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TÉCNICAS REFRATIVAS

ANTONIO CLÁUDIO DA SILVA MACIEL


O.D
BRASIL
TÉCNICAS REFRATIVAS
2

Optometria
Avaliação Visual Completa

ANTONIO CLAUDIO OPTOMETRA BRASIL


TÉCNICAS REFRATIVAS
3

01-História clínica. 02-Acuidade visual.


03-Motilidade ocular. 04-Reflexos pupilares.
05-Lensometria. 06-Provas específicas.
07-Segmento anterior. 08-Oftalmoscopia.
09-Retinoscopia. 10-Biomicroscopia.
11-Ceratometria. 12-Refração.
13-Exames complementares. 14-Fórmula final.
15-Diagnóstico. 16-Conduta.

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1.História Clínica
 Anamneses :direta, visual e mixta
 Data: ano, mês e dia
 Identificação: nome completo
 RG
 Ocupação
 Ultimo controle visual
 Tratamento recebido no ultimo controle
 Motivo de consulta:dor de cabeça
 Doença atual: cefaléia pariental à uma semana
 Antecedentes pessoal e familiar

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1.História Clínica
 Médicos
 Círurgicos
 Farmacológicos
 Traumáticos
 Oculares
 Obstétricos: parto, doenças na gravidez, incubadora

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2. Acuidade Visual
 Distancia
 Iluminação
 Perpendicularidade
 Grau de escolaridade
 Tipo de optotipo
 Posição na cadeira
 Leitura linear no optotipo
 A.v: C/C S/C O/D O/E PH longe e perto

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2. Acuidade Visual
2.1- Optotipo:
Construção de Optotipos

 TG1’=T/Dm TG1’=T/Dm T=TG1’xDm

 TG1’ (tangente de 1 minuto 0,00029)


T (tamanho da letra)
 Dm (distancia metros)

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2. Acuidade Visual
2.1- Optotipo:
Construção de Optotipos
 A.V 20/70 (paciente estar vendo a 20 pés e deveria estar a 70 pés)
 20 pés equivalem a 6.1m T=TG1’xD
 70 pés ? T=o,ooo29x21,35
20 6.1 T=o,00619x1ooo
21,35
70 x T=6,19x5
T=30,95mm

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2. Acuidade Visual
2.1- Optotipo:
Construção de Optotipos


T= A.VxDTO x TG1’ x 1000 x 5 T= A.VxDTO x TG1’ x 1000 x 5


20 . 20 .

 T (tamanho da letra) T= 50x6 x o,ooo29 x 1000 x 5


 A.V (acuidade visual 20
 DTO (distancia de trabalho do optotipo) T=300 = 15 x o,ooo29 x 1000 x 5
 20 (constante em pés) 20
 TG1’ (tangente de 1min) T= 21,75
 1000 (unidade para transformar em mm)
 5 (unidade para tamanho total da letra)

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3.Motilidade Ocular
*Músculos extra oculares
Medial
4 Retos Lateral
Superior
Inferior
Inferior
2 Oblícuos
Superior

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3.Motilidade Ocular
*Músculos extra oculares

RS OI OI RS

RL RM RL
OD OE

RI OS OS RI

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3.Motilidade Ocular
*Músculos extra oculares Funções

Elevação
*Reto Superior Addução
Intorção

Depreção
*Reto Inferior Abdução
Extorção

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3.Motilidade Ocular
*Músculos extra oculares Funções

*Reto Medial Addução

*Reto Lateral Abdução

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3.Motilidade Ocular
*Músculos extra oculares Funções

Intorção
*Oblicuo Superior Depreção
Abdução

Extorção
*Oblicuo Inferior Elevação
Addução

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3.Motilidade Ocular
*Músculos extra oculares Funções

Intorção Extorção

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3.Motilidade Ocular
*Inervação Pares Cranianos
1-RS
2-RI
* III Par (Motor Ocular C.)
3-RM
4-OI
5-Elevador Palpebra
6-Esfíncter pupila
* IV Par (Patético) OS

* VI Par (Motor Ocular Externo) RL

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.1 Ducção
3.2 Versão
3.3 Cover Teste
3.4 Prisma Cover Teste

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.1 Ducção:
 Monocular
 Detecta Paralizia Total ou Parcial
 Avaliação dos Movimentos em X
 Lei de Inervação Recíproca de Sherrington
¨ A inervação aumentada de um músculo diminui a
inervação do músculo antagonista¨

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.1 Ducção: Movimentos oculares
8
1. Posição inicial 6 5

Elevação
2. Addução
3. Abdução
4. Infradextro dução
5. Supralevo dução
3 Abdução 1 Addução 2
6. Supradextro dução
7. Infralevo dução

Depreção
8. Elevação
9. Depreção
7 OD
4
9
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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.2 Versão
 Binocular
 Detecta Hipo ou Hiper Função
 Avaliação dos Movimentos em H
 Avaliação da Função Primária do Músculo
 Lei de Hering
¨ Um determinado músculo de um olho tem seu
músculo junta em outro olho, atua ao mesmo tempo por
receber a mesma carga inervacional¨

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.2 Versão: Movimentos oculares 8
6 3

Supraversão
1. Posição inicial
2. Levoversão
3. Supralevo versão
4. Infralevo versão
5. Dextroversão Dextroversão Levoversão
6. Supradextro versão 5 1 2
7. Infradextro versão

Infraversão
8. Supraversão
9. Infraversão
OD
7 9 4
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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.3 Cover Teste
 Binocular
 Movimentos dos Olhos
 Cover Teste Alternantes: direção dos movimentos
 Cover Teste Uncover: foria ou tropia
 Foria: desvio compensado pela fusão (latente)
 Tropia: desvio não compensado pela fusão (manifesto)

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.3 Cover Teste
Material e Distancias Usado
 Oclusor
 Luz
 Objeto Real
 6m
 33cm
 20cm

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.3 Cover Teste Uncover

Exoforia Para fora (X)


Endoforia Para dentro (E)
Hiper foria Para cima
Foria Hipor foria Para baixo
Anaforia 2 olhos Para cima
Cataforia 2 olhos Para baixo

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.3 Cover Teste Uncover

Exotropia Para fora


Endotropia Para dentro
Tropia Hiper tropia Para cima
Hipor tropia Para baixo

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3.Motilidade Ocular
*Exames de Motilidade Ocular
3.3 Cover Teste Uncover

Tropias:

XTD Exotropia Direita


XTE Exotropia Esquerda
ETD Endotropia Direita
ETE Endotropia Esquerda
XTA Exotropia Alternante
ETA Endotropia Alternante
X(T)A Exotropia Intermitente Alternante
E(T)E Endotropia Intermitente Alternante

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4.Reflexos Pupilares
4.1 Reflexos
 É uma resposta de um sistema específico diante de
um estimulo externo
 Depende do funcionamento adequado do SNC

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4.Reflexos Pupilares
4.2 Pupilas
 Assegura e garante uma adequada entrada de luz no
olho
 Regulada pelo sistema nervoso Simpático e
Parasimpático
 SNS dilatação pupilar (midriases)
 SNP contração pupilar (mioses)

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4.Reflexos Pupilares

Fotomotor
 Pupilares Consensual
Acomodativo

 Hirschberg
 Kappa
 Punkinge

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4.Reflexos Pupilares
4.2.1 Fotomotor
 Estimulo luminoso em um determinado olho e
examina a reação do mesmo olho
•Contração
*Em condições normais com luz teremos • Mioses
• SNP

•Dilatação
*Em condições normais retirando luz • Midriase
• SNS

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4.Reflexos Pupilares
4.2.2 Consensual
 Estimulo luminoso em um determinado olho e
examina a reação do outro olho
• E segue a mesma metodologia do fotomotor

•Contração
Com Luz • Mioses
• SNP
•Dilatação
Sem Luz • Midriase
• SNS

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4.Reflexos Pupilares
4.2.3 Acomodativo
* Aproximação de um objeto e avalia a reação pupilar e
em condições normais teremos:
1- Convergência
2- Acomodação
3- Mioses

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4.Reflexos Pupilares
*Diagnósticos dos Reflexos
1- Presente
2- Ausente
3- Normoreativas
4- Isocoricas
5- PIRRL (pupilas igualmente redondas e reativas a luz)

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4.Reflexos Pupilares
4.2.4 Hirschberg

Reflexo formado no centro pupilar como resultado


do alinhamento dos eixos visuais, representa um
grande valor no diagnostico para estrabismos, não é
definitivo.
* Realizado com luz
* Binocular
* 33cm

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4.Reflexos Pupilares
4.2.4 Hirschberg Registro:

1- Hirschberg Centrado

2- Hirschberg Descentrado 7 graus

3- Hirschberg Descentrado 15 graus

4- Hirschberg Descentrado 30 graus

5- Hirschberg Descentrado 45 graus

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4.Reflexos Pupilares
4.2.4 Hirschberg Registro:
c 7 15 30 45

Hirschberg descentrado nasal OD 15, 30, 45 graus


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4.Reflexos Pupilares
4.2.5 Ângulo Kappa:
Formado entre o eixo visual e o eixo pupilar, ajuda
no diagnostico de micro estrabismos
* Realizado a 33cm
* Com luz
* Monocular

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4.Reflexos Pupilares
4.2.5 Ângulo Kappa Registro:

• Kappa Zero

• Kappa Negativo

• Kappa Positivo
OBS: OD

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4.Reflexos Pupilares
4.2.5 Ângulo Kappa Registro
- 0 +

OD

Temporal Nasal

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4.Reflexos Pupilares
4.2.6 Imagens de Purkinge
* Reflexos utilizados para avaliar córnea e cristalino.
• Presença
• Transparencia
• Monocular
• Luz
• Movimentos Pendular

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4.Reflexos Pupilares
4.2.6 Imagens de Purkinge

1-Superfície Anterior da Córnea


2-Superfície Posterior da Córnea
3- Superfície Anterior do Cristalino
4- Superfície Posterior do Cristalino
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4.Reflexos Pupilares
4.2.6 Imagens de Purkinge

Reflexo da Córnea segue a mesma posição da lanterna

Reflexo do Cristalino segue posição contraria da lanterna

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5- Lensometria:
*Equipamento utilizado para aferir Lentes.
*Esfericas
*Cilindricas
*Eixo
*Prismas.
*Centro Óptico
*DNP
*Progressão
*Aberração
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6-Provas Específicas
1-Acuidade visual (Capacidade visual de cada olho longe e perto)
2-Lensometria (Poder dioptrico das lentes)
3-Quadro motor (Avaliação M.E.O)
3.1-Cover teste alternante (Direção dos movimentos)
3.2-Cover teste uncover (Foria ou Tropia)
3.3-Duções (Detectar paralezia total ou parcial)
3.4-Versões (Hiper ou Hipor função)
3.5-Prisma cover teste (Simular E ou X)

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7- Segmento Anterior
7.1- Pálpebras
7.2- Cílios
7.3- Sobrancelias
7.4- Córnea
7.5- Conjuntivas
7.6- Pupila
7.7- Limbo
7.8- Lagrimas
7.9- Íris
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7- Segmento Anterior
7.1- Pálpebras:
 Proteção
 Ajuda no fluxo lagrimal
 Textura da pele
 Fenda palpebral
 Integridade
 Secas, resecadas, oleosidades)
 Rigidez, Rugosidade
 Inflamação (bloqueios de glândulas)
 Tumores
 Depósito de cálcio
 Posição (superior, inferior, relativo ao limbo, diferença entre os
olhos)

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7- Segmento Anterior
7.2- Cílios:
 Proteção
 Estética
 Corpo e direção dos cílios
 Posição
 Madaroses (Queda dos cílios)
 Triquiases (Cílios voltados para dentro do olho)
 Distriquiases ( Duas linhas de cílios junto as G.meibomio)
 Blefarites (Crostas ou escamas)

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7- Segmento Anterior
7.3- Sobrancelias:
 Proteção
 Expressão facial
 Impetigo (infecção bacteriana)
 Forúnculo (causado por depilação)
 Cicatrizes (causado por traumas)
 Cisto demagroso (tumores)
 Alopcia (queda dos cílios da sobrancelias)
 Coloboma (falta de material ou trauma palpebral)
 Vitiligo (região com despigmentação)

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7- Segmento Anterior
7.4- Córnea:
 Alta influência na refração
 Transparente
 Avascular
 Curvatura
 Primeiro dioptrico ocular
 Regularidades
 Cicatrizes
 Panos (Vasos sanguinos)
 Leucomas (Opacidades da córnea)
 Camadas

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50

7- Segmento Anterior
7.5- Conjuntivas:
 Tecido epitelial superficial não queratinizado
 Proteção
 Vascularizada
 Rigidez C. Bulbar
 Constituida de: C. Tarsal
C. Fornix
 Inflamação C. Prega semilunar
 Tumores
 Hipertrofia (células do mesmo tecido se acumulam na conjuntiva)
 Hiperplasia(células de tecido diferente se acumulam na conjuntiva)

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7- Segmento Anterior
7.5- Conjuntivas:
Hiperplasia (Pterigio)
G1 G2

G4 G3

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52

7- Segmento Anterior
7.6- Pupilas:
 Regulada pelo SNS e SNP
 Mioses (contração pupilar, parassimpático)
 Midriases (dilatação pupilar, simpático)
 Reação a estímulos
 Tamanho/diâmetro
 Redondas ou ovaladas
 Integridade
 Janela da alma/menina dos olhos
OBS: Assegura e garante uma adequada entrada de luz no olho

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7- Segmento Anterior
7.7- Limbo:
 Região limite entre córnea e esclera
 Altamente inervada
 Parâmetro de localização em adaptações
 Barreira protetora
 Presente em toda periferia corneal

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7- Segmento Anterior
7.8- Lagrima:
 Camadas
 Lubrificante
 Protetora ( lisozima)
 Interfase entre LC e córnea
 Poder dioptrico
 Qualidade
 Quantidade
 Corantes ( fluoroeiceina, rosa bengala)
 BUT
 Shimer

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7- Segmento Anterior
7.9- Íris:
 Arquitetura
 Inflamações
 Pigmentação
 Coloboma
 Iridectomia
 Heterocromia
 Sinéquias
 Esfícter da Íris
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8- OFTALMOSCOPIO
aparelho

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8- OFTALMOSCOPIO

*Determinar O Estado Das Estruturas Do Fundo Do Olho


1. Papila
2. Relação Papila Excavação
3. Vasos
4. Áreas Centrais E Periféricas
5. Detectar Alterações Em Coróide
6. Situar E Descrever Qualquer Lesão No Fundo Do Olho
7. Direta e Indireta

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8- OFTALMOSCOPIO

LENTES
 +40.00: Palpebras E Cornea
 +20.00: Camara Anterior
 +15.00: Iris E Cara Anterior Do Cristalino
 +12.00: Cristalino
 +8.00+6.00+4.00: Corpo Vitreo
 +2.00-2.00: Retina

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DIAFRAGMAS E FILTROS

 Diametro Menor (Fundo Do Olho Com Pupila Normal)

 Diametro Maior (Fundo Do Olho Em Midriase)

 Verde Ou Aneritra (Lesões Vasculares)

 Com Graduação (Medir Lesões-determinar Fixação)

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DIAFRAGMAS E FILTROS
 Linear (Ver em profundidade lesões escavadas ou sobrelevantadas)

 Estrela Central (Determinar a fixação do paciente)

 Azul de cobalto (resaltar o tingido com fluoresceina)

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DIAFRAGMAS E FILTROS

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OFTALMOSCOPIA DIRECTA

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8- Oftalmoscopia
 Coloração ( vermelha, alaranjado, escuro)
 Relação artéria veia (2-1, 3-1, 4-1)
 Papila (redonda, ovalada)
 Bordes Papilar ( nítidos, bem defenidos, pouco defenidos)
 Anel Neural ( cor, localização, superior, inferior,nasal, temporal)
 Escavação ( 0,3/ 0,5/ 0,8/ 0,9)
 Glaucoma ( P.I.O alta, Escavação alta, baixa A.V periferica, N.O)
 Mácula ( Região mácular, fóvea, fóveola, umbo)

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FUNDO DO OLHO NORMAL

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PAPILA GLAUCOMATOSA

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9- Retinoscopia

Objetivos

 Determinar O Estado Refractivo De Cada Olho Do Paciente.

 Identificar As Alterações Da Acomodação.

 Desmascarar Pacientes Simuladores.

 Definir O Grau De Ametropia Em Pacientes Pouco Colaboradores.

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9- Retinoscopia
DEFINIÇÃO

•Método Objetivo Mediante O Qual Conhece O Estado De Refração Do Olho.

•Determinante Em Pacientes Analfabetos, Sindromes, Crianças E Simuladores

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9- Retinoscopia

 Consiste Na Medição Do Ponto Remoto Do Sistema


Optico Avaliado.

 Ponto Remoto: Ponto Mais Longe Obsevado


Claramente.

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69

9- Retinoscopia

•É Um Sistema De Iluminação Simples

•O Aparelho Emite Uma Luz em Forma de


Fenda Que Ilumina A Retina.
( Epitelio Pigmentario E Coroides) Do Olho Do
Paciente.

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RETINOSCOPIA
 VERGENCIA NEGATIVA E RL:

LUZ

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TIPOS DE SOMBRAS
 Sombras Diretas.
Movimento Da Fenda De Luz Emitida Pelo
Retinoscopio E O Movimento Da Luz Emitida Pela
Retina Do Olho Do Paciente ( Refexo Retiniano)
Tem O Mesmo Movimento .
 Sombras Indiretas
Movimento Da Fenda De Luz Emitida Pelo
Retinoscopio E O Movimento Da Luz Emitida Pela
Retina Do Olho Do Paciente ( Refexo Retiniano)
Tem Movimento Inverso.
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NEUTRALIZAÇÃO

 Sombras Diretas. Lente Positivo

 Sombras Indiretas: Lente Negativo

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TÉCNICAS DE RETINOSCOPIA

 Retiniscopia Estática
 Retinoscopia Dinâmica
 Retinoscopia Baixo Ciclopléjia

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76

RETINOSCOPIA ESTÁTICA

 O Paciente Deve Ter Visão Binocular


 Com Acomodação Em Repouso.
 O Sujeito Fixa Um Objeto Situado Á 6 Metros.
 O Examinador Situado Numa Distância De 50
Cms.
 Rl +2.00 Dpt( Lente Retinoscópica). Compensa A
Distância De 50 Cms.

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RETINOSCOPIA DINÂMICA

 Monocular De Merchán
 Ativar A Acomodação
 Paciente Fixando Um Ponto Sobre O Retinoscopio A
Uma Distância De 40 Cm.
 Util Em Pacientes Pediátricos, Estrabismos
Monoculares, Alterações Da Acomodação
 Rl. +1.25 ( 0-40 Años ) VEJA TABELA

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COMPENSAÇÃO SEGUNDO A IDADE


( DR. MERCHAN)
IDADE VALOR A COMPENSAR
0-40 ANOS 1.25 D
40-44 ANOS 1.50 D
44-48 ANOS 1.75 D
48-52 ANOS 2.00 D
52-56 ANOS 2.25 D
56-60 ANOS 2.50 D
60-64 ANOS 2.75 D
64 OU MAIS 3.00 D
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RETINOSCOPIA BAIXO
CICLOPLEGIA
 Indicada Em Pacientes Com Estrabismos,
Ambliopia E Alterações Acomodativas
 Os Agentes Ciclopléjicos São.
1. Atropina ( 1.00 Dpt )
2. Ciclopentolato ( 0.75 Dpt )
3. Tropicamida ( 0.50 Dpt )

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10- Biomicroscopia
Lâmpada de Fenda
 Examinar estruturas externas e internas
 Magnificação variável
 Sistema binocular
Partes Principais da Lâmpada
1. Suporte mecânico
2. Sistema de observação
3. Sistema de iluminação

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TÉCNICAS REFRATIVAS
81

10- Biomicroscopia
Lâmpada de Fenda
Magnificação variável
1. Baixa 7x a 10x Vista geral
2. Média 20x a 25x Estruturas das camadas córnea
3. Alta 30x a 40x Detalhes

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TÉCNICAS REFRATIVAS
82

10- Biomicroscopia
Lâmpada de fenda
1. Magnificação variável Baixa de 7x a 10x vista geral.
 Palpebras (inflamações, tumores, rigidez, resecadas)
 Conjuntivas (inflamações, tumores, depósitos, transparência)
 Esclera (vasos, transparência, tumores, esclerites)
 Córnea (transparência, panos, leucomas, cicatrizes)
 Limbo (integridade, vasos, transparência)
 Lagrimas (but, menisco lagrimal, movimento dos resíduos)
 Câmara anterior (transparência, células, membranas, detalhes)
 Ìris (arquitetura, inflamação, pigmentação, nervos)
 Cristalino (opacidades, sinequia, localização, capsula)

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TÉCNICAS REFRATIVAS
83

10- Biomicroscopia
Lâmpada de fenda
1. Magnificação variável Média de 20x a 25x Cónea
 Epitelio
 Estroma
 Endotelio
 Adaptação de LC superfície

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TÉCNICAS REFRATIVAS
84

10- Biomicroscopia
Lâmpada de fenda
1. Magnificação variável Alta de 30x a 40x Cónea
 Trocas Epiteliais (vacúolos, microquistes, distrofias)
 Estrias Estromal (estrias, pregas)
 Estrias Endotelial (polimegatismos, distrofia, densidade celular)

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TÉCNICAS REFRATIVAS
85

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda

Sistema de iluminação e Técnicas


 Intesidade da luz é variável
 Filtros, Posição, Espessura, Altura e Ângulo
1. Téc. Difusa
2. Téc. Direta
3. Téc. Indireta
4. Téc. Retro iluminação
5. Téc. Retro iluminação inversa
6. Téc. Tangencial
7. Téc. Reflexão especular
8. Téc. Dispersão escleral
9. Téc. Iluminação filtrada

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TÉCNICAS REFRATIVAS
86

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas

1. TÉC. ILUMINAÇÃO DIFUSA


Palpebras
Cilios
 Ângulo de 45 graus entre a luz e o microscopio. Conjuntiva
 Fenda completamente aberta Avaliar Cornea
 Filtro difuso Esclera
 Ampliação baixa ou alta Íris
pupila

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TÉCNICAS REFRATIVAS
87

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
2. Téc. Iluminação Direta
 Sistema de observação e iluminação estão no mesmo ponto ou foco
 Variar o ângulo de iluminação
 Amplitude baixa ou alta
 Variar a altura e a largura da iluminação
 Seção óptica (luz enfocada)
 Paralelépipedo (luz enfocada mais larga)
 Haz cônico (luz circular pequena)

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TÉCNICAS REFRATIVAS
88

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda

Sistema de iluminação e Técnicas


2. Téc. Iluminação Direta

•Indica profundidade
•Fibras nervosas
•Vasos sanguineos
Seção Óptica •Infiltrados
•Células inflamatórias
•Cataratas
•Detalhes da câmara anterior
•Ângulo da câmara anterior
•Consultório escuro

•Vista mais ampla


•Exame mais externo
Paralelepipedo
•Bloqueio de córnea
iluminado
Haz cônico

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TÉCNICAS REFRATIVAS
89

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
3. Iluminação Indireta

 Sistema de observação e ilumunação não estão enfocada no mesmo ponto


 Variar ângulo de iluminação
 O haz de luz estar desalinhado •Vesículas epiteliais
•Erosões epiteliais
 Variar a amplitude de haz •Patologias da íris
•Esfincter da íris
 Magnificação alta, média e baixa

OBSERVAR

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TÉCNICAS REFRATIVAS
90

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
4. Retro Iluminação
 A estrutura a ser observada é iluminada pela luz refletida
 Variar ângulo de iluminação
 Luz moderada e fina
 A luz da fenda estar desalinhada
 A luz reflete na íris e no fundo de olho •Vascularização
•Edema epitelial
 Magnificação média e •Microquistes
Pode Observar •Vacúolos
•Distrofias
•Opacidades do cristalino
•Depósitos de proteínas LC

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TÉCNICAS REFRATIVAS
91

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
5. Retro Iluminação Inversa
 O sistema de iluminação e o de observação posicionam-se lateralmente a
estrutura a ser observada
 Luz moderada e fina
•Perfil de córnea
 Magnificação média e alta •Perfil de íris
•Perfil de limbo
•ceratocones

OBSERVAR

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TÉCNICAS REFRATIVAS
92

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
6. Reflexão Especular
Ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão

•Partículas da película lagrimal


•Espessura da película lagrimal
OBSERVAR •Camada celular endotelial

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TÉCNICAS REFRATIVAS
93

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
7. Dispersão Escleral
 Edema epitelial
 Nebulosidade central corneal
 Cicatrizes corneal
 Corpo estranho corneal

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TÉCNICAS REFRATIVAS
94

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
8. Iluminação Tangencial
Ângulo amplo de 70 a 80 graus entre o sistema de iluminação
e observação
1.Pontos ou mancha na íris

2.Tumores Avaliar 3.integridade da córnea

4.Integridades da íris

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TÉCNICAS REFRATIVAS
95

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
9. Iluminação Filtrada
 Azul de cobalto
 Verde
 Vermelho
 Densidade neutra

Camadas lagrimais
OBSERVAR Tensão ocular
Padrões de adaptação de LC

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TÉCNICAS REFRATIVAS
96

10- Biomicroscopia
 Lâmpada de fenda
Sistema de iluminação e Técnicas
Localização das alterações encontradas
Conjuntivas Córnea

3 12

5 2 4 9 3

1 6

Posição Horas

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TÉCNICAS REFRATIVAS
97

11. Ceratometria

 Equipamento usado para medir curvaturas corneanas


 Sistema de iluminação
 Sistema mecânico
 Sistema de observação monocular
 Mede raio de curvatura em mm e dioptrias
 Área de medição de 3 a 4mm
 Suspeitar ametropias e patologias(miopias, hipermetropias,
astigmatismos e ceratocones)
 Iniciar uma topografia corneana

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TÉCNICAS REFRATIVAS
98

11. Ceratometria
Sistema de trabalho por ordem
1. Enfocar
2. Nivelar
3. Contactar

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TÉCNICAS REFRATIVAS
99

11. Ceratometria
1.Enfocar
Ocular com nitidez +
2.Nivelar
Nivelar as miras =

_
++
+
3.Contactar
Unir as miras +
+ Tambor Vertical
Tambor Horizontal

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TÉCNICAS REFRATIVAS
100

11. Ceratometria
Anotações
Exemplo o1:
OD = MH / MV x EXO H
OD = 43,00/45,oo x 180*
MH meridiano horizontal
MV meridiano vertical
EXO eixo
H horizontal

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TÉCNICAS REFRATIVAS
101

11. Ceratometria
Anotações
Exemplo o2: 90*
MH 43,00 x 180*
MV 45,oo x 90* 180* 43,00

45,00

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TÉCNICAS REFRATIVAS
102

11. Ceratometria

Anotações
Exemplo o3:
43,00 / 45,00 ME 43,00
ME meridiano eixo

OBS: O eixo será no meridiano menor

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TÉCNICAS REFRATIVAS
103

11. Ceratometria
Calculos Para Adaptação de LC
Tabela de Adaptação e Diâmetro
Astigmatismo Corneano Relação Respeito a k
Ǿ 9,2mm Ǿ 9,6mm
De 0,00 á 0,50 0,50<k 0,75<k
De o,75 á 1,25 0,25<k 0,50<k
De 1,50 á 2,00 k 0,25<k
De 2,25 á 2,75 0,25>k k
De 3,00 á 3,50 0,50>k 0,25>k
Acima de 3,50 0,75>k 0,50>k

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TÉCNICAS REFRATIVAS
104

11. Ceratometria
Calculos Para Adaptação de LC
Tabela Para Seleção de CB

Ceratometria 42,50/45,50
 Astigmatismo Corneano de 3,00
 (45,50-42,50=3,00)
 Na tabela 9,2mm=ajustar 0,50 sobre k
 CB=43,00

Ceratometria 42,00/43,00 x 180


 CB=42,00=8,04mm
 Adiciona =0,70mm
 CB=8,74mm

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TÉCNICAS REFRATIVAS
105

11. Ceratometria
Calculos Para Adaptação de LC
Tabela Para Seleção de diâmetro

Curva Base Diâmetro Sugerido


De 37,00 á 39,75 9,8mm
De 40,00 á 44,00 9,6mm
De 44,25 á 45,50 9,4mm
De 45,75 á 47,00 9,2mm

Transmissibilidade:
DK/T= Transmissibilidade
D=Coeficiente de difusão de oxigênio
K=Solubilidade do gás no material
T=Espessura da lente

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TÉCNICAS REFRATIVAS
106

11. Ceratometria
Calculos Para Adaptação de LC
Fórmula Para Diâmetro

Lentes Gelatinosas DVHI=12 mm + 2,0mm


DVHI+2,0mm LC = 14,0mm

Lentes RGP DVHI=12 mm - 2,0mm


DVHI-2,0mm LC = 10,0mm

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TÉCNICAS REFRATIVAS
107

11. Ceratometria
Calculos Para Adaptação de LC
Fórmula da Lente Esférica e Cilíndrica

Dioptrias Esfericas
 De 0,00 até ± 375 colocar a mesma dioptria fórmula
 Acima de ± 375 consultar tabela de conversão DV

Dioptrias Cilindricas até -1,oo


Soma algébrica + cil/2
Exemplo 1: -6,50-1,00 x 0 Exemplo 2:+8,75-1,00 x 0
-6,50-0,50 +8,75-0,50
-7,00=DV=-6,50 +8,25=DV=+9,00

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TÉCNICAS REFRATIVAS
108

11. Ceratometria
Cálculos Para Adaptação de LC
Tipos de Adaptações
PARALELA APLAINADA AJUSTADA
CB=K CB<K CB>K

CB=42,00 K=42,00 CB=42,00 K=43,00 CB=42,00 K=41,00

Menisco lagrimal 0,00 menisco lagrimal de -1,00 menisco lagrimal de +1,00

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TÉCNICAS REFRATIVAS
109

Astigmatismos

1. Corneanos

2. Lenticulares 1,00

3. Retinianos
0,50

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TÉCNICAS REFRATIVAS
110

Hipermetropias

 Hipermetropia Facultativa (20/20 sint.ou assint.)


 Hipermetropia Manifesta (20/25)
 Hipermetropia Latente (# da ret. Estática e dinâmica)
 Hipermetropia Total (ciclopégico)
 Hipermetropia Absoluta (# da manifesta e facultativa)

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TÉCNICAS REFRATIVAS
111

Hipermetropia fisiologica
 Recém nascido (pode ter de +3,00 a +4,50)
 6 meses (até +4,00)
 1 ano (até + 3,00)
 De 2 a 3 anos (até +2,50) 17mm
 De 4 a 5 anos (até + 1,75)
 De 6 a 7 anos (até + 1,00)
 8 anos (de + 0,50 a 0,00)
24mm

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TÉCNICAS REFRATIVAS
112

12. Refração
Longe e Perto
Estática
Dinâmica
Baixo cicloplegia
Auto refrator
Retinoscopio
Caixa de prova
Greens (refrator manual)
Exame subjetivo
Fórmula final

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TÉCNICAS REFRATIVAS
113

13. Exames complementares


1. Amplitude de acomodação
2. Flexibilidade de acomodação
3. Ponto próximo de convergência
4. Reservas fusionais positiva
5. Reservas fusionais negativas
6. Exame subjetivo
7. Cilindro Cruzado
8. Testes de Visão cromática
9. Prismas de Risley
10. Vareta de Madox
11. Luzes de Worth
12. Teste de Reindeer
13. Prova de Amsler
14. Tonometria
15. Krimsky
16. white

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TÉCNICAS REFRATIVAS
114

13. Exames complementares


13.1 Amplitude de acomodação
 Capacidade de ativar a acomodação
 É o grau até o qual o olho pode alterar sua refração
 Coloca-se lentes – no passo de 0,25 até o pact. não ler mais
 Realizado a (33 cm)
 Soma-se o valor da lente colocada mais a distancia de trabalho
 Consultar tabela para analisar resultado
Idade 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

V. 18 16 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,00 0,75 0,25


normal

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TÉCNICAS REFRATIVAS
115

13. Exames complementares


13.1 Amplitude de acomodação
-6,50

af
hg
dh
-9,50
gh

33cm

Idade 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

V. 18 16 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,00 0,75 0,25


normal

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TÉCNICAS REFRATIVAS
116

13. Exames complementares


13.2 Flexibilidade de acomodação
 Capacidade de ativar e relaxar a acomodação em um
determinado tempo
 Coloca-se lentes + e outra – (33 cm)
 Anotar os valores que o pact. não ler +
 Exemplo: +3,00/-3,00

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TÉCNICAS REFRATIVAS
117

13. Exames complementares


13.3 Ponto Próximo de Convergência
 Aproximar objeto ou luz até pac. ver duplo ou romper a
fusão anota a distancia e em seguida afasta o objeto ou luz
até ele recupera fusão
 Medir a distancia em que o pact. ver duplo e quando
recupera
 Realizado com objeto real, luz e filtro
Exemplo:
Anota: 10/14 resultado 10 diplopia e 14 recobro

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TÉCNICAS REFRATIVAS
118

13. Exames complementares


13.4 Reservas Fusionais Positiva (RFP)
 Medir a amplitude de fusão em convergencia, definindo os valores
normais e os valores encontrados, detectando assim se o pact. requer
ou não ampliar suas reservas.
 Realizado com prismas a 6m e 33cm
 Prisma de base temporal
 Coloca-se prisma de base temporal aumentando até pact. ver duplo e
reduz prisma até ele ver normal.
 Anota-se o valor da diplopia sobre recobro
diplopia 25
Exemplo: RFP 6m 25/20
Recobro 20

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TÉCNICAS REFRATIVAS
119

13. Exames complementares


13.5 Reservas Fusionais Negativas (RFN)
 Medir a amplitude de fusão em divergencia definindo os valores
normais e os valores encontrados, detectando assim se o pact. requer
ou não ampliar suas reservas
 Realizado a 6m e 33cm
 Prisma de base nasal
 Coloca-se prismas de base nasal aumentado até pact. Ver duplo e reduz
até ele ver normal
 Anota-se o valor da diplopia sobre recobro
diplopia 10
 Exemplo: RFN 6m 10/8
recobro 8

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TÉCNICAS REFRATIVAS
120

13. Exames complementares


RFP e RFN
Prisma de base temporal
RFP RFP 6m 25/20
RFP 33cm 35/40

Prisma de base nasal


RFN RFN 6m 10/8
RFN 33cm 12/10
Valores Normais OD

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TÉCNICAS REFRATIVAS
121

Microestrabismos
6 de base externa

1.Olhos com microestrabismo


desviam no sentido oposto a base

2. Olhos normais com o prisma convergem

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TÉCNICAS REFRATIVAS
122

13. Exames complementares


13.6 Exame Subjetivo
 Exame realizado com a participação do pact. Buscando sempre o
valor mais positivo (+) com a melhor A.V
 Controlar ao máximo o esforço de acomodação
 Confirmar ou modificar as descobertas obtidas pelos métodos
objetivos (retinoscopia)
 Usar em pact. Acima de 4 anos com escolaridade
 Começa com o dado da retinoscopia
 Binocular
 Nos astigmatismos < que 2,00 retira todo esse valor
 Nos astigmatismos > que 2,00 retira a metade

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TÉCNICAS REFRATIVAS
123

13. Exames complementares


13.7 Cilindro Cruzado
 Teste subjetivo de afinação
 Permite depurar ainda mais a formula no teste subjetivo por emborronamento
 Lente formada por dois planos de igual valor mais com diferentes sinais, um negativo e
outro positivo, perpendiculares entre si
 Incrustada no anel cuja asa estar localizada a 45 graus de cada meridiano, pelo qual ao
rodar a asa os cilindros trocam de posição
 Marcas vermelhas cilindro negativo, marcas verdes ou pretas cilindro positivo

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TÉCNICAS REFRATIVAS
124

13. Exames complementares


13.7 Cilindro Cruzado
Objetivos:
 Afinar o eixo do cilindro em formulas astigmáticas
 Afinar o poder do cilindro em formulas astigmáticas
 Afinar o poder esférico em qualquer formula
 Afinar o poder da adição em pact. presbitas

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TÉCNICAS REFRATIVAS
125

13. Exames complementares


13.8 Testes de Visão Cromática
 Determinar o estado da visão cromática do pact. Nos seus aspectos
fisiológicos e patológicos
 Determinar a quantidade da visão cromática para a atividade laboral
que realize o pact. e o seu desempenho cotidiano
 Teste de Ishiharas
 Teste de Farnsworth
 Lâns de Holmgreen
 Tabelas Pseudoisocromáticas
 Anomaloscópio de Nagel

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TÉCNICAS REFRATIVAS
126

13. Exames complementares


13.8 Teste de Visão Cromática
Tertanomalia (amarelo)
Deutanomalia (verde)
Protanomalia (vermelho)
Tritanomalia (azul)

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TÉCNICAS REFRATIVAS
127

13. Exames complementares


13.9 Prismas de Risley
 Método subjetivo para a medição do estado fórico e as reservas
fusionais do pact.
 Medir forias em dioptrias prismática
 Pact. tem que ter visão binocular
 Acessório adicional no foropter
 Consta de um prisma graduado e que pode ser girado em diferentes
posições
 6 base superior olho dominante
 12 base interna olho não dominante
 Medir com prisma do olho dominante
 Deixar os focos como camisas de botão

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CLINICA FUNCIONAL
128

13.10 VARETA DE MADOX


1.DEFINICÃO:
Exame subjetivo das desviações oculares baseado no
estudo da diplopía.
2.OBJETIVOS:
 Explorar em forma subjetiva as desviações horizontais
e verticais.
 Obter o valor prismático da desviação.

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CLINICA FUNCIONAL
129

13.10 VARETA DE MADOX


3. REQUESITOS:
 Binocular.
 Vareta de Madox sobre olho NÃO dominante.
 Paciente conciente e boa colaboração.
 Ponto de fixação luminoso.
 Acuidade visual similar em ambos os olhos.

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CLINICA FUNCIONAL
130

13.10 VARETA DE MADOX

4. PROCEDIMIENTO:
 Paciente comodamente sentado.
 Vareta de Madox em olho Não dominante.
 40 centímetros.
 Avaliação da resposta do paciente.

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CLINICA FUNCIONAL
131

13.10 VARETA DE MADOX

 PARA EXPLORAR DESVIAÇÃO VERTICAL:

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CLINICA FUNCIONAL
132

13.10 VARETA DE MADOX


Exoforia

Endoforia Ortoforia Vertical


OBS: OE
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CLINICA FUNCIONAL
133

13.10 VARETA DE MADOX

 PARA EXPLORAR DESVIAÇÃO HORIZONTAL:

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CLINICA FUNCIONAL
134

13.10 VARETA DE MADOX

Hiperforia

Ortoforia Horizontal

Hiporforia
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TÉCNICAS REFRATIVAS
135

13. Exames complementares


13.11 Luzes de Worth
 Medir a capacidade de fusão a diferentes distancias
 Podendo por em evidência uma desviação latente
 Composto de 4 círculos de luzes iluminados 1 vermelha na
posição superior 2 verdes na horizontal e 1 branca

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CLINICA FUNCIONAL
136

13. Exames complementares


13.11 Luzes de Worth
2. REQUISITOS:
 NÃO em baixo cicloplegia.
 Ametropias corregidas.
 Paralelismo motor.
 Vermelho olho dominante
3. PROCEDIMIENTO:
 Óculos vermelho-verde.
 Normalmente ver 1 vermelho e 1 branco e 2 verdes.
 Perguntas e respostas.

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CLINICA FUNCIONAL
137

13. Exames complementares


13.11 Luzes de Worth
 Ver 2 pontos vermelhos: supresão OE.
 Ver 3 pontos verdes: supresão OD.
 Ver 4 pontos : Normal.
 Ver 5 pontos: 3 verdes e 2 vermelhos: diplopia
vermelho a direita e verde a esquerda =
*diplopia homônima.
vermelho a esquerda e verde a dereita =
*diplopia cruzada.
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TÉCNICAS REFRATIVAS
138

13. Exames complementares


13.12 Teste de Reinder
 Teste encarregado de examinar de maneira integral o
sistema binocular em diferentes níveis de compreensão
 Aspectos importantes que ajudam no desempenho do
mundo em terceira dimensão
 Tamanho, contrastes, perspectiva, paralelismo motor
 Controlados pelo cérebro pela capacidade de integrar as
imagens dos dois olhos para conseguir perceber em
profundidade

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TÉCNICAS REFRATIVAS
139

13. Exames complementares


13.12 Teste de Reinder

Objetivos:
 Avaliar graus de estereopsia
 Determinar a presença de disparidade retiniana
 Avaliar a presença de supressão

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TÉCNICAS REFRATIVAS
140

13. Exames complementares


13.13 Prova de Amsler
 Consiste em uma cartilha quadriculada e um ponto central
 Cada quadrado mede um grau na retina o que corresponde a
uma área de 0,23mm2
 Determinar de maneira rápida e econômica a densidade, o
diâmetro e a localização de escotomas (integridade retiniana)
 Detecta a presença de escotoma retiniano num total de 20 graus
de área
 Confirma o diagnóstico presuntivo de DMRI e maculopatias

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TÉCNICAS REFRATIVAS
141

13. Exames complementares


13.14 Tonometria
 Técnica para obter o grau de tonicidade ocular
 Comparar o grau de tonicidade para os dois olhos
 Comparar com dados da história clínica interagindo com
possibilidades de glaucoma, uveítes ou traumatismos
 Valor normal de 10 a 21mmHg
 Tonometria digital,
 Tonometria de Indentação (Shiotz)
 Tonometria de Aplanação (Goldmann)
 Tonometria de não contato (Pneumático)
 Tonometria Portátil de Perkins

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TÉCNICAS REFRATIVAS
142

13. Exames complementares

13.15 Krimsky
 Define qualitativamente e quantitativamente o valor da desviação com
adição de prismas
 Determinar o tipo de desviação que tem um pact. com fixação
excentrica
 Obter o valor prismático da desviação

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TÉCNICAS REFRATIVAS
143

13. Exames complementares


13.16 White
 Interpretação da posição dos reflexos corneanos em pact. com fixação
excentrica
 Obter o tipo de desviação tendo como referência o olho desviado
 Determinar o valor prismático com ajuda de prismas para centrar os
reflexos, com referência ao olho desviado
 Prisma sobre o olho desviado
 Realização prévia do ângulo kappa

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TÉCNICAS REFRATIVAS
144

1. Insuficiência de Convergência
2. Insuficiência de Divergência
3. Excesso de Convergência
4. Excesso de Divergência

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TÉCNICAS REFRATIVAS
145

1. Insuficiência de Convergência

X de 10 entre VP e VL

Exemplo: VP X20
VL X 5

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TÉCNICAS REFRATIVAS
146

2. Insuficiência de Divergência

E de 10 entre VL e VP

Exemplo: VL E 20
VP E 5

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TÉCNICAS REFRATIVAS
147

3. Excesso de Convergência

E de 10 entre VP e VL

Exemplo: VP E 15
VL E 5

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TÉCNICAS REFRATIVAS
148

4. Excesso de Divergência

X de 10 entre VL e VP

Exemplo: VL X 15
VP X 5

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TÉCNICAS REFRATIVAS
149

14. Formula Final

 Expressar numericamente o valor a ser préscrito como


resultado de uma avaliação realizada e que esse valor vai
compensar a deficiência refrativa para longe e perto com a
melhor acuidade visual.
Exemplo: OD +1,00 - 0,50 x 180
OE +1,oo - 0,50 x 180
AD 3,00
OBS: 20/20 AO J1

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15. Diagnóstico
1. Refrativo (astigmatismo hipermetrópico composto a favor da regra)
2. Motor (exotropia direita tipo insuficiência de convergência)
3. Patológico (ptérigio GII nasal olho direito)

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16.Conduta
 Anotar a conduta a ser adotada de maneira clara e
objetiva no sentido de solucionar o motivo de consulta.
Exemplo:
 Oculos bifocais + LC
 Oculos + asepcia local (shampoo neutro e soro)
 LC
 Oculos + tratamento ortoptico
 Encaminhamento para procedimento cirurgico
 LC para longe e oculos para perto

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