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Talha elétrica de corrente Demag tipo DKUN 2 - DKUN 5 - DKUN10 - DKUN 16 -DKUN 20
41061344.eps
Proprietário
Local de utilização
Modelo
Número de série
Número do motor de elevação
2
Índice
Seção Página
0 Introdução 5
0.1 Direitos autorais 5
0.2 Serviço de Assistência Técnica 5
0.3 Garantia 6
0.4 Limitação da responsabilidade 6
0.5 Termos 7
1 Informações Gerais 8
1.1 Explicação dos símbolos 8
1.2 Utilização correta 8
1.3 Utilização imprópria 9
1.4 Dados basicos relativos à segurança 9
1.5 Seleção do pessoal de operação e de manutenção 10
1.6 Instruções de segurança para montagem e desmontagem 10
1.7 Instruções de segurança para a montagem e colocação
em funcionamento 11
1.8 Instruções de segurança na operação 11
1.9 Instruções de segurança na manutenção 12
2 Dados técnicos 14
2.1 Elementos construtivos 14
2.2 Explicação da nomenclatura 14
2.3 Valores característicos do motor de elevação 15
3 Generalidades 16
3.1 Prescrições em matéria de inspeções 16
3.2 Talha DK operando no relento 16
3.3 Pintura 16
3.4 Condições de utilização 16
3.5 A talha DK em salas para fins medicinais 16
4 Descrição 17
4.1 Acionamento 17
4.2 Redutor 17
4.3 Acionamento da corrente 17
4.4 Carcaça da talha 17
4.5 Equipamento elétrico 17
4.5.1 Comando direto 18
4.5.2 Comando por contatores 18
4.6 Botoeira 18
4.7 Suspensões 18
4.8 Mecanismo de translação (trole) 19
4.8.1 Monovia 19
3
5 Montagem 20
5.1 Equipamentos elétricos 20
5.2 Ligação à rede 20
5.3 Ligar o cabo de comando da botoeira 21
5.4 Controlar o sentido de deslocamento 21
5.5 Substituir o fusível de comando 21
5.6 Montagem da corrente- Arranjo 1/1 Montagem do bloco inferior
e dos topes de deslocamento. 22
5.7 Montagem da corrente- Arranjo 2/1 Montagem do bloco inferior
e dos topes de deslocamento. 24
5.8 Procedimento para a alteração do arranjo de corrente
de 1/1 para 2/1 26
5.9 Montagem do armazenador de corrente 27
5.10 Montagem do contrapeso e fixação da tampa DKUN 2/DKUN 5 28
5.11 Montagem do contrapeso e fixação da tampa DKUN 10 – 16 – 20 30
6 Colocação em funcionamento 32
6.1 Inspeção antes da colocação em funcionamento 32
6.2 Notas sobre segurança no trabalho 32
6.3 Início da operação 32
6.4 Notas sobre o motor 33
7 Fim do expediente 33
7.1 Parada de emergência 33
7.2 Fim do expediente 33
7.3 Paralisação para trabalhos de manutenção 33
8 Inspeção/Manutenção / Revisão geral RG 34
8.1 Inspeção no início da operação e durante a operação 34
8.2 Plano de inspeção e manutenção 34
8.3 Revisão geral RG 34
8.4 Olhal, gancho e travessa do mecanismo de translação 36
8.5 Corrente da talha 36
8.5.1 Lubrificação da corrente 36
8.5.2 Verificação do desgaste da corrente original Demag 37
8.6 Freio 39
8.6.1 Motor de elevação principal KMK e motor de translação KMF 80 39
8.6.2 Reajuste dos freios com os segmentos distanciadores 39
8.6.3 Substitução do disco de freio 40
8.6.4 Substitução da ventoinha 43
8.6.5 Acionamento da translação 13/3 PKF e 13/6 PKF 43
8.6.6 Reajustar o freio com os segmentos distanciadores 43
8.6.7 Substituir a lona do freio 44
8.6.8 Colagem da lona do freio 44
8.7 Redutor 44
8.8 Redutor do trole (Trole tipo EU) 45
8.9 Ajuste do acoplamento de fricção 45
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0 Introdução As talhas de corrente DK são construídas de forma modular.
Os principais grupos construtivos são:
• Redutor
• Motor de elevação
• Sistema elétrico integrado
• Acionamento da corrente
• Botoeira
Pretendemos com estas Instruções de Serviço fornecer ao usuário infor-
mações importantes que lhe permitam operar e manter o equipamento de
forma correta e segura.
Qualquer pessoa que esteja incumbida da montagem, colocação em fun-
cionamento, operação e manutenção da talha e dispositivos complemen-
tares deverá ler e entender:
• As Instruções de Serviço
• As normas de segurança
As Instruções de Serviço deverão estar sempre disponíveis ao pessoal
de operação para evitar erros no manuseio e assegurar um desempenho
dentro dos parâmetros de dimensionamento do equipamento.
0.1 Direitos autorais Estas Instruções de Serviço deverão ser tratadas de forma confidencial e
deverão ser utilizadas unicamente por pessoal autorizado.
Toda a documentação está protegida pela lei sobre direitos autorais.
0.2 Serviço de Para informações técnicas relativas a produtos da Demag Cranes &
Assistência Técnica Components Ltda., colocamos à disposição nosso departamento de Service.
Caso necessite esclarecimentos técnicos sobre nossos equipamentos diri-
ja-se a um de nossos serviços de assistência técnica, ou à matriz em Cotia,
São Paulo, cujo endereço encontra-se na ultima página destas Instruções
de Serviço.
Ao pedir esclarecimentos ou ao encomendar peças sobressalentes, queira
indicar o número de série ou de pedido (documentos de fornecimento, placa
de características da talha ).
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0.3 Garantia Estas instruções de Serviço devem ser lidas atentamente antes da monta-
gem e coloca-ção em funcionamento das talhas de corrente.
Não nos responsabilizamos por danos e avarias de funcionamento resul-
tantes do desrespeito das Instruções de Serviço.
As reclamações no âmbito da garantia devem ser comunicadas imediata-
mente após a detecção da falha, mediante apresentação do número de
pedido.
A garantia prescreve por ex. em caso de:
• utilização imprópria;
• instalação e/ou conexão errada a rede elétrica.
• não utilização de peças sobressalentes e de acessórios originais,
• modificações feitas sem a concordância expressa da
Demag Cranes & Components Ltda.
A garantia não abrange peças sujeitas a desgaste.
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0.5 Termos Usuário
Por usuário (empregador / empresa) são definidas as pessoas que possu-
em o produto, e que utilizam este produto adequadamente, ou permitem
que o produto seja operado por pessoas aptas para fazê-lo.
Eletricista
Por eletricista entende-se quem, devido à sua formação técnica, possui
conhecimentos e experiência em instalações elétricas, está a par das res-
pectivas normas válidas relacionadas com os trabalhos que lhe são confi-
ados e consegue detectar e eliminar possíveis perigos.
Pessoa treinada
Por pessoa treinada entende-se não só quem recebeu treinamento relati-
vo às tarefas que lhe são confiadas e aos perigos inerentes a um compor-
tamento inadequado, como também todo aquele que foi instruído sobre os
dispositivos e medidas de proteção necessários, disposições legais apli-
cáveis, prescrições de prevenção de acidentes e condições de funciona-
mento, tendo comprovado as suas habilitações.
Técnico especializado
Por técnico especializado entende-se quem, devido ao seu treinamento
técnico e experiência, possui conhecimentos suficientes na área das ta-
lhas de corrente e está, de tal maneira familiarizado com as respectivas
disposições relativas à segurança no trabalho, prescrições de prevenção
de acidentes, diretivas e regras da técnica genericamente reconhecidas,
que o habilitam a avaliar se o estado das talhas de corrente garante um
trabalho seguro.
Talhas de corrente
As talhas de corrente são equipamentos utilizados na elevação e movi-
mentação de cargas. As talhas podem ser utilizadas de forma individual
ou incorporadas em outros equipamentos tais como pontes rolantes, guin-
dastes giratórios, etc.
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1 Informações gerais de segurança
1.1 Explicação dos Os seguintes símbolos e recomendações indicam riscos potenciais, possíveis
símbolos causas de danos ou fornecem informações úteis.
Aviso de perigo
Este símbolo encontra-se nas Instruções de Operação perto de todas as instruções
relativas a segurança no trabalho, onde quer que exista um perigo em potencial.
Siga sempre as Instruções e seja cuidadoso e precavido.
Passe as instruções de segurança a todas as pessoas encarregadas com traba-
lhos nas talhas e na rede de alimentação.
Alem das instruções de segurança, observe sempre todas as normas e prescri-
ções de segurança geral e de prevenção de acidentes específicos do local onde
o equipamento está instalado.
Aviso de Perigo de Equipamento sob Tensão.
O contato com partes energizadas pode causar graves ferimentos ou até uma
morte instantânea. As coberturas (p. ex. coifas e tampas de aparelhos elétricos),
que estejam identificadas por este sinal só podem ser abertas por eletricistas,
tendo o cuidado de desenergizar previamente o equipamento.
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1.3 Utilização Determinados trabalhos e atividades são considerados como uso impróprio da
imprópria talha, seja pela periculosidade que envolvem sob certas circunstâncias, tanto
para a integridade física, como pelos danos materiais que podem ocasionar.
Exemplos:
• condução imprópria da carga (por ex. com fortes oscilações);
• passar cargas suspensas sobre pessoas;
• puxar cargas suspensas obliquamente ou arrastá-las;
• desprender cargas presas ou entaladas;
• ultrapassar a carga máxima permitida;
• deixar cargas suspensas sem vigilância;
• fazer passar a corrente da talha pela carga;
• usar a corrente como eslinga transportadora;
• deslocar a talha junto com o trole puxando pela botoeira;
• manusear cargas que não estejam presas firmemente no gancho
provocando impactos no equipamento;
• utilizar a botoeira de forma inadequada;
• transportar pessoas (Absolutamente proibido);
• manusear equipamentos elétricos sem a devida autorização ou sem
estar apto a fazê-lo.
1.4 Dados básicos As pessoas que se encontrem sob o efeito de entorpecentes, álcool ou medica-
relativos à mentos não podem montar, colocar em funcionamento, operar, reparar ou des-
montar as talhas.
segurançå
Em caso de falhas no funcionamento da talha, a operação deve ser interrom-
pida imediatamente e o equipamento desligado da rede. As falhas devem
ser sanadas antes de continuar com a utilização do equipamento.
Normas e/ou prescrições de segurança específicas do local de operação têm
que ser cumpridas estritamente.
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1.5 Seleção do pessoal Para operar ou fazer manutenção na talha, o usuário só pode empregar pessoas que
de operação e de • tenham completado 18 anos de idade,
manutenção. • estejam aptas física e mentalmente,
• tenham recebido as devidas instruções para operar e/ou concertar o
equipamento.
• cumpram de forma adequada as tarefas que lhes são confiadas.
• Os trabalhos de montagem e desmontagem só podem ser realizados por técnicos
especializados.
• Os trabalhos de montagem e desmontagem devem ser discutidos entre o
executante e o usuário.
• A zona de trabalho e de perigo tem de ser delimitada.
• As normas e prescrições relativas a segurança em especial na parte elétrica
tem que ser estritamente cumpridas.
• As disposições específicas do cliente têm de ser respeitadas.
• Só podem ser utilizados aparelhos e ferramentas adequados, testados e calibrados.
• Caso sejam feitas soldas, a pinça porta-eletrodos e a terra têm que ser presas
no mesmo componente, caso contrário diversos elementos podem ser dani-
ficados. Evite sempre que puder, trabalhos de solda.
Em talhas com equipamento eletrônico (opcional), favor consultar-nos antes
de efetuar qualquer tipo de solda..
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1.7 Instruções de • A área de trabalho ou de perigo tem de ser delimitada.
segurança para a • A seguir deve verificar-se que a tensão e a freqüência indicadas nas plaquetas
montagem e coloca- do equipamento correspondem às da rede elétrica que serve o usuário.
ção em • Fazem parte da colocação em funcionamento a verificação de todas as cotas
livres e distâncias de segurança (ver desenho para aprovação).
funcionamentro
• Durante a colocação em funcionamento pode ser necessário desativar
temporariamente os dispositivos de segurança. Antes de liberar a talha para
serviço regular, reative os dispositivos de proteção.
• Por norma, as atividades relacionadas com a colocação em funcionamento só
podem ser efetuadas por pessoal qualificado.
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1.9 Instruções de Qualquer serviço de manutenção, conserto, etc efetuado na talha deve ser feito
unicamente por pessoal treinado, e unicamente após receber uma ordem de
segurança na
serviço específica.
manutenção
O resfriamenrto da talha não pode ser obstruído, pelo fechamento dos
rasgos/janelas etc. de resfriamento.
Devido a condições específicas de utilização ou a aplicações especiais pode haver
situações que não estejam consideradas nestas Instruções de serviço. Nestes
casos o usuário deverá complementar estas Instruções de Serviço de forma
adequada.
Assegure-se de que:
• a talha está parada, e totalmente desenergizada, e não pode ser energizada
involuntariamente
• elementos móveis estão imobilizados, e não podem ser acionados novamente
durante os trabalhos de manutenção.
• todas as peças substituídas, e eventuais produtos de limpeza, lubrificação só
descartados de forma segura e protegendo o meio ambiente.
Procedimentos nos serviços de manutenção
Mantenha uma distância segura, visando evitar qualquer contato perigoso com
o equipamento.
Evite chamas abertas, calor excessivo ou faíscas quando lidar com produtos de
limpeza e na proximidade de partes inflamáveis ou deformáveis (p.ex. madeira, peças
em plástico, óleos, graxas), bem como de instalações elétricas. Caso contrario pode-
se provocar um incêndio ou deformações, ou ainda produzir gases nocivos.
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Observações adicionais para trabalhos no equipamento elétrico
Utilize somente fusíveis originais com a amperagem e a classe de disparo
prescritas!
Um fusível queimado é um fusível inutilizado. Não tente, por isso, repará-
lo ou ligá-lo em curto-circuito. A única solução é trocá-lo por um fusível do
mesmo tipo. Sempre que se registrem avarias no sistema de abasteci-
mento de energia elétrica, pare de imediato a talha! Unicamente eletricistas
devem efetuar serviços na parte eletrica/eletrônica do equipamento.
No caso de ter que trabalhar com o equipamento energizado tome todas
as precauções necessarias. Neste caso nunca trabalhe sozinho.O equi-
pamento elétrico da talha tem de ser testado com regularidade. Falhas
do tipo ligações soltas, condutores danificados ou contatos gastos tem
que ser concertados imediatamente.
No decorrer da vida útil do equipamento é possível que pelo envelheci-
mento dos elementos construtivos, os pontos de comutação das relês (de
tempo, de freqüência, de monitoração) se alterem, torna-se necessário
verificar regularmente os pontos de comutação das relês nos circuitos re-
levantes para a segurança.
Por precaução, os aparelhos elétricos devem ser substituídos após térmi-
no da vida útil calculada.
Utilize apenas ferramentas isoladas contra tensão!
Antes de ligar ou desligar tomadas eletricas (tipo plugue) desenergize o
equipamento (excluem-se aqui as ligações à rede, desde que um contato
acidental não represente qualquer perigo. Observe as normas de segu-
rança.
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2 Dados técnicos
27787.tif
Figura 1
Micro-velocidade 1:4
Número de pernas de corrente acionadas
Número de pernas de corrente
Velocidade de elevação
Motor de gaiola
Capacidade de carga por perna
Série
Tamanho
Utilização universal
Talha DEMAG de corrente
Talha de corrente Demag – modelo DKUN
U = altura normal
K = baixa altura
E = translação motorizada
R = translação manual
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2.2 Valores característicos do motor de elevação
Elevação principal/elevação de precisão F4
Modelo Grupo P Fator de n Lig./h Corrente nominal IN e corrente inicial IA a 60 Hz
cos cos
de serviço serviço
220 V 380 V 440 V
FEM ED(%) ϕ ϕ
KMK KW 1/min I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) N A
0,48/ 40/ 3370/ 120/ 2,9 10,4 1,7 6,0 1,5 5,2 0,79 0,83
80 Z 2/8
0,12 20 825 240 2,9 4,4 1,7 2,5 1,5 2,2 0,61 0,84
0,9/ 40/ 3320/ 120/ 4,1 17,2 2,4 10,2 2,1 8,8 0,85 0,84
80 B 2/8 0,2 20 820 240 4,1 7,0 2,5 4,1 2,2 3,5 0,55 0,77
1 Cm
1Bm 1,05/ 40/ 3370/ 120/ 5,2 23 3,0 13,2 2,6 11,4 0,86 0,78
90 Z 2/8
1 Am 0,24 20 815 240 3,1 5,8 2,8 3,4 1,6 2,9 0,51 0,76
2m 2,1/ 40/ 3400/ 120/ 8,7 39 5,0 23 4,4 19,2 0,8 0,81
90 B 2/8 3m 0,50 20 790 240 5,6 9,7 2,9 5,6 2,5 4,9 0,59 0,74
3,0/ 40/ 3320/ 120/ 13,5 56 7,2 32 6,7 28,1 0,85 0,75
100 B 2/8
0,74 20 770 240 6,6 13,5 3,8 7,2 3,3 6,7 0,61 0,71
4,8/ 40/ 3370/ 120/ 24 110 12 58 10,5 50 0,82 0,68
112 B 2/8
1,16 20 770 240 12 30,1 7 14,5 6,5 12,5 0,50 0,68
Elevação principal
Modelo Grupo P % fat. n Lig./h Corrente nominal IN e corrente de partidfa IA a 50 Hz
cos cos
Propulsor serv.
220V 380V 440V
segundo ED(%) ϕ ϕ
KW 1/min I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) I N (A) I A (A) N A
a FEM
KMP 71 B 2 0,48 60 3440 360 4,2 18,6 2,4 10,8 2,1 9,3 0,51 0,73
KMK 71 B2 1 Cm 0,9 60 3280 360 4,8 18,6 2,8 10,8 2,4 9,3 0,74 0,73
KMK 80 B 2 1Bm
1,7 60 3320 360 8,2 37,2 4,8 22 4,7 18,4 0,79 0,81
1 Am
KMK 90 B 2 2m 2,6 60 3330 360 11,2 52 6,5 36 5,6 26 0,80 0,82
KMK 100 B 2 3m
3,6 60 3380 360 16,6 88 9,6 50 8,3 44 0,77 0,77
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3 Generalidades
Inspeções periódicas
As talhas devem ser inspecionados pelo menos uma vez ao ano por um
técnico especializado. As inspeções periódicas são essencialmente con-
troles visuais e controles do funcionamento, com os quais se pretende
avaliar o estado dos componentes no que diz respeito a danos, desgaste,
corrosão e eventuais alterações indevidas, assim como verificar se os dis-
positivos de segurança se encontram completos e funcionais. Em casos
pontuais poderá ser necessário fazer uma desmontagem para se poder
avaliar melhor o estado de desgaste dos componentes.
Durante a inspeção deve-se examinar também o caminho de rolamento
do trole (parte estrutural) em todo o seu comprimento, inclusive eventuais
elementos que se encontrem cobertos.
Cabe ao usuário solicitar todas as inspeções e registrá-las no livro de
revisões da talha.
3.2 Talha DK operando no Recomendamos que as talhas que operam em ambiente aberto sejam pro-
tegidas com uma cobertura visando diminuir os efeitos prejudiciais do tra-
relento balho ao relento, ou então que no fim do expediente a talha seja deslocada
para baixo de uma cobertura de proteção.
3.5 A talha DK em salas Para a utilização em salas para fins medicinais, como piscinas cobertas,
para fins medicinais instalações para natação, banheiros, etc., devem ser respeitadas as dis-
posições de segurança específicas para estes locais. Entre em contato
conosco.
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4 Descrição
4.1 Acionamento O motor-freio utilizado no acionamento da talha DK, é do tipo rotor cônico
deslocável, onde o rotor e o estator tem formato cônico. Quando o motor
está desligado ou a corrente elétrica é interrompida a mola localizada no
eixo do motor aciona o freio cônico. A componente axial do campo magné-
tico criado em função do formato cônico do rotor/estator comprime a mola
e libera o freio. O grau de proteção do motor é IP55, classe de temperatu-
ra F.
4.2 Redutor O redutor está disposto coaxialmente e tem dois estágios
Para a lubrificação do redutor é utilizado óleo mineral de acordo com a DIN
51502 CLP 220.
O primeiro estágio possui dentado helicoidal. Na engrenagem do primeiro
estágio encontra-se instalado um acoplamento de fricção. Este
acoplamento assume a função de chave mecânica de fim de curso de
emergência para as posições limites, inferior e superior e protege a talha
Demag de sobrecargas excessivas.
Se as posições limites do gancho são atingidas frequentemente nas con-
dições normais de operação, a talha deverá ser equipada adicionalmente
com chaves limites elétricas. A fricção da talha não pode ser utilizada
para limitar o percurso do gancho em operação continua e regular. Em
caso de dúvidas favor consultar-nos.
4.3 Acionamento da corrente A corrente uilizada na talha DK Demag é fabricada em material especial,
com grande resistência ao desgaste e alta dureza superficial, galvanizada
com enobrecimento adicional da superfície. Só podem ser utilizadas cor-
rentes originais Demag.
A talha tem uma roda de acionamento da corrente com seis entredentes e
uma guia de corrente temperada.
4.4 Carcaça da talha A carcaça é fabricada em alumínio injetado à pressão com elevada resis-
tência, tornando-se, assim, mais leve e estável.
O armazenador da corrente é fabricado em plástico elástico com uma
elevada resistência ao impacto.
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4.5.1 Comando direto
O comando é feito com a botoeira DSK 3 D... ou DST diretamente no circuito
principal.
As talhas DK são fornecidas com a botoeira de comando já conectada.
Caso as botoeiras sejam fornecidas em separado, deve ligá-las de acordo
com o esquema elétrico e as respectivas Instruções de Montagem.
O alívio dos esforços de tração do cabo de comando é realizado na ver-
são DST por meio de cabos de aço, e na versão DSK 3 D... através de
uma mangueira especial.
O alívio dos esforços de tração das botoeiras deve ser executado de acor-
do com as instruções de montagem das botoeiras DSK 3 D... ou DST.
Figura 6 41060844.eps
4.6 Botoeira A carcaça das botoeiras DSK e DSE é fabricada em material sintético
termoplástico de elevada qualidade; a carcaça do DST é fabricada em
poliéster reforçado com fibra de vidro com elevada resistência ao choque
e ao embate e resistente a combustíveis, água salgada, graxas, óleos e
soluções alcalinas. Índice de proteção IP55 (65) no DSK e IP65 no DST/
DSE.
O corpo dos interruptores podem decompor-se, com o tempo, devido a
ácidos concentrados que contêm minerais, tal como o ácido clorídrico e o
ácido sulfúrico.
Substitua oportunamente os interruptores que estejam em contato com
esses tipos de ácidos.
4.8.1 Monovia Como monovia (perfil de rolamento da talha) recomendamos nossos per-
fis especiais (figura 8) do sistema modular KBK da Demag. O seu peso
muito reduzido é uma das suas mais importantes características. Os per-
fis laminados a frio têm uma superfície de rolamento lisa e oferecem a
vantagem da facilidade de alimentação de corrente pelo cabo plano flexí-
vel que acompanha o movimento ou pela linha de contato integrada.
Também podem ser utilizados perfis laminados e/ou soldados convencio-
nais. Nestes casos são utilizados os troles tipo RU (manual a puxar) ou
EU (motorizado).
No caso de monovias com curvas opte, tanto quanto possível por curvas
com o maior raio de curvatura possível.
Nesses casos, deve prestar especial atenção para curvar a viga em I de
forma exata e precisa. Para o nosso perfil especial KBK existem trechos
curvos pré-fabricados.
A pista de rolamento dos perfis I não pode estar obstruída por parafusos
de suspensão, chapas de aperto, cobrejuntas, etc.
Nas extremidades da monovia devem ser instalados amortecedores elás-
ticos de forma a evitar que a talha caia.
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5 Montagem
5.1 Equipamentos O manuseio do equipamento elétrico das talhas só pode ser executado
elétricos por eletricistas ou por pessoal devidamente treinado, consulte também o
capítulo 1 „Indicações de segurança“.
Com cada talha é fornecido o respectivo esquema eletrico do circuito de
força e de comando.
As talhas Demag correspondem em todos os pontos as prescrições das
normas da ABNT/DIN e IEC e as normas pertinentes sobre a prevenção
de acidentes de trabalho. Não se esqueça de que alteações podem
inviavilizar a conformidade com estas normas.
Os aparelhos elétricos estão preparados para operar em condições arduas.
A vida útil depende de forma significativa da forma de operação.
O operador deverá evitar ao máximo ligações curtas, ¨toques¨, ou seja,
ligar e desligar brevemente o motor para conseguir pequenos movimen-
tos, p. ex. para engatar uma carga. Esse tipo de operação pode fazer com
que os contatos se desgastem, conduzindo, assim, a anomalias prematu-
ras nos aparelhos elétricos.
A utilização de motores de elevação e de translação do trole com duas
velocidades (dupla polaridade) é a melhor forma de evitar este tipo de
operação.
5.2 Ligação à rede Verifique, antes de tudo, se os valores de tensão e freqüência indicados na
placa de características correspondem com os valores da sua rede elétrica.
Os bornes para à conexão à rede encontram-se na parte inferior do compar-
timento para o equipamento elétrico.
Para ligar o cabo da alimentação retire a tampa, sendo que nas talhas Demag
8-9 com comando por contatores, também deve-se bascular o chassi onde es-
tão instalados os elementos de comando.
A alimentação deve ser feita com um cabo elétrico com quatro condutores,
sendo um dos condutores o fio terra PE.
A seção do cabo a ser utilizado deve ser calculada considerando-se a
corrente máxima e uma queda de tensão que não ultrapasse 5% do valor
nominal visando evitar um comprometimento do funcionamento da talha
( A talha não parte).
As ligações efetuadas em fábrica prevêem um fio de terra ligado a todas as
Figura 10 41057944.eps
peças da instalação, que também devem ser integradas nas medidas de
proteção.
O condutor verde-amarelo do cabo de alimentação tem de ser ligado ao borne
de ligação à terra igualmente de cor verde-amarela.
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5.3 Ligar o cabo de O cabo de comando da botoeira, deve ser ligado de acordo com o esque-
comando da botoeira ma elétrico. Normalmente a talha é fornecida com a botoeira já instalada.
5.4 Controlar o sentido Acione na botoeira o botão para „Subir“. O gancho tem de se deslocar
de deslocamento para cima.
Caso isso não aconteça, ou seja o movimento é no sentido contrario, de-
verá ser invertida a sequência dos condutores L2 e L3 do cabo de alimen-
tação. (Desligue previamente a talha, de forma a que fique sem tensão).
Não deve ser feita nenhuma alteração na fiação da botoeira.
5.5 Substituir o fusível O fusível de comando (1) encontra-se num porta-fusíveis junto ao trans-
de comando formador de comando. A amperagem necessária pode ser consultada na
placa de características do transformador.
Figura 07 41061044.eps
21
5.6 Montagem da corrente
Arranjo 1/1
Montagem do bloco
inferior e dos topes de
deslocamento
Retirar o passador
Figura 9 41057044.eps
22
Figura 11 41058544.eps 41058644.eps
23
5.7 Montagem da corrente
5.7 Arranjo 2/1
5.7 Montagem do bloco inferior
5.7 e dos topes de deslocam-
5.7 ento
Fechar da peça de
fixação da corrente e
colocá-la na placa base
Figura 14 41056044.eps
Momento de aperto
DKUN 2 = 10,4 Nm
DKUN 5 = 25 Nm
DKUN 10 = 55 Nm
DKUN 16 = 55 Nm
DKUN 20 = 79 Nm
24
Posicionar a corrente evitando
qualquer torção, girando a peça de fixação
25
5.8 Procedimento para a alte- Olhal
ração do arranjo de cor-
rente de 1/1 para 2/1
Alterações no olhal
de suspensão, no gancho
de suspensão ou no olhal
redondo a 90 .
1/1
2/1
1/1 2/1
1/1 1/1
2/1
2/1
2/1 1/1
2/1 1/1
26
5.9 Montagem do
armazenador
de corrente
Colocar a mola
Fixar o armazenador
Utilizando o pino com cabeça
Travar o pino
27
5.10 Montagem do
contrapeso e
fixação da tampa
DKUN 2 /DKUN 5
28
Momento de aperto = 10,5 Nm
Momento de aperto = 10 Nm
Figura 30 41044644.eps
Referência nº Referência nº
853 127 44 836 127 44 835 127 44 836 127 44
29
5.11 Montagem do
contrapeso e
fixação da tampa
DKUN 10 - 16 - 20
30
Momento de aperto = 23 Nm
Momento de aperto = 23 Nm
31
6 Colocação em funcionamento
Figura 38 41061144.eps
6.1 Inspeção antes da Antes de colocar a talha em operação pela primeira vez faça as inspeções/
colocação em verificações indicadas.
funcionamento
6.2 Notas sobre segurança Todos os serviços na montagem da talha devem ser executados de acor-
no trabalho do com estas Instruções de Serviço e a corrente da talha deve estar devi-
damente lubrificada.
Trabalhar com correntes que apresentem defeito ou que estejam
danificadas representa um grande risco de acidente para as pessoas e de
avaria para a talha, sendo, portanto, proibido.
Qualquer alteração que possa prejudicar a segurança deve ser imediata-
mente comunicada ao responsavel pelo equipamento. Os reparos devem
ser executada apenas por técnicos especializados.
32
6.4 Notas sobre o motor Na figura 85, as superfícies assinaladas no eixo do motor estão tratadas com
um produto de proteção denominado Rustban 391. No perfil do eixo denta-
do é utilizado uma laca lubrificante 321. Durante a desmontagem, nem o
produto de proteção, nem a laca lubrificante podem ser removidos. Durante a
manutenção deve-se inspecionar as superfícies indicadas e caso neces-
sário os produtos indicados devem ser re-aplicados.
Figura 39 42043444.eps
41638944.eps
33
8 Inspeção/Manutenção/Revisão geral RG
8.1 Inspeção no início da O operador deve fazer as inspeções indicadas na tabela 1 antes de iniciar
operação e durante a a jornada de trabalho. O operário deve parar imediatamente se constatar
qualquer irregularidade no funcionamento da talha.
operação Exemplos:
• Falha do freio
• Danos na corrente
• Ruídos anormais no redutor.
8.2 Plano de inspeção Os períodos de inspeção e manutenção indicados (tabela 1) foram calcula-
e manutenção dos para condições de funcionamento normais da talha.
Caso se constate que os intervalos são demasiado longos, adapte-os às
condições específicas de operação da talha.
Nos concertos utilize apenas peças originais Demag (consulte a lista de
peças individuais).
A utilização de outras peças que não as autorizadas pela Demag Cranes &
Components Ltda., conduz à perda de todos os direitos de responsabilidade
e de garantia.
8.3 Revisão geral RG A vida útil teórica D (horas de carga total h) depende do grupo do mecanismo
da talha de corrente.
O usuário deve proceder a uma revisão geral RG depois de a talha ultrapas-
sar 90% da vida útil teórica, ou seja após 8-10 anos, se as talhas forem devi-
damente utilizadas. A revisão geral RG tem de ser executada ainda antes de
expirar a vida útil teórica.
Além das inspeções e os trabalhos a executar de acordo com o plano de
inspeção e de conservação (consulte a tabela 1), na revisão geral devem ser
substituídas também as seguintes peças:
• Engrenagens do redutor
• Mancais dos eixos do redutor
• Eixo do motor
• Rolamentos do motor
• Óleo do redutor
Elementos gastos devem ser substituídos. Elementos pequenos devem
ser substituídos sempre que houver necessidade.
A revisão geral deve ser executada pelo fabricante ou por uma empresa
autorizada pelo fabricante.
A norma FEM 9.755 indica o procedimento exato a ser seguido no proces-
so da revisão geral.
34
Tabela 1
Os períodos de manutenção indicados foram calculados para condições de funcionamento normais da talha, para
outras condições de operação ajuste os periodos de forma correspondente.
Nos reparos utilize apenas peças originais Demag (consulte a lista de peças individuais)
35
8.4 Olhal, gancho e Se durante as inspeções verificar que as medidas indicadas na figura 87 e na
travessa do tabela são devido ao desgaste, menores na talha ou se verificar que existem
mecanismo de fissuras nessas peças, deve proceder imediatamente à substituição das mes-
mas. .
translação
Talha de corrente
Tamanho DKUN 2 DKUN 5 DKUN 10 DKUN 16 DKUN 20
Olhal
13 17 24,5 24,5 30
medida mínima e
Gancho de carga, 1/1 16,2 19,35 23,6 31 31
medida mínima f
com uma disposição
2/1 19,35 23,6 30,95 35 44
da corrente
f
Figura 41 40189944.eps
8.5 Corrente da talha A corrente original da Demag é uma corrente em aço redondo e cumpre
todas as normas e diretrizes para a prevenção de acidentes de trabalho
sobre correntes de elos utilizadas em mecanismos de elevação, os critérios
de inspeção pertinentes, assim como os regulamentos de inspeção confor-
me a DIN 685, 5ª parte, de Nov. de 1981.
36
8.5.2 Verificação do desgaste da corrente original Demag
A corrente nas talhas elétricas é um elemento submetido a um desgaste
operacional, devendo ser inspecionado de forma criteriosa e regular. A
operação de uma talha com uma corrente gasta além do permitido ou
defeituosa representa um perigo que em função a suas consequências
imprevisíveis deve ser evitado.
Em condições normais de funcionamento a corrente deve ser inspecionada
anualmente.
Se constatar durante a manutenção periódica que os intervalos nos quais é
feita a manutenção são demasiado longos, adapte-os às condíções especi-
ficas de operação da talha.
A medição do desgaste deve ser efetuada com uma pequena carga incidindo
sob a corrente.
Esta medição pode ser executada através de dois métodos.
1. De acordo com a figura 89, com um paquímetro
Paquímetro 2. De acordo com a figura 90, com um instrumento de medição especial
originais Demag, cada 12º elo em 4,2 x 12,2 e 5,3 x 15,2 assim como cada
a2
10º elo em 7,4 x 21,2 – 8,7 x 24,2 e 10,5 x 28,2 estão assinalados com a
a3
inscrição DEMAG.
d1
d2 Depois de instalar uma corrente nova, sente que a corrente funciona irregu-
larmente e sem suavidade?
Medição num elo de corrente, por dentro, medida máxima t 12,8 mm 15,9 mm 22,4 mm 25,5 mm 29,8 mm
Medição do diâmetro do elo da corrente, (consulte a figura 89)
3,8 mm 4,8 mm 6,7 mm 7,8 mm 9,45 mm
medida mínima d m = 0,9x d
37
Para substituir a corrente sempre que necessário consulte os itens cor-
respondentes
Se a talha for utilizada com uma corrente operando em seco, quando proce-
der à substituição da corrente, terá de trocar também a guia de corrente, a
engrenagem da corrente e eventualmente a polia da corrente do bloco
inferior.
Dispositivo de medição
Figura 44 40462044.eps
38
8.6 Freio
8.6.1 Motor de elevação A talha DK é fornecida com o freio regulado para o menor deslo-
principal KMK e motor camento . O valor do deslocamento na regulagem inicial é:
de translação KMF 80 Motor 71, 80, 90 : 1,5 -2,0 mm
Motor 100, 112: 2 -2,3 mm .
A medida que a lona do freio se desgaste, o percurso de deslocamento vai
aumentando.
Número de segmentos O freio tem de ser reajustado antes de alcançar o percurso de deslocação
Espessura máxima de 3,0 mm (mot. 71, 80, 90) e 3,5 mm (mot. 100, 112).
Motor Unidades dos segmen-
tos É, portanto, absolutamente indispensável que o freio seja reajustado através
de uma manutenção regular antes de alcançar o percurso de deslocação má-
71/80 2x5 0,8 mm
ximo.
90 2x6 0,8 mm
Retire qualquer carga da talha antes de proceder ao reajuste.
100 2x9 1 mm
O reajuste do freio pode ser efetuado várias vezes.
112 2 x 10 1 mm Mantenha disponível sempre que possível um disco de freio sobres-
8.6.2 Reajuste dos freios salente.
com os segmentos distanciadores
Desmontar o mancal
Após a montagem
do disco utilizar os
novos segmentos
3 3 1
40
Torque de aperto
Observar as marcas na tampa Motor 71-90 = 10,5 Nm
Encaixar a tampa no arco e na ventoinha Motor 100-112 = 25 Nm
Figura 52 41055144.eps 41067344.eps 41054144.eps
Medir o deslocamento
Medir o deslocamento Torque de aperto do freio
do freio Motor 71-80 = 3 Nm Motor KMK 100/112
Motor 71-90 Motor 90-112 = 5 Nm Medir com o motor
Deslocamento correto freado e em funcionamento
1,52 mm
Figura 53 41054244.eps 41053744.eps 41053644.eps
41
2
3 3
Medir o deslocamento
do freio
Torque de aperto Motor 71-90
Observar as marcações Motor 71-90 = 10,5 Nm Deslocamento correto
na ventoinha e na tampa Motor 100-112 = 25 Nm 1,5-2 mm
Medir o deslocamento
do freio
Motor KMK 100/112
Torque de aperto Medir com o motor
Motor 71-80 = 3 Nm freado e em funcionamento
Motor 90-112 = 5 Nm (Deslocamento 1, 8-2, 3 mm)
42
8.6.5 Acionamento de translação O freio do motor de translação é fornecido, ajustado para seu menor des-
13/3 PKF e 13/6 PKF locamento de aprox. 1 - 1,5 mm.
À medida que o desgaste do disco de freio vai crescendo, o percurso de
deslocação vai aumentando. È indispensável que o freio seja reajustado atra-
vés de uma manutenção regular antes de alcançar o percurso de deslocação
máximo. O reajuste pode ser efetuado várias vezes.
Mantenha sempre que possível um disco de freio de reserva ou melhor
ainda, o mancal com o disco já instalado.
Momento de aperto 6 Nm
43
8.6.8 Colagem da lona do freio Junto com a lona do freio sobressalentes é fornecida uma cola de dois com-
ponentes. A lona tem de ser pressionada por um dispositivo próprio durante
a colagem.
6 Desmontar o mancal (mancal do lado B) (1), aquecer a 100-150ºC e retirar
a lona gasta. (Colocar o mancal sobre uma placa de aquecimento, verter um
3 pouco de água na cavidade “X” do mancal. Se a água ferver significa que
2 alcançou a temperatura certa. Remova os restos da lona com uma chave de
fendas ou com uma ferramenta semelhante).
1 As superfícies a colar não podem apresentar quaisquer graxas, óleo, tinta,
x x
ferrugem, sujeiras nem umidade. Lixe com folhas de lixa fina e passe aceto-
na ou uma outra boa substância solvente.
Retire um pouco de cola de ambas as bisnagas fornecidas e misture muito
5 bem.
Proporção de mistura 1:1. Aplique uma camada fina com um pincel ou uma
4
espátula sobre as superfícies a colar.
Cole em seguida a lona de freio (2) usando o prato de pressão (3), os
Figura 63 40208744.eps
parafusos (4), a arruela (5) e a porca (6), tal como ilustrado pela figura 109.
Estando as peças com cola sob pressão, deixe a cola endurecer à temperatu-
ra ambiente durante 20 horas.
Retire as peças do dispositivo de colagem (3 – 6).
Monte os segmentos e o mancal (consulte o capítulo respectivo).
8.7 Redutor
Lubrificação a óleo
Em condições de funcionamento normais o lubrificante tem de ser trocado
unicamente a cada quatro anos.
Respiro do redutor Em caso de condições de funcionamento especiais, como por exemplo
elevadas temperaturas ambientais, adapte as mudanças do óleo a essas
condições de funcionamento.
Troca de óleo
Drene o óleo usado à temperatura de serviço. Retire primeiramente o pa-
rafuso de respiro de cima e depois o bujão roscado de baixo, de cujo
orifício escorre o óleo. O óleo de enxágüe deve ter uma viscosidade de
46-68 mm 2 /s a 40 º C.
Para o enxágüe é necessário aproximadamente o dobro da quantidade de
enchimento. Movimente várias vezes o gancho em todo o seu percurso.
Escorra em seguida o líquido de enxágüe e encha o redutor com óleo
Bujão de escoamento
novo. A quantidade de oleo necessaria está indicada na tabela.
Qualidade do óleo
Figura 64 41058444.eps
Para uma temperatura ambiente de aproximadamente –10ºC até +50ºC
deve-se utilizar um óleo de engrenagens de 220 mm 2 /s a 40ºC com
aditivos de alta pressão com efeito suave, de acordo com a DIN 51 502
CLP 220, por exemplo: Esso Spartan EP 220, o SHELL Omala Oel 220,
Mobilgear 630
Para temperaturas ambiente mais altas ou mais baixas tem de se utilizar
um óleo, cujas características sejam adequadas e próprias para as res-
pectivas condições de temperatura.
44
8.8 Redutor do trole O redutor é lubrificado por graxa (aprox. 60 g DG 67B).
(Trole tipo EU) Esta lubrificação é, em condições de funcionamento normais, suficiente para
aproximadamente dois anos, devendo depois disso ser renovada. Os rodízi-
os dentados têm de ser lubrificados regularmente com a mesma graxa.
Referência nº 011 058 44, 60g.
Figura 65 41184744.eps
45
Reprodução: Unicamente com autorização expressa da Demag Cranes & Components Ltda.
Salvo modificações
www.demagcranes.com.br
Email: service@demagcranes.com.br