Você está na página 1de 91

Manual de Instalação

Separador de Alta Velocidade

Produto No. 881187-09-01/7


N° do Livro 1271213-02 Rev. 6

1
Publicado Por:
Alfa Laval Tumba AB
SE-147 80 Tumba, Suécia
Telefone: +46 8 530 650 00
Telefax:+46 8 530 310 40
As instruções originais estão em inglês
© Alfa Laval Tumba AB 16 de Agosto de 2012
Esta publicação ou qualquer parte da mesma não
pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer
processo ou meio, sem a prévia permissão, por
escrito, da Alfa Laval Tumba AB.

2
Índice
1 Instruções de Segurança 9
1.1 Sinais de aviso no texto 14
1.2 Questões ambientais 15
1.3 Requisitos do pessoal 16
1.4 Partida remota 16

2 Referências técnicas 17
2.1 Descrição do Produto 17
2.1.1 Diretrizes e normas 18
2.2 Dados técnicos 19
2.3 Lista de conexões 21
2.4 Desenho dimensional básico 26
2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência 28
2.5.1 Informações Gerais 28
2.5.2 Definições 28
2.5.3 Requisitos (normativos) 30
2.5.4 Recomendações (informativas) 34
2.5.5 Gráfico de funções e limitações de operação 35
2.6 Descrição de interface, motor CT 36
2.6.1 Informações Gerais 36
2.6.2 Definições 36
2.6.3 Requisitos (normativos) 38
2.6.4 Recomendações (informativas) 42
2.6.5 Gráfico de funções e limitações de operação 43
2.7 Requisitos de qualidade 44
2.7.1 Liquido de operação 44
2.7.2 Ar comprimido 45
2.8 Desenho das fundações 46
2.9 Especificações do motor 48
2.9.1 Motor elétrico (motor CT da ABB, EEx de, 30 kW) 48
2.9.2 Motor elétrico (motor padrão Brook, EEx de, 30 kW, VFD) 50
2.10 Diagrama de interconexão 52
2.11 Diretrizes para inversores de frequência 54
2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência 58
2.12.1 Dimensionamento e programação de um inversor de frequência
58
2.12.2 Selecionando o motor com tensão e frequência corretas para
um inversor de frequência variável 58
2.12.3 Dimensionamento de um inversor de frequência para uma
aplicação real 61
2.12.4 Programação do inversor de frequência 62
2.12.5 Métodos de frenagem 63
2.12.6 Chopper e resistência de frenagem: 64
2.12.7 (frenagem CC) 65
2.12.8 Unidade regenerativa - solução IGBT de frenagem: 65
2.13 Cálculo da unidade de frenagem CC 67
2.14 Kit de monitoração 68
2.14.1 Desenho do kit de monitoração 68
2.14.2 Desenho do kit de monitoração 70
2.14.3 Sensor indutivo 72
2.14.4 Aplicação de controle de velocidade 74
2.14.5 Largura da ranhura, I 74
2.14.6 Largura de garfo, m 75
2.14.7 Profundidade da ranhura, h 75
2.14.8 Espessura do disco, a 75
2.14.9 Distância do interruptor, s 75
2.14.10 Verificação de novos projetos 75
2.14.11 Sensor de vibração EX (opção) 76
2.14.12 Interruptor de limite 78
2.15 Armazenagem e instalações 80
2.15.1 Introdução 80
2.15.2 Armazenagem e transporte de bens 80

4
2.15.3 Planejamento da instalação 82
2.15.4 Fundações 85
2.16 Instruções de içamento 87
2.16.1 Separador 87
2.16.2 Vaso 88
2.16.3 Outras peças 88

5
6
Leia e entenda os manuais de instrução e
observe os avisos antes da instalação,
operação, reparação e manutenção.

A inobservância das instruções pode


resultar em acidentes graves.

Para tornar as informações claras, foram consideradas apenas as


condições previsíveis. Portanto, não há nenhum aviso para situações
decorrentes do uso não previsto da máquina e suas ferramentas.
8
1 Safety Instructions

A centrífuga inclui partes que giram em alta velocidade.


Isto significa:

G0010421
• Alta energia cinética

• Geração de grandes forças

• Um longo tempo até a parada total

As tolerâncias de fabricação são extremamente


rígidas. As partes rotatórias são cuidadosamente
balanceadas, para reduzir vibrações indesejadas que
podem causar danos. As propriedades dos materiais
foram consideradas cuidadosamente durante o projeto,
para suportar o esforço e a fadiga.

O separador foi projetado e é fornecido para uma


tarefa específica de separação (tipo de líquido,
velocidade de giro, temperatura, densidade, etc.) e não
deve ser usado para outros fins.

Operação e manutenção incorretas podem resultar em


desbalanceamento, devido ao acúmulo de sedimentos,
redução da resistência do material, etc., que
posteriormente podem causar danos e/ou ferimentos
graves.

Deve-se aplicar portanto as seguintes instruções


básicas de segurança:

• Use o separador somente para a finalidade e a


faixa de parâmetros especificadas pela

Alfa Laval. Isto vale não só para o processo, mas


também para líquidos de limpeza e de serviço.
S0151211

• Siga estritamente as instruções de instalação,


operação e manutenção

• Certifique-se de que o pessoal seja competente


e tenha conhecimento suficiente sobre
manutenção e operação, especialmente quanto
aos procedimentos de parada de emergência.

Use somente peças de reposição genuínas da Alfa


Laval e as ferramentas especiais fornecidas.
1 Safety Instructions

Perigo de desintegração

• Quando os cabos de força estão conectados,


verifique sempre o sentido de rotação do motor.

S01512F1
Caso esteja incorreto, partes rotativas vitais
poderiam desparafusar.

• Se ocorrer vibração excessiva, pare o

S01512N1
separador e mantenha o vaso cheio de líquido
durante a desaceleração.

• Use o separador somente para a finalidade e a


faixa de parâmetros especificadas pela Alfa

S01512P1
Laval.

• Verifique se a relação engrenagem / polia está


correta para a frequência de rede utilizada. Se
estiver incorreta, o excesso de velocidade
subsequente pode resultar em graves danos.

S01512L1
• Caso o separador seja acionado por um
inversor de frequência variável, é
extremamente importante que a frequência não
exceda o máximo permitido. Isto evita danos
graves causados pela velocidade muito
elevada.
• A soldagem ou o aquecimento de peças
rotativas pode afetar seriamente a resistência
do material.
S0151241

• O desgaste da rosca do grande anel de


travamento não deve exceder o limite de
S01512G1

segurança. A marca no anel de travamento


não deve ultrapassar a marca oposta além da
distância especificada.
• Inspecione com regularidade quanto a danos
causados por corrosão e erosão. Veja com
regularidade se os líquidos de processo ou
S01512H1

limpeza não são corrosivos ou erosivos.

10
1 Instruções de Segurança

Riscos de aprisionamento

• Certifique-se de que as partes rotativas da


máquina estejam completamente paradas antes

S0151201
de acessar suas partes internas ou iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.
Se não houver nenhuma função de frenagem, o tempo de
desaceleração pode exceder duas horas.

• Para evitar uma partida acidental, desligue e


bloqueie a fonte de energia antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.

S0151261
Monte totalmente a máquina antes da partida.
Todas as tampas, conexões e proteções devem
estar em seus lugares.
S0151271

Perigos de Natureza Elétrica

• Siga as regulamentações locais para


instalação e aterramento elétrico.

S0151201
• Para evitar uma partida acidental, desligue
e bloqueie a fonte de energia antes de
iniciar qualquer trabalho de desmontagem.

11
1 Safety Instructions

Risco de esmagamento

• Use as ferramentas de içamento


corretas e siga as instruções de

S01512Y1
içamento.
Não trabalhe sob cargas suspensas.

S01512M1
Risco de ruído

• Use um protetor auricular em


ambientes barulhentos.

Risco de queimaduras S0151291

• Óleo lubrificante, partes da máquina e várias


superfícies podem estar quentes e causar
S01512A1

queimaduras. Use luvas protetoras.

12
1 Instruções de Segurança

Risco de irritação da pele

• Ao usar agentes químicos de limpeza, siga


sempre as regras gerais e recomendações

S01512D1
do fornecedor quanto à ventilação, proteção
do pessoal, etc.

• Uso de lubrificantes em várias situações.

Perigo de corte

• Pontas afiadas, especialmente em discos do


vaso, anéis de retenção e roscas, podem

S01512B1
causar cortes. Use luvas protetoras.

Risco de lançamento de
objetos

• Risco quanto a soltar de forma acidental


anéis e molas de pressão ao desmontar e na
S01512C1

montagem. Usar óculos de segurança.

Risco à Saúde

• Perigo de poeira insalubre ao manipular


S01512V1

coxins/blocos de fricção. Use uma máscara


contra pó para certificar de não inalar a
poeira.

13
1 Safety Instructions

1.1 Sinais de aviso no texto


Esteja atento às instruções de segurança deste
manual. Veja abaixo as definições dos três graus de
sinalização utilizados no texto, quando há risco de
ferimentos pessoais.

PERIGO
Tipos de perigo

DANGER indica uma situação de risco iminente


que, se não for evitada, pode resultar em morte
ou ferimentos graves.

ADVERTÊNCIA
Tipos de perigo

WARNING Indica uma situação de risco que, se


não evitada, pode resultar em lesões sérias ou
morte.

CUIDADO
Tipos de perigo

CAUTION indica uma situação de risco


potencial que, se não for evitada, pode resultar
em ferimentos leves ou moderados.

NOTA

NOTA indica uma situação de risco potencial


que, se não for evitada, pode resultar em danos
materiais.

14
1 Instruções de Segurança

1.2 Questões ambientais


Retirando da Embalagem

O material de embalagem consiste em madeira,


plásticos, caixas de papelão e, em alguns casos,
fitas de metal.

Caixas de madeira e papelão podem ser


reutilizadas, recicladas ou usadas, para fins de
recuperação de energia.

Plásticos devem ser reciclados ou queimados em


um local licenciado de incineração de lixo.

As fitas de metal devem ser enviadas à reciclagem.

Manutenção

Durante a manutenção, óleo e peças de desgaste


da máquina são substituídos.

O óleo deve ser descartado de acordo com a


legislação local.

Borracha e plásticos devem ser queimados em um


local licenciado de incineração de lixo. Caso não
esteja disponível, devem ser enviados a um aterro
licenciado.

Rolamentos e outras peças metálicas devem ser


enviadas a uma empresa licenciada de reciclagem
de materiais.

Anéis de vedação e lonas de atrito devem ser


enviados a uma um local de lixo licenciado.
Verifique a legislação local.

Peças eletrônicas usadas ou com defeito devem ser


enviadas a uma empresa licenciada de reciclagem
de materiais.

15
1 Safety Instructions

1.3 Requisitos do pessoal


Somente pessoas qualificadas ou treinadas devem
ter permissão de operar a máquina (o pessoal de
operação e manutenção, por exemplo).

• Pessoa qualificada: Pessoa com


conhecimento técnico ou experiência suficiente
que a habilite a perceber riscos e evitar perigos
que possam ser gerados por equipamento
elétrico ou mecânico.

• Pessoa treinada: Pessoa adequadamente


informada ou supervisionada por uma pessoa
habilitada a perceber riscos e evitar perigos que
possam ser gerados por equipamento elétrico
ou mecânico.

Em alguns casos, pode ser necessário contratar


pessoas especialmente qualificadas, tais como
eletricistas e outros profissionais. Em alguns desses
casos, o pessoal deve ser certificado de acordo com
as regulamentações locais, quanto à experiência
em tipos similares de trabalho.

1.4 Partida remota


Se o separador for operado de uma posição remota,
de onde não possa ser visto ou ouvido, o dispositivo
de isolação elétrica deverá ser equipado com um
dispositivo de intertravamento. Isto é para evitar que
sejam dados comandos remotos de partida que
podem resultar em inserção de líquido no separador
quando está desligado para manutenção.

A primeira partida, após o separador ter sido


desmontado ou ter ficado inativo por um longo
tempo, deve ser sempre supervisionada de modo
local e manual.

16
2 Referência Técnica
2.1 D escrição do Pro duto

2.1 Descrição do Produto


Alfa Laval ref. 562632, rev. 10

NOTA
O separador é um componente que opera em um sistema integrado, incluindo um sistema de
monitoração. Se os dados técnicos fornecidos na descrição do sistema não coincidirem com os
dados técnicos deste manual de instruções, os dados válidos serão aqueles da descrição do
sistema.

Número do produto: 881187-09-01/7

Tipo de separador: PX 80VGV-14CY

Aplicação: Gorduras óleos

Projeto técnico: Purificador com sistema de descarga variável (OWMC)


Design hermético do dispositivo de entrada
Dispositivo fixo de redução para fase leve de saída
Dispositivo variável de redução para fase pesada de saída
Componentes elétricos protegidos contra explosão

Limites operacionais: Temperatura de alimentação: de 0 °C a +100 °C


Temperatura ambiente: de +5 °C a +45 °C
São permitidas apenas instalações no solo.
Intervalo de descarga: mín. 1 minuto.
Capacidade hidráulica: máx. 20 m3/ hora
Deve-se manter o vaso separador cheio durante a sequência de
parada.
O risco de corrosão ou erosão deve ser investigado em cada
caso pelo centro de aplicações.
O separador não deve ser instalado em áreas nas quais possa
ocorrer uma atmosfera explosiva perigosa durante a operação
normal.
Outras restrições e instruções podem ser encontradas em outros
capítulos deste manual.
2.1 Descrição do Produto 2 Referência Técnica

2.1.1 Diretrizes e normas


Alfa Laval ref. 589770 rev. 3

Declaração de incorporação de maquinário parcialmente completo:


O maquinário está em conformidade com os requisitos de saúde e segurança essenciais e
pertinentes da,
2006/42/EC Diretriz do maquinário
Para atender esses requisitos, é preciso seguir as seguintes normas:
EN 12547 Requisitos de segurança comuns (incluindo várias outras normas
EN)

Declaração de Conformidade
O maquinário está em conformidade com as seguintes diretrizes:
2004/108/EC Compatibilidade Eletromagnética
94/9/EC Diretriz ATEX
Com o código de projeto Ex II 3 c G T4 IIB X, onde X refere-se às informações da lista de conexão
e descrição de interface.

Para atender esses requisitos, foram utilizadas as seguintes normas:


EN 1127-1 Explosive atmospheres- Explosion prevention and protection
EN 13463-1 Non electrical equipment for potentially explosive atmospheres
EN 13463-5 Protection by constructional safety "c"
EN 50014 Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres
EN 60079-14 El.app. for explosive gas atmospheres. El. Inst. In haz. Areas
EN 60204-1 Electrical equipment of machines - Part 1: General requirements
EN 61000-6-4 EMC - Emission standard for industrial environments
EN 61000-6-2 EMC-Immunity for industrial environments
EN ISO 12100 General principles for design - Risk assessment and risk reduction

18
2 Referência Técnica 2.2 Dados técnicos
2.2 D ados técnicos

2.2 Dados técnicos


Alfa Laval ref. 556941, rev. 2

Densidade do líquido de operação, 1 000 kg/m3


máx.
Densidade do sedimento/alimentação, 1950/1100 kg/m3
máx.
Velocidade do vaso, máx. 5069/ 5118 r/min. (50 / 60 Hz)
Velocidade do eixo do motor, máx. 1500/1800 r/min, (50 / 60 Hz)
Velocidade do tacômetro, máx. 118 - 125 r/min. (50 Hz)
142 - 150 r/min. (60 Hz)
Relação de engrenagens 98:29 50 Hz
91:32 60 Hz
Volume de lubrificação 13 litros
Potência do motor 30 kW
Consumo de energia, normal 9 / 18 kW (na marcha lenta / na capacidade
máxima)
Consumo de energia, máx. 45,8 kW (na partida)
Volume do espaço de sedimento 4 litros

Volume de descarga, mín./máx. 5 / 30 Litros (volume de descarga variável)


Volume do vaso 40 litros
Volume de lodo 7,8 litros
Tempo de partida 6-8 minutos
Tempo de parada
- sem freio 45 minutos (em média)
- com freio 17 - 18 minutos (em média)
Tempo máximo de operação sem fluxo
- vaso vazio 60 minutos
- vaso cheio 60 minutos
Nível de potência sonora 9,2 Bel(A) com fluxo de 5 m3/h
Nível sonoro sob pressão 75 dB(A) com fluxo de 5 m3/h
Nível máximo de vibração 9,0 mm / seg
Diâmetro interno máximo do vaso 507 mm
Peso do separador (sem o motor) 1426 kg
Peso do vaso 529 kg
Material do corpo do vaso AL 111 2377- 02
Além de aço inoxidável, não há outros materiais em contato com o fluido de processo (exceto
vedações e anéis de vedação).

19
2.3 Lista de conexões 2 Referência Técnica

20
2 Referência Técnica 2.3 Lista de conexões
2.3 Lista de co nexõ es

2.3 Lista de conexões


Alfa Laval ref. 562887, rev. 0 e 562888, rev.

ADVERTÊNCIA
Perigo de desintegração

A pressão na conexão 405 não deve ser superior a 50 kPa. Há o risco de deformação da tampa
da estrutura, que pode resultar em contato com peças rotativas.

NOTA
As saídas 406, 462 e 542 devem estar abertas. Nenhuma restrição é permitida

Nº Conexão. Descrição Requisitos / limites

201 Entrada para alimentação Mín. 0°C, máx. 100°C


Máx. 600 kPa
- Temperatura permitida

- Pressão:

204 * Entrada de lavagem do vaso Até 400 litros/hora

- Consumo 100-150 kPa acima da


pressão na entrada para
- Pressão: alimentação
(Entrada comum com 615)

220 Saída para a fase leve

221 Saída para a fase pesada

*Válido somente para separador com lavagem do vaso

21
2.3 Lista de conexões 2 Referência Técnica

Nº Conexão. Descrição Requisitos / limites


222 Saída de lodo
- Volume de descarga 5-30 litros
Mín. 1 descarga/hora
Máx. 60 descargas/hora.
Em certas aplicações,
mín. 2 descargas/hora.

A frequência de descarga
- Intervalo de descarga deve ser supervisionada.

A saída após o ciclone


deve ser instalada de
forma que o ciclone não
possa ser preenchido
com lodo.
302 Entrada para lavagem superior
- Consumo 20-30 litros/horas
303 Lavagem sob o vaso
304 Entrada para lavagem de lodo
- Consumo Aprox. 25 litros/descarga
375 Entrada para água de operação
- Requisitos de fluxo 2000 litros/hour
5 litros/hora e 1 litro/
- Consumo
descarga
- Pressão 30 -50 kPa
Veja os requisitos em
- Requisitos de qualidade "2.7.1 Líquido de
operação” à página 44.
377 Saída para água de operação
405 Entrada para a estrutura superior de resfriamento
Consumo de água Min. 100 litros/hour
- Pressão Máx. 50 kPa
Saída aberta
406 Saída para a estrutura superior de resfriamento Não se permite pressão
reversa
Entrada para o resfriador de óleo lubrificante
Mín. 80 litros/horas Máx.
409 - Consumo
50 kPa
- Pressão:
410 Saída do resfriador de óleo lubrificante
Drenagem do espaço entre o quadro da parte
462 superior e a cápsula do rolamento (saída comum Não bloqueie o orifício
com 542)
463 Drenagem da estrutura superior
Veja os requisitos em
Entrada de ar comprimido para OWMC
"2.7.2 Ar comprimido à
506a - Ar comprimido, requisitos e qualidade
página 45.
- Pressão, deve ser ajustável
300 -700 kPa
Entrada para ativar uma pequena descarga Veja os requisitos em
506b
- Ar comprimido, requisitos e qualidade "2.7.2 Ar comprimido à

22
2 Referência Técnica 2.3 Lista de conexões

Nº Conexão. Descrição Requisitos / limites


- Faixa de pressão página 45.
350 -700 kPa
Veja os requisitos em
Entrada para ativar uma grande descarga
"2.7.2 Ar comprimido à
506c - Ar comprimido, requisitos e qualidade
página 45.
- Faixa de pressão
350 -700 kPa
Entrada para o atuador Centrizoom™, posição Veja os requisitos em
interna "2.7.2 Ar comprimido à
508a
- Ar comprimido, requisitos e qualidade página 45.
- Pressão: 400 -600 kPa
Entrada para o atuador Centrizoom™, posição Veja os requisitos em
externa "2.7.2 Ar comprimido à
508b
- Ar comprimido, requisitos e qualidade página 45.
- Pressão: 20 -104 kPa
Ventilação da parte inferior da estrutura (saída
542 Não bloqueie o orifício
comum com 462)
615 Entrada para líquido de selagem
- Consumo Min. 60 litros/hour
Veja os requisitos em
- Requisitos de qualidade (entrada comum com
"2.7.1 Líquido de
204)
operação” à página 44.
616 ** Saída para líquido de selagem
701 Motor para o separador
Máx. ±5% (±10%
momentaneamente,
- Desvio de frequência permitido
durante um período
máximo de 5 segundos)
Veja "2.5 Descrição da
interface, motor padrão,
inversor de frequência" à
página 28, "2.6 Descrição
730 Sensor de temperatura do motor
da interface, motor CT" à
página 36, e "2.9
Especificações do motor"
à página 48.
741 Sensor de velocidade para o eixo do motor
Sensor de proximidade
- Tipo
indutivo
- Tensão de alimentação, nominal
8 V CC
- Consumo de corrente
- Com sensor ativado (próximo ao metal) < 1 mA
- Com sensor não ativado (longe do metal) ### 3 mA
- Número de pulsos por volta 4
Veja "2.5 Descrição da
interface, motor padrão,
acionador de frequência"
- Outros dados técnicos
à página 28, e "2.6
Descrição da interface,
motor CT" na página 36.
** Não incluído em separador com lavagem de vaso

23
2.3 Lista de conexões 2 Referência Técnica

Nº Conexão. Descrição Requisitos / limites


750 Sensor de vibração Veja "2.5 Descrição da
interface, motor padrão,
- Tipo acionador de frequência"
- Sensibilidade (f=80 Hz, RL>1 MQ) na página 32, e "2.6
- Impedância interna Descrição da interface,
motor CT" na página 40.
Transdutor de velocidade
100 mV/mm/s
4 kΩQ ±5%
Chave de intertravamento da tampa Veja "2.5 Descrição da
760 interface, motor padrão,
Tipo inversor de frequência" à
página 34 e "2.6
Valor nominal da chave, carga Descrição da interface,
resistiva, máx. motor CT" à página 42.
CA CC Chave mecânica
12 V 75 VA 7W
24 V 200 VA 7W
48 V 280 VA 9W
127 V 500 VA 13 W
230 V 550 VA —

794 Sinal de feedback de posição proveniente do Veja "2.5 Descrição da


atuador do dispositivo de redução interface, motor padrão,
inversor de frequência" à
página 34 e "2.6
Descrição da interface,
motor CT" à página 42.
821 a Conexão com plugue no ciclone
Pode ser usado para alarme de nível e/ou bocal de
lavagem
821 b Conexão com plugue no ciclone
Pode ser usado para alarme de nível e/ou bocal de
lavagem
821 c Conexão com plugue
Pode ser usada para ventilação do ciclone

24
2 Referência Técnica 2.4 Desenho dimensional básico
2.4 D esenho dim en sion al b ásico

2.4 Desenho dimensional básico


Alfa Laval ref. 562859, rev. 2

Conexões exclusivas do separador

G0910751

1. Refere-se ao separador com lavagem de vaso A. Deslocamento horizontal máximo nas conexões de saída é
2. Refere-se ao separador sem lavagem de vaso de ±20 mm durante a operação
B. A conexão 220 pode girar 212°
A conexão 221 pode girar 360° em passos de 90°
C. O deslocamento vertical máximo na conexão do ciclone é
±10 mm durante a operação
D. Torque de aperto 100 Nm
Arruelas de ajuste máx. 4 peças / pé

25
2.4 Desenho dimensional básico 2 Referência Técnica

Dimensões das conexões


Alfa Laval ref. 562859 , rev. 2

G0910851

A. Flange solto DN 200, PN 10, DIN 2642


B. Porca, DN 51, SMS 1148
C. Flange cego
D. Porca, DN 76, SMS 1148
E. Flange cego
F. Válvula de agulha

Todas as ligações devem ser instaladas sem carga e flexíveis.

Os dados de conexões estão no capítulo "2.3 Lista de conexões" à página 21.

26
2 Referência Técnica 2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência

2.5 D escrição de interfac e, motor padrão, inv ers or de frequência


2.5 Descrição de interface,
motor padrão, inversor de
frequência
Alfa Laval ref. 562685, rev. 0

2.5.1 Informações Gerais


Este documento descreve as limitações e condições
para controle seguro, monitoração e operação
confiável. Mais informações podem ser encontradas
em "2,3 Lista de conexões" à página 21. O
documento contém definições, requisitos
(normativos) e recomendações (informativas); no
final, há um gráfico de funções com limitações de
operação.

2.5.2 Definições
"Totalmente parado" significa:

• O separador está montado corretamente.

• Todas as ligações estão feitas de acordo com:


lista de conexões, diagrama de interconexões,
dados de acionamento do motor e descrição da
interface.

• A energia elétrica para o sistema de controle de


separador está aplicada ou não.

"Modo de partida" significa;

• A partida é feita a partir de uma posição próxima


ao separador (não remotamente).

• A energia elétrica para o motor do separador


está aplicada.

• A aceleração deve ser supervisionada, para


garantir que uma certa velocidade seja
alcançada dentro de um certo período de tempo.

"Modo de operação" significa:

• Esse modo passa a atuar 1 minuto após o


período em que se alcança 98% da velocidade
síncrona.

• A alimentação do separador está atuando ou


não.

"Modo de parada" significa:

• A energia elétrica para o motor do separador


não está aplicada.

27
2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência 2 Referência Técnica

• Considera-se tal modo a partir do momento em


que o separador parar completamente.

"Parada normal" significa;

• Parar o separador manual ou automaticamente,


em qualquer momento, com ou sem frenagem.

• Deve-se manter o vaso cheio.

• Não se deve fazer a descarga de lodo.

"Parada de segurança" significa:

Parada devido a condições inseguras (tal como


vibrações), iniciada automaticamente pelo sistema
de controle. O separador deverá ser parado
automaticamente, da maneira mais rápida e segura
possível. Esse modo deve atender as seguintes
condições:

• Deve-se manter o vaso cheio.

• Não se deve fazer a descarga de lodo.

• O separador não deverá ser reiniciado sem que


a razão da "Parada de segurança" tenha sido
investigada e a ação necessária tenha sido
adotada.

"Parada de emergência" significa:

Parada manual iniciada devido a uma emergência.

Ações:

• Valem aqui as mesmas condições da "Parada


de segurança", mas considerando a descrição
da norma EN 418.

28
2 Referência Técnica 2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência

2.5.3 Requisitos (normativos)


506 Conexão de ar para OWMC (módulo da
água de operação)

O separador é equipado com um módulo de água


de operação controlado pneumaticamente.

Ao fornecer ar comprimido à conexão 506a, pode-


se iniciar a descarga a partir do sistema de controle,
através de duas entradas pneumáticas (válvulas),
uma entrada para pequena descarga (conexão
506b) e outra para grande descarga (conexão
506c). Para saber as pressões permitidas em cada
conexão, veja ”2.3 Lista de Conexões" à página 23.

O volume da grande descarga deve ser ajustado


primeiramente variando-se a pressão de entrada
para a conexão 506a. Uma vez definido o volume
da grande descarga, pode-se ajustar o volume da
pequena descarga com a válvula de agulha
instalada na unidade OWMC.

O tempo de ativação das entradas de controle deve


ser de ao menos 5 segundos na sequência de
descarga.

508 Entrada de ar comprimido para o atuador


Centrizoom

O separador é equipado com um atuador para o


dispositivo Centrizoom. Quando o atuador é
fornecido com ar na entrada especificada (508a na
lista de conexões), ele pode ser controlado por uma
sinal de ar de 20 a 105 kPa (3 a 15 psi) (508b).

701 Motor do separador

O separador é equipado com um motor trifásico


convencional. O motor é alimentado a partir de um
inversor de frequência.

O inversor de frequência deve ter uma função de


alarme de sobrevelocidade, de modo a parar o
separador quando a velocidade exceder a
velocidade nominal em mais de 5%.

29
2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência 2 Referência Técnica

730 Sensor de temperatura do motor

O motor do separador está equipado com três


sensores tipo termistor, um em cada enrolamento.
Os sensores são ligados em série e devem ser
conectados a um relé próprio, que aciona e
intertrava o inversor de frequência, iniciando uma
parada normal sem freio quando a temperatura
excede o nível de acionamento; veja "2.9
Especificações do motor" à página 48.

741 Sensor de velocidade

Sensor de proximidade NAMOUR do tipo indutivo


convencional, que fornece o número de pulsos por
rotação no eixo do motor. Veja "2.3 Lista de
conexões" à página 24. A velocidade do vaso é a
relação de transmissão (veja "2,2 Dados técnicos" à
página 19) multiplicada pela velocidade do eixo do
motor.

Processamento de sinais no "Modo de partida":

• O separador deve ser interrompido


automaticamente, de acordo com o
procedimento de "Parada normal", seguido por
um alarme de baixa velocidade quando o tempo
acumulado de aceleração exceder o tempo
máximo especificado em "2,2 Dados técnicos" à
página 19. Um tempo de partida anormal indica
algum defeito do separador e deve ser
investigado.

• Se a velocidade exceder o valor nominal em


mais de 5%, deve-se parar o separador
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada normal”, seguido por um alarme de
alta velocidade. Velocidades excessivas do vaso
geram níveis de esforço que podem ser
prejudiciais para o material.

• Em caso de súbita falta de pulsos do sensor de


velocidade, deve-se parar o separador
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada de segurança", com uma sequência
de parada controlada por temporizador, seguida
por um alarme de falha do sensor de velocidade.

30
2 Referência Técnica 2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência

Processamento de sinais no "Modo de


operação":

A velocidade de operação é obtida quando se


atinge 98% da velocidade síncrona.

• Se a velocidade exceder o valor nominal em


mais de 5%, deve-se parar o separador
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada de segurança", seguido por um
alarme de alta velocidade. Velocidades
excessivas do vaso geram níveis de esforço que
podem ser prejudiciais para o material.

• Se a velocidade cair mais de 5% abaixo do


valor nominal, por um período superior a 1
minuto, será disparado um alarme de baixa
velocidade. Baixa velocidade indica algum
defeito do separador e deve ser investigada.

• Em caso de súbita falta de pulsos do sensor de


velocidade, deve ocorrer um alarme de falha do
sensor de velocidade.

750 Sensor de vibração

Para indicar qualquer desequilíbrio anormal e ter


condições de adotar as contramedidas adequadas,
o separador foi equipado com um transdutor de
velocidade de vibração sobre sua estrutura. Deve-
se monitorar o sinal do transdutor e estabelecer dois
níveis de alarme, de acordo com os níveis do
alarme de vibração em "2.2 Dados técnicos" à
página 19.

O monitor de vibração deve incluir uma função de


autoverificação de segurança, a ser feita no início
do "Modo de partida", "Modo de operação" e "Modo
de parada". Isto significa que, se qualquer parte do
sistema completo do sensor de desbalanceamento
falhar, deve-se ter um alarme e tomar as medidas
adequadas.

Processamento de sinais no "Modo de partida":

• Se as vibrações excederem o segundo nível de


alarme, o separador será desativado
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada de segurança". Vibrações dessa
magnitude podem gerar sérios danos e suas
causas devem ser eliminadas imediatamente.

• Para velocidades de 600 a 1000 r/min do vaso,


deve-se bloquear a monitoração de vibração.
Isto tem o objetivo de eliminar o acionamento do
alarme com vibrações normais, quando a
velocidade excede o valor crítico.

• Se o sistema de autoverificação for acionado,

31
2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência 2 Referência Técnica

deve-se ter um alarme e uma parada


automática, de acordo com o procedimento da
"Parada de segurança".

Processamento de sinais no "Modo de operação":

• Se as vibrações excederem o primeiro nível de


alarme, deve-se ter um alarme. Vibrações dessa
magnitude reduzem a vida útil esperada dos
rolamentos e devem, portanto, ser evitadas.

• Se as vibrações excederem o segundo nível de


alarme, o separador deve ser parado
automaticamente, de acordo com os
procedimentos da "Parada de segurança".
Vibrações dessa magnitude podem causar
sérios danos e suas causas devem ser
eliminadas imediatamente.

• Deve-se bloquear a monitoração de vibrações


por 5 segundos a partir do início de uma
descarga. Dessa forma, elimina-se os alarmes
indesejáveis, já que altas vibrações durante a
descarga são normais.

Processamento de sinal em "Modo de parada":

• Se o sistema de autoverificação for acionado,


deve-se ter um alarme e uma parada
automática, de acordo com o procedimento da
"Parada de segurança".

32
2 Referência Técnica 2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência

2.5.4 Recomendações (informativas)


760 Chave de intertravamento da tampa

O separador está equipado com uma chave de


intertravamento, para detectar se a tampa está
instalada.

Processamento de sinais durante o modo


"Totalmente parado":

• O circuito é fechado ao se instalar a tampa do


separador.

• A chave de intertravamento deve ser conectado


de modo que a partida do motor ("Modo de
partida") seja impedida sem a tampa do
separador instalada.

Processamento de sinais no "Modo de


operação":

• Deve ocorrer um alarme ao se abrir o circuito.


Isto tem o objetivo de minimizar o risco de
acesso às partes móveis.

Sistema de descarga
Processamento de sinais no "Modo de
operação":

Na indicação da ausência de descarga, o operador


ou o sistema de controle deve iniciar uma nova
descarga, seguida por ações corretivas. A
ocorrência de uma descarga pode ser monitorada,
por exemplo, com o auxílio de um sistema para se
verificar o aumento da corrente elétrica no motor do
separador. A ausência de descarga pode causar
problemas, devido a solidificação do lodo.

794 Sinal de feedback de posição vindo do


atuador Centrizoom

O separador é equipado com um posicionador para


o atuador Centrizoom. Esse posicionador inclui um
dispositivo elétrico de feedback de posição. Quando
tal posicionador vier com tensão nominal, o sinal de
saída será de 4 mA quando os tubos de redução do
Centrizoom estiverem na posição interna e 20 mA
com os tubos na posição externa.

33
2.5 Descrição de interface, motor padrão, inversor de frequência 2 Referência Técnica

Processamento de sinal.

Caso o sinal de feedback do posicionador não


apareça após 10 segundos, deve-se parar o
separador normalmente.

2.5.5 Gráfico de funções e limitações


de operação

A. Totalmente parado (Pronto para a partida)


B. Modo de partida
C. Modo de operação
D. Modo de parada
E. Parada de segurança ou de emergência

34
2 Referência Técnica 2.6 Descrição de interface, motor CT
2.6 D escrição de interfac e, motor CT

2.6 Descrição de interface,


motor CT
Alfa Laval ref. 562691, rev. 0

2.6.1 Informações Gerais


Este documento descreve as limitações e condições
para controle seguro, monitoração e operação
confiável. Mais informações podem ser encontradas
em "2,3 Lista de conexões" à página 21. O
documento contém definições, requisitos
(normativos) e recomendações (informativas); no
final, há um gráfico de funções com limitações de
operação.

2.6.2 Definições
"Totalmente parado" significa:

• O separador está montado corretamente.

• Todas as ligações estão feitas de acordo com:


lista de conexões, diagrama de interconexões,
dados de acionamento do motor e descrição da
interface.

• A energia elétrica para o sistema de controle de


separador está aplicada ou não.

"Modo de partida" significa;

• A partida é feita a partir de uma posição


próxima ao separador (não remotamente).

• A energia elétrica para o motor do separador


está aplicada.

• A aceleração deve ser supervisionada, para


garantir que uma certa velocidade seja
alcançada dentro de um certo período de tempo.

"Modo de operação" significa:

• Esse modo passa a atuar 1 minuto após o


período em que se alcança 93% da velocidade
síncrona.

• A alimentação do separador está atuando ou


não.

"Modo de parada" significa:

• A energia elétrica para o motor do separador


não está aplicada.

• Considera-se tal modo a partir do momento em


que o separador parar completamente.

35
2.6 Descrição de interface, motor CT 2 Referência Técnica

"Parada normal" significa;

• Parar o separador manual ou automaticamente,


em qualquer momento, com ou sem frenagem.

• Deve-se manter o vaso cheio.

• Não se deve fazer a descarga de lodo.

"Parada de segurança" significa:

Parada devido a condições inseguras (tal como


vibrações), iniciada automaticamente pelo sistema
de controle. O separador deverá ser parado
automaticamente, da maneira mais rápida e segura
possível. Esse modo deve atender as seguintes
condições:

• Deve-se manter o vaso cheio.

• Não se deve fazer a descarga de lodo.

• O separador não deverá ser reiniciado sem que


a razão da "Parada de segurança" tenha sido
investigada e a ação necessária tenha sido
adotada.

"Parada de emergência" significa:

Parada manual iniciada devido a uma emergência.


Ações:

• Valem aqui as mesmas condições da "Parada


de segurança", mas considerando a descrição
da norma EN 418.

36
2 Referência Técnica 2.6 Descrição de interface, motor CT

2.6.3 Requisitos (normativos)


506 Conexão de ar para OWMC (módulo da
água de operação)

O separador é equipado com um modulo de água


de operação controlado a ar.

Ao fornecer ar comprimido à conexão 506a, pode-


se iniciar a descarga a partir do sistema de controle,
através de duas entradas pneumáticas (válvulas),
uma entrada para pequena descarga (conexão
506b) e outra para grande descarga (conexão
506c). Para saber as pressões permitidas em cada
conexão, veja ”2.3 Lista de Conexões" à página 23.

O volume da grande descarga deve ser ajustado


primeiramente variando-se a pressão de entrada
para a conexão 506a. Uma vez definido o volume
da grande descarga, pode-se ajustar o volume da
pequena descarga com a válvula de agulha
instalada na unidade OWMC.

O tempo de ativação das entradas de controle deve


ser de ao menos 5 segundos na sequência de
descarga.

508 Entrada de ar comprimido para o atuador


Centrizoom

O separador é equipado com um atuador para o


dispositivo Centrizoom. Quando o atuador é
fornecido com ar na entrada especificada (508a na
lista de conexões), ele pode ser controlado por uma
sinal de ar de 20 a 105 kPa (3 a 15 psi) (508b).

701 Motor do separador

O separador é equipado com um motor de partida


trifásico Y-D. O motor é do tipo torque de controle,
construído para um tempo de partida prolongado.

O equipamento de partida deve ser dimensionado


para o dobro da corrente nominal do motor. O
objetivo é evitar sobreaquecimento durante a
partida. O relê de sobrecarga deve estar conectado
somente em linha D.

730 Sensor de temperatura do motor

O motor do separador está equipado com três


sensores tipo termistor, um em cada enrolamento.
Os sensores são ligados em série e devem ser
conectados a um relé próprio, que aciona e
intertrava a inicialização do equipamento de
frequência, iniciando uma parada normal sem freio
quando a temperatura excede o nível de
acionamento; veja "2.9 Especificações do motor" à
página 48.

37
2.6 Descrição de interface, motor CT 2 Referência Técnica

741 Sensor de velocidade

Sensor de proximidade NAMOUR do tipo indutivo


convencional, que fornece o número de pulsos por
rotação no eixo do motor. Veja "2.3 Lista de
conexões" à página 24. A velocidade do vaso é a
relação de transmissão (veja "2,2 Dados técnicos" à
página 19) multiplicada pela velocidade do eixo do
motor.

Processamento de sinais no "Modo de partida":

Ao se alcançar a velocidade de 93% da velocidade


síncrona, o equipamento de partida Y-D deve ser
comutado para D.

• O separador deve ser interrompido


automaticamente, de acordo com o
procedimento de "Parada normal", seguido por
um alarme de baixa velocidade quando o tempo
acumulado de aceleração exceder o tempo
máximo especificado em "2,2 Dados técnicos" à
página 19. Um tempo de partida anormal indica
algum defeito do separador e deve ser
investigado.

• Se a velocidade exceder o valor nominal em


mais de 5%, deve-se parar o separador
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada normal”, seguido por um alarme de
alta velocidade. Velocidades excessivas do vaso
geram níveis de esforço que podem ser
prejudiciais para o material.

• Em caso de súbita falta de pulsos do sensor de


velocidade, deve-se parar o separador
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada de segurança", com uma sequência
de parada controlada por temporizador, seguida
por um alarme de falha do sensor de velocidade.

Processamento de sinais no "Modo de


operação":

A velocidade de operação é obtida quando se


atinge 98% da velocidade síncrona.

• Se a velocidade exceder o valor nominal em


mais de 5%, deve-se parar o separador
automaticamente, de acordo com procedimento
de "Parada de segurança", seguido por um
alarme de alta velocidade. Velocidades
excessivas do vaso geram níveis de esforço que
podem ser prejudiciais para o material.

• Se a velocidade cair mais de 5% abaixo do


valor nominal, por um período superior a 1
minuto, será disparado um alarme de baixa
velocidade. Baixa velocidade indica algum

38
2 Referência Técnica 2.6 Descrição de interface, motor CT

defeito do separador e deve ser investigada.

• Em caso de súbita falta de pulsos do sensor de


velocidade, deve ocorrer um alarme de falha do
sensor de velocidade.

750 Sensor de vibração

Para indicar qualquer desequilíbrio anormal e ter


condições de adotar as contramedidas adequadas,
o separador foi equipado com um transdutor de
velocidade de vibração sobre sua estrutura. Deve-
se monitorar o sinal do transdutor e estabelecer dois
níveis de alarme, de acordo com os níveis do
alarme de vibração em "2.2 Dados técnicos" à
página 19.

O monitor de vibração deve incluir uma função de


autoverificação de segurança, a ser feita no início
do "Modo de partida", "Modo de operação" e "Modo
de parada". Isto significa que, se qualquer parte do
sistema completo do sensor de desbalanceamento
falhar, deve-se ter um alarme, seguido por medidas
adequadas.

39
2.6 Descrição de interface, motor CT 2 Referência Técnica

Processamento de sinais no "Modo de partida":

• Se as vibrações excederem o segundo nível de


alarme, o separador deve ser parado
automaticamente, de acordo com os
procedimentos da "Parada de segurança".
Vibrações dessa magnitude podem causar
sérios danos e suas causas devem ser
eliminadas imediatamente.

• Para velocidades de 600 a 1000 r/min do vaso,


deve-se bloquear a monitoração de vibração.
Isto tem o objetivo de eliminar o acionamento do
alarme com vibrações normais, quando a
velocidade excede o valor crítico.

• Se o sistema de autoverificação for acionado,


deve-se ter um alarme e uma parada
automática, de acordo com o procedimento da
"Parada de segurança".

Processamento de sinais no "Modo de


operação":

• Se as vibrações excederem o primeiro nível de


alarme, deve-se ter um alarme. Vibrações dessa
magnitude reduzem a vida útil esperada dos
rolamentos e devem, portanto, ser evitadas.

• Se as vibrações excederem o segundo nível de


alarme, o separador deve ser parado
automaticamente, de acordo com os
procedimentos da "Parada de segurança".
Vibrações dessa magnitude podem causar
sérios danos e suas causas devem ser
eliminadas imediatamente.

• Deve-se bloquear a monitoração de vibrações


por 5 segundos a partir do início de uma
descarga. Dessa forma, elimina-se os alarmes
indesejáveis, já que altas vibrações durante a
descarga são normais.

Processamento de sinais no "Modo de parada":

• Se o sistema de autoverificação for acionado,


deve-se ter um alarme e uma parada
automática, de acordo com o procedimento da
"Parada de segurança".

40
2 Referência Técnica 2.6 Descrição de interface, motor CT

2.6.4 Recomendações (informativas)


760 Chave de intertravamento da tampa

O separador está equipado com uma chave de


intertravamento, para detectar se a tampa está
instalada.

Processamento de sinais durante o modo


"Totalmente parado":

• O circuito é fechado ao se instalar a tampa do


separador.

• A chave de intertravamento deve ser conectado


de modo que a partida do motor ("Modo de
partida") seja impedida sem a tampa do
separador instalada.

Processamento de sinais no "Modo de


operação":

• Deve ocorrer um alarme ao se abrir o circuito.


Isto tem o objetivo de minimizar o risco de
acesso às partes móveis.

Sistema de descarga
Processamento de sinais no "Modo de
operação":

Na indicação da ausência de descarga, o operador


ou o sistema de controle deve iniciar uma nova
descarga, seguida por ações corretivas. A
ocorrência de uma descarga pode ser monitorada,
por exemplo, com o auxílio de um sistema para se
verificar o aumento da corrente elétrica no motor do
separador. A ausência de descarga pode causar
problemas, devido a solidificação do lodo.

794 Sinal de feedback de posição vindo do


atuador Centrizoom

O separador é equipado com um posicionador para


o atuador Centrizoom. Esse posicionador inclui um
dispositivo elétrico de feedback de posição. Quando
tal posicionador vier com tensão nominal, o sinal de
saída será de 4 mA quando os tubos de redução do
Centrizoom estiverem na posição interna e 20 mA
com os tubos na posição externa.

Processamento de sinal.

Caso o sinal de feedback do posicionador não


apareça após 10 segundos, deve-se parar o
separador normalmente.

41
2.6 Descrição de interface, motor CT 2 Referência Técnica

2.6.5 Gráfico de funções e limitações de operação

A. Totalmente parado (Pronto para a partida)


B. Modo de partida
C. Modo de operação
D. Modo de parada
E. Parada de segurança ou de emergência

42
2 Referência Técnica 2.7 Requisitos de qualidade
2.7 R equisito s d e qu alid ad e

2.7 Requisitos de qualidade


2.7.1 Liquido de operação
Alfa Laval ref. 553406, rev. 9

A água de operação é usada no separador para várias funções diferentes: operar o mecanismo de
descarga, por exemplo, para lubrificar e resfriar as vedações mecânicas.

Com o tempo, uma baixa qualidade da água de operação pode causar erosão, corrosão e/ou
problemas operacionais no separador; portanto, ela deve ser tratada para atender certos
requisitos.

Os requisitos abaixo são de importância fundamental

1.1 Água sem turbidez, com teor de sólidos inferior a 0,001% por volume. Não se deve permitir a
formação de depósitos em certas áreas do separador.

1.2 Tamanho máximo das partículas = 50 µm

2. Dureza total inferior a 180 mg de CaCO3 por litro, que corresponde a 10°dH ou 12,5°E. Com
o tempo, água dura pode formar depósitos no mecanismo operacional. A taxa de
precipitação aumenta com maior temperatura operacional e baixa frequência de descarga.
Esses efeitos se tornam progressivamente mais sérios com maior dureza da água.

3. Teor de cloretos máximo de 100 ppm NaCl (equivalente a 60 mg Cl/l)

Os íons de cloreto contribuem para a corrosão das superfícies do separador em contato com
a água de operação, incluindo o fuso. O processo de corrosão é acelerado pelo aumento da
temperatura de separação, pH baixo e alta concentração de íons de cloreto.

Não é recomendada uma concentração de cloretos superior a 60 mg/l.

4. pH > 6

O aumento da acidez (pH menor) aumenta o risco de corrosão; isto é acelerado pelo
aumento da temperatura e um alto teor de íons de cloreto.

NOTA

A Alfa Laval não se responsabiliza por


consequências decorrentes de uma água de
operação fornecida pelo cliente pouco purificada.

43
2.7 Requisitos de qualidade 2 Referência Técnica

2.7.2 Ar comprimido
Alfa Laval ref. 553407, rev. 5

O suprimento de ar comprimido para o sistema de descarga, atuadores de válvulas,


posicionadores,

instrumentos, etc. do separador deve ter uma qualidade que garanta uma função satisfatória

por um tempo razoável.

Para que isso aconteça, três condições devem ser atendidas:

1. Sujeira sob a forma de partículas sólidas, com tamanho inferior a 10 mícrons (0,01 mm), deve
ser retirada do ar. É preferível usar filtros especiais ou válvulas redutoras equipadas com filtros
para esse fim.

2. O óleo é sempre transferido para o ar comprimido, vindo dos compressores lubrificados a


óleo, e deve ser removido até o limite do possível. Ele constitui uma séria contaminação, difícil
de remover dos instrumentos. Deve-se prever, portanto, filtros especiais ou separadores de
óleo antes dos instrumentos. Em pequenas instalações, pode-se usar compressores sem óleo
como alternativa.

3. No sistema de ar comprimido, a condensação ocorre em vários níveis, dependendo do teor de


umidade na entrada de ar, da temperatura antes e depois do compressor e da temperatura
parcialmente menor em qualquer área fria atravessada pelos tubos (ar livre, adegas, etc.),
entre outras causas.

Portanto, é preciso secar o ar no que diz respeito à menor temperatura existente após o
dispositivo de secagem, de modo a evitar a condensação nos instrumentos. Observe que o ar
também será resfriado por expansão, após passar por reduções e bocais nos instrumentos, com a
condensação como resultado. Devido à situação acima, deve-se observar o seguinte:

Na entrada de um instrumento, o ponto de orvalho do ar comprimido deve ficar ao menos 10°C


abaixo da temperatura ambiente mais baixa. Isto é geralmente obtido usando-se um secador de
absorção com capacidade adequada. Se o ar contiver muita água, deve-se prever um separador
primário antes do filtro.

Os filtros de ar devem ser instalados de modo a facilitar inspeções e acessos, para simplificar as
verificações diárias de condição e a troca de cartuchos filtrantes.

NOTA

A Alfa Laval não se responsabiliza por


consequências decorrentes de ar comprimido
fornecido pelo cliente pouco purificado.

44
2 Referência Técnica 2.8 Desenho das fundações
2.8 D esenho das fundaç ões

2.8 Desenho das fundações


Alfa Laval ref. 560115, rev. 1

45
2.8 Desenho das fundações 2 Referência Técnica

A. A capacidade mínima de levantamento requerida em serviço é de 1.000 kg.


Velocidade recomendada para o levantamento:
- Baixa Velocidade 0,5 a 1,5 m/minuto
- Alta velocidade 2 a 6 m/ minuto
B. O desvio horizontal máximo é de 0,4°
C. Nível do piso
D. Placa da fundação
E. Concreto expandido
F. Concreto estrutural
G. Parafuso chumbador
H. Centro para o dispositivo de elevação
I. 7 furos, ###20 para ancoragem
J. 3 furos, M20 para ajuste horizontal
K. Lado de serviço

Espaço livre recomendado no piso para descarga durante a manutenção

Nenhuma instalação fixa nessa área

Forças dinâmicas verticais ±25 kN/pé (forças estáticas excluídas)

Forças dinâmicas horizontais ±25 kN/pé (forças estáticas excluídas)

46
2 Referência Técnica 2.9 Especificações do motor
2.9 Especific aç ões do motor

2.9 Especificações do motor

2.9.1 Motor elétrico (motor CT da ABB, EEx de, 30 kW)


Alfa Laval ref. 574500, rev. 1

A. 8 furos 0 18,5 F. M20x42 de profundidade


B. Placa de metal com informações de relubrificação G. Dimensões do eixo
C. Caixa de terminais giratória 4x90° no lado esquerdo
D. 2xM50x1,5 +2xM20x1,5.
E. Vista "A"

Instruções de relubrificação

Intervalos em horas em Graxa (quantidade


temperatura ambiente máx. em gramas por
Frequência de 40°C rolamento)
Montagem Tipo de graxa
Hz
Extremidade extremidade Extremid extremid
D 6) N7 ade D 6) ade N7)
50 6250 6250
IM 3061 50 50 ESSO Unirex N28)
60 5000 5000

47
2.9 Especificações do motor 2 Referência Técnica

Fabricante ABB MOTORS


Grau de
Desenho do fabricante Cat. Motores BA/ Tipo de montagem
proteção
(IEC 34-7)
EX GB 04-2002 (IEC 34-5)
Padrões Série IEC 34, 79-15
3
Tamanho IEC 225 IM 3061 IP 55
Tipo M3KP 225 SMC-4
Peso 405 kg
Polos 4
Classe de isolamento F
Mancais Extremidade D 6313/C3
Extremidade N 6212/C3
Método de resfriamento IC 411 (IEC 34-6)
Especificação Motor CT trifásico totalmente fechado, à prova de fogo, para partida
estrela-delta.
Motor à prova de fogo com caixa de terminais de maior segurança
Certificação e marcação CE...Ex II 2 G EEx de IIB T4, de acordo
com EN 5001450021\-50021, EN 50281-1-1.
Temperatura de acionamento do termistor 170 °C
Nível de ruído: Nível médio de pressão sonora: 67 dB(A) a 50 Hz e 71 dB(A) a 60
Hz. Tolerância +3 dB(A).
Nível de vibração: Balanceado a meia escala, grau de qualidade N, em conformidade
com ISO 2373 (máx. 2,8 mm/s rms).
Lubrificação: Motor equipado com graxeiras
Informações sobre relubrificação podem ser encontradas em
uma placa separada, na carcaça do motor e na tabela "
Instruções de relubrificação" à página 48.

lst/ l = Corrente de partida / corrente nominal com partida estrela-delta

Aquecedores de ambiente de acordo com a variante de código 450 ou 451 (especifique a tensão no
pedido)

6. Extremidade D = extremidade de acionamento

7. Extremidade N = extremidade de não acionamento

8. Qualquer graxa compatível será adequada

NOTA

Para ter informações completas sobre variantes do


motor, entre em contato com o representante da Alfa
Laval.

48
2 Referência Técnica 2.9 Especificações do motor

2.9.2 Motor elétrico (motor padrão


Brook, EEx de, 30 kW, VFD)
Alfa Laval ref. 562652, rev. 1

A. Furo roscado, M20x42 de E. Caixa de terminais com uma H. Aquecedores de ambiente


profundidade placa de passagem Furos integrados 110V ou 230V,
B. Placa com informações de roscados para passa-cabos: 2x20 W (tensão
relubrificação M40x1,5 e M20x1,5 especificada no pedido)
C. Caixa de terminais pode ser F. Termistores PTC (155 °C) I. Marcação de terminais na
girada em intervalos de 90° G. 4 furos, ###19 caixa principal de terminais
D. Quadrado J. Enrolamento.

49
2.9 Especificações do motor 2 Referência Técnica

Fabricante: BROOK Crompton Tipos de montagem Grau de


Desenho do fabricante: Cat. 1406E proteção (IEC
(IEC 34-7)
34-5)
Normas: IEC 34-1, 79-1 200L
IM 3001 IP 55
Tamanho:
Tipo: AE 200 LD
Peso em ferro fundido 302 kg
Polos: 4
Classe de isolamento: F
Mancais 6312 Extremidade D:
6310 Extremidade N:
Método de IC 01 (IEC 34-6)
resfriamento:
Especificação: Motor trifásico convencional à prova de explosão para inversor de
frequênciaa)
Nível de vibração: Grau de qualidade N, de acordo com ISO 2373 (máx. 2,8 mm/s rms)
Nível de ruído: Nível total de pressão sonora: 75 dB(A) a 50 Hz e 79 dB(A) a 60 Hz. Tol. +3
dB(A) máx.
Lubrificação: Motor equipado com graxeiras
Informações sobre relubrificação podem ser encontradas em uma placa
separada, na carcaça do motor.
Temperatura de 155° C
acionamento do
termistor:
a
) Motor à prova de fogo com terminais EExe de maior segurança
Certificação EExde IIB T4 de acordo com o padrão europeu CENELEC EN
50014, EN 50018 e EN 50019.
Equipado com aterramento externo e interno

NOTA

Para ter informações completas sobre variantes do


motor, entre em contato com o representante da Alfa
Laval.

50
2 Referência Técnica 2.10 Diagrama de interconexão
2.10 Diagram a d e int er conexão

2.10 Diagrama de interconexão


Alfa Laval ref. 562704, rev. 1

A. Compartimento EExi
B. Compartimento EExe
C. Núcleo ferrita
D. Ao sistema de controle
9. Caixas de Junção

741. Sensor de velocidade (velocidade do eixo do motor) 750. Sensor de vibração


(transdutor de velocidade)
760. Chave de intertravamento da tampa (parte superior da estrutura)
Normalmente aberto sem a presença da tampa
794. Unidade de feedback de posição, 4-20 mA

51
2.10 Diagrama de interconexão 2 Referência Técnica

Código de cores dos


fios
BK Preto
BN Marrom
BU Azul
GN-YW Verde-Amarelo
BK-YW Preto-Amarelo
YW Amarelo
WT Branco
RD Vermelho
SHI. Blindado
SIG. Sinal
TRANS Transparente

52
2 Referência Técnica 2.11 Diretrizes para inversores de frequência
2.11 Dir etriz es p ara inverso res d e fr equ ência

2.11 Diretrizes para inversores de frequência


Alfa Laval ref. 563692, rev. 3

Estas orientações foram escritas principalmente para a centrífuga e a interface


correspondente. Foram incluídos alguns requisitos básicos – como, por
exemplo, para o sistema de controle, o motor elétrico e a instalação elétrica.

INVERSOR DE FREQUÊNCIA.

Para dimensionar e programar um inversor de frequência, veja


"Dimensionamento de um inversor de frequência".

Ao escolher a potência nominal do inversor, deve-se atentar para os picos de


corrente do motor, que ocorrem durante as descargas automáticas da
centrífuga.

Ao dimensionar um freio elétrico, é essencial considerar a corrente do motor. A


corrente não deve exceder a corrente nominal do motor.

Deve-se efetuar a partida da centrífuga usando uma rampa de aceleração


corretamente ajustada. É preciso escolher o período de aceleração atentando
para o momento de inércia do rotor e o torque nominal do motor.

O limite de corrente durante a partida deve ser inferior a 140% da corrente


nominal do motor. As principais razões para isso são o calor no motor e o
esforço na transmissão.

Se houver parâmetros ajustáveis, que determinam o nível de sobrevelocidade, é


preciso ter uma senha e/ou um bloqueio de hardware para proteger a função de
ajuste desses parâmetros. Para evitar uma alteração acidental de configuração
dos parâmetros, deve-se efetuar duas operações separadas antes que o ajuste
de parâmetros seja habilitado. Exemplos de intertravamento são senhas,
jumpers e desativação do painel de controle.

Caso o inversor de frequência vá ser instalado na área de processo, o código de


proteção de sua caixa deve ser IP54, no mínimo. Caso seja instalado em uma
sala especial da área de operação elétrica, a caixa pode ser IP20.

Deve-se configurar o inversor de frequência para um único sentido de rotação e


o conectar o motor de acordo com tal sentido, considerando essa configuração.
O sentido está indicado na placa de identificação da máquina.

Deve-se evitar a possibilidade de mudar o sentido de rotação do motor por meio


de um ajuste do inversor. É necessário uma senha ou um bloqueio de hardware
para proteger a função de ajuste de parâmetros. Para evitar uma alteração
acidental de sentido, deve-se efetuar duas operações separadas antes que o
ajuste seja habilitado. Exemplos de intertravamentos são senhas, jumpers e
desativação do painel de controle.

53
2.11 Diretrizes para inversores de frequência 2 Referência Técnica

O inversor de frequência deve ser capaz de operar de modo a "capturar" uma


carga rotativa ("flying start"). Se, por exemplo, a centrífuga parar devido a uma
falha de energia na fábrica e o operador reiniciar a centrífuga antes que esteja
totalmente parada, o inversor deve ter a capacidade de sincronizar-se com a
velocidade atual do rotor e reiniciar a partir daí. A aceleração deve estar de
acordo com a rampa de aceleração predefinida.

É recomendável escolher um inversor de frequência com possibilidade de


monitorar a frequência máxima de saída escolhida. Se a frequência exceder o
valor máximo permitido, o inversor deverá parar a centrífuga.

CENTRÍFUGA.

O rotor não deve exceder a "Velocidade máxima permitida". Uma velocidade


ou frequência muito elevada do motor deve parar a centrífuga, com parada
iniciada automaticamente. Deve-se manter essa parada até ser redefinida
manualmente.

A velocidade máxima permitida (e, se aplicável, a velocidade máxima


permitida do rotor) pode ser encontrada nos dados técnicos da centrífuga.

Para reduzir o risco de sobrevelocidade, deve haver dois sistemas de


supervisão para a velocidade do rotor, independentes entre si.

Um dos sistemas pode ser, por exemplo, o sistema de supervisão do VFD e o


outro, o de supervisão da velocidade do rotor. Quando o sistema monitorador
de velocidade é usado como parte de um sistema de proteção contra
sobrevelocidade, deve ser projetado de acordo com a norma EN 954
Categoria 3, com verificação contínua da função.

SISTEMAS DE CONTROLE

O sistema de controle da centrífuga deve ser conectado ao inversor de


frequência, para que a partida e a parada da centrífuga possam ser iniciadas a
partir do painel de controle. Além disso, o sistema de controle deve monitorar
a velocidade do rotor através de um sensor de velocidade instalado na
centrífuga. O sistema de controle deve parar a centrífuga se a velocidade
exceder ou cair abaixo dos limites permitidos de velocidade, indicados na
documentação da centrífuga correspondente.

A parada de emergência deve cortar o fornecimento de energia ao inversor de


frequência.

Não deve ser possível reiniciar durante uma parada de segurança ou de


emergência.

A sequência de partida da centrífuga deve ser interrompida caso o sistema de


supervisão de velocidade ou de frequência não esteja em operação.

MOTOR ELÉTRICO

Preferivelmente, deve-se escolher a frequência nominal do motor tão próxima


quanto possível da frequência escolhida para a centrífuga. Um desvio superior
a -20% não é recomendável, já que o torque disponível do motor cai quando
este opera abaixo ou acima da frequência nominal. Veja uma descrição mais
detalhada em "2.12 Dimensionamento do inversor de frequência".

54
2 Referência Técnica 2.11 Diretrizes para inversores de frequência

O enrolamento do motor está disponível com o sistema de reforço de


isolamento padrão ou reforçado, que pode ser combinado com um filtro du/dt
e/ou rolamentos isolados, dependendo do tamanho/tipo e tensão do motor.

Veja uma descrição mais detalhada e os critérios de escolha na


documentação do motor e/ou do inversor de frequência.

Caso seja usado o motor padrão, recomenda-se que seja equipado com
termistores nos enrolamentos do estator. A temperatura de acionamento dos
termistores deve ser o máximo valor permitido para a classe de isolação
correspondente. Os motores CT usados pela Alfa Laval já são fornecidos com
termistores nos enrolamentos do estator; portanto, devem ser ligados ao
sistema de monitoração do motor ao se utilizar um inversor de frequência.

O cabo do motor deve ser blindado, para se obter a supressão aprovada de


radiação eletromagnética – como exigido pela diretriz EMC ou normas
correspondentes. A blindagem deve ser conectada tanto ao motor quanto ao
inversor de frequência, utilizando-se passa-cabos especiais.

Deve-se prever contramedidas especiais em relação a cabos e aterramentos,


devido à ocorrência de correntes pelos rolamentos do motor. Veja as
recomendações e os requisitos de instalação do fabricante do motor.

55
2.11 Diretrizes para inversores de frequência 2 Referência Técnica

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação do inversor de frequência deve estar de acordo com as normas EC


(ex.: diretriz de EMC). É preciso sempre fornecer instruções juntamente com um
inversor de frequência.

É preciso adotar o sistema de cabeamento correto para eliminar suprimir a


emissão de radiação eletromagnética. Ele consiste de cabos de alimentação
simétricos, tão curtos quanto possível, equipados com blindagem protetora
concêntrica em cobre ao redor dos fios de fase ou blindagem concêntrica de
Cu/Al em torno dos três condutores simétricos do aterramento de proteção e
dos cabos de fase. O cabo de alimentação correto deve ser conectado com uma
terminação de 360 graus na blindagem, tanto na caixa de terminais do motor
como na extremidade do inversor, com terminais de terra tão curtos quanto
possível, até os parafusos de aterramento (terminais PE), nas duas
extremidades. Portanto, pode-se utilizar cabos assimétricos com bitolas até 10
mm² nos cabos e potências até 30 kW no motor; cabos blindados são sempre
recomendáveis.

Para reduzir distúrbios elétricos provenientes dos circuitos para a fonte de


alimentação, o inversor deve incluir um filtro de alimentação (filtro RFI).

É preciso estar atento ao comprimento dos cabos do motor, de modo a evitar a


que o inversor seja desativado devido ao excesso de corrente e que as
propriedades do filtro da fonte sejam prejudicadas. Em caso de dúvida, deve-se
consultar o fabricante do inversor sobre o comprimento máximo admissível dos
cabos.

As saídas de sinal e as conexões de controle do inversor devem estar de


acordo com os requisitos de imunidade contra distúrbios eletromagnéticos,
como indicado na diretriz de EMC ou normas correspondentes.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E REQUISITOS DE PROJETO

É MUITO IMPORTANTE QUE A CENTRÍFUGA SEJA PROJETADA DE MODO


A GARANTIR QUE A MÁXIMA VELOCIDADE PERMITIDA DO ROTOR
NUNCA SEJA EXCEDIDA. A SOBREVELOCIDADE PODE CAUSAR A
EJEÇÃO DE PARTES DA MÁQUINA. PEÇAS RELATIVAS À SEGURANÇA
DEVEM SER PROJETADAS DE ACORDO COM A EN 954-1.

56
2 Referência Técnica 2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência
2.12 Dimensionamento de um i nversor de fr equênci a

2.12 Dimensionamento de um inversor de


frequência
Alfa Laval ref. 570285, rev. 2

2.12.1 Dimensionamento e programação de um


inversor de frequência

Requisitos básicos para um inversor de frequência:

- Selecione o inversor de frequência correto para a tensão e a frequência da


rede elétrica.

- Selecione a potência do inversor de frequência de acordo com as


condições iniciais e o motor especificado. Veja se a corrente nominal de
saída do inversor é igual ou superior à corrente nominal do motor.

- É preciso checar a capacidade do inversor de frequência de produzir a


corrente e a potência máximas requeridas (geralmente durante as
sequências de descarga); deve-se usar os valores indicados para "serviço
pesado" no catálogo do fabricante.

- Caso necessite de uma frenagem controlada, selecione o inversor de


frequência com função de frenagem, como descrito em "2.12.5
Métodos de frenagem" à página 63.
- Deve-se escolher um inversor de frequência que atenda os requisitos das
normas IEC 61508 parte 1 "Segurança funcional de sistemas elétricos /
eletrônicos / eletrônicos programáveis relativos à segurança", EN 60204-1
"Segurança de maquinário - Equipamento elétrico de máquinas" e EN
61800-3 "Diretriz de EMC”.

Para saber as precauções de segurança de um inversor de frequência


variável, veja "2.11 Instruções para inversores de frequência variável" à
página 54.

2.12.2 Selecionando o motor com tensão e frequência


corretas para um inversor de frequência
variável
Caso o motor com tensão e frequência corretas não tenha sido ainda
selecionado ou haja varias alternativas à escolha, será preciso efetuar os
seguintes cálculos de controle da capacidade de carga contínua do motor;
caso contrário, vá para "2.12.3 Dimensionamento de um inversor de
frequência para uma aplicação real" à página 61.

57
2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência 2 Referência Técnica

Controle da capacidade de carga do motor em um inversor de frequência


real Exemplo:

Consumo de energia na capacidade máxima, encontrado nos dados técnicos


= 35 kW.

Há dois motores disponíveis nas especificações da centrífuga: 37 kW / 400 V /


50 Hz e 42 kW / 400 V / 60 Hz – ambos atendem o requisito de potência
acima; deve-se fazer o cálculo do controle de torque do motor.

É preferível escolher um motor com frequência nominal tão próxima


quanto possível à do inversor de frequência em questão.

Defina a frequência de acordo com os dados técnicos = 70 Hz, o que dá a


velocidade relativa do motor = 70 Hz / 50 Hz = 1,4 para motor de 50 Hz e 70
Hz / 60 Hz ~ 1,2 para o motor de 60 Hz.

Ao validar essas velocidades relativas de 1,4 e 1,2 na curva de capacidade de


carga do motor (veja "Curva de capacidade para motores elétricos com
inversor de frequência" à página 60), pode-se observar que o motor de 60 Hz
é a melhor alternativa, com maior fator T / Tn, fornecendo cerca de 83% do Tn,
com 70 Hz de frequência definida.

Escolhe-se então o motor de 42 kW / 400 V / 60 Hz.

O torque do motor pode ser calculado a partir da velocidade e da potência


mecânica (de saída): T = P / W T = torque (Nm)

P = potência (W)

= velocidade do motor (rad/s)

Converte-se a velocidade do motor para RPM, a partir de rad/s:

= n x (2 x ### / 60)

n = velocidade atual do motor (RPM) = fator de velocidade relativa x


velocidade nominal T = P / ### = P x 60 / n x 2 x ###

Torque do motor continuamente necessário à capacidade máxima = 35.000 x


60 / 1,2 x 1.780 x 2 x ### = 156 Nm

Durante as descargas, é necessário um torque no motor = 70.000* x 60 / 1,2 x


1.780 x 2 x ### = 313 Nm

58
2 Referência Técnica 2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência

* Caso não se saiba os valores de corrente ou potência máxima durante as


descargas, multiplica-se o valor do consumo de potência à capacidade máxima
por 2 ### consumo estimado de potência durante descargas = 35 kW x 2 = 70
kW = 70.000 W.

Torque de controle do motor continuamente disponível a 70 Hz = (42.000 x 60 /


1.780 x 2 x ###) x 83% = 188 Nm

Torque de controle do motor máximo disponível a 70 Hz = 188 x 2,5 ** = 470


Nm

** 2,5 é o fator de relação entre os torques máximo e nominal do motor


(Tmax/Tn), como indicado em seu catálogo.

Os dois valores são mais elevados que valores de torque necessários na


operação da centrífuga.

Conclui-se que esse é o motor correto para a aplicação.

Curva de capacidade de carga de um motor elétrico com inversor de frequência

A. Relative speed

T / Tn = Disponível / torque nominal do motor.

Velocidade relativa = frequência real do inversor / frequência nominal do motor

59
2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência 2 Referência Técnica

2.12.3 Dimensionamento de um inversor de frequência para uma


aplicação real
Deve-se dimensionar o inversor de frequência em relação à potência e à
corrente máximas necessárias, assim como à capacidade de

sobrecarga que geralmente ocorre durante as sequências de descarga de uma


centrífuga.

A relação entre as correntes nominal e real do motor, na faixa de atenuação do


campo (acima da frequência/velocidade nominal do motor), pode ser calculada
aproximadamente por:

Im ~ (carga P/ P n) x I n

I m = corrente real do motor (A)

Carga P = potência real necessária para a máquina acionada durante as


descargas (W)*)

Pn = potência nominal do motor (W)

In = corrente nominal do motor (A)

* Caso não se saiba os valores de corrente ou potência máxima durante as


descargas, multiplica-se o valor do consumo de potência à capacidade máxima
por 2 ### consumo estimado de potência durante descargas = 35 kW x 2 = 70
kW = 70.000 W.

Corrente máxima de saída necessária (corrente real do motor durante as


descargas) a partir do inversor de frequência:

(70000/ 42000) x 78 = 130 A

Deve-se escolher o inversor de frequência com capacidade para essa corrente.

Essa corrente é conhecida como corrente máxima de saída monitorada,


corrente de sobrecarga de curto prazo ou corrente de pico, sendo geralmente
limitada a 150% da corrente de saída nominal.

Em geral, limita-se essa corrente apenas por um curto período de tempo,


periodicamente (ex.: 1 minuto a cada

5 5 minutos ou 2 segundos a cada 15 segundos); isto deve ser levado em conta


ao se decidir os intervalos de descarga e o tempo de retomada da velocidade
após a descarga.

O tempo de retomada da velocidade pode ser também prolongado pela potência


máxima de saída do inversor, normalmente limitada a 150% da potência
nominal de saída do próprio inversor.

Deve-se controlar a corrente de saída nominal do inversor de frequência; ela


deve ser igual ou superior à corrente nominal do motor (ao menos 78 A neste
caso).

60
2 Referência Técnica 2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência

Valores a serem utilizados na escolha do conversor:

Corrente nominal de saída: 78 Corrente de sobrecarga (curto período de


tempo): 130 A

Tais valores, ao se consultar os catálogos do fabricante, devem indicar um


conversor para trabalho pesado de 45 kW.

2.12.4 Programação do inversor de frequência


Como a configuração de parâmetros e a interface de programação diferem de
um fabricante para outro, não é possível fornecer instruções detalhadas; serão
explicados apenas os parâmetros programáveis mais importantes para a partida
e operação da centrífuga!

Veja as instruções de uso do inversor de frequência para ter informações mais


detalhadas!

- Digite os dados da placa de identificação do motor, incluindo potência


nominal, tensão, corrente, velocidade, frequência e, eventualmente, também
o fator de potência (cosseno).

- Opcionalmente e, disponível, selecione a operação de identificação do


motor para ajuste fino de seus dados, escolhendo entre padrão / estendida
ou reduzida. OBSERVAÇÃO ! Durante a operação de identificação padrão /
estendida, o motor irá girar e deve ser desconectado da centrífuga!

- Se disponível, selecione o modo de controle de torque (características


variáveis ou bomba/ventilador) para controlar o motor.

- Verifique e, se necessário, altere o sentido de rotação do motor.

- Defina a velocidade ou frequência mínima do motor; deve ser 0 rpm ou 0


Hz, respectivamente.

- Defina a velocidade real do motor ou a frequência; veja os valores nos


dados técnicos.

É muito importante que essa configuração seja verificada. Uma definição de


frequência incorreta pode gerar excesso de velocidade e pode causar danos.

- Defina a hora de início; veja o valor em "2.2 Dados técnicos" à página 19


ou "Dados do motor".

61
2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência 2 Referência Técnica

2.12.5 Métodos de frenagem


Frenagem por fluxo do motor:

OBSERVAÇÃO ! Não use em atmosferas explosivas!

A frenagem pelo fluxo é um método baseado nas perdas do motor. Quando é


necessário frear o sistema acionador, aumenta-se o fluxo do motor (e, portanto,
também o componente da corrente magnetizante usada no motor). Pode-se
obter facilmente o controle do fluxo através do princípio de controle direto do
torque (DTC). Com o DTC, controla-se o inversor diretamente, para obter o
torque e o fluxo desejados no motor. Durante a frenagem por fluxo, o motor está
sob controle do DTC, que garante uma frenagem de acordo com a rampa
especificada de velocidade.

O método de frenagem por fluxo baseado no DTC permite que o motor mude
rapidamente da potência de frenagem para a de acionamento, quando
solicitado.

Na frenagem por fluxo, maior corrente significa maiores perdas no motor.


Portanto, a potência de frenagem também aumenta, embora a potência de
frenagem entregue ao inversor de frequência não aumente. O aumento de
corrente gera maiores perdas nas resistências do motor. Normalmente, em
motores de baixa potência (abaixo de 5 kW), o valor de resistência do motor é
relativamente elevado, em relação à sua corrente nominal. Quanto maior a
potência ou a tensão do motor, menor é o valor de resistência do motor em
relação à sua corrente. Em outras palavras, a frenagem por fluxo é mais
eficiente em motores de baixa potência.

Potência nominal do
motor

1 2,2 kW

2 16 kW

3 37 kW

4 75 kW

5 250 kW

Porcentagem do torque de frenagem do motor, em relação ao


torque nominal, em função da frequência de saída.

A. Torque de frenagem (%)


B. Sem frenagem por fluxo
C. Com frenagem por fluxo

62
2 Referência Técnica 2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência

As principais vantagens da frenagem por fluxo são:

• Usando o método de controle DTC, pode-se dispensar componentes ou


custos adicionais.

• O motor é controlado durante a frenagem.

As principais desvantagens da frenagem por fluxo são:

• Aumento do esforço térmico no motor caso a frenagem seja repetida em


curtos períodos.

• A potência de frenagem é limitada pelas características do motor (ex.: valor


da resistência).

• A frenagem por fluxo é útil principalmente em motores de baixa potência.

2.12.6 Chopper e resistência de frenagem:


O chopper de frenagem é uma chave elétrica que conecta a tensão do
barramento CC a um resistor, onde a energia de frenagem é convertida em
calor. Durante a desaceleração, o motor se converte em gerador e devolve
energia através do inversor. Como a energia do freio não voltar à rede por meio
da ponte normal de diodos, o chopper de frenagem é acionado em um certo
nível e devolve energia através da resistência de frenagem. Nesse caso, a
energia é convertida em calor e desperdiçada, a não ser que seja instalado um
sistema separado de recuperação de calor; talvez seja necessária uma
ventilação adicional para o ambiente.

As principais vantagens do chopper e resistor de frenagem são:


• Circuito elétrico simples e tecnologia bem conhecida.
• Baixo investimento inicial com o chopper e o resistor.
• O chopper opera mesmo com falta da rede CA.

As principais desvantagens do chopper e resistor de frenagem são:


• A energia de frenagem será desperdiçada se não for possível aproveitar o ar
aquecido.
• O chopper e o resistor de frenagem requerem espaço adicional.
• Pode exigir investimentos adicionais nos sistemas de resfriamento e
recuperação de calor.
• Os choppers de frenagem são geralmente dimensionados para um
determinado ciclo – tal como, por exemplo, 100% de potência em 1/10
minutos, com tempos mais longos de frenagem. Requerem um
dimensionamento mais preciso do chopper de frenagem.

63
2.12 Dimensionamento de um inversor de frequência 2 Referência Técnica

2.12.7 (frenagem CC)


OBSERVAÇÃO ! Não use em atmosferas explosivas!
Verifique em ALFALAVAL TUMBAB AB

Pode-se ter uma frenagem CC com ou sem um inversor de frequência. Com


inversor de frequência, um comando de parada chaveia o inversor, para suprir o
motor com corrente contínua, desenvolvendo um torque de frenagem. O mesmo
efeito pode ser conseguido usando a unidade de freio CC, para o
dimensionamento da unidade; verifique em " ALFALAVAL TUMBAB AB".

As principais desvantagens da frenagem por injeção de CC são:

• Perde-se o controle de fluxo do motor durante a frenagem; não há controle,


por exemplo, do tempo de frenagem ajustado.

• Perdas de calor no motor.

2.12.8 Unidade regenerativa - solução IGBT de frenagem:


A regeneração baseada em IGBTs baseia-se nos mesmos princípios da
transmissão de energia em uma rede elétrica. Ela apresenta um baixo nível de
harmônicas na corrente de alimentação, tanto em operação normal como na
regeneração, bem como altos valores dinâmicos durante as rápidas mudanças do
fluxo de energia no lado de carga. Oferece também a possibilidade de elevar a
tensão CC a valores maiores que os da alimentação CA de entrada. Pode-se
aproveitar esse recurso para compensar redes deficientes ou aumentar a
capacidade de torque máximo do motor na área de atenuação do campo.

As principais vantagens da solução de frenagem com IGBTs são:

• Torque estável, mesmo com tensão de rede instável.

• Torque nominal disponível mesmo em áreas de atenuação do campo.

• Operação rápida e suave na transição operação – regeneração – operação.

As principais desvantagens da solução de frenagem com IGBTs são:

• Maior custo de investimento, até o dobro do custo de um inversor de


frequência padrão.

• A capacidade de frenagem não está disponível durante falhas de


fornecimento de energia.

64
2 Referência Técnica 2.13 Cálculo da unidade de frenagem CC
2.13 Cálc ulo da unidade de fr enagem CC

2.13 Cálculo da unidade de frenagem CC


Alfa Laval ref. 565309, rev. 0

A corrente nominal de frenagem (corrente CC) da unidade de freio deve ser


igual à corrente nominal do motor. Toma-se a corrente nominal do motor a partir
do desenho ou da placa de identificação do motor. A tensão de frenagem CC
(USD) é então calculada de acordo com a fórmula:

USD = ICC x 2 x Rf x 1,22 (V) onde


IDC = corrente CC (A) (= corrente nominal do motor)
Rf = Resistência de fase do enrolamento do motor (Q); veja o desenho do
motor
1,22 = Fator para enrolamento aquecido do motor (75°C)
2 = Dois enrolamentos de fase ligados em série

O valor RMS nominal (UAC) da tensão presente no secundário do


transformador do freio CC é então calculado por meio da fórmula:

UAC = (USD + 2) x 1,17 (V), onde 1,17 = fator de transformação de tensão CC


em tensão CA e de compensação dos 5% de queda de tensão no enrolamento
do transformador.

A fórmula leva em conta que a queda de tensão é de 2 V na ponte de diodos


retificadores.

O freio CC do transformador é equipado com várias derivações secundárias de


tensão, permitindo ajustar a corrente de frenagem (IDC).

São necessárias ao menos as seguintes derivações secundárias:

• Uma derivação para a UAC nominal calculada

• Uma derivação com passo equivalente a 0,90 x UAC calculada, e

• duas derivações com passos equivalentes a 1,10 e 1,20 x UAC


calculada, respectivamente.

A potência necessária do transformador (PTR) é então calculada por meio da


fórmula abaixo:

PTR = UAC x IDC x 0,9 (VA) onde 0,9 = fator para transformar IDC em corrente
CA, levando em conta que o tipo de serviço é intermitente.

Deve-se escolher uma ponte de diodos retificadores adequada de acordo com


as seguintes regras: Tensão máxima reversa de pico nos diodos: ao menos 5
vezes a UAC máxima, em relação às tensões transientes; Corrente RMS
máxima no sentido direto: 1,5 x IDC.

65
2.14 Kit de monitoração 2 Referência Técnica
2.14 Kit de moni tor ação

2.14 Kit de monitoração


Alfa Laval ref. 555226, rev. 0

2.14.1 Desenho do kit de monitoração


Alfa Laval ref. 555226, rev. 1

66
2 Referência Técnica 2.14 Kit de monitoração

1 Parafuso de ajuste
2 Arruela
3 Sensor de vibração Exd
4 Tubulação retrátil
5 Tubo de proteção
6 Caixa de junções Ex
7 Arruela de pressão
8 Parafuso
9 Placa de montagem
10 Arruela de pressão
11 Parafuso
32 Suporte do cabo
35 Pino
36 Porca

Instruções de montagem

- Instale o parafuso sextavado de ajuste (2) na estrutura


e fixe com LOCTITE 242.

- Instale o sensor de vibração (3) e ajuste com a(s)


arruela(s) (1), a fim de posicionar o cabo para baixo.

- O torque de aperto é de 35 Nm (3,6 kpm).

67
2.14 Kit de monitoração 2 Referência Técnica

2.14.2 Desenho do kit de monitoração

Alfa Laval ref. 555226, rev. 1

68
2 Referência Técnica 2.14 Kit de monitoração

‘3 Sensor de vibração Exd


4 Tubulação retrátil
5 Tubo de proteção
10 Arruela de pressão
11 Parafuso
15 Sensor indutivo
15.1 Retentor
15.2 Parafuso
16 Adaptador de tubo, reto
17 Passa-cabos de compressão
18 Tubo de proteção
19 Parafuso
20 Presilha do tubo
21 Chave atuadora
22 Parafuso
23 Interruptor de limite
24 Parafuso
25 Tubo de proteção
26 Presilha do tubo
27 Tubulação retrátil
28 Prensa-cabos azul
29 Prensa-cabos
31 Proteção dos cabos
33 Pino
34 Porca
35 Pino
36 Porca

69
2.14 Kit de monitoração 2 Referência Técnica

2.14.3 Sensor indutivo

Alfa Laval ref. 552042, rev. 7

A. Zona livre de metais


B. Torque de aperto : 50 Nm (SW17)
C. Cabo
- Marcação: PEPPERL + FUCHS NCN4-12GM35NO
- Cor: Azul
- Tamanho: 10 metro
- Área de cobre: 0,34 mm2
D. Placa de teste
E. Chave de proximidade
F. O diagrama mostra um sinal de saída em função da distância. Exemplo: material aço doce
G. Corrente (mA)
H. Distância (mm)
N. Símbolo do sensor de velocidade

70
2 Referência Técnica 2.14 Kit de monitoração

Dados elétricos:
Tensão nominal 8 VCC
Consumo de corrente
alvo ausente: ≥3 mA
alvo presente: ≤1 mA
Resistência interna aproximada: 1 kΩhm
Autoindutância 29 µH
Autocapacitância: 45 µF
Frequência de comutação fmáx.: 1,8 kHz
Conformidade com as normas: DIN EN 60947-5-6 (NAMUR)
Resistência máx. dos cabos: 100 Ωhm

Dados mecânicos:
Temperatura ambiente (1) -25 °C a +100 °C
Classe de proteção: IP 67
Material;
luva: Aço inoxidável
cabo: PVC
Faixa nominal de comutação , Sn2): 4 mm
Distância operacional de comutação, Sa: 0-3,2 mm
Carga de choque e vibração de acordo com: IEC 68-2-6 e 68-2-27
Choque: b ≤30 g, t ≤11 ms
Vibração: f ≤55 Hz,a ≤1 mm
1. Com uma temperatura ambiente superior a 80°C,
os cabo devem ser fixados de modo permanente.
2. De acordo com a EN 50 010

Proteção contra explosões:


Proteção contra explosões de gás: Ex II 1G EEx ia IIC T6
Certificado de teste : PTB 00 ATEX 2048 X
Proteção contra explosões de pó: Ex II 1D Ex iaD 20 T 180 °C
Certificado de teste : ZELM 03 ATEX 0128 X

Instalação geral

A distância da chave (s) depende do


material em que é feito o objeto de
teste.

Para materiais diferentes do aço doce,


deve-se reduzir a distância da chave.
Isto é feito multiplicando-se os
seguintes fatores:

Aço inoxidável: 0,74 Cobre 0,361) Requisitos para a Instalação


Intalação em metal
Alumínio 0,371)
1)
Não deve ser utilizado, pois afeta a tolerância das medições.

Montagem

Montagem com furos simples (não use furos


roscados). Use as porcas fornecidas.
Aperte as porcas após o ajuste, com um
torque máximo de 50 Nm.

71
2.14 Kit de monitoração 2 Referência Técnica

2.14.4 Aplicação de controle de


velocidade

d = diâmetro do interruptor de proximidade


m = largura do dente
h = profundidade do slot
I = largura do slot
s = distância do interruptor
a = espessura do disco
D = diâmetro do disco

Para controlar a velocidade de rotação, o


interruptor é instalado junto a um disco com
uma série de ranhuras.

O número de ranhuras que passam pelo


interruptor é registrado por um relé e
apresentado como um sinal de RPM.

Para uma operação adequada, deve-se atender


vários requisitos básicos de instalação.

O dispositivo eletrônico de detecção ao qual é


conectado o interruptor requer certas larguras
de pulso e certos intervalos entre eles. Como
padrão, foi escolhido um determinado relé
comutador, que resultou nas figuras abaixo.
Veja cuidadosamente se os dados estão
corretos, caso vá adotar outro arranjo de
comutação. Pode-se instalar o interruptor em
posição axial ou radial.

2.14.5 Largura da ranhura, I


O sistema indicador de velocidade deve ser
capaz de aceitar a maior velocidade de
operação, além de uma margem de segurança
de 20%. A largura necessária das ranhuras
para se gerar uma determinada largura de A = Instalação Radial
pulso é: B = Instalação Axial

onde:
D é o diâmetro do disco, t é o comprimetno do pulso, nmax é a velocidade máxima

Para uma largura de pulso de 0,5 ms, a fórmula pode ser aproximada para I [mm] = 0,03 x nmax [rpm]
x D [mm]I [mm] = 0,03 x nmax [rpm] x D [mm]. Se a largura calculada da ranhura 1 deve ser inferior a
2d, escolha 2d 24 mm neste caso.

72
2 Referência Técnica 2.14 Kit de monitoração

2.14.6 Largura de garfo, m


A largura do dente em ambos os sentidos deve ser ao menos igual ao diâmetro
do interruptor (12 mm neste caso).

2.14.7 Profundidade da ranhura, h


Para uma instalação radial, a distância entre o interruptor e o fundo da ranhura
deve ser de ao menos 8 mm. Com a distância do interruptor indicada abaixo,
uma profundidade de ranhura mínima de 7 mm vai garantir tal distância.

Para uma instalação axial, a profundidade da ranhura deve ser ao menos igual
ao diâmetro do interruptor (12 mm neste caso).

2.14.8 Espessura do disco, a


Para uma instalação radial, a espessura do disco deve ser ao menos igual ao
diâmetro do interruptor (12 mm no mínimo, neste caso). Para uma instalação
axial, a espessura do disco é importante apenas mecanicamente. Assim sedo,
não há limites a definir.

2.14.9 Distância do interruptor, s


A distância entre o interruptor e o disco deve ser a metade da distância nominal;
neste caso, a distância mínima deve ser 2±0,5 mm. Isto é válido somente para o
aço doce. Para outros metais, veja as informações à página 73

2.14.10 Verificação de novos projetos


Novos projetos devem ser testados antes de uma aprovação.

73
2.14 Kit de monitoração 2 Referência Técnica

2.14.11 Sensor de vibração EX (opção)


Alfa Laval ref. 574386, rev. 3

A. Sentido de mensuração
B. Cabo
C. ≤25 mA ação semi-lenta
D. Sinal
E. 0 V- zero
F. Equalização de potencial
G. Blindado
Cabograma:
Material PCV
Diâmetro: Ø7 mm
Cor: Cinza
Área dos terminais: 0,75 mm2

74
2 Referência Técnica 2.14 Kit de monitoração

Dados mecânicos:
- Classe de proteção: IP 65 (DIN 40050)
- Temperatura ambiente: -15 °C a +65 °C
- Peso: (sem cabo) Aprox. 0,5 kg
- Material do armário: Aço inoxidável, vedado hemerticamente
- Posição de montagem Horizontal (conforme mostrado desvio de ±5°)
- Deslocamento por vibração: Max. ±0,45mm
- Parâmetro de medição: Velocidade de vibração

Frequências de trabalho:
- Variação normal: de 10 a 2000 Hz
- Com circuitos de linearização: de 1 a 2000 Hz
- Sensibilidade transversal: <7 %

Dados elétricos:
- Princípio de medição: Eletrodinâmico
- Sensibilidade: 100 mV/mm/s (f=80Hz, RL > 1MQ)
- Impedância interna: 4 kΩhm ±5 %
- Frequência resonante f0: Aprovações: 8 Hz ±10 %
- Certificação de Conformidade: PTB Ex 02-11247
PTB 02 ATEX 1015 X

Classe de proteção: Ex II 2 G EEx d IIC T6

Para outras informações técnicas, veja "2.5


Descrição da interface, motor padrão, acionador de
frequência" à página 28, e "2,6 Descrição da
interface, motor CT" na página 36.

Código de cores dos fios:


BU = azul
BN = Marrom
GN-YW – Verde/Amarelo
BK-YW = Preto/Amarelo

75
2.14 Kit de monitoração 2 Referência Técnica

2.14.12 Interruptor de limite


Alfa Laval ref. 551337, rev. 7

Código de cores dos fios

BK Preto A. Cabograma:
BU Azul - Cor: Cinza
GN-YW Verde-Amarelo - Área dos terminais: 0,75 mm2
BN Marrom - Material PVC
B. Pontos de comutação
C. Contato fechado
D. Contato aberto

76
2 Referência Técnica 2.14 Kit de monitoração

Dados mecânicos:

Classe de proteção: IP67 de acordo com a IEC 529.

Temperatura ambiente: -25 °C a +70 °C

Resistência contra:

- Choque: 50 g acc. a IEC 68-2-7

- Vibração: 5 g (10-500Hz) de acordo com a IEC 68-2-7

Caixa:

- Material Zinco

- Revestimento: Tratamento THROPIC

Mecanismo da chave:

- Material Aço inoxidável.

- Anel de vedações: Borracha de cloropreno

Atuador: Aço inoxidável.

- Material

Dados elétricos:

Tensão máxima: 500V CA/CC de acordo com a NCF 20.040

Capacidade de comutação:

Tensão: 12 24 48 127 230


Carga CA em VA: 75 200 280 500 550
Carga CC em W: 7 7 9 13 __

A proteção contra explosões (para XCW-A110, comprimento do cabo = 5 m):

- Certificado de acordo com a Diretriz 94/9/EC (ATEX)

- Proteção contra explosões: II 2 GD EEx d IIC T6 IP66/67 T85 °C

- Certificado de teste : INERIS 03ATEX0083X

- Capacidade de comutação: 1 milhão de ciclos

77
2.15 Armazenagem e instalações 2 Referência Técnica
2.15 Ar mazenagem e instalaç ões

2.15 Armazenagem e
instalações

2.15.1 Introdução
Primeiramente, confira se o separador entregue é
adequado para a aplicação desejada. Elementos
importantes a considerar são, por exemplo, densidade
e temperatura do líquido de processo, características
de corrosão, características do lodo, teor de sólidos no
líquido de processo, toxicidade, inflamabilidade, grau
de automação, etc.

A maior parte das instruções de instalação é de


Especificações, que são requisitos obrigatórios. Tais
especificações são às vezes completadas com
Recomendações não obrigatórias, que podem elevar a
qualidade de instalação.

Outras informações de instalação, tais como


desenhos, listas de conexão e descrição de interfaces,
podem ser encontradas anteriormente neste capítulo.

2.15.1 Armazenagem e transporte de


bens
Armazenagem

Especificação

Ao chegar no local de armazenagem, verifique todos


os componentes e mantenha-os:

1. Bem armazenados e protegidos contra danos


mecânicos.

2. Secos e protegidos da chuva e da umidade.

3. Organizados no armazém, de modo que os


produtos sejam facilmente acessíveis quando a
instalação estiver prestes a ocorrer.

78
2 Referência Técnica 2.15 Armazenagem e instalações

O separador pode ser fornecido com diferentes tipos


de proteção:

• Fixo em um palete

Nesse caso, ele deve ser colocado em


um depósito bem protegido contra
danos mecânicos, que seja também
seco e protegido da chuva e umidade.

Fixo em um palete

• Em uma caixa de madeira que não é à


prova d'água.

Nesse caso, ele deve ser armazenado


em um local seco e protegido da chuva
e umidade.

Em uma caixa de madeira que não é à prova de água

• Em uma caixa especial, resistente à


água, para armazenagem ao ar livre.

Nesse caso, o separador e suas peças


foram tratados com um agente
anticorrosão. Depois de aberta essa
caixa, o separador deve ser
armazenado em um local seco e
protegido da chuva e umidade.

A embalagem para armazenagem ao ar


livre é apenas para pedidos especiais.

Em uma caixa especial, resistente à água, para armazenagem


ao ar livre.

79
2.15 Armazenagem e instalações 2 Referência Técnica

Transporte

Especificação

• Durante o transporte do separador, a tampa da


estrutura e o vaso devem sempre ser retirados da
máquina.

• Ao içar um separador, ele deve sempre ser


suspenso com segurança. Csulte o capítulo “2.16
Instruções de Içamento” na página 87..

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento

Use as ferramentas de içamento corretas e siga as


instruções de içamento.

• Durante a montagem, todas as entradas e saídas


para separadores e acessórios devem ser
cobertas, como proteção contra sujeira e poeira.

2.15.2 Planejamento da instalação


Espaço para o separador

O separador deve ser posicionado de modo a se


obter um espaço adequado para sua manutenção e
reparação.

O espaço necessário para um ou mais


separadores pode ser calculado consultando-se os
desenhos em "2.4 Desenho dimensional básico" à
página 26,
"2.8 Desenho das fundações" à página 46 e
instruções para equipamentos auxiliares,
equipamentos eletroeletrônicos e cabos. Confira os desenhos ao planejar a instalação

Especificação

• Veja o capítulo "2.8 Desenho das fundações"


à página 46 para saber o espaço de serviço
necessário com o separador
instalado.Recomendação

• A chave para o grande anel de bloqueio deve ter


espaço suficiente para fazer uma volta completa,
sem tocar qualquer um dos equipamentos
auxiliares em torno do separador.

Medições importantes

80
2 Referência Técnica 2.15 Armazenagem e instalações

Medições importantes são: altura mínima de


içamento para o equipamento correspondente,
menor distância entre o motor e a parede e
passagem livre para desmontagem / montagem,
manutenção e operação.
Planeje sua instalação, com espaço suficiente para
controles e operação, de forma que os instrumentos
sejam facilmente visíveis. Válvulas e controles
devem estar dentro de uma área conveniente de Deve-se ter espaço adequado para o trabalho de
alcance. Esteja atento aos requisitos de espaço para manutenção
trabalhos de manutenção, bancadas de trabalho,
peças retiradas da máquina ou carrinhos de serviço.

Altura de içamento para o transporte do vaso

Especificação

• Há uma altura mínima necessária para içar o


vaso, suas peças e seu fuso; veja "2.8 Desenho
das fundações" à página 46.

Recomendação

• Ao se instalar dois ou mais separadores, é


recomendável planejar a instalação de modo que
as peças de um deles não tenham que ser içadas
sobre o outro.

Espaço para troca de óleo

• O tampão de drenagem de óleo da caixa de


engrenagens não deve ser bloqueado pela
disposição das placas do piso, etc.

Especificação

Recomendação

• Deve ser possível colocar uma bandeja de


coleta portátil sob o tampão de drenagem da
caixa de engrenagens, para fins de troca de óleo.
Posicione o separador de modo a facilitar a troca de
óleo.

81
2.15 Armazenagem e instalações 2 Referência Técnica

Conexões com o equipamento circundante

Especificação

• Se os regulamentos de segurança locais


prescrevem que a instalação deve ser
inspecionada e aprovada pelas autoridades
responsáveis antes da instalação ser posta em
operação, consulte tais autoridades antes de
instalar o equipamento e peça aprovação do
projeto.

• Veja se todos os meios de serviço (ar comprimido,


energia elétrica, líquidos de operação,
resfriamento e segurança, etc.) requeridos pelo
separador têm qualidade e capacidade corretas.
Nos casos em que uma falha de suprimento dos
meios de serviços pode causar danos, é
recomendável uma supervisão automática. Isto se
aplica aos meios de operação dos separadores
com descarga de sólidos, nos quais uma falha
poderia causar desbalanceamento ou vazamento
de água para o óleo lubrificante.

• Quando o equipamento de partida contendo a


chave seccionadora principal é colocado numa
posição em que não possa ser visto a partir do
separador, a maioria dos regulamentos de
segurança locais requer uma chave de segurança
separada, a ser instalada na alimentação do motor
do separador.

• Como o separador é fixado em suportes de


borracha macios, preveja sempre a tubulação de
entrada e saída do separador de modo a ter
flexibilidade suficiente. Não se deve permitir que
eventuais vibrações sejam transmitidas pela
tubulação.

Para saber a especificação de flexibilidade de


entrada e saída de alimentação, veja "2.4
Desenho dimensional básico” à página 26.

• Somente motores especificados pela Alfa Laval


(incluindo o equipamento de controle necessário)
podem ser usados com o separador. A
inobservância dessa recomendação pode causar
danos graves e criar um risco de segurança para o
pessoal. Não se deve utilizar acionamentos de
motores com velocidade variável, exceto quando
aprovados pela Alfa Laval e usados juntamente
com dispositivos de segurança adequados.

• Projete o sistema de modo que haja sempre uma


saída aberta para líquidos provenientes da saída
de drenagem do vaso.

• Se os sedimentos do separador forem


descarregados em um tanque, este deverá ser

82
2 Referência Técnica 2.15 Armazenagem e instalações

suficientemente ventilado. A conexão entre o


separador e o tanque deve corresponder à
configuração e ao tamanho especificados.

• Se os sólidos forem descarregados do vaso para


um sistema fechado, veja se tal sistema não pode
ser preenchido ou fechado de modo que os sólidos
não possam deixar o vaso. Isto poderia causar
uma situação perigosa.

• Certifique-se de que a pressão do líquido de


resfriamento nas jaquetas não possa exceder o
limite previsto em “2.3 Lista de conexões" à
página 22. Excesso de pressão pode causar
danos.

2.15.4 Fundações

NOTA

Ao içar um separador, ele deve sempre ser suspenso


com segurança. Csulte o capítulo “2.16 Instruções de
Içamento” na página 87.

Especificação

• O separador deve ser instalado no nível do piso;


veja "2.8 Desenho das fundações” à página 46,
para saber a medidas e como fazer a placa de
fundação em concreto.

• O separador deve ser instalado sobre uma base


resistente e rígida, para reduzir a influência de
vibrações de máquinas adjacentes.

83
2.15 Armazenagem e instalações 2 Referência Técnica

Na entrega, as peças 1-5 estão instaladas no


separador. O parafuso (5) é fixado com Loctite 243 e
apertado com um torque de 40 Nm.

Faça o seguinte ao montar o separador sobre os pés


da placa de fundação (8):

1. Nivele em relação à face superior dos


três suportes (6). Aperte os suportes
para compensar a inclinação, se
necessário. Qualquer folga entre
suportes e pés da fundação (8) deve
ser eliminado pelo acréscimo de uma
ou mais arruelas de ajuste (7). Note
que o número de arruelas não deve
exceder 4 peças.

2. Baixe o separador sobre os três


suportes.

3. Aperte os parafusos de fixação (9),


primeiro com as mãos (ou com uma Nivele em relação à face superior dos suportes (6).
ferramenta manual, se necessário),
até que todos estejam em contato
com os pés da estrutura (2).

Em seguida, aperte os parafusos de


fixação com um torque de 100 Nm.

NOTA

Aperte os parafusos de fixação antes


de montar o vaso ou ciclone.

4. Instale o vaso e veja se a estrutura


está na horizontal, por meio de um
nível colocado na borda da estrutura
externa.
Faça um novo ajuste, se necessário.

Mais informações podem ser encontradas


em "2,4 Desenho dimensional básico” à
página 26.

1. Calço borracha
2. Base da estrutura
3. Anel retangular
4. Arruela
5. Parafuso
6. Retentor
7. Arruela de ajuste
8. Pé na placa de fundação
9. Parafuso de ajuste
.

84
2 Referência Técnica 2.16 Instruções de içamento
2.16 In struçõ es d e içam ento

2.16 Instruções de içamento


Alfa Laval ref. 557183, rev. 1

2.16.1 Separador
Amarre esses cabos ou eslingas aos olhais de
içamento (os parafusos devem ser apertados
com uma chave adequada).

A circunferência de cada eslinga deve ser de


1,5 metro, no mínimo.

NOTA

O peso da máquina sem a tampa da estrutura


e o vaso é de aproximadamente 1.000 kg.

Não erga o separador sem antes remover a


capa da estrutura, o vaso, o ciclone e o motor.

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento

Utilize apenas os três olhais especiais


para erguer a máquina e siga as instruções
de içamento. Não trabalhe sob cargas
suspensas.

A queda do separador pode causar acidentes,


com ferimentos graves em pessoas e danos
ao equipamento. Erga o separador com a tampa da estrutura, o vaso, o ciclone e o
motor removidos. Use três eslingas ou cabos em anel.

85
2.16 Instruções de içamento 2 Referência Técnica

2.16.2 Vaso
Esta instrução explica como erguer um vaso
completo, que é normalmente feito apenas
durante o transporte do separador.
Ao erguer o vaso, use a ferramenta especial
de içamento fixada à tampa do vaso.

NOTA
Veja se o anel de bloqueio está devidamente
apertado.
O peso a erguer é de aproximadamente 600
kg.
Ao erguer a vaso para fora da estrutura do
separador, a porca que fixa o vaso ao seu
fuso e os parafusos que fixam o corpo do
vaso ao dispositivo da água de operação
devem ser removidos.
Não erga o separador sem antes remover a
capa da estrutura, o vaso, o ciclone e o motor.

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento Deve-se apertar corretamente o anel de bloqueio ao
erguer o vaso.

Utilize apenas os três olhais especiais para


erguer a máquina e siga as instruções de
içamento. Não trabalhe sob cargas
suspensas.

A queda do separador pode causar


acidentes, com ferimentos graves em
pessoas e danos ao equipamento.

2.16.3 Outras peças


A tampa da estrutura e as peças pesadas do vaso
devem ser erguida por meio de um guincho. Posicione
o guincho exatamente acima do centro do vaso. Use
as correias de içamento em anel e um gancho de
içamento com trava de segurança.

Para desmontagem e montagem, use as ferramentas


especiais do kit de ferramentas. As ferramentas
especiais estão especificadas no catálogo de peças de
reposição, com ilustrações, juntamente com as
instruções de desmontagem e montagem.

NOTA
Ao erguer peças sem especificações de peso, use
sempre correias de içamento com capacidade mínima
de 500 kg.

86
2 Referência Técnica 2.16 Instruções de içamento

87
Formulário de Comentário dos Leitores
Caro leitor,

Pretendemos sempre produzir manuais tão úteis e instrutivos quanto possíveis. Caso tenha quaisquer
comentários (positivos ou negativos) em relação a este manual, anote-os e envie-os aos nossos
cuidados. Para isso, copie esta página e envie por fax ou pelo correio; ou então entregue-a ao
representante local da Alfa Laval.

Alfa Laval Tumba AB, Separator Manuals, dept. PPDM, SE-147 80 Tumba, Sweden.

Fax : +46 8 530 310 40.

Seu nome: Empresa:

Endereço: Cidade:

País:

Produto: PX 80VGV-14CY N° do Livro: 1271213-02 Rev. 6

Data:
Sim Nº
Foi fácil encontrar o que estava procurando através do índice?  
Os capítulos e os títulos das seções estão claros e adequados?  
A informação é apresentada na ordem correta para seus fins?  
As informações do manual atendem suas necessidades?  
É fácil entender as instruções do manual?  
A terminologia é explicada de modo suficiente?  
As ilustrações são de fácil compreensão?  

Seus comentários:

88
Formulário de Pedido
Caso queira solicitar cópias adicionais deste manual, copie esta página e entregue-a ao representante
local da Alfa Laval, que irá aconselhá-lo sobre os preços vigentes.

O representante local da Alfa Laval poderá também ajudá-lo com informações sobre todos os outros
manuais.

Seu nome: Empresa:

Endereço: Cidade:

País:

Produto: PX 80VGV-14CY N° do Livro: 1271213-02 Rev. 6

Quantidade: Data:

Comentários:

89
Índice
A L
Ar comprimido, requisitos de qualidade 45 Líquido de operação, requisitos de qualidade44
Ar, requisitos de qualidade. 45 Lista de conexões 21
Armazenagem 80 Lubrificantes
Volume de óleo lubrificante 19
B
Base
M
Desenho 46 Materiais 19
Instalação 85 Motor
Lista de conexões 24
C Desenho 50
Inversor de frequência 54
Capacidade do Processo 19 Descrição da interface 30, 38
Chave de intertravamento da tampa Consumo de energia 19
Lista de conexões 25 Peso 51
Diagrama de interconexão 52
Descrição da interface 34
Chave de vibração (opcional)
P
Desenho 76 Parada de emergência 29, 37
Conexões Pés da estrutura
Descrição 28, 36 Instalação 85
Dimensões 27 Peso 19
Consumo de energia 19
Conversor de freqüência 54 R
Rendimento
D Capacidade 19
Dados técnicos 17 Requisitos de qualidade
Densidade de alimentação 19 Ar comprimido 45
Descrição da interface 28, 36 Liquido de operação 44
Desenho dimensional básico 26 Revolution
Número de revoluções 19
E Rosca sem fim
Número de dentes 19
Engrenagem Ruído19
Número de dentes 19
S
I
Sensor de temperatura do motor
Ilustrações Lista de conexões 24
Dimensional básico 26 Descrição da interface 31, 39
Tampa da chave de intertravamento Nível de acionamento 51
(opcional) 78 Sensor de velocidade
Dimensões das conexões 27 Lista de conexões 24
Motor elétrico 50 Diagrama de interconexão 52
Base 46 Descrição da interface 31 , 39
Diagrama de interligação para Sensor de vibração
equipamento de monitoração 52 Lista de conexões 25
Sensor de vibração (opcional) 76 Diagrama de interconexão 52
Instalação Descrição da interface 32, 40
Planejando 82 Separador
Instruções de içamento 87 Desenho dimensional básico 26
Instruções de Segurança Lista de conexões 21
Kit de monitoração Desenho das fundações 46
Diagrama de interconexão 52 Planejamento de instalação- 82
Descrição da interface 28, 36
Instruções de içamento 87
Armazenamento e transporte 80
Dados técnicos 19
Peso 19
Sinais de advertências 14

T
Tampa da chave de intertravamento (opcional)
Desenho 78
Tempo de parada 19
Tempo de partida 19
Torques de aperto
Pés da estrutura 86
Transporte 80

V
Vaso
Volume, espaço de sedimentos 19
Volume, total 19
Peso 19

91

Você também pode gostar