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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .....................................................................................................................04

SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES ARLA 32 .........................................................05

- Instruções para manuseio de ARLA 32 ................................................................................05

- Noções gerais .....................................................................................................................06

- Como funciona o sistema ARLA 32 .....................................................................................07

- Descrição do sistema ..........................................................................................................08

- Lista dos componentes e funções .......................................................................................09

- Depósito de combustível e ARLA 32 ....................................................................................10

- Disposição dos componentes do veículo .............................................................................11

- Posição do sensor de NOx (exclusivo OBD para controle de NOx) na caixa de escapamento .....12

- Estrutura e modo de funcionamento ....................................................................................13

- Construção esquemática do sistema MAN ARLA 32 ...........................................................13

- Módulo de alimentação Denoxtronik (A808) .........................................................................15

- Atribuição dos pinos do conector - Módulo de alimentação (A808) ......................................16

- Tabela de ocupação dos pinos ............................................................................................ 16

- Local de montagem.............................................................................................................18

- Devolução de peças defetuosas .......................................................................................... 19

- Pré-filtro Bosch (alimentação de ARLA 32 - tubo de 100 μm) ...............................................20

- Troca do filtro ......................................................................................................................21

- Pré-filtro de ARLA 32 (Voss) ................................................................................................22

- Sensor de temperatura dos gases de escape (B633) ........................................................... 23

- Valores de medição do sensor ............................................................................................. 23

- Tabela de ocupação de pinos .............................................................................................. 23

- Local de montagem.............................................................................................................24

- Sensor de temperatura (B634) .............................................................................................25

- Valores de medição do sensor ............................................................................................. 25

- Tabela de ocupação de pinos B561 .....................................................................................25

- Tabela de ocupação de pinos B634 .....................................................................................26

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 1


- Local de montagem.............................................................................................................26

- Sensor de umidade do ar com sensor de temperatura (B996) .............................................. 27

- Valores de medição do sensor ............................................................................................. 27

- Tabela de ocupação de pinos .............................................................................................. 27

- Local de montagem.............................................................................................................28

- Válvula eletromagnética do líquido de refrigeração (Y437) ..................................................... 29

- Tabela de ocupação de pinos.............................................................................................. 29

- Local de montagem.............................................................................................................30

- Sensor de temperatura e nível de ARLA 32 (B628) ...............................................................31

- Tabela de ocupação de pinos .............................................................................................. 31

- Local de montagem.............................................................................................................32

- Módulo de dosagem (Y436) ................................................................................................ 33

- Tabela de ocupação de pinos .............................................................................................. 33

- Local de montagem.............................................................................................................33

INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................................34

- Lâmpada de avaria OBD MIL ...............................................................................................36

- Luz constante MIL ..............................................................................................................36

- MIL intermitente .................................................................................................................. 37

- Ativação da MIL...................................................................................................................37

- Montagem MIL .................................................................................................................... 38

- Memória de falhas MAN-cats II ............................................................................................39

- Indicações de estado FMI (Failure Mode Identification) .........................................................40

- Estado da memória .............................................................................................................40

- Lista de passos de verificação EDC 7 C32 Euro 5 como sistema ARLA 32 ...........................41

- Medições no módulo EDC 7 C32 .........................................................................................41

- Verificações com o motor parado (ignição desligada e unidade de comando

desconectada) ...................................................................................................................41

2
- Verificações com o motor parado ou em funcionamento e com o veículo parado .................. 44

- Verificação do relé principal ..................................................................................................45

- Apagar a memória de falhas .................................................................................................45

- Medições no sistema MAN ARLA 32 ...................................................................................46

- Verificações com o motor parado (ignição desligada e unidade de comando

desconectada) ....................................................................................................................46

- Verificações com o motor parado ou em funcionamento e com o veículo parado .................. 47

- Apagar a memória de falhas .................................................................................................47

- Generalidades .....................................................................................................................48

- Tarefas do sistema OBD ......................................................................................................49

- Valores-limite de emissões HD-OBD ....................................................................................51

- Memória de falhas OBD .......................................................................................................52

- Falha na medição de controle NOx ......................................................................................52

- Apagar a memória de falhas OBD ........................................................................................53

- Cancelamento da limitação de torque ..................................................................................53

- Readiness Codes ................................................................................................................53

- Tabela de Readiness Codes .................................................................................................54

- Condições de ativação do sistema OBD ..............................................................................54

- DIAGRAMA DE GERENCIAMENTO DA INJEÇÃO DE ARLA 32 (URÉIA) .......................55

- Visão geral da unidade de comando de dosagem de ARLA 32 DCU15 .................................55

- Legenda - Diagrama de gerenciamento da injeção de ARLA 32 (uréia).................................. 56

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 3


INTRODUÇÃO

Visando o constante aperfeiçoamento do pessoal da rede autorizada de serviços, a MAN Latin America
disponibiliza este material didático que tem por finalidade abordar os principais tópicos referentes ao
Sistema de injeção ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo de NOx) para motores com emissões
EURO 5 (MAN D 26).

Este material contém informações, dados técnicos e tabelas que facilitarão o entendimento sobre o
assunto.

Utilize-o amplamente, pois será de grande ajuda na execução das atividades diárias executadas nas
oficinas autorizadas.

Leia com atenção este conteúdo, assegurando à sua atividade maior confiabilidade, com serviços de
alta qualidade profissional!

As informações e dados técnicos contidos nesta apostila são de uso específico em


ações de treinamento, estando sujeitos a alterações sem prévio aviso. Consulte
sempre a literatura atualizada editada pela MAN Latin America.

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SISTEMA DE CONTROLE DE EMISÕES ARLA 32

Instruções para manuseio de ARLA 32


O ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo de NOx) é uma solução pura e incolor, de água e
uréia com uma concentração de 32,5% produzida sinteticamente.

Esta solução de elevada qualidade promove a redução do teor de óxido azotoso (tóxico) presente nos
gases de escape de veículos industriais movidos a diesel que utilizam a tecnologia SCR (Selective
Catalytic Reduction - Seleção de Redução Catalítica), transformando esses óxidos azotosos em água
e azoto elementar (um componente natural do ar).

A elevada pureza e qualidade do ARLA 32 podem ser garantidas mediante sua utilização em
conformidade com a norma DIN 70070.

O ARLA 32 não é um aditivo, sendo abastecido separadamente num depósito adicional, específico
para o produto, existente nos veículos que utilizam a tecnologia SCR.

Dado que o ARLA 32 congela a temperaturas inferiores a -11 ºC e decompõe-se mais rapidamente a
temperaturas superiores a 25 ºC, a amplitude de temperaturas deverá ser mantida. Fora desta faixa o
ARLA 32 desintegra-se, deixando de satisfazer os requisitos da norma DIN 70070.

Caso seja mantida a temperatura de armazenagem recomendada de, no máximo, 25 ºC, o ARLA 32
manterá os requisitos exigidos pela norma DIN 70070 durante, no mínimo, 12 meses. Se ultrapassada a
temperatura de armazenagem, este período de tempo é reduzido.

Caso o ARLA 32 fique exposto a temperaturas inferiores a -11 ºC, congelará. Mediante aquecimento,
o ARLA 32 retorna ao estado líquido, podendo ser utilizado sem que haja qualquer redução de sua
qualidade.

O ARLA 32 pode ser reciclado por meio de microrganismos, sendo facilmente biodegradado. Logo,
representa um risco mínimo ao meio ambiente. Na Alemanha, o AdBlue é classificado como
pertencente à classe 1, a mais baixa em termos de risco de contaminação de águas.

Devido às suas propriedades biodegradáveis, pequenas quantidades de ARLA 32 podem ser


eliminadas através da canalização comum com água abundante.

O ARLA 32 é uma solução aquosa que, de acordo com a legislação de produtos químicos da União
Européia, não representa qualquer risco especial. Se, durante o manuseio, vestígios de ARLA 32
entrarem em contato com a pele, uma lavagem com água abundante da zona afetada é suficiente
para a remoção do produto.

Alcance: Com 100 litros de ARLA 32 é possível conduzir aproximadamente 5000 km, o que
corresponde a um consumo de cerca de 5% de AdBlue.

Para evitar perda de qualidade causada pela presença de impurezas, o ARLA 32


deve ser manuseado apenas em sistemas de armazenamento e abastecimento
específicos para o mesmo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 5


Noções gerais
No sistema SCR ARLA 32 da MAN, a limpeza dos gases de escape é realizada pela injeção de uma
solução de uréia e água, denominada ARLA 32, em um catalizador regulado diesel conectado à
continuação (catalizador GD - Geregelten Diesel Katalisator - GD-Kat catalisador para gasóleo,
regulado).

O sistema efetua a limpeza e redução NOx em três etapas:

Misturador de ARLA 32 para a formação de amoníaco (NH3) a partir da


Etapa 1 solução de uréia e água injetada (mínimo 200 ºC).

Catalizador SCR para a redução NOx (catalizador de redução).


Etapa 2 Catalizador transforma NOx em nitrogênio e água.

Catalizador de oxidação de amoníaco para a oxidação do amoníaco


Etapa 3 restante. Catalisador transforma o amoníaco excedente em nitrogênio
e água.

6
Como funciona o sistema ARLA 32

O ARLA 32 é injetado numa corrente parcial dos gases de escape em frente ao misturador ARLA 32,
transformando-se em amoníaco. Após ocorrer a mistura completa com o restante dos gases de
escape, toda a massa de gases chega ao catalizador SCR (catalizador de redução), no qual o
amoníaco e o NOx são transformados em nitrogênio e vapor de água. Em seguida, os elementos são
liberados à atmosfera.

Neste processo são atingidas reduções de NOX de até 90%.

Com o sistema de catalisador GD e ARLA 32 da MAN, os valores dos gases de escape cumprem por
completo as especificações para Euro 5.
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3

Os motores MAN D26 Euro 5 com técnica SCR não possuem recirculação dos gases
de escape.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 7


Descrição do sistema
Autoteste ao colocar o sistema em marcha:

• Teste do ar comprimido no sistema;

• Corroboração dos sensores de ar comprimido;

• Corroboração do sensor de pressão ARLA 32;

• Teste da válvula de expulsão de ar;

• Teste da geração de pressão ARLA 32;

• Supervisão de vazamentos de ARLA 32.

Teste de pós-funcionamento:

• Teste da válvula de expulsão de ar;

• Teste da geração de pressão ARLA 32;

• Teste do sensor de pressão de ar antes da estrangulação;

• Teste do relé principal (integrado ao módulo de alimentação A808).

Supervisão do sistema em funcionamento normal:

• Detecta se a válvula de dosagem está bloqueada na posição fechada ou aberta;

• Detecta se a válvula de dosagem está bloqueada;

• Vazamento de ar na condução entre as bombas e o módulo de dosagem;

• Detecção do bloqueio do bocal de aspersão;

• Teste permanente de todos os sinais de tensão e sinais CAN (Signal Range Check).

8
Lista dos componentes e funções

1 Cilindro atuador da válvula de escape (EVB);


2 Válvula dosadora (Y436);
3 Injetor de ARLA 32 + misturador de ARLA 32;
4 Depósito de ARLA 32;
5 Módulo de alimentação / Denoxtronic (A808);
6 Reserva de ar (~10 bar, circuito 4);
7 Sensor de NOx;
8 Sensor de temperatura dos gases de escape 1 (B633);
9 Silenciador;
10 Tubulação de aspiração;
11 Tubulação de retorno;
12 Filtro 10 µm;
13 Tubulação de alimentação de ARLA 32;
14 Ar comprimido (~ 3,6 bar);
15 Sensor de temperatura do nível de ARLA 32 (B628);
16 Camada de bloqueio (catalisador de bloqueio de amoníaco);
17 Sensor de temperatura dos gases de escape 2 (B634);
18 Filtro de tubulação 300 µm;
19 Pré-filtro 100 µm.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9


Depósito de combustível e ARLA 32

1 Depósito de alumínio (combustível);


2 Peças de fixação;
3 Depósito plástico para o ARLA 32;
4 Tampa de fechamento rebitada;
5 Bocal de enchimento do ARLA 32;
6 Tubulações de aquecimento;
7 Sensor de temperatura do nível de ARLA 32;
8 Tubulações de alimentação e retorno;
9 Divisória;
10 Chicote para o módulo de alimentação;
11 Ligação ao módulo Denoxtronic (A808); ligação à água de refrigeração; válvula de aquecimento.

Etiqueta de especificações do
fluido de ARLA 32, colada no
tanque, indica uso somente
do Fluido, sendo proibido
somente o uso de água.

Tanque de ARLA 32 no veículo

10
Disposição dos componentes do veículo

Detalhe da construção do escapamento para a injeção de ARLA 32.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 11


Posição do sensor de NOx (exclusivo OBD para controle de NOx)
na caixa de escapamento

Sensor de
temperatura
(saída)

Caixa de escape
Sensor de NOx

Caixa de escapamento com catalisador SCR

12
Estrutura e modo de funcionamento
O sistema MAN AdBlue foi concebido de forma modular.

É composto por um módulo de alimentação para ARLA 32 e provisão de ar, e por um módulo dosador
para mistura de ARLA 32 e ar visando um abastecimento exato da mistura de ARLA 32 e ar.

O sistema é composto ainda por um tubo de pulverização fina por injetor através do qual é efetuada a
distribuição da mistura ARLA 32 e ar no fluxo de gases de escape.

Construção esquemática do sistema MAN ARLA 32

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 13


1 Sensor de pressão de admissão com sensor de temperatura do ar de admissão (B623);

2 Unidade de comando EDC7 (A435);

3 Tomada de diagnóstico HD-OBD (X200);

4 Computador de gestão do veículo (A403) - FFR;

5 Sensor de temperatura atmosférica (B629);

6 Computador de bordo central (A302) - ZBR;

7 Lâmpada MIL de avaria OBD (H478);

8 Módulo de dosagem (Y436);

9 Módulo de alimentação com unidade de comando de dosagem ARLA 32 DCU 15 (A808);

10 Sensor de nível/temperatura do ARLA 32 (B628);

11 Sensor de umidade do ar com sensor de temperatura (B996) (localizado no filtro de ar);

12 Sensor de NOx (B994);

13 Sensor de temperatura dos gases de escape (B634);

14 Sensor de temperatura dos gases de escape (B633).

14
Módulo de alimentação Denoxtronik
(A808)

O módulo de alimentação tem como função fornecer ar ao sistema ARLA 32. O aparelho de comando
A808 está integrado ao módulo de alimentação.

O aparelho de comando tem como função controlar a dosagem de ARLA 32 e regular o momento de
dosagem. O aparelho avalia os sinais dos sensores e calcula os sinais de ativação para a dosagem
(injeção) de ARLA 32.

O módulo de alimentação está montado à esquerda na traseira da cabine do motorista.

1 Unidade de compensação da pressão;


2 Filtro 10 µm;
3 Tubulação de alimentação de ARLA 32 com pré-filtro Bosch 100 µm;
4 Bujão de despejo;
5 Conector dos cabos de ligação;
6 Saída de ar;
7 Ligação à tubulação de alimentação do ARLA 32;
8 Ligação à tubulação de alimentação do ARLA 32;
9 Entrada de ar.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 15


Atribuição dos pinos do conector
Módulo de alimentação (A808)

Tabela de ocupação de pinos


Pino Número do condutor Função
1 90004 Alimentação da unidade de comando (terminal 30).
2 189 / 90004 Alimentação da unidade de comando (terminal 30).
3 31000 Massa da unidade de comando (terminal 31).
4 190 / 31000 Massa da unidade de comando (terminal 31).
5 -- Aquecimento do tubo 3 (opção).

6 90321 Massa da válvula de solenóide do aquecimento


do depósito.
7 192 CAN Low da reciclagem de gases de escape.
8 191 CAN High da reciclagem de gases de escape.
9 15038 Alimentação da unidade de comando (terminal 15).
10 - 11 (vazio) não utilizado
12 186 HD-OBD-CAN Low
13 185 HD-OBD-CAN High
--
14 - 17 -- não utilizado.

18 90142 Entrada de sinal de temperatura do sensor de


umidade do ar.
19 90140 Massa do sensor de umidade do ar.
20 90141 Entrada de sinal do sensor de umidade do ar.

16
Pino Número do condutor Função
21 90139 Alimentação do sensor de umidade do ar (5 V).

22 90117 Massa do sensor de temperatura dos gases de


escape 2 (após o catalisador).
23 90118 Entrada de sinal do sensor de temperatura dos
gases de escape 2 (após o catalisador).
24-25 -- não utilizado.
26 90133 Massa do módulo de dosagem.
27 90134 Acionamento do módulo de dosamento.
28 -- Aquecimento do tubo 1 (opção).
29 -- Aquecimento do tubo 2 (opção).
30 -- Aquecimento do tubo 4 (opção).

31 90311 Comando da válvula solenóide do aquecimento


do depósito.
32-36 -- não utilizado.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 17


Local de montagem
O módulo de injeção de uréia é montado na traseira da cabine. A figura abaixo apresenta um exemplo
de montagem num veículo de semirreboque.

MÓDULO DCU 15 de injeção de uréia (ARLA 32) montado no veículo

18
Devolução de peças defeituosas
(conforme SI 342SMa)

O ARLA 32 é um produto não tóxico, porém altamente corrosivo para metais não ferrosos
(recobrimentos de cobre e contatos elétricos). Também são prejudicados certos plásticos não
resistentes ao ARLA 32 (chicotes elétricos, pintura, etc.).

Logo, em caso de vazamentos de ARLA 32, deve-se imediatamente limpar a zona afetada com água
morna.

Na montagem das tubulações de ARLA 32, devem sempre ser utilizadas novas juntas esféricas e ser
executado o teste de estanqueidade do sistema.

Durante os trabalhos nos condutores de ar e de ARLA 32 deve-se manter um bom nível de limpeza,
caso contrário, podem ser obstruídas as áreas de passagem do módulo de alimentação.

Antes da realização da manutenção ou reparos, o sistema MAN ARLA 32 deve ser esvaziado
mediante a rotina de esvaziamento do MAN-cats II. Certa quantidade de ARLA 32 permanece no
sistema (filtro principal, tubulação de admissão).

Para colocar o sistema em funcionamento após a realização dos trabalhos nos tubos de ar ou de
ARLA 32, os seguintes passos devem ser executados com o uso do MAN-cats II:

• Apagar a memória de avarias de ARLA 32;

• Realizar a rotina de colocação em funcionamento;

• Comprovar a pressão do ARLA 32 (teórica > 1,5 bar);

• Comprovar o elemento ajustador; provocar o refluxo da válvula de expulsão de ar.

Depois de efetuar uma intervenção no sistema ARLA 32, deve-se testar a


estanqueidade das conexões. O ARLA 32 tem uma elevada tendência de
formar pequenas quantidades de cristais brancos.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 19


Pré-filtro Bosch (alimentação de ARLA 32 - tubo de 100 μm)

Durante a utilização de ARLA 32 pode ser gerado amoníaco no sistema. Troque o filtro sempre com
luvas e óculos de proteção, num ambiente bem ventilado.

• Solte o tubo flexível de aspiração do A808 ARLA 32 IN (não deixe sair líquido da tubulação
de ligação);

• Lave bem a abertura exposta com água;

• Com uma chave de fenda rode o pré-filtro existente no sentido anti-horário e retire-o;

• Coloque o novo pré-filtro e aperte com a chave de fendas (0,4 ± 0,1 Nm);

• Monte novamente a tubulação de ligação ARLA 32.

O pré-filtro só deve ser trocado se for necessário (problema de obstrução); (problema com
estabelecimento de pressão: SPN 5031).

ARLA 32 - Filtro principal (10 μm)

Se este filtro for aberto, todas as juntas deverão ser substituídas.

Não desligue os conectores dos cabos de ligação durante a substituição do filtro.

Sempre que trocar o óleo do motor, os filtros do sistema MAN ARLA 32 devem ser substituídos.

20
Troca do filtro

• Solte o bujão de despejo (1) e deixe que o filtro se esvazie (descarte o líquido de forma
adequada);

• Retire a tampa da carcaça (2) e substitua o elemento filtrante (3), os elementos de


compensação superior e inferior (4 e 5), a junta meia lua (6) e a junta do bujão de despejo (7);

• Limpe os componentes dos resíduos de ARLA 32 de forma que não ocorram sedimentos
cristalizados (tenha em atenção especial as posições marcadas em azul);

Nota: Coloque a junta meia lua de forma que a lingueta para a desmontagem (8) fique visível.
A junta deve estar introduzida por completo na ranhura da tampa.

• Aparafuse e aperte a tampa da carcaça (25 + 5 Nm);

• Aperte o bujão de despejo (4 + 1 Nm);

Ao final do procedimento, controle a estanqueidade do sistema.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 21


Pré-filtro do ARLA 32
(Voss)

A imagem acima apresenta o pré-filtro na face inferior do módulo de alimentação de ARLA 32.

• Para desmontar o filtro, aperte o botão de desbloqueio e retire o elemento de união;

• Retire e substitua o pré-filtro;

• Antes de fazer novamente a conexão, coloque um novo anel o-ring no elemento de união.

22
Sensor de temperatura dos gases de escape
(B633)

O sensor de temperatura B633 monitoriza a temperatura


dos gases de escape antes do catalisador (sistema MAN
ARLA 32. Os sensores são idênticos em termos de
concepção. De acordo com o motor (LF, LOH, LUH) também
poderá ser montado o modelo direito como sensor de
temperatura B561.

Nota: Nos motores da série de construção D08 com OBD nível 1 não deixa de existir o sensor de
temperatura B561 com a introdução do nível de software P362V25. No caso do OBD nível 1
com medição de monitorização de NOx, voltou no entanto a ser introduzido o sensor para
detecção do ponto de névoa e, por conseguinte, para a ativação da sonda Lambda.

Valores de medição do sensor

Temperatura
0 25 200 400 600 800
em ºC

Resistência
200 220 352 494 627 751
em Ohm

Tabela de ocupação de pinos


Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A435

1 90122/9115 Sinal de saída B33


2 90119/90116 Massa do sensor B26

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 23


Local de montagem
O sensor de temperatura é montado no misturador de ARLA 32, antes do catalisador.

24
Sensor de temperatura
(B634)

O sensor de temperatura B634 monitoriza a


temperatura dos gases de escape após o
catalisador (sistema MAN ARLA 32). Os sensores
são idênticos em termos de concepção.
De acordo com o motor (LF, LOH, LUH) também
poderá ser montado o modelo angular como
sensor de temperatura B561.

Nota: Nos motores da série de construção D08 com OBD nível 1, não deixa de existir o sensor de
temperatura B561 com a introdução do nível de software P362V25. No caso do OBD nível 1
com medição de monitorização de NOx, voltou no entanto a ser introduzido o sensor para
detecção do ponto de névoa e, por conseguinte, para a ativação da sonda Lambda.

Valores de medição do sensor

Temperatura
0 25 200 400 600 800
em ºC

Resistência
200 220 352 494 627 751
em Ohm

Tabela de ocupação de pinos B561


Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A435

1(2) 90122 Sinal de saída B33


2(1) 90119 Massa do sensor B26

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 25


Tabela de ocupação de pinos B634
Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A435

1(2) 90127 Massa do sensor 22


2(1) 90118 Sinal de saída 23

Local de montagem
O sensor de temperatura é montado no tubo final do silenciador de escape, após o catalisador.

26
Sensor de umidade do ar com
sensor de temperatura (B996)

Mede a umidade e temperatura do ar para ajuste


da quantidade de NOx eliminada pelo sistema de
escape (ajuste do débito de combustível e uréia).

Valores de medição do sensor

Umidade relativa 10 20 30 40 50 60 70 80 90
do ar em %

Tensão
1,255 1,560 1,845 2,110 2,370 2,625 2,880 3,145 3,280
em volts

Temperatura 100 80 60 40 20 0 -20 -40


em ºC

Resistência
215 367 662 1274 2644 5889 15006 42228
em Ohm

Tabela de ocupação de pinos

Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A808

Tensão de
1 90139 21
alimentação 5 V
Sinal de saída
2 90141 20
de umidade do ar
3 90140 Massa do sensor 19
Sinal de saída
4 90142 18
da temperatura

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 27


Local de montagem
O sensor de umidade do ar com sensor de temperatura (B996) é instalado no filtro de ar.

28
Válvula eletromagnética do líquido de refrigeração (Y437)
(Circuito de aquecimento do ARLA 32)

O ARLA 32 contém um elevado teor de água,


estando
assim sujeito a um elevado risco de congelamento.
A partir de uma temperatura de aproximadamente
8º C é necessário aquecer o sistema. Em primeiro lugar,
são aquecidas todas as tubagens internas ou externas,
o interior do módulo de dosagem (filtro) e o depósito.
Os aquecimentos internos são elétricos; para o
aquecimento do depósito e das tubagens externas é
utilizada água de refrigeração do motor. No depósito de
ARLA 32 existe uma tubagem em serpentina através da
qual flui a água de refrigeração do circuito do motor.
A válvula solenóide liga e desliga o circuito de
aquecimento conforme necessário, regulando desta
forma o circuito de aquecimento do depósito de ARLA 32.

Após decorrido um determinado período de tempo, é verificado, por medição da pressão, se as


tubagens encontram-se descongeladas. Em caso afirmativo, o sistema poderá ser ativado.

Tabela de ocupação de pinos


Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A435

1(2) 90321 Massa 6


Ativação da
2(1) 90311 válvula magnética 23

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 29


Local de montagem
A válvula do agente de refrigeração do circuito de aquecimento do ARLA 32 é montada de acordo
com o modelo do veículo ou no chassi, aparafusada ao apoio da mola ou na chapa de fixação do
módulo de alimentação.

A figura abaixo apresenta um exemplo de montagem no módulo de alimentação.

30
Sensor de temperatura e nível de ARLA 32
(B628)
O sensor monitoriza o nível de abastecimento e a temperatura
no depósito de ARLA 32. O nível de abastecimento é calculado
através do processo de duração de propagação de ultrassons.
Para determinar a temperatura, é utilizada uma resistência
NTC. O sensor comunica-se por meio do Bus CAN, com a
unidade de comando de dosagem de ARLA 32 DCU 15.

Medição do nível
O nível é medido por ultrassons (intervalo de medição: 32 a 700 mm).

Medição da temperatura
Valor da resistência (NTC): 5 kΩ a 25 °C.

Tabela de ocupação de pinos


Pino Número do condutor Funcionamento Ligação
1 195/90008 Alimentação do sensor (terminal 15) Fusível F894
2 196 / 3100 Massa Ponto de massa da
cabine X1644
3 191 CAN High dos gases de escape EDC-SG A435 pino A27
(ligada em ponte com o pino 5)

4 192 CAN low dos gases de escape EDC-SG A435 pino A45
(ligada em ponte com o pino 6)
5 191 CAN High dos gases de escape ARLA 32-SG A808, Pino 8
(ligada em ponte com o pino 3)
6 192 CAN Low dos gases de escape ARLA 32-SG A808, Pino 7
(ligada em ponte com o pino 4)

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 31


Local de montagem
O sensor de nível / temperatura do ARLA 32 está localizado no depósito de AdBlue e pode ser
acessado exteriormente pela tampa de manutenção.

32
Módulo de dosagem
(Y436)

No módulo de dosagem é efetuada a mistura de


ARLA 32 e ar que é distribuída na quantidade exata
para o fluxo de gases de escape por meio de injeção
através do tubo de pulverização. A dosagem de
AbBlue é determinada pela unidade de comando do
EDC. A dosagem é calculada em função do regime
de torque do motor e temperatura do catalisador.

Tabela de ocupação de pinos


Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A435

1 90133 Massa 26
2 90134 Comando 27

Local de montagem
O módulo de dosagem é montado no motor. O injetor de ARLA 32 é montado no misturador de ARLA 32.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 33


INFORMAÇÕES GERAIS

Geral
Durante o controle de entrada de um veículo deve ser sempre efetuada a leitura completa da
memória de falhas e anotadas todas as falhas memorizadas. Isto é importante, pois durante a procura
de erros no sistema deverão ser desligados os condutores ou os componentes, podendo também ser
registradas e acumuladas as respectivas mensagens de erros.

Logo, depois de cada verificação intercalada o acumulador de erros deverá ser apagado. Em caso
de substituição de peças para a respectiva restituição dos custos, deverá ser anexada uma cópia
impressa do MAN-cats II para documentar as falhas.

Qualquer divergência ao exposto será permitida apenas após a aprovação da assistência técnica
competente.

As unidades de comando, caso ainda encontrem-se dentro do período de garantia, também poderão
ser substituídas somente após a aprovação da assistência técnica competente.

Caso um dispositivo de comando tenha sido desnecessariamente substituído, esta ação poderá ser
novamente efetuada apenas no prazo de 7 dias, por meio de uma parametrização de fábrica. Depois
da eliminação dos erros e realização do controle, deverá ser repetida a verificação; o acumulador de
erros deverá ser apagado.

A memória de erros deve sempre ser apagada utilizando o sistema MAN-cats II. Antes de cada
substituição dos componentes ou dos dispositivos de comando, deve-se apagar a memória de falhas
e observar a falha.

Basicamente, quando existem vários registros de falhas, deve-se inicialmente considerar as


indicações de verificação correspondentes para as quais não é necessária a troca de componentes
ou de dispositivo de comando.

Antes da reparação e da troca de componentes ou de módulos de comando, sem falta deve-se


desligar a ignição. Se a ignição não for desligada são efetuados registros na memória de falhas (SPNs)
nos diferentes dispositivos de comando eletrônicos.

A verificação dos condutores deve ser efetuada da seguinte maneira:

• Interrupção ou resistência de contato (por exemplo, com buchas encaixáveis alargadas,


conectores ou buchas encaixáveis recuados ou ligações de encaixe oxidadas);

• Curto-circuito após carga negativa;

• Curto-circuito após carga positiva;

• Curto-circuito de condutores próximos;

• Contato solto;

• Água ou umidade no condutor dos cabos.

Condutores de cabos também podem ser danificados mesmo que a mangueira exterior não pareça
estar danificada!

34
Se forem efetuadas medições de resistência, a ligação ao módulo de comando deverá ser desligada.
Deve-se levar em consideração os planos de ligações relacionados ao veículo.

Todas a verificações que referem-se ao conector do módulo de comando são executadas com ajuda
de uma caixa de verificação (caixa de conectores) e de uma linha de cabos do adaptador.
A ocupação dos pinos no conector do módulo de comando é idêntica aos conectores de medição na
caixa de verificação.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 35


Lâmpada de avaria OBD MIL
(Malfunction Indicator Lamp)

Caso ocorra uma falha relevante no sistema de escape, é


acionada a lâmpada de avaria OBD MIL (Malfunction Indicator
Lamp). De acordo com a falha, esta emitirá uma luz intermitente
ou constante.

Além disso, a MIL se acende sempre que a ignição for ligada. Quando o motor é ligado e fica em
marcha lenta, a MIL apaga-se quando não existe qualquer falha relevante OBD.

Luz constante MIL

OBD1

• Após “ignição ligada” até, no máximo, 10 segundos após o arranque do motor;

• Em caso de falha no circuito elétrico dos injetores common rail;

• Em caso de falha em componentes do motor e do sistema de tratamento de gases relevantes


em termos de emissão, que se encontram ligadas ao módulo EDC e à unidade de comando
ARLA 32 (sensores, atuadores, etc.) quando não existe catalisador.

OBD1 + NOx

• Idem ao OBD1.

36
MIL intermitente

OBD1

• No caso de o depósito de ARLA 32 encontrar-se vazio.

OBD1 + NOx

• No caso de emissões de NOx demasiadamente elevadas (> 3,5 g/kWh; limite de NOx para
redução de torque: 7 g/kWh);

• Em caso de interrupção da dosagem de ARLA 32 por um período de tempo superior a


30 minutos;

• Em caso de falha elétrica do sensor de NOx ou do sensor de nível de ARLA 32;

• No caso de o depósito de ARLA 32 encontrar-se vazio quando o sensor de NOx não estiver
montado.

A ativação da MIL ocorre em função da instrumentação, no estágio final do módulo EDC ou a partir da
mensagem DM1 (FFR, ZBR, instrumentação).

A instrumentação Stoneridge avalia o requisito da MIL na mensagem DM1. Para a instrumentação


Siemens VDO é utilizado um chicote para o estágio final MIL do módulo EDC (cabo n.º 90132 high
active). O sinal é emitido sempre paralelamente no CAN e no estágio final do módulo EDC.

Ativação da MIL
A ativação da MIL sucede em função da instrumentação no estágio final do EDC ou por meio da
mensagem DM1 (FFR, ZBR, instrumentação).

A instrumentação Stoneridge avalia o requisito da MIL na mensagem DM1. Para a instrumentação


VDO da Siemens é utilizada uma cablagem para o estágio final MIL do EDC (cabo n.º 90132 high
active). O sinal é emitido sempre paralelamente no CAN e no estágio final do EDC.

Quando deixa de existir uma falha ativa, a MIL permanece acesa ainda durante 3 ciclos de condução
ou 24 horas de funcionamento do motor, ou até que a memória de falhas OBD seja apagada. Após 40
ciclos de aquecimento do motor ou 100 horas de funcionamento do mesmo, o código P da falha é
apagado da memória de falhas. (Ciclo de aquecimento: A temperatura do motor deverá ter subido no
mínimo 22 ºC desde o arranque do motor, e a temperatura da água de refrigeração terá de ser, no
mínimo, de 70 ºC).

Para além da MIL (amarela), acende-se ou pisca a luz de aviso central com a cor vermelha ou
amarela, consoante a prioridade da falha.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 37


PRIO Reação da instrumentação Significado
Luz avisadora central vermelha Capacidade de condução e/ou segurança
intermitente durante a condução ameaçada(s). Parar imediatamente.
1 e com o veículo imobilizado,
visualização de Stop no display.
Luz avisadora central vermelha Consultar imediatamente uma oficina.
2 constante durante a condução
e com o veículo imobilizado.
Luz avisadora central amarela Medidas necessárias antes do início da condução.
3 constante com o veículo imobilizado. Segurança de condução não limitada.

4 Nenhuma indicação. Falha sem influência sobre a segurança de trânsito.


Luz avisadora central amarela Não é necessário eliminar imediatamente a falha.
5 constante durante a condução Mandar eliminar a falha na próxima visita à oficina.
e com o veículo imobilizado.

No display é visualizada apenas uma falha.


- Uma falha com uma prioridade mais elevada tem prioridade na sua visualização no display.
- Em caso de uma prioridade baixa, a mensagem não é apresentada ao condutor e a indicação
atual permanece no display.

Montagem MIL
Conforme a instrumentação (Stoneridge ou Siemens VDO), a MIL é posicionada de forma diferente.

Neste caso, a MIL está localizada no bloco de luzes de controle.

O nível de ARLA 32 é permanentemente monitorizado e indicado.

1 Indicador de nível de ARLA 32


2 Indicador de nível de combustível

38
Memória de falhas MAN-cats II
Todas as falhas, bem como o estado da memória, o estado e a frequência da falha, a prioridade e
ambas as condições ambientais (SPN1 e SPN2) são visualizados durante a leitura da memória de
falhas por meio do MAN-cats II.

Durante a primeira ocorrência de uma falha, são apresentadas a quilometragem, a data e a hora (time
stamp). Estes dados são fornecidos pelo tacógrafo através da mensagem CAN. A hora é memorizada
na hora UTC, e não no horário local.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 39


Indicações de estado FMI (Failure Mode Identification)

Falha não Demasiado Demasiado


especificada alto. baixo.

Não plausível Sem qualquer Curto-circuito


sinal. a seguir a massa.

Curto-circuito Curto-circuito. Falha de sinal.


após +UBat.

Falha no Corte. Mau contato.


dispositivo.

Estado da memória

Nenhuma falha. Falha memorizada.

Falha esporádica. Falha pendente e


memorizada.

40
Lista de passos de verificação EDC 7 C32 Euro 5 com
o sistema ARLA 32

• Funcionamento de serviço. • Verificador.

• Cliente. • Primeiro registro.

• Tipo de veículo. • Número do chassi.

• Tipo do motor. • Número do motor.

• Bomba de alta pressão CR. • Número do dispositivo de comando.

• Rendimento de funcionamento. • Data.

Com a utilização do sistema MAN-cats II deve ser elaborada uma impressão da memória de falhas
dos módulos FFR e EDC, estando a mesma relacionada com a lista de etapas de verificação
preenchida.

Medições no módulo EDC 7 C32

Verificações com o motor parado (ignição desligada e unidade de


comando desconectada)

• Temperatura do motor: aproximadamente 20 °C;

• Unidade de comando não conectada; adaptador do chicote conectado;

• Medir a resistência entre os pinos com multímetro.

Nunca efetue a medição nos contatos dos conectores sem as pontas de verificação
apropriadas - perigo de amplificação de contato.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 41


Pinos Valor
Descrição
+ - nominal

Sensor de rotação A73 A55 0,75 a 1,1 kΩ


(virabrequim) A55 A03 > 10 MΩ
Massa

Sensor de rotação (eixo comando de válvulas) A72 A54 0,75 a 1,1 kΩ


Massa A54 A03 > 10 MΩ

Sensor da temperatura dos gases de escape A72 A54 200 a 700 kΩ


1 antes do catalisador (nota 1) - Massa A54 A03 > 10 MΩ

Sensor da temperatura dos gases de escape B34 B27 200 a 700 kΩ


2 depois do catalisador (nota 1) - Massa B27 A03 > 10 MΩ

Massa do sensor de temperatura do ar de A57 A03 > 10 MΩ


admissão (antes da entrada do cilindro)

Massa do sensor de temperatura da água A58 A03 > 10 MΩ

Massa do sensor de sobrepressão de A62 A03 > 10 MΩ


admissão

Massa do sensor de pressão do óleo A38 A03 > 3 MΩ

Massa do sensor de pressão do combustível A37 A03 > 3 MΩ

Massa do sensor do tubo de pressão (rail) A61 A03 > 10 MΩ

Massa da unidade de medição (ZME) A10 A03 > 10 MΩ

Ligação CAN para o módulo FFR B22 B21 115 a 125 Ω

Ligação da CAN à tomada OBD B25 B32 115 a 125 Ω

Unidade de medição ZME (MProp) A08 A10 2,5 a 4,5 Ω

Nota 1: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo
EDC como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.

42
Injetores

Motor de Motor de Pinos Valor


4 cilindros 6 cilindros + - nominal

Cilindro 3 Cilindro 5 C01 C16 >2Ω

Cilindro 2 Cilindro 6 C02 C15 >2Ω

Sem ligação Cilindro 4 C03 C14 >2Ω

Cilindro 1 Cilindro 1 C04 C13 >2Ω

Cilindro 4 Cilindro 3 C05 C12 >2Ω

Sem ligação Cilindro 2 C06 C11 >2Ω

Massa injetores

Motor de Motor de Pinos Valor


4 cilindros 6 cilindros + - nominal

Cilindro 3 Cilindro 5 C16 A03 > 10 MΩ

Cilindro 2 Cilindro 6 C15 A03 > 10 MΩ

Sem ligação Cilindro 4 C14 A03 > 10 MΩ

Cilindro 1 Cilindro 1 C13 A03 > 10 MΩ

Cilindro 4 Cilindro 3 C12 A03 > 10 MΩ

Sem ligação Cilindro 2 C11 A03 > 10 MΩ

Relé IMR (comando de arranque)

Pinos Valor
+ - nominal

A16 A19 15 a 30 Ω

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 43


Verificações com o motor parado ou em funcionamento e com o
veículo parado
• Temperatura do motor: > 30°C;
• Adaptador do chicote pré-formado ligado ao módulo de comando;
• Proceder à leitura da memória de falhas; nenhuma falha existente;
• Medir a tensão entre os pinos com multímetro.

Pinos Valor
Descrição Observação
+ - nominal

Sinal do sensor de pressão do rail (nota 1) A80 A61 0,2 A 0,8 V Aprox. 0 bar

Abastecimento do aparelho de comando A01 A03 UBAT


A07 A09 UBAT
A12 A14 UBAT
A13 A15 UBAT

Ignição B36 A03 UBAT

Sensor de temperatura da água A77 A58 3,74 a 1,22 V 20 a 90 °C

Sensor da temperatura dos gases de escape B33 B26 1,08 a 2,30 V 20 a 700 °C
1 antes do catalisador (nota 2)

Sensor da temperatura dos gases de escape B34 B27 1,08 a 2,30 V 20 a 700 °C
2 depois do catalisador (nota 2)

Tensão de referência do sensor de pressão A25 A62 4,75 a 5,25 V


de admissão

Sensor de pressão de admissão A81 A62 0,94 a 1,20 V PWG mín.


A81 A62 1,10 a 1,40 V PWG máx.

Abastecimento do sensor de pressão de óleo A24 A38 4,75 a 5,25 V 1,5 a 5,4 bar
Sinal do sensor de pressão de óleo A21 A38 1,20 a 4,35 V

Abastecimento do sensor de pressão de A40 A37 4,75 a 5,25 V 5 a 6 bar


combustível A20 A37 0,95 a 3,00 V
Sinal do sensor de pressão de combustível

Alimentação do sensor de pressão do rail A43 A61 4,75 a 5,25 V 200 a 500 bar
Sinal do sensor de pressão do rail A80 A61 1,01 a 1,60 V

Sensor de temperatura do ar de admissão A70 A62 0 a 60 °C


(integrado ao sensor de pressão de admissão)

Nota 1: Rotação de imobilização; para os demais casos da lista: rotação de marcha em vazio.
Nota 2: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo EDC
como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.

44
Verificação do relé principal

Descrição Pinos Valor


Observação
+ - nominal

B36 A03 UBAT


B36 A09 0V Ignição
Relé principal
A40 A03 4,75 a 5,25 V desligada
A40 A03 0V

O pino A40 deve comutar para 0 V com um retardamento entre 0,5 e 5s após o desligamento da
ignição.

Apagar a memória de falhas


Ao término das verificações, a memória de falhas deverá ser apagada com o sistema MAN-cats II.

Após uma nova ligação da ignição não pode ser memorizada qualquer falha, caso contrário a falha
deve ser localizada e eliminada.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 45


Medições no sistema MAN ARLA 32
O adaptador do chicote de cabos EDC é instalado entre a unidade de comando (A808) e o chicote de
cabos (apenas para o conector de veículo B).

Verificações com o motor parado (ignição desligada e unidade de


comando desconectada)

• Temperatura do motor: aproximadamente 20 °C;

• Unidade de comando não conectada; adaptador do chicote conectado;

• Medir a resistência entre os pinos com multímetro.

Pinos Valor
Descrição
+ - nominal

Sensor da temperatura dos gases de escape 25 24 200 a 700 Ω


1 antes do catalisador (nota 1) - Massa 24 3 > 10 MΩ

Sensor da temperatura dos gases de escape 23 22 200 a 700 Ω


2 depois do catalisador (nota 1) - Massa 22 3 > 10 MΩ

Módulo de dosagem - Massa 27 26 12 a 18 Ω


26 3 > 10 MΩ

Válvula do agente de refrigeração para circuito 31 6 25 a 60 Ω


de aquecimento do ARLA 32

Nota 1: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo
EDC como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.

Nunca efetue a medição nos contatos dos conectores sem as pontas de verificação
apropriadas - perigo de amplificação de contato.

46
Verificações com o motor parado ou em funcionamento e com o
veículo parado

• Temperatura do motor: > 30°C;

• Adaptador do chicote pré-formado ligado ao módulo de comando;

• Medir a tensão entre os pinos com multímetro.

Descrição Pinos Valor Observação


+ - nominal

Abastecimento do aparelho de comando 1 3 UBAT


2 3 UBAT

Ignição 9 3 UBAT

Sensor da temperatura dos gases de escape 1 25 24 1,08 a 2,30 V 20 a 700 °C


antes do catalisador (nota 1)

Sensor da temperatura dos gases de escape 2 23 22 1,08 a 2,30 V 20 a 700 °C


depois do catalisador (nota 1)

Nota 1: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo EDC
como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.

Apagar a memória de falhas


Ao término das verificações, a memória de falhas deverá ser apagada com o sistema MAN-cats II.

Após uma nova ligação da ignição não pode ser memorizada qualquer falha, caso contrário a falha
deve ser localizada e eliminada.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 47


Generalidades
HD-OBD é a abreviatura de Heavy Duty Onboard Diagnostic. É um sistema de diagnóstico integrado no
veículo destinado à monitorização de emissões, que deverá permitir, com a ajuda de códigos de falha
memorizados, a indicação de falhas de funcionamento, bem como as suas prováveis causas. Heavy Duty
(HD) é utilizado aqui como um sinônimo de veículos utilitários pesados.

Já em 1988, a autoridade responsável do estado da Califórnia nos EUA entidade determinará valores
mais exigentes para as emissões, exigindo uma automonitorização adicional dos veículos. Em 1994, os
outros estados americanos aderiram a este regulamento, e em 1996 foi estipulada uma nova redução
dos valores-limite. Na Europa, estes valores-limite foram assumidos a partir de 2001 como OBD ou
EOBD para veículos ligeiros.

Com a legislação relativa ao Euro 4 e Euro 5, os regulamentos de OBD (OBD1 nível 1) foram adaptados
também para os veículos utilitários, além de ter sido estipulado um regulamento relativo às medições de
controle de NOx (que entrou em vigor em Outubro de 2007 para todos os veículos) para monitorização das
emissões de NOx em veículos. Em 2009 foi aplicado aos motores a gás a legislação do ODB nível 2.

Para atingir as metas de emissão para o Euro 4 e Euro 5, muitos fabricantes introduziram um sistema de
reciclagem de gases de escape, os sistema SCR (Selective Catalytic Reduction), que depende da adição de
doseamento e reabastecimento de um reagente (ARLA 32). O não reabastecimento de ARLA 32 ou
abastecimento de água em vez de ARLA 32 aumenta a emissão de NOx do veículo, sem consequência
negativa para o comportamento de condução, para duas a quatro vezes a quantidade de emissão permitida.
Para impedir esta situação, a CATP (Commitee for Adating to the Technical Progress) em Bruxelas introduziu
nos anexos técnicos da legislação os “Requisitos para Garantia de Pleno Efeito das Medidas para Redução
de Emissões de NOx” (doravante abreviado por medições de controle de NOx), que a partir de Outubro de
2007 têm que ser cumpridos para a homologação de novos veículos. Para assegurar a neutralidade
tecnológica, a legislação foi alargada, pouco antes da publicação dos anexos técnicos em Junho de 2005,
para todos os equipamentos de redução de óxidos de azoto, ou seja, também para motores com
recirculação de gases.

Datas de entrada da lei em vigor (na Europa)

Introdução do OBD nível 1 para nova homologação, ou seja Monitorização


do motor relativamente a valores-limite OBD (NOx 7 g/kWh, PM 0,1 g/kWh).
10/2006
Monitorização da reciclagem dos gases de escape relativamente a “Major
Functional Failure”, por exemplo, se existe um catalisador.

Introdução do OBD nível 1 + medição de controle de NOx para nova


homologação, ou seja, para motores com SCR: Monitorização do nível de
10/2007 ARLA 32 e emissões de NOx pelo sensor de NOx.
Para motores com EGR: Determinação das emissões de NOx utilizando a
sonda Lambda como método de sensorização alternativo ao sensor de NOx.

Introdução do OBD nível 2 para nova homologação, ou seja,


Monitorização do motor e da reciclagem de gases de escape
10/2009 relativamente a valores-limite OBD, ou seja, monitorização de grau de
eficácia do catalisador. Monitorização do OBD e informações relevantes
acerca de emissões da interface para as unidades de comando do veículo.

Nota: Para modelos novos são válidos os regulamentos do respectivo ano anterior.

48
Tarefas do sistema OBD
A normalização OBD permite a adoção no futuro, pela primeira vez, de um sistema de diagnóstico
para componentes do sistema de escape comum a praticamente todos os veículos, a um nível
mundial.

Com o diagnóstico On-Board deverão ser atingidos os seguinte objetivos:


- Monitorização permanente das funções e componentes do veículo relevantes em termos de
emissões, incluindo sistema de injeção, recirculação e reciclagem de gases de escape;
- Introdução de uma lâmpada de aviso de falha comum, designada por MIL (Malfunction Indicator
Lamp) para informação do condutor sobre as falhas de funcionamento relevantes em termos de
emissões;
- Introdução de uma memória de falhas padronizada com códigos de falhas comuns a todos os
fabricantes, os códigos P (Powertrain-Codes);
- Introdução de uma tomada de diagnóstico comum para veículos ligeiros e veículos utilitários
(codificação para sistemas de 12 V e 24 V), bem como um protocolo de diagnóstico comum para
transferência de dados para um dispositivo de ensaio de diagnóstico normalizado;
- Desde o ano de 2010: Utilização das informações OBD na inspeção anual dos gases de
escape por parte dos serviços de inspeção responsáveis (por ex., TÜV).

Especificações legais
OBD nível 1
A partir de Outubro de 2006, para todos os motores

Monitorização do motor relativamente aos valores-limite OBD

- NOx < 7 g/kWh, partículas < 0,1 g/kWh em ciclo ESC encurtado, monitorização da reciclagem
de gases de escape relativamente a “Major Functional Failure”, por exemplo, se existe um catalisador.

OBD nível 1 + monitorização de NOx


A partir de Outubro de 2007 para todos os motores

Para cumprir os regulamentos legais relativos às medições de controle de NOx, nos motores com
EGR, a emissão de NOx é monitorizada por uma sonda Lambda instalada a seguir ao
turbocompressor de gases de escape. Nos motores com sistema MAN-ARLA 32, as emissões de NOx
são monitorizadas pelo nível de NOx existente no silenciador, a seguir ao catalisador de redução, e o
nível de ARLA 32 é monitorizado por um sensor de nível existente no depósito de ARLA 32.

Quando a emissão de NOx excede os limites de emissão (Euro 4: 3,5 g/kWh) em mais de 1,5 g/kWh
ou o depósito de ARLA 32 está vazio, isto é comunicado ao condutor por um modo de aviso especial
(intermitência) do indicador de falha de funcionamento MIL. Simultaneamente, ocorre (salvo poucas
exceções autorizadas por lei) um registro não anulável na memória de falhas (memória de falhas
permanente) durante 400 dias ou 9600 horas de funcionamento, no qual é gravada a causa do
excesso de NOx. Além disso, fica gravado o perído de tempo a confirmar em que o veículo é ou foi
operado com a falha de funcionamento. A legislação prevê a devolução de descontos de postagens
se for comprovada a circulação do veículo com uma falha de funcionamento deste tipo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 49


Em caso de superação dos valores-limite OBD (7g/kWh) ou depósito de ARLA 32 vazio, é necessária
uma redução do torque para 60% do motor (ou para 75% no caso de veículos inferiores a 16
toneladas). Caso o depósito de ARLA 32 se encontre vazio, esta redução de torque é imediata. Em
caso de falha no sistema de monitorização de NOx, em 60 segundos a Lâmpada MIL será ativada e
se manterá acesa até a correção da falha.

Para veículos de emergência (militares, de combate a incêndios, etc.)

Nos motores de veículos de emergência utilizados por forças armadas e serviços de salvamento,
bombeiros e serviços de emergência médica não ocorre qualquer redução de torque.

OBD nível 2
A partir de Outubro de 2009 para todos os motores, a partir de Outubro de 2008 para novas
homologações

Monitorização do motor e reciclagem dos gases de escape relativamente aos valores-limite OBD

- NOx < 7 g/kWh, partículas < 0,1 g/kWh no ciclo ESC encurtado (controle dos limiares OBD para
OBD 2 através da comissão);
- Monitorização do grau de eficácia dos catalisadores (no ato da homologação, deverá ser verificado
o funcionamento do sistema OBD recorrendo a catalisadores antigos);
- Análise das informações da interface para as unidades de comando do veículo, que tem influência
sobre o funcionamento correto do sistema de controle de emissões de gases de escape.

50
Valores-limite de emissões HD-OBD

1 NOx (g/kWh);
2 Partículas (g/kWh);
3 Limite de controle de NOx EURO 5 para MIL intermitente;
4 Limite de controle de NOx EURO 4 para MIL intermitente;
5 Limite de controle de NOx EURO 4 e EURO 5 para redução de torque para:
- temperatura ambiente entre -7 e +35 ºC;
- abaixo de todas as altitudes < 1600 m;
- temperatura da água de refrigeração < 70 ºC;

6 Valores-limite OBD nível 1 e 2 para EURO 4 e EURO 5;


7 Valor-limite de emissões EURO 5 (2009);
8 Valor-limite de emissões EURO 4 (2006).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 51


Memória de falhas OBD

A memória de falhas OBD foi concebida como módulo adicional complementar à memória de falhas já
existente.

Nos motores com EGR refrigerado exteriormente está integrada uma memória de falhas OBD
adicional na unidade de comando do motor EDC7 C32. Nos motores com sistema MAN-ARLA 32,
para além da memória de falhas OBD na unidade de comando do motor EDC7 C32 também está
integrada na unidade de comando da dosagem de ARLA 32 DCU15 uma memória de falhas OBD
adicional.

As falhas relevantes em termos de emissões são sempre memorizadas primeiro na memória de falhas
“normal” com código de falha SPN. data e hora, e, mais tarde (após 3 ciclos de marcha), também na
memória de falhas OBD com o código P normalizado de 5 dígitos. Simultaneamente ao registro da
falha na memória de falhas OBD acende-se a lâmpada de avaria OBD (MIL).

Após uma falha no sistema de gases de escape (não da medição de controle de NOx) relevante em
termos de emissão deixar de estar ativa, a lâmpada de avaria OBD (MIL) permanece acesa ainda
durante os ciclos de condução ou 24 horas de funcionamento do motor, antes de se apagar. Se a
falha continuar não ativa, após 40 ciclos de aquecimento ou 100 horas de funcionamento esta será
classificada como “resolvida” e será apagada da memória de falhas.

Ciclo de aquecimento: O motor é mantido em funcionamento até que a temperatura da água de


refrigeração aumente pelo menos 22º C em relação ao valor que tinha ao ser ligado o motor, e atinja
no mínimo 70º C.

Falha na medição de controle NOx


Falhas no âmbito da medição de controle de NOx e da monitorização da CAN de gases de escape
são registradas através de ciclos de controle de NOx. De acordo com a falha, a lâmpada de avaria
OBD pisca e, na memória de falhas prolongadas é efetuado um registro de falha e/ou ocorre uma
redução de torque.

Enquanto existir um registro de falha na memória, o número de horas de funcionamento do motor


enquanto a lâmpada de avaria OBD pisca é medido e adicionado.

Caso a unidade de comando detecte que uma falha no âmbito da medição de controle de NOx já não se
encontra ativa, no final do ciclo de controle de Nox (após aproximadamente 15 minutos ou ao ser desligada a
ignição) a lâmpada de avaria OBD é desativada, e o contador de ciclos é reposto. Após ter deixado de existir
uma falha, o registro da mesma memória de falhas e o tempo durante o qual a lâmpada de avaria OBD
esteve ativada permanecem memorizados ainda durante 400 dias, ou 9600 horas de funcionamento.

Nota: Resumindo, existem agora 3 memórias de falhas (EDC/ARLA 32, HD-OBD e memória de falhas
prolongadas não apagável). A ferramenta de scan OBD apenas apaga registros de falhas
(códigos P) na memória de falhas OBD separada. Os registros de falhas (SPNs) na memória de
falhas “normal” têm que ser, como habitualmente, apagados com o MAN-cats II no respectivo
sistema ou em “memória de diagnóstico completo do veículo.

52
Apagar a memória de falhas OBD

Para unidade de comando EDC, após a reparação de uma falha é necessário apagar separadamente
a memória de falhas MAN e a memória de falhas OBD. Todas as informações OBD relevantes podem
ser lidas por meio de um dispositivo de ensaio OBD normalizado, ou pelo sistema MAN-cats no ponto
de menu “Rotinas de oficina” “Diagnóstico relevante de gases de escape (HD-OBD)”. Nesta opção do
menu pode também ser apagada a memória de falhas OBD. Os registros de falhas (SPNs) na
memória de falhas “normal” têm que ser, como habitualmente, apagados com o MAN-cats II no
respectivo sistema ou em “Memória de diagnóstico completo do veículo”.

Com o sistema MAN-ARLA 32, a memória de falhas OBD é automaticamente apagada na unidade de
comando de dosagem de ARLA 32 DCU 15 quando é apagada a memória de falhas MAN.

Cancelamento da limitação de torque

Dado que a memória de falhas prolongadas não pode ser apagada, foi introduzida a possibilidade
de, utilizando o MAN-cats II na opção de menu “Menu de seleção Diagnóstico EDC7C32”
“Cancelamento da limitação de torque”, repor a reação de falha (MIL intermitente e limitação de
torque) após a reparação de uma falha no EDC e na DCU. Ao efetuar esta reposição, a data, hora e
identificação do MAN-cats II são memorizadas na unidade de comando.

Readiness Codes

O sistema de OBD requer um reconhecimento operacional de diferentes classes de gases de escape


(Readiness). A finalidade deste resquisito é o desejo de, após apagada a memória de falhas, manter
uma informação sobre que caminhos de falha foram testados de novo e quais não foram ainda
testados desde que foi apagada. Uma vez que o reconhecimento de Readiness é iniciado após ser
apagada a memória de falhas, o estado das classes de Readiness tem que estar registrado na
EEPROM para que possa ser restabelecido no arranque do sistema seguinte. Caso não se encontrem
configuradas quaisquer falhas para uma classe de Readiness, o estado desta classe é estabelecido
como “not supported” no sistema de ensaio de diagnóstico.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 53


Tabela de Readiness Codes

Classe de Readiness Descrição

1 Monitorização EGR

2 Monitorização de catalisador

4 Sistema de combustível

8 Monitorização de componentes

10 Monitorização do catalisador/monitorização de componentes

16 Monitorização de falha de ignição

Condições de ativação do sistema OBD

O sistema OBD tem que se encontrar ativo nas seguintes circunstâncias:


- sempre que a altitude for inferior a 1600 m;
- sempre que a temperatura ambiente situar-se entre -7 ºC e + 35 ºC (266 k e 308 k);
- sempre que a temperatura do líquido de refrigeração do motor for superior a 70 ºC (343 k);
- 200 ºC na entrada e na saída do catalisador;
- sem falhas ativas;
- pressão de ar na linha acima de 3,6 bar;
- presença de NOx detectada / medida nos gases de escape;
- nível do tanque de uréia normal.

O sistema OBD pode ser desativado temporariamente:


- com um volume do depósito inferior a 20%, quando a monitorização tiver sido por isso afetada;
- quando as funções de condução de emergência ou segurança estiverem ativas;
- quando a tomada de força auxiliar se encontrar ativa;
- em caso de regeneração periódica da reciclagem de gases de escape.

54
DIAGRAMA DE GERENCIAMENTO
DA INJEÇÃO DE ARLA 32 (URÉIA)
Visão geral da unidade de comando de dosagem de ARLA 32 - DCU15

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 55


Legenda - Diagrama de gerenciamento da injeção de ARLA 32 (URÉIA)

A435 Dispositivo de comando EDC;

A808 Unidade de comando de dosagem de ARLA 32 DCU15;

B628 Sensor de nível / temperatura do ARLA 32;

B633 Sensor de temperatura dos gases de escape (antes do catalisador);

B634 Sensor da temperatura dos gases de escape 2 (após o catalisador);

B994 Sensor de NOx;

B996 Sensor de umidade do ar com sensor de temperatura;

F737 Fusível da alimentação de tensão do terminal 15;

F738 Fusível da alimentação de tensão do terminal 30;

F894 Fusível do sistema de sensores;

X200 Tomada de diagnóstico;

X1644 Ponto de massa da cabine (ao lado do sistema elétrico central);

X4680 Conector da cabine / unidade de comando de dosagem;

X4742 Distribuidor de potencial CAN de gases de escape / Sensor de NOx;

X4743 Distribuidor de potencial da alimentação de tensão do sensor de NOx;

Y436 Módulo de dosagem;

Y437 Válvula de arrefecimento de ARLA 32;

ZE94 Central elétrica - Pino 94;

ZE90-2 Central elétrica - Pino 90-2.

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