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Instruções de Serviço

Talha elétrica de corrente Demag tipo DKUN 2 - DKUN 5 - DKUN10 - DKUN 16 -DKUN 20

41061344.eps

07 2003 PT-BR 257 302 57 EDM


Fabricante/Represen- Demag Cranes & Components Ltda.
tante Rodovia Raposo Tavares KM 31
06 700 Cotia SP
Tel. (0XX 11) 4615 7800 FAX 4616-0915
www.demagcranes.com.br
Preencha a seguinte tabela antes de utilizar sua talha DK. Desta forma,
irá dispor de um documento específico de sua talha que lhe permitirá
obter informações exatas em caso de dúvida ou na solicitação de peças
sobressalentes.

Proprietário
Local de utilização

Modelo
Número de série
Número do motor de elevação

Número do acionamento da translação


Tensão de serviço
Tensão de comando
Freqüência

Número do esquema elétrico


Comando direto
Comando por contatores

Documentação Catalogos de peças sobressalentes


complementar Talha DKUN 1 257 229 57
Talha DKUN 2 257 244 57
Talha DKUN 5 257 245 57
Talha DKUN 10 257 243 57
Talh DKUN 16 257 278 57
Talha DKUN 20 257 230 57
Botoeira DST 257 231 57
Botoeira DSK 257 228 57
Botoeira DSE 257 355 57

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Índice

Seção Página

0 Introdução 5
0.1 Direitos autorais 5
0.2 Serviço de Assistência Técnica 5
0.3 Garantia 6
0.4 Limitação da responsabilidade 6
0.5 Termos 7
1 Informações Gerais 8
1.1 Explicação dos símbolos 8
1.2 Utilização correta 8
1.3 Utilização imprópria 9
1.4 Dados basicos relativos à segurança 9
1.5 Seleção do pessoal de operação e de manutenção 10
1.6 Instruções de segurança para montagem e desmontagem 10
1.7 Instruções de segurança para a montagem e colocação
em funcionamento 11
1.8 Instruções de segurança na operação 11
1.9 Instruções de segurança na manutenção 12
2 Dados técnicos 14
2.1 Elementos construtivos 14
2.2 Explicação da nomenclatura 14
2.3 Valores característicos do motor de elevação 15
3 Generalidades 16
3.1 Prescrições em matéria de inspeções 16
3.2 Talha DK operando no relento 16
3.3 Pintura 16
3.4 Condições de utilização 16
3.5 A talha DK em salas para fins medicinais 16
4 Descrição 17
4.1 Acionamento 17
4.2 Redutor 17
4.3 Acionamento da corrente 17
4.4 Carcaça da talha 17
4.5 Equipamento elétrico 17
4.5.1 Comando direto 18
4.5.2 Comando por contatores 18
4.6 Botoeira 18
4.7 Suspensões 18
4.8 Mecanismo de translação (trole) 19
4.8.1 Monovia 19

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5 Montagem 20
5.1 Equipamentos elétricos 20
5.2 Ligação à rede 20
5.3 Ligar o cabo de comando da botoeira 21
5.4 Controlar o sentido de deslocamento 21
5.5 Substituir o fusível de comando 21
5.6 Montagem da corrente- Arranjo 1/1 Montagem do bloco inferior
e dos topes de deslocamento. 22
5.7 Montagem da corrente- Arranjo 2/1 Montagem do bloco inferior
e dos topes de deslocamento. 24
5.8 Procedimento para a alteração do arranjo de corrente
de 1/1 para 2/1 26
5.9 Montagem do armazenador de corrente 27
5.10 Montagem do contrapeso e fixação da tampa DKUN 2/DKUN 5 28
5.11 Montagem do contrapeso e fixação da tampa DKUN 10 – 16 – 20 30
6 Colocação em funcionamento 32
6.1 Inspeção antes da colocação em funcionamento 32
6.2 Notas sobre segurança no trabalho 32
6.3 Início da operação 32
6.4 Notas sobre o motor 33
7 Fim do expediente 33
7.1 Parada de emergência 33
7.2 Fim do expediente 33
7.3 Paralisação para trabalhos de manutenção 33
8 Inspeção/Manutenção / Revisão geral RG 34
8.1 Inspeção no início da operação e durante a operação 34
8.2 Plano de inspeção e manutenção 34
8.3 Revisão geral RG 34
8.4 Olhal, gancho e travessa do mecanismo de translação 36
8.5 Corrente da talha 36
8.5.1 Lubrificação da corrente 36
8.5.2 Verificação do desgaste da corrente original Demag 37
8.6 Freio 39
8.6.1 Motor de elevação principal KMK e motor de translação KMF 80 39
8.6.2 Reajuste dos freios com os segmentos distanciadores 39
8.6.3 Substitução do disco de freio 40
8.6.4 Substitução da ventoinha 43
8.6.5 Acionamento da translação 13/3 PKF e 13/6 PKF 43
8.6.6 Reajustar o freio com os segmentos distanciadores 43
8.6.7 Substituir a lona do freio 44
8.6.8 Colagem da lona do freio 44
8.7 Redutor 44
8.8 Redutor do trole (Trole tipo EU) 45
8.9 Ajuste do acoplamento de fricção 45

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0 Introdução As talhas de corrente DK são construídas de forma modular.
Os principais grupos construtivos são:
• Redutor
• Motor de elevação
• Sistema elétrico integrado
• Acionamento da corrente
• Botoeira
Pretendemos com estas Instruções de Serviço fornecer ao usuário infor-
mações importantes que lhe permitam operar e manter o equipamento de
forma correta e segura.
Qualquer pessoa que esteja incumbida da montagem, colocação em fun-
cionamento, operação e manutenção da talha e dispositivos complemen-
tares deverá ler e entender:
• As Instruções de Serviço
• As normas de segurança
As Instruções de Serviço deverão estar sempre disponíveis ao pessoal
de operação para evitar erros no manuseio e assegurar um desempenho
dentro dos parâmetros de dimensionamento do equipamento.

0.1 Direitos autorais Estas Instruções de Serviço deverão ser tratadas de forma confidencial e
deverão ser utilizadas unicamente por pessoal autorizado.
Toda a documentação está protegida pela lei sobre direitos autorais.

0.2 Serviço de Para informações técnicas relativas a produtos da Demag Cranes &
Assistência Técnica Components Ltda., colocamos à disposição nosso departamento de Service.
Caso necessite esclarecimentos técnicos sobre nossos equipamentos diri-
ja-se a um de nossos serviços de assistência técnica, ou à matriz em Cotia,
São Paulo, cujo endereço encontra-se na ultima página destas Instruções
de Serviço.
Ao pedir esclarecimentos ou ao encomendar peças sobressalentes, queira
indicar o número de série ou de pedido (documentos de fornecimento, placa
de características da talha ).

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0.3 Garantia Estas instruções de Serviço devem ser lidas atentamente antes da monta-
gem e coloca-ção em funcionamento das talhas de corrente.
Não nos responsabilizamos por danos e avarias de funcionamento resul-
tantes do desrespeito das Instruções de Serviço.
As reclamações no âmbito da garantia devem ser comunicadas imediata-
mente após a detecção da falha, mediante apresentação do número de
pedido.
A garantia prescreve por ex. em caso de:
• utilização imprópria;
• instalação e/ou conexão errada a rede elétrica.
• não utilização de peças sobressalentes e de acessórios originais,
• modificações feitas sem a concordância expressa da
Demag Cranes & Components Ltda.
A garantia não abrange peças sujeitas a desgaste.

0.4 Limitação da Todas as informações de caráter técnico, dados e indicações referentes à


responsabilidade operação incluídos nestas Instrucções de Serviço correspondem à redação
mais recente, por ocasião do envio para a tipografia, e refletem de forma
rigorosa nossa experiência até a data da edição.
Reservamo-nos o direito de introduzir alterações de caráter técnico sem
prévio aviso.
Os dados, as ilustrações e as descrições contidas nestas Instruções de
Serviço têm um caráter meramente informativo e são de caráter geral. Os
esquemas e desenhos não estão em escala..
Apenas os documentos pertencentes a um pedido concreto têm validade.
Não nos responsabilizamos por falhas, danos e avarias de funcionamento
decorrentes de erros de operação, inobservância destas Instruções de
Serviço ou manutenção incorreta.
Gostaríamos de salientar que podem ser usadas apenas peças sobressa-
lentes e acessórios originais.
A utilização de peças sobressalentes ou acessórios não originais e even-
tuais alterações/adaptações não são permitidas, por motivos de seguran-
ça. Não nos responsabilizamos por falhas ou danos daí resultantes.
Na eventualidade de falhas dos produtos fornecidos ou erros na
documentação ou ainda comportamento faltoso de nossa parte, nossa
garantia e de responsabilidade, excluindo demais reclamações, regem-se
exclusivamente pelo disposto no contrato de compra/fornecimeno original.
Excluem-se quaisquer outras reclamações, em especial as relacionadas
com indenizações de qualquer espécie, excetuando as reclamações legais
abrangidas pela lei sobre a responsabilidade por produtos.

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0.5 Termos Usuário
Por usuário (empregador / empresa) são definidas as pessoas que possu-
em o produto, e que utilizam este produto adequadamente, ou permitem
que o produto seja operado por pessoas aptas para fazê-lo.

Pessoal de operação / Pessoal especializado


O pessoal de operação é definido como as pessoas designadas pelo pro-
prietário do produto para realizar tarefas tais como a instalação, opera-
ção, montagem e manutenção incluindo a limpeza, e correção de defeitos.

Eletricista
Por eletricista entende-se quem, devido à sua formação técnica, possui
conhecimentos e experiência em instalações elétricas, está a par das res-
pectivas normas válidas relacionadas com os trabalhos que lhe são confi-
ados e consegue detectar e eliminar possíveis perigos.

Pessoa treinada
Por pessoa treinada entende-se não só quem recebeu treinamento relati-
vo às tarefas que lhe são confiadas e aos perigos inerentes a um compor-
tamento inadequado, como também todo aquele que foi instruído sobre os
dispositivos e medidas de proteção necessários, disposições legais apli-
cáveis, prescrições de prevenção de acidentes e condições de funciona-
mento, tendo comprovado as suas habilitações.

Técnico especializado
Por técnico especializado entende-se quem, devido ao seu treinamento
técnico e experiência, possui conhecimentos suficientes na área das ta-
lhas de corrente e está, de tal maneira familiarizado com as respectivas
disposições relativas à segurança no trabalho, prescrições de prevenção
de acidentes, diretivas e regras da técnica genericamente reconhecidas,
que o habilitam a avaliar se o estado das talhas de corrente garante um
trabalho seguro.

Talhas de corrente
As talhas de corrente são equipamentos utilizados na elevação e movi-
mentação de cargas. As talhas podem ser utilizadas de forma individual
ou incorporadas em outros equipamentos tais como pontes rolantes, guin-
dastes giratórios, etc.

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1 Informações gerais de segurança

1.1 Explicação dos Os seguintes símbolos e recomendações indicam riscos potenciais, possíveis
símbolos causas de danos ou fornecem informações úteis.
Aviso de perigo
Este símbolo encontra-se nas Instruções de Operação perto de todas as instruções
relativas a segurança no trabalho, onde quer que exista um perigo em potencial.
Siga sempre as Instruções e seja cuidadoso e precavido.
Passe as instruções de segurança a todas as pessoas encarregadas com traba-
lhos nas talhas e na rede de alimentação.
Alem das instruções de segurança, observe sempre todas as normas e prescri-
ções de segurança geral e de prevenção de acidentes específicos do local onde
o equipamento está instalado.
Aviso de Perigo de Equipamento sob Tensão.
O contato com partes energizadas pode causar graves ferimentos ou até uma
morte instantânea. As coberturas (p. ex. coifas e tampas de aparelhos elétricos),
que estejam identificadas por este sinal só podem ser abertas por eletricistas,
tendo o cuidado de desenergizar previamente o equipamento.

Aviso de carga suspensa


Este símbolo é utilizado em áreas que oferecem um risco em potencial, no caso
que as cargas suspensas manuseadas neste local, venham se desprender.

Risco operacional da Instalação


Este simbolo está colocado nas Instruções de Serviço perto de todas as infor-
mações relevantes para a operação e indica todos os procedimentos que, se
não forem obedecidos, podem resultar em danos no equipamento ou no mate-
rial transportado..
As talhas destinam-se unicamente a executar operações de transporte interno
de cargas compreendendo a elevação, o abaixamento e o seu respectivo deslo-
camento, podendo ser utilizadas tanto de forma estacionária como de forma móvel.

As talhas só podem ser operadas quando estiverem em bom estado, e unica-


1.2 Utilização correta mente por operários que tenham recebido treinamento nesse sentido e em obser-
vância das normas vigentes em matéria de segurança e de prevenção de aciden-
tes de trabalho. Inclui-se aqui também o cumprimento das condições de funciona-
mento e de manutenção indicadas nestas Instruções de Serviço. As talhas de
corrente são meios de produção para utilizar com uma tensão nominal de até
690 V (Corrente trifásica).
A alimentação elétrica é feita por sistemas específicos para o abastecimento de
consumidores móveis tais como barramentos abertos ou fechados, cabo chato
flexível dispostos em carrinhos porta cabo que se deslocam em perfis especi-
ais, tambores de cabos, etc. Observe que estes sistemas permanecem
energizados até os bornes de interligação no interruptor geral (interruptor de
alimentação elétrica, interruptor-secionador).
Durante os trabalhos de manutenção, os respectivos interruptores gerais devem
ser desligados e bloqueados. Durante a operação do equipamento há compo-
nentes elétricos que ficam sob tensão. Cuidado. Esta tensão representa perigo
de vida.
Podem ocorrer graves ferimentos ou danos materiais em caso de:
• remoção não permitida de coberturas;
• utilização imprópria da talha;
• operação incorreta;
• manutenção defeituosa e
• ultrapassagem da carga máxima permitida
A capacidade de carga indicada representa a carga máxima permitida,
o que inclui eventuais dispositivos de pega de carga.

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1.3 Utilização Determinados trabalhos e atividades são considerados como uso impróprio da
imprópria talha, seja pela periculosidade que envolvem sob certas circunstâncias, tanto
para a integridade física, como pelos danos materiais que podem ocasionar.
Exemplos:
• condução imprópria da carga (por ex. com fortes oscilações);
• passar cargas suspensas sobre pessoas;
• puxar cargas suspensas obliquamente ou arrastá-las;
• desprender cargas presas ou entaladas;
• ultrapassar a carga máxima permitida;
• deixar cargas suspensas sem vigilância;
• fazer passar a corrente da talha pela carga;
• usar a corrente como eslinga transportadora;
• deslocar a talha junto com o trole puxando pela botoeira;
• manusear cargas que não estejam presas firmemente no gancho
provocando impactos no equipamento;
• utilizar a botoeira de forma inadequada;
• transportar pessoas (Absolutamente proibido);
• manusear equipamentos elétricos sem a devida autorização ou sem
estar apto a fazê-lo.

1.4 Dados básicos As pessoas que se encontrem sob o efeito de entorpecentes, álcool ou medica-
relativos à mentos não podem montar, colocar em funcionamento, operar, reparar ou des-
montar as talhas.
segurançå
Em caso de falhas no funcionamento da talha, a operação deve ser interrom-
pida imediatamente e o equipamento desligado da rede. As falhas devem
ser sanadas antes de continuar com a utilização do equipamento.
Normas e/ou prescrições de segurança específicas do local de operação têm
que ser cumpridas estritamente.

Arquive sempre as Instruções de Serviço em um local acessível na área de


utilização da talha.

Cumpra e faça cumprir, como complemento as Instruções de Serviço, todas as


normas e prescrições legais referentes a prevenção de acidentes e a proteção
do meio ambiente. No caso de manuseio de cargas potencialmente perigo-
sas utilize todos os itens de segurança pessoal e de proteção apropriadas.
( Luvas, mascaras, etc.).
Talhas e equipamentos similares oferecem certos riscos que podem ser evi-
tados unicamente com um manejo cuidadoso.
As Instruções de Serviço devem ser complementadas pelo usuário nos caso
de que as condições de operação assim o exigem, ou que devam ser consi-
deradas prescrições específicas do local de operação.

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1.5 Seleção do pessoal Para operar ou fazer manutenção na talha, o usuário só pode empregar pessoas que
de operação e de • tenham completado 18 anos de idade,
manutenção. • estejam aptas física e mentalmente,
• tenham recebido as devidas instruções para operar e/ou concertar o
equipamento.
• cumpram de forma adequada as tarefas que lhes são confiadas.
• Os trabalhos de montagem e desmontagem só podem ser realizados por técnicos
especializados.
• Os trabalhos de montagem e desmontagem devem ser discutidos entre o
executante e o usuário.
• A zona de trabalho e de perigo tem de ser delimitada.
• As normas e prescrições relativas a segurança em especial na parte elétrica
tem que ser estritamente cumpridas.
• As disposições específicas do cliente têm de ser respeitadas.
• Só podem ser utilizados aparelhos e ferramentas adequados, testados e calibrados.
• Caso sejam feitas soldas, a pinça porta-eletrodos e a terra têm que ser presas
no mesmo componente, caso contrário diversos elementos podem ser dani-
ficados. Evite sempre que puder, trabalhos de solda.
Em talhas com equipamento eletrônico (opcional), favor consultar-nos antes
de efetuar qualquer tipo de solda..

• A montagem e desmontagem devem ser feitas unciamente por


1.6 Instruções de
• pessoal qualificado.
segurança para
• Os trabalhos de montagem e desmontagem deverão ser combinados
montagem e
entre o usuario e o montador.
desmontagem
• A área dos trabalhos deverá ser delimitada.
• Todas as normas de segurança deverão ser observadas.
• Somente podem ser utilizadas ferramentas em bom estado.

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1.7 Instruções de • A área de trabalho ou de perigo tem de ser delimitada.
segurança para a • A seguir deve verificar-se que a tensão e a freqüência indicadas nas plaquetas
montagem e coloca- do equipamento correspondem às da rede elétrica que serve o usuário.
ção em • Fazem parte da colocação em funcionamento a verificação de todas as cotas
livres e distâncias de segurança (ver desenho para aprovação).
funcionamentro
• Durante a colocação em funcionamento pode ser necessário desativar
temporariamente os dispositivos de segurança. Antes de liberar a talha para
serviço regular, reative os dispositivos de proteção.
• Por norma, as atividades relacionadas com a colocação em funcionamento só
podem ser efetuadas por pessoal qualificado.

Antes de iniciar os trabalhos, o operador tem de verificar o funcionamento dos


1.8 Instruções de freios, das chaves fim de curso de serviço (caso existentes) e das chaves fim
de curso de emergência.
segurança
Todas as medidas e indicações visando a segurança de funcionamento e os pon-
na operação tos genéricos relativos à segurança e à prevenção de acidentes, que seja neces-
sário implementar ou observar antes, durante ou depois de uma entrada em funci-
onamento, descritos neste manual, devem ser seguidos com todo o rigor. A não
observância pode acarretar graves acidentes.
Sempre que sejam detectadas deficiências na segurança e na confiabilidade de
funcionamento, a instalação deve ser imediatamente desligada ou mantida fora
de serviço. Os dispositivos de segurança não podem ser desativados, e muito
menos modificados ou utilizados para fins diversos daqueles para que foram con-
cebidos.
As talhas só podem ser utilizadas quando todos os dispositivos de segurança
estiverem devidamente instalados e funcionando.
Todas as pessoas que detectarem uma situação de perigo iminente, devem
acionar o botão de parada de emergências na botoeira de comando da talha.
Após uma “parada de emergência” o operador só está autorizado a voltar a operar
quando os motivos que originaram a parada tenham sido sanados e que, por-
tanto, a continuação do serviço normal não representa qualquer perigo.
A operação da talha deve ser interrompida imediatamente em caso de:
• danos nos equipamentos ou na fiação elétrica.
• falha nos freios e dispositivos de segurança.

A talha tem um acoplamento de fricção como proteção contra sobrecargas


excessivas.
Em caso de sobrecarga podem ocorrer as seguintes situações:
1. A carga não é içada, o acoplamento de fricção atua.
2. A carga é içada, contudo, depois de terminado o processo de elevação, a
carga começa a escorregar lentamente. Neste caso, a carga tem de ser
abaixada imediatamente, acionando a botoeira no sentido de descida.

Antes de ligar/colocar a talha de corrente operação certifique-se de que ninguém


corre perigo com a entrada em funcionamento!
Se o operador perceber que existam pessoas que correm risco com a operação
da talha, deverá interromper imediatamente a operação e somente retomá-la
quando já não exista mais qualquer risco.
Antes de iniciar a operação com a talha o operador tem a obrigação de
certificar-se de que todos os aspectos de segurança foram observados.

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1.9 Instruções de Qualquer serviço de manutenção, conserto, etc efetuado na talha deve ser feito
unicamente por pessoal treinado, e unicamente após receber uma ordem de
segurança na
serviço específica.
manutenção
O resfriamenrto da talha não pode ser obstruído, pelo fechamento dos
rasgos/janelas etc. de resfriamento.
Devido a condições específicas de utilização ou a aplicações especiais pode haver
situações que não estejam consideradas nestas Instruções de serviço. Nestes
casos o usuário deverá complementar estas Instruções de Serviço de forma
adequada.

A manutenção nos sistemas mecânico e elétrico, bem como o restabelecimento da


operacionalidade só podem ser realizados por técnicos.
Observe os serviços a serem efetuados e os intervalos especificados nestas
Instruções de Serviço, incluindo as informações sobre a necessidade de troca de
peças!
Antes de iniciar qualquer serviço na parte elétrica certifique-se de que o equipa-
mento está desenergizado.

Assegure-se de que:
• a talha está parada, e totalmente desenergizada, e não pode ser energizada
involuntariamente
• elementos móveis estão imobilizados, e não podem ser acionados novamente
durante os trabalhos de manutenção.
• todas as peças substituídas, e eventuais produtos de limpeza, lubrificação só
descartados de forma segura e protegendo o meio ambiente.
Procedimentos nos serviços de manutenção

A área de manutenção deve ser delimitada com correntes de segurança verme-


lhas/brancas ou fitas de segurança e placas de aviso. O usuário ou a pessoa auto-
rizada em seu nome tem de verificar, em cada circunstância particular, se o trabalho
pretendido pode ser realizado durante o expediente sem riscos para as pessoas,
considerando as características específicas do local.
Para evitar ferimentos só podem ser utilizadas ferramentas em bom estado e
adequadas para o serviço. Se houver o risco de queda de objetos, deverá ser
criada uma zona de perigo.

Mantenha uma distância segura, visando evitar qualquer contato perigoso com
o equipamento.
Evite chamas abertas, calor excessivo ou faíscas quando lidar com produtos de
limpeza e na proximidade de partes inflamáveis ou deformáveis (p.ex. madeira, peças
em plástico, óleos, graxas), bem como de instalações elétricas. Caso contrario pode-
se provocar um incêndio ou deformações, ou ainda produzir gases nocivos.

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Observações adicionais para trabalhos no equipamento elétrico
Utilize somente fusíveis originais com a amperagem e a classe de disparo
prescritas!
Um fusível queimado é um fusível inutilizado. Não tente, por isso, repará-
lo ou ligá-lo em curto-circuito. A única solução é trocá-lo por um fusível do
mesmo tipo. Sempre que se registrem avarias no sistema de abasteci-
mento de energia elétrica, pare de imediato a talha! Unicamente eletricistas
devem efetuar serviços na parte eletrica/eletrônica do equipamento.
No caso de ter que trabalhar com o equipamento energizado tome todas
as precauções necessarias. Neste caso nunca trabalhe sozinho.O equi-
pamento elétrico da talha tem de ser testado com regularidade. Falhas
do tipo ligações soltas, condutores danificados ou contatos gastos tem
que ser concertados imediatamente.
No decorrer da vida útil do equipamento é possível que pelo envelheci-
mento dos elementos construtivos, os pontos de comutação das relês (de
tempo, de freqüência, de monitoração) se alterem, torna-se necessário
verificar regularmente os pontos de comutação das relês nos circuitos re-
levantes para a segurança.
Por precaução, os aparelhos elétricos devem ser substituídos após térmi-
no da vida útil calculada.
Utilize apenas ferramentas isoladas contra tensão!
Antes de ligar ou desligar tomadas eletricas (tipo plugue) desenergize o
equipamento (excluem-se aqui as ligações à rede, desde que um contato
acidental não represente qualquer perigo. Observe as normas de segu-
rança.

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2 Dados técnicos

2.1 Elementos construtivos

27787.tif

9 Rotor 13 Disco do freio


1 Tampa 5 Guia da corrente
6 Olhal de suspensão 10 Eixo de acionamento 14 Mancal
2 Componentes elétricos
7 Mancal 11 Segmentos 15 Tampa da ventoinha
3 Acoplamento de fricção
8 Estator 12 Arrastador 16 Corrente
4 Redutor

Figura 1

2.2 Explicação da nomenclatura

RU DKUN 2-250 K V1 1/1 F4

Micro-velocidade 1:4
Número de pernas de corrente acionadas
Número de pernas de corrente
Velocidade de elevação
Motor de gaiola
Capacidade de carga por perna
Série
Tamanho
Utilização universal
Talha DEMAG de corrente
Talha de corrente Demag – modelo DKUN
U = altura normal
K = baixa altura
E = translação motorizada
R = translação manual

14
2.2 Valores característicos do motor de elevação
Elevação principal/elevação de precisão F4
Modelo Grupo P Fator de n Lig./h Corrente nominal IN e corrente inicial IA a 60 Hz
cos cos
de serviço serviço
220 V 380 V 440 V
FEM ED(%) ϕ ϕ
KMK KW 1/min I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) N A

0,48/ 40/ 3370/ 120/ 2,9 10,4 1,7 6,0 1,5 5,2 0,79 0,83
80 Z 2/8
0,12 20 825 240 2,9 4,4 1,7 2,5 1,5 2,2 0,61 0,84
0,9/ 40/ 3320/ 120/ 4,1 17,2 2,4 10,2 2,1 8,8 0,85 0,84
80 B 2/8 0,2 20 820 240 4,1 7,0 2,5 4,1 2,2 3,5 0,55 0,77
1 Cm
1Bm 1,05/ 40/ 3370/ 120/ 5,2 23 3,0 13,2 2,6 11,4 0,86 0,78
90 Z 2/8
1 Am 0,24 20 815 240 3,1 5,8 2,8 3,4 1,6 2,9 0,51 0,76
2m 2,1/ 40/ 3400/ 120/ 8,7 39 5,0 23 4,4 19,2 0,8 0,81
90 B 2/8 3m 0,50 20 790 240 5,6 9,7 2,9 5,6 2,5 4,9 0,59 0,74
3,0/ 40/ 3320/ 120/ 13,5 56 7,2 32 6,7 28,1 0,85 0,75
100 B 2/8
0,74 20 770 240 6,6 13,5 3,8 7,2 3,3 6,7 0,61 0,71
4,8/ 40/ 3370/ 120/ 24 110 12 58 10,5 50 0,82 0,68
112 B 2/8
1,16 20 770 240 12 30,1 7 14,5 6,5 12,5 0,50 0,68

Elevação principal
Modelo Grupo P % fat. n Lig./h Corrente nominal IN e corrente de partidfa IA a 50 Hz
cos cos
Propulsor serv.
220V 380V 440V
segundo ED(%) ϕ ϕ
KW 1/min I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) N A
a FEM
KMP 71 B 2 0,48 60 3440 360 4,2 18,6 2,4 10,8 2,1 9,3 0,51 0,73
KMK 71 B2 1 Cm 0,9 60 3280 360 4,8 18,6 2,8 10,8 2,4 9,3 0,74 0,73
KMK 80 B 2 1Bm
1,7 60 3320 360 8,2 37,2 4,8 22 4,7 18,4 0,79 0,81
1 Am
KMK 90 B 2 2m 2,6 60 3330 360 11,2 52 6,5 36 5,6 26 0,80 0,82
KMK 100 B 2 3m
3,6 60 3380 360 16,6 88 9,6 50 8,3 44 0,77 0,77

15
3 Generalidades

3.1 Prescrições em Inspeção inicial antes da instação da talha


matéria de inspeções A inspeção é essencialmente de um controle v isual e um controle do
funcionamento. Tem por objetivo assegurar que o aparelho se encontre em
bom estado assim como verificar e eliminar eventuais danos ocorridos
durante o transporte.

Inspeções periódicas
As talhas devem ser inspecionados pelo menos uma vez ao ano por um
técnico especializado. As inspeções periódicas são essencialmente con-
troles visuais e controles do funcionamento, com os quais se pretende
avaliar o estado dos componentes no que diz respeito a danos, desgaste,
corrosão e eventuais alterações indevidas, assim como verificar se os dis-
positivos de segurança se encontram completos e funcionais. Em casos
pontuais poderá ser necessário fazer uma desmontagem para se poder
avaliar melhor o estado de desgaste dos componentes.
Durante a inspeção deve-se examinar também o caminho de rolamento
do trole (parte estrutural) em todo o seu comprimento, inclusive eventuais
elementos que se encontrem cobertos.
Cabe ao usuário solicitar todas as inspeções e registrá-las no livro de
revisões da talha.
3.2 Talha DK operando no Recomendamos que as talhas que operam em ambiente aberto sejam pro-
tegidas com uma cobertura visando diminuir os efeitos prejudiciais do tra-
relento balho ao relento, ou então que no fim do expediente a talha seja deslocada
para baixo de uma cobertura de proteção.

3.3 Pintura A talha é fornecida, por norma, nas seguintes cores:


Talha de corrente RAL 5009 Azul
Bloco inferior RAL 1007 Amarelo Cromo
Ganchos RAL 9005 Preto
Mecanismo de translação RAL 5009 Azul

3.4 Condições de A talha pode ser utilizada:


utilização • em temperaturas de –10º a +40ºC
• umidade do ar até 80%
• pressão atmosférica até 1000 m acima do nível do mar
Poderão existir ainda outras condições de utilização.
Entre em contato conosco.

3.5 A talha DK em salas Para a utilização em salas para fins medicinais, como piscinas cobertas,
para fins medicinais instalações para natação, banheiros, etc., devem ser respeitadas as dis-
posições de segurança específicas para estes locais. Entre em contato
conosco.

16
4 Descrição

4.1 Acionamento O motor-freio utilizado no acionamento da talha DK, é do tipo rotor cônico
deslocável, onde o rotor e o estator tem formato cônico. Quando o motor
está desligado ou a corrente elétrica é interrompida a mola localizada no
eixo do motor aciona o freio cônico. A componente axial do campo magné-
tico criado em função do formato cônico do rotor/estator comprime a mola
e libera o freio. O grau de proteção do motor é IP55, classe de temperatu-
ra F.
4.2 Redutor O redutor está disposto coaxialmente e tem dois estágios
Para a lubrificação do redutor é utilizado óleo mineral de acordo com a DIN
51502 CLP 220.
O primeiro estágio possui dentado helicoidal. Na engrenagem do primeiro
estágio encontra-se instalado um acoplamento de fricção. Este
acoplamento assume a função de chave mecânica de fim de curso de
emergência para as posições limites, inferior e superior e protege a talha
Demag de sobrecargas excessivas.
Se as posições limites do gancho são atingidas frequentemente nas con-
dições normais de operação, a talha deverá ser equipada adicionalmente
com chaves limites elétricas. A fricção da talha não pode ser utilizada
para limitar o percurso do gancho em operação continua e regular. Em
caso de dúvidas favor consultar-nos.

4.3 Acionamento da corrente A corrente uilizada na talha DK Demag é fabricada em material especial,
com grande resistência ao desgaste e alta dureza superficial, galvanizada
com enobrecimento adicional da superfície. Só podem ser utilizadas cor-
rentes originais Demag.
A talha tem uma roda de acionamento da corrente com seis entredentes e
uma guia de corrente temperada.

4.4 Carcaça da talha A carcaça é fabricada em alumínio injetado à pressão com elevada resis-
tência, tornando-se, assim, mais leve e estável.
O armazenador da corrente é fabricado em plástico elástico com uma
elevada resistência ao impacto.

4.5 Equipamento elétrico

A talha pode ser fornecida também com um sistema de comando via


contatores. (Circuito de comando).
A talha também pode estar equipada com:
• Chave fim de curso de serviço para as posições superior e inferior ou
para ambas as posições
• chave fim de curso de engrenagem para até oito posições
• gerador de impulsos, versão monofásica
• ligação tipo tomada para o abastecimento de força e para a botoeira
• proteção elétrica contra sobrecarga

17
4.5.1 Comando direto
O comando é feito com a botoeira DSK 3 D... ou DST diretamente no circuito
principal.
As talhas DK são fornecidas com a botoeira de comando já conectada.
Caso as botoeiras sejam fornecidas em separado, deve ligá-las de acordo
com o esquema elétrico e as respectivas Instruções de Montagem.
O alívio dos esforços de tração do cabo de comando é realizado na ver-
são DST por meio de cabos de aço, e na versão DSK 3 D... através de
uma mangueira especial.
O alívio dos esforços de tração das botoeiras deve ser executado de acor-
do com as instruções de montagem das botoeiras DSK 3 D... ou DST.

Figura 6 41060844.eps

4.5.2 Comando por contatores


O comando efetua-se através de contatores com a botoeira Demag no
circuito elétrico auxiliar. O tipo de botoeira necessária depende do tipo de
aplicação.
Nas talhas de corrente Demag sem mecanismo de translação elétrico,
através de botoeiras DSK 3 S..., com mecanismo de translação elétrico,
através de botoeiras DST ou DSE. Caso as botoeiras sejam fornecidas
em separado, deve ligá-las de acordo com o esquema elétrico.
O alívio dos esforços de tração do cabo de comando é feito na versão
DST e DSE por intermédio de cabos em arame de aço com revestimento
de material sintético, enquanto que na versão DSK 3 S... se faz através de
uma mangueira especial.
Figura 7 41060944.eps Os contatores do mecanismo de elevação e de translação, assim como
um eventual interruptor da ponte e o transformador de comando encon-
tram-se todos localizados na parte frontal da talha. (vide figura 7).
O circuito da corrente de comando é alimentado por um transformador de
comando que está ligado à terra pelo lado do secundário.

4.6 Botoeira A carcaça das botoeiras DSK e DSE é fabricada em material sintético
termoplástico de elevada qualidade; a carcaça do DST é fabricada em
poliéster reforçado com fibra de vidro com elevada resistência ao choque
e ao embate e resistente a combustíveis, água salgada, graxas, óleos e
soluções alcalinas. Índice de proteção IP55 (65) no DSK e IP65 no DST/
DSE.
O corpo dos interruptores podem decompor-se, com o tempo, devido a
ácidos concentrados que contêm minerais, tal como o ácido clorídrico e o
ácido sulfúrico.
Substitua oportunamente os interruptores que estejam em contato com
esses tipos de ácidos.

4.7 Suspensões Cinco suspensões oferecem um vasto leque de possibilidades de fixação


Olhal normal – versão padrão
Para talhas fixas, ou com trole e no sistema KBK.
Olhal curto
Para um aproveitamento ideal do curso do gancho (não é adequado para
KBK).
Olhal a 90º
Para dispor a talha de corrente paralelamente à viga.
Gancho de suspensão
Para uma mudança rápida da localização da talha de corrente e rotação no
sentido horizontal de 90º (não pode ser utilizado em troles).
Olhal especial
Para engatar o dispositivo de suspensão extensométrico para sistemas de
indicação de carga e dispositivos de sobrecarga.
Os furos adicionais na carcaça da talha de corrente Demag permitem a sua
instalação direta em estruturas.
18
4.8 Mecanismo de A capacidade de carga da talha Demag não pode ultrapassar a capacida-
translação (Trole) de de carga do mecanismo de translação.

4.8.1 Monovia Como monovia (perfil de rolamento da talha) recomendamos nossos per-
fis especiais (figura 8) do sistema modular KBK da Demag. O seu peso
muito reduzido é uma das suas mais importantes características. Os per-
fis laminados a frio têm uma superfície de rolamento lisa e oferecem a
vantagem da facilidade de alimentação de corrente pelo cabo plano flexí-
vel que acompanha o movimento ou pela linha de contato integrada.
Também podem ser utilizados perfis laminados e/ou soldados convencio-
nais. Nestes casos são utilizados os troles tipo RU (manual a puxar) ou
EU (motorizado).
No caso de monovias com curvas opte, tanto quanto possível por curvas
com o maior raio de curvatura possível.
Nesses casos, deve prestar especial atenção para curvar a viga em I de
forma exata e precisa. Para o nosso perfil especial KBK existem trechos
curvos pré-fabricados.
A pista de rolamento dos perfis I não pode estar obstruída por parafusos
de suspensão, chapas de aperto, cobrejuntas, etc.
Nas extremidades da monovia devem ser instalados amortecedores elás-
ticos de forma a evitar que a talha caia.

Trole RU/EU KBK II


- Viga I - II-R

Figura 4 40465544.eps 40189744.eps

19
5 Montagem

5.1 Equipamentos O manuseio do equipamento elétrico das talhas só pode ser executado
elétricos por eletricistas ou por pessoal devidamente treinado, consulte também o
capítulo 1 „Indicações de segurança“.
Com cada talha é fornecido o respectivo esquema eletrico do circuito de
força e de comando.
As talhas Demag correspondem em todos os pontos as prescrições das
normas da ABNT/DIN e IEC e as normas pertinentes sobre a prevenção
de acidentes de trabalho. Não se esqueça de que alteações podem
inviavilizar a conformidade com estas normas.
Os aparelhos elétricos estão preparados para operar em condições arduas.
A vida útil depende de forma significativa da forma de operação.
O operador deverá evitar ao máximo ligações curtas, ¨toques¨, ou seja,
ligar e desligar brevemente o motor para conseguir pequenos movimen-
tos, p. ex. para engatar uma carga. Esse tipo de operação pode fazer com
que os contatos se desgastem, conduzindo, assim, a anomalias prematu-
ras nos aparelhos elétricos.
A utilização de motores de elevação e de translação do trole com duas
velocidades (dupla polaridade) é a melhor forma de evitar este tipo de
operação.

Comando direto Comando por contatores

Nesta tampa encontra-se um contrapeso


(vide ponto 5.10/5.12)

Figura 9 40772744.eps 40772944.eps

5.2 Ligação à rede Verifique, antes de tudo, se os valores de tensão e freqüência indicados na
placa de características correspondem com os valores da sua rede elétrica.
Os bornes para à conexão à rede encontram-se na parte inferior do compar-
timento para o equipamento elétrico.
Para ligar o cabo da alimentação retire a tampa, sendo que nas talhas Demag
8-9 com comando por contatores, também deve-se bascular o chassi onde es-
tão instalados os elementos de comando.
A alimentação deve ser feita com um cabo elétrico com quatro condutores,
sendo um dos condutores o fio terra PE.
A seção do cabo a ser utilizado deve ser calculada considerando-se a
corrente máxima e uma queda de tensão que não ultrapasse 5% do valor
nominal visando evitar um comprometimento do funcionamento da talha
( A talha não parte).
As ligações efetuadas em fábrica prevêem um fio de terra ligado a todas as
Figura 10 41057944.eps
peças da instalação, que também devem ser integradas nas medidas de
proteção.
O condutor verde-amarelo do cabo de alimentação tem de ser ligado ao borne
de ligação à terra igualmente de cor verde-amarela.

Os fios L1, L2 e L3 devem ser ligados de acordo com o esquema de ligações


elétricas. As molas de fixação utilizadas são abertas com uma chave de fen-
das de 3,5 mm, da forma ilustrada na figura 10.

20
5.3 Ligar o cabo de O cabo de comando da botoeira, deve ser ligado de acordo com o esque-
comando da botoeira ma elétrico. Normalmente a talha é fornecida com a botoeira já instalada.

5.4 Controlar o sentido Acione na botoeira o botão para „Subir“. O gancho tem de se deslocar
de deslocamento para cima.
Caso isso não aconteça, ou seja o movimento é no sentido contrario, de-
verá ser invertida a sequência dos condutores L2 e L3 do cabo de alimen-
tação. (Desligue previamente a talha, de forma a que fique sem tensão).
Não deve ser feita nenhuma alteração na fiação da botoeira.

5.5 Substituir o fusível O fusível de comando (1) encontra-se num porta-fusíveis junto ao trans-
de comando formador de comando. A amperagem necessária pode ser consultada na
placa de características do transformador.

Figura 07 41061044.eps

21
5.6 Montagem da corrente
Arranjo 1/1
Montagem do bloco
inferior e dos topes de
deslocamento

Colocar o passador Introduzir o passador


de corrente no último na guia da corrente e
elo acionar o motor

Figura 8 41056844.eps 41056944.eps

Retirar o passador

Figura 9 41057044.eps

Figura 10 41053344.eps 41058944.eps

22
Figura 11 41058544.eps 41058644.eps

Fixar o tope de deslocamento


Momento de aperto no décimo elo da corrente
DKUN 2 = 6,8 Nm (Perna sem carga)
DKUN 5 = 11,5 Nm
DKUN 10 = 27,5 Nm
DKUN 16 = 27,5 Nm
DKUN 20 = 27,5 Nm Momento de aperto
DKUN 2 = 4,0 Nm
DKUN 5 - DK 16 = 4,3 Nm
DKUN 20 = 7,4 Nm
Figura 12 41058744.eps 41058844.eps

23
5.7 Montagem da corrente
5.7 Arranjo 2/1
5.7 Montagem do bloco inferior
5.7 e dos topes de deslocam-
5.7 ento

Soltar o parafuso Colocar o ultimo elo


na peça de fixação
da corrente

Figura 13 41058844.eps 41055944.eps

Fechar da peça de
fixação da corrente e
colocá-la na placa base

Figura 14 41056044.eps

Momento de aperto
DKUN 2 = 10,4 Nm
DKUN 5 = 25 Nm
DKUN 10 = 55 Nm
DKUN 16 = 55 Nm
DKUN 20 = 79 Nm

Empurrar a placa base e Colocar o passador Introduzir o passador


aparafusá-la. Observar o no último elo no furo central e
momento indicado. acionar o motor

Figura 15 41056144.eps 41056244.eps 41056344.eps

24
Posicionar a corrente evitando
qualquer torção, girando a peça de fixação

Figura 16 41056444.eps 41056544.eps 41057144.eps

Fixar o tope de deslocamento


Momento de aperto no décimo elo da corrente
DKUN 2 = 11,5 Nm (Perna sem carga)
DKUN 5 = 27,5 Nm
DKUN 10 = 55 Nm
DKUN 16 = 55 Nm Momento de aperto
DKUN 20 = 55 Nm
DKUN 2 = 4,0 Nm
DKUN 5 - DK 16 = 4,3 Nm
DKUN 20 = 7,4 Nm

Figura 17 41057244.eps 41057344.eps 41057444.eps

25
5.8 Procedimento para a alte- Olhal
ração do arranjo de cor-
rente de 1/1 para 2/1
Alterações no olhal
de suspensão, no gancho
de suspensão ou no olhal
redondo a 90 .
1/1
2/1

Figura 18 41047144.eps 41047244.eps

Arranho 1/1 Arranho 2/1

1/1 2/1

1/1 1/1
2/1
2/1

Figura 19 41047344.eps 41047444.eps 41047144.eps

Gancho de suspensão Arranjo 1/1 Arranjo 2/1


DKUN2-DKUN5-DKUN10

2/1 1/1 2/1 1/1

Figura 20 41043344.eps 41043444.eps

Olhal Arranjo 1/1 Arranjo 2/1


Girado 90º
DKUN2-DKUN5-DKUN10

2/1 1/1
2/1 1/1

Figura 21 41044244.eps 41044344.eps

26
5.9 Montagem do
armazenador
de corrente

Colocar a mola

Figura 22 41046944.eps 41046644.eps

Fixar o armazenador
Utilizando o pino com cabeça

Figura 23 41046744.eps 41046644.eps

Travar o pino

Figura 24 41046544.eps 41061444.eps

27
5.10 Montagem do
contrapeso e
fixação da tampa
DKUN 2 /DKUN 5

Figura 25 41044644.eps 41044744.eps

Figura 26 41044844.eps 41044944.eps

Figura 27 41045044.eps 41045144.eps

Figura 28 41045244.eps 41045344.eps 41045444.eps

28
Momento de aperto = 10,5 Nm

Figura 29 41044444.eps 41044544.eps

Momento de aperto = 10 Nm

Figura 30 41044644.eps

Disposição dos contrapesos


DKUN 2 DKUN 5 DKUN 2 DKUN 5
Número de contrapesos com comando Número de contrapesos
por contatores com transformador com comando direto

Referência nº Referência nº
853 127 44 836 127 44 835 127 44 836 127 44

Motor Motor Motor Motor


KMP KMK KMK KMP KMK KMK
71 B 71 B 80 B 80 Z 71 B 80 B 90 B 90 Z 71 B 71 B 80 B 80 Z 71 B 80 B 90 B 90 Z
Com tampa curta - - - - - - - - 4 4 8 7 3 6 - 8
Com tampa comprida - 1 3 2 1 2 4 3 2 2 7 4 3 6 7 4

Nº de referência da fixação da tampa: 836 553 44

29
5.11 Montagem do
contrapeso e
fixação da tampa
DKUN 10 - 16 - 20

Figura 31 41045544.eps 41045844.eps

Figura 32 41045944.eps 41046044.eps

Figura 33 41046144.eps 41046244.eps

Figura 34 41046344.eps 41046444.eps

30
Momento de aperto = 23 Nm

Figura 35 41046144.eps 41045644.eps

Figura 36 41045744.eps 41045944.eps

Momento de aperto = 23 Nm

Figura 37 41045844.eps 41045544.eps

Disposição dos contrapesos


DKUN 2 DKUN 20 DKUN 10/16 DKUN 20
Número de contrapesos com comando Número de contrapesos
por contatores com transformador com comando direto
Motor Motor
KMK 100 B
KMK 90 B KMK 90 B KMK 100 B KMK 100 B KMK 112 B
Referência nº KMK 90 B KMK 100 B KMK 100 KMK 112 com tampa com tampa com tampa com tampa com tampa com tampa
B 2/8 B 2/8 curta/
curta comprida curta comprida omprida
comprida
837 127 44 1 3 0 4 5 3 7 5 4/2 6

Nº de referência da fixação da tampa: 836 553 44

31
6 Colocação em funcionamento

Quando se determina o pecurso do gancho/altura de elevação não se


deve esqueçer de que gancho ou o bloco inferior tem que encostar no
chão sem que o limitador(tope) fixado na outra extremidade da corrente
encoste no corpo da talha.

Figura 38 41061144.eps

6.1 Inspeção antes da Antes de colocar a talha em operação pela primeira vez faça as inspeções/
colocação em verificações indicadas.
funcionamento
6.2 Notas sobre segurança Todos os serviços na montagem da talha devem ser executados de acor-
no trabalho do com estas Instruções de Serviço e a corrente da talha deve estar devi-
damente lubrificada.
Trabalhar com correntes que apresentem defeito ou que estejam
danificadas representa um grande risco de acidente para as pessoas e de
avaria para a talha, sendo, portanto, proibido.
Qualquer alteração que possa prejudicar a segurança deve ser imediata-
mente comunicada ao responsavel pelo equipamento. Os reparos devem
ser executada apenas por técnicos especializados.

6.3 Início da operação Ver item 8.1

32
6.4 Notas sobre o motor Na figura 85, as superfícies assinaladas no eixo do motor estão tratadas com
um produto de proteção denominado Rustban 391. No perfil do eixo denta-
do é utilizado uma laca lubrificante 321. Durante a desmontagem, nem o
produto de proteção, nem a laca lubrificante podem ser removidos. Durante a
manutenção deve-se inspecionar as superfícies indicadas e caso neces-
sário os produtos indicados devem ser re-aplicados.

Revestido com laca lubrificante 321


Refª nº 972 398 44
60

Conservante Rustban 391 - finamente aplicado


Refª nº 660 002 44

Figura 39 42043444.eps

A pasta de cor avermelhada aplicada na área do freio é utilizada para proteger


as superfícies durante o armazenamento e transporte da talha e facilitar o
ajuste inicial do freio (Acamamento).
Não remova esta pasta. Observe porem que não precisa renova-la durante
os ajustes posteriores do freio.

7 Procedimentos no fim do expediente/manutenção

7.1 Parada de emergência


DSK
Todas as talhas de corrente possuem na botoeira um botão de emergência
com o qual, em caso de perigo, se pode parar os movimentos da talha.

Para ativar a parada de emergência empurre o botão completamente. Uma


vez acionado, o botão fica automaticamente travado.
Para destravar, gire o botão no sentido da seta e solte-o.
41234144.eps
O botão de emergência somente deve ser destravado após a situação e
as causas da emergência serem sanadas.
DST
7.2 Fim do expediente
No fim do expediente posicione sempre o bloco inferior fora da área de
passagem de pessoas ou máquinas. Desligue a alimentação elétrica no
interruptor da rede ou no interruptor-secionador.

7.3 Paralisação para trabalhos de manutenção


41233544.eps Os trabalhos de manutenção da talha só devem ser realizados quando a
talha estiver sem carga e depois de desligar a alimentação de corrente no
DSE interruptor de rede ou no interruptor-secionador.
Durante a operação e durante os trabalhos de manutenção deve-se res-
peitar todas as prescrições em matéria de prevenção de acidentes e de-
mais disposições legais.
As inspeções exigidas devem ser realizadas criteriosamente. Atente, a
este propósito, no capítulo 1 “Indicações de segurança” e observações no
plano de manutenção.

41638944.eps

33
8 Inspeção/Manutenção/Revisão geral RG

8.1 Inspeção no início da O operador deve fazer as inspeções indicadas na tabela 1 antes de iniciar
operação e durante a a jornada de trabalho. O operário deve parar imediatamente se constatar
qualquer irregularidade no funcionamento da talha.
operação Exemplos:
• Falha do freio
• Danos na corrente
• Ruídos anormais no redutor.

8.2 Plano de inspeção Os períodos de inspeção e manutenção indicados (tabela 1) foram calcula-
e manutenção dos para condições de funcionamento normais da talha.
Caso se constate que os intervalos são demasiado longos, adapte-os às
condições específicas de operação da talha.
Nos concertos utilize apenas peças originais Demag (consulte a lista de
peças individuais).
A utilização de outras peças que não as autorizadas pela Demag Cranes &
Components Ltda., conduz à perda de todos os direitos de responsabilidade
e de garantia.

8.3 Revisão geral RG A vida útil teórica D (horas de carga total h) depende do grupo do mecanismo
da talha de corrente.
O usuário deve proceder a uma revisão geral RG depois de a talha ultrapas-
sar 90% da vida útil teórica, ou seja após 8-10 anos, se as talhas forem devi-
damente utilizadas. A revisão geral RG tem de ser executada ainda antes de
expirar a vida útil teórica.
Além das inspeções e os trabalhos a executar de acordo com o plano de
inspeção e de conservação (consulte a tabela 1), na revisão geral devem ser
substituídas também as seguintes peças:
• Engrenagens do redutor
• Mancais dos eixos do redutor
• Eixo do motor
• Rolamentos do motor
• Óleo do redutor
Elementos gastos devem ser substituídos. Elementos pequenos devem
ser substituídos sempre que houver necessidade.
A revisão geral deve ser executada pelo fabricante ou por uma empresa
autorizada pelo fabricante.
A norma FEM 9.755 indica o procedimento exato a ser seguido no proces-
so da revisão geral.

Sugerimos que a revisão geral seja efetuada por nossos técnicos.


Consulte-os.

34
Tabela 1

Plano de inspeção e manutenção


Antes da Antes do
Verificações antes da primeira colocação em funcionamento, Ver A cada Uma vez
primeira
antes do inicio de cada jornada de trabalho e durante a Item inico da 6 meses por ano
colocação
operação da talha jornada
em funcio-
namento
Lubrifique a corrente (lubrifique a corrente mais frequentemente caso necessario) 8.5.1 X X X
Verifique o equipamento elétrico e a fiação 5.1 X X
Verifique a suspensão, os cabos e demais peças da botoeira X X X
Verifique a chave fim de curso de serviço caso sua talha esteja equipada com esta X X X
chave
Verifique a suspensão, os cabos e as demais peças da botoeira quanto a danos 8.6 X X X
Verifique o funcionamento do acoplamento de fricção 8.9 X X X
Verifique o funcionamento do freio X X X
Verifique o gancho e a respectiva trava

Verificações durante a operação regular da talha


Verifique o curso de frenagem, se necessário reajuste-lo ou substituia o disco do 8.6 X
freio
Verifique a ligação das travessas X
Verifique o olhal de suspensão, os equipamentos de segurança, o estribo para a
argola e os elementos de fixação (clipes, etc.) X
Verifique a suspensão do olhal /travessa de gancho e fixação da argola
transversal X

Verifique os parafusos de fixação dos elementos do gancho X


Verifique o gancho quanto a fissuras, deformação e desgaste X
Verifique a trava do gancho quanto a funcionamento X
Verifique o apoio do gancho quanto a desgaste X
Bloco inferior: lubrificar, Verifique os parafusos de fixação X
Engrenagem da corrente, polia de inversão, guia da corrente X
Verifique a fixação da corrente e do armazenador de corrente X
Verifique a corrente quanto a deformações, fissuras, entalhes por corrosão;
Verifique a espessura dos elos ou o aumento do passo pelo desgaste da corrente 8.5 X
e o alongamento por deformação plástica

Verifique os elementos de fixação (clipes, parafusos, etc.). Aperto e corrosão X

Verifique se existem pontos de corrosão e corrija-los caso necesario X


Verifique as vedações na parte eletrica. Faza os reparos necessarios X
Verifique o mecanismo de translação e o estado dos batentes X
Verifique a lubrificação das engrenagens das rodas do trole
Verifique o nível do óleo 8.8 X
Trocar o óleo 8.7 A cada 4-5 anos
Verifique se existe corrosão no eixo do rotor, renove a aplicação dos produtos de
6.4 A cada 5 anos
conservação.

Revisão Geral Ao alcançar a vida útil teórica

A revisão geral deve coincidir com uma inspeção anual

Os períodos de manutenção indicados foram calculados para condições de funcionamento normais da talha, para
outras condições de operação ajuste os periodos de forma correspondente.
Nos reparos utilize apenas peças originais Demag (consulte a lista de peças individuais)

35
8.4 Olhal, gancho e Se durante as inspeções verificar que as medidas indicadas na figura 87 e na
travessa do tabela são devido ao desgaste, menores na talha ou se verificar que existem
mecanismo de fissuras nessas peças, deve proceder imediatamente à substituição das mes-
mas. .
translação

Talha de corrente
Tamanho DKUN 2 DKUN 5 DKUN 10 DKUN 16 DKUN 20
Olhal
13 17 24,5 24,5 30
medida mínima e
Gancho de carga, 1/1 16,2 19,35 23,6 31 31
medida mínima f
com uma disposição
2/1 19,35 23,6 30,95 35 44
da corrente
f

Figura 41 40189944.eps

8.5 Corrente da talha A corrente original da Demag é uma corrente em aço redondo e cumpre
todas as normas e diretrizes para a prevenção de acidentes de trabalho
sobre correntes de elos utilizadas em mecanismos de elevação, os critérios
de inspeção pertinentes, assim como os regulamentos de inspeção confor-
me a DIN 685, 5ª parte, de Nov. de 1981.

8.5.1 Lubrificação da corrente


Todos os elos da corrente da talha têm de ser lubrificados em especial nos
pontos de contato dos elos entre si, o que deve ser feito sem inidir qual-
quer carga na corrente e é em toda a sua extensão, com a graxa para
engrenagens DG68, referência nº 472 918 44. A talha DK/PK deve operar
unicamente quando a correte estiver corretamente lubrificada.

Antes de lubrificar a corrente da talha, limpe-a com um pano e um solvente


Figura 42 41059444.eps adequado. Uma boa forma de lubrificar a corrente é aplicar a graxa com
um pincel.(consulte a figura 88).
Em ambientes altamente agressivos (fundições, forgerias, etc.) utilize um
lubrificante seco (laca lubrificante).

36
8.5.2 Verificação do desgaste da corrente original Demag
A corrente nas talhas elétricas é um elemento submetido a um desgaste
operacional, devendo ser inspecionado de forma criteriosa e regular. A
operação de uma talha com uma corrente gasta além do permitido ou
defeituosa representa um perigo que em função a suas consequências
imprevisíveis deve ser evitado.
Em condições normais de funcionamento a corrente deve ser inspecionada
anualmente.
Se constatar durante a manutenção periódica que os intervalos nos quais é
feita a manutenção são demasiado longos, adapte-os às condíções especi-
ficas de operação da talha.
A medição do desgaste deve ser efetuada com uma pequena carga incidindo
sob a corrente.
Esta medição pode ser executada através de dois métodos.
1. De acordo com a figura 89, com um paquímetro
Paquímetro 2. De acordo com a figura 90, com um instrumento de medição especial

Medição com um paquímetro


A medição em 11 elos da corrente também pode ser efetuada em várias eta-
pas, ou seja 2 x 3 e 1x 5 elos de corrente (consulte a tabela 2 e a figura 89).
A adição destes três valores apurados a 1 + a 2 +a 3 não pode ultrapassar o
valor limite a indicado na tabela 1. Caso o valor ultrapasse o valor-limite a,
será necessário proceder à substituição da corrente.
a1

Como a corrente é uma corrente especial só podem ser utilizadas correntes


a
t

originais Demag, cada 12º elo em 4,2 x 12,2 e 5,3 x 15,2 assim como cada
a2

10º elo em 7,4 x 21,2 – 8,7 x 24,2 e 10,5 x 28,2 estão assinalados com a
a3

inscrição DEMAG.
d1

d2 Depois de instalar uma corrente nova, sente que a corrente funciona irregu-
larmente e sem suavidade?

Entre em contato com o nosso serviço de assistência técnica mais


próximo.
d1 + d2
dm =
2
Não é permitida a utilização de correntes de outros fabricantes.

Do ponto de vista construtivo, as correntes e as engrenagens das correntes


Figura 43 40460844.eps
foram fabricadas para funcionar em conjunto. Na utilização de correntes de
outros fabricantes, a garantia e as responsabilidades do fabricante ficam
sem efeito.
Tabela 2
Talha de corrente Demag DKUN 2 DKUN 5 DKUN 10 DKUN 16 DKUN 20
Dimensões da corrente d x t 4,2 x 12,2 5,3 x 15,2 7,4 x 21,2 8,7 x 24,2 10,5 x 28,2
Valores de medição limite conforme a DIN 685, 5ª parte
Medição em 11 elos de corrente exteriores, medida máxima a
=a1+a2+a3 144,7 mm 180,3 mm 253 mm 287,9 mm 337,4 mm

Medição num elo de corrente, por dentro, medida máxima t 12,8 mm 15,9 mm 22,4 mm 25,5 mm 29,8 mm
Medição do diâmetro do elo da corrente, (consulte a figura 89)
3,8 mm 4,8 mm 6,7 mm 7,8 mm 9,45 mm
medida mínima d m = 0,9x d

37
Para substituir a corrente sempre que necessário consulte os itens cor-
respondentes
Se a talha for utilizada com uma corrente operando em seco, quando proce-
der à substituição da corrente, terá de trocar também a guia de corrente, a
engrenagem da corrente e eventualmente a polia da corrente do bloco
inferior.
Dispositivo de medição

Nº de Identidade 836 025 44

Corrente em bom estado

Corrente deverá ser trocada

Figura 44 40462044.eps

38
8.6 Freio
8.6.1 Motor de elevação A talha DK é fornecida com o freio regulado para o menor deslo-
principal KMK e motor camento . O valor do deslocamento na regulagem inicial é:
de translação KMF 80 Motor 71, 80, 90 : 1,5 -2,0 mm
Motor 100, 112: 2 -2,3 mm .
A medida que a lona do freio se desgaste, o percurso de deslocamento vai
aumentando.
Número de segmentos O freio tem de ser reajustado antes de alcançar o percurso de deslocação
Espessura máxima de 3,0 mm (mot. 71, 80, 90) e 3,5 mm (mot. 100, 112).
Motor Unidades dos segmen-
tos É, portanto, absolutamente indispensável que o freio seja reajustado através
de uma manutenção regular antes de alcançar o percurso de deslocação má-
71/80 2x5 0,8 mm
ximo.
90 2x6 0,8 mm
Retire qualquer carga da talha antes de proceder ao reajuste.
100 2x9 1 mm
O reajuste do freio pode ser efetuado várias vezes.
112 2 x 10 1 mm Mantenha disponível sempre que possível um disco de freio sobres-
8.6.2 Reajuste dos freios salente.
com os segmentos distanciadores

Medir o deslocamento do freio


Motor KMK 100/112
Medir com o motor freado e
Em funcionamento

Figura 45 41053644.eps 41053744.eps 41053844.eps

Retirar o mancal Retirar os segmentos Retirar a mesma


Distanciadores quantidade de segmentos
em ambos os lados

Figura 46 41053944.eps 41054044.eps 41054144.eps

Medir o deslocamento Momento de aperto Medir o deslocamento


do freio Motor 71-80 = 3 Nm do freio
Motor 71-90 Motor 90 - 112 = 5 Nm Motor KMK 100/112
Deslocamento correto Medir com o motor
1,52 mm Freado e em funcionamento

Figura 47 41054244.eps 41053744.eps 41053644.eps


39
8.6.3 Substitução do disco de freio

Desmontar o mancal

Figura 48 41053744.eps 41053844.eps 41053944.eps

Retirar a ventoinha e Travar o disco do freio


o mancal e desparafusar-o

Figura 49 41054344.eps 41054444.eps 41054544.eps

Após a montagem
do disco utilizar os
novos segmentos

Colocar a mesma quantidade


de segmentos em ambos os
lados

Travar o disco de freio e


apertar os parafusos com
o torque indicado

Motor 71-90 = 10,5 Nm


Motor 100-112 = 25 Nm
Desmontar o disco

Figura 50 41054644.eps 41054744.eps

3 3 1

1. Ranhura guia para arco Arco do freio Instalar o mancal


2. Dentes para orientação
3. Observar a posição correta
3. das travas da ventoinha na bucha

Figura 51 41054844.eps 41054944.eps 41055044.eps

40
Torque de aperto
Observar as marcas na tampa Motor 71-90 = 10,5 Nm
Encaixar a tampa no arco e na ventoinha Motor 100-112 = 25 Nm
Figura 52 41055144.eps 41067344.eps 41054144.eps

Medir o deslocamento
Medir o deslocamento Torque de aperto do freio
do freio Motor 71-80 = 3 Nm Motor KMK 100/112
Motor 71-90 Motor 90-112 = 5 Nm Medir com o motor
Deslocamento correto freado e em funcionamento
1,52 mm
Figura 53 41054244.eps 41053744.eps 41053644.eps

8.6.4 Substitução da ventoinha

Figura 54 41053744.eps 41053844.eps 41053944.eps

Desmontar a ventoinha Apertar as travas no sentido


Com o mancal Indicado e retirar a ventoinha
Figura 55 41055044.eps 41055744.eps 41055244.eps

41
2

3 3

Montar a ventoinha no mancal 1 Ranhura guia para o arco


2 Dentes para orientação
3 Observar a posição correta
das travas da ventoinha na bucha
Figura 56 41055344.eps 41055444.eps 41054844.eps

Arco do freio Montar o mancal Encaixar a tampa no arco

Figura 57 41054944.eps 41055044.eps 41055144.eps

Medir o deslocamento
do freio
Torque de aperto Motor 71-90
Observar as marcações Motor 71-90 = 10,5 Nm Deslocamento correto
na ventoinha e na tampa Motor 100-112 = 25 Nm 1,5-2 mm

Figura 58 41054644.eps 41054744.eps 41055144.eps

Medir o deslocamento
do freio
Motor KMK 100/112
Torque de aperto Medir com o motor
Motor 71-80 = 3 Nm freado e em funcionamento
Motor 90-112 = 5 Nm (Deslocamento 1, 8-2, 3 mm)

Figura 59 41053744.eps 41053644.eps

42
8.6.5 Acionamento de translação O freio do motor de translação é fornecido, ajustado para seu menor des-
13/3 PKF e 13/6 PKF locamento de aprox. 1 - 1,5 mm.
À medida que o desgaste do disco de freio vai crescendo, o percurso de
deslocação vai aumentando. È indispensável que o freio seja reajustado atra-
vés de uma manutenção regular antes de alcançar o percurso de deslocação
máximo. O reajuste pode ser efetuado várias vezes.
Mantenha sempre que possível um disco de freio de reserva ou melhor
ainda, o mancal com o disco já instalado.

Medir o curso de frenagem.


8.6.6 Reajustar o freio Para determinar o percurso de deslocação, meça a distância entre a extremi-
com segmentos dade do eixo do motor e o mancal. Esta medição dever ser efetuada com o
distanciadores motor em repouso e com o motor operando. (figura 107 e 108). Se o per-
curso de deslocação for de cerca de 3 mm, o freio tem que ser reajustado.

Figura 60 41058044.eps Figura 61 40208844.eps

Retire o mancal (1) depois de desapertar as quatro porcas (2).


Retire os respectivos segmentos (3) dos prisioneiros, para obter um percur-
so de deslocação de 1 – 1,5 mm (espessura do segmento 0,8 mm); assegure-
se de que o número de segmentos é igual tanto em cima como em baixo.
Aperte o mancal (1) uniformemente com as quatro porcas sextavadas (2)
com o mesmo torque de aperto (consulte a figura 109). Limpe previamente
as superfícies.
Verifique o curso de frenagem (valor nominal 1 – 1,5 mm).
Retire o mancal (1) junto com a lona gasta depois de desapertar as quatro
porcas sextavadas (2).

8.6.7 Substituir a lona do freio Retire a lona já gasta do mancal.


Coloque a nov a lona no mancal, colando-a (consulte o capítulo 8.6.10).

Momento de aperto 6 Nm

3 2 1 Motor 13/6 PKF e 13/6 PF 3 2 1

Figura 62 40406744.eps 41141544.eps

43
8.6.8 Colagem da lona do freio Junto com a lona do freio sobressalentes é fornecida uma cola de dois com-
ponentes. A lona tem de ser pressionada por um dispositivo próprio durante
a colagem.
6 Desmontar o mancal (mancal do lado B) (1), aquecer a 100-150ºC e retirar
a lona gasta. (Colocar o mancal sobre uma placa de aquecimento, verter um
3 pouco de água na cavidade “X” do mancal. Se a água ferver significa que
2 alcançou a temperatura certa. Remova os restos da lona com uma chave de
fendas ou com uma ferramenta semelhante).
1 As superfícies a colar não podem apresentar quaisquer graxas, óleo, tinta,
x x
ferrugem, sujeiras nem umidade. Lixe com folhas de lixa fina e passe aceto-
na ou uma outra boa substância solvente.
Retire um pouco de cola de ambas as bisnagas fornecidas e misture muito
5 bem.
Proporção de mistura 1:1. Aplique uma camada fina com um pincel ou uma
4
espátula sobre as superfícies a colar.
Cole em seguida a lona de freio (2) usando o prato de pressão (3), os
Figura 63 40208744.eps
parafusos (4), a arruela (5) e a porca (6), tal como ilustrado pela figura 109.
Estando as peças com cola sob pressão, deixe a cola endurecer à temperatu-
ra ambiente durante 20 horas.
Retire as peças do dispositivo de colagem (3 – 6).
Monte os segmentos e o mancal (consulte o capítulo respectivo).
8.7 Redutor
Lubrificação a óleo
Em condições de funcionamento normais o lubrificante tem de ser trocado
unicamente a cada quatro anos.
Respiro do redutor Em caso de condições de funcionamento especiais, como por exemplo
elevadas temperaturas ambientais, adapte as mudanças do óleo a essas
condições de funcionamento.
Troca de óleo
Drene o óleo usado à temperatura de serviço. Retire primeiramente o pa-
rafuso de respiro de cima e depois o bujão roscado de baixo, de cujo
orifício escorre o óleo. O óleo de enxágüe deve ter uma viscosidade de
46-68 mm 2 /s a 40 º C.
Para o enxágüe é necessário aproximadamente o dobro da quantidade de
enchimento. Movimente várias vezes o gancho em todo o seu percurso.
Escorra em seguida o líquido de enxágüe e encha o redutor com óleo
Bujão de escoamento
novo. A quantidade de oleo necessaria está indicada na tabela.
Qualidade do óleo
Figura 64 41058444.eps
Para uma temperatura ambiente de aproximadamente –10ºC até +50ºC
deve-se utilizar um óleo de engrenagens de 220 mm 2 /s a 40ºC com
aditivos de alta pressão com efeito suave, de acordo com a DIN 51 502
CLP 220, por exemplo: Esso Spartan EP 220, o SHELL Omala Oel 220,
Mobilgear 630
Para temperaturas ambiente mais altas ou mais baixas tem de se utilizar
um óleo, cujas características sejam adequadas e próprias para as res-
pectivas condições de temperatura.

Descarte o óleo usado de forma ecológica.

Quantidade de óleos em litros


Série DKUN 2 DKUN 5 DKUN 10 DKUN 16 DKUN 20
Litros 0,15 0,25 0,4 0,4 0,7
Referência nº 472 902 44, 1 litro

44
8.8 Redutor do trole O redutor é lubrificado por graxa (aprox. 60 g DG 67B).
(Trole tipo EU) Esta lubrificação é, em condições de funcionamento normais, suficiente para
aproximadamente dois anos, devendo depois disso ser renovada. Os rodízi-
os dentados têm de ser lubrificados regularmente com a mesma graxa.
Referência nº 011 058 44, 60g.

8.9 Ajuste do Em condições de funcionamento normais não é necessário reajustar o


acoplamento de acoplamento de fricção. O acoplamento funciona em banho de óleo e o des-
gaste dos revestimentos é praticamente nulo. A primeira regulagem do
fricção
acoplamento é efetuada ainda na fábrica. Um reajuste do acoplamento de
fricção deve ser executado unicamente por pessoal especializado. Não é
permitido aumentar a força de atuação alterando a regulagem feita na fábri-
ca.
0,56 O acoplamento de fricção deve ser regulado com auxílio do aprelho eletrônico
de regulagem.
Referência nº 836 708 44
Para obter mais informações, favor consultar-nos.

Sempre que substituir o revestimento da fricção instale também


uma nova porca com trava de segurança.

Figura 65 41184744.eps

45
Reprodução: Unicamente com autorização expressa da Demag Cranes & Components Ltda.
Salvo modificações

Demag Cranes & Components Ltda.


Rodovia Raposo Tavares KM 31
Caixa Postal 806-00
06700-000 Cotia SP
Tel. (0XX11) 4615 7800 -Assistencia Técnica 4615 7920
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Email: service@demagcranes.com.br

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