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Faculdade Educamais

Planejamento e supervisão de atividades de Segurança do Trabalho: estudo


de caso em uma obra de construção civil em Pelotas/RS

Lucas dos Santos Güths

Professores Orientadores: Andrezza Rodrigues, Rodrigo Vasconcelos

Fevereiro/2022

RESUMO

Na atualidade, questões ligadas a segurança do trabalho no ambiente da


construção civil são discutidas de forma secundária, os problemas que surgem
dentro de uma obra são diversos, exigindo dos responsáveis, gestores e
colaboradores, devida importância com relação a eles, tais problemas são
relacionados ao prazo da obra, compra de insumos, falta de pessoal capacitado
e qualificado, falhas humanas e mecânicas, falta de energia elétrica, péssimas
condições de trabalho, entre outros, no entanto a disciplina de saúde e
segurança no trabalho (SST) nos impõe que tenhamos cuidado e zelo pela parte
mais importante na execução de todas as atividades na construção civil, o ser
humano. Em resumo o presente trabalho visa de forma concisa abordar um
estudo de caso comparando o mesmo canteiro de obras antes e depois de uma
solução de engenharia de segurança no trabalho para o planejamento e controle
da segurança no canteiro de obras. O objetivo é verificar se há eficácia no
sistema implementado e se é benéfico para o meio onde foi aplicado. Na
conclusão há a clareza no resultado de que o método é eficiente e não traz
malefícios na execução das atividades, pelo contrário, é um método que
implementa de forma clara e sucinta e envolve todos colaboradores na mesma
missão, que é trabalhar de forma segura e organizada para que as atividades
não sofram paralisações devido a insegurança e os colaboradores não sejam
expostos aos riscos iminentes das atividades da indústria da construção civil.

Palavras chave: segurança do trabalho, planejamento, controle.


ABSTRACT

Nowadays, issues related to work safety in the construction environment are


discussed in a secondary way, the problems that arise within a work are diverse,
requiring those responsible, managers and employees, due importance in
relation to them, such problems are related to the term of the work, purchase of
insums, lack of qualified and qualified personnel, human and mechanical failures,
lack of electricity, poor working conditions, among others, however, the discipline
of health and safety at work requires us to be careful and zealous for the most
important part in the execution of all activities in civil construction, the human
being. In summary, this work aims concisely to approach a case study comparing
the same construction site before and after a work safety engineering solution for
the planning and control of safety at the construction site. The objective is to verify
if there is effectiveness in the implemented system and whether it is beneficial for
the environment where it was applied. In conclusion there is clarity in the result
that the method is efficient and does not bring harm in the execution of activities,
on the contrary, it is a method that implements clearly and succinctly and involves
all employees in the same mission, which is to work in a safe and organized way
so that the activities do not suffer outages due to insecurity and employees are
not exposed to the imminent risks of the activities of the construction industry.

Keywords: work safety, planning, control.


1. Introdução

O trabalho visa abordar temas relacionados à segurança e saúde do trabalho


(SST) dos canteiros de obras de construção civil da cidade de Pelotas/RS, em uma
construtora, onde o principal foco é identificar como o planejamento e supervisão das
atividades de SST, bem como as visões do gestor e do técnico de segurança do trabalho
(TST) da obra, influenciam na segurança do canteiro.

1.2 Acidentes de trabalho na construção civil


Um dos setores propensos a graves acidentes de trabalho é a indústria da
construção, na qual os colaboradores estão expostos a riscos e danos à saúde,
provocando a hospitalização, incapacidade e até mesmo a morte (LANA et al., 2014; YI;
LANGFORD, 2006). Pesquisas, como as de Behm (2005) e Manuele (2013), mostram que
arquitetos e engenheiros tem a oportunidade de influenciar positivamente a segurança
e a saúde dos trabalhadores da construção civil por meio das escolhas que fazem no
processo de concepção do empreendimento. Trata-se da “Prevenção através do
Projeto”, em inglês “Prevention Trough Design” (PtD) (LEÃO, 2019).

A análise e monitoramento contínuo dos riscos e perigos influencia diretamente


na eficácia da Gestão de Riscos, que tem como consequência reduzir os riscos de
acidentes que o colaborador está sujeito; podendo ser realizado de duas maneiras:
proativo, que é o método que aplica ações preventivas para evitar acidentes, com
procedimentos tais como fiscalizações, checklists e vistorias; e reativo, que avalia e
acompanha incidentes que já aconteceram, propondo soluções para eliminar o risco do
acidente conhecido. Com o tempo, é importante analisar os riscos que ainda existem e
os já não fazem mais sentido para o projeto (DOS SANTOS, 2020).

Segundo Dos Santos, 2020, e complementado pelo autor, alguns riscos comuns
em incidentes de trabalho nos canteiros de obra são:

1. Desorganização: O problema se concentra na circulação de pessoas e no


armazenamento irregular de equipamentos e materiais.

2. Falta de atenção: As distrações do dia-a-dia podem levar um funcionário a causar


um acidente com outro colega de trabalho e também se ferir.
3. Queda de materiais: Quedas de materiais em canteiros de obras podem causar
acidentes graves, por isso é necessário que os colaboradores sigam as NR’s e
utilizem os EPI’s e EPC’s, além de sempre estarem atentos a movimentações acima
do nível onde estão trabalhando.

4. Choques elétricos: Todas as atividades que envolvem energia elétrica devem ser
realizadas por profissionais qualificados e capacitados portando todos os
equipamentos de segurança necessários. O treinamento de NR-10 é fundamental
para os colaboradores que atuam nessa frente de trabalho.

5. Queda de altura: Todo trabalho em altura acima de dois metros deve ser protegido
e assegurado através dos equipamentos de segurança, que podem ser coletivos ou
individuais, dentre eles: cinto tipo paraquedista com talabarte duplo ou trava-
quedas, dispositivos de sistema de ancoragem, ou ainda as proteções periféricas. O
treinamento de NR-35 para os colaboradores que trabalham em altura é
fundamental para a segurança de todos no canteiro de obras.

6. Falta de sinalização: A sinalização correta no canteiro de obras deixa explícito aos


funcionários os riscos presentes em cada parte da obra, evitando assim acidentes.
Logo, placas, barreiras, fitas zebradas, pintura no chão, iluminação adequada e
outros métodos de sinalização têm extrema importância no zelo pela qualidade da
segurança no canteiro de obras.

7. Manuseio de ferramentas: A indústria da construção civil, bem como outras


indústrias, muitos acidentes ocorrem devido ao colaborador não ter instrução para
utilizar corretamente determinada ferramenta, sequer sabe os riscos que ela pode
oferecer. Portanto, deve haver a instrução de trabalho e treinamento adequado
para os colaboradores e certificar-se de que eles saibam exatamente o que estão
fazendo, o treinamento de NR-12 para tais colaboradores auxilia bastante nesse
quesito.
1.3 Planejamento e controle da segurança
O planejamento e controle da segurança (PCS) é uma das principais ações
proativas de gestão da segurança no trabalho, permitindo eliminar ou reduzir riscos nas
suas origens. O modelo PCS integrado ao planejamento e controle da produção (PCP),
visando aumentar a eficácia e eficiência de ambos os processos. Tal modelo
originalmente foi concebido e testado no contexto de obras industriais (SAURIN;
FORMOSO; CAMBRAIA, 2020).

O planejamento da segurança é hierarquizado em três níveis que encontram


paralelo no PCP: longo, médio e curto prazo. A incerteza no planejamento reduz desde
o longo até o curto prazo, permitindo o detalhamento gradual dos planos.

No nível de longo prazo, o planejamento da segurança se manifesta pela


existência de Análises Preliminares de Perigos (APP) e padrões de proteções coletivas
aplicáveis a diversas obras da empresa. As APP são organizadas segundo etapas da obra
e definem quais são os respectivos perigos e medidas de controle típicas.

No nível de médio prazo, destaca-se a programação para aquisição dos recursos


necessários à implantação das ações preventivas (por exemplo, proteções coletivas e
treinamentos), atividade conhecida no sistema Last Planner como análise de restrições.
Neste nível, ainda são tomadas decisões preliminares acerca de como implantar as
medidas preventivas e, caso seja identificada a necessidade de estudos formais de
métodos executivos, eles devem constar como um tipo de restrição.

O nível de curto prazo tem como ênfase a busca pelo comprometimento dos
envolvidos com a implantação das medidas de prevenção e o detalhamento adicional
dos planos. O nível macro de curto prazo possui o mesmo horizonte de curto prazo da
produção, geralmente uma semana. O nível micro propõe que sejam elaborados planos
diários, com a função de absorver as mudanças repentinas nos planos de produção e as
condições dinâmicas da obra. As principais decisões do planejamento diário relacionam-
se com a definição dos trabalhadores responsáveis pelas medidas de prevenção, o
momento e local da implantação das mesmas. Dessa forma, esse desdobramento do
nível de curto prazo tende a ser mais importante em obras de alta incerteza e pacotes
de trabalho de alto risco. Para maior eficácia dos planos de curto prazo, propõe-se que
os mesmos sejam discutidos com os trabalhadores (SAURIN; FORMOSO; CAMBRAIA,
2020).

O modelo de PCS é uma ferramenta para a gestão proativa da segurança no


trabalho na construção civil. A integração com o PCP parte do pressuposto de que a
gestão da produção e da segurança são indissociáveis, bem como de que a antecipação
e prevenção de perigos pode reduzir a necessidade de improvisações malsucedidas na
linha de frente. Contudo, em função da natureza dos sistemas sociotécnicos complexos,
como os empreendimentos de construção civil, a necessidade de preencher lacunas nos
planos e lidar com situações imprevistas é inevitável. Nesse sentido, outras medidas
complementares ao modelo de PCS devem ser usadas, especialmente aquelas que criem
condições favoráveis aos ajustes de desempenho bem sucedidos, tais como a criação de
programas de recusa de tarefa de risco, a efetiva gestão visual para facilitar a
identificação dos limites de trabalho seguro, o projeto de redundâncias e planos de
contingência, e a capacitação dos operadores e gerentes em habilidades sociais e
cognitivas (habilidades não-técnicas), que sejam generalizáveis a várias situações e
complementem as habilidades técnicas (SAURIN; FORMOSO; CAMBRAIA, 2020).
2. Metodologia

O presente artigo tem como metodologia a entrevista com os responsáveis pelo


canteiro de obras de construção civil na cidade de Pelotas/RS, posterior implementação
do modelo de PCS especificamente o controle de curto prazo, denominado Pacotes de
trabalho seguros (PPS) proposto por Saurin, Formoso, Cambraia (2020), e após 3 meses
de implementação, nova entrevista com os responsáveis pelo canteiro de obras, bem
como o acompanhamento e visitas ao canteiro de obras para averiguar a situação real
do ambiente laboral.

2.1 Modelo de entrevista:


Para o presente estudo, serão abordadas questões relacionadas à SST no
ambiente laboral em questão.

Serão entrevistados:

• o gestor da obra, ou seja, o líder direto da equipe.


• o técnico de segurança do trabalho da obra, ou seja, aquele que lida
diariamente com a parte de segurança e saúde do trabalho no ambiente
do canteiro de obras.

As questões abordadas estão presentes nos apêndices ao fim do presente artigo.

2.2 Modelo de PPS adotado:


Será implementado um modelo de PPS semelhante ao modelo da figura 1.

Figura 1 - modelo PPS


3. Resultados e discussões

Através da análise de dados colhidos e observados, notou-se que há grande


influência do modelo de PPS adotado na reação dos colaboradores frente às questões
de SST, impactando diretamente na qualidade dos serviços prestados. O fator
preponderante no que tange o assunto, é o comprometimento da equipe em sanar
problemas e resolvê-los antes que sejam apontados pelo TST, através do PPS, pois
sempre que há uma não-conformidade ou irregularidade, o time é punido com um
“sermão” e surte o efeito imediato através da visualização do risco que os colaboradores
estavam sujeitos quando há essa análise criteriosa envolvendo todas as atividades do
canteiro de obras.

Notou-se maior responsabilidade de todos os envolvidos no processo produtivo


em resolver questões de segurança no canteiro, e quando não podiam resolver por
conta própria, costumavam chamar o TST, o engenheiro ou o mestre da obra para
resolver os problemas, impedindo que os mesmos permanecessem deixando um risco
conhecido por todos e iminente.

Com relação às entrevistas, notou-se de um modo geral que ambos o TST e o


engenheiro responsável tiveram respostas bastante diferentes entre a primeira
entrevista ocorrida em agosto de 2021 e a que ocorreu em novembro de 2021,
demonstrando que a segurança no canteiro de obras aumentou em um patamar
bastante notável, o que também pôde ser comprovado através do envolvimento dos
colaboradores com a segurança do canteiro.
Os resultados das entrevistas das alíneas B e C do apêndice, correspondentes aos
resultados da pesquisa, antes e após a implementação do modelo PPS, feitas ao TST e
ao gestor da obra, respectivamente, podem ser observadas na tabela abaixo.

Tabela 1 – Tabela de respostas – resultados das entrevistas

Resposta dada em:


Questões ao TST ago/21 nov/21
1. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em segurança (nota 1 a 10)? 7 9
2. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em organização (nota 1 a 10)? 5 9
3. Como você vê a equipe motivada em manter alto padrão de SST (nota 1 a 10)? 5 8
4. Como você vê seu líder imediato preocupado com as atividades de SST (nota 1 a 10)? 7 9
5. Como você vê os membros da sua equipe gestora da obra preocupados em manter elevado grau de SST (nota 1 a 10)? 8 9
6. Como você avalia sua relação com os demais membros da equipe gestora da obra (nota 1 a 10)? 9 10
7. Como você avalia sua relação com a equipe de produção? (nota 1 a 10)? 8 10
Média: 7 9,142857
Questões ao gestor
1. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em segurança (nota 1 a 10)? 5 9
2. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em organização (nota 1 a 10)? 5 9
3. Como você vê a equipe motivada em manter alto padrão de SST (nota 1 a 10)? 7 9
4. Como você vê o TST preocupado com as atividades de SST (nota 1 a 10)? 7 10
5. Como você vê os membros da sua equipe gestora da obra preocupados em manter elevado grau de SST (nota 1 a 10)? 8 9
6. Como você avalia sua relação com o TST (nota 1 a 10)? 8 9
7. Como você avalia sua relação com a equipe de produção (nota 1 a 10)? 9 10
Média: 7 9,285714

4. Conclusão

Resultados e conclusões do presente estudo reverberam o quão importante é a


comunicação assertiva e visualização de riscos outrora desconhecidos pelos
colaboradores para a compreensão e comprometimento de toda a equipe para sanar os
problemas com SST. Os riscos conhecidos foram reduzidos a um patamar antes difícil de
imaginar, conforme pôde ser observado através das respostas do engenheiro da obra e
do TST na primeira entrevista, de agosto de 2021, quando ambos responderam às
perguntas das alíneas B e C dos apêndices de forma parecida, média de nota ficou em 7
(sete) para ambos entrevistados, assim indicando falta de confiança no modelo de
segurança adotado anteriormente.

As respostas da alínea E dos apêndices demonstraram que ambos notaram


melhoria significativa na segurança da obra e melhoria também no andamento das
atividades de produção, uma vez que as mesmas não precisariam ser paralisadas por
falta de segurança. As demais respostas tanto do engenheiro quanto do TST
demonstraram insatisfação com os colegas de trabalho, insatisfação esta que se devia
principalmente a falta de motivação da equipe em manter os padrões de segurança e
que após a implementação do PPS, foi um problema que não mais existiu, como foi
possível observar in loco e através da melhoria na média das respostas objetivas do mês
de novembro, após a implementação do PPS, a média ficou em 9,2. Ou seja, houve uma
melhora de percepção de segurança e eficiência do canteiro em aproximadamente 32%.
Referências

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construção civil. In: Congresso Técnico da Engenharia e da Agronomía
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Apêndices

A. Questões discursivas abordadas: (ambos)


1. Como é feito o planejamento das atividades de obra? Como é dada a
distribuição das atividades de produção semanais e diárias?
2. Como é feito o planejamento das atividades de segurança do trabalho em
obra? Como é dada a distribuição das atividades de SST semanais e diárias?
3. Como é feito o acompanhamento das atividades semanais?
4. Como é dado o planejamento? Quem participa das reuniões de
planejamento semanal/diário?
5. Quais são as dificuldades ao planejar SST?
6. Quais são as dificuldades em acompanhar a execução dos serviços de SST?
7. Como é cobrado o percentual de cumprimento das atividades planejadas?
8. Há divergência de prioridades entre atividades ligadas a SST e produção?
9. Existem colaboradores alocados exclusivamente para garantir a SST do
canteiro de obras?
10. Como você age diante de situações que põe em risco a vida dos
colaboradores quando identificadas?

B. Questões quantitativas específicas: (ao TST)

1. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em segurança (nota 1 a


10)?
2. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em organização (nota 1 a
10)?
3. Como você vê a equipe motivada em manter alto padrão de SST (nota 1 a
10)?
4. Como você vê seu líder imediato preocupado com as atividades de SST
(nota 1 a 10)?
5. Como você vê os membros da sua equipe gestora da obra preocupados em
manter elevado grau de SST (nota 1 a 10)?
6. Como você avalia sua relação com os demais membros da equipe gestora
da obra (nota 1 a 10)?
7. Como você avalia sua relação com a equipe de produção? (nota 1 a 10)?

C. Questões quantitativas: (ao gestor da obra)

1. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em segurança (nota 1 a


10)?
2. Como você vê a qualidade do canteiro de obras em organização (nota 1 a
10)?
3. Como você vê a equipe motivada em manter alto padrão de SST (nota 1 a
10)?
4. Como você vê o TST preocupado com as atividades de SST (nota 1 a 10)?
5. Como você vê os membros da sua equipe gestora da obra preocupados em
manter elevado grau de SST (nota 1 a 10)?
6. Como você avalia sua relação com o TST (nota 1 a 10)?
7. Como você avalia sua relação com a equipe de produção (nota 1 a 10)?

D. Questão exclusiva da última entrevista (ambos)

1. A implementação do modelo PPS melhorou a gestão da SST e das


atividades de produção no canteiro de obras?

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