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Ocular
OFTALMOSCO
PIA
•OFTALMOSCÓPIO INDIRETO
OFTALMOSCÓPIO DIRETO
DESVANTAGENS DO OFTALMOSCÓPIO DIRETO MONOCULAR
unidade II
Oftalmoscopia de
polo posterior
•Introdução
Os vasos, além de terem a espessura (calibre) alterada, possuem cores distintas, como
você aprendeu. Ambos têm cor vermelha, mas a artéria é mais clara, e a veia, mais
escura. Outro ponto importante é a relação A/V (artéria/veia). Como sabemos, a artéria
é mais fina, enquanto a veia é mais grossa, portanto, quando estiver analisando essa
diferença, será importante, ao chegar próximo de um cruzamento arteriovenoso,
comparar paralelamente a artéria em relação à veia. Costumo aconselhar o colega a
verificar quantas artérias poderiam ser postas dentro da veia ao lado.
A diferença entre artéria e veia.
A classificação de Keith-Wagner-Baker
•Mácula
•Diferentemente da papila, a
mácula não é demarcada,
porém a percebemos pela alta
concentração de pigmentação.
Seu centro terá a fovéola.
Perceberemos a fovéola,
quando a observamos, como
um pequeno brilho minúsculo
(igual à cabeça de um alfinete).
A mácula não poderá
apresentar manchas, nem
próximo da fovéola pode haver
vasos.
•Com o diafragma menor, diminui a quantidade de luz,
inibindo parcialmente a reação pupilar. Você pode usar o
filtro verde para observar a mácula.
•Quando for observar a mácula do paciente, oriente-o a
olhar para a borda superior da luz do seu aparelho no
momento em que você estiver olhando o fundo de olho.
•Ao observar com a mira, peça para o paciente olhar para
a luz do aparelho até observar a mira (demora alguns
segundos).
•Quando o paciente relatar que está vendo a mira, você
precisará ajustar (no disco de Reckos) o mais nítido a mira
no fundo do olho do seu paciente.
•No momento em que você e o seu paciente enxergarem
a mira ao mesmo tempo, você verá o brilho foveolar, se o
paciente não tiver uma pseudofóvea.
A fóvea (com diâmetro de 5°), que não possui vasos nem
células ganglionares da retina, tem anatomia de um “poço”.
Nesse poço ocorre um reflexo bem centralizado, este reflexo
(do poço) é conhecido como fovéola
• Esta etapa é uma avaliação geral do fundo de olho. Será muito importante avaliar
possíveis alterações significativas. Porém, podemos destacar quatro tipos de fundo
de olho com base em etnias ou características de ordem genética.
•Fundo de olho bem
pigmentado
Fundo de olho
tigroide ou
rarefação do
Epitélio Pigmentar
da Retina (EPR)
•Fundo de olho albino
•Fundo de olho asiático
•A avaliação do fundo de olho
tem pontos específicos que
devem ser analisados.
Prováveis alterações podem
ser características de cada
indivíduo, portanto, alterações
não patológicas. Os quatro
pontos importantes do fundo
de olho (papila, vasos, mácula
e tapete retiniano) devem ser
bem analisados para não
corrermos o risco de passar
alguma alteração patológica.
Oftalmoscópio pode nos ajudar
inclusive para estrabismos. Até
a próxima unidade!
unidade III
Biomicroscópio
Apresentação do aparelho
O biomicroscópio deve seu nome ao fato de permitir que o profissional
observe, com pouco aumento, os tecidos vivos do olho. O instrumento consiste em um
sistema de iluminação, um sistema de observação, um aparato
mecânico necessário para seu suporte e coordenação. O aparelho também
é conhecido como lâmpada de fenda, porém, em algumas literaturas, a biomicroscopia
é definida como a ação da observação feita com o aparelho chamado Lâmpada de
Fenda.
•O sistema de iluminação consiste em uma
incidência luminosa precisa e variável, com
mecanismo de abertura em fenda e
diafragmas de vários tamanhos. O sistema
de observação é um microscópio binocular
com capacidade para amplo aumento.
Possui filtros: azul de cobalto, verde e
difusor (para incidência homogênea de luz
sobre o polo anterior do olho). Possui
sistema de magnificação de 7X a 40X.
Porém, quanto maior a magnificação,
menor será o campo visual.
•O aparato mecânico é dividido em sistemas, que, por sua vez, são:
iluminação,
•microscópio e focalização. Cada sistema possui as seguintes características:
•O primeiro sistema que estudaremos será
o de iluminação. A Figura destaca todo o
sistema de forma isolada, a fim de se obter
noção clara dele.
•As lâmpadas do aparelho
podem ser a halógena (possui
iluminação mais
•intensa) ou a comum de
tungstênio (que aquece mais no
decorrer da manobra de
•avaliação, porém com custo
menor). Mas com ambas o
aparelho funciona bem.
•Conjunto de lentes
condensadoras
• O diferencial de custo de um
aparelho está vinculado
diretamente à qualidade dessa
parte, pois a qualidade das
lentes condensadoras estará
ligada à aberração cromática.
•Para diminuir ou
aumentar a abertura,
torná-la paralelepípedo
ou fenda, os diafragmas
vertical e horizontal
serão decisivos para as
diversas manobras.
•Quando precisamos fazer uma adaptação
de lentes de contato rígida, ou analisar
possível lesão na córnea, usamos a
•fluoresceína sódica tópica
•A fenda vertical é usada
normalmente pelo optometrista.
Fenda horizontal e
•oblíqua é usada (pelo médico)
com frequência para o estudo da
retina na periferia, corpo vítreo,
ângulo camerular e polo posterior
(com lentes três espelhos de
Goldmann).
•A modificação da abertura ou fenda, em alguns aparelhos, pode ser medida
•em milímetros. Com a modificação da fenda (Figura 3.8) e da haste (Figura
3.9), a
•finalidade é medir o tamanho vertical, horizontal e inclinado de uma lesão
na córnea,
•nevus, diâmetro total da íris (Diâmetro Horizontal Visível da Íris – DHVI),
diâmetro
•pNa Figura 3.10 observamos a escala das aberturas dos diafragmas na
haste –
•ao girar a haste (Figura 3.9), projetaremos a luz em diafragma circular (com
diversos
•milímetros de tamanho), assim como projetaremos a luz em diafragma com
ajuste
•vertical e o filtro azul de cobalto. upilar (com filtro azul de cobalto), entre
outras funções.
Localização
dos ajustes do
biomicroscópio
•Ajuste do diafragma horizontal
•Diminuirá o feixe luminoso no sentido do
meridiano horizontal, produzindo duas fendas
luminosas: paralelepípedo e o corte óptico.
Confrontação de campo
• O teste de confrontação de campo é simples e serve para analisar o campo visual do paciente. Assim, o
campo visual do optometrista deverá ser normal, para comparar com o do paciente.
• Alterações do campo visual estarão ligadas a muitas doenças. Algumas, como glaucoma, retinose
pigmentar ou edema de papila, apresentarão campo visual menor do que o do optometrista.
• As vantagens da avaliação de confrontação de campo estão na facilidade, na rapidez e na não utilização de
instrumentos.
• As desvantagens incluem o fato de que serão detectados apenas defeitos grosseiros; havendo variações no
campo visual do avaliador, o monitoramento eficiente do campo visual do paciente pode ficar
comprometido.
CONTAGE
M DE
DEDOS
PERIFÉRI
COS-CDP
•Paciente olhará para o olho do examinador, e este, por sua vez, vasculhará
o campo visual mais periférico do paciente.
•Confrontação de campo é um teste simples que ajudará
no gabinete optométrico. Importante manobra para mais
uma confirmação de hipótese diagnóstica caso o
paciente diga, na anamnese, que está esbarrando nas
coisas, que há casos de glaucoma na família, traumas na
cabeça etc.
• Ou quando ainda é verificada assimetria da escavação,
cabeça de nervo diferente no mesmo paciente quanto ao
brilho, ou quando se verifica limites da cabeça de nervo.
Em uma medida de tonometria palpebral, verificar valor
acima de 21 mmHg.
•Ou seja, mais uma forma para se identificar possíveis
problemas com a visão do paciente.
Livro de Amsler
•O objetivo analisar apenas a região macular em todo o seu campo Verifica se há algum tipo de
alteração nessa região, pois ficará evidente no teste.
• Se o paciente relatar que a imagem está distorcida como nunca havia sido, nem com os óculos essa
distorção melhora. Ele relata uso de medicamento para o coração. Fazendo a oftalmoscopia,
verificou-se manchas na mácula, sendo que o paciente tem mais de 40 anos. São fortes indícios de
alterações na mácula. As alterações na glândula pituitária também podem ser observadas no teste do
livro de Amsler.
•O equipamento necessário, além do teste ou livro de Amsler, será o oclusor, ambiente bem
iluminado, correção para perto.
Características do teste:
1. São sete cartas;
2. De 10 x 10 cm;
3. Usado para detectar pequenas anomalias (1°) no campo central, que não
poderiam ser detectadas em avaliações normais;
4. Avalia os 20° centrais do campo macular.
Simulado da projeção da grade de Amsler
Paciente sentado de forma confortável
https://www.youtube.com/watch?v=EZJbDFN_M-
c&ab_channel=BricamMedical
Sinais clínicos
do ceratocone
•Quando projetamos a luz do retinoscópio,
observamos um fenômeno chamado de
“reflexo em tesoura”. Outro aspecto é a
curvatura da córnea, em que a
•menor curva na ceratometria será acima de
48D. Podemos incluir entre esses sinais
•clínicos descritos o aumento constante do
astigmatismo miópico composto, ou seja,
•a cada seis meses o paciente volta a fazer a
refração porque não consegue enxergar
•com os óculos.
•Sinais clínicos do
ceratocone
SINAIS NA BIOMICROSCOPIA
•Anel de Fleischer.
•Estrias de Vogt no estroma.
•Cicatriz apical.
•Deformidade na fenda
na biomicroscopia.