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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

JONATHAN MORRIS SAMARA

SISTEMA DE APOIO PARA AVALIAÇÃO DE PROFISSIOAIS QUE ATUAM


EM MANUTENÇÃO DE LINHA VIVA EM EQUIPAMENTOS DE ALTA
TENSÃO.

CURITIBA

2016
JONATHAN MORRIS SAMARA

SISTEMA DE APOIO PARA AVALIAÇÃO DE PROFISSIOAIS QUE ATUAM


EM MANUTENÇÃO DE LINHA VIVA EM EQUIPAMENTOS DE ALTA
TENSÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal do Paraná
como requisito parcial à obtenção do título de
grau de Engenheiro Eletricista.

Orientador: Professor Dr. Sebastião Ribeiro


Júnior.

CURITIBA

2016
TERMO DE APROVAÇÃO

JONATHAN MORRIS SAMARA

SISTEMA DE APOIO PARA AVALIAÇÃO DE PROFISSIOAIS QUE ATUAM


EM MANUTENÇÃO DE LINHA VIVA EM EQUIPAMENTOS DE ALTA
TENSÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica


da Universidade Federal do Paraná como requisito parcial à obtenção do título
de grau de Engenheiro Eletricista, pela seguinte banca:

_______________________________________________
Professor Doutor Sebastião Ribeiro Júnior
Orientador – Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Federal do
Paraná.

_______________________________________________
Professor Doutor Edson José Pacheco
Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Federal do Paraná.

_______________________________________________
Professor Doutor Roman Kuiava
Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Federal do Paraná.

Curitiba, 23 de novembro de 2016


Aos Professores de todos de todas artes e de todos os graus
AGRADECIMENTOS

À Deus Jeová, por me dar sempre o necessário para superar os


desafios presentes em minha vida.
Aos meus pais Maurice Jamil Samara e Roseli Escarlete Almeida
de Lima, por me darem o suporte emocional e material necessário.
Ao meu irmão David Morris Samara, pelo apoio e incentivo.
Ao orientador Professor Dr. Sebastião Ribeiro Júnior, pela
orientação e pela amizade.
À Franciele Saldanha Quadros, pela cooperação, incentivo,
carinho e amor.
Aos Institutos Lactec por fornecer uma incrível estrutura de
desenvolvimento e de pesquisa.
Ao grupo de pesquisa do Projeto RV2 COPEL, pelo intercâmbio
de conhecimento e por disponibilizar materiais úteis a essa pesquisa.
Eu uso o Alfa e o Ômega,
diz Jeová Deus, “Aquele que é, e que era
e que vem, o Todo-poderoso.”
Capítulo Revelação 1:8 – Bíblia Sagrada.
Resumo

As atividades e manutenções através da técnica de linha viva (equipamentos


energizados) são procedimentos necessários para a estabilidade e
desenvolvimento do sistema elétrico de potência. Isso pois técnica a técnica de
linha viva permite realizar a manutenção ou a atividade sem cortar o fluxo de
energia fornecido aos centros consumidores o que implica economia. Porém
essa técnica também resulta em grandes riscos à vida de todos os trabalhadores
envolvidos e como consequência se faz necessário tomar providências para
minimizar ao máximo possível a ocorrência de acidentes. Algo crucial para
cumprir com essa redução consiste em elaborar estratégias de treinamento e de
avaliação que sejam eficientes. Com base nisso é importante desenvolver
mecanismos de avaliação e de treinamento baseados em teorias e técnicas de
aprendizagem como a teoria de David Ausubel com respeito a aprendizagem
significativa e a técnica de mapa conceitual de Joseph Novak. Como metodologia
de pesquisa se propôs a fazer uma investigação das técnicas de manutenção e
atividade em linha viva que são implementadas pelas Companhias de Energia e
isso implica consultar a documentação técnica, consultar a documentação
acadêmica, realizar uma inspeção física do ferramental e entrevistar
profissionais da área (a pesquisa se concentrou em um tipo de ação que é a
troca do isolador de pedestal e a motivação disso se dá no fato de ser uma
manutenção altamente praticada no sistema elétrico). Ainda dentro da
metodologia foi desenvolvido um mapa conceito da manutenção em linha viva e
foi desenvolvido sistema de avaliação baseado na teoria da Aprendizagem
Significativa. Devido ao fato de que todo o processo de aplicação desse sistema
de avaliação demanda muito tempo (quando comparado aos sistemas de
avaliação tradicionais) foi desenvolvido um software com objetivo de, através da
automação, agilizar todo procedimento. Todos os elementos propostos pela
metodologia foram desenvolvidos e implementados gerando os seguintes
resultados; Mapa conceitual, questionário, mecanismo de avaliação, resultado
da avaliação de nove eletricistas especializados na técnica de linha viva e o
software de gestão da avaliação. Com base nesses resultados foi possível
delimitar a estrutura cognitiva de cada um dos avaliados.
Palavra Chave: Linha Viva. Sistema Elétrico. Mapas Conceituais. Treinamento.
Abstract

The activities and maitenance through the live line technique (energized
equipment) are important procedures for the stability and development of the
electric power system. With this techniques is possible performe the maintenance
or the activity without cutting the flow of energy supplied to the consumer center.
As a consequence this implies save resources. However, this technique also
results in great risk to the lives of all workers involved. So there it is very importat
take measueres to minimize the occurrence of acidentes. Safet Egineering is very
important. Besides that, is necessary to have an excelente system of training and
evaluate. So, is very importat to develop training and evaluate mechhaisms
based on theories that explain how the act of learning works. The theorie of
Meaningful learning of David Ausubel and the teaching technique involving
conceptual maps of Joseph Novak are very interesting to develop a system of
teaching and evaluation. Investigating how maintance on live line happens is
parto the methodology of this research. For this, the researcher consulted the
technical and academic documentation about live line maintenance. In addition,
physical inspection was also carried ot o the tools ad equipment involved in
maintenance. The research focused on a type of action that is the Exchange of
the pedestal isolator and the motivaiton of this is given in the fact that it is a highly
practiced maintenance in the electrical system. Also whithin the methodology was
developed a conceptal map on live maintanence. And also was developed a
evaluation system basead on the theory of meanigful learning. Applying this
evaluation system takes a long time (when compared to te traditional evaluation
system). So a software was developed whith goal of to streamline all procedures.
The results about this research are Conceptual map, questionnarie evaluation
mechanism, result of the evaluation of nine electricians especalized in the live-
line techinique and evaluation management software. Based on these results, it
was possible to delimet the cognitive structure of wicth one of the evaluated ones.

Keyword: Live line. Electrical system. Conceptual Maps. Training.


Sumário
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 8
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 10
1.2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 10
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 10
2.1 MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA. .............................................................................. 11
2.1.1 VISÃO GERAL DA MANUTENÇÃO ........................................................................ 12
2.1.2 TREINAMENTO DE PROFISSIONAIS PARA ATUAR EM LINHA VIVA ...... 13
2.1.3 HISTÓRIA DA MANUTENÇÃO DE LINHA VIVA .............................................. 13
2.1.4 MÉTODOS DE MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA ............................................ 15
2.1.5 ATIVIDADES ANTES DE EXECUTAR A TÉCNICA EM LINHA VIVA ........... 17
2.1.6 TIPOS DE MANUTENÇÕES EM LINHA VIVA QUE PODEM SER FEITAS
EM UMA SUBESTAÇÃO. ............................................................................................... 20
2.1.7 MANUTENÇÃO DE ISOLADOR DE PEDESTAL.............................................. 21
2.1.7.1 ISOLADORES.................................................................................................. 21
2.1.7.2 FERRAMENTAL UTILIZADO NA MANUTENÇÃO .................................... 23
2.1.7.3 - Descrição da Manutenção ............................................................................... 27
2.2 Aprendizagem Significativa .......................................................................................... 28
2.2.1 INTRODUÇÃO A TEORIA ........................................................................................ 28
2.2.1 APRENDIZAGEM MECÂNICA ............................................................................. 29
2.2.2 SUBSUNÇORES E AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO ................................ 30
2.2.3 USO DE CONCEITOS ........................................................................................... 30
2.2.4 PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO ................................................................... 31
2.3 MAPAS CONCEITUAIS ................................................................................................ 32
2.3.2 MODELO PARA ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL ........................... 32
2.3.3 FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DOS MAPAS CONCEITUAIS .................... 33
2.3.4 COMO OS MAPAS CONCEITUAIS PODEM SER USADOS ......................... 34
2.4 TEORIA DA CLASSIFICAÇÃO.................................................................................... 37
3 MATERIAIS E MÉTODOS. ...................................................................................... 39
3.1 MATERIAIS..................................................................................................................... 39
3.2 DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS ................................................................................... 39
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 51
4.1 RESULTADOS ............................................................................................................... 51
4.1.1 MAPA CONCEITUAL............................................................................................. 51
4.1.2 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO. ..................................................................... 55
4.1.3 SOFTWARE ............................................................................................................ 59
Figura 4.1.4 – a: Relação percentual média por classe de todos os eletricistas. .. 76
Tabela 4.1.4 – a: Relação percentual média por classe de todos os eletricistas. . 76
Tabela 4.1.4 – b: Relação percentual média por classe dos eletricistas que
responderam as trinta questões..................................................................................... 77
Tabela 4.1.4 – c: Relação percentual média por classe dos eletricistas que
responderam as dezoito questões................................................................................. 77
As tabelas a seguir apresentam a média da quantidade de conceitos presentes na
estrutura cognitiva dos eletricistas a serem avaliados distribuído por hierarquia e
apresenta o desvio padrão dessas médias. ................................................................. 79
4.1.5 Entrevista a Profissionais da Área ....................................................................... 80
4.2 Discussão........................................................................................................................ 82
A - Mapa Conceitual e Análise da Manutenção. ......................................................... 82
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 87
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 89
APÊDINDICE 1........................................................................................................... 93
APÊNDICE 2 ............................................................................................................ 103
APÊNDICE 3 ............................................................................................................ 104
8

1 INTRODUÇÃO

Realizar procedimentos de manutenção utilizando a técnica de linha viva


(trabalhar com o equipamento energizado) é algo muito praticado no setor elétrico,
pois os custos são significativamente menores quando comparados a procedimentos
executados em linha morta (circuito não energizado) (BURIOL, 2011). Procedimentos
que ocorrem em linha viva não interrompem o fluxo de energia para a carga e como
consequência evitam perdas econômicas (BURIOL, 2011).
A técnica de linha viva oferece riscos a vida dos eletricistas. Questões como
altura, eletricidade, animais peçonhentos, temperatura elevada e estresse psicológico
estão presentes o tempo inteiro durante a execução do procedimento. Tendo como
base essa situação, é de crucial importância que a segurança seja posta em primeiro
plano tanto em aspectos diretos como a utilização de equipamentos de proteção
(individual e coletiva) ou pelo aspecto da formação, através de treinamentos que
sejam eficientes (ROSENDO et al., 2011).
É digno de nota que, com base em dados de uma concessionária, o número de
acidentes com e sem morte envolvendo a linha viva pode variar de 100 a 200 casos
durante um ano e o prejuízo monetário pode atingir valores na ordem de R$ 3,5
milhões (BURIO, 2011). Esses dados evidenciam a necessidade de dar devida
atenção aos riscos envolvidos em linha viva.
As Companhias de energia investem em intensivo treinamento desses
profissionais pois a capacitação adequada permite a formação de eletricistas que
realizam atividades de maneira segura e eficiente (BURIO, 2011). Outro fator
importante para as Companhias de energia consiste em executar uma boa avaliação,
pois é importante verificar quais eletricistas estão realmente aptos a atuar na
manutenção em linha viva (BURIO, 2011).

1.1 JUSTIFICATIVA

Tendo em vista o fato de que o treinamento desses eletricistas é algo realmente


importante se faz necessário investigar teorias de aprendizagem e técnicas de
treinamento que se adequam a esses profissionais.
9

A NBR-ISO 10.015 (2001) define treinamento como sendo todo tipo de


atividade que implique aquisição de conhecimento, habilidades e comportamentos
necessários ao desenvolvimento de atividades específicas tendo como base
regimento interno da organização. Em termos de avaliação Filatro (2008) define como
sendo o ato de verificar conhecimentos adquiridos pelos alunos durante o período de
aprendizagem.
Diversas são as vertentes que explicam como a aprendizagem ocorre na mente
humana e como se deve ensinar e avaliar (OSTERMANN, 2010). Algumas teorias
existentes são: Jean Piaget (1896 - 1980), Lev Vygotsky (1896 - 1934), Henri Wallon
(1879 – 1962) e David Ausubel (1918 - 2008) (OSTERMANN, 2010).
Como não existe nenhuma metodologia de aferição com respeito a qual técnica
de aprendizagem e avaliação é a mais adequada (HOUNSELL, 2008), nessa pesquisa
fez-se o uso da teoria de David Ausubel. Essa teoria visa descrever como que uma
nova informação se relacionada com a estrutura cognitiva do aprendiz (MOREIRA,
1982)
Os mapas conceituais estão relacionados com a aprendizagem significativa e
eles basicamente são diagramas que indicam relações entre conceitos ou entre
palavras com intuito de representar graficamente conhecimentos. David Ausubel
apresentou o fundamento teórico desta técnica, porém foi Joseph Novak e seus
colaboradores, da Universidade de Cornell, que desenvolveram a técnica de mapas
conceituais (MOREIRA, 2006).
Os mapas conceituais são extremamente flexíveis, práticos e podem ser
usados no desenvolvimento de uma única aula bem como no desenvolvimento de um
curso inteiro. O uso de mapas conceituais, portanto, implica estimular o aprendizado
significativo (conhecimento que foi, de fato, internalizado através da ancoragem com
outros conceitos) em contraste com o aprendizado mecânico (o conhecimento
adquirido não tem significância para o aprendiz) (MOREIRA, 2006).
É de grande interesse verificar como mapa conceitual e a teoria de David
Ausubel pode ser usada no desenvolvimento de uma metodologia de avaliação de
eletricistas em técnica de linha viva visando tornar o processo de ensino e
aprendizagem desses profissionais mais eficiente. Outro ponto interessante é
programar um sistema que auxilie esse processo de avaliação.
10

1.2 OBJETIVOS

Esse tópico tem o propósito de situar o leitor sobre os objetivos gerais e os


objetivos específicos dessa pesquisa.

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolvimento de uma metodologia de avaliação de eletricistas na técnica


de linha viva.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos deste trabalho são os seguintes:

 Estudos e levantamento teórico sobre requisitos de trabalhos com linha viva.



 Desenvolver uma metodologia de avaliação (inspirada na aprendizagem
significativa e em mapas conceituais) de eletricistas de linha viva.
 Validação da metodologia mediante aos dados adquiridos.
11

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O conteúdo em estudo recorre a diversos campos da ciência e da tecnologia


devido ao caráter altamente interdisciplinar vinculada a essa pesquisa. Com base
nisso, se faz necessário recorrer a conceitos relacionados à engenharia e à educação
cujos quais se manifestam nos seguintes pontos:

 Manutenção em Linha Viva.


 Aprendizagem Significativa
 Mapas Conceituais
 Teoria da Classificação.

2.1 MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA.

Os tópicos que se seguem têm como propósito informar o leitor a respeito de


conhecimentos vinculados a manutenção no setor elétrico de potência que ocorre com
base na técnica de linha viva. Para cumprir com esse propósito será apresentado uma
abordagem geral do sistema elétrico e, após isso, será apresentado uma explicação
dos procedimentos de atividade e manutenção em linha viva dando um enfoque na
troca de isolador de pedestal.
O propósito de uma manutenção consiste em manter a condição de um dado
equipamento (HAMMAN, 2006). Todo tipo de equipamento, máquina ou estrutura
necessita de periódicas manutenções para manter o estado de funcionamento.
Devido as dimensões de um sistema de potência, gerenciar a manutenção se
torna uma atividade de alta complexidade (HAMMAN, 2006).
No caso do sistema de potência essa dinâmica, em parte, se traduz no fato do
sistema de potência ser subdividido em três componentes principais presentes na lista
que se segue:
12

2.1.1 VISÃO GERAL DA MANUTENÇÃO

A manutenção é uma atividade que está em constante desenvolvimento e está


presente em projetos de alta complexidade fazendo com que conhecimentos de alta
especialidade sejam requisitados por parte dos profissionais do setor elétrico
(FRONTIN et al., 2013).
Existe basicamente quatro tipos de manutenção: corretiva, preventiva, preditiva
e detectiva. A lista a seguir detalhada cada uma dessas modalidades (FRONTIN et
al., 2013):
 Manutenção Corretiva: Esse tipo de manutenção pode ser programada ou
não e tem como objetivo realizar a correção de falhas ou defeitos presentes em
equipamentos elétricos com o intuito de restabelecer as condições satisfatórias
da operação (FRONTIN et al., 2013).
 Manutenção Preventiva: Esse tipo de manutenção consiste em um serviço
programado que ocorre em equipamentos elétricos com o intuito de manter
uma condição de operação satisfatória (FRONTIN et al., 2013). O objetivo
desse tipo de manutenção implica reduzir ou até mesmo evitar o surgimento de
uma falha gerando uma prevenção a defeitos que acarretem em um baixo
rendimento ou parada total do equipamento (FRONTIN et al., 2013).
 Manutenção Preditiva: FRONTIN et al. (2013) define a manutenção preditiva
como sendo aquela que tem como base o estado do equipamento e suas
modificações de parâmetros de condição ou desempenho, ou seja, a
manutenção preditiva se baseia na tentativa de definir o estado futuro de um
equipamento ou sistema, utilizando dados coletados ao longo do tempo por
uma instrumentação específica verificando e analisando a tendência de
variáveis dos equipamentos. FRONTIN et al. (2013) acrescenta que os
parâmetros coletados, podem ser temperatura, vibração, ensaios por ultrassom
e entre outros do mesmo gênero. Porém esses parâmetros não fornecem um
diagnóstico objetivo e direto sendo necessário fazer uma análise probabilística
para uma avaliação mais rigorosa. Ainda para FRONTIN et al (2013) esse tipo
de manutenção visa executar a intervenção no momento adequado antes que
o equipamento apresente falha de rendimento.
13

 Manutenção Detectiva: Esse tipo de manutenção consiste em efetuar a


detecção de falhas ocultas ao pessoal da manutenção sendo isso
extremamente relevante para garantir a confiabilidade do equipamento
(FRONTIN et al., 2013).

2.1.2 TREINAMENTO DE PROFISSIONAIS PARA ATUAR EM LINHA VIVA

Em certa Companhia de energia, o treinamento em linha viva acontece através


de duas fases: teórica e prática (ROSENDO et al., 2011). A lista a seguir detalha como
cada uma dessas atividades acontecem:
 Etapa Teórica: Ocorre em sala de aula e os alunos são expostos a fotos
e vídeos sobre atividades e manutenções em linha viva. A duração
dessa etapa leva cinco semanas (ROSENDO et al., 2011).
 Etapa Prática: Os procedimentos técnicos aprendidos em sala de aula
são postos em prática, porém o processo acontece primeiramente em
linha não energizada. Após isso, os procedimentos são refeitos em linha
energizada (ROSENDO et al., 2011).

Frente aos manuais de instrução das concessionárias a avaliação ocorre


através de uma análise do comportamento do aluno durante o treinamento. Esse
mesmo critério é utilizado para selecionar quais são os eletricistas que deverão
participar do treinamento e atuar na técnica de linha viva.

2.1.3 HISTÓRIA DA MANUTENÇÃO DE LINHA VIVA

A história da manutenção em linha viva começa no ano de 1879 quando Tomas


Edson desenvolveu e aperfeiçoou lâmpadas e geradores. Foi no ano de 1822 que
teve o início a primeira geradora de energia elétrica da cidade de Nova Iorque
estruturada em um sistema de corrente contínua. No ano de 1886 John Westinghouse
e o cientista Nicolas Tesla desenvolveram um gerador em corrente alternada. Durante
aquela época não havia cuidados com segurança e em decorrência disso acidentes
com eletricidade eram relativamente comuns (COPEL, 2016).
14

Foi no ano de 1891 eletricistas americanos fundaram um grupo denominado de


“Irmandade dos Eletricistas” com Henry Mullher sendo o primeiro presidente (COPEL,
2016).
No século XX a demanda por energia elétrica cresceu muito pois entrara a era
dos eletrodomésticos. Isso fez com que as empresas de energia se preocupassem
em dar um treinamento realmente eficaz aos eletricistas (COPEL, 2016).
Foi no ano de 1914 que surgiu o “Hotstick” cujo qual consistia em uma vara
composta por vários equipamentos intercambiáveis que permitia realizar o trabalho
em redes energizadas. O grande problema dessa ferramenta era a umidade, pois por
ser feito de madeira absorvia a umidade tornando-o condutivo. Além disso, era um
dispositivo muito pesado (COPEL, 2016).
No ano de 1915 surgiu a primeira luva de contato direto ao condutor. Porém
essas luvas eram muito duras e desconfortáveis. Após a Segunda Guerra Mundial a
indústria de energia elaborou campanhas de segurança devido ao alto índice de
acidentes com eletricidade (COPEL, 2016).
Na década de 50 os eletricistas foram obrigados a usar o capacete “balde de
miolo” pois até então os métodos de proteção da cabeça eram muito primitivos, tais
como: chapéu, bonés e entre outros (COPEL, 2016).
Foi na década de 50 que houve o surgimento do “Caminhão Elevador” e foi
determinante para que a atividade em linha viva fosse feita de maneira eficiente. Na
década de 1953 a primeira linha de 345 kV foi construída gerando a necessidade de
Hotstick longos demais e isso foi um marco para a elaboração de tecnologias novas
como utilização de caçambas isoladas e atividades sem luvas envolvendo a
equalização do potencial (COPEL, 2016).
No final da década de 50 foi necessário usar helicópteros na construção da
Linha de Transmissão. Na década de 60 houve o surgimento de roupas condutivas
permitindo o eletricista realizar acesso através do potencial. Nos anos 80 os
helicópteros também começaram a ser usados na manutenção em Linhas de
Transmissão quando os eletricistas que atuam a transmissão pararam de usar luvas,
trabalhando ao potencial (COPEL, 2016).
15

2.1.4 MÉTODOS DE MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA

A manutenção em linha viva significa realizar a correção ou a prevenção em


um dado equipamento do setor com a rede energizada.
As concessionárias de energia elétrica possuem seus procedimentos para
execução de cada atividade em linha viva. Porém, todo tipo de manutenção nessa
técnica ocorre através de um dos seguintes métodos (BARROS et al., 2012):
 Método ao potencial.
 Método a distância.
 Método ao contato.

Os itens a seguir explicarão como acontece cada um desses métodos.

A - MÉTODO AO CONTATO

Neste método o eletricista acessa o potencial energizado através de uma cesta


aérea, escada de fibra ou andaime (todos com característica isolante) ficando,
portanto, isolado do potencial de terra. O potencial do condutor também deve se
manter isolado do profissional e para isso o eletricista faz uso de luvas, mangas e
calçados isolantes. As demais fases da linha também são isoladas e a manutenção
ocorre apenas em uma fase por vez. Esse método acontece em tensão de 34,5 kV
para redes convencionais e a 13,8 kV em redes compactas (COPEL, 2015).

Figura 2.1.4 – a. Profissional executando manutenção em linha viva através do método ao contato (MOTTA, 2008).
16

B - MÉTODO À DISTÂNCIA

Nessa metodologia o eletricista fica ao potencial do terra e executa a


manutenção utilizando ferramentas acopladas a bastões isolantes (formados por fibra
de vidro). A ferramenta de manutenção entra em contato com condutores
energizados, mas devido ao isolamento do bastão, o eletricista não é eletrocutado.
Isso permite realizar a atividade em linha viva a distância (COPEL, 2015).

Figura 2.1.4 – b. Profissional executando manutenção em linha viva através do método a distância (MOTTA, 2008).

C - MÉTODO AO POTENCIAL

Neste método o eletricista tem contato direto com o potencial do condutor em


manutenção. O profissional precisa ficar no mesmo potencial do condutor e para isso
ele deve fazer uso de uma roupa condutiva. O acesso do trabalhador é feito através
de um cesto aéreo, escada ou andaime (todos isolantes) isso faz com que ele se
mantenha isolado do potencial de terra (LEITÃO, 2014) apud (BARROS et a.,l
2012).
17

Figura 2.1.4 – c. Profissional executando manutenção em linha viva através do método ao potencial (MELO et al., 2003).

2.1.5 ATIVIDADES ANTES DE EXECUTAR A TÉCNICA EM LINHA VIVA

Existem procedimentos de vistoria e administrativos que devem ser realizadas


antes de efetuar algum tipo de operação de manutenção em linha viva. Segue a lista
dessas atividades (COPEL, 2016):

 Regras Gerais: Consiste em regras que devem ser obedecidas pelos


eletricistas de uma maneira geral visando colocar a segurança e a eficiência
dos trabalhadores em primeiro lugar. O conceito por trás das regras envolve
não haver preocupação excessiva com produtividade, não tomar nenhuma
atitude que possa prejudicar colegas de trabalho, avaliar se algum eletricista
esta alcoolizado ou sobre efeito de drogas, avaliar se todos estão plenamente
cientes dos riscos envolvidos na manutenção e verificar se os eletricistas
sabem manusear o ferramental adequadamente (COPEL, 2016).
 Equipamentos de Proteção Individual: Todos os eletricistas devem utilizar
os Equipamentos de Proteção Individual adequados para suas respectivas
funções (COPEL, 2016).
 Planejamento dos Trabalhos: Deve ser feita uma averiguação do local para
avaliar questões envolvendo defeitos, distâncias seguras, proteção de
18

equipamentos subjacentes, necessidade de uso de barreiras,


dimensionamento do pessoal, necessidade de simular o trabalho a ser
executado, realizar previsões de quanto tempo que o trabalho deverá ser
executado, analisar o método mais seguro para a intervenção e avaliar todas
as situações perigosas (COPEL, 2016).
 Preparação dos Trabalhos: Deve-se efetuar uma inspeção dos
equipamentos, realizar uma análise das condições meteorológicas, realizar
uma vistoria no local de trabalho e avaliar se todos os integrantes da equipe
realmente sabem o que deve ser feito (COPEL, 2016).
 Procedimentos Gerais: São procedimentos que devem ser observadas por
todos os integrantes da equipe envolvendo questões meteorológicas (nenhuma
manutenção deve acontecer em dias chuvosos ou sobe uma umidade relativa
do ar maior do que 70%), montagem de andaime e passagem de material de
um técnico a outro.

Após a conclusão de todos esses passos, deve-se executar atividades de


caráter técnico porém relevantes a todo tipo de manutenção que são realizados em
uma subestação. A lista a seguir demonstra quais são essas atividades.

 Sinalização e Isolamento da Área de Trabalho


 Afastamento de Fases
 Tete de Corrente de Fuga em Andaime e Escada Isolante
 Instalação de By-Pass Provisório

Os próximos itens tratam com maiores detalhes esses pontos.

A - Sinalização e Isolamento da Área de Trabalho

Ao realizar manutenção em linha viva a área de trabalho deverá ser delimitada


e para isso é interessante utilizar equipamentos como bandeirolas, fitas reflexivas ou
cones (COPEL, 2016).
19

B - Afastamento de Fases

Deve ser feita uma verificação da condição dos grampos que realizam a
ancoragem dos cabos para avaliar se são confiáveis, verificar também a existência de
pingos com tracionamento elevado que realizam a interligação de barramentos ou de
equipamentos superior assim como equipamentos que possam aproximar-se de
potenciais diferentes. Além disso deve-se verificar a existência de colmeia e qualquer
tipo de animais peçonhentos presentes no local (COPEL, 2016).
Deve-se amarrar o olhal do bastão em uma corda de fibra sintética que esteja
seca e também previamente testada. Logo em seguida deve-se colocar no bastão do
condutor e deve-se posiciona-lo no ponto a ser afastado. O próximo passo consiste
em abrir o condutor a uma distância não inferior à três vezes a altura do cabo ao solo
dando devida importância ao comportamento dos pingos e grampos dos mesmos. A
corda lenta deve ser tracionada até o condutor atingir a posição desejada. A corda
deve ser amarrada firmemente e ela não deve entrar em contato com o solo em
momento algum evitando contaminação (COPEL, 2016).

C - Teste de Corrente de Fuga em Andaime e Escada Isolante

Ao fazer uso de equipamentos constituídos por materiais isolantes como


Andaime ou Escada é de grande importância realizar o teste da corrente de fuga. O
aparelho de medida também deve ser previamente testado (COPEL, 2016).

D - Instalação de By-Pass Provisório.

Existem muitos procedimentos que se faz necessário utilizar um jumper para


poder executar a manutenção. A esse jumper se denomina de by-pass (COPEL,
2016).
É importante que se saiba qual é a corrente máxima possível que pode passar
pelo condutor. Essa informação será utilizada para dimensionar o jumper
adequadamente (COPEL, 2016).
20

2.1.6 TIPOS DE MANUTENÇÕES EM LINHA VIVA QUE PODEM SER FEITAS EM


UMA SUBESTAÇÃO.

A execução da manutenção e de atividades com a técnica em linha viva


acontecem apenas após executar todos os procedimentos presentes no texto sob o
item 2.1.5.
Existe muitas possibilidades de manutenção que podem ser praticadas em uma
subestação de transmissão. A lista a seguir demonstra quais são essas manutenções
(COPEL, 2016):

 Substituição de Pingo Aéreo.


 Remoção de Barramento.
 Substituição de Isolador de Pedestal.
 Substituição e Reparo de Conector.
Além dessas manutenções, o procedimento lista atividades que podem
acontecer em uma subestação sobre técnica de linha viva (COPEL, 2016).

 Liberação de transformador de corrente.


 Liberação de transformador de potencial.
 Liberação de Capacitor Acoplado.
 Liberação de chave seccionadora.
 Liberação e Instalação de disjuntor.

Com exceção da Substituição do Isolador de Pedestal, todas as outras


atividades podem ser realizadas tanto através do método a distância assim como
através do método ao potencial (COPEL, 2016). Devido a questões de segurança, a
Substituição do Isolador de Pedestal deve ser feita apenas através do método a
distância (COPEL, 2016).
Tendo em vista o fato de que essa pesquisa se concentrou em analisar apenas
uma das manutenções realizadas em linha viva (Substituição de Isolador de Pedestal,
tendo em vista o fato de ser um procedimento bastante comum de ser executado em
Linha Viva), será apresentada a descrição tendo como fundamento documentos
técnicos de um dada Companhia de Energia.
21

2.1.7 MANUTENÇÃO DE ISOLADOR DE PEDESTAL

Esse tópico se dedica a explicar como acontece a troca de isolador de pedestal


utilizando a técnica de linha viva. Para isso o primeiro item descreve de maneira
generalizada a ciência por trás dos isoladores, o segundo item descreve todo
ferramental utilizado na manutenção e o terceiro item se dedica a explicar como a
manutenção acontece.

2.1.7.1 ISOLADORES

O objetivo dos isoladores consiste em garantir o isolamento elétrico de fios e


cabos energizados em redes de alta e baixa tensão sendo esses dispositivos
extremamente importantes para todo sistema elétrico de potência (BONETTI et al.,
2009).
Os isoladores começaram a ser desenvolvidos no início do século passado
fazendo uso de composições tradicionais de porcelana quartzosa. Na década de 40
começou o estudo da substituição do quartzo pela alumina com o objetivo de melhorar
o desempenho dos isoladores (BONETTI et al., 2009).
As falhas em isolamentos elétricos são as principais causas de interrupção de
fornecimento de energia elétrica a diversos tipos de consumidores. Com base nisso
pode-se afirmar que o desempenho de uma linha de transmissão está intimamente
relacionado aos isoladores (NERI et al., 2005).
Os itens a seguir detalharão os tipos de isoladores.

A - Isoladores Cerâmicos.

Os isoladores cerâmicos são catalogados em três classes (BONETTI et al.,


2009):
o C110 a base de quartzo
o C120 a base de alumina
o C130 a base de alumina
São as exigências que determinarão qual classe deverá ser utilizada (BONETTI
et al., 2009).
22

Nos materiais cerâmicos existe um significativo predomínio de ligações iônicas


e covalentes o que atribui ao material níveis de dureza, resistência química e
temperatura de fusão significativamente elevados além de uma baixa expansão
térmica (BONETTI et al., 2009).
Com base nisso, esse material se torna muito interessante para ser utilizado
em isoladores elétricos. A tabela 2.1.7 - a demonstra quais materiais são e a
porcentagem por classe (BONETTI et al., 2009).

Óxido C110 C120 C130

𝑆𝑖𝑂2 60 a 62 50 a 52 35 a 40

𝐴𝑙2 𝑂3 33 a 35 44 a 47 57 a 63

𝐾2 𝑂 + 𝑁𝑎2 𝑂 3,0 a 4,5 3,0 a 4,5 3,0 a 4,5


Tabela 2.1.7 - a: Percentual de tipo de Silício por classe de isolador (BONETTI et al, 2009).

A vantagem de se usar isolador cerâmico em relação ao isolador polimérico se


deve ao fato de que trincas e falhas na estrutura do material são muito mais evidentes
favorecendo inspeções feitas ao solo (NERI, 2005).
Outra vantagem relevante se deve ao fato de que os isoladores cerâmicos não
são tão suscetíveis a alterações químicas e a rompimentos de arcos voltaicos em sua
superfície como acontece com os isoladores poliméricos (NERI, 2005).
Acrescenta-se a essas vantagens o fato de que os isoladores cerâmicos
possuem uma vida útil em torno de 60 a 90 anos enquanto os isoladores poliméricos
apresentam uma vida útil de 30 a 40 anos (NERI, 2005).

B - Isolamento Polimérico

Foi na década de 1980 que os isoladores poliméricos começaram a ser


utilizados e desde então o uso desse tipo de isolador ficou cada vez mais comum
(NERI, 2005)
Os dispositivos poliméricos possuem a capacidade de manter a sua hidrofobia
ao longo do tempo, situação não presente nos isoladores cerâmicos (mesmo em
ambientes poluídos) (NERI, 2005).
23

Outra vantagem extremamente interesse se deve ao fato dos isoladores


poliméricos serem muito mais leves o que reduz o tempo gasto em sua instalação
fazendo com que os custos envolvidos sejam significativamente menores (NERI,
2005). Outro fator positivo desse equipamento se deve ao fato de ter um custo de
manutenção significativamente menor além de não emitir muita interferência
eletromagnética quando comparados com os isoladores cerâmicos (NERI, 2005).

2.1.7.2 FERRAMENTAL UTILIZADO NA MANUTENÇÃO

A lista a seguir descreve todas as ferramentas utilizadas na manutenção.


 Bastão garra: Esses bastões são utilizados com o intuito de sustentar o
condutor, afasta-lo para a liberação de uma área de trabalho. Esse
bastão é muito utilizado na troca de isoladores de pino e isoladores de
suspenção. A figura 2.1.7.2 - a exibe a forma de um bastão garra
(COPEL, 2016).
 Sela Para Torre: Instrumento usado para suportar bastão garra ou
bastão trilho quando se faz necessário usar um guincho. A sela é presa
a cantoneira da torre através de quatro parafusos com garras e porcas
borboletas. Ao acrescentar uma manilha no eixo de flexão do colar é
possível acrescentar ao sistema um gancho de moitão e isso permite
manobrar o bastão garra (COPEL, 2016). A figura 2.1.7.2 - b exibe uma
sela para torre.
 Colar: É a peça complementar da sela e sua finalidade está em receber
o bastão. Se for folgado o bastão poderá ter um movimento longitudinal
e do contrário o bastão fica travado em seu local sem deslizar (COPEL,
2016). A figura 2.1.7.2 - c exibe o formato de um colar.
 Bastão Universal: Utilizado com a finalidade de receber ferramentas
universais que podem ser acopladas em ambas extremidades. A
ferramenta universal pode trabalhar em um ângulo de até 90º com o
bastão (COPEL, 2016). A figura 2.1.7.2 - d exibe o formato de um bastão
universal.
 Corda: Composta por três traças (formadas por fibra sintética) flexíveis.
Ela possui resistentes propriedades dielétricas, alta resistência ao mofo,
24

à deterioração e a ataques químicos (COPEL, 2016). A figura 2.1.7.2 - e


exibe o formato de uma corda.
 Moitão: Altamente necessários às equipes de linha viva, essas
ferramentas são usadas para gerar tensionamento de condutores
através de bastões de tração, içamento de cruzetas entre outras práticas
(COPEL, 2016). A figura 2.1.7.2 - f exibe um moitão.
 Carretilha: É utilizada com a corda de serviço com a finalidade de içar
acessórios, ferramentas e objetos importantes para a manutenção
(COPEL, 2016). A figura 2.1.7.2 - g exibe o formato de uma carretilha.
 Bastão com Soquete Multiangular: Ferramenta que permite o
operador alta eficiência na utilização de chave soquete em condutores
energizados possibilitando manuseio em ângulos de até 140º em relação
ao eixo longitudinal do próprio bastão (COPEL, 2016). A figura 2.1.7.2 -
h exibe o formato de uma carretilha.

Figura 2.1.7.2 - a: Forma de um bastão garra (COPEL, 2016).

Figura 2.1.7.2 - b: Sela para Torre (COPEL, 2016).


25

Figura 2.1.7.2 - c: Colar (COPEL, 2016).

Figura 2.1.7.2 - d: Bastão Universa (COPEL, 2016).

Figura 2.1.7.2 - e: Corda de fibra sintética (COPEL, 2016).


26

Figura 2.1.7.2 - f: Moitão Duplo (COPEL, 2016).

Figura 2.1.7.2 - g: Carretilha (COPEL, 2016).

Figura 2.1.7.2 - h: Bastão com soquete multiangular (COPEL, 2016).


27

2.1.7.3 - Descrição da Manutenção

Isolador de pedestal se mantem fixo em uma superfície com sua extremidade


superior em contato com um condutor energizado.
O procedimento se inicia com a instalação de um bastão garra na barra
(condutor energizado) junto a estrutura com pedestal a ser substituído. Além disso,
deve-se instalar uma sela para torre na estrutura. O bastão deverá ser amarrado na
parte superior da estrutura com uma corda. A sela, como próximo passo, deverá ser
amarrada ao olhal do bastão (isso permitirá o manuseio da barra) (COPEL, 2016).
Um segundo conjunto bastão e sela deve ser posicionado no lado oposto da
estrutura (esse bastão deverá ficar invertido com a porca olhal para cima). Junto a
esse bastão deverá estar presente uma carretilha e uma corda de serviço. O isolador
deverá ser “enforcado” (envolto) com um estopo de náilon (esse processo deverá
acontecer através de bastões universais). A extremidade do estopo deverá ser posta
no gancho da corda de serviço (COPEL, 2016).
Os parafusos deverão ser afrouxados com o auxílio de uma chave catraca e
com soquete adequado. Os parafusos deverão ser retirados com bastão com soquete
multiangular. Após isso a barra deverá ser elevada através da corda que une a sela
ao bastão (bastão garra preso a barra). O colar deverá ser novamente preso através
da porca borboleta (a corda de serviço deverá ser segurada de maneira firme)
(COPEL, 2016).
Os parafusos da base deverão ser sacados de maneira cuidadosa e sem
invadir o isolamento. Uma vez feito isso, o isolador deverá ser baixado ao solo e o
novo isolador deverá ser içado na mesma posição em que se encontrava o isolador
anterior (COPEL, 2016).
Os parafusos da base deverão ser colocados no novo isolador de maneira
cuidadosa. A barra deverá ser abaixada com o intuito que seja apoiada no isolador
(COPEL, 2016).
Utilizando um bastão universal em conjunto com locador de pino a parte
superior do conector deverá ser colocada. Logo após isso, usando o bastão com
soquete multiangular, os parafusos deverão ser colocados no lado vivo. Utilizando
uma chave catraca e um bastão universal, os parafusos que prendem a barra ao lado
vivo do isolador deverão ser apertados (COPEL, 2016).
28

Após o procedimento o estopo, bastão garra, selas, material, ferramentas e


equipamentos deverão ser retirados.
A figura 2.1.7.3 - f apresenta um esquemático de como se dá parte da
manutenção.

Figura 2.1.7.3- f: Troca de isolador de pedestal (COPEL, 2016)

2.2 Aprendizagem Significativa

Os tópicos que se seguem têm como propósito informar o leitor a respeito de


conhecimentos vinculados a Teoria da Aprendizagem Significativa do psicólogo David
Ausubel (1968).

2.2.1 INTRODUÇÃO A TEORIA

A Cognição é meio pelo qual o ser humano atribui significado a eventos e


objetos ao seu redor. Relacionado a isso existe o cognitivismo, vertente cuja qual tem
como por objetivo compreender como o ser humano entende o mundo através de
conceitos (MOREIRA, 1982).
David Ausubel (1968) desenvolve seus estudos na linha do cognitivismo e isso
se torna evidente ao analisar a teoria Aprendizagem Significativa. Ele entende o ato
de aprender como um processo que ocorre através do construtor cognitivista cujo qual
estrutura a aprendizagem como ato de armazenar informações com objetivo de utiliza-
las no futuro. Portanto, segundo Ausubel a aprendizagem é organizar e integrar
29

conceitos dentro de uma estrutura cognitiva (conteúdo total de ideias do


conhecimento) (MOREIRA, 1982).
A aprendizagem significativa trabalha dentro da ideia central de que uma nova
informação, para ser realmente aprendida de maneira a ter um verdadeiro significado
para o indivíduo, deve interagir com a estrutura de conhecimento específico cujos
quais são denominados de subsunçores (processo denominado ancoragem)
(MOREIRA, 1982).
A ancoragem, como consequência, gera a modificação do subsunçor. O
subsunçor, portanto, pode ser bem desenvolvido ou relativamente limitado – o que
define isso é a frequência com a qual o processo de aprendizagem ocorre em relação
aquele subsunçor (MOREIRA, 1982).

Figura 2.2.1 - a: Conceitos básicos sobre a teoria de David Ausubel (MOREIRA, 1982)

2.2.1 APRENDIZAGEM MECÂNICA

Segundo Ausubel, o aprendizado pode ser mecânica e ocorre quando o


aprendiz adquirir novas informações sem associar a estrutura cognitiva (sem interação
entre a nova informação e as informações já armazenadas na mente do aprendiz).
Um exemplo disso acontece quando o aluno resolve simplesmente memorizar uma
fórmula matemática em vez de compreender os conceitos científicos que estão por
trás da equação (MOREIRA, 1982).
30

2.2.2 SUBSUNÇORES E AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO

Existem casos em que o aprendiz não tem conhecimento algum na área em


que ele está estudando. Nesta situação, os subsunçores não existem e a única
aprendizagem que ocorre é a mecânica. Essa maneira de aprender ocorrerá até
acontecer a formação dos subsunçores (MOREIRA, 1982).
Nas crianças em idade pré-escolar a aquisição de conhecimento ocorre por
descoberta vinculado a processos psicológicos primitivos. Isso, portanto, acarreta na
abstração de uma classe de objetos ou de eventos. Esse processo se denomina de
formação de conceitos (nesta fase ocorre a formação da estrutura cognitiva da
criança).
Em crianças mais velhas o conhecimento é adquirido por intermédio da
recepção de atributos criteriais e como esses atributos se relacionam com a estrutura
cognitiva do aprendiz (ocorrendo a aprendizagem significativa) – porém os únicos
conceitos que podem ser adquiridos nessa fase são os conceitos espontâneos cujos
quais não precisam de significados categóricos generalizados para se manifestarem
(MOREIRA, 1982).
Os conceitos que se manifestam através de significados categóricos
generalizados (conhecidos por conceitos não espontâneos) ocorrem apenas em
indivíduos próximo da adolescência e que estão em processo de escolarização. Nessa
fase o indivíduo adquire conhecimentos de uma maneira muito mais eficaz
(MOREIRA, 1982).

2.2.3 USO DE CONCEITOS

O ser humano sente e realidade através de um filtro conceitual gerando um


mundo de significados (a realidade é adquirida mediante a existência e o uso de
conceitos). Os conceitos, portanto, geram um agrupamento de ideias relacionados a
experiências em categorias cujas quais se articulam por intermédio de classes
(MOREIRA, 1982).
Com base nisso, os conceitos simplificam a aprendizagem, tornam a
comunicação algo possível, permitem gerar a aquisição de ideias abstratas na
ausência de experiências empírico-concretas e permitem categorizar novas situações.
31

A partir do momento que os conceitos são agrupados e combinados dentro de uma


estrutura cognitiva, então o aprendiz passa a ter o entendimento de como o processo
ocorre (MOREIRA, 1982).
Os conceitos servem para diversas finalidades cognitivas, tais como:
 Aquisição de novos conceitos.
 Categorização percentual da experiência.
 Solução de Problemas.
 Percepção de novos significados dos conceitos e proposições previamente
aprendidos.
Todos esses pontos podem se sobrepor de diversas maneiras como por
exemplo quando o aprendiz está adquirindo um novo conceito através de um processo
de descoberta ele está ao mesmo tempo solucionando problemas. Porém nem toda
solução de problema está vinculada com aquisição de conceitos e o mesmo vale para
o contrário (MOREIRA, 1982).

2.2.4 PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO

Para Ausubel o ponto chave de uma aprendizagem eficiente consiste em utilizar


métodos e técnicas que facilitem a absorção pelo aluno de um dado conhecimento a
ser aprendido. Portanto, o trabalho do professor consiste em auxiliar o aprendiz a
assimilar a estrutura das disciplinas. Com base nisso, o aluno reorganiza sua estrutura
cognitiva (MOREIRA, 1982).
Existem duas maneiras que a facilitação do aprendizado ocorre:
substantivamente e programaticamente. Substantivamente implica situações cujas
quais há um propósito organizacional e visa utilizar conceitos unificadores com a
finalidade de possuir um maior poder de explicação, inclusão, viabilidade e
generalização (MOREIRA, 1982). A programática implica ordenar a sequência do
assunto da maneira mais adequada possível dentro de um contexto lógico com reforço
em exercícios práticos (MOREIRA, 1982).
Existe um modelo para planejar a instrução de forma coerente com base na
teoria de Ausubel. A primeira coisa a ser feita é identificar os conceitos e as relações
hierárquicas entre eles. Uma vez feito isso, deve-se realizar o sequenciamento desta
32

relação (a relação entre os conceitos deve ser explorada ao máximo possível


(MOREIRA, 1982).

2.3 MAPAS CONCEITUAIS

Com base na teoria de Ausubel o aprendizado de conceitos gerais se torna


mais simples quando, antes, elementos mais gerais são previamente introduzidos e,
posterior a isso, os conhecimentos a serem aprendidos são detalhados em estruturas
menores. Com base nisso, a programação do conteúdo a ser ensinada fornece a
possiblidade de compreender melhor como se dá as relações entre os conceitos
permitindo dar devida atenção a diferenças e a similaridades relevantes. Uma maneira
de simplificar esse processo consiste na utilização de mapas conceituais. (MOREIRA,
1982).
Mapas conceituais são diagramas que apresentam a relação entre conceitos
(MOREIRA, 2006). Porém, de maneira mais detalhada os mapas conceituais podem
ser compreendidos como diagramas hierárquicos que explicitam a estrutura
organizacional de uma série de conceitos atrelados a uma dada disciplina (ou parte
desta disciplina) (MOREIRA, 2006).
Os mapas conceituais podem ter uma ou mais dimensões, porém os mapas
conceituais mais interessantes são aqueles que possuem pelo menos duas
dimensões, pois assim podem exibir com maiores detalhes a complexidade vinculada
a estrutura da disciplina (MOREIRA, 2006).
É importante frisar que diferentes profissionais especialistas em uma mesma
área ao realizar um mapa conceitual no ramo em que entendem gerarão resultados
com leves diferenças. Isso ocorre porque não existe o mapa conceitual correto, pois
cada resultado é uma possível representação de uma dada estrutura conceitual
(MOREIRA, 2006).

2.3.2 MODELO PARA ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL

Um modelo muito utilizado consiste em representar os conceitos com


hierarquias de cima para baixo tal que os conceitos localizados mais a cima são
conceitos com uma maior importância (conceitos que englobam outros conceitos) e
33

os mais a baixo de menor importância. Os conceitos com mesmo nível de importância


ficam na mesma posição em relação a um nível vertical. Porém existe outras maneiras
de representar os níveis de hierarquia tais como organizar a orientação do mapa de
baixo para cima ou em formato radial. MOREIRA, 1982).
A figura 2.3.2 - a mostra um exemplo de mapa conceitual utilizado para ensinar
o conceito de eletromagnética através de uma teoria de campos. Os conceitos, nesse
mapa, são representados tanto por círculos como por retângulos, sendo aqueles de
maior relevância e estes de menor relevância.

Figura 2.3.2 - a: Mapa conceitual para o ensino de indução eletromagnética (MOREIRA,1977)

2.3.3 FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DOS MAPAS CONCEITUAIS

A teoria da aprendizagem significativa trás os fundamentos científicos para a


utilização de mapas conceituais, apesar de David Ausubel em nenhum momento
afirmar algo a cerca disso. Quem desenvolveu e aplicou essa técnica foi o cientista
Joseph Novak da Universidade de Cornell (MOREIRA, 2006).
Devido ao fato de que para David Ausubel a aprendizagem ocorre de maneira
significativa quando uma informação adquire significados por intermédio de uma
ancoragem em aspectos relevantes da estrutura cognitiva do aprendiz, se torna muito
interessante trabalhar uma técnica de ensino que leve em consideração esse
34

mecanismo de aprendizagem (MOREIRA, 2006). O mapa conceitual é essa técnica,


sendo assim a principal utilidade desse recurso é promover a aprendizagem
significativa.
Ao fazer uso dessa técnica é possível desenvolver e identificar elementos
vinculados a teoria de Ausubel ao longo do processo de aprendizagem. Moreira (2006)
lista os seguintes pontos que mapas conceituais são utilizados em relação a
aprendizagem significativa
 Identificar a estrutura de significados aceita no contexto da matéria de ensino.
 Identificar os subsunçores relevantes para a aprendizagem significativa da
matéria em ensino.
 Identificar os significados preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz.
 Organizar sequencialmente o conteúdo e selecionar materiais curriculares,
usando as ideias de diferenciação progressiva e reconciliação integrativa como
princípios programáticos.
 Ensinar usando organizadores prévios, para fazer pontes entre os significados
que o aluno já tem e que ele necessita ter para aprender significativamente a
matéria de ensino, bem como para o estabelecimento de relações explícitas
entre o novo conhecimento e aquele já existente e adequadamente para dar
significados aos novos materiais de aprendizagem.

2.3.4 COMO OS MAPAS CONCEITUAIS PODEM SER USADOS

O desenvolvimento de um mapa conceitual é extremamente flexível e como


consequência podem usados em situações diferentes e com objetivos diferentes
(MOREIRA, 2006). Os próximos itens detalham a utilização de mapas conceituais.

A - Técnica Didática.

Quando os conceitos presentes na estrutura do mapa são muito específicos a


uma dada disciplina, então esse mapa é utilizado como técnica de didática de ensino
(MOREIRA, 2006).
Neste caso, os mapas conceituais podem ser usados tanto para o aluno ter
uma visão prévia do que será ensinado (funcionando com uma introdução) como
35

quando o aluno já possui um nível de compreensão relativamente avançado do


assunto (MOREIRA, 1997).

B - Instrumento de Análise do Currículo.

Quando os conceitos presentes na estrutura do mapa conceitual são de caráter


generalista, o mapa pode ser usado como referencial de planejamento de um curso
inteiro (MOREIRA, 2006).
Com base nisso, essa técnica se torna uma eficaz ferramenta para observar a
distinção entre conteúdo curricular e conteúdo instrumental – ou seja conteúdo que se
espera que seja aprendido e aquele conteúdo que serve como veículo de
aprendizagem (MOREIRA, 2006). Segundo Moreira (2006), o conteúdo curricular está
presente em fontes de conhecimento como pesquisa, ensaios, poemas e livros.
Portanto, se o currículo é compreendido como um conjunto de conhecimentos
(MOREIRA, 1997), realizar o mapeamento conceitual é uma atividade bastante
relevante na compreensão da estrutura desse conhecimento (MOREIRA, 1997).

C - Meio de Avaliação.

Questões como o que avaliar, como avaliar e quando avaliar são altamente
pertinentes a docentes e a instrutores, pois são essenciais e não têm respostas claras
na literatura vigente (MOREIRA, 1984). As metodologias mais tradicionais de
avaliação utilizam como parâmetro métricas quantitativas por intermédio de provas
escritas (MOREIRA, 1984). Porém é possível utilizar os mapas conceituais com o
propósito de dar um enfoque qualitativo a avaliação.
Ao afirmar avaliação tendo como abordagem uma visão qualitativa do
processo, implica afirmar que avaliar não consiste em apenas classificar o aluno com
base em uma nota, mas em compreender a estrutura cognitiva presente na mente de
um aluno (MOREIRA, 1984). Ainda sim, existe a possibilidade de efetuar uma
avaliação quantitativa dos alunos utilizando como base os mapas conceituais
(MOREIRA, 1984) por atribuir um escore ao resultado do aluno.
Tendo como base o fato de que mapas conceituais são uma representação das
relações hierárquicas presentes entre conceitos, isso se torna extremamente útil para
36

alunos e professores com o propósito de expressar o que já sabem, não de maneira


precisa e completa mas com uma aproximação muito boa disso (MOREIRA, 1984).
Usando como fundamento a teoria de aprendizagem de Ausubel, o mapa
conceitual desenvolvido por um aluno sobre um dado conteúdo representa a estrutura
cognitiva desse estudante em relação ao que está sendo estudado por ele. Então essa
técnica é bastante eficaz para avaliar não apenas os conhecimentos prévio do aluno,
mas também as mudanças cognitivas que acontecerão ao longo do processo de
aprendizagem (MOREIRA, 1984).
Com base nisso, uma maneira de se avaliar implica solicitar ao aluno que ele
desenvolva mapas conceituais ao longo do curso. Moreira (1984) narra casos em que
essa metodologia foi empregada. Em um dos casos alunos do curso de Física Geral
são solicitados a desenvolver mapas conceituais em três oportunidades
(aproximadamente no começo, no meio e no final). Nos casos avaliados é possível
observar um aumento significativo no número de conceitos e conexões presentes bem
como uma melhora na riqueza de detalhes presentes no mapa. Moreira lista outros
casos com resultados semelhantes.
Uma maneira justa de realizar a avaliação do mapa conceitual feita pelo aluno
implica não considerar o conhecimento de maneira isolada mas averiguar como os
conceitos estão conectados com a sua vizinhança (ARAUJO, 2002). Uma avaliação
qualitativa apropriada, portanto, se dá por comparar o mapa conceitual do aluno com
o mapa conceitual feito por algum especialista na área (professor) (ARAÚJO, 2002).
Não é apropriado afirmar que um mapa conceitual está correto ou errado, mas
ao analisar o mapa feito por um aluno é possível identificar erros conceituais e de
percepção do estudante e isso possibilita ao professor preparar materiais corretivos
(ARAÚJO, 2002).
Uma outra possibilidade de mapear a estrutura cognitiva do aprendiz consiste
em realizar isso de maneira indireta por submete-lo a testes e com base nos
resultados destes recriar um mapa conceitual vinculado ao aluno e então comparar
com um mapa de referência feito por um especialista na área (MOREIRA, 2006).
37

2.4 TEORIA DA CLASSIFICAÇÃO

A concepção de classificar, categorizar, denominar ou atribuir (sobre a ótica


filosófica todos esses termos possuem o mesmo sentido) inicia-se com Aristóteles
(384-322 a.C) com ele entendendo o mundo físico como a última realidade (MORA,
1978) apud (MOREIRA, 2010). Esse pensador organiza a realidade em categorias
cujas quais, para ele, são: substância, qualidade, quantidade, relação, lugar, tempo,
posição, estado, ação e paixão (MOREIRA, 2010).
Porfírio também pensou a problemática envolvendo a classificação. Esse
pensador desenvolveu a teoria dos predicados de Aristóteles para elaborar um
conjunto hierárquico finito de gêneros e espécies com base em dicotomias simétricas
(MOREIRA, 2010).
Ranganathan trabalhou a problemática da classificação como policotomias e
isso eliminou problemas vinculados a uma maneira dicotômica de se classificar
conceitos tendo em vista a dinâmica inerente a natureza (MOREIRA, 2010).
Kant (1724-1804) entende a razão como sendo independente da experiência
em uma concepção pura, sem conteúdo e universal. Para esse pensador a realidade
trabalha dentro da ótica da emissão de juízos, afirmação ou negação. Com base nessa
visão algo não pode ser definido como real usando como única referência espaço –
tempo. Para isso se faz necessário acrescentar o juízo o qual pode ser compreendido
como sendo o conhecimento que define se um objeto é o não é real tendo como base
essa mesma concepção para as suas propriedades (CHAUÍ, 2000) apud (MOREIRA,
2010). Faz-se importante ressaltar que os juízos não são sempre os mesmos pois a
afirmação ou a negação das propriedades de um objeto variam com base no
condicionamento de cada objeto.
Dentro dessa abordagem, Kant reorganiza as categorias definidas por
Aristóteles. A tabela a seguir revela a visão Kantiana.

Juízo Categorias

Universais Unidade

Quantidade Particulares Pluralidade

Singulares Totalidade
38

Afirmativos Realidade

Qualidade Negativos Negação

Infinitos Limitação

Categóricos Substância

Relação Hipotéticos Causalidade

Disjuntivos Comunidade

Problemáticos Possibilidades

Modalidade Assertórios Existência

Apodíticos Necessidade.
Tabela 2.4 - a: Classificação de Kant (Moreira. Walter, 2010).

Portanto, para Kant as categorias são o meio no qual o conhecimento se


organiza e com base nisso esse entendimento filosófico é posto como sendo apriori
(anterior a experiência) (MOREIRA, 2010).
Pierce propõem pensar o problema da classificação como sendo uma tríade no
seguinte âmbito: primeiridade, secundidade e terceiridade ou também definidos como
qualidades, reação e mediação (MOREIRA, 2010). Para esse pensador, portanto, a
primeiridade implica o ser independente de outra coisa, a secundidade implica reação
a alguma coisa e a terceiridade está vinculado a mediação pela qual se relacionam a
primeiridade e a secundidade. A figura a seguir ilustra melhor isso.
39

3 MATERIAIS E MÉTODOS.

O objetivo desse capítulo consiste em descrever todos os materiais e


métodos vinculados a essa pesquisa.

3.1 MATERIAIS

Nesta pesquisa foram utilizados os seguintes softwares:

 Microsoft Office Home and Business 2016: Pacote de programas usados para
desenvolver e gerenciar documentos, planilhas, base de dados simples e
apresentações. Dentro do contexto desse projeto justifica-se o uso desse
programa para elaborar apresentações, escrever documentos e desenvolver
planilhas
 SQL Server 2014:Programa utilizado para desenvolver e administrar banco de
dados em linguagem SQL (Structured Query Language). Dentro do contexto
do projeto esse programa foi utilizado para modelar o mapa conceitual e para
armazenar dados referentes a avaliação.
 Visual Studio 2015: Editor e compilador de programas em linguagens C#, C,
C++ e Visual Basic. No projeto esse programa foi usado para implementar o
sistema de avaliação em software.
 Cmap Tools: Programa utilizado para desenvolver mapas conceituais. O
objetivo de fazer uso desse software implica elaborar o mapa conceitual da
manutenção em linha viva.

3.2 DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS

O método de pesquisa é descrito com base nos seguintes pontos:

 Pesquisa de como ocorre a manutenção em Linha Viva.


 Desenvolvimento do Mapa Conceitual.
 Desenvolvimento do Questionário.
 Desenvolvimento de Sistema de Avaliação inspirado na Aprendizagem
Significativa.
40

 Validação do Sistema de Avaliação.


O fluxograma a seguir ilustra o método desenvolvido.

Fluxograma 3.2 - a - – Como os conhecimentos utilizados são importantes para a manutenção.

Para o desenvolvimento da temática apresentada nesse documento é de


crucial importância compreender como ocorre o processo de manutenção em linha
viva e também como acontece o treinamento que os eletricistas recebem para estarem
aptos a executar esse tipo de atividade.
A investigação desse processo se deu em três etapas cujas quais são:
investigação bibliográfica da documentação técnica e acadêmica em matéria de linha
viva, analisar o procedimento de manutenção em linha viva levando em consideração
suas ferramentas e consultar os profissionais da área. Essas etapas estão descritas
nos itens que se seguem.
41

A - Investigação Bibliográfica da Documentação

Uma companhia de energia disponibilizou os manuais de procedimentos em


linha viva. Para a troca de isolador de pedestal em subestação utilizou-se os seguintes
manuais:

 Linha Viva de Subestação Métodos a Distância e ao Potencial (2016).


 Procedimentos Básicos Para Trabalhos de Manutenção de Subestações com
a Técnica de Linha Viva (2016).
 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios Para Trabalhos com a Técnica de
Linha Viva (2016).
 Manual de Instruções Técnicas (2015).

Todos esses documentos descrevem procedimentos básicos antes, durante e


depois da execução da operação bem como todas as medidas de segurança e
proteção que devem ser tomadas. Além disso, os procedimentos descrevem a forma
de executar todos os tipos de atividades e de manutenções que podem ser feitos em
linha viva dentro de uma subestação (COPEL, 2016). Tendo em vista isso, uma parte
da pesquisa consistiu em estudar toda essa documentação.
Outra documentação importante é a acadêmica cuja qual é acessada através
do seguinte procedimento:

 Pesquisar as palavras: “Linha Viva”, “Manutenção em Linha Viva” e


“Treinamento em Linha Viva” em bases de dados de documentação científica
(Capes, Google Acadêmico).
 Salvar todos os documentos interessantes em um diretório.
 Analisar a documentação coletada e verificar o quão relevante é para a
pesquisa.

Os documentos (artigos acadêmicos, teses e dissertações) foram


cuidadosamente estudados e analisados.
Acrescenta-se a essa pesquisa a análise e estudo feito em livros sobre o setor
elétrico de potência, equipamentos elétricos e sobre manutenção em linha viva.
42

A substituição de isolador de pedestal em subestação de transmissão é uma


ocorrência relativamente comum. Com base nisso optou-se por aprofundar a análise
na parte do procedimento que detalha a maneira como essa manutenção deve
acontecer.
Essa análise consiste em compreender de maneira aprofundada como o
procedimento é executado. Para isso, foi feita uma leitura (e releitura) detalhada dos
documentos técnicos. Também foi feita uma averiguação física das ferramentas que
são utilizadas durante o ato da ação. O mesmo aconteceu com diversos isoladores de
pedestal (o pesquisador analisou todos os detalhes físicos desse equipamento).
B - Consultar os Profissionais da Área

O pesquisador participou de Workshops na área de realidade virtual e


manutenção em linha viva.
Nos Workshops foi possível assistir apresentações sobre temas envolvendo
linha viva. Essas apresentações foram desenvolvidas por técnicos e engenheiros
especializados nesse tipo de atividade.
Para compreender melhor como acontece os treinamentos e as avaliações na
técnica de linha viva, o pesquisador entrevistou um engenheiro de manutenção de
linhas de transmissão de 230 a 500 kV.

As perguntas presentes no questionário são:

Qual é a relevância da Manutenção em Linha Viva para a Companhia de Energia hoje


em dia?
Como os eletricistas são selecionados para trabalhar com a manutenção em linha
viva?
Como acontece o processo de treinamento desses eletricistas?
Quando o treinamento é finalizado, como acontece a avaliação para saber se eles
estão aptos o ou não a atuar em linha viva?
O que você acha de uma nova abordagem para o ensino e avaliação desses
eletricistas?
As repostas a essas perguntas estão presentes no capítulo referente a
Resultados e foram importantes para o prosseguimento da pesquisa.
43

C - Mapa Conceitual

O mapa conceitual foi desenvolvido em um software denominado Cmap Tools.


Os conceitos são representados em caixas e a relação entre eles é representado por
flechas que contêm o termo de ligação. Esse mapa conceitual é organizado de baixo
para cima sendo essa orientação uma possibilidade de estrutura para esse tipo de
representação do conhecimento.

D - Metodologia de desenvolvimento do Mapa Conceitual

A elaboração do mapa se deu através de uma identificação de conceitos


presentes em procedimentos, manuais e artigos acadêmicos. Também foi necessário
identificar os termos de ligação (bem como de sua respectiva direção) desses
conceitos. Outro ponto fundamental nesse processo foi identificar uma relação de
hierarquia presente na estrutura desse mapa.
Os estudos feitos em manutenção em linha viva foram úteis para evitar que o
pesquisador cometesse algum equívoco ao avaliar a estruturação e a relação desses
conceitos.

E - Classe do Conceito

A metodologia de classificação empregada nessa pesquisa usa como


fundamentos científicos o conteúdo exibido no item 2.4. A forma de classificar
empregada nessa pesquisa define cada conceito como sendo objeto de uma classe.
Portanto os conceitos são definidos em termos de três possíveis classes que são
exibidas na tabela 3.2 - a.
Classe Definição
Risco Medidas que devem ser
tomadas a fim de proteger a
vida e a integridade física dos
eletricistas que estão
participando da manutenção.
44

Manutenção Conceitos relacionadas com


atividades de aspectos
técnicos (manual ou
gerencial).
Conceito Define a fundamentação
técnica e científica relacionada
com os demais conceitos.
Tabela 3.2 - a: Classe de conceitos e suas respectivas definições.

F - Identificação do Conceito por Código

Cada conceito recebe um código com objetivo de identificação. Isso facilita a


implementação do mapa em uma base de dados para poder ser manipulada em
software.

Figura 3.2 - b: O código desse conceito é de 051.

G - Hierarquia entre Conceitos

Como descrito no tópico 2.3 a organização hierárquica dos conceitos deve ser
algo demonstrado nos mapas conceituais. O critério para definir a hierarquia do
conceito ocorre através de sua importância cuja qual se manifesta através do grau de
influência que esse conceito exerce sobre os demais. Isso pode ser identificado
através da relação de subordinação presente nos termos de ligação. Algo que deve
ser explícito ao leitor se dá no fato de que as flechas não indicam a relação de
subordinação, apenas a direção da ligação.
Para poder explicitar a relação de subordinação entre os conceitos sem
depender de uma estrutura gráfica foi usado graus de hierarquia sendo nível mais
elevado representado por 1 e de menor nível possível 5.
A ideia de sub hierarquia (hierarquias que não apresentam tanta diferença em
importância em relação a hierarquia anterior) foi implementado no nível 5. Isso se deve
ao fato de que os conceitos presentes nesse nível apresentavam uma relação
hierárquica, porém não com a mesma intensidade observada em outros conceitos.
45

Isso, pois, nas outras hierarquias era possível observar uma mudança completa nas
atividades vinculadas aos conceitos. Já na hierarquia cinco todos os conceitos fazem
referência a mesma atividade. Em termos gráficos isso foi representado através de
distâncias, pois as sub hierarquias tem uma distância menor umas em relação as
outras. Em termos numéricos essa concepção foi implementada usando um ponto
após o nível principal resultando em sub níveis como: 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4.

H - Questionário

A maneira mais prática de se avaliar o conhecimento dos eletricistas é através


de um questionário porque essa metodologia apresenta uma grande agilidade de
desenvolvimento e de aplicação. Como apresentado no item 2.3.5 é possível utilizar
questionários com o intuito de definir como se dá a estrutura cognitiva do indivíduo.
Foram formuladas 30 questões com dois tipos; as questões em que o aprendiz
deverá informar quais alternativas são verdadeiras (exemplo 1) e as questões em que
o aprendiz deverá informal qual é a sequência correta de um dado procedimento.
O formulário foi projeto com base no mapa conceitual da manutenção e isso
torna possível verificar quais conceitos estão vinculados com cada questão (aplicação
dos fundamentos científicos apresentados no item 2.3.6.2).
Essa relação permite identificar quais são os conhecimentos que estão
presentes na estrutura cognitiva do aprendiz e quais ele precisa adquirir.

 Pontuação das Questões

Cada alternativa correta possui o valor de 1 ponto e cada alternativa errada


possui o valor de -1 ponto. A pontuação de uma questão é dada pela seguinte
equação:
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜 = ∑ 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 + ∑ 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 (1)
A pontuação da prova é dada através da equação 2.
𝑓
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎 = ∑𝑖 𝑄𝑛 (2)
𝑄 − 𝑄𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜, 𝑛 − 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑄𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜, 𝑓 − 𝑢𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜, 𝑖 − 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙.
46

Uma questão possui até nove alternativas e o aprendiz é previamente


informado quantas estão corretas. O apêndice 2 mostra o gabarito das questões.

 Método Avaliativo

A utilização de mapas conceituais e de teoria da aprendizagem significativa de


David Ausubel nesse projeto de pesquisa consiste em identificar técnicas de avaliação
que fujam dos parâmetros tradicionais (fundamentos científicos dessa afirmação estão
presentes no item 2.3.6.3).
Para implementar essa abordagem nesta pesquisa será desconsiderada a nota
final do teste. A abordagem de avaliação acontecerá com base no seguinte
procedimento:

1. Se a pontuação do aluno em relação a respectiva questão for inferior a máxima


pontuação possível (presente na tabela 4.1.2 - b), então será considerado que
o aluno não tem os conceitos vinculados aquela questão de acordo com a
tabela 4.1.2 - a.
2. Se a pontuação do aluno em relação a respectiva questão for igual a máxima
pontuação presente na tabela 4.1.2 - b, então será considerado que o aluno
tem os conceitos vinculados aquela questão de acordo com a tabela 4.1.2 - a.
3. Os critérios utilizados no item 1 e no item 2 deverão ser aplicados a todas
questões que o aluno respondeu. Se o aluno deixou de responder alguma
questão, então será considerado que o aluno não tem os conceitos vinculados
com a respectiva questão de acordo com a tabela 4.1.2 - a.
4. A avaliação acontecerá por analisar os conceitos presentes na estrutura
cognitiva do estudante.
5. A parte da análise dos conceitos do estudante será feita através das seguintes
contagens:
o Quantidade total de conceitos
o Quantidade total de conceitos classe Risco.
o Quantidade total de conceitos classe Manutenção
o Quantidade total de conceitos classe Conceito.
47

o Quantidade total de conceitos classe Risco por hierarquia (hierarquia 1,


2, 3, 4 e 5).
o Quantidade total de conceitos classe Manutenção por hierarquia
(hierarquia 1, 2, 3, 4 e 5).
o Quantidade total de conceitos classe Conceito por hierarquia (hierarquia
1, 2, 3, 4 e 5).
6. Parte da análise será feita através da seguinte equação (por classe):
𝑄𝐶𝑒𝑠𝑡𝑢𝑑𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 = ∗ 100 (3)
𝑄𝐶𝑚𝑎𝑝𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑢𝑎𝑙

𝑄𝐶𝑒𝑠𝑡𝑢𝑑𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑔𝑛𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑑𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑄𝐶𝑚𝑎𝑝𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑢𝑎𝑙
− 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑔𝑛𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑝𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑢𝑎𝑙

7. Com respeito ao item 6, além da análise percentual, será atribuída uma nota
conceito através do seguinte algoritmo:
1 Se Relação Percentual < 20, então Nota Conceito será -D.
2 Se 20 < Relação Percentual < ou = 40, então Nota Conceitual será
+D.
3 Se 40 < Relação Percentual < ou = 60, então Nota Conceitual será
-C.
4 Se 60 < Relação Percentual < ou = 70, então Nota Conceitual será
+C
5 Se 70 < Relação Percentual < ou = 80, então Nota Conceitual será
–B
6 Se 80 < Relação Percentual < ou = 90, então Nota Conceitual será
+B
7 Se 90 < Relação Percentual < ou = 95, então Nota Conceitual será -
A
8 Se 95 < Relação Percentual < ou = 100, então Nota Conceitual será
+A
Algoritmo 1 : Nota Conceito para Relação Percentual

8. Parte da análise consistirá em uma averiguação subjetiva dos conceitos


presentes na mente do aluno (de acordo com o resultado da prova) realizada
através pelo instrutor.
48

9. Com base nos itens 5, 6, 7, 8 e 9 o instrutor definirá se o estudante está apto a


atuar em linha viva ou se ele deverá realizar alguma reciclagem em uma
determinada área. Para exemplificar: Talvez o instrutor julgue que o eletricista
deva refazer os cursos vinculados ao risco pois teve uma nota conceito +D para
Risco e por que sua averiguação subjetiva não identificou conceitos realmente
relevantes nessa classe.

J - Elaboração da Base de Dados

O questionário foi enviado a profissionais de uma dada Companhia que atuam


em atividades de técnica de linha viva.
O resultado desses profissionais foi armazenado em uma base de dados
eletrônica. A pedido da Companhia de energia, a identidade e posição desses
profissionais na firma não será levada em consideração. Com base nisso, os
questionários serão identificados com base em um sistema de codificação.

L - Implementação em Software

A metodologia de avaliação presente no item I foi implementada em software.


A linguagem de desenvolvimento do sistema se deu em C# e a estrutura de
implementação foi dentro do paradigma de programação orientada a objeto.
O mapa conceitual e a nota dos estudantes são dados que precisam ser
consultados pelo software. Para cumprir com essa finalidade se faz necessário utilizar
um banco de dados. Para isso fez-se o uso de SQL Server 2014.
49

M - Fluxograma

O funcionamento do programa é ilustrado através do fluxograma 3.2 – c, 3.2 –


d e 3.2 – e.

Fluxograma 3.2 - c: Representação do Programa de Gestão da Avaliação de Eletricistas

Fluxograma 3.2 – d: Representação do Programa de Gestão da Avaliação de Eletricistas


50

Fluxograma 3.2. - e: Representação do Programa de Gestão da Avaliação de Eletricistas


51

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este capítulo tem a finalidade de exibir os resultados dessa pesquisa bem


como discuti-los.

4.1 RESULTADOS

Esse capítulo tem o propósito de exibir todos os resultados produzidos por


essa pesquisa cujos quais são demostrados pela lista que se segue.
 Mapa Conceitual.
 Análise da Manutenção.
 Questionário de avaliação.
 Software.
 Avaliação dos Eletricistas de Linha Viva.

Todos esses itens serão desenvolvidos nos próximos itens:

4.1.1 MAPA CONCEITUAL.

A tabela 4.1.1 - a demostra a quantidade de conceitos e ligações presentes


no mapa conceitual.

Componente Quantidade

Conceitos 210

Ligações 209
Tabela 4.1.1 - a: Quantidade de conceitos e ligações presente.

A tabela 4.1.1 - b demonstra a quantidade de conceitos por classe presentes


no mapa conceitual.

Classe Quantidade

Risco 59

Manutenção 138
52

Conceitual 13
Tabela 4.1.1 - b: Quantidade de conceitos por classe.

A tabela 4.1.1- c demostra a quantidade de conceitos por hierarquia e por


classe;

Conceito Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia


1 2 3 4 5

Risco 1 1 29 19 9

Manutenção 0 11 34 66 27

Conceitual 0 0 3 5 5

Total 1 12 66 90 41
Tabela 4.1.1 - c: Quantidade de Conceitos por Hierarquia.

Os gráficos a seguir demonstram a quantidade de conceitos por hierarquia.

Conceitos Classe Risco por Hierarquia.

Figura 4.1.1 - a: Quantidade de Conceitos Classe Risco (vertical) por Hierarquia (Horizontal).

Conceitos Classe Manutenção por Hierarquia

Figura 4.1.1 - b: Quantidade de Conceitos Classe Manutenção (vertical) por Hierarquia (Horizontal).
53

Conceitos Classe Conceito por Hierarquia

Figura 4.1.1 - c: Quantidade de Conceitos Classe Conceito (vertical) por Hierarquia (Horizontal).

O gráfico a seguir demonstra a quantidade de conceito por classe, sendo que


nível 1 representa a classe Risco, nível 2 a Classe manutenção e nível 3 a classe
Conceito.

Figura 4.1.1 - d: Quantidade de Conceitos por Classe sendo 1 – Risco, 2 – Manutenção, 3 - Conceito.

Como é possível perceber, as dimensões do mapa conceitual são tais que


inviabiliza disponibiliza-lo em uma única folha A4. A figura 4.1.1 - e evidencia isso ao
leitor. O leitor poderá ter acesso ao mapa seccionado em diversos mapas menores no
apêndice 1.
Tendo em vista questões técnicas relacionadas a programa (Cmaps) utilizado
para desenvolver o mapa conceitual, os níveis de hierarquia são organizados de baixo
para cima. A figura 4.1.1.2 - b esclarece isso localizado os níveis de hierarquia no
mapa conceitual.
54

A figura 4.1.1 - e: Mapa Conceitual resultante com os níveis de hierarquia demonstrados.

Conforme o item 2.3.5 é possível fazer uma análise didática da engenharia de


manutenção utilizada para a técnica de linha viva. O texto a seguir realiza essa
análise.
A classe que apresenta maior número de conceitos é a Manutenção com um
total de 138 elementos estando muito à frente da classe Risco que detêm uma
quantidade de 59 elementos. A classe com menor número de elementos é a
Conceitual e detêm apenas 13 elementos.
Isso demonstra que a característica principal da técnica de linha viva estudada
nesta pesquisa tem um enfoque em atividades de caráter manual e gerencial
(manipulação de ferramenta, organização de pessoal, desenvolvimento técnico e
entre outros). Além disso há uma atenção bastante grande para a segurança, pois
apesar da classe Risco não deter a maior quantidade de conceitos, ainda sim possui
um número de elementos muito impactante (28%).
A classe com menor presença é a Conceitual e isso demostra que não se faz
necessário ter uma profunda compreensão de toda a ciência que embase a técnica
de linha viva para poder pratica-la.
Portanto o enfoque dos profissionais que atuam em linha viva deve ser em ter
uma plena compreensão e consciência de habilidades manuais e de segurança.
Ao observar a presença dos conceitos Manutenção é possível perceber um
predomínio dessa classe em termos de quantidade em todos os níveis de hierarquia,
porém a característica presente nos conceitos de Manutenção de hierarquias
elevadas tem uma conotação diferente aos conceitos dessa mesma classe para as
55

hierarquias mais baixas sendo aqueles de aspectos gerencias e estes tendo aspecto
vinculado ao manuseio de ferramentas.
Com base nisso é possível perceber que profissionais que lidam com
manipulação de ferramentas (eletricistas de linha viva) devem ter uma estrutura
cognitiva com muitos conceitos dessa classe e de hierarquias de nível menor (3, 4 e
5). Em contrapartida a isso, o profissional que está vinculado a questões
administrativas (responsável pela equipe, engenheiro de manutenção) e gerencias
deve estar mais fortemente associado a conceitos de níveis de hierarquias mais
elevados (1, 2 e 3).

4.1.2 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO.

Como definido no capítulo 3 Materiais e Métodos no item 3.2, o questionário é


desenvolvido com base no mapa conceitual da manutenção. A tabela 4.1.2 - a revela
quais conceitos são utilizados em cada questão.

Questão Código dos conhecimentos


1 119 Risco, 117 Manutenção, 116 Manutenção,
118 Manutenção,106 Manutenção.
2 119 Risco,113 Risco, 123 Risco, 128 Risco,
110 Risco, 111 Conceito, 124 Risco, 125
Risco, 126 Todos os elementos da equipe,
Risco Exposto 127
3 119 Risco, 001 Manutenção, 004 Manutenção,
003 Manutenção, 005 Manutenção, 06 Risco,
007 Risco
4 001 Manutenção, 008 Risco, 009 Risco, 011
Risco, 101 Risco, 102 Risco, 141 Risco, 007
Risco
5 119 Risco, 018 Manutenção, 019 Risco, 012
Risco, 013 Risco, 014 Risco, 015 Manutenção
56

6 119 Risco, 018 Manutenção, 016 Manutenção,


212 Manutenção, 017 Manutenção, 019 Risco
7 119 Risco, 022-Manutenção, 020-Risco, 021
Risco, 023 Risco, 024 Risco, 025 Risco, 26
Risco, 027 Risco, 028 Risco, 030 Risco, 031
Risco, 032 Risco, 033 Risco, 034 Risco, 035
Risco, 036 Risco, 037 Risco
8 119 Risco, 120 Risco, 045 Risco, 039 Risco,
040 Risco,041 Risco
9 052-Manutenção, 046 Risco, 047 Risco, 049
Risco, 048 Risco, 044 Manutenção
10 052 Manutenção, 061 Manutenção, 060
Manutenção, 207 Conceito, 059 Risco
11 053 Manutenção, 054 Risco, 055 Risco, 056
Risco, 057 Manutenção
12 053 Manutenção, 054 Risco, 055 Risco, 057
Manutenção, 058 Manutenção
13 133 Manutenção, 137 Manutenção, 132
Manutenção, 130 Manutenção, 131
Manutenção
14 137 Manutenção, 134 Manutenção,136
Manutenção,135 Manutenção, 134
Manutenção
15 078 Manutenção, 138 Manutenção, 141
Manutenção, 206 Conceito
16 079 Manutenção, 080 Manutenção, 081
Manutenção, 082 Manutenção, 083
Manutenção, 085 Manutenção, 086
Manutenção, 087 Manutenção, 088
Manutenção, 089 Manutenção
57

17 206 Conceito, 139 Manutenção, 077


Manutenção, 138 Manutenção, 076
Manutenção, 075 Manutenção, 074
Manutenção, 073 Manutenção, 063
Manutenção, 064 Manutenção, 065
Manutenção, 067 Manutenção.
18 215 Conceito
19 142 Manutenção, 140 Manutenção, 143
Manutenção
20 203 Conceito
21 142 Manutenção, 157 Manutenção, 158
Manutenção, 159 Manutençã0, 160
Manutenção, 161 Manutenção, 162
Manutenção
22 142 Manutenção, 156 Manutenção, 155
Manutenção, 154 Manutenção, 153
Manutenção, 152 Manutenção, 150
Manutenção, 149 Manutenção, 148
Manutenção, 147 Manutenção, 146
Manutenção

23 145 Manutenção, 168 Manutenção, 216


Manutenção, 169 Manutenção, 170
Manutenção, 171 Manutenção
24 151 Manutenção, 163 Manutenção, 164
Manutenção, 208 Conceito, 209 Conceito
25 Código 171 – Manutenção, Código 172 –
Manutenção, 173 Manutenção, 174 Risco
26 175 Manutenção, 179 Manutenção, 190
Manutenção, 189 Manutenção
27 175 Manutenção, 202 Manutenção, 176
Manutenção, 178 Manutenção
58

28 179 Manutenção, 180 Manutenção, 181


Manutenção,
182 Manutenção
29 191 Manutenção, 192 Manutenção, 193
Manutenção, 194 Manutenção, 195
Manutenção
30 189 Manutenção, 188 Manutenção, 187
Manutenção, 186 Manutenção, 185
Manutenção, 184 Manutenção
Tabela 4.1.2 - a: Relação entre os conceitos e as questões.

A tabela 4.1.2 - b mostra qual é o valor máximo que um aprendiz pode obter
em cada questão tendo como base o método de cálculo definido na equação 1 e 2
exibidas no capítulo 3.2

Valor máximo da
Questão questão.
1 4
2 4
3 4
4 4
5 4
6 4
7 4
8 4
9 4
10 4
11 4
12 4
13 4
14 1
59

15 1
16 1
17 1
18 1
19 4
20 1
21 1
22 1
23 4
24 2
25 2
26 1
27 4
28 3
29 1
30 1
Total 82
Tabela 4.1.2 - b: Ponto máximo que cada questão pode ter.

O questionário está presente no apêndice 2 e o gabarito estão presentes no


apêndice 3.

4.1.3 SOFTWARE

Esse tópico tem como por finalidade demonstrar um dos resultados dessa
pesquisa que consiste na elaboração de um software de gerenciamento de avaliação.

A - Formatação geral do Programa.

O programa foi estruturado em formato de Windows Formulário. As figuras que


se seguem exibem a tela de interação com o usuário.
60

Figura 4.1.3 - a: Estrutura Geral do Software

Figura 4.1.3 - b: Aba de Gerenciamento das Questões e de Conceitos.


61

Figura 4.1.3 - c: Aba de Avaliação Geral dos Alunos

Figura 4.1.3 – d: Análise da Manutenção

Na aba Gestão dos Conhecimentos e das Ligações ilustrado pela figura 4.1.3
– a, o usuário consegue cadastrar novos conceitos bem como acessar conceitos já
cadastrados e o mesmo acontece para a ligação entre conceitos. Além disso o usuário
pode efetuar modificações bem como excluir tanto conceitos como ligações.
A lista de ligações permite o usuário visualizar todas as ligações presentes no
mapa conceitual. Além disso, ao entrar com o código do conceito no campo Relação
entre Conceitos e Ligações o usuário consegue visualizar todos os conceitos que
estão ligados a ele.
62

A aba Gerenciamento das Questões e de Conceitos representada pela figura


4.1.3 – b o usuário pode cadastrar as respostas do aluno bem como solicitar o
resultado da avaliação dele. Nessa aba é possível visualizar a nota que o aprendiz
obteve em cada questão e ver o código dos conceitos relacionados a estrutura
cognitiva do aprendiz (segundo a metodologia de avaliação apresentada no item
2.2.3). Outras informações interessantes que podem ser extraídas dessa parte do
programa consistem em ver quantos conceitos o estudante tem por classe e por
hierarquia bem como ver a relação percentual dos conceitos presentes na estrutura
cognitiva dele em função da estrutura cognitiva do mapa conceitual.
A aba Avaliação Geral dos Alunos exibida na figura 4.1.3 – c apresenta a média
e o desvio padrão por questão sendo esses cálculos feitos com base na resposta de
todos os alunos. Na caixa Códigos por Questão o usuário pode cadastrar o código do
conceito relacionado a questão e pode visualizar os códigos já cadastrados.
Na aba Análise da Manutenção exibida na figura 4.1.3 – d o usuário poderá ver
as seguintes informações relacionadas ao mapa conceitual padrão: Quantos
Conceitos Estão Presentes, Quantas Ligações Estão Presentes, Número de
Conceitos Classe Risco, Número de Conceitos Classe Manutenção, Número de
Conceitos Classe Conceitual e Número de Conceitos por classe e por hierarquia.

B - Descrição das Classes

A utilização do paradigma de programação orientada a objeto consiste


em uma técnica muito eficiente de organização de código e que foi largamente
explorada na elaboração desse programa.

As classes desenvolvidas para esse programa são: Dimensionamento,


GerenciamentoBancoDeDados e CalculaNota. A figura a seguir apresenta a
relação entre as classes e seus respectivos métodos.
63

Classe GerenciamentoBancoDeDados

Essa classe contêm todos os métodos necessários para realizar a interação


com uma base de dados implementada em SQL Server. A tabela a seguir detalhe os
métodos:

Método Descrição
public void AbrirConexao() Utilizado para abrir uma
conexão com o banco de
dados.
public void Utilizado para abrir uma
AbrirConexaoParaSituacoesEspecificas() conexão com o banco de
dados em situações que
requer um retorno void mas
não se deseja obter a caixa
de mensagem para dizer
que o processo ocorreu
adequadamente.
public string CarregaLista(string campoa, Carrega toda uma coluna de
string campob, SqlDataReader leitor, string dados da Tabela SQL em
pesquisa) uma variávei String.
public string Realiza a contagem dos
CarregaQuantidadeConceito(SqlDataReader conceitos
leitor)
public void Comando(string comando) Envia o comando SQL para
o banco de dados. Esse
comando pode ser para
Selecionar (Select), Inserir
(Insert), atualizar (Update)
ou excluir (Delete)
public void ConexaoBancoDeDados(string Envia string de conexão
conexao) com o banco de dados
public void EncerrarConexao() Interrompe uma conexão
com o banco de dados.
64

public void EnviarDBAVARCHAR(string Informa o valor que deve ser


campo, string envio) passado por referência para
a base de dados com o
intuito de trabalhar ela.
public string ResgatarInformacaoDBA (string Retorna uma dada
informacao_buscar, SqlDataReader leitura) informação presente na
base de dados. Muito
utilizado dentro do contexto
do comando Select
public string[] Resgata todas as
ResgataTodasInformacoesEmVetor(string informações relevantes em
informacao_buscar, SqlDataReader leitura) um vetor
public bool VerificaSeExiste (SqlDataReader Verifica se uma dada
leitura,string pesquisa) informação realmente
existe. Se essa informação
existir, então retorna True,
caso contrário retorna
False.
Tabela 4.1.3 - c: Descrição dos Métodos Relacionados a classe GerenciamentoBancoDeDados

 Classe CalculaNota

Tem como por objetivo executar as operações matemáticas relacionadas com


o cálculo das notas.

Método Descrição
public int Recebe o valor da questão e o
CalculaNotaQuestao(string valor das alternativas e retorna
questao, bool alternativa1, a nota referente a questão.
bool alternativa2, bool
alternativa3, bool alternativa4,
bool alternativa5, bool
alternativa6, bool alternativa7,
65

bool alternativa8, bool


alternativa9)

public string Recebe um vetor com a nota


notaTotalAvaliacao(int []vetor) de todas as questões e retorna
uma nota conceito.
public string media(string [] Retorna a média de valores de
dados) um vetor.
public string Retorna o desvio padrão de
desvioPadrao(string[] dados, um dado vetor em relação a
int media) uma média.
public float[] É alimentado com a
calcula_notaporclassse(float quantidade de conceitos por
risco_a, float risco_b, float hierarquia e retorna três notas
risco_c, float risco_d, float – uma nota voltada para o
risco_e, float riscototal, float Risco, a segunda nota é
conceito_a, float conceito_b, relacionada a parte Conceitual
float conceito_c, float e a Terceira nota é atrelada a
conceito_d, float conceito_e, conceitos vinculados a
float conceitototal, float manutenção. O cálculo da nota
manutencao_a, float é feito através de um
manutencao_b, float percentual entre os conceitos
manutencao_c, float presentes na estrutura
manutencao_d, float cognitiva do estudante e os
manutencao_e, float conceitos existentes no mapa
manutencaototal) conceitual de referência.

public string Recebe uma nota em termos


RetornaConceito(float nota) percentual e retorna uma nota
conceito.
Tabela 4.1.3 - d: Descrição dos Métodos Relacionados a classe CalculaNota
66

 Classe Dimensionamento

Essa classe detém os métodos que calculam variáveis atreladas a dimensão


tais como: o conceito com maior número de ligações. Além disso, estão presentes
métodos que converte uma string com códigos de conceitos em um vetor de strings
(operação necessária para implementar certas lógicas).

Método Descrição
public string[] ConverteParaVetorDeString(string Recebe uma string com
recebe) códigos separados por
espaço e converte em um
vetor de strings. Por
exemplo, imagine a seguinte
situação:
string vetor = 001 002 003
004.

O resultado desse método


seria.
[001, 002, 003, 004].
public string[] Recebe uma string com
ConverteParaVetorDeStringSePontoeVirgula(string códigos separados ; e
recebe) converte em um vetor de
strings. Por exemplo, imagine
a seguinte situação:
string vetor =
001;002;003;004.

O resultado desse método


seria.
[001, 002, 003, 004].
67

public int calculaQuantasLigacoes(string avalia) Realiza o cálculo de quantas


ligações estão relacionadas a
um dado conceito.

public string Maior(int[] max, string[] codigos) Recebe um vetor de inteiros


que contêm o número de
ligações vinculados ao
código da string para o
mesmo índice. Esse método
retorna o código com maior
número de ligações.
Tabela 4.1.3 - e: Calcula métodos relacionados a classe Dimensionamento.

 Descrição da Base de Dados

O Banco de Dados recebe o seguinte nome: GestaoAvaliacao


ManutencaoLinhaViva. Quatro tabelas estão presentes nesse banco de dados cujos
quais são: Conceitos, LigacoesConceitos, NotaQuestao e QuestaoConceito.

Figura 4.1.3 – f Diagrama das tabelas utilizadas no banco de dados.


68

 Tabela Conceitos

As colunas presentes nessa tabela são: ID (chave principal auto


incrementável), Codigo_Conceito, Classe_Conceito, Descricao e a Hierarquia. A
figura 4. 1.4.7 ilustra a estrutura da tabela.

Figura 4.1.3 - g: Tabela Conceitos

 Tabela LigacoesConceitos

Essa tabela possui as seguintes colunas: ID (chave principal auto


incrementável), Codigo_ConceitoOrigem (código do conceito da onde a conexão
parte), Codigo_ConceitoDestino (código do conceito que será o destino da ligação) e
Descrição (contem a sentença de ligação entre dois conceitos). A figura 4.1.4.8 ilustra
a estrutura da tabela.
69

Figura 4.1.3 - h: Tabela LigacoesConceitos

 Tabela NotaQuestao

Essa tabela tem como propósito relacionar o aluno com a nota das questões
respondidas por ele. De colunas estão presentes a Aluno que contém o código do
aluno e as colunas Q1 até a Q30. Em cada campo deverá estar presente a nota que
o aprendiz obteve referente a questão. A figura 4.1.4.9 apresenta a estrutura da tabela.

Figura 4.1.3 - i: Tabela NotaQuestao

 Tabela QuestaoConceitos

Essa tabela tem como propósito relacionar cada questão com os seus
respectivos conceitos. A tabela possui trinta colunas sendo que cada coluna faz
referência a uma questão. Em cada campo deverá estar presente os conceitos
relacionados com a questão representada pela coluna. A figura a seguir apresenta a
estrutura da tabela.

Figura 4.1.4.10: Tabela QuestaoConceito.


70

4.1.4 Avaliação dos Eletricistas de Linha Viva

Foi possível coletar a resposta de nove funcionários. Desses, apenas três


responderam o questionário completo porque atuam em todo tipo de atividade
relacionada a linha viva. Os outros seis funcionários se comprometeram em responder
apenas até a questão 18, pois a partir dessa questão os sujeitos não possuíam o
conhecimento técnico necessário.
A metodologia para definir os conceitos existentes na estrutura cognitiva do
aprendiz está explicada no capítulo 3 no tópico Métodos Avaliativos.
A seguir será exibido o resultado da avaliação dos nove eletricistas.

Aluno: 01
(X) Trinta Questões. () Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
037 036 035 034 033 032 031 030 028 027 026 025 024 023 021 020 022 041 040 039 045 120 119 057 056 055 054 053 089
088 087 086 085 083 082 081 080 079 203 162 161 160 159 158 157 146 147 148 149 150 152 153 154 155 156 142 170 169
216 168 145

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 22 1 0 14 7 0
Risco

Classe 37 0 2 7 28 0
Manutenção

Classe 1 0 0 1 0 0
Conceito
Tabela 4.1.4 - a: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 37,28% - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 07,69 % - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 26,81% - Nota: +D

Aluno: 02
71

(X) Trinta Questões. () Dezoito Questões


Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
007 006 005 003 004 001 019 017 212 016 018 041 040 039 045 120 119 044 048 049 047 046 059 207 060 061 052 057 056
055 054 053 131 130 132 137 113 089 088 087 086 085 083 082 081 080 079 203 162 161 160 159 158 157 142 209 208 164
163 151

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 16 1 1 6 7 1
Risco

Classe 39 0 5 14 20 0
Manutenção

Classe 4 0 0 2 0 2
Conceito
Tabela 4.1.4 - b: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 27,11% - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 30,76 % - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 28,26% - Nota: +D

Aluno: 03
(X) Trinta Questões. () Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
106 118 116 117 007 141 102 101 011 009 008 001 041 040 039 045 120 119 044 048 049 047 046 059 207 060 061 052 056
058 057 055 054 053 089 088 087 086 085 083 082 081 080 079 067 065 064 063 073 074 075 076 138 077 139 206 203 146
147 148 149 150 152 153 154 155 156 142 170 169 216 168 145 182 181 180 179 195 194 193 192 191

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 20 1 0 5 11 3
Risco

Classe 56 0 5 12 31 8
Manutenção

Classe 3 0 0 2 1 0
Conceito
Tabela 4.1.4 - c: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.
72

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 33,89% - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 23,07 % - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 40,57% - Nota: -C

Aluno: 04
() Trinta Questões. (X) Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
106 118 116 117 007 006 005 003 004 001 019 017 212 016 018 041 040 039 045 120 119 044 048 049 047 046 052 057 056
055 054 053

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 14 1 0 5 5 1
Risco

Classe 17 0 6 8 8 0
Manutenção

Classe 0 0 0 0 0 0
Conceito
Tabela 4.1.4 - d: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 23,72% - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 0 % - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 12,31% - Nota: -D

Aluno: 05
() Trinta Questões. (X) Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
106 118 116 117 006 005 003 004 007 141 102 101 011 009 008 001 041 040 039 045 120 119 059 207 060 061 052 057 056
055 054 053

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5
73

Classe 15 1 0 5 7 2
Risco

Classe 15 0 5 7 3 0
Manutenção

Classe 1 0 0 1 0 0
Conceito
Tabela 4.1.4 - e: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 25,42% - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 7,69 % - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 10,86% - Nota: -D
Gráficos:

Aluno: 06
() Trinta Questões. (X) Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
006 005 003 004 119 007 141 102 101 011 009 008 001 059 207 060 061 052 057 056 055 054 053

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 13 1 0 3 7 2
Risco

Classe 9 0 2 4 3 0
Manutenção

Classe 1 0 0 1 0 0
Conceito
Tabela 4.1.4 - f: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 22,03% - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 7,69 % - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 6,52% - Nota: -D
Gráficos:
74

Aluno: 07
() Trinta Questões. (X) Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
127 126 125 124 111 110 128 123 113 007 006 005 003 004 001 019 017 212 016 018 037 036 035 034 033 032 031 030 028
027 026 025 024 023 021 020 022 041 040 039 045 120 119 059 207 060 061 052 057 056 055 054 053 067 065 064 063 073
074 075 076 138 077 139 206 143 140 142 215

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 33 1 1 20 9 2
Risco

Classe 31 0 5 12 14 0
Manutenção

Classe 4 0 0 2 1 1
Conceito
Tabela 4.1.4 - g: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 55,93% - Nota: -C
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 30,76 % - Nota: +D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 22,46% - Nota: +D

Aluno: 08
() Trinta Questões. (X) Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
059 207 060 061 052 058 057 055 054 053 089 088 087 086 085 083 082 081 080 079

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 3 0 0 1 2 0
Risco

Classe 15 0 1 3 11 0
Manutenção

Classe 1 0 0 1 0 0
Conceito
Tabela 4.1.5 - h: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.
75

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 5,08% - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 7,69% - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 10,86% - Nota: -D

Aluno: 09
(X) Trinta Questões. () Dezoito Questões
Conceitos Existentes na Estrutura Cognitiva desse aluno:
106 118 116 117 007 141 102 101 011 009 008 001 041 040 039 045 120 119 044 048 049 047 046 059 207 060 061 052 056
058 057 055 054 053 089 088 087 086 085 083 082 081 080 079 067 065 064 063 073 074 075 076 138 077 139 206 203 146
147 148 149 150 152 153 154 155 156 142 170 169 216 168 145 195 194 193 192 191

Tabela classificatória de conceitos:


Total Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia Hierarquia
1 2 3 4 5

Classe 20 1 0 5 11 3
Risco

Classe 52 0 5 12 31 4
Manutenção

Classe 3 0 0 2 1 0
Conceito
Tabela 4.1.4 - i: Quantidade de Conceitos por classe e por hierarquia na estrutura cognitiva desse funcionário.

A nota percentual e a nota conceitual por área desse funcionário é


Percentual de Conceitos: Segurança: 33,89% - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Conceitual: 23,07% - Nota: -D
Percentual de Conceitos: Área Manutenção: 37,68% - Nota: -D
76

A figura 4.1.4 – a exibe a média da relação percentual (para cada uma das
classes) de todos os eletricistas.

Total
35

Relação Percentual
30
25
20
15
10
5
0
Risco Conceito Manutenção

Figura 4.1.4 – a: Relação percentual média por classe de todos os eletricistas.

A tabela 4.1.4 – a revela a relação percentual média e o desvio padrão para


cada uma das classes tendo como conjunto amostral todos os eletricistas envolvidos
na pesquisa.

Total Desvio Padrão

Risco médio 29,37 13,71

Conceito médio 15,38 11,50

Manutenção médio 21,78 12,42

Tabela 4.1.4 – a: Relação percentual média por classe de todos os eletricistas.

A figura 4.1.4 – b exibe a média da relação percentual (para cada uma das
classes) dos eletricistas que responderam as trinta questões.

30 questões
35

30
Relação Percentual

25

20

15

10

0
Risco Conceito Manutenção

Figura 4.1.4 – b: Relação percentual média por classe dos eletricistas que responderam trinta questões.
77

A tabela 4.1.4 – a revela a relação percentual média e o desvio padrão para


cada uma das classes tendo como conjunto amostral eletricistas que responderam
trinta questões.

30 questões Desvio Padrão

Risco médio 33,04 5,17

Conceito
médio 21,14 11,74

Manutenção
médio 33,33 7,56
Tabela 4.1.4 – b: Relação percentual média por classe dos eletricistas que responderam as trinta questões.

A figura 4.1.4 – c exibe a média da relação percentual (para cada uma das
classes) dos eletricistas que responderam as dezoito questões.

18 questões
30

25
Relação Percentual

20

15

10

0
Risco Conceito Manutenção

Figura 4.1.4 – c: Relação percentual média por classe dos eletricistas que responderam dezoito questões.

A tabela 4.1.4 – a revela a relação percentual média e o desvio padrão para


cada uma das classes tendo como conjunto amostral eletricistas que responderam
dezoito questões.

18 questões Desvio Padrão

Risco médio 26,43 16,73

Conceito médio 10,76 11,52

Manutenção médio 12,55 11,52


Tabela 4.1.4 – c: Relação percentual média por classe dos eletricistas que responderam as dezoito questões.
78

Os gráficos a seguir apresentam a média da quantidade de conceitos presentes


na estrutura cognitiva dos eletricistas a serem avaliados distribuído por hierarquia e
compara com a quantidade de conceitos presentes no mapa conceitual distribuídos
por hierarquia. A figura 4.1.4 - d apresenta a média de todos os eletricistas, a figura
4.1.4 – e apresenta a média dos eletricistas que responderam trinta questões e a figura
4.1.4 - f apresenta a média dos eletricistas que responderam dezoito questões.

Média da resposta de todos os eletricistas


100
90
Quantidade de Conceitos

80
70
60
50 Série1
40 Série3
30
20
10
0
Hierarquia 1 Hierarquia 2 Hierarquia 3 Hierarquia 4 Hierarquia 5

Figura 4.1.4 – d : Comparação da quantidade média de conceitos na estrutura cognitiva de todos os eletricistas avaliados com
a quantidade de conceitos presentes no mapa conceitual.

Série 1 – Quantidade Média de conceitos presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas.

Série 2 – Quantidade de Conceitos presentes no mapa conceitual.

Média para eletricistas que responderam 30 Questões

100
Quantidade de Questões

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Hierarquia 1 Hierarquia 2 Hierarquia 3 Hierarquia 4 Hierarquia 5

Figura 4.1.4 – e: Comparação da quantidade média de conceitos na estrutura cognitiva de eletricistas que responderam trinta
questões com a quantidade de conceitos presentes no mapa conceitual.
79

Série 1 – Quantidade Média de conceitos presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas.

Série 2 – Quantidade de Conceitos presentes no mapa conceitual.

Média para eletricistas qe responderam 18 questões


100
90
Quantidade de Conceitos

80
70
60
50
40
30
20
10
0
Hierarquia 1 Hierarquia 2 Hierarquia 3 Hierarquia 4 Hierarquia 5

Figura 4.1.4 – f: Comparação da quantidade média de conceitos na estrutura cognitiva de eletricistas que responderam dezoito
questões com a quantidade de conceitos presentes no mapa conceitual.

Série 1 – Quantidade Média de conceitos presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas.

Série 2 – Quantidade de Conceitos presentes no mapa conceitual.

As tabelas a seguir apresentam a média da quantidade de conceitos


presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas a serem avaliados distribuído por
hierarquia e apresenta o desvio padrão dessas médias.
Média da resposta de todos os eletricistas

Média Desvio Padrão

Hierarquia 1 0,888888889 0,333333333

Hierarquia 2 4,222222222 1,986062548

Hierarquia 3 17,33333333 8,631338251

Hierarquia 4 17,33333333 13,97120054

Hierarquia 5 3,222222222 3,597838857


Tabela 4.1.4 – d: Média e desvio padrão da quantidade de conceitos presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas. Como
conjunto de análise fez-se uso de todos os eletricistas
80

Eletricistas que responderam 30 questões

Média Desvio Padrão

Hierarquia 1 1 0

Hierarquia 2 4,333333333 2,081665999

Hierarquia 3 21 1,732050808

Hierarquia 4 35 8

Hierarquia 5 4,666666667 5,686240703

Tabela 4.1.4 – e: Média e desvio padrão da quantidade de conceitos presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas. Como
conjunto de análise fez-se uso dos eletricistas que responderam trinta questões.

Média 18 Questões

Média Desvio Padrão

Hierarquia 1 0,833333333 0,40824829

Hierarquia 2 4,166666667 2,136976057

Hierarquia 3 15,5 10,29077257

Hierarquia 4 18,16666667 13,16687764

Hierarquia 5 2,5 2,42899156

Tabela 4.1.4 – f: Média e desvio padrão da quantidade de conceitos presentes na estrutura cognitiva dos eletricistas. Como
conjunto de análise fez-se uso dos eletricistas que responderam dezoito questões.

4.1.5 Entrevista a Profissionais da Área

Um engenheiro eletricista especializado em manutenção em linha viva foi


entrevistado com as perguntas presentes 3.1. Segue novamente as perguntas em
conjunto com as respostas.

Qual é a relevância da Manutenção em Linha Viva para a Companhia de Energia hoje


em dia?

Resposta:

“ É relevate pois evita perda de receita, o desligamento evolve pagamento de


valor. O grande ponto da manutenção em linha viva envolve a expertise do
81

pessoal, ela é extremamente relevante sobre o ponto de vista de execução da


know how do pessoal que está executandoa a atividade. ”

Como os eletricistas são selecionados para trabalhar com a manutenção em linha


viva?

Resposta:

“É feito um acompanhamento desde os primeiros treinamentos práticos e é


tudo baseado na observação dos instrutores. Cada eletricista tem um
currículo onde também está presente o feedback para ele e para os gerentes
dele. Esse tempo de observação pode levar de três a cinco anos.

Critério de análise observados são Postura (leva a sério), segurança (se ele
prioriza), habilidade em trabalho de altura e habilidade no manuseio da
ferramenta (cria-se um perfil do indivíduo).”

Como acontece o processo de treinamento desses eletricistas?

Resposta:

“Uma parte do treinamento é teórica é (em sala de aula – passa todas as


normas de segurança), depois da parte teórica ocorre no (informação não
revelada com o objetivo de preservar a identidade da Companhia) onde faz-se
uma simulação de como acontece (com a estação energizada), logo após isso
realiza-se o treinamento com a linha energizada. O pessoal do treinamento
realiza a execução da manutenção como se fosse um serviço, porém eles são
observados. “

Quando o treinamento é finalizado, como acontece a avaliação para saber se eles


estão aptos o ou não a atuar em linha viva?
Resposta:
82

“Avaliação é feita na observação do instrutor, depois disso os instrutores,


observadores se reúnem e dão uma nota qualitativa. Não há uma prova escrita,
para Copel o que é interessante é a parte prática.”

O que você acha de uma nova abordagem para o ensino e avaliação desses
eletricistas?

Resposta:

“Com certeza seria muito válido para a Copel, pois teria uma ferramenta
desenvolvida especificamente para isso. Pois isso encaixaria como uma das
etapas do treinamento.”

4.2 Discussão

Este capítulo tem o propósito de discutir os resultados obtidos. A lista a seguir


ilustra todos os temas que serão postos em discussão.

 Mapa Conceitual e Análise da Manutenção.


 Questionário.
 Avaliação dos Eletricistas

A - Mapa Conceitual e Análise da Manutenção.

A análise da Manutenção e o Mapa Conceitual estão intimamente relacionados


e em vista disso não é possível discutir um sem mencionar o outro. Nessa pesquisa
foi possível observar na prática como os mapas conceituais podem ser úteis para os
seguintes propósitos: Técnica Didática, Instrumento de Análise de Currículo e Meio
de Avaliação.
Com o mapa conceitual pronto foi possível ver como todos os conceitos
vinculados a manutenção em linha viva se relacionam e isso possibilitou identificar os
níveis de hierarquia entre os conceitos. Como consequência os conceitos de grande
importância e que exercem grande impacto na manutenção passaram a ficar
83

evidentes. É possível fazer essa identificação sem a utilização de mapas conceituais,


porém essa ferramenta se mostrou muito eficaz em cumprir com esse propósito.
Essa situação se enquadra adequadamente dentro do contexto da análise
curricular. A finalidade principal dessa análise consiste em preparar currículo de
cursos que sejam eficientes em ensinar, dando ênfase a informações que são
realmente importantes. Desse mapa conceitual e da análise é possível propor uma
estrutura curricular para o curso de eletricistas de linha viva.
Outro fator que agrega a engenharia é o ato de poder analisar a estratégia de
linha viva que está sendo utilizada atualmente. Uma equipe de engenheiros
eletricistas especializados em linha viva após realizar um mapa conceitual como o
presente nesta pesquisa podem chegar a conclusões de que devem mudar algum
dado procedimento. Isso se deve ao fato de que com a presença do mapa conceitual
torna-se fácil identificar o que está sendo considerado como importante para a
manutenção e se é prudente continuar exercendo essa atividade da maneira como
está sendo executada.

B - Avaliação dos Eletricistas

Nessa pesquisa não é possível fazer uma análise completo de nenhum dos
profissionais porque não se sabe especificamente a área de atuação deles dentro da
Linha Viva (se são gerentes, eletricistas de campo, responsável da equipe ou
engenheiro de manutenção) Companhia. Porém, é possível exemplificar situações
acerca de como esse processo acontece. Supondo que o eletricista classificado como
aluno 1 seja solicitado a atuar com manutenção de isolador de pedestal. A avaliação
aponta que ele necessita de treinamento nesse tipo de procedimento pois ao verificar
a estrutura cognitiva dele não é possível encontrar conceitos relacionados a essa
área. Algo similar acontece a esse profissional se ele for solicitado a atuar como
responsável da manutenção, pois a avaliação aponto que ele tem poucos conceitos
relacionados esse tipo de atividade (hierarquia um e dois).
84

C - Contexto Geral de Manutenção para os Eletricistas

Como a manutenção em linha viva é algo extremamente arriscado, todos os


envolvidos devem estar plenamente ciente de métodos de segurança pessoal
(BURIOL, 2011). Com base nisso, é de se esperar que esses profissionais tenham
uma nota percentual para a Área de Segurança, ou seja que todos os eletricistas
tenham muitos conceitos classe Risco. Porém, o que se observa são resultados
relativamente baixo, pois a média das notas percentual segurança para todos os
eletricistas é de 29,37%, a média entre os profissionais que responderam todo o
questionário é de 33,04% e a média dos profissionais que responderam até a questão
18 é de 26,43%. Isso demonstra que em média a maioria desses profissionais
possuem deficiência em relação a questões envolvendo risco e segurança e por
consequência recomenda-se mais treinamento nessa área. A exceção disso se dá no
aluno 07 cuja nota para a Área de Segurança é de 55,93%.
A média para a Área Conceito foi de 15,38% para todos os eletricistas, 21,14%
para eletricistas que responderam as trinta questões e 10,76% para eletricistas que
responderam até a questão dezoito. Isso demonstra que de uma maneira geral esses
profissionais possuem poucos conceitos vinculados ao fundamento científico da
manutenção.
A média para a Área Manutenção foi de 21,78% para os eletricistas que
responderam questionário completo. A média vinculada a eletricistas que
responderam todas as questões está em 33,33% e aqueles que responderam até a
questão 18 a média é de 12,55%. Como são profissionais de manutenção, em uma
primeira análise é de se esperar que a maioria deles tenham muitos conceitos em sua
respectiva estrutura cognitiva. Porém, a média da relação percentual demonstra uma
realidade diferente. Já se espera que os profissionais que responderam até a questão
dezoito tenha menos conceitos vinculados a classe manutenção em relação aqueles
profissionais que responderam todo o questionário (uma vez que estes devem saber
mais que aqueles). O profissional que demonstrou ter mais conceitos relacionados a
área de manutenção foi o classificado como aluno três tendo uma nota percentual
área de manutenção de 40,57% - ainda sim é inferior a 50%. Isso pode ser explicado
com a hipótese de que a manutenção em linha viva é muito abrangente e ter um
profissional que seja capaz de ter, em sua estrutura cognitiva, todos os conceitos
85

relevantes a cerca dela é algo relativamente inviável. Com base nisso, a análise dos
conceitos de manutenção deve ser feita elemento por elemento em relação ao campo
de atuação do profissional para avaliar se ele realmente tem os conceitos necessários.
Sobre a troca de isolador de pedestal em linha viva apenas os profissionais
classificados como Aluno 9 e Aluno 3 demonstraram ter conhecimentos a cerca desse
tipo. Esses profissionais demonstraram ter uma quantidade de conceitos em nível de
hierarquia três, quatro e cinco relativamente grande. Isso evidencia que esses
profissionais devem estar mais habituados a atuar na parte mais manual (manuseio
de ferramental) da manutenção.
Com algumas exceções, os profissionais que responderam até o questionário
dezoito demonstraram ter, em média, um número de conceitos menor que os
profissionais que responderam todo o questionário. Esse resultado está coerente com
a metodologia de avaliação pois é de se esperar que quem atua e sabe mais
atividades deve, também, ter mais conceitos em sua estrutura cognitiva. Houveram
algumas exceções como o aluno 7 que detém a maior nota conceitual Área
Segurança: 55,93%. Essa exceção pode ser explicada como esse sendo um
profissional especializado na área de segurança. Mesmo que essa hipótese não seja
verdadeira, deve-se levar em consideração que a atividade em linha viva é algo
altamente crítico a vida humana e, com base nisso, todos os profissionais devem ter
uma nota percentual na Área de Segurança igual ou maior a essa.

D - Problemas com a Avaliação

Uma possibilidade que pode ter interferido nos resultados da avaliação incorre
na falta de seriedade por parte dos profissionais que estavam envolvidos na pesquisa
uma vez que o resultado do teste não implica nenhuma situação positiva ou negativa
a carreira deles. Soma-se a isso o fato de que o questionário é relativamente grande
pois muitas questões envolvem oito alterativas para serem analisadas e isso pode ter
ocasionado um desinteresse por parte do eletricista em manter o esforço com o intuito
de mostrar o melhor desempenho possível.
D - Implementação da Metodologia de Avaliação
Como escrito no item 2.1.5 do capítulo Revisão Bibliográfica a avaliação de
eletricistas que pretendem atuar em linha viva ocorre através da observação de como
86

os profissionais se comportam ao executar uma manutenção teste primeiro em linha


morta e depois em linha viva.
Não existe subsídio científico para afirmar que a metodologia desenvolvida
nessa pesquisa é melhor ou pior do que a técnica de avaliação praticada atualmente.
Ainda sim torna-se possível declarar que a metodologia de avaliação sugerida
nessa pesquisa é totalmente viável de ser implementada em paralelo a técnicas
tradicionais. Isso, pois o objetivo dessa forma de se avaliar implica compreender o tipo
de estrutura cognitiva associada ao aluno e não testar o conhecimento dele com base
em uma nota (MOREIRA, 2006).
Portanto, uma possibilidade interessante de se implementar a técnica de
avaliação através de mapas conceituais consiste em utiliza-la como um complemento
ao que acontece na prática.
87

5 CONCLUSÃO

Esse trabalho teve como por finalidade propor um método de avaliação


baseado na técnica de mapas conceituais e aprendizagem significativa voltadas para
eletricistas de manutenção em linha viva, pois essa atividade é altamente crítica a vida
deles. Devido à complexidade desse tipo de avaliação, também foi proposto o
desenvolvimento de um software que tem como objetivo auxiliar o avaliador na
correção do questionário bem como na análise da estrutura conceitual do eletricista.
Para poder cumprir com o objetivo geral os objetivos específicos tiveram de ser
atingidos. O primeiro objetivo tratava de realizar um estudo e levantamento teórico
sobre requisitos de trabalho com linha viva e isso foi executado com sucesso pois foi
feito o levantamento de artigos, livros e procedimentos que detalham como a técnica
de linha viva acontece. O segundo objetivo tratava de estudos envolvendo mapas
conceituais e este também foi concluído com sucesso em virtude da pesquisa
bibliográfica feita sobre aprendizagem significativa e mapas conceituais. O terceiro
objetivo tratava de elaborar um mapa conceitual envolvendo manutenção em linha
viva e esse objetivo foi atingido com sucesso também. Usando o mapa conceitual foi
possível elaborar um questionário pautado por regras de avaliação atingindo o quarto
objetivo específico. A coleta de dados e a pesquisa de campo, ou seja – o quinto
objetivo específico, também aconteceu com sucesso, pois o pesquisador obteve
contato com os profissionais da área. A implementação do sistema em software
também ocorreu com sucesso atingido o ultimo objetivo específico para essa
pesquisa. Ao concluir todos os objetivos específicos com sucesso resulta na
conclusão com sucesso do objetivo geral.
Muitos dos resultados obtidos estavam de acordo com o esperado pela
pesquisa. O que se revelou inesperado foi o resultado da avaliação dos eletricistas,
porém foram formuladas hipóteses que explicam satisfatoriamente esse desempenho,
ainda sim isso pode ser melhor explorado em pesquisas futuras. O questionário
também pode ser aperfeiçoado a fim de se atingir um mecanismo de pergunta e
respostas mais eficiente que o produzido por essa pesquisa. Uma outra possibilidade
de trabalhos futuros está vinculada em trabalhar o mapa conceitual desenvolvido
nesse projeto para evoluir a nível de um uma ontologia de domínio com objetivo de
88

obter uma modelagem conceitual altamente rigorosa permitindo realizar análises da


manutenção mais precisas.
89

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Significativa Mediada por Mapas Conceituais. Revista Brasileira de Informática na
Educação Volume 13 – Número 2 – Maio a Agosto de 2005.
93

APÊDINDICE 1.

Figura 1: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 2: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: AUTOR

Figura 2: Parte do Mapa Conceitual


94

FONTE: Autor

Figura 3: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 4: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 5: Parte do Mapa Conceitual


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FONTE: Autor

Figura 6: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 7: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 8: Parte do Mapa Conceitual


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FONTE: Autor

Figura 9: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 10: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor
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Figura 11: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 12: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 13: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 14: Parte do Mapa Conceitual


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FONTE: Autor

Figura 15: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 16: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor
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Figura 17: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 18: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 19: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 20: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor
100

Figura 21: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 22: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 23: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 24: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 25: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 26: Parte do Mapa Conceitual


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FONTE: Autor

Figura 27: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor

Figura 28: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor
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Figura 29: Parte do Mapa Conceitual

FONTE: Autor
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APÊNDICE 2

Questão/Alternativa 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 X X X X
2 X X X X
3 X X X X
4 X X X X
5 X X X X
6 X X X X
7 X X X X
8 X X X X
9 X X X X
10 X X X X
11 X X X X
12 X X X X
13 X X X X
14 X
15 X
16 X
17 X
18 X
19 X X X X
20 X
21 X
22 X
23 X
24 X
25 X X
26 X
27 X X X X
28 X X X
29 X
30 X
104

APÊNDICE 3

Projeto RV2 Copel – Institutos Lactec


Orientador: Sebastião Ribeiro.
Desenvolvido por: Jonathan Morris Samara
Contribuições: Letícia Mancia
*******************************************************

ESTE FORMULÁRIO TEM COMO ÚNICO PROPÓSITO REALIZAR UMA PESQUISA ACADÊMICA.

Marcar X nas alternativas corretas segundo o enunciado: Questão 1


Existe uma série de fatores que devem ser levados em consideração quando se trata de questões de Composição de Equipe e
de Procedimentos. Muitas dessas questões estão atreladas ao Responsável pelo serviço. Com base nisso, antes de iniciar as
operações técnicas propriamente ditas, o responsável pelo serviço (quatro alternativas estão corretas):

[119 Risco,117 Manutenção,116 Manutenção,118 Manutenção,106 Manutenção]

O responsável pelo serviço deverá fazer uma análise de suas próprias condições psicológicas.
1 ( )

As atividades deverão ser executadas mesmo se o responsável da equipe não estiver presente.
2 ( )

O responsável da equipe deverá prosseguir com a manutenção mesmo se ele entender que a equipe não possui
3 ( ) condições psicológicas para isso.

O responsável da equipe deverá ponderar as decisões tendo como base a complexidade do trabalho a se
4 ( ) executar.

Durante um processo de manutenção em linha viva, a prioridade consiste em realizar o serviço com a maior
5 ( ) produtividade possível.

O responsável pelo serviço deverá efetuar uma análise preliminar das condições físicas e psicológicas de todos os
6 ( ) elementos da equipe.

Os eletricistas deverão executar a manutenção mesmo se não têm os equipamentos de proteção individuais
7 ( ) adequados para isso.

O responsável pelo serviço deverá fazer com que sua equipe simule todo e qualquer tipo de trabalho a ser
8 ( ) executado.

Deverá determinar o número mínimo de eletricistas para constituir a equipe.

9 ( )

Questão 2
105

Uma manutenção em Linha Viva apresenta riscos correlatos ao pessoal envolvido. Com base nisso é de grande importância utilizar
equipamento de proteção individual (EPI). Avalie as situações nas alternativas e marque quais estão corretas (quatro alternativas
estão corretas).
[119 Risco,113 Risco, 123 Risco, 128 Risco, 110 Risco, 111 Conceito, 124 Risco, 125 Risco, 126 Todos os elementos da equipe, Risco
Exposto 127]
Não há a necessidade de realizar a manutenção com ósculos escuros, é preciso fazer isso apenas em dias com
1 ( ) muito sol.

O responsável da equipe deverá fazer com que sua equipe simule todo e qualquer tipo de trabalho a ser
2 ( ) executado.

Eu não devo estar sem EPI em qualquer condição que me expõe ao risco.
3 ( )

Se estou executando uma dada manutenção através do método de potencial, não devo usar as luvas de pelica ou
similar.
4 ( )

Devo executar um procedimento a cima do nível do solo, porém a uma altura abaixo de 2 metros, então não há
5 ( ) problema em realizar o procedimento sem o cinturão de segurança.

Sou o eletricista que executará uma manutenção através do método a distância. Com base nisso, devo estar com

6 ( ) alguns equipamentos básicos de proteção individual com luvas de pelica ou similar. Além disso, também é de
crucial importância estar de capacete e coturno ou de meia bota com solado isolante.

Os Equipamentos de Proteção Individual podem ser tirados durante a manutenção se estiverem gerando algum
7 ( ) tipo de desconforto.

Devo executar um procedimento a cima do nível do solo, porém estou sem o cinturão de segurança, então não
8 ( ) vou realizar a atividade.

Materiais isolantes (presentes em EPI’s) possuem baixo índice de cargas livres. Portanto, são
utilizados em situações cujos níveis de tensão são elevados e por isso deve-se ter algum tipo de isolamento.
9 ( )

Questão 3
Ao realizar a manutenção, a equipe como um todo deve estar devidamente preparada. Para isso é de crucial importância
executar algumas atividades de vistoria e inspeção, além disso – é de grande importância que todos na equipe estejam
devidamente preparados para isso. Então – tendo em mente a equipe como um todo é importante (quatro alternativas estão
corretas):

[119 Risco, 001 Manutenção, 004 Manutenção, 003 Manutenção, 005 Manutenção, 06 Risco, 007 Risco]
Pode-se executar manobras no circuito sem o conhecimento do responsável pelo serviço em Linha viva.
1 ( )

É obrigatório efetuar vistoria e inspeção do local de trabalho e nas suas adjacências.


2 ( )

Antes de cada programação deve-se fazer uma inspeção visual dos equipamentos a serem utilizados.
3 ( )

4 ( ) O trabalho pode ser iniciado e terminado mesmo se houver muito vento no local.
106

O responsável pelo serviço em linha viva não precisa saber quais equipamentos terão seu religamento bloqueado e
5 ( ) nem mesmo confirmar com a operação o bloqueio dos mesmos.

A inspeção no local de trabalho tem o propósito de certificar que elas oferecem as condições necessárias e seguras
6 ( ) para efetuar a manutenção.

Uma das atividades a se fazer dentro da etapa que envolve a Preparação do Trabalho é efetuar a medição da
7 ( ) corrente de fuga dos equipamentos.

Todos os elementos da equipe devem conhecer muito bem as tarefas que serão executadas ao longo da
8 ( ) manutenção, bem como a sequência de realização das mesmas.

As condições meteorológicas são totalmente irrelevantes na decisão de realizar ou não realizar a manutenção.

9 ( )

Questão 4
As condições climáticas constituem em um importante elemento de decisão para avaliar se a manutenção será executada ou não.
Com base nisso, assinale as alternativas corretas (quatro alternativas estão corretas).

[001 Manutenção, 008 Risco, 009 Risco, 011 Risco, 101 Risco, 102 Risco, 141 Risco, 007 Risco]
Em caso de o tempo estar bom, ou seja (céu ensolarado e sem vento) os trabalhos podem ser iniciados e
1 ( ) terminados.

Em caso de neblina, chuva e tempestade os trabalhos não podem ser iniciados, mas devem ser finalizados se a
2 ( ) situação ocorrer durante a manutenção.

Em caso de neblina, chuva e tempestade, deve ser feito uma avaliação para verificar se a manutenção pode ou
3 ( ) não ocorrer.

Em caso de ocorrer a formação de chuva, neblina ou tempestade durante a execução de uma dada
4 ( ) manutenção, as operações em andamento devem ser interrompidas o mais rápido possível.

Em caso de neblina, chuva e tempestade os trabalhos não podem ser iniciados.


5 ( )

Em caso de vento, o que deve ser feito é interromper a execução do trabalho o mais rápido possível.
6 ( )

Se estiver muito sol o trabalho não deve ser executado, pois isso pode prejudicar a execução das atividades
7 ( ) devido o desconforto que venha a ocasionar nos profissionais.

Em caso de ocorrência de vento, é importante avaliar se a situação permite executar os trabalhos ou a


8 ( ) continuidade deles se ocorrer em um momento de execução da manutenção.
107

Questão 5
Uma etapa muito importante da manutenção a ser executada é o planejamento. Com respeito a isso, assinale as alternativas
corretas (quatro alternativas estão corretas):

[119 Risco, 018 Manutenção, 019 Risco, 012 Risco, 013 Risco, 014 Risco, 015 Manutenção]
Não se faz averiguação do local, pois a análise é feita durante a execução da manutenção.
1 ( )

Decidir o método de intervenção mais prático a ser executado.


2 ( )

Verificar rigorosamente a distância e segurança.


3 ( )

Verificar a necessidade de utilização de sinalização ou barreiras.


4 ( )

É durante o planejamento da manutenção que a equipe da linha viva deve entrar em contato com o responsável da
5 ( ) operação.

É necessário proceder a uma averiguação no local, para análise do defeito.


6 ( )

Se um eletricista tiver de passar uma ferramenta para o seu colega, ele deverá jogar a ferramenta.
7 ( )

Cada integrante deverá saber apenas suas atividades de execução.


8 ( )

Realizar uma consulta a previsão do tempo para o momento em que o trabalho será executado.
9 ( )

10 ( ) O trabalho a ser executado sempre deve ser simulado.

Questão 6
Ainda dentro do quesito referente ao planejamento da Manutenção, é importante levar em consideração (quatro alternativas
estão corretas):

[119 Risco, 018 Manutenção, 016 Manutenção, 212 Manutenção, 017 Manutenção, 019 Risco]
Dimensionar a quantidade de pessoal, equipamentos e materiais necessários.
1 ( )

Cada integrante deverá saber apenas suas atividades de execução.


2 ( )

Verificar todos os fatores referentes à situação.


3 ( )

4 ( ) Decidir o método de intervenção mais prático a ser executado.


108

Verificar qual é o método mais seguro para a intervenção.


5 ( )

O trabalho a ser executado sempre deve ser simulado.


6 ( )

É durante o planejamento da manutenção que a equipe da linha viva deve entrar em contato com o responsável da
7 ( ) operação.

Se um eletricista tiver de passar uma ferramenta para o seu colega, ele deverá jogar a ferramenta.
8 ( )

Verificar a necessidade de simular o trabalho a ser executado.

9 ( )

Questão 7
Com respeito a regras gerais, a equipe deve focar-se em (quatro alternativas estão corretas):

[119 Risco, 022-Manutenção, 020-Risco, 021 Risco, 023 Risco, 024 Risco, 025 Risco, 26 Risco, 027 Risco, 028 Risco, 030 Risco, 031
Risco, 032 Risco, 033 Risco, 034 Risco, 035 Risco, 036 Risco, 037 Risco]

O local de trabalho deverá possuir todos os recursos necessários para os primeiros socorros aos acidentados.
1 ( )

Atitudes comprometedoras de integrantes da equipe deverão ser informadas a chefia superior.


2 ( )

A responsabilidade pela prévia do ferramental ocorre com uma equipe a parte dos eletricistas.
3 ( )

Os eletricistas não precisam conhecer na integra a ferramenta a ser usada no ato da manutenção.
4 ( )

A equipe não deve focar-se em manter preocupações demasiadas com produtividade. A prioridade da equipe
5 ( ) deverá ser executar a manutenção de maneira segura e eficiente.

Nem todo o trabalho envolvendo diferença de potencial pode ser executado única e exclusivamente pelo
6 ( ) pessoal da linha viva

Nenhum membro da equipe deverá possuir problemas com alcoolismo.


7 ( )

Os recursos necessários de primeiros socorros deverão ficar em um local tal que não seja o local de primeiros
socorros.
8 ( )

Problemas vinculados com o alcoolismo e drogas, quando controlados, não gerará problemas com relação a
questões de trabalho.
9 ( )
109

Questão 8
Liberar o circuito da subestação para poder executar o trabalho constitui em uma etapa de crucial importância para poder realizar as
atividades. Com respeito a isso, assinale quais alternativas estão corretas(quatro alternativas estão corretas):

[119 Risco, 120 Risco, 045 Risco, 039 Risco, 040 Risco,041 Risco]

O responsável pelo serviço deverá entrar em contato com o responsável pela operação.
1 ( )

Se houver um desligamento, a operação da subestação poderá religar o circuito.


2 ( )

A operação da SE deverá liberar o circuito para a Equipe da Linha Viva.


3 ( )

O responsável pelo serviço de Linha Viva deverá ter conhecimento antecipado do(s) equipamento(S) que ter(ão)
4 ( ) seu religamento bloqueado, assim como, confirmar com a operação o bloqueio dos mesmos.

A equipe da Linha Viva deverá executar o procedimento sem entrar em contato com o responsável pela
5 ( ) operação.

A operação da SE adota os procedimentos determinados para aquela atividade, cujos quais deverão ser
6 ( ) indicados para aquela intervenção.

A equipe da Linha Viva adota os procedimentos determinados para aquela atividade, os quais deverão ser
7 ( ) indicados para aquela intervenção.

A equipe da Linha Viva deverá liberar o circuito cujo qual ocorrerá a manutenção.
8 ( )

A operação da SE deverá averiguar a qualidade do serviço executado.


9 ( )

Questão 9
Com respeito ao Início dos Trabalhos da equipe na subestação, assinale as alternativas corretas (quatro alternativas estão corretas):

[052-Manutenção, 046 Risco, 047 Risco, 049 Risco, 048 Risco, 044 Manutenção]

Os trabalhos só podem ser iniciados se a operação liberar o circuito que sofrerá a intervenção.
1 ( )

Deve ocorrer intervenções simultâneas no circuito.


2 ( )

Se durante os trabalhos ocorrer um desligamento do circuito sob intervenção, o mesmo somente poderá ser
religado com a autorização do responsável pela Operação do Sistema Elétrico de Potência.
3 ( )
Não devem ocorrer intervenções simultâneas.
4 ( )
110

Se durante os trabalhos ocorrer um desligamento do circuito sob intervenção, o mesmo somente poderá ser
5 ( ) religado com a autorização do responsável pelo serviço de Linha Viva.

Nenhuma manobra deverá ser executada, no referido circuito, sem o conhecimento do responsável pela SE –
6 ( ) mesmo que o responsável pelo serviço da Linha Viva não tenha conhecimento sobre essa operação.

Nenhuma manobra poderá ser executada, no referido circuito, sem o conhecimento do responsável pelo
serviço de Linha Viva.
7 ( )

Não se admite a presença de um substituto para o responsável da equipe da Linha Viva.


8 ( )

A equipe da Linha Viva deverá liberar o circuito no qual ocorrerá a manutenção.


9 ( )

Questão 10
Ainda sobre Início dos Trabalhos, assinale as corretas (quatro alternativas estão corretas):

[052 Manutenção, 061 Manutenção, 060 Manutenção, 207 Conceito, 059 Risco]

A passagem de material do solo para cima não deverá conter corda como auxílio.
1 ( )

Pode-se adaptar objetos estranhos como ferramental para a manutenção quando não há ferramental adequado
2 ( ) para executar a atividade.

Os componentes da equipe não devem jogar as ferramentas entre sí.


3 ( )

O trabalho deverá ser feito apenas com ferramental adequado.


4 ( )

Campos eletromagnéticos variantes no tempo geram corrente elétrica em objetos metálicos próximos.
5 ( )

A equipe da Linha Viva deverá liberar o circuito cujo qual ocorrerá a manutenção.
6 ( )

Os componentes da equipe podem, se necessário, jogar objetos um para o outro.


7 ( )

Durante a execução dos trabalhos, não é permitido aos eletricistas o uso de anéis, pulseiras, cordões, relógios e
8 ( ) roupas soltas.

Campos eletromagnéticos variantes no tempo não geram corrente elétrica em objetos metálicos, portanto o
9 ( ) não uso de pulseiras, anéis, cordões e relógios possuem outra finalidade.

Questão 11
Todos os envolvidos na manutenção devem entender claramente os seguintes pontos (quatro alternativas estão corretas):
111

[053 Manutenção, 054 Risco, 055 Risco, 056 Risco, 057 Manutenção]

Todos precisam entender claramente os riscos do trabalho, os perigos e como evitá-los, e quais são as
1 ( ) precauções de segurança que devem ser tomados.

Todos entendem plenamente que o responsável pelo serviço deverá coordenar os trabalhos, para que se
2 ( ) realizem de acordo com o planejamento, ele também deverá participar diretamente dos trabalhos braçais.

Entender os riscos envolvidos na manutenção não é algo relevante para executar as atividades.
3 ( )

Cada Integrante deve saber o que fazer e como proceder.


4 ( )

Cada integrante da equipe só terá ciência do que deve fazer ao chegar no local de manutenção.

5 ( )

Cada um deve ter a plena ciência do que está fazendo.


6 ( )

Se não encontrar ferramental adequado pare realizar a manutenção, então deverá ocorrer a adaptação de uma
7 ( ) outra ferramenta ou material para executar aquela dada atividade.

Todos entendem plenamente que o responsável pelo serviço deverá coordenar os trabalhos, para que se
8 ( ) realizem de acordo com a planejamento, ele não deverá participar diretamente dos trabalhos braçais, nem dar
atenção a fatos estranhos da manutenção.
Não há a necessidade de saber o que fazer nem como proceder.
9 ( )

Questão 12
Assinale as alternativas que devem ser cumpridas pelo responsável da equipe (quatro alternativas estão corretas):

[053 Manutenção, 054 Risco, 055 Risco, 057 Manutenção, 058 Manutenção]

O responsável pelo serviço deverá coordenar os trabalhos, para que se realizem de acordo com o planejamento,
1 ( ) ele não deverá participar diretamente dos trabalhos braçais e nem dar atenção a fatos estranhos ao trabalho.

O responsável pela execução dos trabalhos deverá acompanha-los, do solo. O responsável pelo serviço não
2 ( ) pode escalar a estrutura do andaime sobre nenhum tipo de circunstância.

O trabalho deverá começar apenas se o responsável da equipe ou o seu substituto estiverem presentes.
3 ( )

O responsável pelo serviço deverá realizar a exposição das tarefas a serem executadas, de maneira que cada
4 ( ) integrante saiba o que fazer e como proceder, cada um tome ciência do que os outros estarão fazendo, e todos
entendam plenamente os riscos envolvidos no ato da manutenção.

5 ( )
112

O responsável pelo serviço deverá coordenar os trabalhos, para que se realizem de acordo com a programação,
ele pode, se houver necessidade, participar diretamente dos trabalhos braçais.
O objetivo do responsável da equipe não é coordenar a manutenção, mas sim se atentar aos riscos dela.
6 ( )

O responsável pela execução dos trabalhos deverá acompanha-los, do solo, somente escalando a estrutura ou o
7 ( ) andaime isolado, se houver necessidade para isso.

O responsável pelo serviço deverá realizar a exposição das tarefas a serem executadas, de maneira que cada um
8 ( ) entenda apenas como proceder em suas respectivas atividades – não se importando como as demais etapas do
processo ocorrerá
Mesmo se o responsável da equipe ou o substituto não estiver no local, o trabalho pode começar.
9 ( )

Questão 13.
Um ponto muito importante a ser levado em consideração diz respeito ao afastamento das fases. Supondo que você irá realizar esta
atividade, com certeza é importante levar em consideração os seguintes pontos (quatro alternativas estão corretas);

[133 Manutenção, 137 Manutenção, 132 Manutenção, 130 Manutenção, 131 Manutenção]

Observar a distância de segurança; montar o andaime ou estender a escada isolante à uma altura mínima, para
1 ( ) que possa, com o bastão de tração e com o rolete alcançar o condutor a ser aproximado.

A corda a ser usada para amarrar o olhal pode ser de qualquer material.

2 ( )

Avaliar a corrente máxima que passa pelo condutor.


3 ( )

Verificar atentamente a presença dos pingos com tracionamento elevado que interligam barramento ou
4 ( ) equipamentos na parte superior, bem como as interligações de equipamentos que possam aproximar-se de
potenciais iguais, no momento do afastamento.

Observar as distâncias de segurança, montar o andaime ou estender a escada isolante à uma altura mínima,
5 ( ) para que possa, com o bastão de tração com o rolete alcançar o condutor a ser afastado.

Verificar a existência de colmeias e a presença de animais peçonhentos ou outros, nas estruturas que
6 ( ) possivelmente serão utilizadas para ancoragem de cordas.

Verificar a corrente máxima que passa pelo circuito.


7 ( )

Verificar se os grampos que ancoram o cabo da fase a ser afastado, são confiáveis para esta operação.
8 ( )

Verificar atentamente a presença dos pingos com tracionamento interligando barramento ou equipamentos na
9 ( ) parte superior, bem como as interligações de equipamentos que possam aproximar-se de potenciais diferentes,
no momento do afastamento.

Questão 14
113

Com respeito ao Afastamento de Fases, avalie as seguintes operações

1 – Amarrar ao olhal do bastão uma corda de fibra sintética limpa e seca.


2 – Amarrar firmemente a corda sem deixar a sobra tocando o solo, para que a mesma não adquira impurezas.
3 – com uma ou mais pessoas para auxiliar, tracionar a corda lenta e continuamente até que o condutor atinja a posição desejada.
4 - Colocar o bastão no condutor e posicioná-lo no ponto a ser afastado.
5 – Abrir a corda perpendicularmente ao condutor a uma distância não inferior à três vezes a altura do cabo ao solo sempre
verificando o comportamento dos pingos e grampos do mesmo;
6 – Passar a corda em torno de uma haste cravada no solo, ou estrutura resistente que possa ser utilizada.
Portanto, a sequência certa de atividades deverá ser (nesta questão há apenas uma correta):

[137 Manutenção, 134 Manutenção,136 Manutenção,135 Manutenção, 134 Manutenção]

1-4-6-3-2-5
1 ( )

5-4-3-2-1-6
2 ( )

1-4-5-6-3-2
3 ( )

3-1-2-6-4-5
4 ( )

2-4-1-5-6-3
5 ( )

1-2-3-4-5-6
6 ( )

Questão 15
Um ponto importante para executar o procedimento de manutenção é realizar o teste de corrente de fuga que pode estar presente
em equipamentos como ao andaime ou a escada isolante. Ao manusear o instrumento de medida de corrente de fuga pela primeira
vez, o que deve ser feito é (nesta questão há apenas uma correta):

[078 Manutenção, 138 Manutenção, 141 Manutenção, 206 Conceito]

Colocar as pilhas no micro-amperímetro: posicionar a chave na posição “test”, o aparelho deverá indicar um
1 ( ) valor exatamente igual a 150 microampéres (escala inteira).

Colocar as pilhas no micro-amperímetro, posicionar a chave na posição “test”, o aparelho deverá indicar um
2 ( ) valor aproximadamente igual a 100 microampères (meia escala);

Colocar as pilhas no micro-amperímetro e iniciar as medidas.


3 ( )
114

Colocar as pilhas no micro-amperímetro; posicionar a chave na posição “test”; o aparelho deverá indicar um
4 ( ) valor exatamente igual a 100 microampères (meia escala);

Colocar as pilhas no micro-amperímetro; posicionar a chave na posição “test” o aparelho deverá indicar um
5 ( ) valor exatamente igual a 1000 microampéres (meia escala);

Questão 16
Após testar o instrumento de medida, é importante realizar testes nas estruturas utilizadas (como o andaime e a escada). Com
respeito ao andaime, supondo que você tenha de realizar esses testes, avalie as atividades:

1 – Montar o andaime sobre o mesmo.


2 – Colocar o interruptor na posição (ON) ligado para testar o andaime.
3 – Desligar o micro-amperímetro.
4 – Voltar o andaime ou o condutor à sua posição anterior, para possibilitar a escalada do eletricista.
5 – Ligar o conector (terminal jacaré) do micro-amperímetro no condutor flexível do andaime.
6 – Interligar com este condutor, os quatro montantes do andaime;
7 – Instalar o micro-amperímetro na estrutura ou aterramento próximo.
8 – Nivelar os trilhos do carro para locomoção do andaime;
9 – Montar o andaime sobre o mesmo;
10 – Fazer o contato do andaime com o condutor.
11 – Monitorar a corrente de fuga por três minutos;
12 – Utilizar um condutor flexível (cordoalha de cobre) no primeiro módulo do andaime próximo ao solo;

A sequência correta das atividades que devem ser executadas pelo operador das medidas é (nesta questão há apenas uma correta):

[079 Manutenção, 080 Manutenção, 081 Manutenção, 082 Manutenção, 083 Manutenção, 085 Manutenção, 086 Manutenção, 087
Manutenção, 088 Manutenção, 089 Manutenção]

8, 12, 9, 6, 5, 2, 11, 10, 3, 4, 7, 1


1 ( )

1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 2


2 ( )

8, 9, 12, 6, 7, 5, 10, 2, 11, 1, 3, 4


3 ( )

2, 5, 6, 4, 9, 7, 8, 11, 12, 10, 1, 3


4 ( )

5, 7, 9, 8, 11, 12, 6, 10, 1, 2, 3, 4


5 ( )

8, 9, 5, 6, 3, 4, 1, 2, 10, 11, 12, 7


6 ( )

Questão 17
115

206 – Conceito, 139 – Manutenção, 077 – Manutenção, 138 Manutenção, 076 Manutenção, 075 Manutenção, 074
Manutenção, 073 Manutenção, 063 Manutenção, 064 Manutenção, 065 Manutenção, 067 Manutenção.
Após testar o instrumento de medida, é importante realizar testes nas estruturas utilizadas (como o andaime e a escada). Com
respeito a escada, supondo que você tenha de realizar esses testes, avalie as atividades

1 – Instalar o micro-amperímetro na estrutura ou aterramento próximo;


2 – Afastar parcialmente a escada para possibilitar a escalada do eletricista sem maiores esforços no condutor.
3 – Monitorar a corrente de fuga por três minutos.
4 – Posicionar e amarrar as cordas de estai.
5 – Desligar o micro-amperímetro.
6 – Instalar uma cordoalha de cobre flexível entre o primeiro e o segundo degrau, próximo ao solo, interligando com esse
condutor, as duas longarinas da escada;
7 – Estender a escada fazendo com que a mesma toque com as duas longarinas no condutor.
8 – Ligar o conector (Terminal Jacaré) do micro-amperímetro no condutor flexível da escada.
9 – Colocar o interruptor na posição (ON) – LIGADO, para testar a escada.
10 – Determinar o ponto onde a escada será instalada.
11 – Introduzir quatro estacas no solo, de maneira que a escada fique estaiada pelos quatro lados, formando ângulo de 90º
entre os estais.
12 Instalar as cordas com os separadores isolantes para cordas, nos olhais da escada;

A sequência correta das atividades que devem ser executadas pelo operador das medidas é (nesta questão há apenas uma
correta):

3, 11, 12, 7, 5, 8, 10, 9, 4, 6, 1, 2


1 ( )

10, 11, 7, 6, 12, 4, 1, 9, 8, 3, 5, 2


2 ( )

10, 11, 12, 6, 7, 4, 1, 8, 9, 3, 5, 2


3 ( )

5, 4, 7, 9, 8, 1, 11, 12, 2, 3, 6, 10
4 ( )

12, 6, 10, 11, 7, 9, 3, 4, 1, 8, 5, 2


5 ( )

10, 11, 5, 2, 6, 7, 4, 1, 8, 12, 9, 3

6 ( )

Questão 18
A definição de corrente de fuga é (nesta questão há apenas uma correta):
116

[215 Conceito]

É o termo utilizado para se referir a corrente máxima que pode passar por um dado condutor.
1 ( )

É o termo utilizado para referir a corrente anormal, porém desejada, em um circuito elétrico – podendo ser um
2 ( ) curto-circuito ou um caminho anormal de baixa impedância de material isolante.

É o termo utilizado para se referir a corrente anormal, porém indesejada, em um circuito elétrico – podendo ser
3 ( ) um curto circuito ou um caminho anormal de alta impedância de material isolante.

É o termo utilizado para referir a corrente anormal ou indesejada em um circuito elétrico – podendo ser um
4 ( ) curto circuito ou um caminho anormal de baixa impedância em material isolante.

É o termo utilizado para se referir a corrente normal, porém indesejada, em um circuito elétrico – podendo ser
5 ( ) um curto circuito ou um caminho anormal de baixa impedância de material condutor.

Questão 19
Sobre a instalação do by-pass (jumper) é correto afirmar que (quatro alternativas estão corretas):

[142 Manutenção, 140 Manutenção, 143 Manutenção]

Quando em um circuito interligado deve-se considerar a menor corrente.


1 ( )

É importante conhecer a corrente máxima para fazer a escolha adequada do by-pass.


2 ( )

Quando em um circuito interligado, considerar a maior corrente.


3 ( )

Quando em um circuito interligado, considerar as correntes de ambos.


4 ( )

É importante conhecer a corrente mínima para fazer a escolha adequada do by-pass.


5 ( )

Em subestações com múltiplas alimentações, verificar se na eventual perda de outras linhas, o by-pass
6 ( ) provisório suportará a carga solicitada.

Se a corrente for do circuito superior, o by pass provisório deverá ser feito com cabo e conector similar ao do
7 ( ) circuito. Quando na utilização do grampo, o cabo a ser utilizado para o by-pass deverá ser flexível, a fim de
facilitar a sua instalação.
Existe apenas um método possível para instalar o by-pass que é o método ao potencial.
8 ( )

9 ( )
117

Se a corrente for do circuito superior, o by-pass provisório deverá ser feito com cabo e conector diferente ao do
circuito. Quando na utilização do grampo, o cabo a ser usado para o by-pass deverá ser duro, a fim de facilitar a
manutenção

Questão 20
O termo corrente elétrica é usado para referir ao conceito (nesta questão há apenas uma correta):

De fluxo de cargas que passa por um condutor em um certo intervalo de espaço.


1 ( )

De fluxo de cargas que passa por um condutor em um certo intervalo de tempo.


2 ( )

De fluxo de tensão elétrica que passa por um certo intervalo de tempo.


3 ( )

De fluxo de tensão elétrica que passa por um certo intervalo de espaço.


4 ( )

Questão 21
[142 Manutenção, 157 Manutenção, 158 Manutenção, 159 Manutençã0, 160 Manutenção, 161 Manutenção, 162 Manutenção]

Um eletricista fará a instalação do by-pass (jumpe)r através do método a distância. Avalie as atividades que se seguem:

1 - Montar o by-pass conforme a medida anterior.


2 - Auxiliado por bastões universais, instalar o by-pass.
3 - Com uma corda limpa, seca e eletricamente testada medir o comprimento do by-pass a ser utilizado.
4 - Através de bastões de manobra nos olhais dos grampos de torção, suspende-lo cuidadosamente.
5 - Fazer uma análise das condições de conexão e do condutor.
6 - Com o auxílio de um grampo manipulador de condutor em um bastão universal para segurar o condutor, escovar os pontos de
fixação do by-pass provisório com uma escova de aço em um bastão universal.

A ordem certa das atividades são (nesta questão há apenas uma correta):

5, 1, 3, 6, 2, 4
1 ( )

5, 6, 2, 1, 4, 3
2 ( )

5, 6, 3, 1, 4, 2
3 ( )

4 ( ) 2, 5, 6, 1, 4, 3
118

1, 4, 2, 5, 6, 3
5 ( )

1, 4, 2, 5, 3, 6
6 ( )

Questão 22
142 Manutenção, 156 Manutenção, 155 Manutenção, 154 Manutenção, 153 Manutenção, 152 Manutenção, 150 Manutenção, 149
Manutenção, 148 Manutenção, 147 Manutenção, 146 Manutenção

Um eletricista fará a instalação do by-pass (jumper) através do método ao potencial. Avalie as atividades que se seguem:

1 – Entrar no potencial do condutor.


2 – Escovar os pontos de fixação do by-pass provisório.
3 – Instalar o by-pass provisório.
4 – Com uma corda limpa, seca e eletricamente testada medir o comprimento do by-pass a ser utilizado.
5 – Instalar a corda de serviço no topo do andaime ou escada, através do escopo.
6 – Atento às distâncias de segurança, escalar o equipamento do acesso, utilizando a roupa condutiva, corda de serviço limpa, seca e
eletricamente testada, escopo de náilon e bastão de contato ao potencial.
7 – Instalar o equipamento de acesso (andaime ou escada).
8 – Fazer uma análise das condições da conexão e do condutor.
9 – Montar o by-pass conforme medida.
A ordem certa das atividades são: (nesta questão há apenas uma correta):
7, 6, 1, 8, 3, 2, 4, 9
1 ( )

7, 3, 2, 4, 9, 6, 1, 8
2 ( )

3, 2, 4, 9, 6, 7, 1, 8
3 ( )

7, 6, 1, 8, 2, 4, 9, 3
4 ( )

7, 1, 8, 3, 2, 4, 9, 6
5 ( )

7, 1, 8, 3, 2, 4, 6, 9
6 ( )

Questão 23
119

Marque a alternativa que contêm apenas as manutenções que são feitas em uma subestação.

(nesta questão há apenas uma alternativa correta)

[145 Manutenção, 168 Manutenção, 216 Manutenção, 169 Manutenção, 170 Manutenção, 171 Manutenção]

Liberação e Instalação de Disjuntor, Liberação de Chave Seccionadora, Liberação de Capacitor de acoplamento


1 ( ) (CDP e TCP) e Liberação de Transformador de Corrente.

Liberação e Instalação de Disjuntor, Liberação de Chave Seccionadora, Liberação de Capacitor de acoplamento


2 ( )
(CDP e TCP), Troca de Isoladores de Pedestal, substituição e reparo de Conector.

Substituição de Pingo Aéreo, Remoção de Barramento, Troca de Isoladores de Pedestal, substituição e reparo
3 ( ) de Conector.

Substituição de Pingo Aéreo, Remoção de Barramento, Liberação de Transformador de Potencial (TP) e


Liberação de Transformador de Corrente.
4 ( )

Questão 24
Marque a alternativa que contêm apenas as atividades que são feitas em uma subestação.

(nesta questão há apenas uma alternativa correta)

[145 Manutenção, 168 Manutenção, 216 Manutenção, 169 Manutenção, 170 Manutenção, 171 Manutenção]

Substituição de Pingo Aéreo, Remoção de Barramento, Troca de Isoladores de Pedestal, substituição e reparo

1 ( ) de Conector.

Liberação e Instalação de Disjuntor, Liberação de Chave Seccionadora, Liberação de Capacitor de


acoplamento (CDP e TCP) e Liberação de Transformador de Corrente.
2 ( )

Substituição de Pingo Aéreo, Remoção de Barramento, Liberação de Transformador de Potencial (TP) e


3 ( ) Liberação de Transformador de Corrente.

Liberação e Instalação de Disjuntor, Liberação de Chave Seccionadora, Liberação de Capacitor de


acoplamento (CDP e TCP), Troca de Isoladores de Pedestal, substituição e reparo de Conector.
4 ( )

Questão 25
Com respeito aos isoladores de pedestal é correto afirmar que - (nesta questão há duas alternativas corretas):

[Código 171 – Manutenção, Código 172 – Manutenção, 173 Manutenção, 174 Risco.]

1 ( )
120

O método ao potencial é o mais seguro e o mais eficiente para a troca de isoladores de pedestal em
subestação.
O método a distância é o mais seguro e o mais eficiente para a troca de isoladores de pedestal em
2 ( ) subestação.

O método a distância é o menos seguro, porém o mais eficiente para a troca de isoladores de pedestal em
3 ( ) subestação

Em arranjos com cadeias múltiplas, os isoladores quebrados ou avariados em uma das cadeias anulam os
4 ( ) isoladores da outra cadeia no mesmo plano.

Em arranjos com cadeias múltiplas, os isoladores quebrados ou avariados em uma das cadeias reforçam o
5 ( ) isolamento dos isoladores da outra cadeia no mesmo plano.

Os passos para realizar a troca de isolador de pedestal são: Desmontagem do Suporte, Montagem do
6 ( ) Mastro, Conexão da Barra e Substituição da Coluna.

Em arranjos com cadeias múltiplas, os isoladores quebrados ou avariados em uma das cadeias não anulam
7 ( )
os isoladores da outra cadeia no mesmo plano.

Questão 26
[175 Manutenção, 179 Manutenção, 190 Manutenção, 189 Manutenção]

Sobre Troca de Isolador de Pedestal, avalie as seguintes situações: (nesta questão há apenas uma correta):

1 Desconexão da Barra
2 Montagem do Suporte
3 Montagem do Mastro
4 Substituição da Coluna

A sequência correta é:
2, 4, 1, 3
1 ( )

2, 1, 3, 4
2 ( )

2, 3, 1, 4.
3 ( )

1, 2, 4, 3
4 ( )

3, 2, 4, 1
5 ( )

2, 4, 3, 1
6 ( )
121

Questão 27
Supondo que você tenha que realizar a Montagem do Suporte para efetuar a instalação do Mastro. Assinale as alternativas que
contêm as ações relacionadas com essa atividade.
(quatro alternativas estão corretas)

[175 Manutenção, 202 Manutenção, 176 Manutenção, 178 Manutenção]

Amarrar o bastão na parte superior da estrutura com uma corda.


1 ( )

Instalar um bastão garra na barra junto à estrutura com o pedestal ao ser substituído.
2 ( )

Elevar levemente a barra através da corda que une a sela ao bastão.

3 ( )

Amarrar o olhal do bastão ao cavalo te da sela através de uma corda.


4 ( )

Terminar de retirar os parafusos com o bastão com soquete multiangular.

5 ( )

6 ( ) Baixar o isolador de pedestal ao solo.

Instalar uma sela com um colar na estrutura.


7 ( )

Cuidadosamente sem invadir o isolamento da coluna, sacar os parafusos da base da mesma.


8 ( )

Com o auxílio de uma chave catraca em um bastão universal e soquete adequado, apertar parafusos do
9 ( ) conector que prende a barra ao isolador no lado vivo.

Cuidadosamente e sem invadir o isolamento da coluna, colocar os parafusos na base da mesma.


10 ( )

Questão 28
Com respeito a montagem do Mastro, avalie as alternativas que se segue a assinale as que são correlacionadas
com essa atividade:
(nesta questão há três alternativas corretas):.

[179 Manutenção, 180 Manutenção, 181 Manutenção,


182 Manutenção]
Instalar um segundo conjunto de bastão e de sela no
lado da estrutura, este com o bastão
1 ( )
Invertido (com a porca olhal para cima) e com a
carretilha e corda de serviço na mesma.
Cuidadosamente e sem invadir o isolamento da coluna,
2 ( ) sacar os parafusos da base da mesma.
122

Com auxílio de um bastão universal e locador de pino,


3 ( ) colocar a parte superior do conector.

“Enforcar” um estropo de náilon no corpo do isolador


4 ( ) através de ganchos espirais instalados em bastões
universais.
Amarrar o olhal do bastão ao cavalo te da sela através
5 ( ) de uma corda.

Terminar de retirar os parafusos com bastão que a sela


6 ( ) ao bastão.

Colocar a extremidade do estropo no gancho da corda


7 ( ) de serviço.

Com um sacador e colocador de pino em um bastão


8 ( ) universal ou com o próprio bastão com soquete
multiangular, colocar os parafusos no lado vivo.

Questão 29
[191 Manutenção, 192 Manutenção, 193 Manutenção, 194 Manutenção, 195 Manutenção]

Com respeito a desconexão do isolador, avalie os seguintes pontos:


1 Elevar levemente a barra através da corda que une a sela ao bastão.
2 Com auxílio de uma chave com catraca em um bastão universal e soquete adequado, afrouxar os parafusos do conector que prende
a barra ao isolador no lado vivo.
3 Terminar de retirar os parafusos com o bastão com soquete multiangular.
4 Apertar o colar através da porca borboleta.
5 Segurar firmemente a corda de serviço.

A sequência correta é (nesta questão há apenas uma correta):


2, 5, 4, 3, 1
1 ( )

2, 3, 1, 4, 5
2 ( )

2, 4, 3, 1, 5
3 ( )

1, 2, 5, 4, 3
4 ( )

2, 1, 5, 4, 3
5 ( )

4, 2, 5, 1, 3
6 ( )

Questão 30
123

[189 Manutenção, 188 Manutenção, 187 Manutenção, 186 Manutenção, 185 Manutenção, 184 Manutenção]

Com respeito a Substituição da Coluna, avalie as seguintes ações:

1 Com um sacador e colocador de pino em um bastão universal ou com o próprio bastão com soquete multiangular, colocar os
parafusos no lado vivo.
2 Baixar a barra para que a mesma apoie no novo isolador.
3 Com auxílio de uma chave com catraca em um bastão universal e soquete adequado, apertar os parafusos do conector que
prendem a barra ao isolador no lado vivo.
4 Com um auxílio de um bastão universal e locador de pino colocar a parte superior do conector.
5 Cuidadosamente e sem invadir o isolamento da coluna, sacar os parafusos da base da mesma.
6. Içar o isolador com o estropo na mesma posição que se encontrava no isolador anterior.
7 Baixar o isolador ao solo.
8 Cuidadosamente e sem invadir o isolamento da coluna, colocar os parafusos base da mesma.

A sequência correta é?
(apenas uma alternativa está correta.)
5, 2, 4, 1, 3, 7, 6, 8
1 ( )

5, 2, 4, 7, 6, 8, 1, 3
2 ( )

5, 7, 6, 8, 2, 4, 1, 3.
3 ( )

5, 2, 7, 6, 8, 1, 3, 4
4 ( )

6, 8, 1, 3, 4, 5, 2, 7
5 ( )

5, 8, 1, 3, 2, 4, 7, 6

6 ( )

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