Você está na página 1de 80

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

GUSTAVO MARLUS VIEIRA SILVA ARAUJO

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E FINANCEIRA DE PROJETO DE


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PELO ÍNDICE RCB, SEGUINDO OS CRITÉRIOS DA
CPP DA EQUATORIAL - MA, NO IFMA CAMPUS TIMON

TERESINA
2023
GUSTAVO MARLUS VIEIRA SILVA ARAUJO

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E FINANCEIRA DE PROJETO DE


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PELO ÍNDICE RCB, SEGUINDO OS CRITÉRIOS DA CPP
DA EQUATORIAL – MA, NO IFMA CAMPUS TIMON

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-


Graduação em Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Piauí, como requisito
parcial à obtenção do título de bacharel em
Engenharia Elétrica.

Orientador: Prof. Dr. Fábio Rocha Barbosa

TERESINA
2023
FOLHA RESERVADA À FICHA CATALOGRÁFICA
GUSTAVO MARLUS VIEIRA SILVA ARAUJO

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNIC E FINANCEIRA DE PROJETO DE EFICIÊNCIA


ENERGÉTICA PELO ÍNDICE RCB, SEGUINDO OS CRITÉRIOS DA CPP DA
EQUATORIAL-MA, NO IFMA CAMPUS TIMON

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na


forma de monografia ao Departamento de
Engenharia Elétrica da Universidade Federal do
Piauí, como parte dos requisitos necessários para
a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia
Elétrica.

Orientador: Prof. Dr. Fábio Rocha Barbosa

Aprovada em: __/__/____.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. Dr. Fábio Rocha Barbosa (Orientador)
Universidade Federal do Piauí (UFPI)

_________________________________________
Prof. Dr. Bartolomeu Ferreira dos Santos Junior
Universidade Federal do Piauí (UFPI)

_______________________________________
Prof. Dr. Aryfrance Rocha Almeida
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Mãe, sua história é o que me inspira a viver. Sua
dedicação e suas lutas são o meu combustível
para vencer todos os dias. Obrigado por todo
amor e carinho, são as únicas coisas essenciais
para minha vida, te amo.
AGRADECIMENTO

À Instituição UFPI, por toda estrutura e capacitação oferecida ao longo do curso.


À minha mãe Maria do Desterro, por todo apoio humano e de amor que necessitei para
me tornar o melhor que posso ser. Sua dedicação e esforço são os maiores exemplos que um
homem pode ter.
Ao Prof. Dr. Fabio Rocha Barbosa, pela excelente orientação neste trabalho e pelas
oportunidades de me desenvolver como indivíduo e profissional ao longo da graduação.
Aos professores participantes da banca examinadora Prof. Dr. Bartolomeu Ferreira dos
Santos Junior e Prof. Dr. Aryfrance Rocha Almeida pelo tempo, pelas valiosas colaborações,
pelas sugestões, pelas orientações em pesquisa e o fundamental apoio durante as jornadas mais
desafiadoras do curso.
Aos técnicos Felipe e Raimundo, por todos os ensinamentos compartilhados em
atividades extracurriculares de fundamental importância.
Á minha companheira, amiga e namorada Leticia Lourenço, pelo carinho, pela
cumplicidade e pelo apoio nos momentos em que mais duvidei de mim.
Aos meus irmãos João Victor e Henzo Frederico, por todo o apoio familiar. Os
ensinamentos da nossa convivência me ensinaram a chegar a lugares únicos da minha vida.
Aos amigos de turma de graduação, pelas reflexões, críticas e sugestões recebidas.
Aos meus amigos Cadu, Edmar, Eliza, Geovana, Nathan, João Paulo, Caio e Carol que
fizeram ser possível encarar os desafios com alegria.
“Tudo, tudo, tudo vai, tudo é fase irmão.”
(VIDA loka. Compositor: Brown M. Nada
como um dia após o outro dia. [S.I]: Unimar
Music, 2002. 1 CD, Faixa 7).
RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade técnica e financeira de um projeto
de eficiência energética pelo índice Relação Custo Benefício (RCB) no IFMA - campus Timon,
seguindo as diretrizes Procedimentos do Programa de Eficiência Energetica (PROPEE) e da
Chamada Publica de Projetos (CPP). Foram realizados levantamentos de dados in loco com uso
de luxímetro, trena digital, câmera fotográfica de celular. Para a análise dos dados foram usados
Programas de eficiência energética do Brasil como referência. Para fazer o diagnóstico de uso
final do consumo de energia elétrica, a RCB dividiu a nota de cada projeto por sistema e também
uma nota unificada da unidade de estudo. Com base nessa análise foi proposto um sistema mais
eficiente, no qual se usou equipamentos com selo PROCEL e de etiqueta A. Com o projeto
proposto, foi possível analisar do ponto de vista técnico os efeitos na rede elétrica, e do ponto
de vista financeiro os Custos de Demanda Evitado (CDE) e Custo Evitado de Energia (CEE).
O projeto apresentou viabilidade do projeto com uma RCB unificada de 0,43.

Palavras-chave: RCB, PROPEE, CPP, PROCEL, CDE, CEE.


ABSTRACT

The present paper aims to analyze the technical and financial feasibility of an energy
efficiency project based on the Cost Benefit Ratio (RCB) index at IFMA - Timon campus,
following the guidelines of the Energy Efficiency Program (PROPEE) and the Public Call for
Projects (CPP). Data surveys were carried out in loco using a luxmeter, digital tape, cell phone
camera. For data analysis, Brazil's energy efficiency programs were used as a reference. In order
to carry out the end-use diagnosis of electricity consumption, the RCB divided a note for each
project per system and also a unified note for the unit of study. Based on this analysis, a more
efficient system was proposed, in which equipment with the PROCEL seal and A label was
used. With the proposed project, it was possible to analyze the effects on the electrical network
from a technical point of view, and from a financial point of view the Avoided Demand Cost
(CDE) and Avoided Energy Cost (CEE). The project presented project feasibility with a unified
RCB of 0.43.
Keywords: RCB, PROPEE, CPP, PROCEL, CDE, CEE..
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fluxo luminoso. ........................................................................................... 21


Figura 2 - Intensidade luminosa ................................................................................... 22
Figura 3 - Iluminância .................................................................................................. 22
Figura 4 - Luminância .................................................................................................. 23
Figura 5 - Luminária HDK 475 -HPL-N 250W ........................................................... 27
Figura 6 - Índices de reflexão ....................................................................................... 26
Figura 7 - Sistema de iluminação PROPEE ................................................................. 33
Figura 8 - RDP & EE sistema de iluminação ............................................................... 34
Figura 9 - Sistema de Condicionamento de ambiente PROPEE. ................................. 35
Figura 10 - Valoração dos benefícios ........................................................................... 37
Figura 11 - Custos evitados de energia e demanda....................................................... 41
Figura 12 - Custos de lâmpadas. ................................................................................... 47
Figura 13 - Custo mão de obra sistema de iluminação. ................................................ 47
Figura 14 - Custo do sistema de iluminação anualizados ............................................. 47
Figura 15 - Sistema ex ante de iluminação. .................................................................. 48
Figura 16 - Sistema ex post de iluminação. .................................................................. 49
Figura 17 - Resultados esperados do sistema de iluminação. ....................................... 49
Figura 18 - Custo de equipamento do sistema de condicionamento de ar.................... 50
Figura 19 - Custo de mão de obra do sistema de condicionamento de ar .................... 50
Figura 20 - Custo anualizados dos sistemas de condicionamento de ar. ...................... 50
Figura 21 - Sistema de condicionamento ambiental atual. ........................................... 51
Figura 22 - Sistema de condicionamento proposto....................................................... 51
Figura 23 - Resultados esperados ................................................................................. 52
Figura 24 - Custo com equipamentos de fontes incentivadas....................................... 53
Figura 25 - Custo com mão de obra de fonte incentivada. ........................................... 53
Figura 26 - Custos anualizados com fonte incentivada. ............................................... 53
Figura 27 - Resultados esperados. ................................................................................ 54
Figura 28 - RCB unificada ............................................................................................ 56
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Sistema de iluminação atual ..................................... Erro! Indicador não definido.


Tabela 2 - Lâmpadas PROCEL ................................................................................................ 44
Tabela 3 - Sistema de condicionamento de ar atual ................................................................. 45
Tabela 4 - Sistema de condicionamento proposto .................................................................... 46
Tabela 5 - RCB parcial ............................................................................................................. 55
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem

PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

EPE Empresa de Pesquisa Energética

PNE Plano Nacional de Energia 2030

RTQ-C Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética


de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos
ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia

IFMA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

MA Estado do Maranhão

NBR Norma Técnica Brasileira

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

A Área de cada ambiente

CEE Coeficiente de Eficiência Energética

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem

PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

EPE Empresa de Pesquisa Energética

PNE Plano Nacional de Energia 2030


LISTA DE SÍMBOLOS

A Área

c Comprimento

cd Candela

d Ator de Depreciação

E Iluminância em lux.

h Altura

I Intensidade luminosa

kW Quilowatt

K Kelvin

k Índice Local

L Luminância

l Largura

m Metro

P Potência

W Watts

S Área da superfície iluminada

u Fator utilização

𝜌 Coeficiente de reflexão

ƞ Eficiência luminosa

𝜙 Fluxo por luminárias

Φ Fluxo luminoso total


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 17

2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 19

2.1 Objetivo geral ....................................................................................................... 19

2.2 Objetivos específicos ............................................................................................ 19

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 20

3.1.1 Grandezas e conceitos ........................................................................................... 20

3.1.1.1 Fluxo luminoso (Φ) ............................................................................................... 21

3.1.1.2 Intensidade luminosa (I) ........................................................................................ 21

3.1.1.3 Iluminância (E) ...................................................................................................... 22

3.1.1.4 Luminância (L) ...................................................................................................... 23

3.1.2 Características das lâmpadas ................................................................................. 23

3.1.2.1 Eficiência energética (lm/W) ................................................................................. 24

3.1.2.2 Temperatura de cor correlatada (K)....................................................................... 24

3.1.2.3 Índice de reprodução de cor (IRC) ........................................................................ 24

3.1.3 Fatores de desempenho .......................................................................................... 25

3.1.3.1 Eficiência de luminária (ƞ𝐿) .................................................................................. 25

3.1.3.2 Índice do ambiente (k) ........................................................................................... 25

3.1.3.3 Índice de reflexão (r) ............................................................................................. 26

3.1.3.4 Fator de utilização (𝐹𝑢) ......................................................................................... 26

3.1.3.5 Fator de depreciação (𝐹𝑑) ..................................................................................... 27

3.2 Sistema de condicionamento de ar ..................................................................... 28

3.2.1 Grandezas e conceitos ........................................................................................... 29

3.2.1.1 Conforto Térmico .................................................................................................. 29

3.2.1.2 Climatização .......................................................................................................... 29


3.2.1.3 Sistema de condicionamento de Ar tipo Split Hi-Wall ......................................... 29

3.3 ESTRUTURA TARIFÁRIA ............................................................................... 30

3.3.1 Grupamento de unidades consumidoras ................................................................ 30

3.3.2 Modalidade Tarifária ............................................................................................. 30

3.3.3 Postos Tarifários .................................................................................................... 31

3.4 Programa de Eficiência energética..................................................................... 31

3.4.1 RN n°920: Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE) ..... 32

3.4.1.1 Ações de eficiência energética............................................................................... 32

3.4.1.1.1 Iluminação ................................................................................... 32

3.4.1.1.2 Condicionamento ambiental ....................................................... 34

3.4.1.1.3 Detalhamentos ............................................................................. 36

3.4.2 Cálculo de viabilidade seguindo a RN n°920 ........................................................ 36

3.4.3 Especificações do edital de chamada pública de projetos da Equatorial Maranhão


38

3.4.3.1 Materiais e equipamentos ...................................................................................... 38

3.4.3.1.1 Projeto de Iluminação ................................................................. 38

3.4.3.1.2 Projeto de condicionamento ambiental ....................................... 38

3.4.3.1.3 Projeto de fontes incentivadas..................................................... 39

3.4.3.1.4 Descarte de equipamentos Substituídos ...................................... 39

3.4.3.1.5 Requisitos sobre custos e orçamentos ......................................... 39

3.4.3.1.6 Fatores técnicos aplicáveis as propostas de projeto .................... 40

3.4.3.1.7 Custos evitados de energia e demanda ........................................ 40

4 METODOLOGIA ................................................................................................ 42

4.1 Unidade consumidora.......................................................................................... 42

4.2 Sistema de iluminação ......................................................................................... 42

4.3 Luminotécnico ...................................................................................................... 43

4.4 Condicionamento ambiental ............................................................................... 45


4.5 Planilha RCB........................................................................................................ 46

4.5.1 RCB iluminação .................................................................................................... 46

4.5.2 RCB condicionamento de ambiente ...................................................................... 49

4.5.3 Sistema fotovoltaico .............................................................................................. 52

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................... 55

5.1 RCB parcial .......................................................................................................... 55

5.2 RCB unificada ...................................................................................................... 55

6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 57

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA.................................................................................... 59
APÊNDICE A – DADOS DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO E DE
CONDICIONAMENTO DE AR...........................................................................................60
17

1 INTRODUÇÃO

Promover a eficiência energética é utilizar o conhecimento no campo energético de


forma aplicada, empregando os conceitos da engenharia, da economia e da administração aos
sistemas energéticos (VIANA et al., 2012). Todas as atividades humanas demandam energia,
seja na forma direta como calor e energia elétrica, e de forma indireta de produtos e serviços,
que necessitam de energia ao longo do seu processo para se obter um resultado final. Com isso,
podemos enfatizar a importância da energia na atual sociedade e a presença do fluxo energético
em todas as etapas do ciclo de vida dos processos e produtos desde a sua construção até o
descarte final. Alguns mecanismos foram adotados no Brasil para garantir o desenvolvimento
do setor de eficiência energética. Alguns de controle, como a lei N° 9.991/00 que diz que as
concessionárias e permissionárias ficam obrigadas a aplicar parte de sua receita operacional
líquida em pesquisa, desenvolvimento do setor elétrico e programas de eficiência energética no
uso final (BRASIL, 2000). Outro mecanismo atuando na área técnico do setor é a lei 10.195/01
que regulamenta os níveis máximos e mínimos de aparelhos consumidores de energia
fabricados e comercializados no Brasil (BRASIL, 2001).
Ao analisar o consumo de energia final por fonte no Brasil, a eletricidade ocupa o
segundo lugar com 18,51% (EPE,2021). Quando delimitado apenas ao setor público, a parcela
da eletricidade salta para 93% (EPE,2021), evidenciando o grande impacto que os processos de
eficiência têm nesse setor e o potencial de economia que se pode atingir. Diante desse cenário,
mecanismo que promovam a eficiência como a chamada publica de projetos, regulamentada
pela ANEEL, são ferramentas de grande impacto a ser usada no combate ao mal uso da energia
elétrica.
Diante do exposto, há uma grande oportunidade para o estudo de eficiência energética
no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), sendo uma edificação de ensino, onde há ambientes
que possuem particularidades quando analisadas como carga. Com o constante avanço da
tecnologia no mundo e não diferente no Brasil, um dos grandes desafios do setor elétrico é
acompanhar o crescimento da demanda interna de energia elétrica tendo em vista as limitações
físicas e financeiras para a ampliação das centrais geradoras. Logo, uma das opções é que haja
o alívio da rede elétrica em consumo de energia e demanda elétrica, principalmente no posto
tarifário denominado de horário de ponta, onde o sistema elétrico tem o maior número de
equipamentos acionados simultaneamente. A Chamada Publica de Projetos (CPP) urge nesse
contexto para conciliar o interesse mútuo das concessionárias e das unidades consumidoras
18

financiando projetos de eficiência energética com o objetivo principal de reduzir o consumo de


energia elétrica e manter o conforto dos usuários com o uso de equipamentos de etiqueta A de
eficiência pelo INMETRO. Para o engajamento nesses projetos é necessário seguir as diretrizes
que constam no Procedimentos do Programa de eficiência energética (PROPEE), Guia de
Medição e Verificação e o site da distribuidora local. Não é objetivo deste trabalho focar nos
procedimentos burocráticos para participar do edital. Os principais parâmetros técnicos da CPP
que serão desenvolvidos neste trabalho são Custo Evitado de Energia (CEE) e Custo evitado de
Demanda (CED), pois são os principais parâmetros técnicos e financeiros no cálculo da Relação
de Custo Benefício (RCB), que é o benchmark utilizado pelas concessionárias para avaliar os
projetos de eficiência. O IFMA por ser uma instituição sem fins lucrativos precisa de no
mínimo uma RCB ≤ 0,75. Cerca de 70% do consumo de energia elétrica nos prédios públicos
se deve ao uso dos sistemas de iluminação e climatização dessas edificações (RTQ-C,2010).
Por isso principal plano de ação no projeto visa alterar os equipamentos atuais por modelos
mais eficientes, quando possível e aliado ao regime de uso das pessoas que frequentam o
ambiente.
19

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a viabilidade técnica e financeira da implantação de um projeto de eficiência


energética no IFMA campus Timon, com base nos parâmetros de Custo de Evitado de Demanda
(CED) e Custo de Energia Evitado (CEE), contabilizados pela planilha RCB da Equatorial
Maranhão.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Coletar e organizar dados de equipamentos elétricos dos ambientes e seu regime de uso;
• Verificar os equipamentos com selo PROCEL e etiqueta ENCE;
• Projetar luminárias e lâmpadas que se adequem melhor às atividades desenvolvidas em
cada ambiente;
• Fazer o retrofit das lâmpadas e equipamentos de condicionamento ambiental;
• Projetar sistema fotovoltaico para sistema de iluminação e condicionamento ambiental;
• Reduzir a demanda e energia consumida pela unidade consumidora
• Obter e avaliar o resultado da RCB da planilha de apoio da Equatorial-MA.
20

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Um grande desafio a ser mitigado nas edificações dos setores públicos e comerciais é a
presença de um setor especializados em eficiência energética, no qual pessoas capacitadas
façam acompanhamento e o diagnóstico dos principais pontos de atuação de insumo de energia
elétrica em suas respectivas edificações.
Seguramente, com o sucesso de implantação de ações de eficiência energética, quando
bem conduzidas, levará outros consumidores de energia elétrica a implantar estas atividades
com o mesmo propósito. Neste contexto, conciliar os benefícios de eficiência energética tanto
do ponto de vista do consumidor como do sistema elétrico é fundamental para que esta atividade
tenha um trabalho continuo e de longo prazo.
Nessa seção do trabalho se procura apresentar e discutir os principais conceitos e
diretrizes que serão base para o projeto de eficiência energética, baseado em Creder (2016).

3.1.1 Grandezas e conceitos

Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas


vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa
e segura, sem causar fadiga visual e desconforto. A iluminação pode ser natural, artificial ou
uma combinação de ambas (ISO8995-1, 2023). É necessário determinar os níveis de valores
mínimos e máximos de iluminação por ambiente. Por isso, a NBR 5413 e a NBR ISO 8995
trazem esses valores baseados nas atividades desenvolvidas em cada ambiente.
Na análise de uma lâmpada são diversas as variáveis que influenciam na escolha do seu
uso final. Serão apresentadas alguma dessas grandezas e conceitos que serão base para o critério
na escolha de novas lâmpadas, ressaltando que o requisito mínimo é que seja etiqueta A listada
pelo PROCEL.
21

3.1.1.1 Fluxo luminoso (Φ)

É a quantidade de radiação total emitida por uma fonte luminosa, medida em lúmen
(lm), nas condições nominais de funcionamento. A Figura 1 ilustra o fluxo luminoso.

Figura 1 - Fluxo luminoso.

Fonte: Leggu, 2018.

3.1.1.2 Intensidade luminosa (I)

O fluxo luminoso emitido por uma lâmpada segue várias direções. Quando se mede a
intensidade de um vetor de luminosidade emitido pela fonte em uma certa direção, obtém-se a
unidade de medida denominada de candela (cd), ilustrada na Figura 2.
22

Figura 2 - Intensidade luminosa

Fonte: projetoledhis, 2011.

3.1.1.3 Iluminância (E)

A definição mais clara é a quantidade de fluxo luminoso que incide sobre uma superfície
de 1 m², a unidade de medida da iluminância é o lux (lx), ilustrada na Figura 3.

Figura 3 - Iluminância

Fonte: Ferreira, 2010.


23

3.1.1.4 Luminância (L)

A unidade de luminância é a quantidade de luz refletida de uma superfície que chega


aos olhos de uma pessoa. Sua unidade de medida é dada por cd/m², ilustrada na Figura 4.

Figura 4 - Luminância

Fonte: guiadaengenharia, 2019.

3.1.2 Características das lâmpadas

Os tipos lâmpadas apresentam não só diferenças entre em aspectos construtivos, como


citado acima, mas também na sua eficiência ao se comparar o fluxo luminoso pela potência
consumida, o índice de reprodução de cor e a temperatura de correlatada. Todos esses aspectos
são fatores que dependem da atividade a ser realizada no ambiente em que as lâmpadas serão
instaladas.
24

3.1.2.1 Eficiência energética (lm/W)

A eficiência energética apresentada pelas lâmpadas é o fator chave para escolha do


modelo para reposição dos ambientes do campus. Pois, ao diminuir o consumo de energia
elétrica e mantendo o nível de luminância média de um ambiente, quando adequado conforme
a ISO-8995, acaba que aumentar a eficiência do sistema de iluminação. Quando o nível médio
de luminância não for atingido, será necessário aumentar o fluxo luminoso e manter o menor
consumo possível de energia elétrica.

3.1.2.2 Temperatura de cor correlatada (K)

As cores das fontes luminosas têm influência direta com aspectos fisiológicos do ser
humano como, frequência cardíaca, temperatura de regulação do corpo e no ciclo circadiano do
ser humano (YASUKOUCHI, Akira). A temperatura de cor de uma lâmpada varia, geralmente,
entre 2000K a 7500K, sendo o menor valor com aparência amarelada e o de maior valor com
um branco azulado. A lâmpadas amareladas são chamadas de branco quente enquanto a outra
ponta do espectro visual são as de cores frias. Para as atividades de escrita e leitura, que são
predominantes em um instituto de ensino, as lâmpadas de cores frias são as mais adequadas
para essas atividades, sendo o critério de escolha para as lâmpadas do retrofit.

3.1.2.3 Índice de reprodução de cor (IRC)

Ao analisar um objeto sob duas fontes luminosas, não ao mesmo tempo, de mesma
potência e temperatura de cor, pode-se ter uma reprodução distinta devido ao índice de
reprodução de cor de canta fonte. Esse parâmetro tem como referência de reprodução de cor
um mesmo metal sólido aquecido até irradiar luz. Quando uma outra fonte de luz consegue
atingir o valor ideal, IRC=100, sinaliza que foi possível reproduzir fielmente a cor do objeto
25

quando comparado ao parâmetro de referência. Os valores que são adequados para este projeto
são valores de IRC a partir de 80, (DE FREITAS et al., 2009).

3.1.3 Fatores de desempenho

Além dos fatores citados acima, o sistema de iluminação depende das luminárias em
que são instaladas. Os aspectos construtivos das luminárias influenciam diretamente no fluxo
luminoso que será fornecido ao ambiente seja pela absorção, reflexão, dispersão, etc.

3.1.3.1 Eficiência de luminária (ƞ𝐿 )

O rendimento da luminária é dado pela razão entre o fluxo luminoso emitido com a
luminária em condições de trabalho e o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada fora da
luminária.

3.1.3.2 Índice do ambiente (k)

Este outro indicativo do desempenho do sistema de iluminação leva em conta os


aspectos do ambiente em que as luminárias estão instaladas sendo eles o comprimento (c),
largura (l), pé-direito útil (h) que é a distância da luminária até plano de trabalho, conforme a
Equação 1.

𝑐𝑥𝑙
𝑘= (1)
ℎ(𝑐 + 𝑏)
26

3.1.3.3 Índice de reflexão (r)

O índice de reflexão quantifica o quanto de um fluxo luminoso é refletido por uma


superfície. Os valores mais utilizados nos trabalhos luminotécnicos para classificar os níveis de
reflexão para as superfícies são: brancas, claras, médias e escuras, conforme a Figura 5. O
índice escolhido para os ambientes deste projeto foi o 771, onde cada algarismo do índice
corresponde ao teto, parede e piso, respectivamente.

Figura 5 - Índices de reflexão

Fonte: Creder, H., 2016.

3.1.3.4 Fator de utilização (𝐹𝑢 )

Para se obter o valor deste coeficiente, é necessário conhecer os índices de refletância


da parede, teto e piso do ambiente e combinar com o índice do ambiente. Usualmente esses
valores são tabelados pelos fabricantes das luminárias. A luminária de referência para este
trabalho está exibida na Figura 6 com os valores de coeficiente de utilização.
27

Figura 6 - Luminária HDK 475 -HPL-N 250W

Fonte: CREDER, Hélio. 2016.

3.1.3.5 Fator de depreciação (𝐹𝑑 )

Este índice depende do grau de limpeza do ambiente combinado com o período de


manutenção em um determinado período. Esses valores são tabelados na NBRISO-8995,
conforme a Figura 7. Levando em conta que os ambientes do IFMA são predominantemente de
leitura e escrita e para se obter um cenário mais conservador, definiremos os ambientes como
carga de poluição normal e ciclo de manutenção de três anos, correspondendo ao fator de 0,67.
28

Figura 7 - Fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores.

Fonte: NBRISO 8995-1, 2023.

3.2 SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR

Segundo o Regulamento Técnico de Qualidade para prédios públicos (RTQ-C,2010), a


parcela do consumo de energia elétrica dos condicionadores de ar representa, em relação ao
total consumido pela edificação, é de 40%. O projeto de condicionamento de ar visa atingir a
temperatura ideal para realização das atividades de um ambiente. Leva-se em conta, segundo a
NBR 16655, o número de pessoas, tipo de atividade, tempo de permanência no ambiente e a
quantidade de equipamentos elétricos, áreas de janela e portas. Outros fatores influenciam na
temperatura de conforto, mas o trabalho será limitado as variáveis citadas acima.
29

3.2.1 Grandezas e conceitos

3.2.1.1 Conforto Térmico

Segundo a ASHRAE, o conforto térmico é definido como a condição mental que


expressa satisfação com o ambiente térmico e depende de cada pessoa. No entanto essa norma
considera que o grau de conforto térmico de um ambiente é definido quando há 80% de
aceitabilidade dos ocupantes, ou seja, não há um valor exato para qualquer ambiente. No
entanto, há um consenso que a temperatura de conforto térmico fica entre 20C° e 26C°.

3.2.1.2 Climatização

A climatização é o meio com que podemos fazer com que os ocupantes de determinado
espaço atinjam as condições de conforto térmico proporcionando dispensa de atuação do
sistema de termorregulação do corpo humano, livrando-o, portanto, de uma carga extra.
(ASHREA, 1993 apud CAMPANHOLA, Filipe P. et. al, 2014). Logo, tem-se uma relação
direta deste fator com a produtividade e bem-estar.

3.2.1.3 Sistema de condicionamento de Ar tipo Split Hi-Wall

O equipamento que é responsável por resfriar ou aquecer um ambiente visando


condicionar o conforto humano é o condicionador de ar que neste trabalho serão split Hi-Wall
e piso-teto, pois são os modelos que predominam os ambientes climatizados. Pela NBR 16655,
os condicionadores de ar até 60.000 BTU são considerados residenciais, com base nisso se tem
a limitação de estudos e os critérios para o dimensionamento do projeto deste trabalho.
30

3.3 ESTRUTURA TARIFÁRIA

O transporte de energia elétrica no Brasil ocorre através das transmissoras que conectam
as centrais geradores até os consumidores. Segundo a ANEEL, 98% do mercado nacional está
conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Para que o sistema de fornecimento de
energia elétrica no Brasil funcione, aliando a qualidade de serviço e o equilíbrio econômico
para as concessionárias, é necessário saber enquadrar e tarifar os diversos tipos de
consumidores. As classes que distinguem os consumidores são residenciais, industrial,
comercial, rural e poder público. Estas são definidas pela distribuidora de acordo com a
atividade desenvolvida e finalidade do uso da energia elétrica.

3.3.1 Grupamento de unidades consumidoras

Segunda a resolução normativa n°1000 da ANEEL, há dois grupos de unidades


consumidoras: grupo A e grupo B. Para o grupamento A, são as unidades consumidoras que
são atendidas com tensão igual ou maior a 2,3KV ou que seja atendida por um sistema de
distribuição subterrâneo. O grupo B é composto por unidades que são atendidas com em baixa
tensão, ou seja, tensão inferior a 2,3KV. A unidade Consumidora deste estudo é alimentada
com 13,8KV, delimitando nossa análise apenas as exigências designadas ao grupo A.

3.3.2 Modalidade Tarifária

As modalidades tarifárias tem o intuito de definir o conjunto de tarifas para cada grupo
de unidades consumidoras, considerando o consumo de energia elétrica e a demanda de
potência ativa. Para as unidades do grupo A as opções de enquadramento tarifário são a Horária
Azul e a Horária Verde. A primeira aplica tarifas diferentes para consumo de energia e demanda
31

de acordo com as horas de utilização do dia. A Verde também aplica tarifas diferente para o
uso de energia ao longo do dia, mas apenas uma única tarifa para demanda em todo o período.

3.3.3 Postos Tarifários

As horas do dia em que há diferentes valores a ser cobrada pelo uso da energia e
demanda da rede da distribuidora é justamente definida como postos tarifários. Cada unidade
de concessão deve ser avaliada pela distribuidora responsável da área em questão. As regras
que são aplicadas de forma geral a todas as concessionarias são as seguintes: Horário (posto)
de ponta tem 3 horas de duração, Horário (posto) Fora de Ponta nas demais horas restantes do
dia. Vale ressaltar que há o horário intermediário que fica entre os dois postos citados acima,
porém aplicável apenas ao grupo B. Os postos tarifários são aplicados apenas nos dias úteis da
semana e que não sejam feriados nacionais, nesses casos todos os postos são considerados fora
de ponta.
De acordo com os dados da ANEEL, a Equatorial - MA definiu os postos da seguinte
forma: horário de ponta das 18:00 até as 21:00.

3.4 PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Devido ao contexto de medidas voltadas para ações de eficiência energética, urge a lei
9.991/00 para dar o incentivo legal e que é base das diretrizes para o Programa de Eficiência
Energética. A partir disto, as concessionaria abrem as Chamada Públicas de Projetos que tem
por objetivo prospectar e selecionar os projetos para a área de concessão do Maranhão.
Os participantes elegíveis devem estar na área de concessão e adimplentes com suas
obrigações legais perante a concessionaria. Também é necessário o projeto ser apresentado por
uma Empresa de Serviço e Energia (ESCO) ou uma declaração do cliente pessoa jurídica possui
32

equipe técnica capacitada para elaborar e implementar o PEE. Os critérios de elegibilidade são
exclusivamente para fins de elucidar dos processos envolvidos para participar da CPP.

3.4.1 RN n°920: Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE)

3.4.1.1 Ações de eficiência energética

Este tópico visa estabelecer as diretrizes a serem obedecidas na elaboração, execução e


gerenciamento de projetos com ações de eficiência energética. Os projetos que compõe o PEE
visam a gestão energética e melhoria da instalação da unidade consumidora e para se fazer a
análise destes cenários projetados com os atuais, também chamados com ex ante e ex post, é
aconselhável ser o mais conservador como no Protocolo Internacional de Medição e Verificação
do Desempenho Energético (PIMVP) (EVO, 2012, p. 12): visto que a valoração de dados há
sempre uma incerteza, logo, o processo Medição e Verificação (M&V) já deve considerar essa
conservação na avaliação.
Os cálculos apresentados nos itens a seguir fazer uma estimativa ex ante da eficiência
energética do projeto. Embora se deva almejar uma avaliação correta, esta estimativa poderá
ser diferente da obtida com os dados medidos e analisados por técnicas de Medição e
Verificação.

3.4.1.1.1 Iluminação
As ações de eficiência na parte de iluminação atuam na substituição de lâmpadas,
reatores e luminárias, além de buscar o maior aproveitamento da luz natural. Os cálculos
exigidos são mostrados na Figura 8 e Figura 9.
33

Figura 8 - Sistema de iluminação PROPEE

Fonte: RN n°920,2021.
34

Figura 9 - RDP & EE sistema de iluminação

Fonte: RN n°920,2021

3.4.1.1.2 Condicionamento ambiental

Aliado as considerações do tópico 2.2 deste trabalho, as ações que agem neste sistema
visam a substituição dos equipamentos individuais. O projeto deve constar os dados da tabela
7 da resolução normativa, mostrado nas figuras Figura 10.
35

Figura 10 - Sistema de Condicionamento de ambiente PROPEE.

Fonte: RN n°920, 2021.


36

3.4.1.1.3 Detalhamentos

Todos as variáveis mostradas como relevantes para os cálculos de proposta de sistema


são calculadas e comparadas com o sistema atual pela planilha RCB, devendo apenas levantar
os dados de forma fidedigna. Pois, o regime de uso, potência e quantidade dos equipamentos
de cada sistema são exemplos de valores chaves para determinar a gestão energética possível
de se realizar. A PROPEE aconselha que mesmo os ambientes com equipamentos, aspectos
construtivos ou qualquer outro fator sejam idênticos, mas se usados de forma diferentes sejam
agrupados em sistemas distintos na proposta.
No cálculo de viabilidade ex ante, deve ser incluso, também, os custos que vao do
projeto, M&V e descarte dos equipamentos que serão substituídos. Ao seguir a Lei nº
12.305/2010 e o Decreto nº 9.177/2017, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes são obrigados a obter sistemas de logística reversa após o uso final do
consumidor. Logo, nos projetos de eficiência energética executados no âmbito do PEE, a
distribuidora deverá comprovar o descarte dos equipamentos trocados por meio de documento
que comprove, diretamente com empresas especializadas em descarte, realizar a logística
reversa correta desses equipamentos.

3.4.2 Cálculo de viabilidade seguindo a RN n°920

O critério para avaliação da viabilidade econômica de um projeto do PEE é a relação


custo benefício (RCB). O benefício considerado é o total da energia economizada e da redução
da demanda na ponta levando em conta a vida útil do projeto. O custo são os aportes feitos para
a sua realização (do PEE, do consumidor ou de terceiros). O Custo Evitado de Demanda (CED)
e o Custo da Energia Evitada (CEE) unitários serão calculados, conforme a Equação 2 e a Figura
11.

𝐶𝐸𝐷 = (12 𝑥 𝐶1) + (12 𝑥 𝐶2 𝑥 𝐿𝑃) (2)


37

Figura 11 - Valoração dos benefícios

Fonte: RN n°920, 2021.

• Cálculo da RCB:

𝐶𝐴 𝑇
𝑅𝐶𝐵 = (3)
𝐵𝐴 𝑇

• Custo anualizado (CAT)

𝐶𝐴 𝑇 = ∑ 𝐶𝐴𝑛 (4)
𝑛

• Benefícios Anualizados (BAT)

𝐵𝐴𝑇 = (𝐸𝐸𝑥𝐶𝐸𝐸) + (𝑅𝐷𝑃𝑥𝐶𝐸𝐷) (5)


38

3.4.3 Especificações do edital de chamada pública de projetos da Equatorial Maranhão

Nesta seção do trabalho será apresentado as exigências da distribuidora, no caso a


Equatorial - MA, para eleger os projetos submetidos. Vale ressaltar que as diretrizes
apresentadas nos tópicos anteriores ainda são validas e não são substituídas pelos tópicos a
seguir, ocorrerá apenas um estreitamento dos equipamentos a serem utilizados no projeto.

3.4.3.1 Materiais e equipamentos

Este item trada dos equipamentos de iluminação para substituir lâmpadas incandescente,
fluorescente tanto para tipo bulbo quanto tubo. No tópico 4.2.2, item c.1, exige-se que os
equipamentos com o selo PROCEL categoria “A” ou com desempenho energético “A” da
(Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE),
todos atestados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

3.4.3.1.1 Projeto de Iluminação

• Tensão nominal de 127/220 V;


• Frequência nominal de 60 Hz;
• Vida útil MÍNIMA de 25.000 horas;
• Rosca E-27 no caso das “Bulbo LED” (permite o retrofit de lâmpadas incandescentes e
lâmpadas fluorescentes compactas sem adaptação);
• Garantia mínima de 02 anos.

3.4.3.1.2 Projeto de condicionamento ambiental

• Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE, disponibilizado pelo Instituto


Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia- INMETRO;
• Dados de fabricantes, através de dados de placa ou catálogos;
39

• Dados de medições realizadas. No caso de dados adquiridos através de medições,


deverão ser apresentados na PROPOSTA DE PROJETO.

3.4.3.1.3 Projeto de fontes incentivadas

• A energia gerada pelo sistema fotovoltaico não poderá ser superior à 80% da média de
consumo anual da unidade consumidora beneficiada no projeto, já considerando a
energia economizada das ações do diagnóstico;
• Para inversores com potência até 10 kW (fotovoltaicos) somente poderão ser utilizados
os equipamentos certificados pelo INMETRO e com registro válido.

3.4.3.1.4 Descarte de equipamentos Substituídos

• Todos os materiais e equipamentos que vierem a ser substituídos nas PROPOSTAS DE


PROJETOS deverão ser descartados, obrigatoriamente, de acordo com as regras
estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente - CONAMA (Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010) e demais normas
aplicáveis à matéria;
• No caso da substituição de equipamentos de condicionamento ambiental e/ou de
refrigeração, as empresas contratadas para realização do descarte deverão,
obrigatoriamente, obedecer ao disposto na ABNT NBR 15833 - Manufatura Reversa -
Aparelhos de refrigeração;
• Será obrigatória a apresentação dos certificados de descarte, ao final do projeto, caso
seja aprovado.
• Será obrigatório apresentação de 3 orçamentos para descarte.

3.4.3.1.5 Requisitos sobre custos e orçamentos

• A PROPONENTE deverá encaminhar, no mínimo, 03 orçamentos de fornecedores que


contenham os preços dos equipamentos informados na PROPOSTA DE PROJETO.
• Para os custos de serviços de terceiros, que não serão feitos pela proponente (ex:
descarte, projeto executivo, etc.), deverá ser apresentado 03 orçamentos dos preços dos
serviços.
40

3.4.3.1.6 Fatores técnicos aplicáveis as propostas de projeto

• Fator de coincidência na ponta: Relaciona as horas de utilização do sistema em um ano


dividido pelo número máximo de horas no período de ponta em um ano, conforme a
Equação 6.
𝑛ℎ𝑝 𝑥 𝑛𝑑 𝑥 𝑛𝑚
𝐹𝐶𝑃 = ( ) (6)
792
Onde:
• O denominador igual a 792 é o número de horas disponíveis em um ano (3 horas diárias
× 22 dias mensais × 12 meses), no segmento de ponta, do sistema para o qual se
promoverá a eficiência energética;
• 𝑛ℎ𝑝: número de horas por dia de utilização do sistema para o qual se promoverá a
eficiência energética no horário de ponta. Para a EQUATORIAL ENERGIA
MARANHÃO, o horário de ponta a ser considerado deverá ser menor ou igual a 03
(três) horas e está compreendido entre 18h e 21h, com exceção de sábados, domingos e
feriados nacionais;
• 𝑛𝑑: número de dias úteis (segunda-feira a sexta-feira) ao longo do mês em que se utiliza
o sistema para o qual se promoverá a eficiência energética no horário de ponta. Nesta
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, considera-se um mês padrão com 22 (vinte e
dois) dias úteis mensais;
• 𝑛𝑚: número de meses, no período de um ano, em que se utiliza o sistema para o qual se
promoverá a eficiência energética. Considera-se um ano padrão com 12 (doze) meses.

3.4.3.1.7 Custos evitados de energia e demanda

Esta seção direciona ao (CEE) e ao (CED) que deverão ser utilizados nas PROPOSTAS
DE PROJETO. Para cálculo da relação custo-benefício (RCB) das PROPOSTAS DE
PROJETO, deverão ser utilizados os valores de CEE e CED na Figura 12:
41

Figura 12 - Custos evitados de energia e demanda

Fonte: RN n°920, 2021.


42

4 METODOLOGIA

4.1 UNIDADE CONSUMIDORA

O IFMA campus Timon tem seu funcionamento desde 2010, segundo a portaria n°4 de
06 de janeiro, ofertando cursos técnicos integrados ao ensino médio, cursos do ensino superior,
modalidade Educação Jovens e Adultos (IFMA, 2023).
Neste trabalho, vamos dividir os ambientes não somente por divisórias, como usualmente é
considerado nos estudos em edificações, mas também por equipamentos e regime de uso, incluindo
corredores e ambientes externos. O Campus possui sua construção arquitetônica dividida em sete
blocos. O Bloco Administrativo possui um regime de uso por ano de 12 meses em funcionamento,
sendo 10 horas por dia, de segunda a sábado, sendo este último, apenas meio turno. Os blocos A, B
e C são blocos onde funcionam as salas de aulas e laboratórios, em sua predominância, além de
banheiros e algumas salas administrativas. O funcionamento deste bloco foi de 10 meses por ano,
considerando os períodos de férias estudantis, com os demais horários de funcionamento da mesma
forma que o bloco administrativo. Nos blocos da quadra e da piscina, por possuírem atividades com
menos carga horaria que os demais blocos, funciona apenas 6 horas por dia em média.
Com as considerações feitas acima, tem-se um total de 89 ambientes coletados, de onde será
tirado o diagnostico atual de eficiência energética e parâmetro de comparação para o projeto
proposto.

4.2 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Os dados coletados do sistema de iluminação atual são apresentados na Tabela 1,


constando os seguintes tipos de lâmpadas e suas respectivas potências. Vale ressaltar que o
projeto visa substituir equipamento fora das características designadas pela Equatorial - MA,
logo as lâmpadas LED que já existem na unidade não serão consideradas para fins de projeto.
43

Tabela 1 - Sistema de iluminação atual.

PO TÊNC IA PO TÊNC IA PO TÊNC I


TIPO LÂMPADA LÂMPADA REATO R A TO TAL
(W) (W) (W)

FLUORESCENT E COMPACT A 3U 25 25 50
FLUORESCENT E COMPACT A 4U 36 36 72
FLUORESCENT E COMPACT A 4U 45 45 90

FLUORESCENT E ESPIRAL 45 45 90

FLUORESCENT E ESPIRAL 85 85 170


FLUORESCENT E T UBULAR 40 40 80
VAPOR SÓDIO OVOIDE 150 150 300
T OT AL 50263

Fonte: Autor.

4.3 LUMINOTÉCNICO

Segundo Creder (2016), o método dos lumens consiste em determinar o fluxo luminoso
total para um ambiente para atender um nível de iluminância médio. A Equação 7 modela este
método.
𝑆 𝑥 𝐸𝑚
∅= (7)
𝑢𝑥𝑑

∅= fluxo luminoso total, em lumens;


S = área do recinto, em metros quadrados;
Em = nível de iluminância mantida, em luxes;
u = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção;
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.

Com os dados construtivos dos recintos, o nível de iluminância coletados, e as


considerações feitas a respeito do índice dos ambientes na seção 3.1 deste trabalho e, pode-se
fazer o luminotécnico de cada ambiente, conforme a Tabela A.2, restando apenas como variável
o fluxo por luminária.
44

Para podermos realizar o fluxo por luminária necessário para atender o nível de
iluminância de cada ambiente, é preciso escolher as lâmpadas listada com selo PROCEL. As
lâmpadas escolhidas foram dos modelos: tubular, bulbo e ovoide. As informações de cada
lâmpadas são mostradas na Tabela 2.

Tabela 2 - Lâmpadas PROCEL.


Potência Fluxo Eficiencia Vida
Fornecedor Tipo Modelo
(w) (lm) energetica(w/w) (h)
lvs ovoide 150
Ourolux Ovoide 15750 105 24000
150w e40
Avante Bulbo 149040873 9 900 100 25000
Led tubo
Osram Tubular 18 1850 102 25000
t8 5000k
Fonte: Autor.

As luminárias tubulares tem possibilidade de receber 2 lâmpadas em sua estrutura,


porém, como foram escolhidas lâmpadas com fluxo luminoso elevado, utilizou-se apenas
1lampada por ponto de iluminação. Para a definição do número de pontos de iluminação, foi
utilizado como critério usar no mínimo a quantidade de pontos de iluminação já existentes e
somente quando necessário acrescentar mais pontos. Um detalhe importante que será proposto,
é uso de comando individuais para iluminação artificial paralelas a entrada de luz natural,
visando ter um maior aproveitamento desta luz e economizar consumo de energia.
Para definir quais lâmpadas deveriam ser usadas para o retrofit, foi escolhido o seguinte
método: Foram agrupados em cada cenário três tipos de lâmpadas sendo uma tubular, uma
bulbo e uma ovoide, mostrados na Figura 13. No total foram 3 cenários comparados entre si,
diferindo apenas os valores nominais de cada lâmpada por modelo. Aplicando os cálculos de
luminotécnica foi possível quantificar o número de lâmpadas e principalmente a potência
instalada para cada cenário. O melhor cenário em termos de potência instalada foi com o
conjunto de lâmpadas mostrado na Tabela 2. Vale ressaltar que para facilitar a comparação
entre os cenários e respeitar os critérios da CPP, todas as lâmpadas do mesmo modelo têm
valores próximos entre si de potência, faixa de temperatura de cor para serem adequadas às
atividades desenvolvidas. Ao fazer a soma do número de lâmpadas tivemos os seguintes
resultados. O sistema proposto pelo projeto possui uma potência instalada de 21.691W que em
comparação com o cenário atual é de 54.263W, reduzindo em 39,97%.
Essa redução além dos critérios de projeto apresentados nos dimensionamentos e as
exigências da equatorial quanto a qualidade do equipamento, muito dessa redução se deve pelo
45

uso de reatores nas lâmpadas fluorescente do sistema atual, além da eficiência das lâmpadas
com altos valores de fluxo luminoso.

4.4 CONDICIONAMENTO AMBIENTAL

Nos condicionadores de ar, este trabalho teve como objetivo apenas identificar os
equipamentos que não possuíssem a etiqueta A e a sua potência de refrigeração, para que então,
os equipamentos ineficientes fossem trocados, mas sem alterar a potência de refrigeração do
ambiente. Dito isso, será apresentado na Tabela 3 o sistema atual de equipamento split Hi-Wall.
Na Tabela A.3 do Apêndice A estão apresentados os dados do sistema de condicionamento de
ar para cada ambiente. e

Tabela 3 - Sistema de condicionamento de ar atual


Potência
Quantidade
por Capacidade de
ar- Fabricante Btus(k) CEE Etiqueta
unidade refrigeração(W)
condicionado
(W)
4 YORK 24 2.502 7.030 2,81 C
2 YORK 18 1.869 5.270 2,82 C
3 LG 24 2336 7.032 3,01 B
5 KOMECO 18 1.770 5.274 2,98 C
2 ELGIN 48 4.611 14.064 3,05 B
25 CARRIER 46 4.448 13.478 3,03 B
Total 150.026
Fonte: Autor.

Para selecionar os equipamentos a serem propostos no projeto, foi feita a consulta na


lista PROCEL e se buscou os equipamentos com o maior CEE. A lista de equipamentos
PROCEL não possui split Hi-Wall com potência de refrigeração acima de 24kBtu, por isso os
sistemas que possuem equipamento de 46.000Btu ou 48.000kBtu, serão substituídos por dois
de 24000Btu.
Os novos equipamentos são descritos na Tabela 4. Observe que os coeficientes de
eficiente energéticas são da ordem de quase 3 vezes maior e são de tecnologia inverter,
maximizando a eficiência do sistema.
A potência instalada do sistema passou de 150kW para 57kW, aproximadamente um
terço.
46

Tabela 4 - Sistema de condicionamento proposto.


Potência
Quantidade
por Capacidade de
ar- Fabricante Btus(k) CEE Etiqueta
unidade refrigeração(W)
condicionado
(W)
7 Midea 18 685 5274 7,7 A

61 Daikin 24 858 7032 8,2 A

Total 57106
Fonte: Autor.

4.5 PLANILHA RCB

Para fazer a análise do ponto de vista técnico, foi considerado apenas um orçamento de
fornecedor de materiais e serviços ao invés de 3 como exige a CPP. Essa consideração já foi
levada em conta o preço médio de mercado que substitui a análise por menor preço de cada
item. Os equipamentos utilizados foram os já citados nas tabelas 4 e 2 para o sistema ex post.
Além disso, os orçamentos da mão de obra para descarte e instalação do equipamento foram
baseados na tabela SINAPI.
Os sistemas de iluminação e condicionamento de ar foram divididos por atividades
desenvolvidas no campus sendo eles: administrativo, sala de aula e ambientes externos. Essa
descriminação ocorre pelo regime de uso de cada setor do campus. Isso se reflete nos custos e
benefícios anualizados da RCB, e ainda, o funcionamento de cada sistema no horário de ponta.

4.5.1 RCB iluminação

Para a execução dos serviços da parte de iluminação, escolheu-se um eletricista e um


ajudante para realizar as atividades de mudança de lâmpadas e, quando necessário, de
luminárias. O número de equipe contratada poderia ser maior, mas isso reduziria a quantidade
de horas trabalhadas por cada equipe, resultando no mesmo custo do ponto de vista da RCB,
47

mostrado na Figura 14. Considerou-se uma média de troca de equipamentos de dois ambientes
por dia. Sendo o total de ambientes de 90, totalizando 45 dias trabalhados, sendo 8 horas por
dia. Os custos totais anualizados são mostrados na Figura 15.

Figura 13 - Custos de lâmpadas.

Fonte: Autor.

Figura 14 - Custo mão de obra sistema de iluminação.

Fonte: Autor.

Figura 15 - Custo do sistema de iluminação anualizados

Fonte: Autor
48

O sistema de iluminação atual foi dividido em sistemas que podem ser consultados na
Tabela A.1 do Apêndice A. A Figura 16 abaixo mostra a soma de todos os sistemas para o
cenário atual.

Figura 16 - Sistema ex ante de iluminação.

Fonte: Autor.

Agora o sistema de iluminação proposto pelo projeto e suas características elétricas


são mostrados na Figura 17.
49

Figura 17 - Sistema ex post de iluminação.

Fonte: Autor.

Após inserir o sistema ex ante e ex post, a planilha retorna os resultados esperados dos
efeitos de projeto, a Figura 18 mostra os resultados.
Figura 18 - Resultados esperados do sistema de iluminação.

Fonte: Autor.

4.5.2 RCB condicionamento de ambiente

Para o sistema de condicionamento de ar, segue-se o mesmo raciocínio e etapas


executadas. Primeiro os valores com custo de equipamento e mão de obra, custos anualizados,
50

sistema atual, sistema proposto e resultados esperados como mostrado nas figuras Figura 19,
Figura 20, Figura 21, Figura 22, Figura 23 e Figura 24.

Figura 19 - Custo de equipamento do sistema de condicionamento de ar.

Fonte: Autor.

Figura 20 - Custo de mão de obra do sistema de condicionamento de ar

Fonte: Autor.
Figura 21 - Custo anualizados dos sistemas de condicionamento de ar.

Fonte: Autor.
51

Figura 22 - Sistema de condicionamento ambiental atual.

Fonte: Autor.

Figura 23 - Sistema de condicionamento proposto.

Fonte: Autor.
52

Figura 24 - Resultados esperados

Fonte: Autor.

O sistema de condicionamento de ar apresentou uma redução de potência instalada de


136.530W no sistema atual e reduzindo para 57.110W, uma redução de 41,82%. O regime de
uso não diferencia em todo o projeto.

4.5.3 Sistema fotovoltaico

O sistema fotovoltaico tem como objetivo atender o consumo de energia elétrica


demandada pela unidade consumidora durante o dia, fornecendo um alivio à rede elétrica pela
característica de consumo simultâneo nesse tipo de fonte incentivada.
O sistema fotovoltaico foi projetado baseado na nova potência instalada. O sistema de
condicionamento de ar e iluminação possuem, 57,11kW e 23,37kW, respectivamente,
totalizando uma potência de 80,48. O sistema projetado possui 146 placas de 550W, totalizando
uma potência de 80,3kWp e um inversor de 75kW. Os custos com equipamentos são mostrados
na Figura 25.
Fazendo uma pesquisa de campo consultando empresas e autônomos da área, o tempo
de execução desse sistema ficou sendo de 20 dias, considerando uma margem de erro para um
cenário com possíveis imprevistos e atrasos, os custos contabilizados são mostrados na Figura
26 .
Seguindo a linha de raciocínio do trabalho, a Figura 27 apresenta os valores de custos
anualizados de fonte incentivada. Já na Figura 28 mostra os resultados esperados.
53

Figura 25 - Custo com equipamentos de fontes incentivadas.

Fonte: Autor.

Figura 26 - Custo com mão de obra de fonte incentivada.

Fonte: Autor.

Figura 27 - Custos anualizados com fonte incentivada.

Fonte: Autor.
54

Figura 28 - Resultados esperados.

Fonte: Autor.
55

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com preenchimento dos dados da planilha por uso final, sendo estes de iluminação,
condicionamento ambiental e fontes incentivadas, é possível obter a RCB de cada sistema e a
unificada. Como apresentado no tópico metodologia, nas figuras de resultados esperados de
cada sistema, obtivemos os seguintes resultados.

5.1 RCB PARCIAL

Para a análise parcial de cada sistema, tem-se os seguintes resultados mostrado na


Tabela 5.

Tabela 5 - RCB parcial.


Sistema por Uso Final RCB
Sistema de iluminação 0,06
Sistema de condicionamento de ar 0,46
Fontes incentivadas 1,01
Fonte: Autor.

Seguindo os critérios da PROPEE, apenas o projeto de fontes incentivadas não seria


aprovado, pois é a única que ultrapassa o valor de 0,75.

5.2 RCB UNIFICADA

Para esse novo cenário, foram unificados os projetos de cada sistema de uso final de
energia elétrica para que o projeto atue de forma completa no campus, que é o objetivo principal
deste trabalho. A Figura 29 mostra o resultado final.
56

Figura 29 - RCB unificada

Fonte: RCB, 2023.


57

6 CONCLUSÃO

Diante do cenário que o mundo se encontra onde há uma busca em conciliar a energia
elétrica gerada com a crescente demanda por parte da população e dos avanços tecnológicos, a
eficiência energética urge cada vez mais como ferramenta essencial para alcançar este equilíbrio
Ainda nesse sentido, a oferta interna de energia elétrica cresce proporcionalmente com
a evolução econômica do país, relacionando a importância do consumo eficiente de energia
elétrica com o desenvolvimento tecnológico e humano.
Um projeto de eficiência energética deve não apenas solucionar um problema técnico
isoladamente, pois a viabilidade financeira é a chave para que se haja a execução deste. Na
PROPEE e até mesmo em instituições públicas, a questão financeira não é o ponto chave para
tomada de decisão em projetos, pois aspectos como demanda evitada no horário de ponta e
energia evitada no horário de ponta são mais importantes, do ponto de vista do sistema elétrico,
para a manutenção e segurança no fornecimento de energia elétrica.
Este trabalho, tem como objetivo analisar a viabilidade técnica e financeira de um
projeto de eficiência energética, seguindo as diretrizes da CPP da Equatorial – MA. Para isso,
foi necessário fazer o diagnóstico energético do sistema atual da unidade consumidora, para
então identificar onde há ineficiência, sendo o ponto de ataque do projeto. Dito isso, ao levantar
os equipamentos, contatou-se que a presença de lâmpadas que não fossem do tipo LED e os
condicionadores de ar que não tivessem etiqueta A, deveriam ser substituídos por equipamento
mais modernos e eficientes, além de possuir o selo PROCEL.
Para instalar esses novos equipamentos foi necessário fazer o projeto para cada ambiente
respeitando limitações normativas e técnicas. Ainda nesse sentido, a validação desse projeto so
faria sentido quando apresentasse alguma vantagem em relação ao sistema atual, por isso a RCB
é fundamental para validar esses dados. Na RCB, pode-se caracterizar o consumo anual da
unidade consumidora, neste trabalho o campus Timon do IFMA, e fazer as simulações entre os
cenários proposto e atual, no qual, o principal objetivo é reduzir os gastos do ponto de vista do
sistema elétrico no horário de ponta.
Ao analisar os sistemas por uso final, começando pelo sistema de iluminação, a redução
da potência instalada foi de 54.263W para 21.691W, reduzindo em 39,97%. Para o sistema de
condicionamento de ar as potências instaladas calculadas são, para o sistema ex ante apresenta
136.530W e 57.110W no ex post, reduzindo 41,82%. Disposto dos valores de potência
58

instalada, foi possível dimensionar um sistema fotovoltaico que atendesse a esta demanda. O
sistema projetado possui uma potência de 75kW.
Ao inserir estes dados na RCB, dos sistemas atuais e projetados, ela retornou os valores
dos custos anualizados em relação aos benefícios anualizados, e então, obteve uma nota para o
projeto. Os projetos de iluminação, condicionamento de ar e fonte incentivada, registraram as
notas de 0,06, 0,46 e 1,01, respectivamente. Este resultado, mostra a viabilidade individual de
cada sistema, que seria uma opção para concorrer à CPP. Porém, este trabalho visa aplicar ações
de eficiência energética na unidade consumidora como um todo, por isso, baseado nos valores
individuais foi possível obter uma nota unificada do projeto, sendo está no valor de 0,43. Com
este resultado o projeto de eficiência energética foi habilitado pela Equatorial-MA, pois houve
uma melhora significativa e de grande impacto do ponto de vista do sistema elétrico.
59

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

ASHRAE. Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. American Society


of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, Inc. 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16655: Instalação de


sistemas residenciais de ar-condicionado — Split e compacto Parte 1: Projeto e instalação.
2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISSO 8995: Iluminação de


ambientes de trabalho Parte 1: Interior. 2013.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução


Normativa ANEEL Nº 1.000, de 7 de dezembro De 2021. 2021.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução


Normativa ANEEL Nº 920, de 23 de fevereiro De 2021. 2021.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento


Energético. Departamento de Desenvolvimento Energético. Manual para Aplicação do
RTQ-C. 2016.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica. 2023.


Disponível em: < https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/entenda-a-tarifa/custo-da-
energia-que-chega-aos-consumidores>. Acesso em jan/2023.

BRASIL. Ministério da educação. Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão.


Campus Timon. Disponível em: https://timon.ifma.edu.br. Acesso em: 01 de mar. 2023.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução


Normativa ANEEL Nº 1.030, de 26 de julho de 2022. 2022.

BRASIL. Regulamenta a Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a


Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e dispõe sobre o Comitê Gestor
de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética. Brasília: Presidência da República, [2001].
60

Disponível em <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10295.htm >.


Acesso em: 08 jan. 2023.

BRASIL. LEI No 9.991, de 24 de julho de 2000, Dispõe sobre realização de investimentos


em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas
concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, e dá outras
providências. Brasília: Presidência da República, [2000]. Disponível
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9991.htm >. Acesso em: 08 jan. 2023.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15ª edição. Rio de Janeiro, RJ. Uma editora
integrante do GEN| Grupo Editorial Nacional. LTC-Livros Técnicos e Científicos
Editora Ltda, 2016.
DE FREITAS, Paula Campos Fadul et al. Luminotécnica e lâmpadas elétricas. 2009.

EPE [Empresa de Pesquisa Energética] Balanço Energético Nacional (BEN) 2021: Ano
base 2021. Disponível em < https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-
abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao- de-energia-2031 >. Acesso em jan/2023.

EQUATORIAL ENERGIA MARANHÃO. Edital n° 01/2022. Chamada Publica de


Projetos. São Luís: Equatorial Energia Maranhão, 20 de jul. 2022.
PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. O Programa.
Disponível em: < http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View=%7BB70B5A3C-19EF-
499D-B7BC-D6FF3BABE5FA%7D>. Acesso em: 02 de janeiro de 2023.
PIMVP, 2012. Protocolo Internacional de medição e verificação de performance.
Efficiency Valuation Organization.

VIANA, Augusto Nelson Carvalho et al. Eficiência energética: fundamentos e


aplicações. Elektro, Universidade Federal de Itajubá, Excen, Fupai, v. 1, 2012.
61

APÊNDICE A – DADOS DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO E DE CONDICIONAMENTO DE AR

A.1 – Dados do Sistema de Iluminação Atual.

POTÊNCIA POTÊNCIA POTÊNCIA


Nº TIPO N° N° POTÊNCIA ILUMINÂNCIA
BLOCO AMBIENTE TIPO LÂMPADA LÂMPADA REATOR TOTAL
LUMINÁRIAS LIMINÁRIA LÂMPADAS REATORES TOTAL MÉDIA
(W) (W) (W)
SALA 20 - SALA ALETADA FLUORESCENTE
2 4 4 40 40 320 320 117,44
DE REUNIÕES SOBREPOR TUBULAR
ALETADA
SALA 21 3 LED TUBULAR 6 0 18 0 108 108 114,67
SOBREPOR
ALETADA FLUORESCENTE
SALA 22 1 2 2 40 40 160 160 103,75
SOBREPOR TUBULAR
ALETADA FLUORESCENTE
2 2 40 40 160
SOBREPOR TUBULAR
SALA 23 2 196 76,67
SIMPLES
LED TUBULAR 2 0 18 0 36
SOBREPOR
SALA 24 - ALETADA FLUORESCENTE
1 2 2 40 40 160 160 92,50
ARQUIVO CGP SOBREPOR TUBULAR
ALETADA FLUORESCENTE
SALA 25 1 2 2 40 40 160 160 189,50
SOBREPOR TUBULAR
ADM - 1º PAV SALA 26 -
ALETADA FLUORESCENTE
ATENDIMENTO 2 4 4 40 40 320 320 161,67
SOBREPOR TUBULAR
AO ALUNO
FLUORESCENTE
ALETADA 4 4 40 40 320
SALA 28 - NAPNE 3 TUBULAR 356 152,56
SOBREPOR
LED TUBULAR 2 0 18 0 36
FLUORESCENTE
ALETADA 6 6 40 40 480
SALA 29 - DAP 6 TUBULAR 588 167,27
SOBREPOR
LED TUBULAR 6 0 18 0 108
ALETADA FLUORESCENTE
SALA 30 2 4 4 40 40 320 320 76,17
SOBREPOR TUBULAR
FLUORESCENTE
ALETADA 2 2 40 40 160
SALA 31 - COPA 2 TUBULAR 196 145,83
SOBREPOR
LED TUBULAR 2 0 18 0 36
62

BANHEIRO MASC - ALETADA FLUORESCENTE


2 4 4 40 40 320 320 707
ADM 1 PAV SOBREPOR TUBULAR
BANHEIRO MASC SIMPLES
1 LED TUBULAR 1 0 18 0 18 18 200
PCD - ADM 1 PAV SOBREPOR
BANHEIRO FEM - ALETADA FLUORESCENTE
2 4 4 40 40 320 320 717
ADM 1 PAV SOBREPOR TUBULAR
BANHEIRO FEM SIMPLES
1 LED TUBULAR 1 0 18 0 18 18 180
PCD - ADM 1 PAV SOBREPOR
FLUORESCENTE
11 11 46 46 1012
ESPIRAL
LED BULBO
ALTA 5 0 40 0 200
BIBLIOTECA 28 PENDENTE POTÊNCIA 1812 265,56
FLUORESCENTE
6 6 45 45 540
COMPACTA 4U
LED BULBO 5 0 12 0 60
SALA 02 - ALETADA FLUORESCENTE
2 4 4 40 40 320 320 175
ARQUIVO GERAL SOBREPOR TUBULAR
ALETADA
SALA 03 - CAE 2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 210
SOBREPOR
SALA 04 - ALETADA
1 LED TUBULAR 1 0 18 0 18 18 115,25
PSICOLOGIA SOBREPOR

ADM - TÉRREO SALA 05 - ALETADA FLUORESCENTE


1 2 2 40 40 160 160 107,5
CONSULTÓRIO SOBREPOR TUBULAR
SALA 06 - ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 121,17
SERVIÇO SOCIAL SOBREPOR
SALA 07 - SALA
ALETADA
DOS 2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 128,00
SOBREPOR
PROFESSORES
FLUORESCENTE
SALA 08 - ALETADA 1 1 40 40 80
1 TUBULAR 98 99,5
PROTOCOLO SOBREPOR
LED TUBULAR 1 0 18 0 18
SALA 09 -
ALETADA
ARQUIVO 1 LED TUBULAR 2 0 20 0 40 40
SOBREPOR
PROTOCOLO
FLUORESCENTE
SALA 10 - SETOR ALETADA 2 2 40 40 160
2 TUBULAR 196 140,50
PEDAGÓGICO SOBREPOR
LED TUBULAR 2 0 18 0 36
63

ALETADA FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
SALA 12 - DRCA 2 SOBREPOR TUBULAR 86 95,75
SOQUETE LED BULBO 2 0 18 0 36
ALETADA
SALA 13 - DDE 2 LED TUBULAR 2 0 18 0 36 36 114,50
SOBREPOR
FLUORESCENTE
SALA 14 - ALETADA 4 4 40 40 320
4 TUBULAR 392 126,71
ALMOXARIFADO SOBREPOR
LED TUBULAR 4 0 18 0 72
SALA 15 -
ALETADA
GABINETE 1 LED TUBULAR 2 0 18 0 36 36 97,5
SOBREPOR
DIRETORIA
SALA 16 - ALETADA FLUORESCENTE
1 2 2 40 40 160 160 88
DIRETORIA SOBREPOR TUBULAR
BANHEIRO MASC - ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 200
ADM TÉRREO SOBREPOR
BANHEIRO MASC
ALETADA
PCD - ADM 1 LED TUBULAR 2 0 18 0 36 36 250
SOBREPOR
TÉRREO
BANHEIRO FEM - ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 0 72 72 717
ADM TÉRREO SOBREPOR
BANHEIRO FEM
ALETADA
PCD - ADM 1 LED TUBULAR 1 0 18 0 18 18 250
SOBREPOR
TÉRREO
HALL DE VAPOR SÓDIO
8 PENDENTE 8 8 150 150 2400 2400
ENTRADA - ALTO OVOIDE
HALL DE ALETADA
15 LED TUBULAR 30 0 18 0 540 540
ENTRADA - BAIXO SOBREPOR
CIRCULAÇÃO SEM FLUORESCENTE
0 1 1 85 85 170 170
BIBLIOTECA LUMINÁRIA ESPIRAL
CIRCULAÇÃO 1º ALETADA FLUORESCENTE
8 16 16 40 40 1280 1280
PAV SOBREPOR TUBULAR
FLUORESCENTE
ESCADA 2 SOQUETE 2 2 25 25 100 100
COMPACTA 3U
SALA 36 - LAB. DE FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
MÁQUINAS E COMPACTA 4U
6 PENDENTE 486 282,5
BLOCO A - INSTALAÇÕES FLUORESCENTE
ELÉTRICAS 3 3 45 45 270
LABORATÓRIOS ESPIRAL
FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 40 40 160 520 199,67
COMPACTA 4U
64

SALA 37 - LAB.
FLUORESCENTE
MEDIDAS 4 4 45 45 360
COMPACTA 4U
ELÉTRICAS
FLUORESCENTE
3 3 25 25 150
COMPACTA 3U
SALA 38 - LAB.
6 PENDENTE LED BULBO 270 200,94
ELETRÔNICA
ALTA 3 0 40 0 120
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
4 4 36 36 288
SALA 39 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 628 224,44
INFORMÁTICA FLUORESCENTE
2 2 85 85 340
ESPIRAL
SALA 40 -
FLUORESCENTE
FÁBRICA DE 6 PENDENTE 6 6 36 36 432 432 132,88
COMPACTA 4U
INOVAÇÕES
FLUORESCENTE
5 5 36 36 360
SALA 41 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 410 224,78
QUÍMICA FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
FLUORESCENTE
4 4 36 36 288
SALA 42 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 388 196,67
BIOLOGIA FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
COMPACTA 3U
SALA 43 - LAB.
FLUORESCENTE
DESENHO 6 PENDENTE 6 6 36 36 432 432 194,58
COMPACTA 4U
TÉCNICO
FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
COMPACTA 4U
SALA 44 - LAB. FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 45 45 180 486 250,50
INFORMÁTICA 2 ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
SALA 45 - LAB. FLUORESCENTE
6 PENDENTE 3 3 85 85 510 762 374,25
INFORMÁTICA 3 ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
COMPACTA 4U
LED BULBO 10 10 15 15 300
CIRCULAÇÃO
21 SOQUETE FLUORESCENTE 850
BLOCO A 11 11 25 25 550
COMPACTA 3U
65

FLUORESCENTE
3 3 85 85 510
ESPIRAL
SALA 46 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 1 1 36 36 72 672 481,33
DE AULA COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SALA 47 - SALA
6 PENDENTE 452 375,00
DE AULA FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
LED BULBO
ALTA 3 0 40 40 120
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SALA 48 - SALA FLUORESCENTE
BLOCO B - 6 PENDENTE 2 2 36 36 144 494 263,92
DE AULA COMPACTA 4U
SALAS DE AULA
LED BULBO
ALTA 1 0 40 40 40
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
LED BULBO
ALTA 2 0 40 40 80
POTÊNCIA
SALA 49 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 85 85 340 600 160,00
DE AULA ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
SALA 50 - SALA
6 PENDENTE LED BULBO 352 380,00
DE AULA
ALTA 1 0 40 40 40
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
3 3 25 25 150
COMPACTA 3U
66

FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
LED BULBO
SALA 51 - SALA
6 PENDENTE ALTA 4 0 40 40 160 402 373,75
DE AULA
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
SALA 52 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 2 2 36 36 144 704 300,42
DE AULA COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
3 3 85 85 510
ESPIRAL
FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
SALA 53 - SALA COMPACTA 4U
6 PENDENTE 726 320,42
DE AULA FLUORESCENTE
3 3 85 85 510
ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
BANHEIRO COMPACTA 3U
3 PENDENTE 270 158,67
MASCULINO FLUORESCENTE
1 1 85 85 170
ESPIRAL
FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
BANHEIRO COMPACTA 3U
3 PENDENTE 190 164,00
FEMININO FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
16 16 25 25 800
COMPACTA 3U
CIRCULAÇÃO
21 SOQUETE LED BULBO 3 0 9 9 27 1007
BLOCO B
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
ESPIRAL
FLUORESCENTE
SALA 54 - LAB. 1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
PRODUÇÃO 6 PENDENTE 266 307,78
MECÂNICA FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
BLOCO C - SAA 2 2 25 25 100
COMPACTA 3U
SALA 55 - LAB.
FLUORESCENTE
PNEUMÁTICA E 6 PENDENTE 1 1 36 36 72 262 129,00
COMPACTA 4U
AUTOMAÇÃO
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
67

FLUORESCENTE
3 3 36 36 216
SALA 57 - LAB. COMPACTA 4U
6 PENDENTE 306 169,89
SOLDAGEM FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SALA 58 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 6 6 36 36 432 432 265,83
DE AULA COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
2 2 36 36 144
COMPACTA 4U
SALA 59 - SALA FLUORESCENTE
6 PENDENTE 3 3 85 85 510 744 435,42
DE AULA ESPIRAL
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
ESPIRAL
FLUORESCENTE
3 3 45 45 270
COMPACTA 4U

SALA 60 - SALA FLUORESCENTE


6 PENDENTE 2 2 45 45 180 490 443,33
DE AULA ESPIRAL
LED BULBO
ALTA 1 0 40 40 40
POTÊNCIA
FLUORESCENTE
2 2 45 45 180
ESPIRAL
SAA 3 PENDENTE 270 260,00
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
BANHEIRO COMPACTA 3U
3 PENDENTE 172 221,33
MASCULINO FLUORESCENTE
1 1 36 36 72
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 25 25 50
COMPACTA 3U
BANHEIRO FLUORESCENTE
3 PENDENTE 1 1 36 36 72 212 274,67
FEMININO COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
FLUORESCENTE
CIRCULAÇÃO 5 5 25 25 250
15 SOQUETE COMPACTA 3U 340
BLOCO C
LED BULBO 10 0 9 9 90
ALETADA
BLOCO CANTINA 3 LED TUBULAR 6 0 18 18 108 108
SOBREPOR
REFEITÓRIO
2 LED TUBULAR 2 0 18 18 36 196
68

BANHEIRO MASC ALETADA FLUORESCENTE


2 2 40 40 160
SUL SOBREPOR TUBULAR
BANHEIRO MASC ALETADA
1 LED TUBULAR 2 0 18 18 36 36
PCD SUL SOBREPOR
BANHEIRO FEM ALETADA
1 LED TUBULAR 2 0 18 18 36 36
PCD NORTE SOBREPOR
BANHEIRO FEM ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 18 72 72
NORTE SOBREPOR
SOQUETE LED BULBO 2 0 9 9 18
DEPÓSITO
2 SEM 36
CIRCULAÇÃO LED TUBULAR 1 0 18 18 18
LUMINÁRIA
SOQUETE LED BULBO 1 0 9 9 9
SEM
DEPÓSITO 3 LED TUBULAR 1 0 18 18 18 45
LUMINÁRIA
LUMINÁRIA
LED TUBULAR 1 0 18 18 18
OPACA
LED TUBULAR 2 0 18 18 36
BANHEIRO FEM ALETADA
2 FLUORESCENTE 196
DEPÓSITO SOBREPOR 2 2 40 40 160
TUBULAR
BANHEIRO MASC ALETADA
2 LED TUBULAR 4 0 18 18 72 72
DEPÓSITO SOBREPOR
ÁREA DE ALETADA
16 LED TUBULAR 32 0 18 18 576 576
VIVÊNCIA SOBREPOR
RAMPA DE
3 SOQUETE LED BULBO 3 0 9 9 27 27
CIRCULAÇÃO
LED BULBO
PENDENTE ALTA 2 0 40 40 80
CIRCULAÇÃO POTÊNCIA
CORREDOR 8 LED BULBO 4 0 9 9 36 216
PRINCIPAL
SOQUETE FLUORESCENTE
2 2 25 25 100
COMPACTA 3U
VAPOR SÓDIO
PENDENTE 24 24 150 150 7200
OVOIDE
QUADRA VAPOR
BLOCO 24 1 1 150 150 300 8300
POLIESPORTIVA REFLETOR
QUADRA
VAPOR
1 1 400 400 800
REFLETOR
ARQUIBANCADA 4 LED REFLETOR 4 0 50 50 200 200
69

BANHEIRO SOBREPOR FLUORESCENTE


2 4 4 40 40 320
MASCULINO SIMPLES TUBULAR
640
BANHEIRO ALETADA FLUORESCENTE
2 4 4 40 40 320
FEMININO SOBREPOR TUBULAR
VAPOR SÓDIO
PENDENTE 4 4 150 150 1200
OVOIDE

CIRCULAÇÃO FLUORESCENTE
BLOCO PISCINA 8 SOQUETE 2 2 25 25 100 2200
PISCINA COMPACTA 3U

POSTE DE LED REFLETOR 4 0 150 150 600


ILUMINAÇÃO VAPOR OVOIDE 1 1 150 150 300
VAPOR
1 1 400 400 800
REFLETOR
VAPOR SÓDIO
1 1 150 150 300
ÁREA EXTERNA 142 OVOIDE
PENDENTE
EXTERNO FLUORESCENTE 15050
1 1 45 45 90
COMPACTA 4U
SOQUETE LED BULBO 140 0 9 9 1260
POSTE DE
poste externo 21 VAPOR OVOIDE 42 42 150 150 12600
ILUMINAÇÃO
Fonte: Autor.
70

A.2 – Dados de Sistema de Iluminação Proposto.


FLUXO
FLUXO POR NÚMERO DE FLUXO POR NÚMERO DE FLUXO POR NÚMERO DE
LUMINOSO
BLOCO AMBIENTE LUMINÁRIA LUMINÁRIAS LUMINÁRIA LUMINÁRIAS LUMINÁRIA LUMINÁRIAS
TOTAL
(OPÇÃO 1) (OPÇÃO 1) (OPÇÃO 2) (OPÇÃO2) (OPÇÃO 3) (OPÇÃO3)
(LUMENS)
SALA 20 - SALA DE
1991 2080 2 1850 2 1950 2
REUNIÕES
SALA 21 2378 2080 3 1850 3 1950 3
SALA 22 685 2080 1 1850 1 1950 1
SALA 23 -COORDENAÇÕES 1557 2080 2 1850 2 1950 2
SALA 24 - ARQUIVOS CGP 848 2080 1 1850 1 1950 1
SALA 25 1688 2080 1 1850 1 1950 1
SALA 26 - ATENDIMENTO
1903 2080 2 1850 2 1950 2
AO ALUNO
SALA 28 - DERI 5388 2080 3 1850 3 1950 3
ADM - 1º PAV SALA 29 - DAP 6524 2080 3 1850 4 1950 3
SALA 30 1035 2080 6 1850 6 1950 6
SALA 31 - COPA 2153 2080 1 1850 1 1950 1
BANHEIRO MASC - ADM 1
7532 2080 4 1850 4 1950 4
PAV
BANHEIRO MASC PCD -
364 2080 2 1850 2 1950 2
ADM 1 PAV
BANHEIRO FEM - ADM 1
7638 2080 4 1850 4 1950 4
PAV
BANHEIRO FEM PCD - ADM
328 2080 2 1850 2 1950 2
1 PAV
BIBLIOTECA 55514 810 69 810 69 1311 42
SALA 02 - ARQUIVO GERAL 2936 810 4 810 4 1311 2
SALA 03 - CAE 3289 810 4 810 4 1311 3
SALA 04 - PSICOLOGIA 756 810 1 810 1 1311 1
SALA 05 - CONSULTÓRIO 705 810 1 810 1 1311 1
SALA 06 - SERVIÇO SOCIAL 2479 810 3 810 3 1311 2
ADM - TÉRREO SALA 07 - SALA DOS
2619 810 3 810 3 1311 2
PROFESSORES
SALA 08 - PROTOCOLO 562 810 1 810 1 1311 1
SALA 09 - ARQUIVO
0 810 1 810 1 1311 1
PROTOCOLO
SALA 10 - SETOR
1586 810 2 810 2 1311 2
PEDAGÓGICO
SALA 12 - DRCA 943 810 2 810 2 1311 2
71

SALA 13 - DDE 1753 2080 2 1850 2 1950 2


SALA 14 - ALMOXARIFADO 3899 2080 4 1850 4 1950 4
SALA 15 - GABINETE
706 2080 1 1850 1 1950 1
DIRETORIA
SALA 16 - DIRETORIA 637 2080 1 1850 1 1950 1
BANHEIRO MASC - ADM
2131 2080 2 1850 2 1950 2
TÉRREO
BANHEIRO MASC PCD -
455 2080 1 1850 1 1950 1
ADM TÉRREO
BANHEIRO FEM - ADM
7638 2080 4 1850 4 1950 4
TÉRREO
BANHEIRO FEM PCD - ADM
455 2080 1 1850 1 1950 1
TÉRREO
HALL DE ENTRADA - ALTO 0 15750 8 15750 8 15750 8
HALL DE ENTRADA - BAIXO 0 2080 15 1850 15 1950 15
CIRCULAÇÃO BIBLIOTECA 0 2080 0 1850 0 1950 0
CIRCULAÇÃO 1º PAV 0 2080 8 1850 8 1950 8
ESCADA 0 2080 2 1850 2 1950 2
SALA 36 - LAB. DE
MÁQUINAS E 11678 810 14 810 14 1311 9
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
SALA 37 - LAB. MEDIDAS
8254 810 10 810 10 1311 6
ELÉTRICAS
SALA 38 - LAB.
8307 810 10 810 10 1311 6
ELETRÔNICA
SALA 39 - LAB.
9278 810 11 810 11 1311 7
INFORMÁTICA 1
BLOCO A - SALA 40 - FÁBRICA DE
5493 810 7 810 7 1311 6
LABORATÓRIOS INOVAÇÕES
SALA 41 - LAB. QUÍMICA 9292 810 11 810 11 1311 7
SALA 42 - LAB. BIOLOGIA 8130 810 10 810 10 1311 6
SALA 43 - LAB. DESENHO
8044 810 10 810 10 1311 6
TÉCNICO
SALA 44 - LAB.
10356 810 13 810 13 1311 8
INFORMÁTICA 2
SALA 45 - LAB.
15471 810 19 810 19 1311 12
INFORMÁTICA 3
CIRCULAÇÃO BLOCO A 0 810 21 810 21 1311 21
SALA 46 - SALA DE AULA 17389 810 21 810 21 1311 13
BLOCO B -
SALA 47 - SALA DE AULA 13547 810 17 810 17 1311 10
SALAS DE AULA
SALA 48 - SALA DE AULA 9534 810 12 810 12 1311 7
72

SALA 49 - SALA DE AULA 5780 810 7 810 7 1311 6


SALA 50 - SALA DE AULA 13728 810 17 810 17 1311 10
SALA 51 - SALA DE AULA 13502 810 17 810 17 1311 10
SALA 52 - SALA DE AULA 10853 810 13 810 13 1311 8
SALA 53 - SALA DE AULA 11575 810 14 810 14 1311 9
BANHEIRO MASCULINO 2808 810 3 810 3 1311 3
BANHEIRO FEMININO 2902 810 4 810 4 1311 3
CIRCULAÇÃO BLOCO B 0 810 21 810 21 1311 21
SALA 54 - LAB. PRODUÇÃO
11119 810 14 810 14 1311 8
MECÂNICA
SALA 55 - LAB.
PNEUMÁTICA E 4660 810 6 810 6 1311 6
AUTOMAÇÃO
SALA 57 - LAB. SOLDAGEM 6137 810 8 810 8 1311 6
BLOCO C - SAA SALA 58 - SALA DE AULA 9604 810 12 810 12 1311 7
SALA 59 - SALA DE AULA 15730 810 19 810 19 1311 12
SALA 60 - SALA DE AULA 16016 810 20 810 20 1311 12
SAA 4601 810 6 810 6 1311 4
BANHEIRO MASCULINO 3917 810 5 810 5 1311 3
BANHEIRO FEMININO 4860 810 6 810 6 1311 4
CIRCULAÇÃO BLOCO C 0 810 15 810 15 1311 15
CANTINA 0 2080 3 1850 3 1950 3
BANHEIRO MASC SUL 0 2080 2 1850 2 1950 2
BANHEIRO MASC PCD SUL 0 2080 1 1850 1 1950 1
BANHEIRO FEM PCD NORTE 0 2080 1 1850 1 1950 1
BANHEIRO FEM NORTE 0 2080 2 1850 2 1950 2
DEPÓSITO CIRCULAÇÃO 0 810 2 810 2 1311 2
BLOCO DEPÓSITO 0 2080 3 1850 3 1950 3
REFEITÓRIO BANHEIRO FEM DEPÓSITO 0 2080 2 1850 2 1950 2
BANHEIRO MASC
0 2080 2 1850 2 1950 2
DEPÓSITO
ÁREA DE VIVÊNCIA 0 2080 16 1850 16 1950 16
RAMPA CIRCULAÇÃO 0 810 3 810 3 1311 3
CIRCULAÇÃO CORREDOR
0 810 8 810 8 1311 8
PRINCIPAL
QUADRA POLIESPORTIVA 0 15750 24 15750 24 15750 24
ARQUIBANCADA 0 15750 4 15750 4 15750 4
BLOCO QUADRA
BANHEIRO MASCULINO 0 2080 2 1850 2 1950 2
BANHEIRO FEMININO 0 2080 2 1850 2 1950 2
73

BLOCO PISCINA CIRCULAÇÃO PISCINA 0 15750 8 15750 8 15750 8


ÁREA EXTERNA 0 810 142 810 142 1311 142
EXTERNO
POSTE EXTERNO 0 15750 21 15750 21 15750 21
Fonte: Autor.
74

A.3 – Dados do Sistema de Condicionamento de Ar atual.


POTÊNCIA
QUANTIDADE AR- TIPO DE AR- POR POTÊNCIA CAPCIDADE DE
AMBIENTE FABRICANTE BTUs CEE ETIQUETA
CONDICIONADO CONDICIONADO UNIDADE TOTAL (W) REFRIGERACAO
(W)
SALA 20 - SALA DE
1 SPLIT YORK 24000 2502 2502 7030 2,81 C
REUNIÕES
SALA 21 1 SPLIT YORK 18000 1869 1869 5270 2,82 C
SALA 22 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
SALA 23 -
1 SPLIT LG 24000 2336 2336 7032 3,01 B
COORDENAÇÕES
SALA 24 -
0
ARQUIVOS CGP
SALA 25 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
SALA 26 -
ATENDIMENTO AO 1 SPLIT LG 24000 2336 2336 7032 3,01 B
ALUNO
SALA 28 - DERI 1 SPLIT YORK 24000 2502 2502 7030 2,81 C
SALA 29 - DAP 1 piso-teto ELGIN 48000 4611 4611 14064 3,05 B
SALA 30 1 SPLIT YORK 24000 2502 2502 7030 2,81 C
SALA 31 - COPA 1 SPLIT KOMECO 18000 1770 1770 5274 2,98 C
BIBLIOTECA 3 SPLIT CARRIER 46000 4448 13345 13478 3,03 B
SALA 03 - CAE 1 SPLIT KOMECO 18000 1770 1770 5274 2,98 C
SALA 04 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
PSICOLOGIA
SALA 05 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
CONSULTÓRIO
SALA 06 - SERVIÇO
1 SPLIT YORK 24000 2502 2502 7030 2,81 C
SOCIAL
SALA 07 - SALA
1 SPLIT LG 24000 2336 2336 7032 3,01 B
DOS PROFESSORES
SALA 08 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
PROTOCOLO
SALA 10 - SETOR
1 SPLIT KOMECO 18000 1770 1770 5274 2,98 C
PEDAGÓGICO
SALA 12 - DRCA 1 SPLIT KOMECO 18000 1770 1770 5274 2,98 C
SALA 13 - DDE 1 SPLIT KOMECO 18000 1770 1770 5274 2,98 C
SALA 15 -
GABINETE 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
DIRETORIA
SALA 16 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822 822 2640 3,21 A
DIRETORIA
75

SALA 36 - LAB. DE
MÁQUINAS E
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
SALA 37 - LAB.
MEDIDAS 1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
ELÉTRICAS
SALA 38 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
ELETRÔNICA
SALA 39 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INFORMÁTICA 1
SALA 40 - FÁBRICA
1 SPLIT ELGIN 48000 4611 4611 14064 3,05 B
DE INOVAÇÕES
SALA 41 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
QUÍMICA
SALA 42 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
BIOLOGIA
SALA 43 - LAB.
DESENHO 1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
TÉCNICO
SALA 44 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INFORMÁTICA 2
SALA 45 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
INFORMÁTICA 3
SALA 46 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 47 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 48 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 49 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 50 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 51 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 52 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 53 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 55 - LAB.
PNEUMÁTICA E 1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AUTOMAÇÃO
76

SALA 57 - LAB.
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
SOLDAGEM
SALA 58 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 59 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SALA 60 - SALA DE
1 SPLIT CARRIER 46000 4448 4448 13478 3,03 B
AULA
SAA 1 SPLIT YORK 18000 1869 1869 5270 2,82 C
Fonte: Autor.
77

A.3 – Dados do Sistema de Condicionamento de Ar proposto.


POTÊNCIA
QUANTIDADE
TIPO DE AR- POR POTÊNCIA CAPCIDADE DE
AMBIENTE AR- FABRICANTE BTUs CEE ETIQUETA
CONDICIONADO UNIDADE TOTAL (W) REFRIGERACÃO
CONDICIONADO
(W)

SALA 20 - SALA
1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
DE REUNIÕES

SALA 21 1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A

SALA 22 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A

SALA 23 -
1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
COORDENAÇÕES

SALA 25 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A

SALA 26 -
ATENDIMENTO 1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
AO ALUNO

SALA 28 - DERI 1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A

SALA 29 - DAP 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A

SALA 30 1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A

SALA 31 - COPA 1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A

BIBLIOTECA 6 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 5145,37 7032 8,2 A

SALA 03 - CAE 1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A

SALA 04 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
PSICOLOGIA

SALA 05 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
CONSULTÓRIO

SALA 06 -
1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
SERVIÇO SOCIAL
78

SALA 07 - SALA
DOS 1 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 857,56 7032 8,2 A
PROFESSORES

SALA 08 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
PROTOCOLO

SALA 10 - SETOR
1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A
PEDAGÓGICO

SALA 12 - DRCA 1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A

SALA 13 - DDE 1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A

SALA 15 -
GABINETE 1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
DIRETORIA

SALA 16 -
1 SPLIT ELETROLUX 9000 822,43 822,43 2640 3,2 A
DIRETORIA

SALA 36 - LAB. DE
MÁQUINAS E
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

SALA 37 - LAB.
MEDIDAS 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
ELÉTRICAS

SALA 38 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
ELETRÔNICA
79

SALA 39 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INFORMÁTICA 1

SALA 40 -
FÁBRICA DE 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INOVAÇÕES

SALA 41 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
QUÍMICA

SALA 42 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
BIOLOGIA

SALA 43 - LAB.
DESENHO 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
TÉCNICO

SALA 44 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INFORMÁTICA 2

SALA 45 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
INFORMÁTICA 3

SALA 46 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 47 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 48 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 49 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA
80

SALA 50 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 51 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 52 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 53 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 55 - LAB.
PNEUMÁTICA E 2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
AUTOMAÇÃO

SALA 57 - LAB.
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
SOLDAGEM

SALA 58 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 59 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SALA 60 - SALA
2 SPLIT DAIKIN 24000 857,56 1715,12 7032 8,2 A
DE AULA

SAA 1 SPLIT MIDEA 18000 684,94 684,94 5274 7,7 A


Fonte: Autor.

Você também pode gostar