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Princípios e Fundamentos
Aula 9
Segurança no trabalho: Conceitos
& Ferramentas
Prof. Dr. Flávio Leal Maranhão
Prof. Dr. Francisco Ferreira Cardoso
Prof. Dr. Hermes Fajersztajn
Prof. Dr. Luiz Reynaldo A. Cardoso
Outubro 2019
1 1
LEITURAS para esta aula
OBRIGATÓRIAS
FURLETTI, D.; VASCONCELOS, Ieda M.P.; MENDES, Luís F. M. Crescimento com
mais segurança no trabalho. Conjuntura da Construção, XI(4), dezembro 2013.
São Paulo: FGV IRBE - SindusCon-SP, pp. 19-20.
Ministério do Trabalho. Condições e Meio ambiente do Trabalho na indústria
da Construção. NR-18. São Paulo, atualizada em 2013. Leitura capítulos 18.1,
18.3, 18.4, 18.9, 18.10, 18.12, 18.13, 18.14, 18.15, 18.18, 18.23, 18.27, 18.28,
18.29, 18.33 e 18.35.
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no
trabalho para empresas construtoras. São Paulo: Escola Politécnica da USP.
Dissertação de mestrado. 2004. Capítulo 2.
COMPLEMENTARES
VIEIRA, Marcelino F. Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura.
Relatório Técnico de Procedimento RTP-01. Brasília: Ministério do Trabalho e
Emprego. 2003. 33p.
3
Programação da aula
Conceitos Básicos de SST (45 min)
NR-18, NR-35 e PCMAT (15 min)
Exercício 1 – NR-18 e áreas de vivência (30 min)
Sistemas de Gestão da SST (20 min)
Exercício 2 – PCMAT, RTP-01 e Trabalhos em
Altura (30 min)
4
Conceitos Básicos & Ferramentas de HST
Acidentes e Quase-acidentes
Atuação Reativa e Atuação Proativa
Atos Inseguros e Condições Inseguras
Perigo e Risco
SST – Segurança e Saúde no Trabalho
Custos da Segurança e Custos da Não-
segurança
Norma Regulamentadora - 18 – NR-18 (MTE)
5 Sistema de Gestão da SST 5
Introdução
ACIDENTES DO TRABALHO
SANTANA (2012)
6 6
Introdução
ACIDENTES DO TRABALHO
SANTANA (2012)
7 7
Introdução
SANTANA (2012)
8 8
Introdução
12
74 23 86
13
Características do setor da Construção
que impactam a SST
Terceirização/quarteirização da execução das obras;
Baixa capacitação da mão da obra;
Rotatividade da força de trabalho;
Prazos curtos na construção;
Preços de contrato baixos;
Falta de informação em segurança e saúde;
Escopo dos projetos construtivos não definidos
completamente;
Falta de gestão de SST nos canteiros de obras, etc.
Fonte: Eng. Seg. Antonio Pereira (auditor fiscal do trabalho e coordenador da CPR-SP da NR18)
14
Acidentes e Quase-
Quase-acidentes
Acidente:
“Evento indesejável que resulta em morte,
problemas de saúde, ferimentos, danos e
outros prejuízos.”
OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996
Quase-acidente:
“Um evento não previsto que tinha potencial
de gerar acidentes.”
OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996
300 Quase-acidentes
175 Quase-acidentes
600 Quase-acidentes
17
Benite (2004) Pirâmide de Frank Bird (1969) 17
Diagnóstico: áreas prioritárias
18
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
18
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio de Janeiro, julho 2005.
Diagnóstico: áreas prioritárias
Risco de queda por diferença de nível e de projeção de ferramentas e
materiais devido a ausência de proteção de periferia de laje.
19
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
19
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio de Janeiro, julho 2005.
Diagnóstico: áreas prioritárias
Risco de queda por diferença de nível devido a
abertura no piso.
Abertura do poço do Abertura do poço do
elevador durante a fase elevador durante a fase
de estruturas de acabamento
20
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
20
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio de Janeiro, julho 2005.
Diagnóstico: áreas prioritárias
21
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
21
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Diagnóstico: áreas prioritárias
22
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
22
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Diagnóstico: áreas prioritárias
Risco de queda devido a utilização
de meio inadequado para atingir
lugar mais alto e ao piso do
andaime com forração
incompleta.
23
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
23
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Acidentes e Quase-
Quase-acidentes
Conclusão:
“É um engano uma organização fazer maiores
e exclusivos esforços no controle dos raros
eventos que resultam em danos pessoais
sérios e incapacitantes, sendo que há uma
imensa quantidade de eventos que
possibilita uma melhor base científica para
formular ações preventivas que eliminem ou
reduzam a ocorrência dos acidentes.”
24 Benite (2004)24
Atuação Reativa e Atuação Proativa
IDENTIFICAÇÃO
ACIDENTE DE
PERIGOS
AVALIAÇÃO
INVESTIGAÇÃO DOS
RISCOS
INVESTIGAÇÃO
MUDANÇA
MEDIDAS DE
ANÁLISE CONTROLE
DE SST
MEDIDAS DE
CONTROLE ACIDENTE
DE SST
26 26
Atuação Proativa
Prática
29
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
29
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Acompanhamento das condições de trabalho
30
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
30
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Acompanhamento das condições de trabalho
Revestimento
cerâmico
definitivo
31
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
31
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Acompanhamento das condições de trabalho
32
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
32
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Pontas verticais de
EPI adequados à
vergalhões protegidas
Concretagem
atividade
Três
isolantes do
fio elétrico
do vibrador
Proteção de
periferia
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Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
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MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Acompanhamento das condições de trabalho
Montagem de forma
Corda do cinto
de segurança Fixação do cito
de segurança
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Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
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MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Atos Inseguros e Condições Inseguras
Benite (2004)
37 37
Atos Inseguros e Condições Inseguras
Henrich (1959):
• 75.000 acidentes;
• 88% causados por atos inseguros;
• 10% por condições inseguras; e os demais
• 2% por causas imprevisíveis.
“Condições inseguras e os atos inseguros são igualmente
importantes na gênese dos acidentes, devendo-se dar, em
conseqüência, igual importância à remoção dos dois tipos
de causas de acidentes nas organizações.”
38 Benite (2004)
38
ATOS INSEGUROS
Risco de queda devido a utilização
de meio inadequado para atingir
lugar mais alto e ao piso do
andaime com forração
incompleta.
39
Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. In.:
Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública
39
MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.
Perigo e Risco
Perigo:
“Fonte ou situação com potencial de
provocar lesões pessoais, problemas de
saúde, danos à propriedade, ao ambiente de
trabalho, ou uma combinação desses.”
OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996
Risco:
“Combinação da probabilidade e das
conseqüências de ocorrer um evento
perigoso.”
40 OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996
40
Perigo e Risco
ALTA
3 6 9
ESCALA DE GRAVIDADE
GRAVIDADE
ALTA (3) Morte e lesões incapacitantes
MÉDIA
MÉDIA (2) Doenças ocupacionais e lesões menores 2 4 6
BAIXA (1) Danos materiais e prejuizo ao processo
BAIXA
ESCALA DE PROBABILIDADE
1 2 3
ALTA (3) Esperado que ocorra
BAIXA MÉDIA ALTA
MÉDIA (2) Provável de ocorrer
PROBABILIDADE
BAIXA (1) Improvável de ocorrer
ESCALA DE RISCO
Crítico
Moderado
de riscos
41 Benite (2004) 41
Perigo e Risco
Na preparação da argamassa
Exposição a
pode haver o contato do Dermatites 3 2 6
produtos químicos
cimento com a pele
Exposição à Durante a varrição no término Inalação de poeira e
3 1 3
poeira do serviço problemas respiratórios
..... .... ... .. .. ..
P - PROBABILIDADE G – GRAVIDADE RISCO (P x G)
42 Benite (2004) 42
Perigo e Risco
43 43
Segurança e Saúde no Trabalho
Segurança:
“O estado de estar livre de riscos inaceitáveis de
danos.”
OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996
Saúde:
“Estado de bem estar físico, mental e social, e não
meramente a ausência de doenças ou enfermidades.”
OMS
46 SANTANA (2012) 46
Custos da Segurança
Capítulos (2015)
• 18.3. PCMAT
• 18.4. Áreas de vivência
• 18.5. Demolição
• 18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas
• 18.7. Carpintaria
• 18.8. Armações de aço
• 18.9. Estruturas de concreto
• 18.10. Estruturas metálicas
• 18.11. Operações de soldagem e corte a quente
• 18.12. Escadas, rampas e passarelas
• 18.13. Medidas de proteção contra quedas de altura
• 18.14. Movimentação e transporte de materiais e pessoas
51
• 18.15. Andaimes e plataformas de trabalho 51
Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTE)
Capítulos (2015)
• 18.16. Cabos de aço e cabos de fibra sintética
• 18.17. Alvenaria, revestimentos e acabamentos
• 18.18. Telhados e coberturas
• 18.19. Serviços em flutuantes
• 18.20. Locais confinados
• 18.21. Instalações elétricas
• 18.22. Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas
• 18.23. Equipamento de Proteção Individual - EPI
• 18.24. Armazenagem e estocagem de materiais
• 18.25. Transporte de trabalhadores em veículos
automotores
• 18.26. Proteção contra incêndio
52
• 18.27. Sinalização de segurança 52
Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTE)
Capítulos (2015)
• 18.28. Treinamento
• 18.29. Ordem e limpeza
• 18.30. Tapumes e galerias
• 18.31. Acidente fatal
• 18.32. Dados estatísticos (revogado)
• 18.33. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
nas empresas da indústria da construção
• 18.34. Comitês permanentes sobre condições e meio
ambiente do trabalho na indústria da construção
• 18.35. Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP
• 18.36. Disposições gerais
• 18.37. Disposições finais
53
• 18.38. Disposições Transitórias . 18.39. Glossário 53
Relatório Técnico de Procedimento RTP-01 (MTE)
Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura (2003)
54 54
Norma Regulamentadora - 35 – NR 35 (MTE)
Trabalho em Altura (2012)
55 55
Exercício 1 (30 min)
57 57
Sistema de Gestão da SST
Objetivo da SST:
“Promover e manter um elevado grau
de bem estar físico, mental e social dos
trabalhadores em todas suas
atividades, impedir qualquer danos
causado pelas condições de trabalho e
proteger contra os riscos da presença
de agentes prejudiciais à saúde.”
OIT
Benite (2004)
58 58
Sistema de Gestão da SST
60ISO 45001 - Occupational health and safety management systems – Requirements with guidance for use 60
Programa de Gestão da SST
PROGRAMA DE GESTÃO DA SST No. 035
Indicador: Número de atividades com risco 09 (alto) no relatório anual de 2005 em relação ao de
2004
Gerente de
Passar a utilizar Fôrma Pronta ao invés de produzir fôrma
Até Dez/2007 Compras e Diretor
em obra para excluir a necessidade de bancada de serra.
Técnico
62 Benite (2004) 62
Exemplos de controles operacionais de empresa construtora
Ocorrência:
Foi detectado um visitante sem os devidos EPI - Equipamentos de Proteção Individual circulando no canteiro de obra XYZ.
Correção:
O visitante foi orientado a sair da obra com o devido acompanhamento do engenheiro de segurança.
Causas:
O proprietário do apartamento 85 foi visitar seu apartamento (em construção) e o vigia da obra permitiu sua entrada. A visita do
proprietário não era permitida na fase de construção segundo clausula contratual
Benite (2004)
proprietários durante a fase de construção.
Criar formulário para o controle de entrada
de visitantes nas obras e sistemática de 15 dias Eng. Jobson Realizado
treinamento de novos vigias.
Avaliação da Eficácia
64Aempresa
ações realizadas foram eficazes, pois durante 6 meses não houve a ocorrência de casos semelhantes em nenhuma das obras da
64
Redução das ocorrências em SST (quase-acidentes e acidentes)
21
1 1 0
65jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Benite (2004) 65
Exercício 2 (30 min)