Você está na página 1de 10

PLANO DE PROJETO FINAL EM ENGENHARIA

Informações sobre o aluno


Nome:

Rômulo de oliveira silva

INTRODUÇÃO

Em todo o curso de graduação, o estudante de depara com várias disciplinas


e ao longo deste curso começa a tender-se para uma área específica, seja por cálculo,
seja por acompanhamento de obra ou ainda pela administração de uma empresa,
tender-se naturalmente a aprofundar-se em um determinado setor/área.
Muitos buscam uma grande empresa para atuar seja ela construtora,
mineradora, óleo, gás, ou alguma indústria de grande porte. Alguns profissionais já
buscam seu próprio negócio, sua própria empresa de engenharia, seja ela de
construção ou de projeto. A inda hoje, poucos profissionais buscam desempenhar as
funções do gerenciamento de projetos e obras.
Porém os estudantes que não têm um propósito certo ou perspectiva, e que
muitas vezes são contratados em pequenas empresas, em sua maioria no estágio,
tem que fazer um “apanhado geral” d as disciplinas tanto teóricas quanto práticas, além
de muitas vezes ter que aprender no dia a dia muitos assuntos não correlatos à
engenharia.
Apesar de ser parte integrante da grande curricular disciplina gerais como
Planejamento de Obras, Administração e Economia, não existe a meu ver um
aprofundamento no gerenciamento mais específico de projetos e das obras.
Existem aqueles profissionais que, quando do seu desejo, realizar cursos
externos ao da graduação em busca de um aprimoramento e conhecimento mais
específico do gerenciamento de projetos e obras, ou ainda buscam em conjunto com
experiências de outros profissionais os requisitos, padrões e procedimentos para
tornar-se planejadores, controladores e fiscais das obras.
Ainda a meu ver, estes profissionais são de suma importância para o quesito
prazo-custo-qualidade de todos os tipos de serviços/trabalhos hoje em
desenvolvimento no nosso país ou por virem a se desenvolver.
Neste trabalho aqui realizado que tratamos das respostas às dúvidas que
apenas são afloradas na vivência do Engenheiro de Planejamento, Controle e Fiscal
durante a realização de seus trabalhos.

JUSTIFICATIVA

Implantar técnicas de planejamento, controle e fiscalização de obras para a


realidade das empresas de engenharia.
Implementar os recursos disponíveis tanto de softwares como de pessoal
técnico qualificado e de apoio.
Garantir a evolução da obra tanto física quanto financeira através das técnicas
de planejamento, controle e fiscalização existentes para este fim, pois trata -se de uma
necessidade para todas as empresas Brasileiras.
A metodologia utilizada será a referência bibliográfica, tendo como exemplos
a vida profissional e pesquisas referentes ao tema.
Pretendo com isto mostrar através dos dados apresentados e exemplos
coletados a o longo da experiência profissional, o “dia a dia” dos engenheiros e
profissionais envolvidos e ainda auxiliar os futuros profissionais que estão
ingressando, mostrando as dificuldades, desafios e problemas que poderão enfrentar,
bem como as soluções para vencer os desvios.
Descrição dos objetivos
Geral:

Tenho como objetivo pesquisar, aperfeiçoar, desenvolver e operacionalizar


como o planejamento deve ser realizado ao longo dos trabalhos.
Implementar controles necessários para o acompanhamento ao longo da
evolução das obras.
Fiscalizar fisicamente as obras em conformidade com normas existentes,
minimizando retrabalhos e garantindo a qualidade dos serviços. Garantir de maneira
eficaz, com a utilização dos recursos disponíveis: prazos, custos e qualidade
desejada.
Ao longo da graduação, grande parte das disciplinas estão voltadas para
apenas um ramo específico, fazendo com que na vida profissional devemos reunir
todas as informações em uma só ação.

Específicos:

*Demonstrar a importância da necessidade de planejar as atividades antes


de execute-las;
* Demonstrar de maneira sistêmica a aplicabilidade do tema;
* Demonstrar as ferramentas disponíveis para auxiliar o trabalho do tema;
* Minimizar problemas futuros com a aplicação do planejamento, controle e
fiscalização;
*Demonstrar a aplicação do tema, buscando redução de prazo, custo e
aumento da qualidade no trabalho fim.

PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E PESQUISA (METODOLOGIA)


*A Metodologia utilizada para o desenvolvimento deste TCC será o Referencial
teórico.

*Este referencial teórico possibilita fundamentar e dar Consistência a todo o


estudo, tendo como função nortear a pesquisa, apresentando um embasamento da
literatura já publicada sobre o mesmo tema mostrando que o pesquisador tem
conhecimento suficiente em relação as pesquisas relacionadas e as teorias que
apoiam e englobam o estudo.

*O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado,


Sob o aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizados (Lakatos, Eva
Maria. Fundamentos de metodologia científica 1 Marina de Andrade Marconi, Eva
Maria Lakatos

PRINCIPAIS CONCEITOS ACADÊMICO (REFERENCIAL TEÓRICO)

A construção civil é uma atividade que desenvolve grande quantidade de


variáveis e se desenvolve em um ambiente particularmente dinâmico e mutável.
Planejar, controlar e fiscalizar uma obra adequadamente não é um dos
trabalhos mais fáceis de serem realizados, no entanto muitos improvisos são vistos
ao longo das diversas obras realizadas ao longo dos tempos.
A deficiência e ineficiência do planejamento e controle das obras podem trazer
consequências desastrosas para uma obra e, por extensão, para a empresa que a
executa. Um descuido em um a atividade pode acarretar atrasos e escalas de custos,
assim como colocar em risco o sucesso do empreendimento.
Lamentavelmente, não são poucas as obras tocadas sem qualquer tipo de
planejamento, valendo-se o e engenheiro apenas de sua capacidade de administrar o s
assuntos concomitantemente com o desenrolar da obra. Essa não é, com tudo, a
maneira mais a aconselhável de se proceder. Planejar é pensar, aplicar, controlar e
corrigir a tempo.
O planejamento envolve várias etapas que não podem ser descartadas por
falta de tempo ou por excesso de confiança na própria e experiência. (Mattos, Aldo
Dórea Planejamento e controle de obras / Aldo Dórea Mattos)
A função do planejamento é a de planejar os trabalhos da Obra antes do seu
início (planejamento prévio), de tal forma que sejam escolhidos os métodos
construtivos e os meios de produção mais adequados e estes sejam coordenados
entre si, considerando-se todo o quadro de condicionantes internos e externos à
empresa, objetivando maior rendimento possível e os custos de execução sendo os
menores possíveis.
O planejamento das atividades de uma obra é o planejamento do processo de
construção propriamente dito. Ele deve ser realizado a través de uma permanente
coordenação com o planejamento dos métodos, dos recursos, assim como do canteiro
de obras e suas instalações.
Por isso, o processo de planejamento de uma obra sucede -se em vários
ciclos. Só através de repetidos estudos e preparações, que se tomam cada vez mais
precisos e detalhados, pode ser alcançado um nível de planejamento que satisfaça
aos requisitos gerais do empreendimento e aos critérios de otimização do processo
de construção (Planejamento e gestão de obras: um resultado prático da cooperação
técnica Brasil-Alemanha / Fritz Gehbauer).
O planejamento de uma obra não se aplica na preparação do cronograma
inicial. É preciso monitorar o avanço das atividades e averiguar se o cronograma é
obedecido ou se há variação entre o que foi previsto e o que vem sendo realizado no
campo.
De nada vale planejar uma obra com critério e boa técnica se o planejamento
for desprovido do acompanhamento, pois o construtor precisa comparar
permanentemente o previsto com o realizado para saber se sua pretensão inicial de
prazos está sob controle ou se são necessárias medidas corretivas.
Se planejamento fosse uma ciência exata, o cronograma inicial seria preciso
o bastante para gerenciar a obra, dispensando a tarefa do monitoramento e controle.
No entanto, sendo dinâmico por natureza e possuindo uma dose de imprevisibilidade,
o planejamento impõe ao planejador o acompanhamento da obra.
Em conjunto com estas atividades de planejamento e controle, é necessária
uma fiscalização dos trabalhos com o intuito de verificar tecnicamente se os trabalhos
são realizados conforme as especificações dos projetos e normas técnicas, evitando
assim não apenas os atrasos nos prazos com retrabalhos, mas também aumento dos
custos.
Com o desenvolvimento das técnicas de gestão, no final da década de 1980,
alguns princípios fundamentais passaram a nortear o gerenciamento de obras. Um
desses princípios, o da melhoria contínua, prega que todo processo deve ter um
controle permanente que permita a aferição do desempenho dos meios empregados
e promova uma alteração de procedimentos de tal modo que seja fácil alcançar as
metas necessárias.
O princípio da melhoria contínua é bem ilustrado pelo ciclo PDCA, onde a
representação gráfica, a seguir, mostra que o trabalho de planejar, controlar e
fiscalizar é uma constante ao longo do empreendimento. Não se pode pensar em
planejamento inicial que não seja atualizado com o passar dos minutos, dias, semanas
e meses.
Por ciclo PDCA, entende -se o conjunto de ações ordenadas e interligadas
entre si, dispostas graficamente em um círculo em que cada quadrante corresponde
a uma fase do processo: P (Plan=planejar); D (do =desempenhar); C (check=checar,
controlar e fiscalizar); A (act=agir)
Ao longo dos meus mais de 10 anos trabalhando como profissional de
planejamento de obras, consigo perceber a real importância tanto no planejamento,
quanto no controle e na fiscalização das obras. A antecipação de possíveis desvios,
a correção rápida de desvios imprevistos, a necessidade de redução de prazos e
custos são algumas das ações emergenciais esperadas com a integração destas 3
áreas.
Inúmeras vezes, conseguimos minimizar muitos possíveis erros com um
planejamento detalhado, um controle eficaz e uma fiscalização ativa durante a
execução de uma obra. Ao longo de todo este tempo, com inúmeros planejamentos
de incluindo o de paradas de usinas (como exemplo) conseguimos com o empenho
integrado de todas as equipes envolvidas, realizar o trabalho como planejado, ou seja,
dentro da janela de tempo disponibilizada para execução dos serviços, com o custo
estimado e ainda sem que houvesse impacto negativo durante o processo produtivo
desta usina em questão.
Infelizmente, mesmo conhecendo a necessidade de implementar nos
contratos profissionais qualificados tecnicamente para exercerem estas atividades de
planejamento, controle e fiscalização buscando o melhor custo-prazo-qualidade para
a obra, as empresas buscam somente implementar estes profissionais quando da sua
obrigatoriedade, deixando então o quesito “menor custo” prevalecer, objetivando ao

Proponente o sucesso não da obra, m assim vencer um a concorrência. Os possíveis


problemas serão tratados quando do seu acontecimento, popularmente estes eventos
são chamados de “apagar incêndios”.
Segundo André Augusto Choma e Adriana Carstens Choma (2011, p. 5), uma
das soluções então encontradas pelas construtoras para baratear seus custos foi a
diminuição dos preços contratados dos empreiteiros, no que se refere à mão de-obra.
É comum verificamos no mercado pequenos empreiteiros que praticam hoje preços
menores do que há um ou dois anos. As construtoras, valendo-se do poder econômico
e do desaquecimento do mercado, forçaram uma baixa nos preços dos serviços, que
obriga muitas vezes o empreiteiro a trabalhar por conta própria, praticamente sozinho,
ou com auxílio até mesmo de parentes, como irmã os e filhos. Tudo isso porque, pelos
preços praticados, fica quase impossível arcar com todas as despesas de impostos e
encargos sociais.
Essa política de “contratação pelo menor preço” gera vários problemas
adicionais para o gerente da obra, mas também não é o único motivo da enorme
quantidade de dificuldades recorrentes no gerenciamento dos empreiteiros. Dentre a
maioria dos problemas que encontramos nas obras de correntes de empreiteiros,
podemos destacar os seguintes:
• não-cumprimento das metas estabelecidas de prazo;
• não-cumprimento do contrato (ou de cláusulas deste);
• falta de documentação da empresa empreiteira;
• falta de documentação dos funcionários da empresa empreiteira;
• não-recolhimento de encargos sociais;
• ações trabalhistas de ex-empregados do empreiteiro contra a construtora;
• má qualidade dos serviços executados;
• desperdício de materiais;
• número insuficiente de funcionários;
• falta de profissionais qualificados no quadro de funcionários do empreiteiro.

Outro aspecto que prejudicou ainda mais a gestão dos empreiteiros pelas
construtoras foi o aumento no número de obras sob a responsabilidade de cada gestor
(seja engenheiro ou arquiteto), buscando redução de despesas. Na execução de
residências, algumas construtoras chegam a colocar mais de 20 obras sob a
responsabilidade de apenas um gestor, o que praticamente impede uma fiscalização
e uma gestão eficientes. Essa medida, em vez de diminuir os custos da construtora,
aumenta o retrabalho e os problemas pós -entrega, além dos conflitos com os
empreiteiros.

BIBLOGRAFIA

MATTOS, Aldo Dórea - Planejamento e controle de obras - 1 ed. São Paulo: Pini,
2010.

Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK) - 4 ed. -


PMI

GEHBAUER, Fritz; EGGENSPERGER, Marisa; ALBERTI, Mauro Edson; et al.


Planejamento e gestão de obras - 2 ed. Curitiba: CEFET-PR, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria Fundamentos de Metodologia


Científica - 5 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2003.
SILVEIRA, Marcos Azevedo da. A formação do engenheiro inovador: uma visão
internacional - 1 ed. Rio de Janeiro: Maxwell, 2005.

CHOMA, André Augusto; CHOMA, Adriana Carstens. Como gerenciar contratos com
empreiteiros. 1 ed. São Paulo: Pini, 2011

Você também pode gostar