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FÁBIO LUAN DOS SANTOS NUNES FERREIRA

A IMPORTANCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA


CONSTRUÇÃO CIVIL

Rio de Janeiro
2022
FÁBIO LUAN DOS SANTOS NUNES FERREIRA

A IMPORTANCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA


CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade Digital Descomplica,
como parte dos requisitos necessários à
obtenção do grau de bacharel em Engenharia
de Segurança do Trabalho.

Rio de Janeiro
2022
AGRADECIMENTOS

Agradeço infinitamente a Deus, por me dar foças para alcançar mais esse
objetivo e por não desistir da jornada acadêmica.
À minha família, pelo apoio, incentivo e amor incondicional.
Aos professores, em especial meu orientador, pela dedicação em todos os
momentos, tornando possível a conclusão deste trabalho.
RESUMO

A implementação de medidas de segurança no setor da construção civil deve


suportar os custos associados à sua implementação, manutenção e avaliação,
devendo ser encarada como um investimento, tendo em conta as suas vantagens
socioeconómicas. A pesquisa relacionada teve como objetivo geral destacar a
importância da segurança do trabalho na construção civil no que diz respeito à
redução de acidentes e doenças trabalhistas. Foi levantada a seguinte questão:
Quais as contribuições da segurança do trabalho no setor da construção civil? O
presente estudo teve como metodologia uma revisão de literatura com abordagem
qualitativa dos dados. Constatou-se que as medidas de segurança no setor são
essenciais para reduzir lesões e proteger a integridade física dos colaboradores e,
consequentemente, de toda a empresa. Constatou-se que a NR-18, que trata
exclusivamente das condições e meio ambiente de trabalho na construção civil, tem
demonstrado ter influência significante na redução de acidentes graves e fatais
relacionados a quedas de altura, soterramentos e descargas elétricas no setor e na
construção civil. empresas. eles devem cumprir. Constatou-se que a segurança do
trabalho no setor da construção civil previne a redução de acidentes e doenças
laborais e apresenta como benefício a própria redução de acidentes; organização
em obras de construção; produtividade, menos despesas; ambiente de trabalho mais
saudável; qualidade dos serviços prestados e credibilidade no mercado. Concluiu-se
que os investimentos em medidas de segurança na engenharia civil proporcionam
um ambiente de trabalho eficiente, saudável e seguro.

Palavras-chave: Segurança do trabalho; NR-18; Construção Civil.


INTRODUÇÃO

A construção civil tem uma representavidade significatica na dimensão


socioeconômica, oque implica a necessidade de desenvolver novas práticas de
gestão que, para além dos atuais programas de foramação, procurem apostar da
mudança comportamental e no compromisso, tanto da gestão de topo como dos
quadros, buscando a excelência em segurança e proteção á saúde no trabalho.
Uma vez que a segurança do trabalho assegura a qualidade de vida e o bem-
estar, a importância do tema e a sua escolha decorre do facto de estar em primeiro
plano a saúde e o bem estar do trabalhador no ambiente de trabalho do setor da
construção. Além da própria segurança do empregado, que gera prazer e satisdação
para o empregado no trabalho a ser realizado. Nessa abordagem, justifica-se a
importância do tema relevante.
Sob esse ponto de vista, a construção civil no brasil possibilita a geração de
empregos, mas a falta de segurança do trabalho no contexto da construção civil
pode acarretar em acidentes ocupacionais e doenças ocupacionais. Normas
especificas como a NR 18, que trata exclusivamente das condições de trabalho e
meio ambiente na construção civil, têm influenciado diretamente na redução drástica
de acidentes neste setor. Diante disso, a pesquisa pertinente abordou o seguinte
problema: Quais os benefícios da segurança do trabalho no segmento da construção
civil?
O objetivo geral desta pesquisa é enfatizar a importância da segurança do
trabalho na redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais em obras de
construção civil. O estudo teve como objetivos específicos: contextualizar o
desesnvolvimento histórico da segurança do trabalho na construção civil; Explicação
sobre a NR-18 e sua importância neste contexto; aborda a contribuição da
segurança do trabalgo na construção civil tanto para os empregados quanto para as
construtoras.
METODOLOGIA

A metodologia que foi utilizada no desenvolvimento desse trabalho de


conclusão de curso remeteu-se a um embasamento teórico acerca do assunto,
numa pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. Foram utilizados livros recentes
sobre a importância de medidas de segurança do trabalho no segmento da
construção civil, além disso, foram utilizadas revistas cientificas, com referência de
2008 a 2021. Palavras-chave: Segurança do trabalho; NR-18; Construção Civil.
DESENVOLVIMENTO

Define-se como construção civil o conjunto de atividade, ramo de engenharia, que


apresenta como finalidade transformar espaços e materiais de acordo com a necessidade
humana por meio de projetos antecipadamente elaborados, respeitando os princípios
técnicos, lei e normas vigentes, caracterizando-se como atividades que submergem a
instalação, reparação, equipamentos e edificações (GOMES; SILVA, 2019).
Barbosa et al. (2012) argumenta que várias alterações, adaptações e tendências do
setor industrial moveram e movem a história da construção civil, pois, se trata de
forte pilar da economia em que a sociedade de qualquer país se baseia, sobretudo
devido à geração de empregos. Nesse sentido, a construção civil também se
caracteriza por movimentar inúmeras atividades produtivas paralelas a ela, as quais
envolvem a instalação e a reparação de equipamentos e de edificações, conforme
as obras vão sendo executadas.
Contemporaneamente, no Brasil o setor da construção civil teve um crescimento de
1,6% em 2019 e com perspectiva de crescimento de torno de 3% para o ano de 2020 (CBIC,
2020). Contudo, o setor também tem sido responsável pelo aumento no número de
acidentes de trabalho, constatado em 2018 cerca de 623.786 acidentes, onde 2.022 foram
notificados como acidentes de trabalho fatais (SMARTLAB, 2020).
Segundo Santos et al. (2012) a construção civil consiste em uma atividade
econômica que apresenta elevados índices de acidentes de trabalho, o que pode
estar associado à negligencias nas condições de trabalho. Desse modo, torna-se
cada vez mais necessário que as construtoras implementem programas que
promovam a redução, controle e proteção dos riscos de acidentes no trabalho.
Nesse contexto, vale destacar que para a redução de acidentes a prevenção
caracteriza-se como um método viável por meio de programas preventivos para
saúde, integridade e bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho.
Por décadas, a construção civil levou, no Brasil e no mundo, a fama de maior
impulsionadora de criação de postos de trabalho e de emprego, mas, por outro lado,
também carregou a reputação de maior geradora de acidentes e doenças
ocupacionais. Esse fato deve-se ao perfil de amadorismo e improvisação que ocorria
nessa indústria, alinhado à precariedade e à fragilidade das normas técnicas e das
leis relacionadas à segurança do trabalho nesse segmento (FILGUEIRAS et al.,
2015).
Apesar de todos os inúmeros esforços voltados à preservação da integridade dos
colaboradores durante o exercício laboral, eventos indesejados podem ter lugar e resultar
lesões de distintos graus, temporárias ou permanentes e que, por vezes, podem levar até
mesmo à morte não apenas desses, mas, também, de terceiros, com ou sem ligação direta
com o ambiente produtivo em que esse se desenvolve (BARSANO, 2015).
Conforme Cardella (2016) a redução dos acidentes tem sido considerada um dos mais
fortes desafios à inteligência do homem. Pode-se dizer que muito trabalho físico e mental e
grandes somas de recursos têm sido aplicados em prevenção, porém, acidentes de trabalho
continuam sobrevindo, desafiando permanentemente todos esses esforços.
Define-se como acidente de trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Nessa abordagem
conceitual, destaca-se que a empresa é responsável pela adoção e uso das medidas
coletivas e individuais de proteção, segurança e saúde do colaborador no ambiente de
trabalho (ANJOS; STOCO, 2019).
Nesse sentido, Nunes (2014) relata que ultimamente a função segurança consiste no
conjunto de ações exercidas com o intuito de reduzir danos e perdas provocados por
agentes agressivos. Todavia, ela deve estar entre uma das cinco funções complementares
vitais que devem ser exercidas juntamente com a missão de qualquer organização. Dessa
forma, torna-se imprescindível o equilíbrio das funções vitais, ou seja, deve-se considerar a
função segurança na produtividade, na qualidade dos produtos, na preservação ambiental e
no desenvolvimento de pessoas. Logo, a gestão da segurança deve ser integrada à gestão
das demais funções vitais, o que requer uma visão holística da segurança nas organizações.
Barsano (2015) argumenta que quanto mais bem aplicadas às medidas de segurança do
trabalho, maior a probabilidade de êxito na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Dessa forma, a segurança do trabalho racionalmente aplica resulta em estabilidade
operacional em razão do equilíbrio permanente da mão-de-obra; melhor produtividade,
devido ao bom estado de espírito de quem trabalha em lugar seguro; menor número de
reparos em maquinaria e instalações e menos desperdício de materiais; mais estabilidade
nos custos operacionais; melhor ambiente social na empresa; melhor imagem da empresa
na comunidade e diante das autoridades competentes.
Nessa perspectiva, destaca-se que empresas que se utilizam de mão-de-obra como
parte integrante do processo produtivo e oferecem situações de riscos aos colaboradores
devem adotar medidas de segurança do trabalho com objetivo de reduzi-los ou eliminá-los
ou ainda controlar os riscos existentes. Dessa maneira, as empresas tem a responsabilidade
de manutenção e melhoria das condições de trabalho (MONTENEGRO; SANTANA, 2012).
Na construção civil a execução do trabalho devido às suas características tem sido
considerada perigoso, uma vez que expõe os colaboradores a diversos riscos ocupacionais.
Dessa maneira, devido às suas características no trabalho, a atuação preventiva requer
objetivo na antecipação e reconhecimento dos riscos no intuito de garantir a saúde e
segurança dos colaboradores, protegendo assim tanto os colaboradores quanto os
patrimônios próximos aos canteiros de obras (SESI, 2018).
Nessa vertente, destaca-se que a construção civil apresenta significativa representação na
dimensão socioeconômica, o que insinua na necessidade de se desenvolver novas práticas
de gestão que busquem, além dos hodiernos programas de treinamento, um enfoque na
mudança de comportamento e no comprometimento, tanto da alta administração quanto do
colaborador, propendendo a excelência em segurança e saúde no trabalho (SILVA, 2019).
Benite (2014) argumenta que a segurança do trabalho caracteriza-se como atividade de
prevenção e é de responsabilidade empresarial (construtora). Destarte, a empresa deve
definir os seus procedimentos e responsabilidade para com a saúde e segurança no
ambiente de trabalho; identificar os principais riscos inerentes à saúde e segurança no
trabalho com objetivo de amenizá-los ou eliminá-los; fornecer informação e treinamento;
inspeção regular do local de trabalho, além de fornecer equipamentos de proteção individual
(EPI) e informações necessárias quanto ao uso adequado dos mesmos.
Na concepção de Bridi et al. (2013) os treinamentos e capacitações são consideradas
ferramentas imprescindíveis para garantir que os colaboradores adquiram conhecimento a
respeito dos riscos inerentes à atividade laboral, além de adquirir habilidades para evita-los
ou controla-los.
Gomes e Silva (2019) relata que os colaboradores tem o direito de receber informações
sobre os perigos à saúde e segurança, medidas preventivas. Desse modo, todos os
colaboradores devem entender como trabalhar com segurança, além disso, eles têm a
responsabilidade de cuidar tanto de sua própria segurança quanto dos colegas, conforme
treinamento e instruções. Nessa abordagem, vale destacar que os colaboradores devem
fazer uso correto de máquinas e equipamentos de proteção individual (EPI). Portanto, cabe
à empresa fornecer a medidas de segurança, aplica-las e os colaboradores utilizarem de
forma correta.
Peinado (2019) aponta que a falta de segurança do trabalho no segmento da construção
civil gera impactos na produtividade mediante dias perdidos nas obras por acidentes de
trabalho. Desse modo, as faltas ao trabalho representam a extensão da incapacidade para o
desempenho das atividades laborais por parte do colaborador e podem ser reduzidas ou
evitadas através de programas preventivos e/ou ambientes saudáveis e seguros.
Segundo Barbosa Filho (2015) a falta ao trabalho por parte do colaborador na construção
civil além de representar a falha de segurança no trabalho expressa também uma face
relevante de despesas, uma vez que o absenteísmo representa pagamento de salários
durante o período de afastamento do colaborador, contratação e treinamento de substitutos,
obra parada, além de redução de ritmo de produção pós-acidente.
Conforme Silva (2019) a ausência da segurança do trabalho na construção civil acaba
causando problemas de relacionamento humano, produtividade, qualidade quanto aos
serviços prestados, bem como aumento de custos/despesas. Portanto, uma obra na qual
não investe em segurança do trabalho ocasiona prejuízos socioeconômicos, haja vista que o
acidente de trabalho em si implica baixa produção, aumento de prazos da obra denotando
reorganizar cronograma, além de redução no ritmo de trabalho.
Na concepção de Benite (2014) a abrangência dos custos da falta de segurança de trabalho
no contexto da construção civil deve ser amplamente conhecida pelas empresas
construtoras, uma vez que os recursos desperdiçados diante da ocorrência de um acidente
de trabalho, por exemplo, podem servir como argumento fatídico para realização de
investimentos que reduzam ou eliminem a sua ocorrência.
Frota e Feitosa (2011) afirma que para ser implantadas medidas de segurança no setor da
construção civil deve-se ser dispendidos custos referentes a sua implantação, manutenção e
avaliação, pois, a segurança do trabalho atua com objetivo de não ocorrer falhas, além de
corrigir as falhas, com intuito de integridade física e psíquica do colaborador para bem-estar
diante de suas atividades laborais.
Contemporaneamente, Bridi (2012) relata que o índice de acidentes de trabalho na
construção civil vem reduzindo bastante pelo fato de muitas empresas do ramo já estarem
utilizando sistemas de gestão integrada, ou seja, gestão de segurança, saúde, meio
ambiente, qualidade e responsabilidade social, inclusive com certificação internacional.
Barbosa Filho (2015) argumenta que a construção civil já não tem sido vista como vilã no
cenário dos acidentes de trabalho, mesmo que ainda haja muito a fazer quanto à segurança
e à saúde do trabalhador dessa área. Entretanto, com todas as normas e leis, ainda falta
atitude por parte dos empresários que, muitas vezes, encaram a segurança como despesa e
não como investimento.
Para Silva (2019) apesar de inúmeros esforços de múltiplos setores, a construção civil ainda
mantém elevados índices de acidentes de trabalho, sendo os motivos muito variados. Nesse
contexto, tem sido realizadas sugestões no sentido de minimizar os acidentes e os
incidentes que ocorrem na construção civil. Dessa maneira, com a implementação de
programas de segurança, especificamente para esse segmento, busca-se prioritariamente a
prevenção dos acidentes graves e fatais relacionados com quedas de alturas,
soterramentos, choques elétricos e provenientes do uso de máquinas e equipamentos sem
proteção adequada. Nessa abordagem, destaca-se a relevância da NR-18 como norma
especifica da construção civil.
Sabendo-se da importância da segurança no contexto da construção civil torna-se viável
descrever uma contextualização da NR-18 e a sua proeminência para o setor.

CONTEXTUALIUZAÇÃO DA NR-18 E SUA IMPORTÂNCIA

Historicamente, a segurança do trabalho no Brasil, até a promulgação da


Constituição Federal de 1988, sempre foi considerada pelos empregadores como uma
simples necessidade de seus empregados. Pode-se dizer que o empregador não se
preocupou com o empregado e não levou em consideração seus problemas de saúde e
necessidades médicas. Ou seja, naquela época, para os empregadores capitalistas, bom
empregado era aquele que não aparecia, não apresentava sintomas de doença, não
reclamava dos problemas da empresa, apenas trabalhava (AMORIM JUNIOR, 2013).
Diante desse cenário, Barsano e Barbosa (2012) argumenta que foi com a entrada em vigor
da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), carta magna soberana a qualquer outra
legislação brasileira, que as leis, os decretos e outras normas que tratavam da segurança do
trabalho passaram a adequar-se à nova CF/1988, criando assim garantias trabalhistas e
inovando os preceitos de segurança e medicina do trabalho e por consequência garantindo
a integridade física dos trabalhadores.
Mediante essa perspectiva destaca-se que em 08 junho de 1978, foi aprovado as Normas
Regulamentadoras (NRs) do Capítulo V, Título II, da CLT relativas à Segurança e Medicina
do Trabalho, as quais pode-se considerar como a “bíblia” do profissional da área de
Segurança do Trabalho, e contemporaneamente ensina e aplica-se por meio de suas 37
NRs (CÉSPEDES; ROCHA, 2021).
Em um contexto geral, as NRs sofrem modificações com o passar dos anos e
contemporaneamente estão compostas, conforme demonstra a Tabela 1:
Tabela 1: Normas Regulamentadoras (NRs)

NRs ASSUNTOS TRATADOS


NR1 Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
NR2 Inspeção Prévia
NR3 Embargo e Interdição
NR4 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho – SESMT
NR5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR6 Equipamentos de Proteção Individual – EPI
NR7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
NR8 Edificações
NR9 Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes
físicos, químicos e biológicos
NR10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais
NR12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e tanques metálicos de
armazenamento
NR14 Fornos
NR15 Atividades e Operações Insalubres
NR16 Atividades e Operações Perigosas
NR17 Ergonomia
NR18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da
Construção
NR19 Explosivos
NR20 Segurança e Saúde no trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR21 Trabalho a Céu Aberto
NR22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR23 Proteção Contra Incêndios
NR24 Condições de Higiene e Conforto nos Locais de Trabalho
NR25 Resíduos Industriais
NR26 Sinalização de Segurança
NR27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no
Ministério do Trabalho
NR28 Fiscalização e Penalidades
NR29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Portuário
NR30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR31 Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária,
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
NR32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
NR33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção, Reparação e Desmonte Naval
NR35 Segurança e saúde no Trabalho em Altura
NR36 Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados.
NR37 Segurança e Saúde em plataformas de petróleo

Fonte: Céspedes e Rocha (2021, p. 55).

A Tabela 1 apresentou todas as normas regulamentadoras da NR 1 à NR 37, demonstrando


o assunto respectivo a cada uma. Pode-se dizer que todas as NRs são de extrema estima
no tocante a segurança e saúde. Nesse contexto, a NR18 tem sido proeminente para o setor
da construção civil.
Para Nunes (2014) as NRs esclarecem condições necessárias de saúde e segurança no
trabalho a serem observadas obrigatoriamente tanto por empresas privadas quanto
públicas, nas quais estabeleçam vínculos empregatícios regidos pela Consolidação das Leis
de Trabalho (CLT). Assim, as NRs sofrem diversas modificações e/ou complementações ao
longo dos anos, principalmente para proteger o máximo possível à saúde e integridade física
dos trabalhadores.
Moraes (2014) relata que as Normas Regulamentadoras são de observância obrigatória
pelas empresas, pessoas jurídicas, públicas ou privadas, além dos órgãos públicos dos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em relação aos seus colaboradores públicos
(celetistas) ou por qualquer outro empregador ou equiparado no qual admita empregados.
Conforme Garcia (2012) as NRs são as normas mais conhecidas e utilizadas pela área de
segurança e saúde no trabalho e caracterizam-se como obrigatórias para empresas públicas
e privadas, para órgãos públicos da administração direta e indireta, para órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, e para todas as empresas que tenham empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Assim, o não cumprimento dessas
regulamentações pode acarretar a aplicação de penalidades previstas na legislação, como
multas, embargo e interdição.
Zocchio (2011) argumenta que as NRs são publicadas e editadas pelo MTE e baseadas em
leis relativas à segurança e à medicina do trabalho, contendo regras de caráter obrigatório
com a finalidade de estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de
Segurança e Saúde no Trabalho (SST), diretamente, pela referência a normas técnicas, ou
pela incorporação de todo ou apenas parte do conteúdo dessas normas.
Nessa vertente, a Norma Regulamentadora (NR18) do MTE foi criada pela Portaria GM no
3.214 de 8 de junho de 1978, alterada pela Portaria MTE no 644, de 9 de maio de 2013 e
última atualização Portaria nº 8.873/2021. Nessa abordagem, a referida norma estabelece
as diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Por
exemplo, a NR18 define que os canteiros precisam ter vestiários, instalações sanitárias,
lavanderia, local de refeições, área de lazer, entre outros (BRASIL, 2018).
Filgueiras (2015) destaca que a NR18 possui como objetivo estabelecer diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que visam à implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na indústria da construção. Portanto, seu campo de aplicação
concentra-se nas atividades da indústria da construção constantes da seção “F” do Código
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e às atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral e de manutenção de obras de
urbanização.
Segundo Chirmici e Oliveira (2016) a NR18 tem por objetivo principal o estabelecimento de
procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores da indústria da construção, em
todas as fases do processo construtivo. Desse modo, esses procedimentos se referem a
diretrizes de ordem administrativa, planejamento e de organização, e visam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho.
A NR18 caracteriza-se como norma setorial, pois trata de uma atividade econômica
específica, a construção civil. Essa é uma das atividades econômicas responsáveis pelo alto
índice de acidentes de trabalho no Brasil, podendo-se citar que entre as principais causas
desses acidentes estão as quedas de altura, soterramentos e choques elétricos . Assim,
torna-se do conhecimento geral perceber que os acidentes poderiam ser drasticamente
reduzidos se fossem respeitados os preceitos básicos da NR18 sobre proteção coletiva,
entre outros (CAMISASSA, 2019).
Conforme determina a NR18 o almoxarifado precisa estar instalado em lugar que
facilite a recepção e a distribuição de materiais pelo canteiro da obra e os materiais em si
necessitam ser de acesso e manuseio fáceis, devendo os materiais tóxicos, explosivos e
corrosivos ser identificados, armazenados em local sinalizado e isolado, e apartados por
compatibilidade química. Desse modo, o almoxarifado necessita ser identificado, mantido
limpo e organizado, de maneira a não atrapalhar a circulação de pessoas e materiais. Além
disso, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio precisa estar facilitado (BRASIL,
2018).
Existem diversos programas relacionados à saúde e segurança do trabalhador que
são obrigatórios e devem ser de conhecimento dos profissionais que atuam no setor da
construção civil, sendo um deles o Programa de Gestão Riscos, requisitos de elaboração e
implantação de PGR na obra, estimativa de riscos ocupacionais riscos e precauções
correspondentes. Quanto à elaboração, o PGR deve ser elaborado por profissional de
segurança do trabalho legalmente habilitado e realizado sob responsabilidade da
organização. De acordo com esta abordagem, refere-se que em canteiros de obras com
altura de até 7 m e com no máximo 10 trabalhadores, o PGR pode ser elaborado por
profissional habilitado em segurança do trabalho e realizado sob responsabilidade da
organização (CÉSPEDES; ROCHA, 2021).
Diante disso, a PGR, além de atender aos requisitos da NR-01, deverá ter projeto de
área de convivência do terreno e eventuais fachadas do prédio; projeto elétrico de obras
temporárias; projeto de sistema de proteção coletiva; projetos pessoais de sistema anti-
queda; lista de Equipamentos de Proteção Individual e suas respectivas especificações, de
acordo com os riscos ocupacionais existentes. Em suma, a PGR visa proteger integralmente
os trabalhadores da construção civil e cada projeto que a integra deve ser elaborado por um
profissional legalmente habilitado.
Na concepção de Barsano (2015) todos os colaboradores da indústria da construção devem
ser submetidos a treinamento admissional e periódico. Dessa forma, a NR18 define a carga
horária mínima de seis horas e conteúdo programático somente do treinamento admissional
no qual deve abranger, informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho; riscos
inerentes a sua função; uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existentes no canteiro de
obra. Nesse contexto, aborda-se que esses treinamentos não apresentam caráter de
capacitação, mas sim preventivo, de modo a fornecer subsídios aos colaboradores para que
exerçam suas atividades de forma segura.
Céspedes e Rocha (2021) complementam que, de fato, para se obter níveis ideais de
segurança no trabalho, tem-se que partir dos níveis mínimos exigidos pela NR-18 -
Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção. Portanto,
mediante exposto nota-se a necessidade de efetivação da segurança do trabalho na
construção civil, além das suas contribuições socioeconômicas.
Em síntese, a NR18 tem sido considerada imprescindível para a saúde e segurança dos
colaboradores no âmbito da construção civil. Tendo conhecimento disso, torna-se viável
descrever os benefícios da segurança do trabalho no contexto da construção civil.

BENEFICIOS DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A principal contribuição da segurança no contexto da construção civil diz respeito à


prevenção de lesões e doenças ocupacionais que possam comprometer a integridade física
e mental da equipe. É notável, portanto, que os investimentos em medidas de segurança
possibilitam um ambiente de trabalho produtivo, saudável e seguro (ANJOS; STOCO, 2019).
Para Benite (2014), o objetivo da segurança do trabalho na construção civil é garantir
a saúde e integridade dos trabalhadores da construção civil, prevenir doenças ocupacionais
e acidentes nos canteiros de obras em todas as fases da construção e criar condições
adequadas de conforto e bem-estar. e higiene do trabalho.
Barbosa et al. (2012) defende que entre os benefícios da segurança do trabalho na
construção civil, vale destacar que um canteiro de obras organizado permite a otimização do
trabalho, reduzindo a distância entre o armazenamento e a utilização de materiais, bem
como reduzindo os fatores de risco para acidentes. Esta vertente da organização permite
assim uma logística que protege a saúde dos colaboradores através da separação de
produtos perigosos e recicláveis, contribuindo assim para a sustentabilidade na construção
civil.
Para Barbosa Filho (2015), outro fator relevante é a produtividade, pois uma equipe
motivada produz mais. Outro ponto que merece destaque diz respeito à redução de custos,
como a adoção de medidas de segurança e prevenção de acidentes que ajudarão a reduzir
o custo com afastamento dos funcionários.
Peinado (2019) enfatiza que com a redução de acidentes e doenças ocupacionais, a
confiabilidade da empresa perante a sociedade e o fisco é garantida com a responsabilidade
social acima de tudo. Assim, através da adoção de medidas de segurança no âmbito da
construção civil, aumenta-se a produtividade através da motivação dos colaboradores e da
persistência no mercado atuante.
Bridi (2012) afirma que a segurança do trabalho na construção civil evita a redução
de acidentes e doenças ocupacionais e que as medidas de segurança do trabalho no setor
oferecem vantagens como a diminuição de acidentes; organização; produtividade, menos
despesas; ambiente de trabalho mais saudável; qualidade e confiabilidade no mercado.
Nascimento et al. (2009) discute a importância das medidas de segurança no
contexto da engenharia civil em todo o processo de construção, pois todas as etapas do
processo podem levar a acidentes. Dessa forma, cada etapa apresenta suas
particularidades e riscos, daí a necessidade de equipamentos de proteção adequados para
prevenir acidentes, sendo que o uso de EPIs tem sido considerado um cuidado essencial
para a saúde, saúde e integridade física dos trabalhadores da obra.
Barbosa Filho (2015) ressalta que os cuidados são extremamente adequados e
devem ser tomados no canteiro de obras para proteger adequadamente o pessoal, evitando
assim possíveis acidentes. Nesse contexto, destacam-se medidas preventivas como EPI;
CEP; proteção contra fogo; Sinais de Segurança; Treinamento; A conscientização dos
funcionários, além da organização e limpeza, é essencial para um ambiente de trabalho
saudável e produtivo.
Segundo Filgueiras (2015), no âmbito da engenharia civil, cuidados devem ser
tomados para contribuir com a saúde, segurança e integridade física dos empregados, como
a boa execução do plano. investir constantemente em especialistas responsáveis pela
segurança do trabalho; manutenção preventiva de dispositivos de proteção e seu uso;
treinamentos e palestras, entre outros.
Benite (2014) destaca que a saúde e segurança no setor da construção civil é
considerada uma obrigação legal socioeconômica de cada empresa, e que o cumprimento
da NR18 é uma norma específica para as condições de saúde e segurança na construção
civil, além de beneficiar a comunidade. imagem organizacional, permitindo aumentar a
produtividade dos funcionários, bem como reduzir custos relacionados a acidentes, doenças
ocupacionais, absenteísmo, além de multas, embargos e interdições.
Peinado (2019) destaca que entre os benefícios da segurança do trabalho na
construção civil, destaca-se a redução de acidentes, melhorando a qualidade de vida no
ambiente de trabalho; em primeiro lugar, redução de custos pela redução do absenteísmo
dos funcionários; redução do risco da força de trabalho à medida que a empresa se torna
responsável por garantir a proteção de seus funcionários; considera a proteção da
integridade física e mental dos empregados como um benefício social, e a empresa
desenvolve um ambiente de trabalho adequado não só à integridade física, mas também à
integridade psicológica, por exemplo, adotando programas preventivos; Por fim, a segurança
do trabalho na construção civil confere uma imagem corporativa, visto que a adoção de
medidas de segurança do trabalho proporciona fortalecimento organizacional e expansão no
mercado.
Barbosa et al. (2012) destaca que a segurança do trabalho nas obras é uma
preocupação constante tanto das empresas quanto dos colaboradores. Nesse sentido, uma
das formas de investir em segurança nesse segmento é conduzir os negócios com mais
eficiência, segurança e eficácia; Além disso, o investimento em treinamento e educação na
construção civil torna-se indispensável para a conscientização contínua e,
consequentemente, o aumento da produtividade e redução dos custos de rotatividade de
pessoal.
Em súmula, as medidas de segurança no contexto da construção civil demonstram
proeminência, sobretudo, de cunho socioeconômico, mediante a redução de acidentes,
propiciando saúde, qualidade de vida e bem-estar para os colaboradores, bem como
aumento da produtividade e redução de gastos.
CONCLUSÃO

A construção civil no Brasil caracteriza-se como um forte pilar da economia,


pois permite a geração de empregos e empregos, entretanto, a falta de segurança
do trabalho no âmbito da construção civil pode acarretar na geração de acidentes e
doenças ocupacionais. . Assim, nesse cenário, medidas de segurança no segmento
são essenciais para reduzir acidentes, proteger a integridade física dos
colaboradores e, consequentemente, da empresa como um todo.
A NR-18 trata exclusivamente das condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da construção e tem como objetivo instituir medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, condições e ambiente de trabalho. na
indústria da construção e sua contextualização influenciou diretamente na redução
drástica de acidentes graves e fatais. acidentes relacionados a quedas de altura,
soterramentos e choques elétricos neste setor.
A pesquisa relacionada trouxe o seguinte questionamento: Quais as
contribuições da segurança do trabalho na construção civil? Como resultado da
pesquisa, concluiu-se que a segurança do trabalho na construção civil contribui para
a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais que possam prejudicar a
integridade física e mental dos colaboradores, e assim, investir em medidas de
segurança contribui para a saúde e segurança do trabalho . ambiente de trabalho
eficiente, saudável e seguro.
Assim, evita a diminuição da segurança do trabalho, acidentes e doenças
ocupacionais no setor da construção e apresenta como vantagem a diminuição da
sinistralidade; organização em canteiros de obras; produtividade, menos despesas;
ambiente de trabalho mais saudável; a qualidade dos serviços oferecidos e sua
confiabilidade no mercado.
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