor intermediário funciona sempre como uma chave inversora, permitindo


assim comandar uma ou mais lâmpadas de locais diferentes, não havendo
necessidade de voltar a ponto de origem todas as vezes que se deseja comandar as
lâmpadas.

O interruptor intermediário é usado com maior freqüência entre os interruptores


paralelos.

66
17 MOTOBOMBA MONOFÁSICA

É uma máquina de corrente alternada capaz de acionar máquinas em geral e


bombas d’água a partir de uma rede elétrica monofásica.

O motor monofásico de fase auxiliar pode ser de dois tipos: motor de partida sem
capacitor e com capacitor.

17.1 Motor de Partida sem Capacitor

Nos motores de partida sem capacitor, durante a partida, o enrolamento auxiliar fica
ligado diretamente, em paralelo, com o enrolamento principal.

Quando o motor atinge certa velocidade, cerca de 75% da velocidade normal, um


interruptor automático desliga o enrolamento auxiliar, passando o motor a funcionar
apenas com o enrolamento principal.

67
17.2 Motor de Partida com Capacitor

Os motores de partida com capacitor têm funcionamento igual ao acima descrito,


tenso, apenas, ligado em série com o enrolamento auxiliar, um capacitor.

17.3 Tipos de Motobombas

• INJETORA

68
• CENTRÍFUGA

♦ Bomba Centrífuga

É uma máquina que serve para bombear água de um reservatório inferior para outro
superior. Tem gravada uma seta indicativa do sentido correto da rotação.

69
♦ Motobomba Monofásica

É o conjunto formado pelo acoplamento de um motor monofásico e uma bomba


centrífuga.

• DIAGRAMA MULTIFILAR

70
• DIAGRAMA UNIFILAR

- Quadro de comando (a);


- Motobomba (b);
- Condutores (c);
- Quantidade de condutores (d);
- Chave de bóia superior e inferior (e);
- Chave seccionadora (f).

17.4 Funcionamento

♦ MANUAL

Quando a chave seletora está ligada para baixo e fechando os contatos 2 e 3. Neste
caso o operador deverá ficar vigiando o nível da água nos dois reservatórios e
desligar a bomba pela chave seletora. Quando a superior estiver cheia ou quando a
inferior estiver seca.

♦ AUTOMÁTICO

Quando a chave seletora está ligada para cima e fechado os contatos 1 e 2. Neste
caso a operação será automaticamente controlada pela chaves-bóias. A chave
seletora poderá ser desligada em horários que não recomendem o funcionamento
da bomba.

71
18 CHAVE DE BÓIA DE CONTATO DE MERCÚRIO

É um dispositivo que serve para desligar ou ligar a motobomba automaticamente, de


acordo com o nível d’água dos reservatórios superior e inferior, bastando inverter a
posição da ampola, de acordo com a situação.

Este dispositivo é composto, normalmente, de tampa, base de baquelita, suporte em


“U”, dobradiça, interruptor de mercúrio, peso de nível superior e inferior e linha de
náilon.

18.1 Chave de Bóia Flutuante de Contato de Mercúrio

(e) (d) 1 – Composta de: Cápsula plástica lacrada


(b) (g) (i) (a), interruptor de mercúrio (b), ampola de
(f) vidro (d), mercúrio (e), contatos (f),
condutores (g0, lastro ou peso de ferro (h)
e cabo de digitação (i)).
(a)

(h) 2 – Deve ser adquirida especialmente para


uso no reservatório d’água superior ou no
inferior, pois a posição da ampola é
diferente de uma para outra.
Caixa superior vazio Caixa superior cheia
Bomba desligada

3 – Serve para desligar ou ligar a


motobomba automaticamente.

Caixa inferior cheia Caixa inferior vazia


Bomba ligada Bomba desligada

Posição dos contatos Posição dos contatos


fechados abertos

Mercúrio Mercúrio

72
19 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS


MOD Hz
CV rpm
V A
FS ISOL Ip/In
REGS CAT Ip

MOTORES DE IINDUÇÃO TRIFÁSICO


MOD Hz
CV rpm
/ Y V
FS ISOL Ip/In
REGS CAT Ip

Obs: Para inverter o sentido de rotação troca o 5 pelo 6.

Ligação estrela paralela

73
Ligação triângulo série

Ligação triângulo paralelo

19.1 Características da Placa de Identificação do Motor

1 – CARCAÇA (MODELO): Cada tamanho padronizado ou carcaça de motor,


corresponde a valores estabelecidos para estas dimensões.

2 – POTÊNCIA NOMINAL (CV): É a potência que o motor pode fornecer dentro de


suas características nominais, em regime contínuo de serviço.

3 – TENSÃO NOMINAL (V): É a tensão da rede para qual o motor foi projetado.

74
4 – FREQUÊNCIA NOMINAL (Hz): É a freqüência da rede para qual o motor foi
projetado.

5 – CATEGORIA (CAT): Define as limitações de conjugado (máximo de partida) e de


corrente de partida estipulada em normas.

6 – CORRENTE NOMINAL (A): É a corrente que o motor absorve da rede quando


funciona à potência nominal, sob freqüência e tensão nominais.

7 – VELOCIDADE NOMINAL (RPM): É a velocidade do motor funcionando à


potência nominal, e sob tensão e freqüência nominais.

8 – FATOR DE SERVIÇO (FS): É o fator que aplicado à potência nominal indica a


carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor.

9 – CLASSE DE ISOLAÇÃO (ISOL): Identifica o tipo de material isolante empregado


o enrolamento. Define o limite da temperatura do motor em funcionamento normal.

10 – REGIME (REG): É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido


– contínuo em que a carga é constante.

11 – GRAU DE PROTEÇÃO (IP): Define o tipo de proteção contra a penetração de


água e objetos estranhos no interior do motor.

12 – CÓDIGO DE PARTIDA: É a indicação padronizada, através de uma letra, de


corrente de rotor bloqueado do motor, sob tensão e freqüência nominais.

13 – FATOR DE POTÊNCIA (ϕ): Indicado por co-seno de ϕ, onde ϕ é o ângulo de


defasagem da corrente – é a relação entre a potência REAL e a potência
APARENTE.

14 – CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO (Ip/In): É o fator para se obter a


corrente de partida.

75
20 PORTÃO AUTOMÁTICO

20.1 Eurus 20

Automatizador para Portões Deslizantes

- Central Microprocessada embarcada;


- Destravamento por chave;
- Carenagem na engrenagem de tração.

O automatizador Eurus 20 foi projetado para portões deslizantes com até 400Kg*

Freio Eletrônico: A central de Comando envia uma pequena tensão contrária ao


motor, permitindo que o Eurus 20 freie suavemente, evitando gastos prematuros
com a mecânica e aumentando a eficiência e a velocidade de abertura e fechamento
do portão.

Antiesmagamento: A Eurus 20 possui um sistema que permite ajustar a força do


automatizador. Com esse recurso, se portão encontrar um obstáculo, ele irá causar
danos.

Destravamento com Chave: Caso seja necessário destravar o portão, passando-o


para o modo manual, o Eurus 20 possui um sistema de destravamento por chave,
bastando para o usuário virar a chave e puxar a lingüeta de destravamento.

76
Eletrônica Embarcada: A nova geração de automatizadores PPA possui sua
eletrônica embarcada, junto ao automatizador, tornando as instalações muito mais
simples tanto a central de comando, como o receptor, vêm acoplados no corpo da
máquina.

* Peso máximo do portão em boas condições de automatização.

20.2 Especificações

Alimentação (V/Hz) Fase Relação RPM Capacitor Velocidade Consumo Motor HP


220/50 Mono 1:30 1450 12uF 10 m/min 13,5 A 1/4
220/60 Mono 1:30 1750 12uF 12 m/min 13,5 A 1/4
110/60 Mono 1:30 1750 12uF 12 m/min 2,27 A 1/4

20.3 Deslizante de Fuso

Automatizador para Portões Deslizantes


com aplicação aérea

- Automatizador para portão deslizante com aplicação aérea;


- Trilho de alumínio com sistema de caneleta que dispensa furação para
o encaixe e ajuste do fim ou curso e do suporte de fixação;
- Pode ser instalado em ambos os lados do portão;
- Sistema de destravamento simples;
- Sistema de fim de curso e antiesmagamento ajustáveis;
- É aplicado em portões de em uma folha com comprimento máximo de
4 metros;
77
- Pode ser aplicado em portões com duas folhas paralelas opostas (duas
máquinas).

O modelo deslizante tracionado por fuso é um produto para aplicação residencial.


Desenvolvido para locais onde exista a preferência por automatização aérea em
função das condições ou instalação e estética.

O sistema de fuso permite uma abertura silenciosa e rápida. Automatizador eficiente


para portões com no máximo 4 metros de comprimento.

20.4 Especificações

Alimentação Fase Motor RPM Consumo Capacitor Velocidade


(V/Hz) (H.P.) (A) abertura/fechamento
220/60 Mono 1/4 1660 1,6 12 uF 7,7 m/min
127/60 Mono 1/4 1660 3,5 25 uF 7,7 m/min
220/60 Trif. 1/3 1700 2,2 - 7,8 m/min
220/50 Mono 1/4 1400 2,0 12 uF 6,5 m/min
380/50 Trif. 1/3 1430 1,5 - 6,6 m/min
380/60 Trif. 1/3 1700 1,3 - 7,7 m/min
220/50 Trif. 1/3 1430 2,5 - 6,6 m/min

20.5 6”B/W TWO CHANEL SIGNAL AUTO SWITCHING MONITOR

78
Vista Frontal ( Front View)

1- Volume knob
2- Power indicator
3- Compartment open/close
position
4- Compartment door
5- Power on/off button
6- Time selecting knob

79
Vista Frontal (Após abrir a porta do compartimento)
Front View (After opening the compartment door)

1- Volume knob
2- Power indicator
3- 50/ 60Hz switcher
4- Compartment open/ close
5- Function switcher
6- Power on/ off button
7- Time selecting knob

Vista Traseira (Rear view)

1- DC power output socket


2- DC power output socket
3- Vídeo out socket
4- Audio out socket
5- DC power input socket
6- Vídeo 1 in socket
7- Audio 1 in socket
8- Vídeo 2 in socket
9- Audio 2 in socket
10- Brightness adjustment
11- Contrast adjustment
12- V-HOLD adjustment

80
Conexão de Entrada de Sinal de um Canal
(One Channel Signal Input Connection)

When input one channel signal, you can select either VIDEO IN/ AUDIO IN socket

81
Conexão de Entrada de Sinal de Dois Canais
(Two Channel Signal Input Connection)

Entrada de dois canais de áudio/vídeo desta unidade ao mesmo tempo.

82
Conexão Externa em Tempo Real de um Canal Áudio/ Vídeo
(One Channel Áudio/ Video Real Time Out Connection)

O sinal do áudio/vídeo é o mesmo do display do monitor. O sinal pode ser usado


para outro monitor ou para outro vídeo cassete para gravação.

83
Dados Técnicos
(Technical Data)

Suprimento de energia: DC15V 1200mA


(Power supply)
Consumo de energia: < 20W
(Power consumption)
Resolução horizontal: ≥ 420TVL (center)
(Horizontal resolution)
Temperatura de operação: 0 ~45ºC
(Operation temperature)
Peso: 1.3 kg
(Weight)
Medidas: 200x190x150mm
(Meas)

Cuidados (Caution)

Não exponha este kit a extremo calor, ultravioleta ou lugares úmidos.


(Please do not leave this kit exposed to extreme heat, ultraviolet, or moist
places)
Não exponha à chuva ou luz do sol
(please do not expose this kit in rain or under sunlight)

Cheque se os cabos estão conectados corretamente, caso contrário afetará a


performance ou danificará a unidade.
(Check if the cables are connected correctly, otherwise it will effect the
performance or damage the unit)

Certifique-se de que o suprimento de energia p/ a televisão ou monitor esteja


desligado e também esteja desconectado da fonte de energia quando conectar a
câmera.
(Make sure the power supply to the television or monitor is turned off and
the power supply is unplugged from the power source when connecting the
camera)

Alta voltagem dentro do aparelho, somente técnicos autorizados devem proceder


a reparos.
(Higt voltage inside, only authorized tecnnicians should attempt to service
unit.

84
20.6 SC – 20: Security CCD Color Mini-camera

Ótima resolução 380 linhas/obturador


eletrônica automática.

• Características

- Esta é uma câmera de vídeo digital que usa dispositivo de reprodução


de imagem de estado sólido, tipo CCD (Charge Coupled Device), com
alta durabilidade e confiabilidade. A câmera oferece excelente
reprodutividade e não está sujeita a distorções de campos magnéticos,
além de funcionar em ampla faixa de temperatura. Oferece também a
monitoração do áudio através de um microfone incorporado de alta
sensibilidade;
- Ótima resolução – 380 linhas;
- Obturador eletrônico automático;
- BLC automático;
- Digital.

• Especificações Técnicas

- Padrão de Imagem - Em cores (NTSC);


- Elemento de Captação – Sensor de imagem CCD de ¼”;
- Número de Pixels – 512 (H) x 492 (V) (NTSC);
- Resolução (linhas de TV) – 380;
- Iluminação Mínima – 1,0 Lux/ F2,0;
- Relação Sinal/Ruído – maior do que 45 dB (AGC desligado);
- Lente – f3,6 mm/F2,0, ângulo 70º;

85
- Função BLC – detecção automática;
- Equilíbrio de branco – automático;
- Saída de vídeo – 1Vpp em 75 ohms;
- Obturador eletrônico automático – 1/60 a 1/1000;
- Microfone – alta sensibilidade;
- Alimentação – 12 Vcc ± 10%;
- Consumo de corrente – 110 mA.

Obs: Requer instalação feita por profissional especializado. Consulte sobre o


distribuidor mais próximo da sua região pelo telefone: (11) 3034 – 2166.

20.7 ST – 960: Security VCR Time Lapes – Real Time

• Características

- Real time 24 horas (fita VHS T-160) 18 horas (fita VHS T-120);
- 40 dias (960 horas) em fita VHS T-120; 53 dias (1280 horas) T-160;
- Grava e reproduz áudio nos modos 2, 6, 18 e 24* horas (com fita VHS
T-160) – Modo contínuo;
- Gravação e busca automática por evento de alarme;
- 15 velocidades de gravação;
- 4 cabeças / duplo azimute;
- Menu de funções na tela do monitor;
- Bateria de backup interna – mantém a programação por até 30 dias;
- Comando de gravação instantânea – apenas uma tecla;
- Entrada de alarme para Início da Gravação em Tempo Real –
Indicação sonora e visual de condição de alarme no display;
- Função de busca de gravação de alarme;

86
- 8 programas / 1 semana no modo timer de gravação;
- Limpeza automática de cabeça;
- Cabeça DLC (Diamnod Like Coated Carbon) – Maior durabilidade;
- Gravação – 40 dias (960 horas) em fita VHS T-120 e 53 dias (1280
horas) em fita T-160;
- Retrocesso automático ao término da fita;
- Gravação contínua – ao término da fita, automaticamente retrocede e
grava novamente;
- Permite gravação em série quando ligado a outro ST 960;
- Trava em gravação, prevenindo interrupções acidentais de gravação.

• Especificações Técnicas

- Sistema em cores NTSC;


- Alimentação: 90-250 VCA – 50hz/60hz (automático);
- Consumo: 12W – 8,7Kwh/mês;
- Velocidade da fita: 33.35 mm/seg. (modo 2 horas);
- Tempo REC/Playback (fita VHS T-120): 2, 6, 18, 24, 36, 48, 72, 96,
120, 168, 240, 368, 480, 720, 960 horas;
- Tempo FF/REW: Aprox. 3 min. (fita VHS T-120);
- Fita: 12.7 mm (1/2”) fita VHS.

• Vídeo

- Sistema de gravação: 4 cabeças duplo azimute;


- Entrada: 1,0Vp-p, 75 Ohms desbalanceado;
- Saída: 1,0 Vp-p, 75 Ohms desbalanceado;
- Resolução Horizontal: mais de 300 linhas de TV (P/B) / Mais de 250
linhas de TV (em cores).

• Áudio

- Modo de gravação de áudio: 2, 6, 8 e 24* horas (* com fita VHS T-160);


- Entrada: -8,8dBm, 47 Ophms desbalanceado;
87
20.8 Circuito Fechado de TV

Projetamos e instalamos em residências, condomínios, indústrias e comércio, os


mais eficientes e modernos equipamentos de transmissão de imagens como
câmeras, monitores de imagem, seqüenciadores, quads, multiplexadores,
gravadores profissionais “time lapse” de até 960.

88
21 CERCA ELÉTRICA

21.1 Eletrificador de Cerca CP – 8000

Destinado à segurança patrimonial, o CP–8000 tem sua aplicação voltada à


proteção periférica de imóveis residenciais, comerciais, condomínios, indústrias, etc.
Esta proteção é efetuada através da eletrificação da cerca instalada sobre os muros
ou grades dos imóveis.

Sua função básica é conter o acesso de intrusos à área protegida, provendo um


choque elétrico não fatal a aqueles que venham a “tocar” na fiação que compete à
cerca eletrificada.

Visando obter a melhor performance possível do CP-8000, apresentamos neste


manual os esclarecimentos necessários inerentes ao seu funcionamento, instalação,
operação e manutenção (vide figura 1).

21.2 O Equipamento CP- 8000

• Chave Liga/ Desliga

Liga-se o equipamento girando a chave no sentido horário (1/4 de volta). A função é


visualizada através do led amarelo “L1”, este permanece acesso quando o
equipamento estiver ligado.

Caso a alimentação AC do equipamento seja interrompida este led começará a


piscar, iniciando que o equipamento está sendo alimentado apenas pela bateria.
Para desligar o equipamento basta girar a chave no sentido inverso.

• Gerador de Choque

É o módulo do CP-8000 que gera a tensão de saída (terminal “T2”) na faixa de 8000
volts, 0,002 ampéres durante 1ms (um milésimo de segundo) com intervalo entre
pulsos de aproximadamente 1,2 segundo. O seu funcionamento pode ser observado

89
através da lâmpada néon “LN” (Figura no painel em forma de raio), esta acenderá
cada pulso de saída do eletrificador.

• Monitor de Choque

Monitora o retorno (terminal “T3”) da tensão de saída do gerador de choque após


esta haver percorrido a cerca. Visualizada pelo led verde (L4) que piscará a cada
pulso monitorado.

Caso este led pare de piscar, a cerca pode estar interrompida, “aterrada” ou cortada,
neste caso após aproximadamente 5 (cinco) segundos o led vermelho de memória
(L2) irá acender (situação de alarme), acionando imediatamente o relé de saída
“RS”. O led (L2) atua como memória de alarme, para apagá-lo é necessário desligar
o equipamento (Chave).

FIGURA 1

90
21.3 Jumper’s

• Jumper “A”

- Jumper na posição “3”, o relé “RS” muda de estado (“atraca”) quando há falta de
“retorno” da tensão de saída do eletrificador, regularizada à situação o relé retorna
ao seu estado inicial.

- Jumper na posição “1”, o relé “RS” muda de estado quando há falta de “retorno” da
tensão de saída do eletrificador e assim permanece mesmo que esta seja
regularizada. O relé voltará a sua condição normal somente quando o equipamento
for desligado ou de acordo com a programação do jumper “TEMPO”, descrita a
seguir.

• Jumper Tempo

Utilizado quando se deseja temporizar o relé “RS”, determinando assim o tempo


máximo em que o relé permanecerá acionado. Com o jumper desconectado, ao
ocorrer um disparo a contagem de tempo (Max. 7) (minutos) é iniciada.

Caso o jumper “A” esteja na posição “3” e o retorno da tensão seja regularizada, a
temporização será ignorada. Já nos casos em que o jumper “A” estiver na posição
“1”, mesmo que o retorno da tensão seja regularizado, o relé permanecerá acionado
pelo tempo ajustado (ajuste feito no trim-pot “TEMPO”).

Com o jumper conectado o relé “RS” funcionará apenas de acordo com a


programação do jumper “A”, ou seja, não haverá temporização do relé.

• Jumper “B”

Ajusta a tensão / corrente de saída do eletrificador de acordo com a extensão da


cerca a ser eletrificada. Para instalações em cercas de pequena extensão (inferior a
100 metros de fio) conectar o jumper, para cercas maiores este deverá ser
desconectado. Tal procedimento é necessário para se garantir que em cercas de
pequeno porte o sistema dispare quando a fiação da cerca for rompida.

91
• Jumper “C”

Quando “curto-circuitado”, aciona o relé “RS” sem ativar o led de memória, utilizado,
por exemplo, para testes de sirene.

• Jumper “F”

Quando fechado, interliga o contato comum do relé “RS” à saída 12 volts para
bateria, possibilitando assim o disparo de sirenes interligadas, conforme
exemplificado na figura 2.

• Jumper “G”

Quando fechado, inibe a entrada do laço de alarme auxiliar, que terá sua função
descrita oportunamente neste manual.

21.4 Fonte de Alimentação/Carregador de Bateria

O CP – 8000 (versão 98) pode ser ligado à rede elétrica 110 ou 220Vac, de acordo
com o esquema apresentado na figura2. O carregador de bateria interno possui
configuração de carga flutuante, mantendo, portanto a bateria sempre a plena carga.

O fusível F1 de 0,5 A corresponde à proteção AC (rede elétrica), já a saída 12 volts


(Tensão de flutuação = 13,5 volts / corrente fornecida = 0,4 ampéres) para bateria
possui fusível eletrônico com rearme automático.

Caso o fornecimento de energia da rede AC seja interrompida, seja por queda da


rede ou queima do fusível F1, led amarelo “L1” começará a piscar, indicando assim
que o equipamento está sendo alimentado apenas pela bateria.

21.5 Ajustes e Conexões

• Bornes

# O/ 110/ 220: Entrada de alimentação AC para o equipamento, para 110 volts ligar

92
um fio no borne “0” e outro no borne “110”, para 220 volts ligar um fio no borne “0” e
outro no borne “220”, conforme esquema da figura 2.

# BAT. + / -: Entrada para bateria 12 volts. Não há uma bateria especifica para este
equipamento, devendo apenas ser do tipo “recarregável” e de tensão nominal de 12
volts.

Um tipo de bateria comum no mercado é a denominada “gelatinosa” de 12 v / 6 A.H.


de dimensões 15,0 x 9,5 x 6,5cm. Esta pode ser instalada internamente ao gabinete
do CP – 8000, utilizando-se a abraçadeira fornecida para tal finalidade. No caso da
utilização deste tipo de bateria o CP – 8000 já possui cabos com conectores
apropriados para seus terminais.

# CND: Conexão para o fio “Terra” (vide item C2).

FIGURA 2

FIGURA 3

93
ATENÇÃO!!!
NUNCA UTILIZE O NEUTRO DA REDE ELÉTRICA
COMO TERRA PARA O EQUIPAMENTO

# NF: Contato normalmente fechado do relé “RS”.


# C : Contato comum do relé “RS”.
# NA: Contato normalmente aberto do relé “RS”.

Esses contatos de relé podem ser utilizados para acionamento de sirenes


eletrônicas, sinal de laço aberto/fechado para centrais de alarme ou outros
comandos similares. Para utilização destes contatos deverão ser observados os
seguintes aspectos:

- Tensão Nominal/contatos: 250vac


- Correntes máxima/contatos: 10A

# “L” (Laço Auxiliar de Alarme)

Utilizado para interligação de sensores infravermelhos ou outros tipos de sensores


com contatos NF (normalmente fechado). Para utilização deste laço o jumper “A”
deverá estar na posição “1”. Quando o laço “L” “abrir” o relé “RS” será acionado e o
led de memória (L3) irá acender, indicando a origem do disparo (sensor interligado
ao laço “L”).

Caso este laço auxiliar de alarme não for utilizado, mantenha o jumper “G” fechado.
A figura 3 indica como deverá ser interligado um sensor infravermelho do tipo ativo.

• Terminais CH1 A1 e CH1 B1

Terminais do conector da chave liga/desliga do equipamento, utilizar qual estiver


com maior facilidade de acesso em sua instalação.

94
• Terminais de Entrada e Saída

Com a cerca instalada conforme considerações do item A,B, conectar o cabo da


alta-isolação (item B4) que determina o início da cerca ao borne vermelho
(interligado ao terminal “T2”) e o borne preto (interligado ao terminal “T3”) ao cabo de
alta-isolação do retorno da cerca.

• Ajuste de Sensibilidade “AJ”

Ajusta a sensibilidade de disparo, do CP – 8000. Este deverá ser ajustado em seu


ponto ideal de disparo, o que varia de instalação para instalação. O objetivo deste
ajuste é de se evitar disparos falsos do sistema em conseqüência de chuva, ventos
ou pequenas fugas elétricas causadas por vegetação.

21.6 Procedimento de Ajuste

- Conectar à cerca um pedaço de fio de aço inox (o mesmo utilizado


para execução da cerca) de mais ou menos um metro de comprimento
de modo que a extensão do fio fique em contato com o muro e uma
das hastes da cerca.
- Girar o trim-pot de ajuste “AJ” totalmente no sentido anti-horário.
- Ligar a central CP – 8000 e observar o led verde (L4), este não deverá
piscar, gira lentamente o trim-pot do ajuste no sentido anti-horário até
que o led verde passe a piscar. Girar agora levemente o trim-pot no
sentido inverso até que novamente o led pare de piscar. Desligue o CP
– 8000.
- Retire o fio ligado à cerca e em contato com o muro, ligue o CP – 8000
e verifique o led verde, este deverá piscar de acordo com o pulso de
saída do eletrificador (lâmpada néon “LN”). Corte a cerca no ponto
mais distante possível da central CP – 8000, o led verde deverá parar
de piscar, provocando o disparo da central, caso isso não ocorra regule

95
trim-pot “AJ” lentamente até encontrar o ponto ideal de disparo. Faça a
emenda da cerca corretamente.

OBS. Estes ajustes somente devem ser efetuados depois de definida a condição do
jumper “B”.

21.7 Características Técnicas do CP – 8000

- Tensão de alimentação AC: 110/220 Vac/60 Hz


- Tensão de alimentação DC: 13,5 Vdc
- Corrente Max. De saída DC: 400 m A
- Potência nominal consumida: 5 W (ou 3,6 Kwh/mês)
- Tensão de saída: 8000 volts +/-10%
- Corrente de saída: 0,002 ampéres +/-10%
- Duração do pulso de saída: 1,0 milisegundo +/- 10%
- Intervalo entre pulsos: 1,25 segundo +/-10%

21.8 Considerações Gerais

- O CP – 8000 deve ser instalado em local protegido contra intempéries,


assim como não deve ser de fácil acesso a crianças e curiosos.
- É PROIBIDA a instalação de mais de um eletrificador à mesma cerca.
- Não instalar o CP – 8000 próximos a equipamentos/fiação de
áudio/vídeo/telefonia/computadores, evitando assim interferências/
danos nestes equipamentos.
- É recomendada a instalação de 1 (um) eletrificador CP – 8000 para
cada 1000 metros de fio, com tolerância máxima de 1500 mts; ou seja,
supondo uma instalação à 4 fios, a extensão adequada para um
eletrificador será de 250 metros de cerca (250 mts de cerca x 4 fios =
1000 mts de fio).

96
21.9 Materiais para Execução da Cerca

• Hastes

Pela sua facilidade de montagem e eventuais dobras, recomenda-se a utilização de


barras chatas de alumínio de 1” x 1/4", conforme exemplo da figura 5. Não
obstante, o uso de barras ou cantoneiras de ferro são também apreciáveis. O critério
a ser adotado deve ter como objetivo uma movimentação mínima das hastes quando
expostas a correntes de ar ou impactos mecânicos em casos de instalações sobre
grades e portões.

Quanto à distância linear entre as hastes, é recomendável que esta não seja
superior a 3,0 metros. Não é recomendadas a utilização de hastes com espessura
inferior à 1/4 “, uma vez que estas além de acarretarem os problemas anteriormente
citados não permitem um tracionamento ideal dos fios da cerca”.

• Isoladores

Devido à alta tensão aplicada na fiação da cerca é necessária uma perfeita isolação
entre esta e as hastes da mesma, para tanto recomendamos a utilização dos
isolantes SHELTER (verifique sempre a marca SHELTER estampada no corpo do
isolador), o único do mercado com comprovação de eficiência segundo análise do
IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP), suportando até 19000 a seco e
12000 volts sob chuva sem apresentar figuras de tensão.

Não é recomendada a utilização de isoladores que possuam uma distância entre sua
base (a ser fixada na haste) e o ponto de fixação do fio inferior a 4,0cm, uma vez
que tal comprimento do isolador é fator determinante para a capacidade de isolação
do mesmo.

A utilização de isoladores de porcelana ou plásticos para instalações elétricas


residenciais acarreta freqüentemente problemas de disparos do sistema na
ocorrência de chuvas, não sendo, portanto indicados para este tipo de instalação.

97
• Fiação

Recomendamos a utilização do fio de aço inox de 0,45 mm de diâmetro, pela sua


facilidade de instalação e manutenção, bem como pela sua boa condutibilidade
elétrica. A tensão mecânica a ser aplicada nos fios (esticamento) deve ser suficiente
para não criar “barrigas” ao longo da cerca, bem como suportar algum “balanço”
tolerável das hastes em função de ventos. Um tensionamento superior ao necessário
poderá causar rompimento constantes do mesmo.

FIGURA 4

• Cabo de Alta-Isolação

São os cabos necessários para interligação de cerca ao CP – 8000, devem possuir


isolação elétrica adequada. A SHELTER desenvolveu um cabo específico para esta
aplicação, que pode ser adquirido em seu distribuidor.
98
A utilização de cabos para “velas de ignição dos automóveis” ou para “Fly Back” de
televisores coloridos também é apropriada. Não devem ser utilizados cabos
alternativos, ou seja, cabos que possuem apenas a capa plástica grossa, uma vez
que o que determina a isolação do cabo é o material utilizado para o revestimento e
não apenas a espessura da capa.

Alguns critérios devem ser considerados para sua correta utilização:

- O espaçamento mínimo entre cabos deve ser de 1,0 cm. Caso a


distância entre o CP – 8000 e a cerca seja superior a 20 metros, este
espaçamento deverá ser de no mínimo 5,0 cm.
- Os cabos deverão ser instalados individualmente em eletrodutos de
PVC rígido ou flexível (embutidos ou aparentes) ou em canaletas de
uso aparente (Plal Legran ou Similas), evitando o entrelaçamento dos
mesmos e a entrada de água nos eletrodutos.
- Não utilizar eletrodutos de ferro galvanizado.
- Não aproveitar eletrodutos em que existam outros circuitos (rede
elétrica, telefone, antena, etc.).
- Secção mínima do cabo: 0,25 mm.

21.10 A Instalação da Cerca Eletrificada

• Instalação do CP – 8000

Como visto anteriormente o equipamento deve ser instalado em local protegido


contra umidade e intempéries, assim como possuir acesso conveniente em
eventuais casos de manutenções. A figura 6 ilustra uma instalação típica deste tipo
de sistema.

• Aterramento

É de suma importância para a “sensação” de choque para quem vier a tocar na


cerca. Para tanto existe um borne especifico de conexão, conforme mencionado no

99
item A.6 deste manual. O terra deve ser de boa qualidade e específico para o CP –
8000, constituindo-se de no mínimo 1,0 metro de “haste de aterramento” diâmetro
5/8” fincada no solo.

Para testar a eficiência do terra pode-se utilizar uma furadeira 110 Vac, conectando
um pólo do plugue à fase da rede AC e outro ao aterramento, caso o motor da
furadeira funcione o terra será suficiente para o CP – 8000.

Em regiões muito secas ou áridas poderá ser melhorada a eficiência do aterramento,


através de três hastes fincadas no solo, interligadas e eqüidistantes entre si (2,0
metros), formando um triângulo ou “deita”.

FIGURA 5

21.11 Considerações Finais

• Testes para Liberações do Sistema

- Conectar a cerca à central CP – 8000, ligar o equipamento e percorrer


toda a extensão da cerca a procura de pontos de fuga de tensão,
aproveitando para verificar o esticamento dos fios.

100
- Testar o equipamento quando alimentado apenas pela rede AC e em
seguida quando alimentado apenas pela bateria.

- Provocar, com uma chave de fenda, um “curto-circuito” entre a fiação


de cerca e uma das hastes, o equipamento deverá disparar.

- Interromper a cerca no ponto mais distante do CP – 8000, o


equipamento deverá disparar.

- Caso tenha sido utilizado o laço auxiliar de alarme, testar o disparo do


sensor interligado a este laço e o conseqüente disparo da central.

• Considerações Gerais

- Instalar a cerca eletrificada somente no domínio de propriedade do


cliente e sempre em alturas iguais ou superiores a 2,0 metros.

- Impedir que a vegetação (se existente) venha a tocar na cerca


eletrificada, este cuidado é de suma importância, uma vez que isto
resulta em fugas elétricas que podem ocasionar disparos falsos do
sistema. Para qualquer poda que se faça necessária, desligar o CP –
8000.

- É indispensável a cada 40 metros de cerca uma placa de advertência


amarela (Dimensões mínimas de 27,0 x 17,0cm) com os dizeres:

CUIDADO! CERCA ELÉTRICA

- Não instalar uma cerca elétrica sob uma rede elétrica, quando isto for
inevitável, efetuar uma proteção do tipo “telhado” para que em caso de
rompimento dos fios da rede elétrica estes não fiquem em contato com
os fios da cerca.

101
- Nunca utilizar o neutro da rede elétrica como terra para o
equipamento.

FIGURA 6

UTILIZAR LINGURTAS PARA


FIXAÇÃO DOS FIOS, EVITANDO
QUE ESTES FIQUEM PRÓXIMOS
AOS CABOS DE ALTA TENSÃO.

É DE SUMA IMPORTÂNCIA QUE OS FIOS UTILIZADOS PARA INTERLIGAÇÃO DO CP –


8000 COM A REDE AC, SIRENE E OUTROS EQUIPAMENTOS NÃO FIQUEM PRÓXIMOS
AOS CABOS DE ALTA TENSÃO. DESTA FORMA VOCÊ EVITARÁ DANOS AO
EQUIPAMENTO, ASSIM COMO, NÃO CAUSARÃO INTERFERÊNCIAS NOS
EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRÔNICOS DE SEUS CLIENTES.

UTILIZE AS ALETAS DE FIXAÇÃO!!!

21.12 Manutenção

Como todo equipamento eletrônico o CP – 8000 poderá apresentar algum tipo de


defeito ao longo do tempo, porém antes de encaminhá-lo a assistência técnica
credenciada, verifique as seguintes considerações:

• Equipamento Não Liga

Verificar a conexão da chave liga/desliga junto aos conectores CH1A1 ou CH1B1;


verificar as tensões de alimentação e o fusível F1.

102
• Equipamento Não Funciona Alimentado Apenas Pela Bateria

Verificar a tensão da mesma e os encaixes dos conectores nos bornes da bateria.

• Equipamento Não Dispara Relé RS

Verificar se o led de memória (L2) acende; verificar o encaixe do jumper “A”.

• Não Existe Choque na Cerca

Verificar se não há cabos de alta isolação ou fiação da cerca rompida; se o


aterramento está adequado; se não há pontos de aterramento na cerca.

• Ocorrem Disparos Falsos Constantes

Verificar se não há fugas de tensão ao longo da cerca (plantas, fios encostados em


hastes, etc.); verificar as condições dos cabos de alta-isolação; verificar o ajuste do
trim-pot “AJ”, assim como se a programação do jumper “B” está correta.

• Laço Auxiliar de Alarme Não Funciona

Verificar se o jumper “G” está desconectado; verificar se o laço do equipamento


interligado ao laço “L” realmente abre quando acionado; verificar se o jumper “A”
está na posição “1”.

NORMALMENTE A DIFERENÇA ENTRE UMA INSTALAÇÃO SEM PROBLEMA E OUTRA PROBLEMÁTICA


ENCONTRA-SE NOS PEQUENOS DETALHES. PARA SUA SEGURANÇA E MAIOR COMODIDADE UTILIZE
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105
22 ATERRAMENTO DO CHUVEIRO ELÉTRICO

Todos os aparelhos eletrodomésticos devem ser ligados a terra, para evitar choques
aos usuários. Para obter-se um bom aterramento é preciso considerar os seguintes
itens:

1- Um bom solo.
2- A haste deve ficar bem fixa no solo.
3- A conexão entre o cabo de terra e a haste deve ser bem feita.
4- Escolher uma haste de boa qualidade (Cantoneira galvanizada, Copper-Weld
cobreada).

DIAGRAMA MULTIFILAR

106
DIAGRAMA UNIFILAR

22.1 Aterramento

O aterramento é uma das principais fontes de problemas nas instalações elétricas de


baixa tensão. Isso porque existem diversas idéias e procedimentos totalmente
equivocados, seguidos e postos em prática no dia a dia de projetistas e instaladores.
Entre eles temos:

1 - A idéia de que as correntes que vai para terra são por ela absorvidas como num
passo de mágica.
2 - O senso comum que basta aterrar as massas (carcaças e invólucros metálicos)
dos equipamentos para uma proteção contra choques.
3- O uso do condutor neutro para aterrar massa de equipamento.
4 - A execução de aterramentos separados para equipamentos eletrônicos, pára-
raios e outros, admitindo sua “independência” em relação à (os) outro (s)
aterramento (s) existente (s). Na verdade ocorre que: Qualquer corrente que vá para
a terra retorna imediatamente à fonte de origem (gerador, transformador) pelo
caminho mais simples. O mesmo ocorre com as correntes provenientes de
descargas atmosféricas. Só que neste caso, o mecanismo de retorno à fonte é mais
completo.

107
Secundário do
transformador

Corrente retorna
à frente passando
pela terra Falta
fase-massa
Aterramento do Aterramento
neutro das massas

Corrente retorna falta


à frente e não
Aterramento único passa pela terra
do neutro e das
massas

5 - O aterramento das massas não é suficiente para a proteção contra choques. Há


a possibilidade de passar pela pessoa uma corrente suficiente para matá-la (o que
pode acontecer com correntes de 30mA).

1500ΩΩ
127V Ω
0,15Ω Resistência
Resistência do da pessoa
condutor fase

neutro


10Ω Ω
10Ω
127V

Ι - 127 = 6,3A
0,15+9,9+10

1500 ΙM = 63 = 0,041A

10Ω Ω
1500Ω
= 41 mA!!!


1510 x 10 = 9,9Ω
1510 + 10

6 - O condutor neutro não deve ser usado para aterrar carcaça ou invólucros. Seu
rompimento coloca a massa no potencial da fase.

108
Rompimento coloca
a massa M no
potencial da fase (P.
ex. 127 V em relação
à terra); uma pessoa
encostada na massa

será percorrida por corrente perigosa


(P. ex. 127 – 0,084 A – 84 mA!!!)

7- Nos centros urbanos é praticamente impossível manter aterramentos


independentes numa mesma edificação. As distâncias entre eles teriam que ser
muito grandes, o que é impossível tendo em vista o problema de espaço. A figura
abaixo apresenta o esquema de um sistema de aterramento tal como prescreve a
NBR 5410. A partir do próximo número todos os elementos componentes, bem como
todas técnicas de projeto de instalação exigidas pela norma, serão analisadas
detalhadamente.

Condutor de
Quadro de proteção
distribuição

Terminal de equipamento
aterramento do
quadro

Condutor de
equipotencialidade Condutor de proteção principal

Condutor de Terminal de aterramento


aterramento principal

Eletrodo de aterramento

109
23 CHUVEIRO ELÉTRICO

O chuveiro elétrico funciona em instalações hidráulicas de baixa ou de alta pressão.


Entende-se por baixa pressão aquela cuja altura mínima entre a caixa de água e o
local de sua colocação seja de 1 metro, e por alta pressão quando a altura for
superior a 8 metros, como acontece nos prédios de apartamentos.

O chuveiro é dotado de um interruptor liga/desliga e outro que controla o


aquecimento inverno-verão. Veja fig. 1,2,3.

Fig.1 Fig.2 Fig.3

23.1 Instalação hidráulica Elétrica

• Instalação Hidráulica

- Verifique se a instalação hidráulica é de alta ou baixa pressão. Se for


de alta pressão encaixe a redução, no furo do niple, no aparelho, para
reduzir a pressão da água.
- O chuveiro deve ser instalado a uma altura máxima de 2 metros do
piso ou fundo da banheira.
- Deixe correr água em abundância pela tubulação.
- Verifique se niple de saída de água é de ½” ou ¾”.
- Use veda rosca em todas as roscas.

110
• Instalação Elétrica

- Faça correr água pelo aparelho antes de fazer a instalação elétrica,


para verificar se há algum vazamento e evitar a queima da resistência.
- Verifique se a voltagem do aparelho coincide com a instalação.
- Desligue a chave geral.
- Instale o aparelho preferivelmente em uma linha direta da caixa de
distribuição elétrica, usando 3 fios (2 para ligação elétrica e 1 para
aterramento).
- Utilize os fios 2,5mm² para 220v 4mm² para 110v.
- A utilização dos disjuntores depende da potência do aparelho.

23.2 Funcionamento

1- Coloque a chave liga/desliga na posição desligada.


2- Abrir o registro de água por alguns instantes para que a câmara de aquecimento
fique cheia de água, evitando a queima da resistência.
3- Ligue a chave geral.
4- Ligue o aparelho no “inverno ou verão”.
5- Abrindo o registro, o aparelho liga automaticamente.
6- A regulagem da temperatura é obtida através do controle de vazão de água.

Fig.1

111
Fig.2

• Mantenha o Redutor de vazão


quando a Coluna de água for
acima de 5 metros de altura (50
K.p.a.).
• Retire o Redutor de Vazão
quando a Coluna de água dor
entre 1 e 5 metros de altura (10
a 50 K.p.a.).

112
PROBLEMAS E CAUSAS
PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÃO
Disjuntor com problema Trocar o disjuntor
O dispositivo de Rearmar o dispositivo de segurança
segurança desarmou [botão vermelho]
Caiu o disjuntor Verificar se a amperagem do
O APARELHO disjuntor é a especificada no manual
NÃO AQUECE Inversão das fases [fios] Verificar a ligação correta
Pouca pressão de água Verificar no manual a pressão
mínima correta
Chave na posição fria Colocar na temperatura desejada

113
24 PORTEIRO ELETRÔNICO

O porteiro eletrônico é um equipamento cuja finalidade é proporcionar chamadas e


conversações remotas. É utilizado em residências, escritórios e indústrias.

Este equipamento é constituído de uma unidade principal e uma ou mais unidades


remotas.

Em alguns modelos também é utilizado em fechaduras e trava eletromagnética.

A placa de rua (unidade remota) geralmente é instalada a uma altura de 1,70m. O


porteiro eletrônico trabalha com tensão de 110v e 220v.

O fecho elétrico só poderá ser ligado a uma tensão de 12Vcc.

Unidade Principal: Semelhante a um aparelho telefônico é constituído de um


monofone e um amplificador interno.

Unidade Remota: Tensão de trabalho 12Vcc (proveniente de unidade principal), é


constituído de um alto-falante, chave para campainha, visualização através de um
led.

Trava Eletromagnética: Tensão de trabalho 12Vcc (proveniente da unidade


principal), é constituído de uma bobina eletromagnética que aciona uma trava
mecânica.

24.1 Principais Modelos de Porteiro Eletrônico (Fabricante: Thevear) Fig.1 – 4.

114
Extensão
Pode-se ligar até 1 extensão
ligando-se os fios de
números 6 ao 10 conforme o
esquema

DIAGRAMA MULTIFILAR

PLACA DE RUA

Fig. 2

Este modelo não permite


acoplamento de fechaduras. Para
INTERFONE INTERFONE isto, utilize-se os aparelhos NR 90 ou
EXTENSÃO BASE 110.
ESQUEMA DE
LIGAÇÃO DO NR – 85

EXTENSÃO
Pode-se ligar 1 extensão
ligando-se os fios de números
6 ao 10 conforme o esquema

115
ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO
NR – 100

PLACA DE RUA

INTERFONE INTERFONE
EXTENSÃO BASE Este modelo não permite
acoplamento de fechaduras.
Para isto, utilize-se os aparelhos
NR 90 ou 110.

EXTENSÃO FIG.3
Pode-se ligar 1 extensão
ligando-se os fios de números
6 ao 10 conforme o esquema

ESQUEMA DE
LIGAÇÃO DO NR - 110

INTERFONE INTERFONE Obs: ligar a rede elétrica


EXTENSÃO BASE recomendada na placa de rua, o
cabo a ser utilizado e o C.C.I.
conforme o esquema.

FIG.4
EXTENSÃO
Pode-se ligar 1 extensão
ligando-se os fios de números 6
ao 10 conforme o esquema = PLACA DE RUA = INTERFONE

116
24.2 Série F-A/ Porteiros Eletrônicos

Fig.1
Retire a tampa do
painel externo (F-3A/
F-4A/ F-5A)

Fig. 2

Fig.3
TRA-400 – Fonte de
Alimentação, reduz a entrada de
110 ou 220 para 14 volts. Com
leve pressão as partes 1 e 2 se
separam.

Fig.5 Fig.6
Fig.4
Porteiro F-4A Porteiro F-4A
Interfone LD para abrir
Caixa de retirada de Caixa externa p/retirar
o parafuso “P”.
correspondência interna. correspondência

117
Fig.7

F. 3A e F. 5A

Volume Interno

Volume
Externo Fig.8

Fig. 9

TABELA DE BITOLA DE FIOS


DE ATÉ BITOLA
Painel externo 0m 100 m 0,5mm – 24 AWG
Ao interfone 100M 200m 0,75mm – 22AWG
200M 600m 1,0mm – 18AWG
Módulo fonte de
Alimentação 0m 50m 1,0mm – 18AWG
TRA-400 ao
Painel externo
Painel Externo 0m 50m 1,0mm – 18AWG
à fechadura

118
24.3 Vídeo Porteiro

24.4 Partes e Figuras

119
24.5 Nomenclatura Funcional

Monitor Interno

1) Monofone: usa-se para se comunicar com os visitantes.


2) Monitor: a imagem dos visitantes, captada pela câmara externa, é visualizada
através da tela do monitor.
3) LED: quando o botão de chamada é pressionado, o LED acende na cor
âmbar.
4) Botão desliga monitor: pressione este botão para desligar o monitor.
5) Botão abre porta: pressione este botão para abrir a porta (para tanto é
necessário instalar uma fechadura eletromagnética na porta).
6) Botão liga monitor: pressione este botão para observar o visitante, sem a
necessidade de se levantar o monofone.
7) Controle de volume: ajusta o volume da campainha.
8) Controle de brilho: ajusta o brilho da imagem (quando este botão estiver na
posição “monitor off”, a imagem será desligada).
9) Cabo de Alimentação CA
10) Entrada CC (para ligar outro modelo de vídeo-porteiro sem fonte embutida):
conecte o adaptador para alimentar o sistema.
11) Plug fêmea para o monofone: conecte o plug macho do monofone neste
local.
12) Alto-falante: reproduz o som da campainha e da voz.

120
Câmera Externa (TCEVP-D1)

1) Lente da câmera: Auto-íris eletrônica.


2) LED infravermelho: Permite a visualização em áreas pouco iluminadas.
3) Alto-falante: Para a campainha e para a voz.
4) Botão de chamada: Quando o visitante pressiona este botão, a imagem
aparece no monitor interno, e a campainha toca.
5) Microfone: Use-o para falar com o monitor interno.

24.6 Como Instalar

• Como Instalar o Monitor Interno

1) Monte o suporte metálico na parede utilizando os parafusos fornecidos.


2) Conecte os fios nos terminais localizados na parte traseira do monitor interno,
conforme esquematizado no diagrama de fiação.
3) Encaixe o monitor interno no suporte metálico.
4) Conecte o cabo de alimentação na rede CA.

• Como Instalar a Câmera Externa (TCEVP-D1)

121
1) Remova o suporte plástico da câmera e fixe-o diretamente na parede ou na
caixa metálica apropriada (não fornecida).
2) Conecte os fios nos terminais da câmera, de acordo com o diagrama de
fiação.
3) Recoloque a câmera no suporte plástico já fixado na parede, e aperte os
parafusos.

24.7 Como Conectar os Fios

1) Faça as conexões exatamente como no desenho abaixo.

2) Para conectar a câmera externa no monitor são necessários quatro fios.

3) Quando houver instalação de fechadura eletromagnética, serão necessários


dois fios adicionais para fazer a sua conexão com monitor.

4) Para que uma fechadura eletromagnética seja instalada, é necessária a


utilização de uma fonte de alimentação adicional.

122
DIAGRAMA DE FIAÇÃO DA CÂMERA PARA O MONITOR

24.8 Como Operar

1) Ativação do sistema: Quando o botão de chamada da câmera externa é


pressionado, a imagem do visitante aparece no monitor interno e a
campainha toca. Quando se desejar conversar com o visitante, levante o
monofone do gancho e inicie a conversação. O monitor permanecerá ligado
por aproximadamente 150 segundos e em seguida desligará.

Para ligá-lo novamente, basta pressionar o botão “monitor off”.

2) Ativação da câmera externa através do monitor interno: Pressione o botão


“monitor off” no monitor interno, e assim a imagem da câmera externa
aparecerão no mesmo.
3) Tempo de funcionamento:
a) Tempo de chamada (aproximadamente 30 segundos): A imagem é
apagada após 30 segundos de pressionado o botão de chamada.
b) Tempo de conversa (aproximadamente 150 segundos): Quando o
monofone é retirado do gancho, o usuário pode identificar e conversar
com o visitante por aproximadamente 150 segundos.
123
c) Tempo do monitor (aproximadamente 30 segundos): Quando o botão
“monitor off” é pressionado, a imagem permanece ligada por 30
segundos.
4) Função abre porta: o monitor interno permite a abertura de porta desde que o
mesmo esteja conectado a uma fechadura eletromagnética que é vendida
opcionalmente.
5) Local de instalação da câmera externa: Procure instalar a câmera aonde não
caia chuva, não tenha vibração excessiva e também não tenha poeira em
excesso. Para uma performance perfeita, também não instale a câmera
aonde incida luz solar direta.
6) Monitor desligado: Quando no botão de brilho a chave estiver na posição
“monitor off”, a imagem será desligada.

24.9 Resolvendo Problemas

Antes de solicitar serviço técnico, leia o guia abaixo para tentar solucionar o
problema.

PROBLEMA ITEM A SER CHECADO


Ausência de imagem no monitor O cabo de alimentação está ligado
firmemente na tomada.
O LED indicador de funcionamento está acesso, Os fios, entre a câmera e o monitor,
porém não há imagem. estão conectados com firmeza.
O som está muito baixo. Ajuste o controle de volume.
A imagem está muito escura ou com muito brilho. Ajuste o controle de brilho.

124
24.10 Especificações

• MONITOR

Modelo TMIVP-357
Alimentação 100 a 240 VCA
Consumo 16W
Temperatura de funcionamento 0 C ∼ + 40 C
Display 3.5” – P&B – 20mm – CRT c/ pescoço
Resolução 350 linhas de TV (horizontal)
Freqüência de varredura Horizontal: 15.75 Khz
Vertical: 60 Hz
Transmissão de voz Comunicação 02 vias
Sistema de transmissão de voz Modulação de freqüência
Sinal de chamada (campainha) Som ding-dong (02 toques)
Tipo de montagem Em parede
Distância máxima da fiação 50m com fio Ø 0.65mm (do monitor p/ a
câmera)
Material ABS

• CÂMERA

Modelo TCEVP-D1
Captação de imagem CCD de 1/3”
Número de pixels 270.000
Iluminação mínima Aprox. 0.5 lux a uma distância de 400mm
LED infravermelho Embutido
Saída de vídeo 1 Vp-p
Íris Auto-íris eletrônica
Alimentação Proveniente do monitor
Sensibilidade do microfone - 56dB
Temperatura de funcionamento - 10 C ~ + 50 C
Ângulo de visão 92, 110
Método de montagem Em parede
Material ABS

24.11 Cuidados e Manutenção

Manter o equipamento seco. Se cair água no aparelho, secar


imediatamente. A água contém elementos químicos que podem
causar curto-circuito ou corroer circuitos eletrônicos.

125
Não guarde o equipamento em lugares muito quentes ou frios.
Temperaturas extremas podem encurtar a vida útil de peças
eletrônicas e também podem distorcer ou derreter o plástico;
podem causar funcionamento impróprio.

Não derrube o equipamento; isto pode ocasionar falhas no


funcionamento devido a eventuais quebras de placas de circuito
impresso. Em alguns casos pode não haver mais recuperação.

Não use ou guarde em áreas com alto nível de poeira. As peças


eletrônicas podem ficar impregnadas. Partes que se movimentam
irão se desgastar rapidamente.

Não use materiais químicos, solventes ou detergentes fortes para


manter o seu aparelho como novo. Você precisa apenas passar
um pano úmido de vez em quando.

126
25 VENTILADOR DE TETO

O ventilador de teto é um aparelho movido a energia elétrica, cuja finalidade é


proporcionar no ambiente, uma temperatura agradável, originada pela ventilação
forçada provocada pelo movimento rotativo de suas pás (hélices).

Projetado para funcionar de forma pendente, o que permite ser instalado em teto
reto ou inclinado, desde que fique perpendicular ao solo.

25.1 Características Construtivas

Constituído por dois enrolamentos, sendo identificados por bobinados auxiliar e de


serviço.

25.2 Instalação

A instalação do ventilador de teto divide-se em quatro etapas:

1 – Instalação elétrica;
2 – Fixação do suporte;
3 – Montagem do aparelho;
4 – Balanceamento do conjunto.

Leia primeiro todo o texto e depois reinicie seguindo as instruções na ordem que
aqui estão apresentadas. Somente monte o ventilador depois de concluída a
instalação elétrica e resolvido o problema de fixação do conjunto, pois, caso alguma
coisa não dê certo, é mais fácil guardar ou trocar um ventilador desmontado.

Procure trabalhar com o auxílio de um ajudante que lhe será muito útil em algumas
fases. No entanto, dispense os palpiteiros e “entendidos”. Acredite nas instruções
aqui contidas e as do fabricante que acompanham o produto.

127
As orientações a seguir são para a instalação de um ventilador de teto de fabricação
nacional, reversível (funciona nos dois sentidos, ventilação e exaustão), com
luminária e controle de velocidade, com o ventilador a ser instalado em um ponto de
luz já existente e a chave de controle em substituição ao interruptor, inexistindo
acionamento paralelo da luz.

25.3 Ferramentas e Materiais

- Alicate universal isolado de no mínimo 6”;


- Chave de fenda grande;
- Chave teste de fase;
- Fita isolante (de boa qualidade);
- Fio paralelo 2 x 1,00 mm, necessário para interligar o ventilador a
chave de controle de velocidade.

Obs: Quando a instalação elétrica for embutida, não devemos utilizar fio flexível na
tubulação, e sim fio rígido.

Dependendo ainda das condições de instalação, devemos ter:

- Martelo e talhadeira pequena;


- Buchas e parafusos;
- Chave fixa de 11 mm.

25.4 Instalação Elétrica

Em primeiro lugar, identifique com o auxílio da chave teste ou um multímetro se a


fase está corretamente instalada no interruptor. Com a lâmpada apagada, solte o
interruptor da parede e encoste a ponta metálica da chave teste em um dos bornes
de ligação, tocando com o indicador na outra extremidade da chave teste. Repita a
operação no outro borne. Se a fase estiver instalada no interruptor, a chave teste
acenderá. Caso seja notado que a fase foi instalada erroneamente no ponto de luz,

128
é aconselhável que se faça a inversão (colocando a fase no interruptor e o neutro no
ponto de luz) pois isto tornará a instalação mais segura evitando futuros choques
elétricos e aumentando a durabilidade do aparelho.

Para introdução do fio no eletroduto, caso não disponha de fita guia, ou se o


eletroduto não tiver espaço suficiente, você pode usar o próprio fio de retorno como
guia.

Amarre o fio paralelo e mais um fio simples (que irá substituir o fio guia) na ponta do
fio de retorno começando sempre pelo local do interruptor. Cuidado para que esta
emenda seja firme e segura e ao mesmo tempo seja fina, sem calombo muito
grande que dificultará a passagem.

Passe uma camada de fita isolante para uniformizar a superfície, começando do fio
guia para o paralelo, de forma que a ponta da fita seja a última a entrar pelo
eletroduto.

Lubrifique a emenda e os fios utilizando-se de parafina. Evite a utilização de sabões


ou qualquer produto que contenha ácido em sua composição, pois isto poderá
ocasionar ataques ao eletroduto (se for metálico) ou ao isolamento dos cabos
elétricos.

Da mesma forma, proceda passando os fios de ponto a ponto. Não tente passar
direto por mais de um ponto. O auxílio de uma outra pessoa empurrando os fios
enquanto você puxa pela outra ponta é bem vindo. Evite trancos.

Lembre-se que, se o fio quebrar no meio do caminho, você vai ficar sem ventilador e
sem luz. E começar a ficar duro, tente inverter o sentido da puxada, iniciando pelo
outro ponto. Se no decorrer do processo você notar que existe uma emenda no fio
de retorno, refaça-a, lembre-se que o eletricista que a fez não poderia prever que o
fio iria ser utilizado como guia.

129
Em alguns casos específicos o fio terá que ser colocado extremamente. Isto ocorrerá
quando inexistem eletrodutos ou estes estão subdimensionados ou obstruídos.

Nestes casos, pregue o fio paralelo na parede utilizando-se de fixadores


apropriados. Nunca coloque pregos entre os dois fios paralelos. Você pode utilizar
ainda de caneletas plásticas apropriadas para a instalação de fios externos, como as
do sistema “X” da Tigre ou similares. Elas são vendidas em barras de 2,20 mts.
Neste caso, primeiro fixe a caneleta na parede, seguindo as instruções do fabricante,
e depois aloje o fio paralelo.

Quando você tiver a fase, o retorno da lâmpada e uma extremidade do fio paralelo
no local onde será colocada a chave de controle; o neutro, o retorno da lâmpada e a
outra extremidade do fio paralelo no local onde ficará o ventilador, com certeza você
terá o seu ventilador de teto funcionando e pode passar para a próxima etapa de
instalação.

25.5 Fixação do Ventilador

O ventilador de teto, depois de instalado, não pode ficar fixo no teto. Ele fica
oscilante, como se fosse um armador de rede. Nunca tente imobilizá-lo. O que deve
ficar bem preso, fixo e imóvel é o suporte ao teto.

O caso mais comum de instalação é a fixação direta do suporte na caixa de


passagem. Se esta for metálica, prenda o suporte com dois parafusos auto
atarrachantes (4,8 x 25 mm) galvanizados nas orelhas da caixa (verifique se elas
estão em bom estado de conservação). Utilize-se de arruelas galvanizadas de 3/16”
entre a cabeça do parafuso e o suporte, se necessário.

Se, a caixa de passagem for plástica ou estiver em mau estado de conservação, ou


ainda, se esta simplesmente não existir, você poderá optar por algumas destas
soluções.

130
a) fixar o suporte ao lado da caixa de passagem, utilizando-se de buchas (no mínimo
de 8 mm) ou pinos tipo Walsiva (tiro no teto). Esta solução não é aplicável no caso
de forros não compactos, como lajes pré-moldadas (com alma de tijolo furado),
estuque, gesso, PVC, etc, e ainda naqueles cuja camada de argamassa de
acabamento for muito espessa e quebradiça;

b) abrir um orifício no teto suficiente para a passagem com folga da haste do


ventilador e prender o aparelho por sobre o forro, utilizando-se de uma barra de ferro
redonda de 1/4 “, travessa de madeira ou do próprio suporte triangular”;

c) introduzir uma barra de ferro de construção de 1/4“(no mínimo) com pelo menos
20 cm de comprimento por dentro do tijolo furado, tomando cuidado para deixar a
mesma distância de cada lado do furo. Amarre o suporte triangular na barra de ferro
utilizando-se de fio de cobre ou arame galvanizado. Dobre o fio ou o arame em três
ou quatro voltas, fazendo um cordão mais resistente e seguro;

d) No caso de forros de gesso, PVC, palha, lambri, etc, utilize-se de uma travessa de
alumínio ou madeira de no mínimo 1 metro onde, no centro, será fixado o suporte
triangular. Abra um orifício no forro (com diâmetro inferior a 10 cm) e introduza a
travessa no forro, deixando a ponta do suporte aparecendo pelo orifício;

e) Em vigas ou tetos de madeira maciça, prenda o suporte diretamente com


parafusos auto atarrachantes de 4,8 x 25 mm. Utilize arruelas se preciso. Quando a
madeira for muito dura (peroba, maçaranduba), perfure-a primeiramente com uma
broca de 3 mm para facilitar o trabalho.

Evite fixar o suporte longe do forro, em locais onde você não poderá fazer futuras
manutenções.

No caso de tetos inclinados, a colocação do suporte triangular, ou qualquer sistema


de fixação, deverá permitir que o ventilador fique pendente e perpendicular ao solo,
nunca ao teto.

131
Fig.1 - Fixação
ERRADO
CERTO

Em qualquer caso, a fixação deverá suportar um peso de no mínimo 20 Kg.

25.6 Montagem do Ventilador

Somente monte o ventilador de teto após a instalação elétrica e a fixação do suporte


no teto.

Monte todo o ventilador no solo, seguindo rigorosamente as instruções do fabricante.


Abaixo algumas dicas que valem para a maioria dos ventiladores nacionais:

- Procure montar o ventilador sobre uma bancada ou mesa;

- Utilize-se de uma pequena vasilha (balde pequeno, pote de sorvete,


leiteira) com a boca entre 12 e 20 cm para apoiar o motor enquanto
trabalha.

Fig.2 Montagem

- Separadamente, coloque as canoplas na haste. Corte daquele mesmo


fio paralelo que você utilizou na instalação elétrica, dois pedaços 15 cm
maior do que a haste que será colocada no ventilador. Em um deles,
proceda a separação dos fios, ficando então com três pedaços: um
duplo e dois simples. Passe-os por dentro da haste.
132
- Com o motor colocado sobre aquela vasilha e com o furo roscado para
cima, fixe as pás, tomando o cuidado de fazê-lo bem firmemente e
todas do mesmo lado do motor. Elas não têm ordem de colocação;

- Proceda a ligação elétrica do ventilador: os fios postos na haste que


permaneceram unidos serão ligados um a um nos fios de cores iguais
do motor;

- Faça o isolamento bem reforçado (quando em funcionamento, a


temperatura nesta região será elevada). Empurre as sobras de fio para
dentro da haste (as emendas também) puxando delicadamente para
dentro da canopla superior. Passe duas camadas de fita isolante
prendendo os fios à haste para que estes não escorreguem e venham
a raspar no motor. Abaixe a canopla inferior até que ela fique a 5 mm
acima da carcaça do motor;

- Na canopla superior, instale o capacitor, ligando cada um de seus fios


a uma ponta do fio duplo que sai da haste.Não isole ainda;

- Deixe a canopla superior posicionada junto a canopla inferior, apanhe o


parafuso e a porca de fixação ao suporte (em alguns casos é um pino
com duas ranhuras) e prepara-se para colocar o ventilador no teto;

- Naqueles ventiladores que utilizam pinos ranhurados, é só posicioná-lo


corretamente que o aparelho se sustenta por gravidade. Naqueles que
utilizam parafusos, não aperte a porca até prender o conjunto. Lembre-
se que o ventilador funciona solto como um armador de rede. Para
garantir sua segurança, coloque uma contra porca ou amasse a rosca
do parafuso para que a porca não escape.

133
CAPACITOR
µF – 110V
10µ
µF – 220V

CHAVE DE INTERRUPTOR
REVERSÃO (NÃO FORNECIDO)
(C/ CAPACITOR)

CÓDIGO DOS FIOS

REVERSÃO COM P – PRETO B – BRANCO


CONTROLE DE C – CINZA A – AZUL
VELOCIDADE
OPCIONAL V – VERMELHO - VENTIL. 220V
V/B
B – BRANCO - VENTIL. 110V

ESQUEMA DE MONTAGEM DO LUSTRE

1 – Rosquear a porca (3) 0,5 cm no Nipie (2).


2 – Passar os fios pelo Nipie (2) e rosqueá-lo
ao eixo (1).
3 – Coloque Arruela (4) junto com a canopla
do lustre (5) e arruela (6).
NOTA IMPORTANTE
4 – Rosquear a porca (7) fixando a canopla
do lustre (5).
5 – Rosquear o soquete da lâmpada (8) com

A porca (3) somente funciona um leve aperto, após ter instalado a fiação
como contra-porca, quando no soquete.
estiver totalmente encostada no
eixo. 6 – Após a instalação do aparelho no teto,
colocar a lâmpada e o lustre (9) fixando-o
com os parafusos da canopla.

Fig.3 Esquema geral de instalação

134
25.7 Alinhamento das Pás

1 - No caso das pás serem ligadas por somente um parafuso central (tipo Loren-Sid),
certifique-se que elas estejam posicionadas corretamente traçando uma linha reta
imaginária da ponta da pá ao centro do motor;
2 – Marque um ponto qualquer no teto e meça perpendicularmente, com auxílio de
uma régua ou trena rígida, até a ponta de uma das pás;
3 – Gire o ventilador com a mão e meça a distância na ponta da outra pá, e assim
em todas elas;
4 – Vá entortando as garras com as mãos até que todas as pás fiquem na mesma
distância do teto;
5 – Reaperte todos os parafusos que ligam motor, garras e pás.

Ventilador
Fig.4 – Alinhamento das pás.

25.8 Problemas Mais Comuns e Suas Soluções:

A seguir alguns tipos mais comuns de problemas que podem ocorrer e suas
soluções:

• O ventilador não funciona:

- Certifique-se se há energia elétrica no local;


- Reveja as ligações elétricas;
- Desconecte uma perna do fio paralelo junto à chave de controle e
encoste no fio fase. Se o ventilador funcionar é a chave que está com
defeito;

135
- Se o ventilador não gira, mas faz um barulho característico de motor
elétrico, verifique se ele não está preso (gire-o com a mão) ou se o
capacitor está corretamente instalado. Não o deixe mais do que 5
segundos acionado sem girar, pois isto irá queimar o isolamento do
motor.

136
MODELO COLONIAL
ESQUEMA DE LIGAÇÃO

CAIXA (SISTEMA DE CONTROLE)

V/P – Vermelho 110 ou Preto 220


B – BRANCO
B – BRANCO
A – AZUL (luz)

1º - Inserir a Haste (5) no Suporte (1);


2º - Alinhar os furos das peças (5) e (1);
3º Colocar o pino (3) e com um leve
movimento para baixo, a fim de obter
um perfeito acoplamento entre o

• Vermelho 110 ou Preto 220 ligar na rede Suporte e a Haste.


(vent.); Acoplamento do Eixo (7) c/ a Haste (5)
• Branco (vent.) ligar com Branco (caixa);
• Branco (vent.) ligar com Branco (caixa);
• Azul (vent.) ligar com Azul (caixa);
• Azul (vent.) ligar na rede.

• Somente para ventiladores com globo.

Seqüência de Montagem-lustre

PARA MODELO COLONIAL DIPLOMATA,


ARISTOCRATA E ESPACIAL SUPER COM
LUSTRE
- Passar os fios pelo riple (12) e rosqueá-
lo no eixo;
- Coloque arruela (13) junto com o bojo do
lustre (15) e arruela (13);
- Rosquear a porca (16) fixando o bojo do
lustre (15); NOTA: Globo de Plástico,
- Rosquear o soquete da lâmpada (17) utilizar lâmpadas de no
com um leve aperto após ter instalado a máximo 60 WATTS.
fiação no soquete;
- Após a instalação do aparelho no teto,
colocar a lâmpada e o lustre (18) fixando-o
com o parafuso lateral (14) do bojo (15).

137
RELAÇÃO DAS PEÇAS

Nº DESCRIÇÃO Nº DESCRIÇÃO
1 Suporte 11 Parafusos 5/16 x 5/8”
2 Canopla 12 Niple MIO
3 Pino Superior (19) Bucha de Nylon
4 Pino Inferior (20) Trava do Pino
5 Haste 13 Arruela do Niple
6 Copinho 14 Parafuso do Plafonier
7 Eixo Central 15 Plafonier
8 Garra 16 Porcas
9 Pás 17 Soquete
10 Arruela 18 LUSTRE GLOBO OU MODELO DE
SUA PREFERÊNCIA. (Opcional)

Características Técnicas

Modelo Diâmetro total Motor RPM Vazão Área de Fator Potência


Ventilação
Comercial 1.100mm 1/6 HP 440 75 m³/h 25m² 0,9
Lustres 1.100mm 420 65 m³/h 20m² 0,9
Tensão Freqüência Correntes Peso Bruto
110vou 220v 50/60 HZ 110v-0,85, 220v-0,68 5.500 Kg
110vou 220v 50/60 HZ 110v-0,85, 220v-0,68 5.500 Kg

25.9 Exaustor Residencial de 30 cm

110 Volts; - RPM = 1510; Corrente Absorvida = 0,6 A; Vazão de Ar =1500m³/h;


Potência do motor = 1/8 CV; Temperatura de trabalho = 63ºC
220 Volts: - RPM = 1580; Corrente Absorvida = 0,3 A; Vazão de Ar = 1500m³/h;
Potência Absorvida = 1/8 CV; Temperatura de trabalho = 63ºC.
Exaustor de 30 cm Trifásico 220/380 Volts.
Vazão de Ar = 1600m³/h; Corrente Absorvida = 0,50 A em 220 Volts;
Potência do motor = 1/8 CV; Temperatura de trabalho = 70ºC: RPM = 1620.

138
VENTILADOR COLONIAL
CARACTERÍSTICAS:

Motor – 1/6 HP
Carcaça aço tratado
CARACTERÍSTICAS: Velocidade – 440/510 RPM
Embalagem – 430 x 312 x 136 mm
- Motor – 1/6 CV Peso Bruto – 6Kg – Líquido – 5 Kg
- Carcaça em aço tratado nas cores preto, Freqüência – 50/60 Hz – isolação Classe B
latonado ou envelhecido Tensão – 110V – 220V – Trifásico – 220/380 V
- Peso 5 kilos Capacitores – 110V – 10MFD – 220V – 4 MFD
- Diâmetro Total: 1.100 mm Consumo – 110V – 110W – 220V – 170W –
- Em 110 ou 220 Volts – 50/60 Hz Trifásico – 100W
- Hélice de 3 ou 4 pás, em madeira de lei Hélice – 450 x 130 mm – alumínio ou aço 3 ou 4
- Com globo boca 10, de fácil substituição. pás
Diâmetro Total – 110 mm ∅ Área de Ventilação –
50 m²
Fator de Potência – 0,9 – Corrente – 110V – 0,9A
220V – 0,7 A – Trifásico – 0,5A.

25.10 Exaustor Comercial de 40 cm (110 e 220 volts)

Vazão de ar = 4600m³/h; RPM = 1550; Corrente Absorvida em 110 volts = 1,00 A;


em 220 volts = 0,50 A; Potência do motor = ¼ CV; Temperatura = 75ºC.
Exaustor de 40 cm Trifásico 220/380 volts.
Vazão de ar = 4700 m³/h; RPM = 1580; Corrente Absorvida em 220 volts = 0,75 A;
Potência do motor = ¼ CV; Temperatura de trabalho = 75ºC.

Diâmetro Motor HP RPM ± 10% Área de Peso Vazão Potência


Ventilação Bruto de Ar
Monofásico
Comercial 36” e 42” 127 ou 220V 1/6 440 25m² 5.200Kg 78m³/h 130W
50/60Hz
Monofásico
Lustre 36” e 42” 127 ou 220V 1/6 440 25m² 6.300Kg 65m³/h 100W
50/60Hz

Controle Remoto: Controle de Velocidade:


Liga/desliga para Chave liga/desliga para
ventilador e lâmpada, ventilador e lâmpada,
reversão e duas comendo de reversão
velocidades. (exaustão) e dimer.
Exclusividade Novelli.

139
Chave de Reversão:
Controle de ventilação e
exaustão liga/desliga.

GUARUJÁ PARIS ARPOADOR

ROMA
TÓKIO SIENA

NOVA YORK PORTO FINO


CHANCELER

140
ATHENAS
CARIBE

25.11 Testes de Capacitores

O instrumento usado para medir capacitância é o capacímetro. Para testar um


capacitor é necessário primeiro descarregá-lo.

• Teste

Coloque as pontas de prova do instrumento nos bornes do capacitor e verifique o


seguinte:

1 – Quando o ponteiro do instrumento deflexionar até um valor na escala e depois


retornar para o ponto inicial, indica que o valor máximo da deflexão é a capacidade
do capacitor.
2 – Se o ponteiro chegar ao final da escala do instrumento e aí permanecer, o
capacitor estará em curto-circuito.
3 – Quando o ponteiro não deflexionar, o capacitor estará interrompido.

25.12 Teste Prático para Exame de um Capacitor

Ligue o capacitor em série com uma lâmpada, observando a potência desta, e de


acordo com os valores indicados a seguir:

141
15 3a5
40 5a8
60 8 a 11
100 11 a 30

1- Capacitor bom:
A lâmpada acenderá com brilho fosco.
2- Capacitor aberto:
A lâmpada não acenderá.
3- Capacitor em curto:
A lâmpada acenderá com seu brilho normal.

Fig.2

25.13 Capacitor de Regime

O capacitor de regime auxilia na partida mantendo uma defasagem entre os


enrolamentos e melhora o fator de potência do motor. É ligado em série com o
enrolamento auxiliar; a sua capacidade é determinada de acordo com o tipo, sendo
dada em µF, com tensão de trabalho de 250V a 380V.

O capacitor de regime mais utilizado é do tipo seco, cuja construção é compacta,


sem impregnantes, o que elimina o problema de vazamentos; e é colocado em um
recipiente de alumínio (corpo de alumínio) ou ferro, no outro material.

142
A constituição do capacitor é feita de forma a ter sempre uma folha de alumínio, e
sobre esta, uma folha de polipropileno metalizado, que lhe confere características de
auto-refrigeração. Essas folhas têm dois terminais de duplo encaixe.

A bobina é encapsulada no recipiente de alumínio e o espaço entre a bobina e o


recipiente, bem como a selagem, é feita em epóxi. Este capacitor apresenta baixas
perdas e grande estabilidade térmica, além de possuir elevada resistência de
isolação (veja figura abaixo).

143
26 QUADRO MEDIDOR

Serve para medir o consumo de energia elétrica. É usado em corrente alternada e


pode ser monofásico, bifásico ou trifásico.

Simbologia

DIAGRAMA UNIFILAR

DIAGRAMA MULTIFILAR

144
DIAGRAMA UNIFILAR

26.1 Instalação de Quadro Medidor Monofásico e Trifásico Ramal

É a distribuição de energia elétrica do fornecedor ou consumidor.

Existe três tipos:

- Ramal aéreo – A instalação do consumidor ao fornecedor é feito por


rede aérea.
- Ramal subterrâneo – A instalação do consumidor e fornecedor são
feitas por rede subterrânea.
- Ramal misto – A instalação ao consumidor é feita por rede subterrânea
e do fornecedor por rede aérea.

26.2 Tipos de Isoladores

- Tipo carretel (vertical e horizontal)


- Tipo Capanema (vertical)

São utilizados em suportes horizontais e verticais.

145
26.3 Funcionamento
Tempo
Todos os medidores de corrente alternada são Mostrador

acionados por dispositivos motores de indução,


cujo principio de funcionamento baseia-se na
Base
disposição esquemática monofásica indicada na
Disco
figura a baixo. Dois eletromagnéticos, A e B
Parafuso
atuam sobre um disco de alumínio D preso ao de ajuste

eixo vertical. O movimento do eixo é transmitido


Compartimento dos Bornes
ao dispositivo registrador por meio de um
parafuso sem-fim E. O movimento do
Registrador
eletromagnético B, inserido à linha, é feito com fio
de cobre com seção adequada à corrente na
linha constituindo o circuito amperometrico do Bobina de
Potencial
medidor. O eletromagnético A, alimentado pela
Disco Núcleo
tensão da linha, possui o enrolamento com fio de
pequena seção, constituindo o circuito
volumétrico do medidor. O disco de alumínio roda
entre as expansões polares do magneto
Bobinas
permanente C, o que constitui um freio dinâmico de
corrente
que impede ao medidor acelerações violentas se Bornes

o circuito utilizador sofrer brusca sobrecarga.

146
A ação motora do disco é devida aos defeitos magnéticos, conjugados, dos
eletromagnéticos A e B, os quais, por sua vez, dependem respectivamente da
tensão V e da corrente Ι da linha. Assim sendo, a citada ação motora é proporcional
ao produto VΙ e ao coseno do ângulo de defasagem entre tensão e corrente. O
medidor registra, portanto, energia em Wh ou em KWh.

Nas ligações com condutores de seção superior a 6mm², será necessário o cliente
fornecer os conectores de acordo com especificação da COELCE.

Nas ligações trifásicas será necessário informar todos os aparelhos elétricos a


serem instalados, com as respectivas potências.

Não havendo rede da COELCE ou disponibilidade de potência para atender sua


unidade, o cliente deverá arcar com todas as despesas para a execução da obra.

Quando se trata de medição agrupada ou carga instalada superior a 50Kw deverá


obedecer respectivamente as normas COELCE NTs 003 e 002.

Será cobrada taxa de vistoria no caso de visita improdutiva (defeito técnico nas
instalações, prédio fechado ou entregue a pessoas incapazes).

Qualquer informação poderá ser obtida em nossas agências, escritórios ou pelo


fone: 120.

147
26.4 Ramal de Ligação

148
148

Ramal de Ligação

1 – Será necessariamente aéreo e ao tempo em toda sua extensão.


2 – Não poderá ter emendas.
3 – Não poderá cruzar terrenos nem telhado de terceiros.
4 – Não deverá ser acessível a janelas, terraços ou congêneres; a distância mínima
dos condutores a quaisquer destes pontos deverá ser 1,20m.
5 – Terá comprimento máximo de 30m e a seção mínima dos condutores, 6mm².
6 – Será fornecido pelo cliente e constará de condutores e isoladores “castanha”.

Poste Auxiliar

149
1 – Será utilizado quando for necessário elevar a altura dos condutores ou desviar
terreno ou telhado de terceiro.
2 – Terá sua instalação por conta do cliente.
3 – Deve ser instalado na propriedade do cliente, na divisa com a via pública.
4– Pode ser instalado externamente à propriedade particular, na divisa dos terrenos,
podendo atender a duas unidades adjacentes.

Ramal de Entrada

Ramal de entrada é o trecho aéreo ou subterrâneo, compreendido entre o ponto de


entrega de energia do cliente até a sua medição.

1 – Deverá ser constituído e mantido às custas do cliente.


2 – Constará de condutores e eletroduto que deve ser embutido ou fixo por
braçadeiras ou fitas e terá sua extremidade encurvada em 180º (não usar cotovelo
de instalação hidráulica). Esta curva deverá ficar acima da armação secundária.
3 – Não poderá atravessar a via pública.
4 – Terá comprimento máximo de 20m.
5 – Poderá ser subterrâneo e ser utilizada caixa de passagem na base do poste
auxiliar, com dispositivo de selagem e proteção mecânica até 2m acima do solo,
através de eletroduto metálico, embutido em concreto ou alvenaria.

Medição

1 – A energia fornecida a cada cliente deverá ser medida num só ponto não sendo
permitida medição única a mais de um cliente.
2 – O centro do visor da caixa do medidor deverá ficar a uma altura de 1,5m a 1,6m
do piso.
3 – O eletroduto de entrada e saída da caixa do medidor deverá ser de PVC rígido.
4 – A seção mínima dos condutores de saída da caixa do medidor deverá ser
compatível com a proteção geral, sendo no mínimo 2,5mm².
5 – A unidade consumidora deverá ter acesso à via pública ou nela ser instalada
uma caixa para correspondência.

150
6 – Não serão aceitas caixas de medidor em locais com má iluminação e sem
condições de segurança.
7 – A medição deverá ficar afastada da via pública de no mínimo 15m.

Proteção Geral

1 – O disjuntor deverá ser instalado pelo cliente.


2 – A proteção deverá ser feita através do disjuntor, instalado na caixa do medidor.
3 – O disjuntor deverá ser dimensionado conforme a carga instalada.
4 – Toda unidade consumidora deverá ter o condutor neutro de suas instalações
internas aterrado.
5 – O ponto de ligação do neutro ao condutor de aterramento deverá estar localizado
na caixa do medidor.
6 – Toda estrutura metálica deverá ser aterrada. A caixa do medidor contém
dispositivo para tal.

Tabela

DIMENCIONAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO, RAMAL DE ENTRADA, PONTALETE E POSTE AUXILIAR.

TIPO DE CARGA CONDUTOR DIÂMETRO do ELETRODUTO PVC CONDUTOR DE CORRENTE DIÂMETRO ESFORÇO
FORNECIMENTO INSTALADA DOS RAMAIS RÍGIDO ATERRAMENTO DO DO MÍNIMO DE O
DE LIGAÇÃO ELETRODUTOR ELETRODUTO DISJUNTOR PONTALETE POSTE
E DE ROSOLUVÉL SOLDAVÉL GERAL DE AÇO AUXILIAR
ENTRADA ZINCADO
(KW) (mm²) (Pol) (mm) (mm²) (A) (Pd) (daN)

6 3/4 25 6 15 1 75
ATÉ 2,5 6 3/4 25 6 30 1 75
MONOFÁSICO 2,5 a 5,0 10 3/4 25 10 50 1 75
5,1 a 10,0
6 1 32 6 30 1 75
BIFÁSICO ATÉ 10,0 10 1 32 10 50 2 75
10,1 a 20,0
6 1 32 6 35 2 75
ATÉ 20,0 10 1 32 10 50 2 75
TRIFÁSICO 20,1 a 30,0 16 1 1/2 50 16 70 - 100
30,1 a 40,0 25 1½ 50 16 90 - 150
40,1 a 75,0

151
NOTAS: 1 – A seção do condutor neutro deve ser igual a do (s) condutor (s) fase.
2 – Os condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ser isolados
com cobertura (1,0kV).
3 – Para seções até 6mm deve ser utilizado fio.

26.5 Componentes de Uma Ligação Nova

Ramal de Ligação

- É o trecho aéreo entre a rede de distribuição da COELCE e o ponto de


entrega de energia ao consumidor (cliente).
- O ramal de ligação é fornecido pela COELCE. Também é de
responsabilidade da COELCE, fornecer todos os materiais associados
à substituição dos ramais danificados, por manutenção ou por outros
motivos.
- Não pode cruzar terrenos ou telhados de terceiros.
- Não pode ser acessível a janelas, terraços, etc.
- Sua distância máxima entre o poste da COELCE e o ponto de entrega
é de 30 metros.

Poste Auxiliar (poste de jardim)

- É usado quando se precisa elevar altura, desviar terrenos, telhados ou


obstáculos, ou ainda para sustentação, no caso de ultrapassar os 30
metros.

Caixa de Medição

- As caixas de medição devem ser adequadas ao tipo de ligação que se


deseja, ou seja, caixas monofásicas, para ligação monofásica, e caixas
trifásicas para ligações bifásicas ou trifásicas.
- A altura ideal da caixa de medição é entre 1,5 e 1,6 metros, do centro
do visor para o solo.
152
- Os eletrodutos para entrada ou para saída da instalação interna devem
ser rígidos e antichama.
- As caixas de medição deverão ser instaladas na parte externa do
imóvel.
- Caso as caixas sejam instaladas em locais que não oferecem acesso à
frente do imóvel, podem ser instalados em outro local, desde que
também seja instalada caixa para correspondências.

Proteção Geral

- A proteção geral deve estar instalada no momento da inspeção da


COELCE.
- Esta proteção geral deve ser através de disjuntores, que deverão ser
dimensionados conforme a carga instalada (ver tabela).
- O condutor de alimentação que vai para o disjuntor, deverá está de
acordo com a carga instalada, e não poderá ser de seção métrica
menor que 2,5mm².

Aterramento

- O ponto de ligação do neutro com o condutor do aterramento deve


estar localizado na caixa de medição.
- Deverá ser de no mínimo cabo 6,0mm², e ainda passar da haste para o
quadro, por dentro de um eletroduto.
- O condutor de aterramento tem que ser conectado ao quadro de
medição, para aterramento da mesma.
- O condutor do aterramento deverá ir da haste para o quadro de
medição, o mais retilíneo possível, sem emendas, e ser conectada a
haste através de conector apropriado e muito bem apertado, bem como
ser bem conectado também ao quadro, ficando dentro do quadro, pelo
menos 30cm de sobra de quadro, para a devida conexão deste
medidor, por parte dos eletricistas da COELCE.

153
26.6 NT 001 - Normas Técnicas

Esta norma trata dos padrões de ligação nova, para consumidores com medição
individual. Tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos consumidores,
eletricistas e técnicos em eletricidade, com relação à elaboração de projeto e
execução de suas instalações, a fim de possibilitar fornecimento de energia elétrica
na tensão nominal de 220 e 380V, tensão simples e tensão composta,
respectivamente, em corrente alternada, na freqüência nominal de 60Hz pela
COELCE e garantir seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e
animais domésticos e a conservação dos bens.

Limites de Fornecimento

O limite de fornecimento é de 75kW no máximo, de potência instalada por unidade


consumidora, para ligação em baixa tensão (para cargas maiores que 75kW, a
COELCE só efetuará a ligação em média tensão (13.8kV), ou seja, através da
aquisição de um transformador particular).

Ligação Monofásica

Os condutores com cargas até 10kW, devem ser atendidos através de um condutor
fase e um condutor neutro, desde que na sua instalação não conste:

- Motor monofásico com potência acima de 3cv;


- Aparelho com potência acima de 5.000 watts;
- Máquina de solda a transformador com potência maior que 2kVA;
- Aparelhos de raios X, com potência superior a 4kVA.

Ligação Bifásica

Os consumidores com cargas até um limite de 20kW, devem ser atendidos através
de dois condutores fase e um condutor neutro, desde que na sua instalação não
conste:

154
- Todos os equipamentos não permitidos no item anterior;
- Motor bifásico com potência individual acima de 5cv;
- Aparelho com potência acima de 8.000 watts;
- Máquina de solda a bifásica a transformador, com potência maior que
6kVA;
- Aparelhos de raios X bifásicos, com potência superior a 8kVA.

Ligação Trifásica

Os consumidores com cargas até 75kW, devem ser atendidos através de três
condutores fase e um condutor neutro, desde que na sua instalação não conste:

- Todos os equipamentos não permitidos nos dois anteriores;


- Motor trifásico com potência acima de 30cv;
- Aparelho com potência acima de 20.000 watts;
- Máquina de solda a transformador com potência maior que 15kVA;
- Aparelhos de raios X, com potência superior a 20kVA.

155
27 DISJUNTORES

Afinal, o que é um disjuntor?

Na verdade, o disjuntor é um dispositivo que fica na entrada da corrente elétrica dos


circuitos de um imóvel e que interrompe sua passagem por comando automático ou
manual.

Os disjuntores fazem a proteção da instalação contra sobrecargas e curtos-circuitos,


desligando automaticamente a parte afetada. Além disso, podem ser usados para
ligar e desligar o circuito manualmente, quando for necessário algum reparo na rede.
(fig.).

Mas como ele funciona?

O disjuntor possui dois dispositivos: um térmico e outro magnético.

O térmico é formado por um bimetal que se altera com a passagem de uma


sobrecarga de corrente elétrica, acionando automaticamente o mecanismo de
disparo que interrompe o circuito.

Já o sensor magnético é formado por um conjunto de peças do qual a bobina é a


parte fundamental.

Quando uma corrente elevada proveniente de um curto-circuito, passa pela região


da bobina, um eletroímã desloca a alavanca que desarma o disjuntor.

E a tal sobrecarga?

Como o próprio nome diz, é quando o circuito recebe uma carga superior àquela
para o qual foi dimensionado. Quando ocorre a sobrecarga, os fios se aquecem,
podendo queimar os aparelhos ligados ao circuito e dar origem a curtos-circuitos. A

156
corrente de sobrecarga é poucas vezes superior à corrente normal do circuito, mas o
suficiente para fazer grandes estragos se não estiver devidamente protegido.

E o que é um curto-circuito?

Podemos dizer que o curto-circuito é uma falha que faz com que um fio entre em
contato com o outro, sejam eles fases, neutro ou terra. Esta falha provoca a
circulação de uma corrente elétrica muito elevada que aquece toda a fiação,
podendo até provocar um incêndio.

157
1 – Disparador magnético bobinado: O número de espiras é tanto maior quanto
menor for a corrente nominal, de modo que o limiar de atuação instantâneo se
mantenha na faixa de 5,5 a 8,3 IN para os disjuntores até 60A.

2 – Suporte (mecanismo de disparo independente da alavanca): Seja por curto-


circuito ou sobrecarga, o disparo é efetuado pela rotação deste suporte,
independentemente da atuação da alavanca manual, o que garante a abertura dos
contatos quando for necessária.

3 – Caixa isolante em poliamida reforçado: A elevada resistência aos arcos


superficiais mantém o eficiente isolamento do dispositivo, mesmo após muitas
atuações em condições críticas. Garante também elevada estabilidade dimensional,
fazendo com que o mecanismo opere com altíssima precisão, além de permitir um
excelente acabamento externo.

4 – Acelerador: Aumenta a velocidade de abertura no início do disparo, evitando-se


assim solicitação térmica danosa nos contatos elétricos.

5/6 – Pastilhas de contato em material sinterizado (liga prata): Apresentam


elevada resistência às altíssimas temperaturas alcançadas pelo arco elétrico (acima
de 3000ºC) limitando assim a erosão dos contatos.

7/8 – Terminais protegidos com aperto elástico para cabos ou barras: Este
aperto elástico sobre os condutores flexíveis e rígidos, compensando sua
acomodação, é uma vantagem exclusiva que evita o perigo no afrouxamento da
conexão.

É para barras com largura de até 12,7 mm (1/2”) e cabos de até 50 mm².

Sistema exclusivo que garante a proteção do usuário contra choques-elétricos, uma


vez que não permite o acesso às partes vivas, quando o disjuntor é instalado em
condições normais de utilização, além de proporcionar que os parafusos sejam
imperdíveis.
158
9 – Câmara de extinção com 9 lâminas deionizantes: As lâminas em material
magnético são dispostas de modo a atrair o arco para dentro da câmara e extinguí-lo
rapidamente, seja pela sua subdivisão, seja por resfriamento.

10 – Acoplamento interno nos bipolares e tripolares: Este mecanismo faz com


que todos os pólos atuem ao mesmo tempo.

11 – Plaqueta de isolação térmica e dielétrica: Protege a base e tampa contra


efeito da carbonização.

12 – Identificação indelével: Posição liga-desliga e no corpo a corrente nominal e


classificação da faixa de atuação do disparo magnético (tipo C – segundo IEC 898).

13 – Porta-etiqueta: Permite identificar a correspondência entre o disjuntor e a


instalação protegida.

14/15 – Dupla fixação: Permite fixar o disjuntor com garras (fixação Bolt-On) ou
através de trilho (fixação DIN).

27.1 Selecionar o Disjuntor

Corrente elétrica Corrente nominal


real (80% do do Quick-lag em
nominal em ampéres
ampéres)
7 10
10,5 15
14 20
17,5 25
24,5 35
35 50

159
27.2 Cálculo dos Disjuntores

Os disjuntores deverão conduzir apenas 80% da corrente nominal, ou seja:


ΙD = ΙN x 1,25

27.3 Conectores Terminais

Servem para a conexão dos condutores dos bornes dos equipamentos elétricos.

27.4 Terminal de Pressão

Usando para fazer conexão de fios ou cabos acima de 4 mm² em barramentos,


disjuntores, bases de fusíveis.

27.5 Simbologia

- Quadro de distribuição

27.6 Disjuntor DR

Este dispositivo possui um transformador de corrente, um disparador de um liga-


desliga. Todos os condutores de circuitos, inclusive o neutro, passam pelo
transformador de corrente.

O princípio de funcionamento é de um interruptor diferencial, ou seja, compara uma


corrente de saída; se a diferença estiver entre 15 e 30mA, funciona o disparador em
o disparador em 30ms.

Em quase todos os circuitos, por mais bem elaborados que sejam, sempre há uma
corrente de fuga natural para a terra, da ordem de 5 a 10mA, sem prejuízos para
instalação; porém, se esta corrente de fuga ultrapassa os 15mA, poderá causar
riscos; daí a necessidade de operar o dispositivo de segurança. (fig.1).

160
Fig. 1

Monopolar Bipolar Tripolar

Consumidor com caixa


metálica
Aterrado

27.7 Diferentes Tipos de Disjuntores

Os disjuntores podem ainda ser monofásico, bifásico ou trifásico, conforme vemos


abaixo:

161
Monofásico Bifásico Trifásico

Os disjuntores são dimensionados de acordo com as cargas instaladas e com


os condutores utilizados.

Os disjuntores trifásicos são ainda dos tipos no-fuse e tripolar.

No- fuse: Abrem o circuito das três fases quando há curto-circuito, ou quando
detectam sobre-corrente apenas em 1 das fases.

Tripolar: Funcionam como três disjuntores em um corpo só. Abrem o circuito de


uma das fases, quando detectam sobre-corrente, mas os botões de acionamento
dos três são intertravados (interligados), fazendo com que os outros dois também se
desligam.

162
Temos ainda o disjuntor residual diferencial

Funcionam como disjuntores termomagnéticos, só que com outro dispositivo


acoplado, o diferencial residual, dispositivo este que tem por finalidade, proteger as
pessoas contra choques-elétricos.

Estes disjuntores existem dos tipos: monofásicos, bifásicos e trifásicos. Uma das
diferenças entre estes disjuntores e os convencionais é que, no caso do residual
diferencial se interliga também o condutor neutro, pois é através deste, que o
residual diferencial entra em ação.

Disjuntor diferencial
residual bipolar

27.8 Aplicação dos Disjuntores

Os disjuntores são usados para desligar e ligar circuitos elétricos, atuando também
como dispositivos de proteção, contra sobrecargas e curto circuitos, conforme já foi
explicado anteriormente.

Os diferentes tipos de disjuntores são aplicados nas residências, comércios ou


indústrias. Os convencionais são fabricados de 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60, 70,
90, 100, 125 e 150 ampéres.

Mas existem outros disjuntores com porte maior, que são utilizados na proteção de
QGBT’S (Quadro Geral de Baixa Tensão) com capacidade de corrente muito maior
(de 150 a 1200 ampéres).

163
27.9 Utilização de Disjuntores em Quadros de Distribuição

Em sistemas elétricos convencionais, todos os circuitos são protegidos por


disjuntores. Os mesmos são montados em caixas apropriadas, chamadas de
quadros de distribuição (QGBT’S – Quadro Geral de Baixa Tensão, QDL’S – Quadro
Distribuidor de Luz).

Veremos a seguir, ilustrações mostrando a utilização desses disjuntores nos


QGBT’S e QDL’S.

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICO COM PROTEÇÃO GERAL


Com barramentos de proteção e neutro, mas sem barramentos para alimentação dos disjuntores.

CONDUTOR NEUTRO BARRAMENTO DO NEUTRO

ALIMENTAÇÃO DO ALIMENTAÇÃO DOS


BARRAMENTO NEUTRO CONDUTORES NEUTROS DA
INSTALAÇÃO

CONDUTOR
FASE

ALIMENTAÇÃO DO
DISJUNTOR GERAL

DISJUNTOR
GERAL

PROTEGE TODOS
OS OUTROS
DISJUNTORES

DISJUNTORES
PARCIAIS CONDUTORES FASE

PARA PROTEÇÃO SAINDO DOS DISJUNTORES


DOS CIRCUITOS PARA ALIMENTAÇÃO DOS
CIRCUITOS.

HASTE DE BARRAMENTO DE CONDUTOR DE PROTEÇÃO


ATERRAMENTO PROTEÇÃO
PARA ALIMENTAÇÃO DA
PARA ALIMENTAÇÃO DO PARA ALIMENTAÇÃO DO INSTALAÇÃO ELÉTRICA
BARRAMENTO DE SISTEMA DE (CHUVEIROS, MÁQUINAS, ETC.)
PROTEÇÃO ATERRAMENTO.

164
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICO SEM PROTEÇÃO GERAL
Com barramentos de proteção e neutro, mas sem barramentos para alimentação dos disjuntores.

165
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICO COM PROTEÇÃO GERAL
Com barramentos de proteção e neutro, e barramentos para alimentação dos disjuntores.

166
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO BIFÁSICO COM PROTEÇÃO GERAL
Com barramentos de proteção e neutro, e barramentos para alimentação dos dijuntores.

BARRAMENTO DO CONDUTOR
NEUTRO FASE DISJUNTOR DE
PROTEÇÃO
ALIMENTAÇÃO DOS ALIMENTAÇÃO GERAL
CONDUTOR CONDUTORES NEUTROS DO DISJUNTOR
NEUTRO DA INSTALAÇÃO GERAL

ALIMENTAÇÃO
DO
BARRAMENTO CONDUTOR PE
NEUTRO
PARA ALIMENTAÇÃO
DOS CIRCUITOS COM
CONDUTORES ATERRAMENTO
NEUTROS
BARRAMENTO DE
SAINDO DO TERRA
BARRAMENTO
PARA PARA ALIMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO DOS CIRCUITOS COM
DOS CIRCUITOS TERRA

CONDUTOR PE

PARA
ALIMENTAÇÃO DO
BARRAMENTO DE
ATERRAMENTO

CONDUTORES
FASE

Saindo dos
disjuntores para
alimentação dos
circuitos
MONOFÁSICOS

Condutores
fase

Saindo dos
disjuntores para
alimentação
dos circuitos
TRIFÁSICOS

CONDUTORES
FASE

SAINDO DOS
DISJUNTORES
PARA
ALIMENTAÇÃO DOS
CIRCUITOS
BIFÁSICOS

BARRAMENTO DE FASE CONDUTOR TERRA

ALIMENTAÇÃO DOS ALIMENTAÇÃO DO


DISJUNTORES BARRAMENTO DE
ATERRAMENTO

167
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICO COM PROTEÇÃO GERAL
Com barramentos de proteção e neutro, e barramentos para alimentação dos disjuntores.

CONDUTOR BARRAMENTO CONDUTORES


NEUTRO NEUTRO FASE DISJUNTOR
DE
ALIMENTAÇÃO DO ALIMENTAÇÃO DOS ALIMENTAÇÃO PROTEÇÃO
BARRAMENTO CONDUTORES NEUTROS DO DISJUNTOR GERAL
NEUTRO DA INSTALAÇÃO GERAL

CONDUTOR PE

PARA
CONDUTORES ALIMENTAÇÃO DOS
NEUTROS CIRCUITOS COM
ATERRAMENTO
SAINDO DO
BARRAMENTO BARRAMENTO DE
PARA TERRA
ALIMENTAÇÃO
PARA ALIMENTAÇÃO DOS
DOS CIRCUITOS
CIRCUITOS COM TERRA

CONDUTOR PE

PARA
ALIMENTAÇÃO DO
BARRAMENTO DE
ATERRAMENTO

CONDUTORES
FASE

SAINDO DOS
DISJUNTORES
PARA
ALIMENTAÇÃO
DOS CIRCUITOS
MONOFÁSICOS

CONDUTORES
FASE

SAINDO DOS
DISJUNTORES
PARA
ALIMENTAÇÃO DOS
CIRCUITOS
TRIFÁSICOS CONDUTORES
FASE

SAINDO DOS
DISJUNTORES
PARA
ALIMENTAÇÃO
DOS CIRCUITOS
BIFÁSICOS

BARRAMENTO DE FASE CONDUTOR TERRA

ALIMENTAÇÃO DOS ALIMENTAÇÃO DO


DISJUNTORES BARRAMENTO DE
ATERRAMENTO

168
QUADRO PARCIAL DE DISTRIBUIÇÃO
NO PAVIMENTO SUPERIOR DA LOJA

PROJETO DE MODIFICAÇÃO DE MEDIÇÃO

ELETRÔNICA MUSICAL

COOPELETRIC
COOPERATIVA DE MULTISERVIÇOS DOS ELETRICITÁRIOS
DO CEARÁ
Rua Barão do Rio Branco – 2871 – Fone 281-1944 fax 281-1903

TÉCNICO ENCARREGADO: JOSÉ SOMBRA


DESENHISTA: JOSÉ SOMBRA (99442414)

QUADRO PARCIAL DE DISTRIBUIÇÃO


QUADRO PARCIAL DE DISTRIBUIÇÃO NO PAVIMENTO INFERIOR NA SALA AO
COOPELETRIC

NO PAVIMENTO INFERIOR DA LOJA LADO DA SALA DA GERÊNCIA


AO LADO DA MEDIÇÃO

QGBT
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE QUADROS PARA ELETRÔNICA MUSICAL

QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO


A SER INSTALADO NO PAVIMENTO
INFERIOR DA LOJA AO LADO DA
MEDIÇÃO

169
170
27.10 Quadro de Distribuição Monofásico e Trifásico

Podem ser monofásico, bifásico ou


trifásico. Servem para distribuir uma rede
geral em vários circuitos parciais, reunindo
os disjuntores indispensáveis à segurança
da instalação. Possui também barra de
fase, barra de neutro e barra de terra.

DIAGRAMA MULTIFIALR

171
28 NORMAS PARA INSTALAÇÕES EM BT

28.1 Cargas dos Pontos de Utilização

Cada aparelho de utilização consome uma carga específica em watts que o


projetista precisa conhecer.

Para se determinar as cargas de iluminação em unidades residenciais, pode ser


adotado o seguinte critério:

a) Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m deve ser prevista


uma carga mínima de 100VA.
b) Em cômodo ou dependências com área igual ou inferior a 6m deve ser prevista
uma carga mínima de 100VA para os princípios 6m acrescidos de 60VA para cada
aumento de 4m inteiros.

Exemplo: Área de 100m, carga a considerar: Os primeiros 6m iguais a 100VA; os


restantes 94m serão de: 94/4 = 23x60VA = 1410VA. A carga a considerar será de:
100 + 1410 = 1510VA.

28.2 Tomada de Corrente

- Uma tomada de 100VA para cada cômodo ou dependência de área


igual ou inferior a 6m;
- Uma tomada para cada 5m (ou fração) de perímetro de cômodos ou
dependências de área superior a 6m, espaçadas tão uniformemente
quanto possível, exceto em banheiros, onde apenas uma tomada perto
da pia deve ser obrigatoriamente previsto.
- Uma tomada para cada 3,5 (ou fração) de perímetro, em cozinhas,
copas, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou
superior a 30cm, deve ser prevista pelo menos uma tomada.
- Uma tomada em subsolos, sótãos, garagens e varandas.

172
As tomadas para utilizações especificas devem ser instaladas, no máximo, a 1,5, do
local previsto para o aparelho.

Dimensionamento pelo critério da capacidade de corrente:

N
Fórmula para calcular a corrente: Ι =
KxU

Onde: Ι = Corrente em Ampéres;


N = Potência Aparente em Volt-ampéres;
K = 1 - Para circuitos de Corrente Contínua ou Monofásico a dois Fios;
U = Tensão em Volts entre Fase e Neutro.

Ex: Calcular a corrente de uma carga de 1.540VA funcionando com uma tensão de
220V no sistema monofásico.

Ι= N = Ι = 1.540 = Ι = 7A
KxU 1 x 220

Onde: Ι = Corrente em ampéres


N = Potência aparente em volt-ampéres
K = 1 – para circuitos de corrente continua ou monofásico a dois fios
U = Tensão em volts em fase e neutro.

Ex: Calcular a corrente de uma carga de 1540VA funcionando com uma tensão de
220v no sistema monofásico.

N
Ι = Ι = 1540 Ι = 7A
KxU 1 x 220

173
174
29 LUMINOTÉCNICA

É o estudo da técnica da iluminação artificial, através da energia elétrica.

Esse estudo leva em consideração:

∗ O nível de iluminamento.
∗ O sistema de iluminação.
∗ O índice do local.
∗ A refletância das paredes e teto.
∗ O coeficiente de utilização.
∗ O coeficiente de depreciação.
∗ Características técnicas.
∗ Distribuição de luminárias no recinto.

29.1 Nível de Iluminamento

É a intensidade luminosa adotada para cada ambiente, ou local de trabalho


recomendada pela ABNT (BN – 57 e MB – 207), ou IES conforme a tabela a seguir.

Lembrando que lux é lúmen em/m², para determinar o fluxo útil para determinada
área, calcula-se da seguinte maneira.

φ = Lux.S
φ = Fluxo útil em lumens (Lm)
E = Nível médio de iluminamento (Lx)
S = Área do recinto em m²

175
TABELA

ILUMINAMENTO MÉDIOS EM LUX ATIVIDADES IES ABNT

Escritório a) Sala de Trabalho ........................ 700 250


b) Sala de Desenho ........................ 1500 400
c) Arquivos ...................................... 300 200

Escola a) Sala de aula ................................ 700 200


b) Artes Manuais, Desenhos .......... 1000 350
c) Refeitório .................................... 300 100
d) Quadro Negro ............................ 1500 250
e) Auditório ............................. ....... 150 80

Lojas a) Circulação ................................... 300 100


b) Área de Exposição ..................... 1000 350
c) Balcões, Mostruários .................. 2000 800
d) Exposições de Realce ................ 5000 1500
e) Deposito ..................................... 300 80

Industria a) Depósito ..................................... 200 60


b) Fabrica em Geral ....................... 500 300
c) Inspeção Comum ....................... 500 300
d) Inspeção Delicada ..................... 1000 500

Hospitais a) Enfermaria ................................. 300 160


b) Sala de Operação ..................... 1000 450
c) Mesa de Operação .................... 25000 6000
d) Laboratório ................................ 500 200

Biblioteca a) Iluminação Geral ........................ 300 100


b) Mesas ......................................... 700 300
c) Estantes ...................................... 300 140
d) Fichário ....................................... 300 200

176
Por exemplo: Sala de desenho com área de 8m x 14m.

S = 8 x 14 = 112m²
S = 400 lux
φ = L . S = 400 x 112 = 4480 = 1m

29.2 Sistema de Iluminação

De modo geral, os sistemas podem ser classificados como: direto, semidireto, difuso
geral, semi-indireto e indireto, conforme a distribuição do fluxo luminoso emitido por
determinada luminária, conforme tabela a seguir.

SISTEMA DIRETO SEMIDIRETO DIFUSO GERAL SEMI-INDIRETO INDIRETO

LUMINÁRIA

PARA
CIMA 0 30 50 70 100
% PARA
BAIXO 100 70 50 30 0
PARA
CIMA
GRÁFICO
PARA
BAIXO

Cada sistema tem suas vantagens e desvantagens, adaptando-se cada um as


necessidades humanas de acordo com o local, e os valores percentuais de
distribuição que variam de acordo com o fabricante.

O inicio do local é um quociente as dimensões do recinto.

É representado pela letra K, e é calculado da seguinte forma:

177
1) Para os sistemas diretos, semidireto e difuso geral.

AB
K
h (A + B)

2) Para o sistema semi-indireto

3AB
K
2h² (A + B)

A = Largura em metros
B = Comprimento em metros
h = Altura da luminária acima
do plano de trabalho em metros
h² = Altura do teto em metros acima
do plano de trabalho.

A figura 1 ilustra as distâncias “h”.

A altura do plano de trabalho, a menos que haja outra especificação, é tomada 0,75;
e a altura da luminária (h) é tomada como 2/3 da distância entre o teto e o plano de
trabalho.

178
Como por exemplo, um recinto com as dimensões:

Altura ...........................................= 5m
Largura ........................................= 8m
Comprimento ...............................= 14m

E empregado um sistema de iluminação semi-indireta, calculamos o índice do local


(K) como segue:

h² = 5 – 0,75 = 4,25m

3AB 3 x 8 x 14 336
K= = = = 1,79
2h² (A+B) 2 x 4,25 (8 = 14) 187

O índice do local pode ser expresso literal, ou numericamente, havendo uma


correspondência entre os mesmos conforme exemplifica a tabela a seguir.

TABELA

Índice do Índice Limites Índice do Índice Limites


local médio local médio
A 6,0 4,5 mais F 1,5 1,38 a 1,75
B 4,0 3,5 a 4,5 G 1,25 1,12 a 1,38
C 3,0 2,75 a 3,5 H 1,0 0,9 a 1,12
D 2,5 2,25 a 2,75 I 0,8 0,7 a 0,9
E 2,0 1,75 a 2,25 J 0,6 Menos que 0,7

Como o índice do local encontrado é 1,79 e está entre os limites de 1,75 a 2,25,
temos como índice médio 2,0, correspondente ao índice de local E (limite).

179
29.3 Refletância das Paredes e Tetos

É a capacidade de uma parede, ou teto, de refletir a luz que sobre ele incide. Essa
capacidade é dada em porcentagem.

A tabela abaixo apresenta as porcentagens de refletância de algumas cores.

CORES REFLETÂNCIA
Branco brilhante .................... 75 a 80
Tendo-se um recipiente com
Branco opaco ........................ 75
teto branco e paredes rosa,
Branco cinzento .................... 70 a 75
teremos respectivamente
Azul ....................................... 70
75% e 60% os valores
Verde .................................... 70
percentuais da refletância.
65
Rosa .....................................
65
60

180
30 LOGO

30.1 Comanda Pequena Automação

Sistema para pequenas aplicações de automação, não só na área industrial, mas


também na construção civil, no comércio e até em residências.

É ideal para situação que envolve o controle de tarefas ou acionamento e


desligamento automático de diversos tipos de dispositivos, como pequenos motores,
válvulas, portas, lâmpadas e sistemas de refrigeração.

Para isso, basta conectar esses dispositivos a uma das quatros saídas digitais do
LOGO, que enviará os comandos a partir das informações recebidas do campo, tais
informações podem ser captadas por sensores, por exemplo, que são ligados às
entrada digitais – seis ao todo ou logo.

O programa do controle (que determina, que comanda deve ser evitado para qual
dispositivo) fica armazenado em memória integrada não voláteis (eeprom).

Também é possível inserir a programação por meio de cabo de comunicação com


microcomputador compatível com PC, que se liga diretamente ao LOGO.

A operação do sistema é bastante simples. O teclado do operador, com apenas seis


teclas facilita a introdução do programa de controle e a combinação das funções
integradas do LOGO.

O dispositivo tem 14 funções para contadores, temporizadores, relógios, etc., um


display de cristal líquido permite visualizar todos os passos (operações lógicas e
valores desejados) da introdução do programa de controle, bem como as operações
e funções do LOGO. Durante a operação (execução do programa) o display mostra
os estados lógicos das entradas e saídas digitais.

181
30.2 Simbologia

Nº SÍMBOLO SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES


9.1 Tomada de luz na parede, baixa
A potência deverá ser
(300mm do piso acabado).
indicada ao lado em VA
9.2 Tomada de luz a meia altura (exceto se for de 100VA)
(1.300mm do piso acabado). como também nº de
circuito correspondente
9.3 Tomada de luz alta (2.000mm do e a altura da tomada, se
piso acabado). forem diferente da
normalização; se a
9.4 Tomada de luz no piso.
tomada for de força
indicar o nº de w ou kw.
9.5 Saída para telefone externo na
parede (rede Telebrás).

9.6 Saída para telefone, externo na


Especificar “h”.
parede a uma altura “h”.

9.7 Saída para telefone interno na


parede.
9.8 Saída para telefone externo no
piso.

9.9 Saída para telefone interno no


piso.

182
9.10 Tomada para rádio e televisão

9.11 Relógio elétrico no teto

9.12 Relógio elétrico na parede

9.13 Saída de som, no teto.

9.14 Saída de som, na parede. Indicar a altura de “h”

9.15 Cigarra

9.16 Campainha

9.17 Quadro enunciador

183
Nº SÍMBOLO SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES
10.1 Gerador Indicar as características
nominais.

10.2 Motor Indicar as características


nominais.

10.3 Transformador de potência Indicar a relação das


tensões e valores
nominais.
10.4 Transformador de corrente (um Indicar a relação de
núcleo). espiras, classe de
exatidão e nível de
10.5 Transformador de potencial isolamento.
A barra de primário deve
ser um traço mais
10.6 Transformador de corrente (dois grosso.
núcleos).

Nº SÍMBOLO SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES


7.1 Interruptor de uma seção A letra minúscula indica
o ponto comandado.

7.2 Interruptor de duas seções As letras minúsculas


indicam os pontos
comandados.
7.3 Interruptor de três seções. As letras minúsculas
indicam os pontos
comandados.
7.4 Interruptor paralelo ou Three-Way A letra minúscula indica
o ponto comandado.

7.5 Interruptor intermediário ou Four- A letra minúscula indica


Way. o ponto comandado.

184
7.6 Botão de minutaria. Nota: Os símbolos de
7.1 a 7.8 são para
plantas e 7.9 a 7.16 para
7.7 Botão de campainha na parede diagramas.
(ou comando à distância).

7.8 Botão de campainha no piso (ou


comando à distância).

7.9 Fusível Indicar a tensão,


correntes nominais.

7.10 Chave seccionadora com fusíveis Indicar a tensão,


aberturas sem carga correntes nominais. Ex.
chave tripolar.
7.11 Chave seccionadora com fusíveis Indicar a tensão,
e abertura, em carga. correntes nominais. Ex.
chave bipolar.
7.12 Chave seccionadora abertura sem Indicar a tensão,
carga correntes nominais. Ex.
chave monopolar.
7.13 Chave seccionadora abertura em Indicar a tensão,
carga. correntes nominais.

7.14 Disjuntor a óleo Indicar a tensão,


corrente, potência,
capacidade nominal de
interrupção e polaridade.
7.15 Disjuntor a seco Indicar a tensão,
corrente, potência,
capacidade nominal de
interrupção e polaridade
através de traços.
7.16 Chave reversora

185
SÍMBOLO SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES
Ponto de luz incandescente no A letra minúscula indica o ponto
teto indicar o nº de lâmpadas e a de comando e o número entre
potência em Watts. dois traços o circ. correspondente
Ponto de luz incandescente na Deve-se indicar a altura da
parede (arandela). arandela.

Ponto de luz incandescente no


teto (embutido).

Ponto de luz fluorescente no teto A letra minúscula indica o ponto


indicar o nº de lâmpadas e na de comando e o número entre
legenda o tipo de partida e reator. dois traços o circ. correspondente
Ponto de luz fluorescente na Deve-se indicar a altura da
parede. luminária.

Ponto de luz fluorescente no teto


(embutido).

Ponto de luz incandescente no


teto em circuito vigia (emergencial)

Ponto de luz fluorescente no teto


em circuito vigia (emergência)

Sinalização de tráfego (rampas,


entradas etc.).

Lâmpada de sinalização

Refletor Indicar potência, tensão, o tipo de


lâmpada.

186
Poste com 2 luminárias para Indicar potência, tensão o tipo de
iluminação externa. lâmpadas.

Lâmpada obstáculo

Minutaria Diâmetro igual ao do interruptor.

Ponto de luz de emergência na


parede com alimentação
independente.

Exaustor

Motorbomba para bombeamento


da reserva técnica da água para
combate a incêndio.

POLEGADAS MILÍMETROS
1/2 15
3/4 20
1 25
1 1/4 32
1 1/2 40
2 50
2 1/2 60
3 75
4 100

187
Nº SÍMBOLO SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES
6.1 Quadro parcial de luz e força
aparente.

6.2 Quadro parcial de luz e força


embutido. Indicar as cargas de luz em
watts e de força em w ou kw.
6.3 Quadro geral de luz e força
aparente.

6.4 Quadro geral de luz e força


embutido.

6.5 Caixa de telefones

6.6 Caixa para medidor

188
ANEXOS

189
PERIGOS DA ELETRICIDADE

TRABALHO EM INSTALAÇÕES DE BAIXA TENSÃO

Só um eletricista qualificado é
autorizado a executar trabalhos
em instalações elétricas.

Um operário não qualificado


nunca deve executar instalações
elétricas ou reparações, mesmo
que provisórias.

UTILIZAÇÃO DO MATERIAL ELÉTRICO

Nunca ajeitar “provisoriamente” um material


ou uma instalação elétrica, porque é
perigoso.

Os fios, cabos das lâmpadas e ferramentas


elétricas, devem ser bem isolados.

Não arrastar material elétrico e protegê-lo


de objetos cortantes e pesados.

Só utilize gambiarras de boa qualidade, com cabos e bainhas isolantes, e nunca


lâmpadas suspensas em fios.

Só utilizar materiais elétricos em bom estado e freqüentemente verificado.

190
PERIGO DE ELETROCUSSÃO

Na ausência de informações precisa, cada fio elétrico deve ser considerado com
eletricidade.

Não toque nunca os fios de uma linha aérea, mesmo de baixa tensão, caídos no
solo. Quando notar que uma máquina está funcionando mal ou uma instalação
elétrica está danificada, avise o responsável.

TRABALHO PERTO DAS LINHAS E CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

Nunca aproxime seu corpo, suas ferramentas ou


material de trabalho, dos fios ou aparelhos elétricos
sob tensão; a distância inferior a 3 metros para
tensão de 57.000volts; 5 metros para tensões
acima.

Quando estas distâncias não puderem ser


respeitadas e não se puder cortar a corrente, deve-
se colocar um dispositivo eficaz, solidamente fixado,
impedindo todo o contato acidental.

Na ausência desta medida e quando se tratar de


baixa tensão, os fios sob tensão devem ser
cobertos de bainhas isoladoras.

191
TRABALHOS DE ATERRO PERTO DE CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

Os trabalhadores que executam trabalhos de aterro; escavação de poços deve ser


informada da existência de canalizações elétricas no lugar a menos de 1,50 metros
do local dos trabalhadores.

O caminho das canalizações e o lugar das instalações devem ser visivelmente


marcados durante todo o tempo da execução dos trabalhos.

A vigilância dos trabalhos deve ser assegurada por uma pessoa competente,
advertindo os trabalhadores logo que se aproximem sós ou com as suas ferramentas
de 1,50 m das canalizações e instalações.

Trabalhar, então, com muito cuidado e toda a prudência.

192
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

INCÊNDIOS

♦ Os incêndios de origem elétrica são principalmente causados pelos curtos-


circuitos, aquecimentos anormais dos condutores e maus contatos.

♦ As instalações devem ser protegidas por aparelhos de disjunção adaptada à


tensão máxima admissível.

♦ Nunca substituir um fusível por um fio de ferro, de cobre ou de alumínio.

♦ Nunca deixar acessas ou sob tensão, lâmpadas e ferros de soldar.

♦ Cuidado com os fogões elétricos. Antes de deixar o local, desliga-los.

PRECAUÇÕES EM CASO DE INCÊNDIO

Quando se declara um incêndio tomar imediatamente as medidas seguintes:

- Dar o alarme.
- Avisar os bombeiros ou serviço de incêndio.
- Cortar os fornecimentos de gás e de eletricidade.
- Utilizar os extintores, os postos de incêndio e o material especial.

É preciso estar informado de antemão sobre os lugares dos materiais de extinção de


incêndio e sobre o modo de utilizá-los.

EXPLOSÕES

♦ Nunca utilizar a chama nua nos canos de esgoto e cubas que contenham produtos
químicos combustíveis. Não fumar.

193
♦ Antes de soldar um reservatório que tenha contido gasolina, alcatrão, breu,
carbureto, deve-se enchê-lo com água.

♦ Os botijões de gás não devem ser colocados nas proximidades de uma fornalha
ou de uma chama.

♦ Não fumar. Não utilizar chamas nuas nos locais em que existam serraduras,
gorduras, gasolina, petróleo, tonéis de carbureto, gerador de acetileno ou nas
proximidades de uma estação de distribuição de carburantes e de recipientes de
álcool ou gasolina.

FUGA DE GÁS

Para evitar explosões, os vazamentos de gás, oxigênio, acetileno, propano, devem


ser procurados com a ajuda de água com sabão, nunca com a chama.

Nos lugares onde cheira a gás:

- Não fume! Não faça fogo!


- Não tocar em interruptores, nem em campainhas elétricas.
- Fechar as torneiras de gás, depois arejar abundantemente a casa e
armários onde o gás se acumulou.

Afastar rapidamente, se é possível fazê-lo sem perigo, os produtos inflamáveis,


como botijões de gás, pois podem originar uma explosão por causa do calor ou das
chamas.

Se a corrente elétrica não está cortada, só se poderá utilizar os extintores especiais


de Dióxido de Carbono (CO2) e os pós-químicos, para extinguir o fogo nos
condutores e/ou instalações elétricas.

194
Cuidado, não se deixar envolver pelo fogo ou fumaça.

195
HIGIENE

LÍQUIDOS TÓXICOS E BEBIDAS ALCOÓLICAS.

♦ Muito antes de provocar a embriaguez, o álcool diminui a atenção e os reflexos.

♦ Ninguém em estado de embriaguez pode ser admitido no local de trabalho.

♦ Se a água distribuída para o trabalho não é potável, o que deve ser esclarecido
por avisos visíveis, não se deve beber sob nenhum pretexto, nem utilizá-la na
alimentação.

♦ Não utilizar para consumo senão a água potável, fornecida para este efeito.

GUARDA-ROUPA E REFEITÓRIO

Ordem e limpeza devem reinar nos locais reservados a vestiários, refeitórios e


instalações sanitárias. Atenção ao monóxido de carbono: verificar o bom
funcionamento das torneiras de abertura do gás e também o estado dos tubos de
junção. Não utilizar braseiros para o aquecimento no interior dos locais.

196
SOCORROS A PRESTAR AOS FERIDOS

♦ Nas grandes empresas ou importantes obras públicas de construção, uma


enfermaria deve ser montada de forma permanente.

♦ Cada empresa ou obra deve ser provida de uma “caixa de primeiros socorros” a
dar aos feridos. Deverá ser renovada freqüentemente e conterá o necessário para
desinfetar e fazer curativos ou deter uma hemorragia.

♦ Uma pessoa, pelo menos, deve saber o necessário para prestar os primeiros
socorros aos feridos.

♦ Num aviso, postos em lugar muito visíveis, devem figurar endereços e números de
telefones dos serviços de urgência, bombeiros, polícia, ambulâncias, médicos.

SALVAMENTO DE UM ELETROCUTADO

♦ Se a vítima estiver em contato com os fios ou objetos sob tensão, desligue a


corrente elétrica.

♦ Se estiver suspensa, procurar amortecer a queda antes de cortar a corrente.

♦ Em baixa tensão até 220 volts, se não pode cortar a corrente, retirar a vítima
tomando as precauções seguintes:

- Não segurá-la com as mãos nuas, mas


retirá-la por meio de um objeto não metálico;
madeira seca, por exemplo.
- Em média ou alta tensão (mais de 220
volts), se a corrente não pode ser cortada o
salvamento é muito perigoso. Não se torne
outra vítima precipitadamente.

197
- Isolar-se do solo por meio de tamborete
isolado, munir-se de uma vara comprida e
especial de socorro ou de uma longa viga
de madeira seca.
- Logo que a vítima for retirada, começar
imediatamente a respiração artificial, antes
mesmo da chegada do médico.

198
ACIDENTE DE TRAJETO – ACIDENTE DE TRABALHO – DOENÇA
PROFISSIONAL

ACIDENTE DE TRAJETO

♦ Quando um acidente aconteceu fora do lugar de trabalho, a vítima deve


igualmente efetuar todas as formalidades previstas para um acidente no local de
trabalho.

♦ A vítima deve indicar ao empreiteiro, tanto quanto possível, a causa, natureza e as


circunstâncias do acidente.

♦ Ela deve dizer se havia testemunhas, se foi provocada por uma terceira pessoa;
neste caso indicar o nome e endereço das testemunhas ou do autor do acidente.

♦ Formalidades a efetuar no caso de acidente de trabalho ou de trajeto ou de


doença profissional.

ACIDENTE DE TRABALHO

♦ A vítima deve informar o empreiteiro ou o seu encarregado no próprio dia do


acidente ou até 24 horas depois, o mais tardar, exceto em caso de força maior,
impossibilidade absoluta ou outro motivo legítimo.

♦ Em formulário próprio o empreiteiro preencherá a “Comunicação do acidente de


trabalho”, que será entregue à vítima ou seu representante, para dois objetivos:

1º) usufruir o direito dos benefícios do tratamento médico e hospitalar;

199
2º) usufruir o direito à indenização, a ser paga pelo empreiteiro e correspondente
aos dias de ausência do serviço, até o limite de 15 (quinze) dias.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CREDER, Hélio.Instalações Elétricas. 10 ed. Rio de Janeiro, LTC – Livros Técnicos


e Científicos, 1986, 439 p. il.

MAMEDE FILHO, João.Instalações Elétricas Industriais. 5 ed. Rio de Janeiro, LTC


Livros Técnicos e Científicos, 1990, 656 p. il.

PARANÁ, Djalma Nunes. Física; eletricidade 3. São Paulo, Ática, 1994, 390 p. il.

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EQUIPE TÉCNICA

COORDENAÇÃO: Leônidas Fernandes Macedo Júnior

ELABORAÇÃO: Elias Luna Bezerra – CFP WDS/ Núcleo Eletroeletrônico

COLABORAÇÃO: Francisco Álvaro da Silva Júnior – CFP WDS/ Núcleo


Eletroeletrônico
Francisco Sales Rodrigues Brandão – CFP WDS/ Núcleo
Eletroeletrônico

DIGITAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Sandra Lúcia Carvalho de Araújo

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Rosângela Fátima Carvalho de Araújo

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA: Núcleo de Informação Tecnológica - NIT

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