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EXAME FÍSICO

NEUROLÓGIC
O
PESCOÇO E COLUNA CERVICAL
● Artérias: carótida (palpar e auscultar) e supraclavicular (auscultar)
● Movimentos da cabeça:

Pode estar relacionada com doenças osteoarticulares, musculares, meningites,


radiculopatias e hemorragia subaracnóidea.
● Rigidez da nuca (podendo evidenciar meningite ou hemorragia subaracnóidea).
PESCOÇO E COLUNA CERVICAL
● Artéria carótida
● Artéria supraclavicular
● Prova de Brudzinski POSITIVO: Meningite, radiculopatias no n. ciático
e hemorragia subaracnóide.
COLUNA LOMBO-SACRA
● Pct em pé realizando movimentos em região pélvica.
● Prova de Lasegue Verificar o estiramento da raiz nervosa.
Vinculados a problemas no nervo ciático ou
● Prova de Kernig encurtamento muscular.
EQUILÍBRIO DINÂMICO/MARCHA
Disbasia (deambulação anormal)

● Cerebelar
● Tabética
● Parkinsoniana
● Escarvante
● Ceifante/ Hemiplégica/ Helicópode
● Pato/ Anserina
● Pequenos passos
● Vestibular
● Tesoura/ Espástica
● Claudicante
QUAL É A MARCHA?
● Ceifante/ Hemiplégica/ Helicópode
Indica normalmente AVE
QUAL É A MARCHA?
● Pato/ Anserina

Indica Lordose acentuada


QUAL É A MARCHA?
● Sem movimento natural dos braços.
● Parkinsoniana ● Cabeça inclinada para frente.
Indica Mal de Parkinson
QUAL É A MARCHA?
● Cerebelar/ Marcha do ébrio
Indica Distúrbio no cerebelo (responsável pela motricidade e equilíbrio). Pct anda
semelhante um bêbado
QUAL É A MARCHA?
● Tabética

Indica Tabes Dorsalis (Degeneração dos neurônios)


QUAL É A MARCHA?
● Vestibular

Indica Lesão vestibular ● Feito de olhos fechados.


(Labirintite ou ● ”Empurrado para o lado”.
Labirintopatia) ● Para frente - Para trás.
QUAL É A MARCHA?
● Escarvante
Indica Paralisia de Flexão dorsal.
QUAL É A MARCHA?
● Claudicante
Indica Lesão de trauma ou Lesão
● Anda “mancando”.
vascular.
QUAL É A MARCHA?
● Tesoura/ Espástica

Indica Paralisia cerebral ● Pct cruza as pernas.


QUAL É A MARCHA?
● Pequenos passos
Indica Paralisia pseudobulbar.
EQUILÍBRIO ESTÁTICO
● Prova de Romberg

Oscilação. Lateropunsão.
(apresenta labirintopatias)

Atasia → Não consegue ficar em pé.


Distasia → Dificuldade de ficar em pé.

Teste de equilíbrio.
Tendência de cair
FUNÇÃO MOTORA
0 → SEM CONTRAÇÃO MUSCULAR

1 → CONTRAÇÃO SEM DESLOCAMENTO ARTICULAR (sem movimento)

2 → NÃO VENCE A GRAVIDADE, TEM MOVIMENTO

4- → VENCE GRAVIDADE, NÃO VENCE RESISTÊNCIA

4 → DISCRETA RESISTÊNCIA

4+ → MODERADA RESISTÊNCIA

5 → FORÇA NORMAL
PROVAS DEFICITÁRIAS:
Teste para evidenciar uma paresia ligeira de um membro

● Prova de Mingazzini

MMSS MMII
● Prova de Barré
TÔNUS MUSCULAR
Musculatura flácida ou enrijecida.

Inspeção e palpação dos MMSS e MMII.

● Hipertonia → Tônus aumentado.


● Hipotonia → Tônus diminuído.
- Passividade → Pct flerte a perna e é observado a resistência do músculo
da coxa e perna.
HIPERTONIA. Permite
- Extensibilidade → Pct estende a perna. extensão de movimento
menor.

HIPOTONIA. Permite extensão de


movimento maior.
COORDENAÇÃO
Analisa a propriocepção, simetria

● Prova Índex-nariz
● Prova Calcanhar-joelho
Utiliza: Ponta de rombo
● Cutâneo plantar (REFLEXO SUPERFICIAL)
Este sinal indica lesão da via piramidal ou corticoespinal.

Babinsk negativo Babinsk positivo


● Cutâneo abdominal (REFLEXOS SUPERFICIAL)
REFLEXOS PROFUNDOS:

● Patelar (martelinho na patela)


● Aquileu (martelinho no tendão de aquiles)
● Biciptal (martelinho na fossa cubital)
● Triciptal (martelinho no olécrano)
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL
● Dolorosa ● Térmica
● Tátil

Pct com diabetes grave ou hanseníase


SENSIBILIDADE PROFUNDA
● Estímulo doloroso

Leito ungueal
● Cinético postural (antrocinética)
● Vibratória (palestesia)
● Pressão (barestesia)

Compressão digital dos músculos


SENSIBILIDADE SUPERFICIAL IMPORTANTE
● Estereognosia

Avaliado para verificar nível de


sensibilidade ou distúrbio cerebral.

- Agnosia tátil → Chega perto de identificar o


objeto.
- Anestesia → Não sabe qual é o objeto.
- Hipoestesia → Diminuição da
sensibilidade.
- Hiperestesia → Aumento da sensibilidade.
NERVOS CRANIANOS
● Olfatório (1)
- Parosmia → Responde algo
totalmente diferente.
- Cacosmia → Sente cheiro
desagradável.
- Anosmia → Ausência do olfato.
- Hiposmia → Diminuição do olfato.
- Hipesmia → Aumento do olfato.
● Óptico (2)

→ Acuidade visual / Campo visual (campimetria) / Fundoscopia

- Ambliopia → Diminuição da visão.


- Amaurose → Ausência da visão.
Cartão de Snellen
Acuidade visual
Campo visual
Oftalmoscópio
Entre as alterações que podem ser
encontradas destacam-se a palidez da
papila, que significa atrofia do nervo óptico,
o edema uni ou bilateral da papila, que
traduz hipertensão intracraniana, e as
modificações das arteríolas que surgem na
hipertensão arterial
Reflexo foto-motor
● Oculomotor (3), Troclear (4) e Abducente (6) (função: motilidade dos
globos oculares)

Estrabismo

diplopia
(visão dupla)
● Oculomotor (3), Troclear (4) e Abducente (6)
(função: motilidade dos globos oculares)

- Sinal de Argyll Robertson: Paciente apresente miose bilateralmente toda a vida dele.
- Síndrome de Claude Bernard Horner (é caracterizada por miose, enoftalmia e diminuição da fenda
palpebral. Decorre de lesão do simpático cervical (traumatismo, tumor do ápice pulmonar, pós-cirurgia
cervical).)
a) Enoftalmia → Globo ocular para dentro
b) Exoftalmia → Globo ocular para fora

Síndrome de Claude Bernard Horner


● Trigêmio (5 par)

- Reflexo córneo-palpebral: O
ideal é que o paciente contraia
os olhos.
● Facial (7 par)

- Semiotécnica: → Enrugar a testa; franzir os supercílios; cerrar as


pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, inflar a boca e
contrair o platisma ou o músculo cuticular do pescoço.

RESULTADOS:

- Lagoftalmia - Epífora - Prosopoplegia


- Diplegia facial
- Desvio da boca
- Ausência do ato
de piscar
● Vestibulococlear (8)

Vestibular: Responsável pela percepção consciente da posição da cabeça,


movimento e equilíbrio.

- Paciente fecha os olhos durante 10seg. (em pé) depois dá 10 passos


unindo o calcanhar de um pé com os dedos do outro pé.
- Prova de Romberg.

Coclear: Responsável pela sensibilidade auditiva

- Paciente cobre um dos ouvidos e o profissional irá testar sua audição


(pelo som de um relógio, sussurrando ou estalando os dedos)
- Prova de Rinne. (região do osso mastóide, atrás da orelha)
- Prova de Weber.
● Glossofaríngeo (9) e Vago (10)

- Semiotécnica → Paciente pronunciar as vogais A e E

RESULTADO: Desvio da parede posterior da faringe para o lado. (Sinal de


cortina)

Causas frequentes: Neuropatia diftérica, tumor de


mediastino, esclerose lateral amniotrófica.
● Glossofaríngeo (9) e Vago (10)
● Acessório (11)
- Semiotécnica → Paciente eleva o ombro (músculo trapézio) e rotaciona e rotaciona a cabeça
(esternocleidomastóideo)
- A lesão do acessório tem como consequência atrofia desses músculos, deficiência na elevação do ombro
(trapézio) e na rotação da cabeça para o lado oposto (esternocleidomastóideo) do músculo comprometido.

● Hipoglosso (12)
- Semiotécnica → Inspeciona a língua do paciente que deve ser movimentada para todos os
lados e após isso, ele deve empurrar a ponta da língua contra a bochecha para ambos os
lados, enquanto o examinador realiza uma resistência contra.

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