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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TERESINA
2023
GUSTAVO MARLUS VIEIRA SILVA ARAUJO
TERESINA
2023
FOLHA RESERVADA À FICHA CATALOGRÁFICA
GUSTAVO MARLUS VIEIRA SILVA ARAUJO
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Dr. Fábio Rocha Barbosa (Orientador)
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
_________________________________________
Prof. Dr. Bartolomeu Ferreira dos Santos Junior
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
_______________________________________
Prof. Dr. Aryfrance Rocha Almeida
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Mãe, sua história é o que me inspira a viver. Sua
dedicação e suas lutas são o meu combustível
para vencer todos os dias. Obrigado por todo
amor e carinho, são as únicas coisas essenciais
para minha vida, te amo.
AGRADECIMENTO
O presente trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade técnica e financeira de um projeto
de eficiência energética pelo índice Relação Custo Benefício (RCB) no IFMA - campus Timon,
seguindo as diretrizes Procedimentos do Programa de Eficiência Energetica (PROPEE) e da
Chamada Publica de Projetos (CPP). Foram realizados levantamentos de dados in loco com uso
de luxímetro, trena digital, câmera fotográfica de celular. Para a análise dos dados foram usados
Programas de eficiência energética do Brasil como referência. Para fazer o diagnóstico de uso
final do consumo de energia elétrica, a RCB dividiu a nota de cada projeto por sistema e também
uma nota unificada da unidade de estudo. Com base nessa análise foi proposto um sistema mais
eficiente, no qual se usou equipamentos com selo PROCEL e de etiqueta A. Com o projeto
proposto, foi possível analisar do ponto de vista técnico os efeitos na rede elétrica, e do ponto
de vista financeiro os Custos de Demanda Evitado (CDE) e Custo Evitado de Energia (CEE).
O projeto apresentou viabilidade do projeto com uma RCB unificada de 0,43.
The present paper aims to analyze the technical and financial feasibility of an energy
efficiency project based on the Cost Benefit Ratio (RCB) index at IFMA - Timon campus,
following the guidelines of the Energy Efficiency Program (PROPEE) and the Public Call for
Projects (CPP). Data surveys were carried out in loco using a luxmeter, digital tape, cell phone
camera. For data analysis, Brazil's energy efficiency programs were used as a reference. In order
to carry out the end-use diagnosis of electricity consumption, the RCB divided a note for each
project per system and also a unified note for the unit of study. Based on this analysis, a more
efficient system was proposed, in which equipment with the PROCEL seal and A label was
used. With the proposed project, it was possible to analyze the effects on the electrical network
from a technical point of view, and from a financial point of view the Avoided Demand Cost
(CDE) and Avoided Energy Cost (CEE). The project presented project feasibility with a unified
RCB of 0.43.
Keywords: RCB, PROPEE, CPP, PROCEL, CDE, CEE..
LISTA DE FIGURAS
MA Estado do Maranhão
A Área
c Comprimento
cd Candela
d Ator de Depreciação
E Iluminância em lux.
h Altura
I Intensidade luminosa
kW Quilowatt
K Kelvin
k Índice Local
L Luminância
l Largura
m Metro
P Potência
W Watts
u Fator utilização
𝜌 Coeficiente de reflexão
ƞ Eficiência luminosa
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 17
2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 19
4 METODOLOGIA ................................................................................................ 42
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................... 55
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA.................................................................................... 59
APÊNDICE A – DADOS DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO E DE
CONDICIONAMENTO DE AR...........................................................................................60
17
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
• Coletar e organizar dados de equipamentos elétricos dos ambientes e seu regime de uso;
• Verificar os equipamentos com selo PROCEL e etiqueta ENCE;
• Projetar luminárias e lâmpadas que se adequem melhor às atividades desenvolvidas em
cada ambiente;
• Fazer o retrofit das lâmpadas e equipamentos de condicionamento ambiental;
• Projetar sistema fotovoltaico para sistema de iluminação e condicionamento ambiental;
• Reduzir a demanda e energia consumida pela unidade consumidora
• Obter e avaliar o resultado da RCB da planilha de apoio da Equatorial-MA.
20
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um grande desafio a ser mitigado nas edificações dos setores públicos e comerciais é a
presença de um setor especializados em eficiência energética, no qual pessoas capacitadas
façam acompanhamento e o diagnóstico dos principais pontos de atuação de insumo de energia
elétrica em suas respectivas edificações.
Seguramente, com o sucesso de implantação de ações de eficiência energética, quando
bem conduzidas, levará outros consumidores de energia elétrica a implantar estas atividades
com o mesmo propósito. Neste contexto, conciliar os benefícios de eficiência energética tanto
do ponto de vista do consumidor como do sistema elétrico é fundamental para que esta atividade
tenha um trabalho continuo e de longo prazo.
Nessa seção do trabalho se procura apresentar e discutir os principais conceitos e
diretrizes que serão base para o projeto de eficiência energética, baseado em Creder (2016).
É a quantidade de radiação total emitida por uma fonte luminosa, medida em lúmen
(lm), nas condições nominais de funcionamento. A Figura 1 ilustra o fluxo luminoso.
O fluxo luminoso emitido por uma lâmpada segue várias direções. Quando se mede a
intensidade de um vetor de luminosidade emitido pela fonte em uma certa direção, obtém-se a
unidade de medida denominada de candela (cd), ilustrada na Figura 2.
22
A definição mais clara é a quantidade de fluxo luminoso que incide sobre uma superfície
de 1 m², a unidade de medida da iluminância é o lux (lx), ilustrada na Figura 3.
Figura 3 - Iluminância
Figura 4 - Luminância
As cores das fontes luminosas têm influência direta com aspectos fisiológicos do ser
humano como, frequência cardíaca, temperatura de regulação do corpo e no ciclo circadiano do
ser humano (YASUKOUCHI, Akira). A temperatura de cor de uma lâmpada varia, geralmente,
entre 2000K a 7500K, sendo o menor valor com aparência amarelada e o de maior valor com
um branco azulado. A lâmpadas amareladas são chamadas de branco quente enquanto a outra
ponta do espectro visual são as de cores frias. Para as atividades de escrita e leitura, que são
predominantes em um instituto de ensino, as lâmpadas de cores frias são as mais adequadas
para essas atividades, sendo o critério de escolha para as lâmpadas do retrofit.
Ao analisar um objeto sob duas fontes luminosas, não ao mesmo tempo, de mesma
potência e temperatura de cor, pode-se ter uma reprodução distinta devido ao índice de
reprodução de cor de canta fonte. Esse parâmetro tem como referência de reprodução de cor
um mesmo metal sólido aquecido até irradiar luz. Quando uma outra fonte de luz consegue
atingir o valor ideal, IRC=100, sinaliza que foi possível reproduzir fielmente a cor do objeto
25
quando comparado ao parâmetro de referência. Os valores que são adequados para este projeto
são valores de IRC a partir de 80, (DE FREITAS et al., 2009).
Além dos fatores citados acima, o sistema de iluminação depende das luminárias em
que são instaladas. Os aspectos construtivos das luminárias influenciam diretamente no fluxo
luminoso que será fornecido ao ambiente seja pela absorção, reflexão, dispersão, etc.
O rendimento da luminária é dado pela razão entre o fluxo luminoso emitido com a
luminária em condições de trabalho e o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada fora da
luminária.
𝑐𝑥𝑙
𝑘= (1)
ℎ(𝑐 + 𝑏)
26
3.2.1.2 Climatização
A climatização é o meio com que podemos fazer com que os ocupantes de determinado
espaço atinjam as condições de conforto térmico proporcionando dispensa de atuação do
sistema de termorregulação do corpo humano, livrando-o, portanto, de uma carga extra.
(ASHREA, 1993 apud CAMPANHOLA, Filipe P. et. al, 2014). Logo, tem-se uma relação
direta deste fator com a produtividade e bem-estar.
O transporte de energia elétrica no Brasil ocorre através das transmissoras que conectam
as centrais geradores até os consumidores. Segundo a ANEEL, 98% do mercado nacional está
conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Para que o sistema de fornecimento de
energia elétrica no Brasil funcione, aliando a qualidade de serviço e o equilíbrio econômico
para as concessionárias, é necessário saber enquadrar e tarifar os diversos tipos de
consumidores. As classes que distinguem os consumidores são residenciais, industrial,
comercial, rural e poder público. Estas são definidas pela distribuidora de acordo com a
atividade desenvolvida e finalidade do uso da energia elétrica.
As modalidades tarifárias tem o intuito de definir o conjunto de tarifas para cada grupo
de unidades consumidoras, considerando o consumo de energia elétrica e a demanda de
potência ativa. Para as unidades do grupo A as opções de enquadramento tarifário são a Horária
Azul e a Horária Verde. A primeira aplica tarifas diferentes para consumo de energia e demanda
31
de acordo com as horas de utilização do dia. A Verde também aplica tarifas diferente para o
uso de energia ao longo do dia, mas apenas uma única tarifa para demanda em todo o período.
As horas do dia em que há diferentes valores a ser cobrada pelo uso da energia e
demanda da rede da distribuidora é justamente definida como postos tarifários. Cada unidade
de concessão deve ser avaliada pela distribuidora responsável da área em questão. As regras
que são aplicadas de forma geral a todas as concessionarias são as seguintes: Horário (posto)
de ponta tem 3 horas de duração, Horário (posto) Fora de Ponta nas demais horas restantes do
dia. Vale ressaltar que há o horário intermediário que fica entre os dois postos citados acima,
porém aplicável apenas ao grupo B. Os postos tarifários são aplicados apenas nos dias úteis da
semana e que não sejam feriados nacionais, nesses casos todos os postos são considerados fora
de ponta.
De acordo com os dados da ANEEL, a Equatorial - MA definiu os postos da seguinte
forma: horário de ponta das 18:00 até as 21:00.
Devido ao contexto de medidas voltadas para ações de eficiência energética, urge a lei
9.991/00 para dar o incentivo legal e que é base das diretrizes para o Programa de Eficiência
Energética. A partir disto, as concessionaria abrem as Chamada Públicas de Projetos que tem
por objetivo prospectar e selecionar os projetos para a área de concessão do Maranhão.
Os participantes elegíveis devem estar na área de concessão e adimplentes com suas
obrigações legais perante a concessionaria. Também é necessário o projeto ser apresentado por
uma Empresa de Serviço e Energia (ESCO) ou uma declaração do cliente pessoa jurídica possui
32
equipe técnica capacitada para elaborar e implementar o PEE. Os critérios de elegibilidade são
exclusivamente para fins de elucidar dos processos envolvidos para participar da CPP.
3.4.1.1.1 Iluminação
As ações de eficiência na parte de iluminação atuam na substituição de lâmpadas,
reatores e luminárias, além de buscar o maior aproveitamento da luz natural. Os cálculos
exigidos são mostrados na Figura 8 e Figura 9.
33
Fonte: RN n°920,2021.
34
Fonte: RN n°920,2021
Aliado as considerações do tópico 2.2 deste trabalho, as ações que agem neste sistema
visam a substituição dos equipamentos individuais. O projeto deve constar os dados da tabela
7 da resolução normativa, mostrado nas figuras Figura 10.
35
3.4.1.1.3 Detalhamentos
• Cálculo da RCB:
𝐶𝐴 𝑇
𝑅𝐶𝐵 = (3)
𝐵𝐴 𝑇
𝐶𝐴 𝑇 = ∑ 𝐶𝐴𝑛 (4)
𝑛
Este item trada dos equipamentos de iluminação para substituir lâmpadas incandescente,
fluorescente tanto para tipo bulbo quanto tubo. No tópico 4.2.2, item c.1, exige-se que os
equipamentos com o selo PROCEL categoria “A” ou com desempenho energético “A” da
(Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE),
todos atestados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
• A energia gerada pelo sistema fotovoltaico não poderá ser superior à 80% da média de
consumo anual da unidade consumidora beneficiada no projeto, já considerando a
energia economizada das ações do diagnóstico;
• Para inversores com potência até 10 kW (fotovoltaicos) somente poderão ser utilizados
os equipamentos certificados pelo INMETRO e com registro válido.
Esta seção direciona ao (CEE) e ao (CED) que deverão ser utilizados nas PROPOSTAS
DE PROJETO. Para cálculo da relação custo-benefício (RCB) das PROPOSTAS DE
PROJETO, deverão ser utilizados os valores de CEE e CED na Figura 12:
41
4 METODOLOGIA
O IFMA campus Timon tem seu funcionamento desde 2010, segundo a portaria n°4 de
06 de janeiro, ofertando cursos técnicos integrados ao ensino médio, cursos do ensino superior,
modalidade Educação Jovens e Adultos (IFMA, 2023).
Neste trabalho, vamos dividir os ambientes não somente por divisórias, como usualmente é
considerado nos estudos em edificações, mas também por equipamentos e regime de uso, incluindo
corredores e ambientes externos. O Campus possui sua construção arquitetônica dividida em sete
blocos. O Bloco Administrativo possui um regime de uso por ano de 12 meses em funcionamento,
sendo 10 horas por dia, de segunda a sábado, sendo este último, apenas meio turno. Os blocos A, B
e C são blocos onde funcionam as salas de aulas e laboratórios, em sua predominância, além de
banheiros e algumas salas administrativas. O funcionamento deste bloco foi de 10 meses por ano,
considerando os períodos de férias estudantis, com os demais horários de funcionamento da mesma
forma que o bloco administrativo. Nos blocos da quadra e da piscina, por possuírem atividades com
menos carga horaria que os demais blocos, funciona apenas 6 horas por dia em média.
Com as considerações feitas acima, tem-se um total de 89 ambientes coletados, de onde será
tirado o diagnostico atual de eficiência energética e parâmetro de comparação para o projeto
proposto.
FLUORESCENT E COMPACT A 3U 25 25 50
FLUORESCENT E COMPACT A 4U 36 36 72
FLUORESCENT E COMPACT A 4U 45 45 90
FLUORESCENT E ESPIRAL 45 45 90
Fonte: Autor.
4.3 LUMINOTÉCNICO
Segundo Creder (2016), o método dos lumens consiste em determinar o fluxo luminoso
total para um ambiente para atender um nível de iluminância médio. A Equação 7 modela este
método.
𝑆 𝑥 𝐸𝑚
∅= (7)
𝑢𝑥𝑑
Para podermos realizar o fluxo por luminária necessário para atender o nível de
iluminância de cada ambiente, é preciso escolher as lâmpadas listada com selo PROCEL. As
lâmpadas escolhidas foram dos modelos: tubular, bulbo e ovoide. As informações de cada
lâmpadas são mostradas na Tabela 2.
uso de reatores nas lâmpadas fluorescente do sistema atual, além da eficiência das lâmpadas
com altos valores de fluxo luminoso.
Nos condicionadores de ar, este trabalho teve como objetivo apenas identificar os
equipamentos que não possuíssem a etiqueta A e a sua potência de refrigeração, para que então,
os equipamentos ineficientes fossem trocados, mas sem alterar a potência de refrigeração do
ambiente. Dito isso, será apresentado na Tabela 3 o sistema atual de equipamento split Hi-Wall.
Na Tabela A.3 do Apêndice A estão apresentados os dados do sistema de condicionamento de
ar para cada ambiente. e
Total 57106
Fonte: Autor.
Para fazer a análise do ponto de vista técnico, foi considerado apenas um orçamento de
fornecedor de materiais e serviços ao invés de 3 como exige a CPP. Essa consideração já foi
levada em conta o preço médio de mercado que substitui a análise por menor preço de cada
item. Os equipamentos utilizados foram os já citados nas tabelas 4 e 2 para o sistema ex post.
Além disso, os orçamentos da mão de obra para descarte e instalação do equipamento foram
baseados na tabela SINAPI.
Os sistemas de iluminação e condicionamento de ar foram divididos por atividades
desenvolvidas no campus sendo eles: administrativo, sala de aula e ambientes externos. Essa
descriminação ocorre pelo regime de uso de cada setor do campus. Isso se reflete nos custos e
benefícios anualizados da RCB, e ainda, o funcionamento de cada sistema no horário de ponta.
mostrado na Figura 14. Considerou-se uma média de troca de equipamentos de dois ambientes
por dia. Sendo o total de ambientes de 90, totalizando 45 dias trabalhados, sendo 8 horas por
dia. Os custos totais anualizados são mostrados na Figura 15.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor
48
O sistema de iluminação atual foi dividido em sistemas que podem ser consultados na
Tabela A.1 do Apêndice A. A Figura 16 abaixo mostra a soma de todos os sistemas para o
cenário atual.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Após inserir o sistema ex ante e ex post, a planilha retorna os resultados esperados dos
efeitos de projeto, a Figura 18 mostra os resultados.
Figura 18 - Resultados esperados do sistema de iluminação.
Fonte: Autor.
sistema atual, sistema proposto e resultados esperados como mostrado nas figuras Figura 19,
Figura 20, Figura 21, Figura 22, Figura 23 e Figura 24.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Figura 21 - Custo anualizados dos sistemas de condicionamento de ar.
Fonte: Autor.
51
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
52
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
54
Fonte: Autor.
55
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com preenchimento dos dados da planilha por uso final, sendo estes de iluminação,
condicionamento ambiental e fontes incentivadas, é possível obter a RCB de cada sistema e a
unificada. Como apresentado no tópico metodologia, nas figuras de resultados esperados de
cada sistema, obtivemos os seguintes resultados.
Para esse novo cenário, foram unificados os projetos de cada sistema de uso final de
energia elétrica para que o projeto atue de forma completa no campus, que é o objetivo principal
deste trabalho. A Figura 29 mostra o resultado final.
56
6 CONCLUSÃO
Diante do cenário que o mundo se encontra onde há uma busca em conciliar a energia
elétrica gerada com a crescente demanda por parte da população e dos avanços tecnológicos, a
eficiência energética urge cada vez mais como ferramenta essencial para alcançar este equilíbrio
Ainda nesse sentido, a oferta interna de energia elétrica cresce proporcionalmente com
a evolução econômica do país, relacionando a importância do consumo eficiente de energia
elétrica com o desenvolvimento tecnológico e humano.
Um projeto de eficiência energética deve não apenas solucionar um problema técnico
isoladamente, pois a viabilidade financeira é a chave para que se haja a execução deste. Na
PROPEE e até mesmo em instituições públicas, a questão financeira não é o ponto chave para
tomada de decisão em projetos, pois aspectos como demanda evitada no horário de ponta e
energia evitada no horário de ponta são mais importantes, do ponto de vista do sistema elétrico,
para a manutenção e segurança no fornecimento de energia elétrica.
Este trabalho, tem como objetivo analisar a viabilidade técnica e financeira de um
projeto de eficiência energética, seguindo as diretrizes da CPP da Equatorial – MA. Para isso,
foi necessário fazer o diagnóstico energético do sistema atual da unidade consumidora, para
então identificar onde há ineficiência, sendo o ponto de ataque do projeto. Dito isso, ao levantar
os equipamentos, contatou-se que a presença de lâmpadas que não fossem do tipo LED e os
condicionadores de ar que não tivessem etiqueta A, deveriam ser substituídos por equipamento
mais modernos e eficientes, além de possuir o selo PROCEL.
Para instalar esses novos equipamentos foi necessário fazer o projeto para cada ambiente
respeitando limitações normativas e técnicas. Ainda nesse sentido, a validação desse projeto so
faria sentido quando apresentasse alguma vantagem em relação ao sistema atual, por isso a RCB
é fundamental para validar esses dados. Na RCB, pode-se caracterizar o consumo anual da
unidade consumidora, neste trabalho o campus Timon do IFMA, e fazer as simulações entre os
cenários proposto e atual, no qual, o principal objetivo é reduzir os gastos do ponto de vista do
sistema elétrico no horário de ponta.
Ao analisar os sistemas por uso final, começando pelo sistema de iluminação, a redução
da potência instalada foi de 54.263W para 21.691W, reduzindo em 39,97%. Para o sistema de
condicionamento de ar as potências instaladas calculadas são, para o sistema ex ante apresenta
136.530W e 57.110W no ex post, reduzindo 41,82%. Disposto dos valores de potência
58
instalada, foi possível dimensionar um sistema fotovoltaico que atendesse a esta demanda. O
sistema projetado possui uma potência de 75kW.
Ao inserir estes dados na RCB, dos sistemas atuais e projetados, ela retornou os valores
dos custos anualizados em relação aos benefícios anualizados, e então, obteve uma nota para o
projeto. Os projetos de iluminação, condicionamento de ar e fonte incentivada, registraram as
notas de 0,06, 0,46 e 1,01, respectivamente. Este resultado, mostra a viabilidade individual de
cada sistema, que seria uma opção para concorrer à CPP. Porém, este trabalho visa aplicar ações
de eficiência energética na unidade consumidora como um todo, por isso, baseado nos valores
individuais foi possível obter uma nota unificada do projeto, sendo está no valor de 0,43. Com
este resultado o projeto de eficiência energética foi habilitado pela Equatorial-MA, pois houve
uma melhora significativa e de grande impacto do ponto de vista do sistema elétrico.
59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15ª edição. Rio de Janeiro, RJ. Uma editora
integrante do GEN| Grupo Editorial Nacional. LTC-Livros Técnicos e Científicos
Editora Ltda, 2016.
DE FREITAS, Paula Campos Fadul et al. Luminotécnica e lâmpadas elétricas. 2009.
EPE [Empresa de Pesquisa Energética] Balanço Energético Nacional (BEN) 2021: Ano
base 2021. Disponível em < https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-
abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao- de-energia-2031 >. Acesso em jan/2023.
ALETADA FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
SALA 12 - DRCA 2 SOBREPOR TUBULAR 86 95,75
SOQUETE LED BULBO 2 0 18 0 36
ALETADA
SALA 13 - DDE 2 LED TUBULAR 2 0 18 0 36 36 114,50
SOBREPOR
FLUORESCENTE
SALA 14 - ALETADA 4 4 40 40 320
4 TUBULAR 392 126,71
ALMOXARIFADO SOBREPOR
LED TUBULAR 4 0 18 0 72
SALA 15 -
ALETADA
GABINETE 1 LED TUBULAR 2 0 18 0 36 36 97,5
SOBREPOR
DIRETORIA
SALA 16 - ALETADA FLUORESCENTE
1 2 2 40 40 160 160 88
DIRETORIA SOBREPOR TUBULAR
BANHEIRO MASC - ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 200
ADM TÉRREO SOBREPOR
BANHEIRO MASC
ALETADA
PCD - ADM 1 LED TUBULAR 2 0 18 0 36 36 250
SOBREPOR
TÉRREO
BANHEIRO FEM - ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 717
ADM TÉRREO SOBREPOR
BANHEIRO FEM
ALETADA
PCD - ADM 1 LED TUBULAR 1 0 18 0 18 18 250
SOBREPOR
TÉRREO
HALL DE VAPOR SÓDIO
8 PENDENTE 8 8 150 150 2400 2400
ENTRADA - ALTO OVOIDE
HALL DE ALETADA
15 LED TUBULAR 30 0 18 0 540 540
ENTRADA - BAIXO SOBREPOR
CIRCULAÇÃO SEM FLUORESCENTE
0 1 1 85 85 170 170
BIBLIOTECA LUMINÁRIA ESPIRAL
CIRCULAÇÃO 1º ALETADA FLUORESCENTE
8 16 16 40 40 1280 1280
PAV SOBREPOR TUBULAR
FLUORESCENTE
ESCADA 2 SOQUETE 2 2 25 25 100 100
COMPACTA 3U
SALA 36 - LAB. DE FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
MÁQUINAS E COMPACTA 4U
6 PENDENTE 486 282,5
BLOCO A - INSTALAÇÕES FLUORESCENTE
ELÉTRICAS 3 3 45 45 270
LABORATÓRIOS ESPIRAL
FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 40 40 160 520 199,67
COMPACTA 4U
64
SALA 37 - LAB.
FLUORESCENTE
MEDIDAS 4 4 45 45 360
COMPACTA 4U
ELÉTRICAS
FLUORESCENTE
3 3 25 25 150
COMPACTA 3U
SALA 38 - LAB.
6 PENDENTE LED BULBO 270 200,94
ELETRÔNICA
ALTA 3 0 40 0 120
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
4 4 36 36 288
SALA 39 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 628 224,44
INFORMÁTICA FLUORESCENTE
2 2 85 85 340
ESPIRAL
SALA 40 -
FLUORESCENTE
FÁBRICA DE 6 PENDENTE 6 6 36 36 432 432 132,88
COMPACTA 4U
INOVAÇÕES
FLUORESCENTE
5 5 36 36 360
SALA 41 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 410 224,78
QUÍMICA FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
FLUORESCENTE
4 4 36 36 288
SALA 42 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 388 196,67
BIOLOGIA FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
COMPACTA 3U
SALA 43 - LAB.
FLUORESCENTE
DESENHO 6 PENDENTE 6 6 36 36 432 432 194,58
COMPACTA 4U
TÉCNICO
FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
COMPACTA 4U
SALA 44 - LAB. FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 45 45 180 486 250,50
INFORMÁTICA 2 ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
SALA 45 - LAB. FLUORESCENTE
6 PENDENTE 3 3 85 85 510 762 374,25
INFORMÁTICA 3 ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
COMPACTA 4U
LED BULBO 10 10 15 15 300
CIRCULAÇÃO
21 SOQUETE FLUORESCENTE 850
BLOCO A 11 11 25 25 550
COMPACTA 3U
65
FLUORESCENTE
3 3 85 85 510
ESPIRAL
SALA 46 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 1 1 36 36 72 672 481,33
DE AULA COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SALA 47 - SALA
6 PENDENTE 452 375,00
DE AULA FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
LED BULBO
ALTA 3 0 40 40 120
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SALA 48 - SALA FLUORESCENTE
BLOCO B - 6 PENDENTE 2 2 36 36 144 494 263,92
DE AULA COMPACTA 4U
SALAS DE AULA
LED BULBO
ALTA 1 0 40 40 40
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
LED BULBO
ALTA 2 0 40 40 80
POTÊNCIA
SALA 49 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 85 85 340 600 160,00
DE AULA ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
SALA 50 - SALA
6 PENDENTE LED BULBO 352 380,00
DE AULA
ALTA 1 0 40 40 40
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
3 3 25 25 150
COMPACTA 3U
66
FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
LED BULBO
SALA 51 - SALA
6 PENDENTE ALTA 4 0 40 40 160 402 373,75
DE AULA
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
SALA 52 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 36 36 144 704 300,42
DE AULA COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
3 3 85 85 510
ESPIRAL
FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
SALA 53 - SALA COMPACTA 4U
6 PENDENTE 726 320,42
DE AULA FLUORESCENTE
3 3 85 85 510
ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
BANHEIRO COMPACTA 3U
3 PENDENTE 270 158,67
MASCULINO FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
BANHEIRO COMPACTA 3U
3 PENDENTE 190 164,00
FEMININO FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
16 16 25 25 800
COMPACTA 3U
CIRCULAÇÃO
21 SOQUETE LED BULBO 3 0 9 9 27 1007
BLOCO B
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
ESPIRAL
FLUORESCENTE
SALA 54 - LAB. 1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
PRODUÇÃO 6 PENDENTE 266 307,78
MECÂNICA FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
BLOCO C - SAA 2 2 25 25 100
COMPACTA 3U
SALA 55 - LAB.
FLUORESCENTE
PNEUMÁTICA E 6 PENDENTE 1 1 36 36 72 262 129,00
COMPACTA 4U
AUTOMAÇÃO
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
67
FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
SALA 57 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 306 169,89
SOLDAGEM FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SALA 58 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 6 6 36 36 432 432 265,83
DE AULA COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
2 2 36 36 144
COMPACTA 4U
SALA 59 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 3 3 85 85 510 744 435,42
DE AULA ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
ESPIRAL
FLUORESCENTE
3 3 45 45 270
COMPACTA 4U
CIRCULAÇÃO FLUORESCENTE
BLOCO PISCINA 8 SOQUETE 2 2 25 25 100 2200
PISCINA COMPACTA 3U
SALA 36 - LAB. DE
MÁQUINAS E
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
SALA 37 - LAB.
MEDIDAS 1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
ELÉTRICAS
SALA 38 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
ELETRÔNICA
SALA 39 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INFORMÁTICA 1
SALA 40 - FÁBRICA
1 SPLIT ELGIN 48000 4611 4611 14064 3,05 B
DE INOVAÇÕES
SALA 41 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
QUÍMICA
SALA 42 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
BIOLOGIA
SALA 43 - LAB.
DESENHO 1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
TÉCNICO
SALA 44 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INFORMÁTICA 2
SALA 45 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INFORMÁTICA 3
SALA 46 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 47 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 48 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 49 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 50 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 51 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 52 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 53 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 55 - LAB.
PNEUMÁTICA E 1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AUTOMAÇÃO
76
SALA 57 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
SOLDAGEM
SALA 58 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 59 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 60 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SAA 1 SPLIT YORK 18000 1869 1869 5270 2,82 C
Fonte: Autor.
77
SALA 20 - SALA
1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
DE REUNIÕES
SALA 23 -
1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
COORDENAÇÕES
SALA 26 -
ATENDIMENTO 1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
AO ALUNO
SALA 04 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
PSICOLOGIA
SALA 05 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
CONSULTÓRIO
SALA 06 -
1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
SERVIÇO SOCIAL
78
SALA 07 - SALA
DOS 1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
PROFESSORES
SALA 08 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
PROTOCOLO
SALA 10 - SETOR
1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A
PEDAGÓGICO
SALA 15 -
GABINETE 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
DIRETORIA
SALA 16 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
DIRETORIA
SALA 36 - LAB. DE
MÁQUINAS E
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
SALA 37 - LAB.
MEDIDAS 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
ELÉTRICAS
SALA 38 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
ELETRÔNICA
79
SALA 39 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INFORMÁTICA 1
SALA 40 -
FÁBRICA DE 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INOVAÇÕES
SALA 41 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
QUÍMICA
SALA 42 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
BIOLOGIA
SALA 43 - LAB.
DESENHO 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
TÉCNICO
SALA 44 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INFORMÁTICA 2
SALA 45 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INFORMÁTICA 3
SALA 46 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 47 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 48 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 49 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
80
SALA 50 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 51 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 52 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 53 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 55 - LAB.
PNEUMÁTICA E 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
AUTOMAÇÃO
SALA 57 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
SOLDAGEM
SALA 58 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 59 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
SALA 60 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA