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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

Centro de Educação Profissional e Tecnológica - Distrito Industrial

Joana Cristina Cardoso Bom Tempo


Rhuan Kristina Nascimento Sousa
Talita Rafaela Rodrigues Ferreira
Thalisson Fonseca França

O papel do técnico de edificação na gestão de pessoas

São Luís
2023
Joana Cristina Cardoso Bom Tempo

Rhuan Kristina Nascimento Sousa

Talita Rafaela Rodrigues Ferreira

Thalisson Fonseca França

O papel do técnico de edificação na gestão de pessoas

Trabalho apresentado ao curso Técnico em


Edificações do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI-DI), como
requisito parcial à obtenção da nota na
disciplina Gestão de Pessoas

Professor: Wanderson Soares


São Luís
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 14
2 O Técnico de Edificações e suas Funções .......................................................... 15
2.1 O Técnico de Edificações no Escritório .................................................... 15
3 O Técnico No Canteiro de Obras ........................................................................ 16
4 Vantagens e Riscos em Relação ao Técnico ........................................................ 16
5 Como a Tecnologia pode auxiliar na Gestão em Relação a Construção.............. 18
CONCLUSÃO .................................................................................................... 19
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 20
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1 INTRODUÇÃO

É de Responsabilidade do técnico de Edificações analisar as normas, verificar se a


construção está de acordo com os parâmetros legais, garantir que a equipe esteja executando
de forma correta suas tarefas e acompanhar a evolução da obra como um todo.
Em uma analogia bem simples, o técnico de edificações pode ser visto como um
gerente em uma loja, em que irá conferir o estoque, orientar as atividades dos funcionários,
manter a loja organizada e se certificar de que tudo está em seu devido andamento.
Desta forma, podemos concluir que este profissional é uma engrenagem
fundamental para que o projeto saia do papel.
Sem um técnico de edificações a obra poderia facilmente não acontecer, já que
não teria a pessoa responsável por direcionar as equipes, garantir que os materiais necessários
estejam disponíveis para a construção e que o andamento da obra seguisse de forma correta ao
projeto proposto, cumprindo prazos e especificações legais em cada etapa.
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2 O TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES E SUAS FUNÇÕES DENTRO DO CANTEIRO

O Técnico em Edificações trabalha, essencialmente, nas construções civis,


planejando, executando e administrando obras, seguindo principalmente, todos os
procedimentos legais e considerando a preservação do local escolhido e adequado, de acordo
dos seus critérios, uma vez que, da fundação até o acabamento da obra tem que ter o apoio
essencial do técnico.
O verdadeiro profissional possui competências como:
 Trabalhar de acordo com as normas de higiene, saúde e segurança.
 Conhecer e utilizar a legislação trabalhista
 Comunica-se de maneira clara e assertiva
 Trabalhar em equipe
 Prestar primeiros socorros
 Redigir documentos comerciais técnicos
 Manter-se atualizado e informado com as principais tendências do mercado.
 Agir com ética
 Solucionar problemas
 Demostrar dinamismo e criatividade
 Conscientizar-se sobre questões ambientais
 Agir com liderança
 Demostrar capacidade em negócio.
O profissional pode atuar tanto no escritório quanto no canteiro de obras, pois precisa ser
versátil para uma boa oportunidade de emprego.

2.1 O Técnico de Edificações no Escritório

Geralmente é nessa parte em que o técnico em edificações realiza atividades


processuais, exemplos: pesquisa, desenvolvimento, e planejamento de projetos elaboração de
cronogramas, definição das equipes de trabalho especificação dos materiais necessários,
negociação e gestão, pedidos de orçamento, controle e execução de obras desenho de projetos.
Sua maior competência é a atenção ao realizar os projetos obedecendo as normas
técnicas. alguns projetos podem ser assinados por este profissional como: hidrossanitários,
elétricos, de gás, de estrutura metálica, concreto entre outros.
Nessa parte o técnico em edificações necessita de organização liderança e uma
visão Global da obra com a qual está trabalhando.
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3 TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES NO CANTEIRO DE OBRAS

Independente das variedades de opções de trabalho na área processual(no escritório), o maior


número de profissionais técnicos em edificações atuam no canteiro de obras. Pois preferem
evitar as possíveis burocracias cotidianas de um escritório.

E nesta fase em que o profissional aplicará as normas técnicas de saúde, segurança, higiene e
meio ambiente em toda a obra. Além de realizar testes de qualidade, como analisar a
resistência do concreto.

Nesse quesito o profissional realizará atividades como: Coordenar a equipe para


que a obra não ocorra conforme o cronograma; Receber materiais e verificar se a entrega
corresponde ao que foi pedido realizar testes de qualidade do material (no caso do concreto,
por exemplo, testar a resistência);Encaminhar os materiais para uso imediato ou armazenagem
adequado dar o destino correto aos materiais excedentes e aos resíduos da obra aplicar as
normas técnicas de saúde, segurança, higiene e meio ambiente em toda a obra.

4 VANTAGENS E RISCOS EM RELAÇÃO AO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES

Os técnicos em edificações são primordiais em uma obra, pois são eles que
projetam, planejam, e supervisionam. Sem estes profissionais não existe obra. O8 seu trabalho
vai desde o desenho de projetos até a aplicação de testes de qualidade nos materiais utilizados.
Ou seja do início ao fim de uma obra, o técnico de edificações tem que está presente.

As principais vantagens de ser técnico em edificações é que proporciona o


conhecimento, como interpretar e desenhar construções, elaborar cronogramas, gerenciar
obras prediais e escolher materiais de boa qualidade.

Diante de todas as vantagens existe também os riscos, principalmente quando se


trata de segurança no momento da execução da obra. Exemplos:

Controle dos riscos escasso: pouco monitoramento, inspeção, acompanhamento das atividades
de risco.
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Trabalho de risco sem comunicação: não avisar com antecedência ao departamento de


segurança as atividades que serão executadas, o técnico de segurança é surpreendido com o
trabalho já iniciado sem sua aprovação.

Segurança não inclusa no projeto de edificação: os projetos não são submetidos a um


departamento de segurança para a sua aprovação.

Equipe sem conscientização: não há estímulo ao comprometimento dos trabalhadores da obra


com segurança.

A falta de atuação da CIPA: haver reunião periódica para discutir as prevenções, melhorias e
treinamentos pertinentes à sua atuação na empresa.

Poucas análises de risco na obra - exemplo: elevação de carga para Laje, queda de objetos,.
Trabalho em alturas em análise de segurança.

Falta de comprometimento empresa não vê segurança como uma obrigação de todos.

SESMT sem representação, Engenheiros, Médicos e técnicos de segurança visitam pouco a


obra ou não visitam.

Manutenção atrasada: colocar um equipamento ou máquina para funcionar sem verificar se a


manutenção do equipamento está em dia.

Manutenção feita pelo operador: o próprio operador fazendo o serviço de manutenção


corretiva.

.
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5 COMO A TECNOLOGIA PODE AUXILIAR NA GESTÃO EM RELAÇÃO A


CONSTRUÇÃO CIVIL

Com a tecnologia, os profissionais conseguem se manter conectados mesmo estando


fisicamente distantes, facilitando a troca de informações e agilizando a tomada de decisões.
Além disso, com mais dados é possível criar uma cultura de data driven na empresa, tomando
decisões baseadas em dados concretos.

Além disso, soluções tecnológicas, como softwares de gestão de obras, permitem um maior


controle de todas as frentes da construção, desde o projeto, documentação, execução e até o
pós obra.

Com isso, é possível minimizar os retrabalhos e desperdícios, diminuindo os custos e


aumentando a qualidade final do empreendimento. Com a tecnologia, os profissionais
conseguem se manter conectados mesmo estando fisicamente distantes, facilitando a troca de
informações e agilizando a tomada de decisões.

Outro benefício da adoção de soluções tecnológicas é o enriquecimento dos dados, já que os


softwares permitem o registro não só de textos, mas também fotos e vídeos. Entre os
envolvidos durante o processo construtivo. Com um software específico para construtoras, é
possível fazer o registro de todas as interações e revisões de um projeto. Isso facilita a gestão
de projetos e a tomada de decisões, ações necessárias, alterações, permissões de acesso, fluxos
de trabalho e prazos de entrega. Assim, evita-se desperdício de tempo, dinheiro, mão de obra e
materiais.
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6 CONCLUSÃO

o profissional deve ter em mente os desafios envolvidos nesta escolha, até por essa ser
uma das funções de Técnicos em Edificações mais importantes: situações de elaboração de
projetos, orçamento, cronograma, aquisição de materiais, contratação de mão-de-obra, adesão
aos procedimentos normativos, execução da edificação, documentação de entrega e garantia
do pós-obra. Técnicos consigam atuar em suas “áreas de escolha”, e assim, preterindo as
possíveis burocracias cotidianas de um reclusão rotinas de suma importância para o
desenvolvimento dos trabalhos, pois lastreiam tomadas de decisões fundamentais e, muitas
vezes, irreversíveis. Seu escopo de serviços, além dos dois supracitados, compreende a gestão
de: moldagem de corpo-de-prova, catalogação, armazenagem nas condições normatizadas,
desforma, despacho, acompanhamento das datas de rompimentos, solicitação ou tratamento
dos resultados, análise de dados e tomada de decisão. Gestão das Rastreabilidades de
Insumos.

As habilidades envolvidas vão desde o controle da chegada destes insumos no Canteiro até a
paralização total dos serviços da Obra caso exista algum resultado anômalo importante que
possa atingir grau de patologia. Se escolhida esta função, na ocasião da oportunidade o
Técnico em Edificações tratará de toda a cadeia produtiva que envolvem a gestão de
Materiais, Mão-de-Obra e Equipamentos; tendo em mente os conceitos de Qualidade, Custo,
Prazo e Segurança do Trabalho. Percalços como dificuldades financeiras, ações trabalhistas,
atrasos e muitos outros conflitos são rotineiros na vida deste gestor, porém, é forçoso concluir
que apenas passando por estas adversidades um Técnico em Edificações formará sua conduta
e desenvolverá sua expertise para contornar estes cenários.

É muito comum que as Empresas Construtoras possuam seus próprios procedimentos


respaldados em Normas para fazer esta gestão. Em muitas oportunidades, a gestão desta
cadeia é uma das funções de Técnicos em Edificações.
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REFERÊNCIAS

RIBEIRO, A. de L. Gestão de pessoas em Obras Técnicas. São Paulo: Saraiva, 2005.

FLEURY, Maria Teresa Leme, FISCHER, Rosa Maria. Processo e relações

Do trabalho no Brasil. São Paulo: Atlas, 1998

CLARO, M. A. P. M.; NICKEL, D. C. Gestão de pessoas. In: MENDES, Judas

Tadeu Grassi (Org). Gestão da construção Civil . Curitiba: Associação Franciscana de

Ensino Senhor Bom Jesus, 2002.

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