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CURSO DE CIPA

INSTRUTORES DO TREINAMENTO:

Odirlei Lopes Silva


Instrutor de Treinamento
Eng. de Seg. do Trabalho – CREA-MG nº 142008358-9
Téc. de Segurança no Trabalho - SSST/MTE – REG. 010322.5
Bombeiro Profissional Civil

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


CONTEÚDO DO TREINAMENTO
 MÓDULO I: Legislação / NR 05 / Acidente de Trabalho.

 MÓDULO II: Acidente de Trabalho / Investigação de Acidentes/ Medidas


de Prevenção.

 MÓDULO III: EPI / Riscos Ambientais / Higiene do Trabalho/Mapa de


Risco.

 MÓDULO IV: Inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos


processos de trabalho;
CONTEÚDO DO TREINAMENTO
NR-5.7.3 O treinamento realizado há menos de 2 (dois) anos contados da conclusão
do curso pode ser aproveitado na mesma organização, observado o estabelecido na
NR-1.

NR-5.7.4 O treinamento deve ter carga horária mínima de:

a) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 1;


b) 12 (doze) horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
c) 16 (dezesseis) horas para estabelecimentos de grau de risco 3;
d) 20 (vinte) horas para estabelecimentos de grau de risco 4

NR-5.7.4.5 O integrante do SESMT fica dispensado do treinamento da CIPA.


INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHO
• O homem na luta pela sobrevivência evolui deste as atividades de caça
e pesca, ao cultivo da terra a extração de minérios e a produção de
grande escala;
• Com a Revolução Industrial em 1930, modificou os costumes, formas de
vidas, mudanças nas relações de trabalho.
• Modificando os costumes, formas de vidas, mudanças nas relações de
trabalho.(produção a grande escala)

• Entre 1955 e 1960, o ritmo da


industrialização acelerou e a
situação dos acidentes do trabalho
agravou-se.
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO
1919- 1ª lei sobre
acidente de
BRASIL 1975-
Obrigatoriedade
trabalho, ligada 1936- Primeira dos serviços de
ao risco 1930- Criação Comissão de medicina e
1833- do MTE Análise dos segurança dentro
profissional . Rui 1943-
Mão de obraBarbosa- Indústria e Acidentes do 1960- das empresas. 1978-
1940- CLT
livre- Comércio. Trabalho - Aprovada
campanha Revolução capitulo v- Uso do Inspetor de
escravidão eleitoral Getúlio Vargas ELETROPAULO Industrial 1 maio EPI segurança as 28 NR’s

1830- 1891- Lei de 1920- 1934- Carta Magna- 1941- 1953- 1966- INPS 1977-
1939- CEPA-
Serviços de prevenção Criação do adotou medidas de Empresa LIGHT ABPA- CIPA , unificados estabilidade
brasileiros ao trabalho proteção aos SPAT Institutos de da CIPA
departamento Principais Rio de
estrangeiros de menores trabalhadores. SESMT- Aposentadoria
nacional de causas Janeirocaráter
de 12 anos. Mulher e menores ato inseguro e Especial de e
saúde pública 8 horas de trabalho reparador Pensões
Fiscalização –Reforma fator mecânico.
de
Salário mínimo Investigação de
Carlos Chagas- Sindicatos . acidentes .
acidente
Inspetoria de Inspetoria de Conscientização
higiene Higiene de
industrial e segurança Trabalho
profissional
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO
BRASIL
2007- Concessão ao auxilio
1988- Premissas na prevenção de 1991- CAT doença
acidentes pelo empregador. Calculo conforme o grau de risco a Criado Nexo técnico
Seguro acidente. investimento em segurança e epidemiológico previdenciário.
Indenização em quase de culpa. seguro acidente. Relação de atividade a doenças
ou acidentes

1985- 1991- Criou-se a lei de 2002- Reparação do 2020 a 2023- 2022 a 2023-
Especialização em benefícios da previdência social. dano. Reparação do Esocial
engenharia do Acidente de trabalho Obrigação do reparo ao dano. Alimentação de
trabalho. Acidente de trajeto dano independentemente Várias sistema.
E registro do Doença do Trabalho ou de culpa. Quando a atualizações Fiscalização mais
técnico no MTE profissional atividade por sua significativas eficaz pela
natureza expor outrem a nas NR’s Previdência Social
risco e ou dano. e Receita Federal
nos itens de
aposentadoria
especial
CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO EM 1975

• O Ministério do Trabalho, Fundacentro, através do SESI por intermédio


das Divisões de Assistência Social;
• Médicos do Trabalho;
• Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem do Trabalho;
• Técnicos de Segurança do Trabalho e
• CIPA (no qual treinou-se muitos Cipeiros).
LEGISLAÇÕES VIGENTES
SURGIMENTO DA CIPA
RECOMENDAÇÃO DA OIT
(ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL
DO TRABALHO) EM 1921

REGULAMENTAÇÃO:
CRIADA PELO DECRETO-LEI Nº
5.432 DE 01/05/1943.

ATUALMENTE EM VIGOR:
NR 5 – PORTARIA 3.214/78,
ALTERADA PELAS PORTARIAS
33/83, 25/94/ 08/99, 2011 e
2021
A sigla CIPA: Comissão Interna de Prevenção
Acidentes
 Comissão: É um grupo de pessoas conjuntamente encarregados de
tratar de um determinado assunto.
 Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa.
 Prevenção: É o que define claramente o papel da comissão. É a sua
meta principal, PREVENÇÃO, significa CAMINHAR ANTES DO ACIDENTE.
É a atuação do Cipeiro quando depara com alguma situação de risco
capaz de provocar um acidente, inerente á atividade laboral
desenvolvida.
 Acidente: Qualquer ocorrência imprevista e sem intenção que possa
causar danos, ou prejuízos á pessoa ou a empresa.
QUANDO A EMPRESA PRECISA CONSTITUIR UM
CIPA?

5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem


como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e
manter CIPA.
5.4.13.2 O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o
representante da NR-05.

5.4.14 A nomeação de empregado como representante da NR-05 e sua forma de


atuação devem ser formalizadas anualmente pela organização.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA

Quadro l –NR-04 -SESMT


NR 05 - OBJETIVO DO CURSO

 Levar ao conhecimento do designado da CIPA as principais normas,


instruções e rotinas sobre segurança e saúde do trabalho;
 Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pela CIPA;
 Fixar diretrizes de atuação da CIPA;
 Conhecer e identificar Riscos no trabalho.
O PAPEL DO CIPEIRO
Algumas qualidades foram notadas em você para que fosse eleito ou
indicado:
 Vontade de colaborar;
 Bom senso;
 Responsabilidade;
 Flexibilidade;
Dinamismo.
Saber separar as situações; PORÉM LEMBRE-SE:
Humildade; O PRIMEIRO PASSO É ACREDITAR QUE ALGO PODE SER
FEITO, QUE A CIPA NÃO É ABSTRATA, MAS QUE PODE
DESENVOLVER UM TRABALHO CONCRETO E REAL.
O PAPEL DO CIPEIRO
O CIPEIRO É ALGUÉM QUE :
 Conhece seu ambiente de trabalho, tendo uma idéia correta sobre a matéria-prima,
os processos, os fluxos de produção e o produto final;
 Detecta fonte de risco e agentes agressivos á saúde do trabalhador em seu ambiente
de trabalho;
 É competente na função que exerce na empresa;
 Possui linguagem razoável, sendo capaz de expor com clareza e objetividade em
suas idéias, opiniões e sugestões;
 É observador;
Demonstra bom senso no tratamento dos problemas que envolvem discussões com
chefias e com os colegas;
 Reconhece quando seu saber é insuficiente para resolver um problema e não hesita
em procurar fontes adequadas de consulta.
NR 05 - DA ORGANIZAÇÃO

* 5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados
NR 05 - DA ORGANIZAÇÃO

* 5.4.5 A organização designará dentre seus representantes o Presidente da CIPA, e os


representantes eleitos dos empregados escolherão dentre os titulares o vice-
presidente.

* 5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida
uma reeleição.
* 5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como
não poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.
CONTEÚDO DO TREINAMENTO
NR-5.7.3 O treinamento realizado há menos de 2 (dois) anos contados da conclusão
do curso pode ser aproveitado na mesma organização, observado o estabelecido na
NR-1.

NR-5.7.4 O treinamento deve ter carga horária mínima de:

a) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 1;


b) 12 (doze) horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
c) 16 (dezesseis) horas para estabelecimentos de grau de risco 3;
d) 20 (vinte) horas para estabelecimentos de grau de risco 4

NR-5.7.4.5 O integrante do SESMT fica dispensado do treinamento da CIPA.


NR 05 - DO FUNCIONAMENTO
5.4.11 É VEDADA À ORGANIZAÇÃO, EM RELAÇÃO AO INTEGRANTE ELEITO DA CIPA:

a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício


de suas atribuições;

b) b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o


disposto nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.

5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o
final de seu mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza
dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção
da CIPA.
NR 05 - DO FUNCIONAMENTO

5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário


preestabelecido.

5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte


- EPP, GRAUS DE RISCO 1 E 2, as reuniões poderão ser bimestrais.

5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização,


preferencialmente de forma presencial, podendo a participação ocorrer de forma
remota.

 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do


Trabalho - AIT. Assinadas por todos os presentes.
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS DEVERÃO SER REALIZADAS QUANDO:

a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

b) houver solicitação expressa de uma das representações.


FUNCIONAMENTO

5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente,


quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o


substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares
da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em
dois dias úteis.

5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser


realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.
NR 05 - ATRIBUIÇÕES

CABE AO PRESIDENTE DA CIPA:


a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;

b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, as


decisões da comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

CABE AO VICE-PRESIDENTE:
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos
seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários
NR 05 - ATRIBUIÇÕES

5.3.6 O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA CIPA, em conjunto, terão as


seguintes atribuições de:

A)Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os


objetivos propostos sejam alcançados; e

B)Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento.


NR 05 - ATRIBUIÇÕES

O SECRETÁRIO DA CIPA TERÁ POR ATRIBUIÇÃO:

5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os


membros da CIPA designarão o secretário
responsável por redigir a ata.
NR 05 - ATRIBUIÇÕES

SIPAT- Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho.


A Legislação da SIPAT está prevista na Portaria nº 3.214,
NR-5, item 5.3.1 -i) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme
programação definida pela CIPA.
NOTIFICAÇÃO MTE
A fiscalização pode começar de várias formas
(denúncia, ofício do juiz do trabalho, ofício do
Ministério Público, solicitação do sindicato,
etc), contudo, segue sempre mais ou menos a
mesmo procedimento, podendo a intimação
chegar pelo correio (muito comum hoje em
dia) ou por uma visita do próprio auditor
fiscal à sua empresa.
DÚVIDAS
ENTÃO VAMOS RESPONDER AS PERGUNTAS
ABAIXO:

1. Qual o significado da palavra/sigla CIPA ?

2. E qual Norma regulamenta a CIPA ?

3. Qual a função da CIPA dentro da sua empresa ?

4. Qual o período das reuniões da CIPA ? E o que eu devo levar para ser avaliado
na reunião da CIPA ?

5. Qual o período de mandato da CIPA ?


ACIDENTES
DO
TRABALHO
ACIDENTE DE TRABALHO

Conceito legal, de acordo com o artigo 19º da Lei nº 8.213 de 24 de julho


de 1991.

É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,


provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o
trabalho.

CONSIDERAM ACIDENTES DE TRABALHO AS DOENÇAS OCUPACIONAIS, OU SEJA,


DO TRABALHO.
ACIDENTES DE TRABALHO

NO LOCAL E/OU HORÁRIO DE TRABALHO, EM CONSEQUÊNCIA DE:


- Ato de sabotagem ou terrorismo;
- Incêndio;
- Desabamento;
- Inundação;
- Casos fortuitos (tromba d'água, vendaval); e
- Negligência, inclusive quando causada por terceiros.

FORA DO LOCAL E/OU HORÁRIO DE TRABALHO, EM CONSEQUÊNCIA DE:


- Viagem, qualquer que seja o meio de locomoção;
- Percurso de casa para o trabalho, e vice-versa;
CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES

ACIDENTE TÍPICO (o que ocorre a serviço da empresa);

DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO (Doença ocupacional é designação de várias


doenças que causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores
relacionados com o ambiente de trabalho);

Entende-se por doença profissional, aquela inerente ou


peculiar a determinado ramo de atividade, dispensando
a comprovação de nexo causal.
CONCEITO PREVENCIONISTA:

Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada,


inesperada ou não, que interfere ou interrompe o processo
normal de uma atividade, trazendo como consequência isolada
ou simultaneamente perda de tempo, dano material ou lesões
ao homem.
Sistema Único de Benefícios – SUB e do Sistema de Comunicação de
Acidente do Trabalho – CAT, desenvolvido pela DATAPREV para processar e
armazenar as informações da CAT que são cadastradas nas Agências da
Previdência Social ou pela Internet.

 Durante o ano de 2015, foram registrados no INSS cerca de: 612,6 mil
acidentes do trabalho.

 Comparado com 2014, o número de acidentes de trabalho teve um


decréscimo de 13,99%.

 O total de acidentes registrados com CAT diminuiu em 10,87% de 2014


para 2015.
ESTATÍSTICA DE ACIDENTES
Durante o ano de 2015, foram registrados no INSS cerca de 612,6 mil
acidentes do trabalho.

Do total de acidentes registrados com CAT em 2015


SEXUALIDADE ACIDENTE TÍPICO ACIDENTE DE DOENÇAS DE
doenças do trabalho TRAJETO TRABALHO
Acidentes de 3% MASCULINO 70,32% 60,01% 56,08%
trajeto FEMINIMO 29,67% 39,99% 43,92%
21%

Acidente típicos
76%

Acidente típicos Acidentes de trajeto doenças do trabalho


ACIDENTE DE TRAJETO
ACIDENTE DE TRAJETO
 A lesã o tem potencial de gerar alguma limitaçã o ou desconforto ao realizar
minhas atividades no setor de trabalho ?
 Procurar assistência médica imediato
(postinho de saú de ou hospital)

 Solicitar declaraçã o de atendimento


médico.
CAUSAS DO ACIDENTE
FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA
(fator pessoal): causa relativa ao comportamento
humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou
à prática do ato inseguro.

Problemas sociais e/ou psicológicos, tensão, estresse,


conflitos familiares, adaptação a mudança, uso de
substâncias tóxicas ou alcoolismo.
CAUSAS DO ACIDENTE

ATO INSEGURO:
Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou favorecer a
ocorrência de acidente.
CAUSAS DO ACIDENTE

CONDIÇÃO O AMBIENTE DE INSEGURANÇA(condição ambiente):


Condição do meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência.
ACIDENTE COM AFASTAMENTO E SEM AFASTAMENTO

1. Acidentes com perda de tempo “COM AFASTAMENTO”


São aqueles que levam ao afastamento temporário ou permanente do trabalhador
de suas funções para sua recuperação. Quando acontece um acidente com
afastamento,

2. Acidentes sem perda de tempo “SEM AFASTAMENTO”


São caracterizados por pequenas escoriações ou lesões, não levando ao afastamento
da rotina de trabalho, demandando apenas primeiros socorros. Um corte no dedo
ou uma leve torção no pé provocada por um escorregão são exemplos típicos.
ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS
EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS:

- Uso incorreto, inadequado e/ou recusa de usar de EPI;

- Excesso de confiança, exibicionismo, ritmo excessivo, improvisação ou brincadeiras;

-Emprego de ferramentas com defeito e/ou inadequadas;

- Manutenção de máquinas em movimento;

- Permanência junto a pontos perigosos de máquinas;

- Operação de máquinas em velocidade excessiva;

- Operação de máquinas sem estar habilitado e/ou autorizado


ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS
EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS:

- Arranjo físico (layout) inadequado, ou sem os espaçamentos necessários e


recomendados a movimentação de pessoal, máquinas, equipamentos, matéria-prima,
produtos acabados e refugos;

-Piso irregular;

- Instalações elétricas, impróprias ou com defeito;

- Armazenamento e manuseio irregular de inflamáveis;

- Instalações sanitárias impróprias e/ou insuficientes;


INCIDENTE:

Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente. Evento que deu
origem a um acidente ou que tinha o potencial de levar a um acidente. Pode ser
considerado como um quase acidente.

Isso também chamamos de quase acidente, pelo simples fato de não ocorrer um
acidente com perdas ou danos tanto material quanto pessoal, porem, algo deu errado.
VEJA AGORA ALGUMAS
IMAGENS DE LESÕES
CAUSADAS POR
ACIDENTES DO
TRABALHO.
ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991

ACIDENTES DO TRABALHO COM AS MÃOS

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991

ACIDENTES DO TRABALHO COM AS MÃOS E BRAÇOS

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991

ACIDENTES DO TRABALHO COM PÉS

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991

ACIDENTES DO TRABALHO COM OLHOS

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991
ACIDENTES DO TRABALHO COM A CABEÇA

ACIDENTES DO TRABALHO COM ANIMAIS PEÇONHENTOS


ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991
ACIDENTES DO TRABALHO COM MORTE

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


PIRAMIDE DE DESVIOS / PIRAMIDE DE BIRD
Estudos apontam que a primeira pirâmide de
desvios tem origem na obra de Herbert William
Heinrich, Industrial Accident Prevention, na década
de 30. Segundo Heinrich, com base em um estudo
em cima de 75.000 acidentes, a cada 300 acidentes
sem lesões levariam a 29 acidentes com lesões
leves e a 1 acidente com lesão incapacitante.
Nascia aí a Pirâmide de Heinrich.
Heinrich, junto de Roland P. Blake, já havia concluído que acidentes de trabalho com ou
sem lesões ocorrem por diversos fatores. Alguns exemplos de causas predominantes em
suas análises – mais de acordo com dados estatísticos do que com uma lógica dominante
– foram:
 PERSONALIDADE DO TRABALHADOR.
 FALHA HUMANA NO EXERCÍCIO DO TRABALHO.
 PRÁTICA DE ATOS INSEGUROS.
 CONDIÇÕES INSEGURAS NO LOCAL DE TRABALHO.
PIRAMIDE DE DESVIOS / PIRAMIDE DE BIRD
Seus estudos concluíram também que, se uma atitude levava à outra, a sequência de
acontecimentos que levavam aos acidentes poderia ser interrompida ao se remover
uma peça do caminho. Em sua pirâmide de desvios, Heinrich elenca o erro humano
antes de qualquer outro fator causador do acidente. Logo, esse tornou-se o ponto
central da prevenção. Atitudes, habilidades e conhecimento entram nessa pauta. Mas
não se pode deixar de lado outros fatores, tais como:
 MÁS CONDIÇÕES ALIMENTARES.
 DOENÇAS.
 MEDICAMENTOS QUE ALTERAM A PERCEPÇÃO.
 USO DE DROGAS LÍCITAS OU ILÍCITAS.
 MAL ESTAR FÍSICO OU EMOCIONAL.
 PRESSÃO EXCESSIVA.
 JORNADAS DE TRABALHO EXCESSIVAS.
 FALTA DE ATENÇÃO.
 PROBLEMAS DE TREINAMENTO.
 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ADVERSAS.
 MÁS CONDIÇÕES DE TRABALHO.
PIRAMIDE DE DESVIOS / PIRAMIDE DE BIRD
Quase 30 anos depois da pirâmide de desvios de Heinrich, o engenheiro
Frank Bird Jr. Publicou a obra Damage Control. Bird considerava 4
aspectos fundamentais para o controle de perdas: informação,
investigação, análise e revisão do processo.
Assim, a Pirâmide de Bird concluiu que para cada acidente com lesão
incapacitante, ocorriam:
100 ACIDENTES COM LESÕES NÃO INCAPACITANTES.
500 ACIDENTES COM DANOS À PROPRIEDADE.

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METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES

A investigação de acidentes não poderá nunca ter aspecto punitivo, pois o objetivo
maior não é “descobrir culpados”, mas sim causas que provocam o acidente, para
que seja evitada sua repetição.
METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES

TIPOS DE INSPEÇÃO

Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os
setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.

Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por


queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser
uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos


determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura
de trabalho, esforço físico, etc.
ETAPAS DE UMA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE

 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido detalhadamente;

 Analisar o acidente, identificando suas causas;

 Definir as medidas preventivas, e acompanhar sua execução.


ETAPAS DE UMA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE

EM RESUMO, AS INVESTIGAÇÕES DE ACIDENTE VISAM APURAR:


 O que aconteceu;

 Como aconteceu;

 Por que aconteceu;

 Como poderia ter sido evitado o acontecido


ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991

CAT
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) LEI 8.213 DE 1991
A CAT é um documento muito importante, pois além de ser um registro também serve
como controle estatístico e o mais importante, só através dela que se permite o
pagamento dos benefícios ao segurado , nos casos de afastamento maior que 15 dias .

O ACIDENTADO TEM ESTABILIDADE?


Sim, o acidentado que ficar afastado por um período maior que 15 dias, não poderá
ser demitido até um ano após o seu retorno. A responsabilidade pelo pagamento do
acidentado quando afastado é da seguinte forma: Até 15 dias – A empresa efetua o
pagamento e a partir do 16º o INSS.
CUSTOS DE UM ACIDENTE DE TRABALHO

Todo acidente de trabalho geram custos para empresa. Esses custos são divididos entre
custos diretos e custos indiretos.
CUSTOS DIRETOS
 Todas as despesas ligadas diretamente ao atendimento do acidentado, que não de
responsabilidade do INSS, despesas médicas, odontológicas, hospitalares,
farmacêuticas ;
 Incluída cirurgia reparadora.
 Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução laborativa, receberá
um auxílio acidente.
 Despesas de reabilitação médica e ocupacional.
 Transporte do acidentado durante o tratamento quando o estado crítico exigir
 Seguro de acidente
CUSTOS DE UM ACIDENTE DE TRABALHO
CUSTOS INDIRETOS

 Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não o
acidentado.
 Após o acidente há sempre um período onde os companheiros param para socorrê-
lo, comentar o ocorrido ou prescindem da ajuda do acidentado.
 Há também a hipótese da máquina que operavam ficar danificada no acidente.
 Acidentes sem perda de tempo, quando o acidente recebe o tratamento na própria
empresa.
 Tempo de ida e volta ao ambulatório médico, tempo de espera para atendimento,
tempo gasto em curativos.
 Salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras
CUSTOS DE UM ACIDENTE DE TRABALHO
 Em virtude do acidente, atrasos na produção ou serviços urgentes de reparo ou por
substituição de equipamento envolvido no acidente, podem interagir trabalhos em
horários extraordinários;
 Salários pagos a supervisores durante o tempo dispendido em atividades decorrentes
do acidente.
 O supervisor enquanto está tomando providências para normalizar o trabalho após o
acidente, deixa de empregar o seu tempo produtivamente em planejamento,
treinamento de trabalhadores sob sua supervisão, etc.
 Salários pagos a funcionários durante o tempo gasto na investigação do acidente.
 Preenchimento de formulários e processamento de documentos.
 Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho.
 Normalmente, o funcionário ao retornar, produz menos (por receio de sofrer novo
acidente, por desambientação, por falta de condicionamento físico, etc). A empresa
está pagando o mesmo salário para o trabalhador produzir menos que na prática
representa um custo adicional de salário.
Despesas com o treinamento do substituto do acidentado.
Geralmente no período de treinamento o substituto produz menos que o normal. Além
disso, existe os salários pagos aos supervisores ou outras pessoas no treinamento do
substituto.
Custo do material ou equipamento danificado no acidente
Custo de reposição ou substituição deve ser computado neste item.
Despesas médicas não cobertas pela entidade seguradora.
Nos ambulatórios da empresa, despesas com o pessoal médico, enfermeiras,
medicamentos e instrumental, etc.
Outros (aluguel de equipamento, multas contratuais, custo de admissão de novos
empregados, dificuldades com as autoridades e má fama para a empresa).
Além dos gastos com possíveis processos judiciais e indenizações e possibilidade de
denegrir a imagem da empresa.
Percebemos então que os custos indiretos além de corresponderem pela maior parcela
do custo em alguns casos esse custo pode ser imensurável.
O QUE VALE MAIS A PENA?

Arcar com esses custos ou investir na


PREVENÇÃO?
ACIDENTE DE TRABALHO – LEI 8.213 DE 1991

NÃO HÁ TRABALHO TÃO IMPORTANTE,TÃO


URGENTE, QUE NÃO POSSA SER
REALIZADO COM SEGURANÇA.
DÚVIDAS
PERGUNTAS

1. O que é o Acidente do Trabalho ? Quais as causas do Acidente de Trabalho?

2. O que é Ato Inseguro? Cite 03 Exemplos:

3. O que é Condição Insegura? Cite 03 Exemplos:

4. O que deve ser feito depois do Acidente de Trabalho?

5. O acidentado que tiver um afastamento superior a 15 dias, deverá receber de


quem?
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual

OBRIGATÓRIO E ESPECÍFICO PARA CADA FUNÇÃO!


NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou
neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de
Proteção Individual - EPI.

6.3.2 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele


utilizado pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha
conjugado contra um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.

6.4.1 O EPI, de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto à venda ou


utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão de
âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
6.5.2 A organização deve selecionar os EPI, considerando:

a)a atividade exercida;


b)as medidas de prevenção em função dos perigos identificados e dos riscos
ocupacionais avaliados;
c)o disposto no Anexo I;
d)a eficácia necessária para o controle da exposição ao risco;
e)as exigências estabelecidas em normas regulamentadoras e nos dispositivos legais;
f)a adequação do equipamento ao empregado e o conforto oferecido, segundo
avaliação do conjunto de empregados; e
g)a compatibilidade, em casos que exijam a utilização simultânea de vários EPI, de
maneira a assegurar as respectivas eficácias para proteção contra os riscos existentes.
6.5.2.1 A seleção do EPI deve ser registrada, podendo integrar ou ser referenciada
no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.

6.5.2.1.1 Para as organizações dispensadas de elaboração do PGR, deve ser mantido


registro que especifique as atividades exercidas e os respectivos EPI.

6.5.2.2 A seleção do EPI deve ser realizada pela organização com a participação do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -
SESMT, quando houver, após ouvidos empregados usuários e a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA ou nomeado.

6.5.1.3 A organização pode estabelecer procedimentos específicos para a higienização,


manutenção periódica e substituição de EPI, referidas nas alíneas “f” e “g” do item
6.5.1, com a correspondente informação aos empregados envolvidos 6.7 treinamento.
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
6.5.1 CABE À ORGANIZAÇÃO, QUANTO AO EPI:
1. Adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
2. Orientar, treinar o empregado e exigir o uso;
3. Fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado
de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da(NR-
01)
4. Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica. Quando aplicáveis
esses procedimentos
5. Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

6. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas


ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico;
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual

6.6.1 CABE AO TRABALHADOR, QUANTO AO EPI:

a) Usar o fornecido pela organização, observado o disposto no item 6.5.2;


b) Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
c) Responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação;
d) Comunicar à organização quando extraviado, danificado ou qualquer alteração que o
torne impróprio para uso; e
e) Cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado.
NR1.4 DIREITOS E DEVERES E
1.4.2 Cabe ao trabalhador:

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no


trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

c) Colaborar com a organização na aplicação das NR; e


d) Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao


cumprimento do disposto nas alíneas do subitem anterior.
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
Em caso de dano causado pelo empregado será lícito desconto do EPI, desde que esta
possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. (art. 462
§ 1º da CLT - NR . 6.7.1 “a” “b” e “c”)
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
6.9 Certificado de Aprovação – CA

6.9.1 Os procedimentos para emissão e renovação de CA são estabelecidos em


regulamento emitido pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho.

6.9.2 O CA concedido ao EPI tem validade vinculada ao prazo da avaliação da


conformidade definida em regulamento emitido pelo órgão de âmbito nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
6.9.2.1.1 Após adquirido, o fornecimento do EPI deve observar as condições de
armazenamento e o prazo de validade do equipamento informados pelo
fabricante ou importador.

6.9.3 Todo EPI deve apresentar, em caracteres indeléveis, legíveis e visíveis,


marcações com o nome comercial do fabricante ou do importador, o lote de
fabricação e o número do CA.
PROTEÇÃO AUDITIVA

Protetor Auricular: Protege contra ruídos acima do LT conforme anexo I e II da


NR 15

 Validade;
 Higienização;
 Guarda, conservação;
 Troca;
CREME PROTETIVO
ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Proteção dos olhos do usuário contra impactos


de partículas volantes

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
 Armazene-os em local seco, arejado, protegido do sol e de intempéries;
 Mantenha-os em uma embalagem que proteja contra eventuais riscos na lente e
quebra;
 Para limpeza e higienização não utilize materiais abrasivos, solventes ou
qualquer outro produto químico.
 Use apenas água limpa e sabão neutro.
CALÇADO DE SEGURANÇA

Proteção dos pés do usuário contra impactos


de quedas de objetos sobre os artelhos e
contra agentes abrasivos e escoriantes.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
 Armazene-os em local seco, arejado, protegido do sol e de intempéries;

 Para limpeza e higienização a seco externa;


 Use água limpa e sabão neutro para limpeza da palmilhas, semanalmente;
NR 06 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
AO FORNECER UM EPI AO EMPREGADO, DEVE- SE EFETUAR O REGISTRO FORMAL
DESTA ENTREGA.
NR 12 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVAS EPC’S
Todo e qualquer dispositivo de fabricação em série ou desenvolvido
especialmente para o caso, destinado a proteger a saúde e a integridade
física de mais de uma pessoa, projetado conforme os riscos levantados e os
tempos de exposição observados.

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


SINALIZAÇÃO

A sinalização de risco é recurso que se usa quando não há alternativas que se


apliquem às duas medidas anteriores: eliminação e neutralização do risco pela
proteção coletiva.

A sinalização deve ser usada como alerta de determinados perigos e riscos ou


em caráter temporário, enquanto tornam-se medidas definitivas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E (EPC)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA.

EPC EPI

AMBIENTE HOMEM

ELIMINA,NEUTRALIZA E
SINALIZA EVITA OU DIMINUI

O RISCO A LESÃO
DÚVIDAS
PERGUNTAS

1. O que significa a palavra EPI ?

2. O que significa a palavra CA ?

3. Cite os EPI´s adequados aos riscos na sua empresa:

4. Cite 02 obrigações do empregado quanto ao EPI ?

5. Cite 02 obrigações do empregador quanto ao EPI ?


RISCO X PERIGO
RISCOS
AMBIENTAIS

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


RISCOS AMBIENTAIS – NR09

Os RISCOS FÍSICOS apresentam um intercâmbio brusco de energia entre o organismo


e o ambiente, em que a quantidade superior aquela que o organismo É capaz de
suportar.Podendo acarretar ao ser humano doenças.

EXEMPLOS: ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio ao


extremo, calor ao extremo, pressões anormais, umidade.
RISCOS AMBIENTAIS – NR09

São considerados AGENTES QUÍMICOS, aqueles capazes de provocar riscos à saúde:

Poeira, fumos metálicos, névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina,
etc.

AERODISPERSÓIDES: que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem


ser poeiras: minerais, vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos:

POEIRAS MINERAIS: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral,
e provocam silicose quartzo), asbestose (asbesto), pneurnoconioses (ex.: carvão
mineral, minerais em geral ).
POEIRAS VEGETAIS: São produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço
de cana de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente
RISCOS AMBIENTAIS – NR09

POEIRAS ALCALINAS: provêm em especial do calcário, causando doença pulmonares


obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.

POEIRAS INCÔMODAS: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no


ambiente de trabalho, tornando os mais nocivos à saúde,
FUMOS METÁLICOS: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo,
manganês, ferro etc., causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos
metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal.
RISCOS AMBIENTAIS – NR09

Os riscos BIOLÓGICOS são representados por microorganismos presentes no


ambiente de trabalho. São invisíveis, mas podem causar grandes danos à
saúde dos trabalhadores.

EXEMPLO DE RISCOS BIOLÓGICOS: Vírus, bactérias, Protozoários,


parasitas, bacilos (microrganismos causadores infecções).
RISCOS AMBIENTAIS – NR09

ERGONÔMICOS são os agentes caracterizados pela falta de adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador.

AGENTES MAIS COMUNS ESTÃO:


• Iluminação Deficiente;
• Trabalho Físico Pesado;
• Posturas Incorretas;
• Posições Incômodas,
• Repetitividade;
• Monotonia,
• Ritmo Excessivo;
• Trabalho em Turnos e Trabalho Noturno,
• Jornada Prolongada;
RISCOS AMBIENTAIS – NR09
Os RISCOS DE MECÂNICOS se relacionam com as condições e/ou arranjo físico do
ambiente de trabalho.
São eles:
 Arranjo físico inadequado;
 Máquinas e equipamentos sem proteções;
 Ferramentas inadequadas;
 Armazenamento inadequado, etc..
 Medidas de controle/prevenção:
 Adequação do Layout;
 Colocação de proteções adequadas em máquinas e equipamentos;
 Ferramentas próprias para cada atividade, etc...
NR 05 - MAPA DE RISCO AMBIENTAL
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de RISCOS AMBIENTAIS presentes nos locais de
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores
DÚVIDAS
PERGUNTAS

1. Quais são os Riscos Ambientais ?

2. Explique com suas palavras o que você entendeu por cada risco
ambiental:

3. O que específica um Mapa de Risco ?

4. Quais os tipos de riscos avaliados no Mapa de Risco?

5. Descreva os riscos ambientais existentes em sua empresa que você


colocaria no Mapa de Risco. Classifique-os quanto ao seu tamanho:

ESMART ASSESSORIA E TREINAMENTOS


INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADOS
NOS PROCESSOS DE TRABALHO

“PESSOAS COM DEFICIÊNCIA são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas”

INCLUSÃO
Consiste na ideia de que todos os cidadãos devem ter o
direito de ter acesso, sem segregação e discriminação das
condições físicas e psicológicas, etc.
INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADOS
NOS PROCESSOS DE TRABALHO
DICAS:
1-FLEXIBILIZE O PERFIL:
Inclusão de pessoas com deficiência se faz sabendo reconhecer as diferenças, criando
ações afirmativas, para se atingir a igualdade.
2-CONTRATAR É DIFERENTE DE INCLUIR:
A empresa precisa oferecer oportunidades para todos crescerem e desempenharem
novas funções. Inclusão de pessoas com deficiência significa oferecer igualdade de
oportunidades e, para isso é fundamental trabalhar para derrubar barreiras físicas,
tecnológicas e atitudinais.
3-NÃO GENERALIZE, NÃO ROTULE:
Duas pessoas podem ter em comum o mesmo tipo de deficiência, mas também tem
talentos, habilidades, conhecimentos e necessidades específicas diferentes.
Essas ações devem estar planejadas e organizadas dentro de um Programa de
Inclusão, que conte com equipe responsável
INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADOS
NOS PROCESSOS DE TRABALHO

Desde que foi decretada, em 1991, a Lei de Cotas foi uma facilitadora para a entrada
de pessoas com deficiência nas empresas, que até então, eram fechadas a elas.

•De 100 até 200 funcionários: 2% de vagas devem ser ocupadas por pessoas com
deficiência;
•entre 201 e 500: 3%;
•entre 501 e 1000: 4%;
•a partir de 1001: 5%;

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