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Joinville
2021
Anna Luiza de Souza
Beatriz Faga
Vinícius Hanisch de Campos
Widmark Kauê Silva Cardoso
Joinville
2021
1
RESUMO
Um redutor de velocidades consiste em um conjunto de eixos com engrenagens que tem como
função reduzir a velocidade de rotação de um sistema de acionamento, como um motor
elétrico. Dessa forma, partindo dos parâmetros de projeto fornecidos, foi possível realizar o
completo dimensionamento de um redutor de velocidades para um kart que utiliza o motor
Honda GX 390, tendo como conclusão a modelagem tridimensional do mesmo no programa
SolidWorks.
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
1.1 OBJETIVOS 6
1.1.1 Objetivo Geral 6
1.1.2 Objetivos Específicos 6
Um redutor de velocidades consiste em um conjunto de eixos com engrenagens que tem como
função reduzir a velocidade de rotação de um sistema de acionamento, como um motor
elétrico. Esse dispositivo é amplamente aplicado em diversos projetos de engenharia, uma vez
que a adequação de velocidades e torques é um processo muito comum na construção em
máquinas em geral.
O dimensionamento deste mecanismo depende das especificações de projeto e operação do
sistema a ser construído. Logo, é de suma importância que todas as etapas de
dimensionamento sejam feitas corretamente e conferidas, de forma a evitar possíveis
problemas durante a construção de todo o equipamento.
Baseado nisso, o objetivo deste trabalho é o completo dimensionamento de um redutor de
velocidades para um kart que utiliza o motor Honda GX 390, ilustrado na Figura 1. A razão
de redução determinada é de 7,1, com rotação máxima de 3500 rpm, e torque máximo de
aproximadamente 27 N.m.
Fonte:
5
1.1. OBJETIVOS
6
2. DESENVOLVIMENTO DAS ENGRENAGENS
(1)
(2)
7
18 47,96249
19 50,62707
20 53,29165
21 55,95623
22 58,62082
23 61,28540
24 63,94998
25 66,61456
Fonte: Autores (2021)
Tabela 2: parâmetros geométricos das engrenagens da primeira redução baseado em um módulo igual a 3 mm.
Tabela 3: parâmetros geométricos das engrenagens da segunda redução baseado em um módulo igual a 4 mm.
8
pinhão (in): (in):
Figura 2: Cremalheira helicoidal básica mostrando os planos normal e transversal e a decomposição das forças.
9
A força tangencial existente nos dentes pode ser determinada diretamente a partir do
torque aplicado sobre a engrenagem de entrada e o seu raio primitivo, dado pela equação 3.
(3)
onde nesse caso, foi admitido o pinhão como engrenagem motora. As demais forças são
determinadas com base no esforço tangencial, conforme demonstrado nas equações a seguir.
(4)
(5)
(6)
Com base nessas relações, foi determinado também as tensões existentes nos dentes de
cada engrenagem e qual o melhor material para atender os requisitos mínimos de coeficientes
de segurança para as mesmas. O torque de entrada foi utilizado para calcular as forças no
primeiro engrenamento, conforme a Tabela 3.
10
Forças Resultados (N)
(7)
Onde 𝑊𝑡 é a força que as engrenagens estão sujeitas, 𝐹 a largura da face dos dentes
11
Figura 3: Tabela para o fator geométrico de flexão (J) Φ = ψ = 20º
Como o número de dentes do pinhão e da engrenagem são iguais para os dois pares de
engrenamento, obtém-se da tabela os valores de 𝐽𝑝 = 0, 50 e 𝐽𝐺 = 0, 55.
entre os dentes das engrenagens induzidos por um engrenamento não conjugado. Essas cargas
de vibrações são chamadas de erros de transmissão e sua influência na tensão de flexão pode
ser modelada em função da velocidade tangencial e do índice de qualidade 𝑄𝑣.
(8)
(9)
12
método de fabricação utilizado. Para transmissões de automóveis é recomendado um índice de
qualidade igual a 10 ou 11.
Tratando-se de um kart, um veículo que não necessita de uma qualidade muito alta na
fabricação de suas peças, utilizou-se o valor de 𝑄𝑣 = 10.
Par Kv
(1-1) 0,9847
(2-2) 0,9888
Fonte: Autores.
O fator de aplicação 𝐾𝑎é utilizado para aumentar a tensão no dente devido aos
impactos que são gerados pelas máquinas que estão conectadas ao trem de engrenagens, ou
seja, para máquinas que apresentam vibrações elevadas, as cargas de impactos são
transferidas para os dentes das engrenagens e aumentam as tensões nos pares de engrenagens.
A tabela 12-17 do Norton (2013) apresenta alguns valores sugeridos pela AGMA
baseados em supostos níveis de carregamento de impacto nos dispositivos de motor movido.
Fonte: NORTON,2013.
13
O fator de distribuição de carga 𝐾𝑚 modela possíveis problemas de distribuição de
variação da largura da face. Para o projeto em questão, como nenhum dos pares possui valor
de largura de face maior que 50 mm, utilizou-se 𝐾𝑚 = 1, 6.
O fator de tamanho 𝐾𝑠 serve para realizar a correção dos dados obtidos em testes com
corpos de provas com relação a geometrias utilizadas em trabalhos. Como a AGMA ainda não
estabeleceu normas para fatores de tamanho, será utilizado um valor unitário.
O fator de espessura de borda 𝐾𝐵 é utilizado quando o projeto das engrenagens
apresenta espessura de borda fina com relação a espessura do disco, podendo falhar com uma
fratura radial. Como o eixo de transmissão do Kart apresenta um furo relativamente pequeno,
será tomado esse fator como unitário.
Por fim, o fator de ciclo de carga 𝐾𝑡 leva em consideração que engrenagens
intermediárias estão sujeitas a mais ciclos de cargas por unidade de tempo do que as
engrenagens nas extremidades. Como neste projeto não será utilizado engrenagens
intermediárias, este fator também será tomado como unitário.
14
Os fatores de correção para cada par de engrenagens estão resumidos nas tabelas
abaixo.
15
2.4. ANÁLISE DAS TENSÕES DE SUPERFÍCIE
(10)
(11)
16
2.4.2. Fatores Ca, Cm, Cv e Cs
(12)
Ela possui uma série de equações dependentes, já que para sua utilização é necessário
definir uma série de outros parâmetros. Uma definição importante é o comprimento da linha
de ação Z, que expressa a distância no qual os dentes estão engrenados, dado por:
(13)
dentes helicoidais, é importante definir também a razão axial Mf, a qual indica o grau de
(14)
17
(15)
18
Tabela 10: Parâmetro Utilizados na Obtenção do Fator Geométrico de Superfície
Parâmetro Fórmula
Na tabela abaixo estão contidos valores obtidos para o sistema de redução descrito
neste trabalho:
19
Tabela 11: Valores Obtidos para o Par 1-1
Parâmetro Valor Unidade
Raio de Curvatura do Pinhão 0,010774 m
Raio de Curvatura da Engrenagem 0,02861559053 m
Parâmetro de Afastamento (Xp) 0
Fator de Superfície (I) 0,1317097543 -
Fator dinâmico (Cv) 0,9847 -
Fator distribuição de carga (Cm) 1,60 -
Fator de aplicação (Ca) 1,75 -
Fator de tamanho (Cs) 1 -
Coeficiente Elástico (Cp) 191.000 MPa0,5
Fator de Acabamento Superficial (Cf) 1 -
Tensão de Superfície 940,03 MPa
Razão de Contato Axial (Mf) 1,390263886 -
Comprimento da Linha de Ação (Z) 0,5826748413 in
Razão de Contato Transversal (Mp) 1,671102309 -
Parte Fracional de Mp (Nr) 0,6711023091 -
Parte Fracional de Mf (Na) 0,3902638861 -
Comprimento Mínimo das Linhas de Contato
(Lmin) 1,599017848 in
Razão de Divisão de Carga (Mn) 0,8863708662 -
Fonte: Autores.
20
Tabela 12: Valores Obtidos para o Par 1-1
Unidad
Parâmetro
Valor e
Raio de Curvatura do Pinhão 0,014365 m
Raio de Curvatura da Engrenagem 0,0381541207 m
Parâmetro de Afastamento (Xp) 0
Fator de Superfície (I) 0,1756130058 -
Fator dinâmico (Cv) 0,9888 -
Fator distribuição de carga (Cm) 1,60 -
Fator de aplicação (Ca) 1,75 -
Fator de tamanho (Cs) 1 -
Coeficiente Elástico (Cp) 191.000 MPa0,5
Fator de Acabamento Superficial (Cf) 1 -
Tensão de Superfície 994,58 MPa
Razão de Contato Axial (Mf) 1,390263886 -
Comprimento da Linha de Ação (Z) 0,7768997884 in
Razão de Contato Transversal (Mp) 1,671102309 -
Parte Fracional de Mp (Nr) 0,6711023091 -
Parte Fracional de Mf (Na) 0,3902638861 -
Comprimento Mínimo das Linhas de Contato
(Lmin) 2,842698396 in
Razão de Divisão de Carga (Mn) 0,6647781496 -
Fonte: Autores.
De acordo com o Norton (2013), apenas um número limitado de metais e ligas são
apropriadas para a construção de engrenagens que transmitem potência significativas. Entre
eles, os mais comumente usados são aços ferros fundidos e ferros maleáveis.
Para o projeto das engrenagens foi utilizado o aço SAE 4340 temperado e revenido a
600ºF, com dureza Brinell de 486 HB e fabricado com grau 2, devido às altas velocidades
envolvidas. A escolha deste aço se deu por conta da sua alta resistência a fadiga e alta dureza,
além de ser comumente utilizado em engrenagens.
21
2.5.1. Resistência à Fadiga de Flexão
(16)
22
O fator de vida 𝐾𝐿corrige os dados da AGMA que são calculados para uma vida de
1E7 ciclos. Ciclos de vida maiores ou menores do que esse valor requerem modificações no
valor de resistência do material.
Para calcular o fator de vida é possível utilizar as curvas de 𝐾𝐿em função do número
de ciclos e da dureza do material disponibilizadas pela AGMA como mostra a figura 8. Para
este projeto, considerou uma vida de 10E8 ciclos e o caso de aplicações comerciais, ou seja, a
parte superior da região hachurada.
temperatura até 250ºF. Acima deste valor a AGMA propõe uma fórmula para determinar o
fator em função da temperatura. Como neste projeto as temperaturas de trabalho não são
muito altas, foi utilizado o valor unitário.
Por fim o fator de confiabilidade 𝐾𝑅é baseado na estatística de falha das amostras do
material e pode ser determinado com base na figura 9 abaixo. Foi utilizado o valor unitário
para garantir uma confiabilidade de 99%.
23
Figura 9: Fator de Confiabilidade da AGMA.
Os dados dos fatores de correção e dos valores de resistência do material antes e após
a correção são apresentados na tabela a seguir.
Da mesma forma que para a fadiga de flexão, para a fadiga superficial, foi utilizado a
equação 17 determinada pela AGMA para realizar a correção do valor de resistência do
material teórico para as condições de trabalho determinadas no projeto.
(17)
24
Os fatore 𝐶𝑇 e 𝐶𝑅 são equivalentes aos fatores de temperatura e de confiabilidade da
resistência à fadiga de flexão para fadiga superficial e são obtidos da mesma maneira, dessa
forma, possuem os mesmo valores
O termo 𝑆'𝑓𝑐 é a resistência à fadiga superficial publicada pela AGMA que, de maneira
de flexão, como os testes publicados pela AGMA são para ciclos de 1E7, valores de vida
maiores e menores devem ter correções com base no gráfico da figura 11. Foi utilizado então
25
a curva da parte superior da região hachurada, por se tratar de aplicações comerciais para uma
vida de 1E8 ciclos.
apresentam dureza maior do que os dentes da engrenagem. O Norton apresenta equações que
permitem determinar o valor desse fator em função da razão de engrenamento e da dureza
relativa entre o pinhão e a engrenagem.
Como neste projeto as engrenagens são feitas do mesmo material e portanto
apresentam a mesma dureza, esse fator não afeta a correção da resistência do material, assim
foi tomado o valor unitário.
Os dados dos fatores de correção e da tensão corrigida são apresentados na tabela
abaixo.
26
2.5.3. Coeficientes de Segurança
(18)
(19)
27
nas figuras a seguir. Vale ressaltar que como os esforços radiais e axiais adquiriram os
mesmos valores, as imagens a seguir são válidas para os dois planos avaliados, x-y e x-z
Figura 7: Vista nos planos xy e xz do primeiro eixo para esforço radial e axial, respectivamente.
Fonte: Autores.
Figura 8: Momento nos planos xy e xz do primeiro eixo para esforço radial e axial, respectivamente.
Fonte: Autores.
28
Figura 9: Vista nos planos xy e xz do segundo eixo para esforço radial e axial, respectivamente.
Fonte: Autores.
Figura 10: Momento nos planos xy e xz do segundo eixo para esforço radial e axial, respectivamente.
Fonte: Autores.
29
Figura 11: Vista nos planos xy e xz do terceiro eixo para esforço radial e axial, respectivamente.
Fonte: Autores.
Figura 12: Momento nos planos xy e xz do terceiro eixo para esforço radial e axial, respectivamente.
Fonte: Autores.
30
A escolha do material para os eixos é um dos pontos principais no dimensionamento
de eixos, uma vez que o mesmos devem ser fabricados para suportar os elevados esforços
devido ao aumento do torque devido a redução de velocidades no redutor. Diante disso, o aço
1020 foi selecionado, por possuir baixo custo e possibilidade de tratamento térmico, se
necessário.
Dureza 131 HB
se utilizar (16)
31
O coeficiente de tamanho Ctamanho tem a finalidade de diminuir a resistência à fadiga,
visto que em peças com dimensões reais elas serão maiores, uma vez que o tamanho do corpo
de prova, geralmente ensaiado, demonstram que quanto maior o diâmetro da peça, menos
solicitação ela resiste. O coeficiente é definido pela Figura X, neste caso admitiu-se um
diâmetro menor que 8mm, logo utilizou-se de Ctamanho = 1.
0,50 1
0,90 0,897
0,95 0,868
0,99 0,814
0,999 0,753
0,9999 0,702
... ...
Fonte: NORTON, 2013.
32
partir da mesma, considerou-se que a temperatura de trabalho não ultrapassará 450 ºC, logo, o
coeficiente Ctemp = 1.
1 Flexão
1 Torção
(17)
33
Os locais de fixação dos mancais e engrenagens, onde foram gerados os
concentradores de tensão, serão adotados como pontos críticos sobre os eixos. Para isso, são
definidos fatores de concentração de tensão estática e em fadiga, tanto para tensões normais
como cisalhantes, através das Equações 18 e 19.
(18)
(19)
Para os eixos desenvolvidos utilizou-se raio de entalhe r 1 mm, além disso foram
empregados os seguintes valores para os coeficientes de concentração de tensão: Kt = 4 para
os ressaltos das engrenagens, Kt= 2 para as solicitações de torção e Kt = 3,5 para degrau de
flexão. Desta forma, os valores obtidos para Kf e Kfs para os pontos dos eixos 1, 2 e 3 estão
demonstrados nas Tabelas 16, 17, e 18 .
A 3,331459564 1,943896517
34
B 3,797751477 3,831689552
C 3,331459564 1,943896517
Fonte: Autores (2021)
Ponto Kf Kfs
A 3,331459564 1,943896517
B 3,797751477 3,831689552
C 3,331459564 1,943896517
D 3,797751477 3,831689552
E 3,331459564 1,943896517
Fonte: Autores (2021)
Ponto Kf Kfs
A 3,331459564 1,943896517
B 3,797751477 3,831689552
C 3,331459564 1,943896517
Fonte: Autores (2021)
Com base nos parâmetros definidos anteriormente, chegou-se aos seguintes resultados
para o dimensionamento dos eixos.
35
Ma 44,67500644 44,67500644 44,67500644
36
4. DIMENSIONAMENTO DAS LIGAÇÕES CUBO EIXOS
(20)
onde:
δ = 2Δr → é a interferência diametral total entre as duas peças;
r → é o raio nominal da interface entre as peças;
ri → é o raio interno (se houver) de um eixo vazado;
r → é o raio externo do cubo;
E e v → são o módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson das duas partes,
respectivamente.
A pressão mínima para que não haja escorregamento na direção axial é dada
por:
(21)
onde:
37
𝑇 → é o Torque aplicado.
𝑁 → é o coeficiente de segurança, assumido como 1,8.
𝑑 → é o diâmetro.
𝑙 → é a espessura da engrenagem
µ𝑒𝑡 → é o coeficiente de atrito entre o cubo e o eixo.
(22)
(23)
2 2
sendo σ𝑒 a tensão de escoamento, 𝑟1 é o raio nominal e 𝑟2 é o raio externo da engrenagem.
(24)
onde:
(25)
(26)
38
(27)
(28)
39
Efeito da Temperatura
Δt 70 ºC
Δdt 0,000778918508 mm
Interferência de Montagem
Imin 0,002502668915 mm
Imax 0,07912690227 mm
Fonte: Autores .
40
Ligação Eixo 2 Coroa 1
Torque Aplicado 212,904878 Nm
Diâmetro do Eixo 61,46168252 mm
Espessura do Cubo 36 mm
Intervalo de Operação de Pressão
Pressão mínima 2,941013475 MPa
Pressão máxima (Eixo) 186,3 MPa
Pressão máxima (Cubo) 182,9671832 Mpa
Pressão Máxima a ser
182,9671832 MPa
util.:
Sobremedida Efetiva
Q (eixo) 0 *maciço
0,00381720430
Constante elástica do eixo (K1) GPa^(-1)
1
Q (cubo) 0,367302843 -
Constante elástica do eixo
0,00498488716 GPa^(-1)
(K2)
0,00159106285
Δdmin mm
3
Δdmax 0,09898366364 mm
Efeito da Temperatura
Δt 70 ºC
0,00129069533
Δdt mm
3
Interferência de Montagem
0,00288175818
Imin mm
6
Imax 0,100274359 mm
Fonte: Autores .
41
Pressão Máxima a ser util.: 98,46945 MPa
Sobremedida Efetiva
Q (eixo) 0 *maciço
0,00381720430
Constante elástica do eixo (k1) GPa^(-1)
1
Q (cubo) 0,7316866967 -
Constante Elástica do Cubo (k2) 0,0147046729 GPa^(-1)
0,00266883465
Δdmin mm
7
Δdmax 0,08899412255 mm
Efeito da Temperatura
Δt 70 ºC
0,00129069533
Δdt mm
3
Interferência de Montagem
Imin 0,00395952999 mm
Imax 0,09028481788 mm
Fonte: Autores .
Os mancais de rolamento são fabricados para suportar cargas radiais, axiais ou uma
combinação das duas. Em projetos de redutores, esses são necessários para apoiar os eixos
sem interferir sua capacidade de rotacionar. Neste projeto, optou-se por mancais comuns de
rolamento de esfera com anel interno rotativo, baseando-se no catálogo SKF.
Antes de utilizar o catálogo, é preciso determinar a vida sob fadiga do mancal,
partindo da equação a seguir.
(30)
43
5.1. CÁLCULO DA CARGA EQUIVALENTE NO ROLAMENTO
(31)
44
Mancal Carga equivalente P (N)
Figura 19: Catálogo SKF de mancais de rolamento de esfera com anel interno rotativo.
45
Além do cálculo da carga equivalente sobre os mancais, é necessário estabelecer as
cargas dinâmicas para os mesmos, uma vez que a partir deste cálculo será determinado quais
mancais serão utilizados. Depois de realizar algumas tentativas com base nos modelos
fornecidos pelo catálogo SKF, chegou-se nos seguintes modelos de mancais de rolamento
para o projeto, tomando uma vida útil mínima de 3E8.
46
6. DESENHOS TÉCNICOS DO REDUTOR
Fonte: Autores.
47
Figura 22: desenho tridimensional do redutor.
Fonte: Autores.
48
REFERÊNCIAS
49