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CABEÇA E PESCOÇO

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CABEÇA E PESCOÇO
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APOSTILA ANATOMIA

APOSTILA

CABEÇA EÓSSEO
SISTEMA PESCOÇO

ANATOMIA DA CABEÇA
Como veremos neste material, as

regiões cefálicas e cervicais, apesar
ESTRUTURAS ÓSSEAS DO CRÂNIO E de terem uma grande quantidade de
DA FACE:

estruturas, têm relações lógicas que


facilitam o entendimento do tema.

O crânio é o esqueleto da cabeça, a


área mais nobre do corpo humano, Para o estudo dos componentes
sendo uma das partes mais coesas e ósseos dessa região do corpo, é
resistentes, devido a sua necessário o entendimento de
constituição óssea fechada, que algumas nomenclaturas utilizadas.

funciona como uma caixa para os


componentes do Sistema Nervoso Por exemplo, o termo “processo”
Central que se encontram dentro da significa o prolongamento de um
cavidade craniana.

osso até outro osso, como o


“Processo Frontal da Maxila”, que é
O estudo detalhado de suas estrutu- um prolongamento do osso Maxila
ras nos dá um importante arcabouço até o Osso Frontal.

para avaliações clínicas, de


diagnóstico por imagem e cirúrgicas. Nesse sentido, é válido relembrar
também que “Forames” são
passagens para estruturas
vasculonervosas, “Fossas” são
depressões ocasionadas pela
fixação de outras estruturas e
“Túberes e Tubérculos” são
elevações onde se fixam estruturas.

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ÓSSEO

VISCEROCRÂNIO X NEUROCRÂNIO

somando um total de 14 ossos,

sendo 2 destes ímpares (Osso

Os ossos presentes no crânio podem Mandíbula, Osso Vômer) e 6 pares

ser divididos em dois grandes (Ossos Maxilares, Ossos das

grupos: Neurocrânio e Viscerocrânio.

Conchas Nasais Inferiores, Ossos Zi-

gomáticos, Ossos Palatinos, Ossos

O primeiro grupo é responsável por Nasais, Ossos Lacrimais).

abrigar o encéfalo e seus envoltórios,

além da parte proximal dos nervos


Diversos ossos do crânio são
cranianos, sendo composto por 8
pneumáticos, ou seja, apresentam
ossos, sendo que 4 são ímpares
cavidades aéreas em seu interior,
(Osso Etmoide, Osso Occipital, Osso
com o possível intuito de redução de
Esfenoide, Osso Frontal) e 2 são
peso desses componentes.

pares (Ossos Parietais e Ossos

Temporais).

Na posição anatômica, o crânio se


Enquanto isso, os ossos do Visce- encontra no Plano Orbitomeatal, ou
rocrânio formam a parte anterior do seja, a margem inferior da órbita
crânio, que circunda a cavidade oral, ocular está nivelada com a margem
a cavidade nasal e grande parte da superior do poro acústico externo.

cavidade orbital;

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VISÕES DO CRÂNIO
Arcos Superciliares, regiões
Vista frontal

protuberantes acima das margens


supra-orbitais.

Na vista frontal do crânio é possível


observar os ossos: Frontal, Maxila- Sendo possível observar também
res, Nasais, Zigomáticos, Parietais, sua contribuição para formação da
Mandíbula, Esfenoide, Temporais, cavidade ocular, com sua face
Lacrimais, Etmoide, Vômer e Osso da orbital, além da articulação com os
Concha Nasal Inferior.

ossos Esfenoide, Etmoide,


Zigomático, Maxilares e Lacrimal,
É possível visualizar o Osso Frontal assim como sua articulação com os
em sua totalidade anterior com suas ossos nasais e parietais.

estruturas visíveis: Glabela, região


entre as sobrancelhas, acima da raiz Nessa vista também é possível ob-
do nariz;

servar os ossos Maxilares em sua


extensão, se articulando com os os-
Processo Zigomático, que se articula sos: frontal, nasais, zigomáticos, et-
com o Osso Zigomático, moide e lacrimais.

contribuindo com a formação da


cavidade ocular; Incisura (quando Pode-se observar estruturas típicas
aberta) ou Forame (quando fechado) de tal osso, como: Forame Infra-
Supra-orbital, que dá passagem à orbital, por onde passam os vasos e
vasos e nervos supra-orbitais; nervo infra-orbitais;
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Processo Frontal, que se articula Faz-se importante destacar as


com o osso frontal e ossos nasais; estruturas: Forame Zigomaticofacial,
abertura Piriforme, recesso por onde passam vasos e nervos ho-
composto pelos ossos maxilares e mônimos; Processo Frontal do Osso
nasais, onde o nariz externo se Zigomático, pelo qual se articula
implanta.

com o Osso Frontal; Processo


Temporal do Osso Zigomático, pelo
Ademais, podemos ver: a qual se articula com o Osso
contribuição dos Ossos Maxilares na Temporal; e sua face orbital, com a
cavidade ocular; os Processos qual contribui para formação da
Alveolares onde se insere a arcada cavidade ocular.

dental superior; e a Espinha Nasal


Anterior, na extremidade inferior da Ademais, é possível ver a extensão
abertura piriforme.
do Osso Mandíbula, com observação

fácil de seu corpo e ramo. Dentre as
Pode-se observar também a face estruturas visíveis estão ainda:
anterior do Osso Zigomático, que se Tubérculo Mentual, uma
articula, na imagem, com os ossos: proeminência óssea localizada na
frontal, maxilas, esfenoide e tempo- extremidade inferior do osso; e o
rais. Forame Mentual, por onde passam o
nervo e vasos mentuais.

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VISTA LATERAL

Mandibular e o Tubérculo articular,

estruturas da Articulação

Na vista lateral, é possível observar


Temporomandibular (ATM) que se

os ossos: Mandíbula, Maxila, Tempo-


articulam com a Cabeça da Mandíbu-
ral, Occipital, Parietal, Frontal, Esfe-
la, permitindo a mobilidade do Osso
noide, Zigomático, Etmoide, Lacrimal
Mandíbula; região constituída pelos
e Nasal.

ossos: Temporal, Frontal, Esfenoide e

Nessa visão, podemos ver a Parietal chamada Fossa Temporal,

totalidade externa do Osso Temporal onde se localiza o músculo mastiga-

e algumas de suas mais relevantes tório Temporal; Processo Coronóide,

estruturas, como: Processo local de inserção do Músculo Tem-

Zigomáti- co do Osso Temporal, que


poral; Processo Estiloide do Osso

se articula com o Processo Temporal


Temporal, que serve de inserção para
do Osso Zigomático, formando o
músculos da região cervical; além da
Arco Zigomático; Processo Mastoide
abertura do Meato Acústico Externo
e Processo Estiloide, que servem

e sulco da Artéria Temporal Média.


como locais para inserção de

tendões musculares; a Fossa


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Podemos também ver as e Crista Occipital Externa, que


articulações de tal osso com os corresponde, externamente, ao local
ossos: Occipital, Mandíbula e da confluência dos seios.

Esfenoide. Ademais, é possível


observar, na vista lateral, as Linhas Além disso, na extensão de sua
Temporais Superior e Inferior, articulação com o Osso Temporal,
situadas nos ossos Frontal e Parietal, são observáveis as estruturas:
que servem de inserção para Forame Mastoideo, por onde passam
músculos e fáscias.

a Veia Emissária Mastoidea e a


Artéria Meníngea Posterior; Fossa
VISTA INFERIOR

Jugular com o Forame Jugular


profundamente, pelo qual passam os
nervos Glossofaríngeo (NC IX), Vago
Na vista inferior, é possível observar (NC X), Acessório (NC XI) e Veia
os ossos: Occipital, Parietal, Tempo- Jugular Interna; Forame Lacerado,
ral, Esfenoide, Vômer, Palatino, Maxi- formado com contribuição do Osso
la, Frontal e Zigomático.

Esfenoide, que dá passagem ao


Nervo Petroso Maior.

Em posição centroposterior, temos o


Osso Occipital em sua extensão Também é possível observar estrutu-
inferior, com as estruturas visíveis: ras presentes no Osso Temporal em
Forame Magno, por onde passam sua visão inferior, como: Abertura Ex-
medula, meninges e estruturas terna do Canal Carotídeo, por onde
vasculares associadas; Tubérculo passam Artéria Carótida Interna e
Faríngeo, local de fixação da Rafe Plexo Carotídeo Autônomo; Canalícu-
Faríngea; Côndilos Occiptais, que são lo Timpânico, por onde passa o
as faces articulares que se ligam a Ramo do Nervo Glossofaríngeo (NC
primeira vértebra cervical C1 – Atlas; IX); Ca- nalículo Mastoideo, por onde
Canal do Nervo Hipoglosso, por onde passa o Ramo Auricular do Nervo
passa o Nervo Hipoglosso (NC XII); Vago (NC X); Forame
Canal Condilar, que dá passagem a Estilomastoideo, por onde passa o
Veia Emissária Condilar Posterior, Nervo Facial (NC VII); Incisura
servindo como elo entre o Plexo Ve- Mastoidea, deixada pela inserção do
noso Subocciptal e o Seio Músculo Digástrico. Além das estru-
Sigmóideo; Linhas Nucais Inferior e turas: Processo Zigomático,
Posterior, locais de inserção de Tubérculo Articular, Fossa
músculos cervicais; Protuberância Mandibular, abertura do Meato
Occipital Externa, região elevada Acústico Externo, Processo Estiloide,
onde se encontra um importante Processo Mastoideo e Sulco da
ponto craniométrico, o Ínio; Artéria Occiptal.

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5. VISTA DA CALVÁRIA

do Seio Sagital Superior, que atraves-

sa os três ossos da calvária na linha

Nas vistas interna e externa da Cal- mediana; Sulco dos ramos dos

vária, é possível observar os ossos: Vasos Meníngeos Médios nos ossos

Frontal, Parietais, Occipital, assim Frontal e Parietais; Fovéolas

como suas suturas e pontos cranio- Granulares, impressões das

métricos. Além disso, na visão exter- granulações aracnóideas, pequenos

na é possível observar os Forames prolongamentos da meninge

Parietais, por onde passam veias aracnoide, responsáveis pela

emissárias. Na vista interna, também absorção de líquor.

são observáveis as estruturas: Sulco


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6. VISTA INTERNA DA BASE DO A Fossa Anterior tem sua extensão


CRÂNIO

desde o Osso Frontal, anteriormen-


te, até a Crista Esfenoidal, composta
Na vista interna da base do crânio é pelas Asas Menores do Osso Esfe-
possível observar os ossos: Frontal, noide. Tem como estruturas visíveis:
Etmoide, Esfenoide, Temporal, Sulco do Seio Sagital Superior, que se
Parietal e Occipital. Para o melhor
estende, superiormente, desde o

Osso Frontal até o Osso Occipital,
entendimento da visão da base do por toda extensão da Calvária
crânio é importante destacar a Craniana; Crista Etmoidal e Lâmina
divisão anatômica convencionada Cribiforme do Osso Etmoide, onde os
em três fossas: anterior, média e bulbos olfatórios se acomodam;
posterior.

Forame cego, entre a Crista Frontal e


Etmoidal, por onde passa a Veia
Em toda extensão da visão é possível Emissária para o Seio Sagital
observar Sulcos dos Vasos Menínge- Superior; e Forames Etmoidais
os Anteriores, Médios e Posteriores.

Anteriores e Posteriores, por onde


passam nervos e vasos homônimos.
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A Fossa Média tem sua extensão en- Impressão do Nervo Trigêmeo; Canal
tre a Crista Esfenoidal e o Sulco do Carótico, que dá passagem a Artéria
Seio Petroso Superior, impresso na Carótida Interna e Plexo Carótico
margem superior da parte petrosa do Interno; e Hiatos dos Nervos Petroso
temporal.

Maior e Menor. A Fossa Posterior


tem sua extensão desde o Sulco do
Podemos visualizar a superfície Seio Petroso Superior até o Osso
superior do Osso Esfenoide, Occipital.

tornando visíveis as estruturas: Asa


Tem como estruturas visíveis, no
Maior; Asa Menor; Processo Clinóide Osso Temporal, o Sulco do Seio
Anterior; Jugo Esfenoidal; Sulco Pré-
Sigmoide; Meato Acústico Interno,
-Quiasmático, deixado pelos nervos que dá passagem ao Nervo Facial
ópticos; Sela turca e suas estruturas (NC VII), Nervo Vestibulococlear (NC
que se situam medialmente na Fos- VIII) e Artéria Labiríntica; Abertura
sa Média do Crânio; Clivo, um decli- Externa do Canalículo do Vestíbulo,
ve composto pelos ossos Esfenoide por onde passa o Ducto En-
e Occipital, conduzindo até o Forame dolinfático; Forame Jugular, por onde
Magno; Sulco Carótico, deixado pela passam Seio Petroso Inferior, Nervo
Artéria Carótida Interna; Canal Glossofaríngeo (NC IX), Nervo Vago
Óptico, por onde passam Nervo (NC X), Nervo Acessório (NC XI),
Óptico e Artéria Oftálmica; Fissura Seio Sigmoide e Artéria Meníngea
Orbital Superior, por onde passam Poste- rior.

Nervo Oculomotor (NC III), Nervo


Troclear (NC IV), Ramos Lacrimal, Já no Osso Occipital, podemos ver a
Frontal e Nasociliar do Nervo Crista Occipital Interna; Protu-
Oftálmico (NC V), Nervo Abducente berância Occipital Interna; Côndilos;
Canal do Nervo Hipoglosso (NC XII);
(NC VI) e Veia Oftálmica Superior; Forame Magno, que dá passagem ao
Forame Redondo, por onde passa Bulbo, Meninges, Artérias Vertebrais,
Nervo Maxilar (NC V); Forame Oval, Ramos Meníngeos das Artérias Ver-
por onde passam Nervo Mandibular, tebrais e Ramos Espinhais dos
Artéria Meníngea Acessória e, Nervos

ocasionalmente, Nervo Petroso


Menor; Forame Espinhoso, por onde Acessórios (NC XI); além de diversas
passam Vasos Meníngeos Médios e impressões de estruturas vasculares,
ramo meníngeo do Nervo Mandibu- como Sulcos dos Seios Transverso,
lar; Forame Lacerado, que é fechado Petroso Inferior e Occipital.

por cartilagem.

Para melhor entendimento dos Fora-


Além disso, são visíveis estruturas mes da Base do Crânio, trazemos
do Osso Temporal, como os sulcos essa figura, que traz o conteúdo de
dos Nervos Petroso Maior e Menor; cada passagem.
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SELA TURCA

A sela turca é uma estrutura localiza- posicionada na porção mediana da


da no Osso Esfenoide, em sua região Fossa Média do crânio. Tal sela é o
superior, acima do corpo do osso e local onde a Glândula Hipófise se
do Seio Cavernoso, entre o Tubércu- aloja, sendo envolvida pelo Seio
lo da sela turca e Dorso da sela Cavernoso e estruturas adjacentes.

turca,

DICA NA MÃO! Devido à proximidade da Hipófise com o Quiasma Óptico, como


pode ser visto na Figura em casos de tumores de hipófise, tal estrutura pode ser
pressionada levando a quadros clínicos compostos por sintomas visuais. Além
disso, como também pode ser observado na imagem, a proximidade entre o Seio
Esfenoidal e o Seio Cavernoso, justifica a ocorrência de sinusites complicadas
conduzindo à quadros de Meningite.
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SUTURAS E PONTOS
CRANIOMÉTRICOS

• Sutura Lambdóidea: articulação


As articulações fibrosas entre ossos entre ossos Parietais e Occipital;

do neurocrânio são chamadas de


suturas cranianas e estão listadas • Sutura Escamosa: articulação en-
abaixo:

tre parte escamosa do osso Tem-


poral com Osso Occipital.

• Sutura Coronal: articulação entre


ossos Frontal e Parietais;

Pontos craniométricos são proces-


sos utilizados para medição, com-
• Sutura Sagital: articulação entre paração e descrição da topografia
ossos Parietais direito e esquerdo; craniana e estão descritos abaixo:

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• Bregma: Junção das Suturas Coro- • Násio: Junção entre ossos Nasais e

nal e Sagital;

Frontal;

• Lambda: Junção das Suturas • Vértice: Ponto mais alto da Cal-

Lambdóidea e Sagital;

vária, próximo ao ponto médio da

Calvária;

• Ptério: Junção, em formato de H,

entre os ossos Esfenoide, Parietal, • Glabela: Proeminência lisa no Osso

Frontal e Temporal (parte Frontal superiormente à raiz do nariz;

escamosa);

parte com projeção mais anterior da

fronte;

• Astério: Junção entre as a Sutura

Lambdóidea, Parietomastóidea, • Ínio: Ponto mais proeminente da

Occiptomastóidea, ou seja, repre- protuberância occipital externa.

senta a junção entre três suturas;

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DICA NA MÃO! Em neonatos, os ossos da calvária craniana estão ligados uns aos
outros por membranas fibrosas, formando recessos ósseos chamados de
Fontículos ou Fontanelas. Existem 4 fontículos: Anterior, entre os ossos Frontal e
Parietais; Posterior, entre os ossos Parietais e Occiptais; Posterolateral, localizado
onde se situa o Astério; e Anterolateral, entre ossos Parietal, Temporal e Esfenoide.
Tais recessos dão ao crânio do neonato a flexibilidade necessária durante o parto
normal, no qual as metades do Osso Frontal tornam-se planas, o Osso Occipital é
alongado e leva a uma sobreposição dos Ossos Parietais.
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DICA NA MÃO! Além disso, no crânio do neonato, podemos observar suturas


extras, como a Sutura Frontal, que, quando persistente passa a ser conhecida
como Sutura Metópica, e Sutura da Mandíbula. O acompanhamento dessas
suturas e fontículos tem grande importância na clínica pediátrica, visto que
possibilita a monitoração do desenvolvimento craniano da criança. Cada fontículo
tem seu período correto de fechamento. No Fontículo Anterior este período é, apro-
ximadamente, aos 18 meses; Fontículo Posterior, Posterolateral e Anterolateral se
fecham até os 12 meses; já as suturas Frontal e Mandibular começam a se fundir
aos dois anos. O fechamento antecipado desses fontículos leva a problemas no
desenvolvimento craniano. Dentre esses distúrbios de desenvolvimento, existem a
Escafocefalia, na qual a Sutura Sagital se fecha prematuramente, no qual o
Fontículo Anterior é pequeno ou ausente; Plagiocefalia, no qual há fechamento
unilateral das Suturas Coronal e Lambdóidea, gerando torção e assimetria no
crânio; E Oxicefalia, na qual há fechamento antecipado da Sutura Coronal.
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NARIZ E SEIOS DA FACE

Além disso, também é a região

responsável pelo sentido especial do

O nariz (nariz externo e cavidade na- olfato, devido aos prolongamentos

sal) se localiza no centro da face e é do Bulbo Olfatório, presentes em sua

responsável pela comunicação do Lâmina Crivosa, localizada no teto da

ambiente externo com a nasofaringe, cavidade. Dessa forma, divide-se a

necessária para a ventilação do sis- cavidade nasal em 2 áreas:

tema respiratório, tendo importante Respiratória, correspondente aos 2/3

papel de aquecimento e filtração do inferiores da cavidade, e Olfa- tória,

ar inspirado, devido a presença de vi- corresponde ao 1/3 superior da

brissas nasais (pequenos pelos).


cavidade.

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O órgão nasal se estende desde o o dentro da cavidade nasal. Quanto a

ápice do nariz até os cóanos nasais, passagem de ar pela cavidade nasal,

orifícios de passagem do ar para temos quatro espaços destinados a

nasofaringe, sendo composto por esta função em cada cavidade nasal,

paredes ósseas e cartilaginosas e os Meatos Nasais: Comum (espaço

dividido pelo septo nasal, constituído situado entre conchas nasais e septo

pela cartilagem do septo nasal, osso nasal); Inferior (espaço situado

vômer e lâmina perpendicular do abaixo da concha nasal inferior),

osso etmoide, em cavidades direita e onde se situa a abertura do Ducto

esquerda. Além disso, o nariz pode Nasolacrimal que, por sua vez, é um

ser dividido, anatomicamente, em ducto comunicante entre cavidade

nariz externo e nariz interno, também ocular e nasal; Médio (espaço

conhecido como cavidade nasal. O situado entre conchas nasais inferior

nariz externo tem como cons- e média), onde se localizam as

tituintes a raiz do nariz, o dorso do estruturas de drenagem: Infundíbulo

nariz, suas asas direita e esquerda, Etmoidal, Hiato Semilunar, Bolha

que conduzem, distalmente, até o Etmoidal, Processo Uncinado e

ápice do nariz; além disso, é presente Orifício do Seio Maxilar; e Superior

a região chamada de base do nariz (espaço situado entre conchas

onde se situam as narinas, aberturas nasais média e superior), além do

responsáveis pela passagem de ar Recesso Esfenoetmoidal.

para
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O nariz externo é composto por uma majoritariamente para a região das


maioria de componentes cartilagino- asas nasais. Além disso, são presen-
so e uma minoria de componentes tes cartilagens em formato de U, que
ósseos, sendo recoberto por pele podem alargar ou estreitar a abertura
externamente e internamente, até a nasal, de acordo com a ação
região do vestíbulo do nariz, onde muscular, conhecidas como
passa a ser revestido por uma túnica cartilagens alares. Dentre elas, há as
mucosa. No que diz respeito a sua cartilagens Alares Maiores, divididas
parte óssea, o nariz externo se entre ramo lateral e medial,
acopla na face por meio de aberturas bilateralmente, contribuindo para a
piriformes formadas pelos ossos formação do ápice do nariz e
maxilares e ossos nasais, que se narinas, que são a entrada de ar para
prolongam superiormente e a cavidade nasal. Além disso, no
contribuem com a região do dorso nariz externo, o septo nasal,
do nariz. Dentre as estruturas responsável por dividir a cavidade
cartilaginosas podemos destacar os em duas partes é composto pela
prolongamentos do septo nasal, cha- cartilagem do septo nasal. Existem
mados de processos laterais da ainda as cartilagens alares menores,
cartilagem do septo nasal, que tecido fibroadiposo e cartilagens
contribuem acessórias.
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Por sua vez, a cavidade nasal é • Parede Inferior: também chamada


constituída por paredes superior, de Assoalho da cavidade nasal, tal
inferior, lateral e medial, sendo esta parede é composta pelos ossos
última a única parede que apresenta maxila (por meio do Processo Pa-
contribuição cartilaginosa, visto que latino da Maxila), anteriormente, e
é composta, em parte, pela palatino (por meio da Lâmina Hori-
cartilagem do septo nasal.

zontal do processo Palatino).

• Parede Superior: também chamada • Parede Medial: também chama- do


de Teto da cavidade nasal, tal parede de Septo Nasal, tal parede é a única a
é composta totalmente por estrutu- ter contribuição tanto óssea quanto
ras ósseas, recebendo contribuições cartilaginosa. Dessa forma, seu
dos ossos: nasal, frontal (por meio componente cartilaginoso é o septo
da Espinha Nasal do Osso Frontal), nasal, que se alonga posteriormente
etmoide (por meio da Lâmina Cribi- até as estruturas ósseas. Tais
forme do Osso Etmoide) e esfenoide estruturas são compostas pelos
(por meio do corpo do esfenoide).
ossos: vômer inferiormente e
etmoide (por meio da Lâmina
Perpendicular do osso Etmoide)
superiormente.

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• Parede Lateral: a parede lateral tem Como já dito, o crânio apresenta al-
contribuição, anteriormente, do Osso guns ossos pneumáticos, ou seja,
Maxila, com sua Face Nasal, e Pala- que apresentam cavidades ocas em
tino, com sua Lâmina Perpendicular, seu interior, para uma redução de
que forma a parede lateral poste- peso destes componentes. Tais
riormente.

cavidades, quando se comunicam


com a cavidade nasal são
Além disso, é de suma necessidade conhecidas como Seios Paranasais.
destacar a importância das Tais seios são nomeados de acordo
estruturas chamadas Conchas com os ossos nos quais estão
Nasais: Conchas Nasais Superior e localizados. São encontrados seios
Média, constituídas pelo Osso paranasais nos Ossos Frontal,
Etmoide, e Concha Nasal Inferior, Esfenoidal, Etmoidal (podendo ser
constituída por um osso homônimo. conhecido pela nomenclatura de Cé-
lulas Etmoidais) e Maxila.
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• Seio Frontal: São seios geralmen- te importância clínica devido a sua


identificáveis até os 7 anos de idade, proximidade a estruturas nobres.

localizados posteriormente aos


Arcos Superciliares e Raiz do nariz, • Seio Etmoidal: Também conheci- do
medindo cerca de 5mm.

como Células Etmoidais. Localizado


entre cavidade nasal e órbitas, não é
• Seio Esfenoidal: São seios locali- visível em radiografias até os 2 anos
zados no corpo do Osso Esfenoide, de idade e são divididas, de acordo
sendo derivados de Células Etmoi- com sua drenagem para cavidade
dais Inferiores que invadem o Osso nasal em: Células Etmoidais
Esfenoide, por volta dos dois anos de Anteriores, Médias e Posteriores.

idade. Deve-se destacar sua

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• Seio Maxilar: Os seios maxilares, composto pelo assoalho da órbita; e


situados nos corpos dos Ossos assoalho, formado pela parte al-
Maxilas, são os maiores seios pa- veolar da Maxila.

ranasais do corpo humano, apre-


sentando ápice, que avança em Cada seio paranasal obedece a uma
direção ao Osso Zigomático; base, ordem de drenagem para cavidade
que constitui, inferiormente, a pa- nasal, como podemos observar no
rede lateral da cavidade nasal; teto, fluxograma aa lado:
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DICA NA MÃO! Epistaxe Crônica - A região anterior do nariz conta com a


anastomose de quatro a cinco artérias nasais, que geram uma área extrema
vascularizada, conhecida como área de Kiesselbach, sendo comumente
relacionada a epistaxes crônicas de etiologia desconhecida.

ART. TEMPOROMANDIBULAR

A articulação conta também com


três ligamentos, responsáveis pela
A articulação Temporomandibular estabilização e sustentação da
(ATM) é uma articulação sinovial do articulação, os ligamentos: Lateral,
tipo gínglimo, responsável pela mo- Estilomandibular e Esfenomandibu-
bilidade do Osso Mandíbula, sendo lar, sendo este o principal
composta pelos movimentos de mecanismo responsável pela
translação (protusão e retrusão), sustentação passiva da Mandíbula.
pequena rotação, além da flexão
(elevação) e extensão (abaixamento),
vital para mastigação.

Tal articulação é composta por 3


componentes ósseos: Tubérculo
Articular e Fossa Mandibular

do Osso Temporal, superiormente, e


Cabeça da Mandíbula, inferiormente,
que são separados pelo Disco Articu-
lar da ATM.

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Para melhor entendimento de cada grupamento muscular nas ações so-


bre a ATM observe a tabela abaixo:
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ESTRUTURAS MUSCULARES DO
CRÂNIO

Os músculos cranianos podem ser


divididos em músculos craniofaciais,
responsáveis pela mímica facial e
músculos mastigatórios, responsá-
veis pela mastigação.

Os músculos craniofaciais têm seu


funcionamento baseado em ação
semelhante a um esfíncter ou ação
dilatadora dos orifícios orofaciais.

Para melhor estudo dos músculos


craniofaciais, podemos dividi-los em Dentro do grupo dos músculos Epi-
4 grupos: (1) Epicranianos, (2) cranianos estão os músculos loca-
Circunorbitais e Palpebrais, (3) lizados na região superior do crânio,
Nasais e (4) Bucolabiais.
que recobrem o neurocrânio; dentre
eles estão os músculos: Frontal,
Occipital e Temporoparietal.

Os músculos frontal e occiptal são


unidos por uma estrutura fascial
chamada de Gálea Aponeurótica, que
conjuga o movimento dos dois
músculos, motivo pelo qual alguns
autores consideram ambos
músculos como um só: o músculo
Occipitofrontal.
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No grupo dos músculos Circunor-

bitais / Palpebrais estão os múscu-

los situados em torno das cavidades

oculares.

Dentre eles estão os músculos:

Orbicular do olho e Corrugador do

supercílio.

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No grupo dos músculos Nasais


estão os músculos situados na
região nasal, sendo responsáveis
pela movimentação do nariz ex-
terno, presentes na mímica facial.

Dentre eles estão os músculos:

Prócero, Nasal, Abaixador do septo


nasal, Levantador do lábio superior e
da asa do nariz.

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No grupo dos músculos Bucolabiais


estão os músculos com ações re-
lacionadas a movimentação dos
lábios.

Dentre eles estão:

Orbicular da boca, Levantador do lá-


bio superior, Abaixador do lábio
inferior, Levantador do ângulo da
boca, Abaixador do ângulo da boca,
Zigomático maior, Zigomático menor,
Bucinador, Risório, Mentual.

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Além dos músculos craniofaciais, Dentre os músculos mastigatórios


responsáveis pela mímica facial, estão:

existem os músculos mastigatórios,


utilizados na mastigação, movimento Músculo Masseter, Músculo
de vital importância na digestão Temporal, Músculo Pterigoideo Me-
alimentar. dial, Músculo Pterigoideo Lateral.

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ANATOMIA DO PESCOÇO:

dos ramos posteriores dos Nervos


Espinais Cervicais; Região Occipital,
Para melhor estudo das estruturas que conta com a Veia Jugular
cervicais, o pescoço é subdividido Externa, troncos do Plexo Braquial e
em trígonos e fossas, utilizando linfonodo cervical; Trígono Omocla-
músculos e estruturas ósseas como vicular, onde se localizam a glândula
referenciais para divisão; dentre tais submandibular, linfonodos subman-
trígonos e regiões estão:

dibulares, nervos Hipoglosso e Milo--


hióideo; Trígono Submentual, onde se
Região Esternocleidomastoidea, encontram linfonodos homônimos;

onde se localizam Músculo


esternocleidomastoideo (ECOM), Trígono Carotídeo, contendo a Ar-
Veia Jugular Externa, Nervos Auri- téria Carótida Comum, Veia Jugular
cular Magno e Cervical Transverso; Interna, Nervo Vago, Acessório e Hi-
Fossa Supraclavicular Menor, onde poglosso; e Trígono Muscular, onde é
está a Veia Jugular Interna; Região possível observar os músculos
Cervical Posterior, onde se localizam Esternotireoideo, Esterno-hióideo,
Músculo Trapézio e ramos cutâneos Glândulas Tireoide e Paratireoides.

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ESTRUTURAS ÓSSEAS DO Tais vértebras tem estrutura geral


PESCOÇO:

composta por Corpo Vertebral,


anteriormente; Arco Vertebral, pos-
A coluna vertebral é uma ligação cur- teriormente; Processo Espinhoso,
va formada pelo conjunto das vér- mediano, posteriormente; Processos
tebras e dos discos intervertebrais, Transversos, posterolateralmente;

que se estende da base do crânio ao

ápice do cóccix, sendo o principal


Processos Articulares Superiores e

Inferiores com suas faces
componente do esqueleto axial, com articulares. A junção do arco
medida de cerca de 60-70 cm de ex- vertebral e da face posterior do corpo
tensão. A coluna tem, vertebral forma o forame vertebral e
habitualmente, 33 segmentos a sucessão de tais passagens
vertebrais, divididos em 7 vértebras constitui o canal vertebral, por onde a
cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 medula espinhal se alonga
vértebras lombares, 5 vértebras inferiormente.

sacrais e 4 vértebras coccígeas.

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As vértebras cervicais são as vérte- Processo Espinhoso curto, horizontal


bras que possuem maior amplitude e ebífido; Processos Transversos com
variedade de movimento, além de Tubérculos Anterior e Posterior; Fora-
serem as menores vértebras. Pos- mes Transversários em seus Proces-
suem características típicas, obede- sos Transversos, por onde passam
cidas pelas vértebras C3-C6. Tais Artérias Vertebrais; Sulco do Nervo
características são: Corpo Vertebral Espinhal; Forame Vertebral largo e
pequeno e largo; presença de triangular.

Ao analisarmos a vértebra atípica C1, Já ao analisar a vértebra atípica C2,


conhecida como Atlas, devemos nos conhecida como Áxis, devemos nos
atentar às características de ausên- atentar à presença de um Processo
cia de um Corpo Vertebral e Odontóide ou Dente, que possibilita
Processo Espinhoso; presença de que tal vértebra sirva como o eixo de
Faces Articulares Superiores e rotação horizontal da cabeça.

Inferiores, como duas massas


laterais, de tubérculo para inserção Por último, ao analisarmos a vértebra
do ligamento transverso do Atlas; e C7, devemos nos atentar ao seu Pro-
presença da Fóvea do dente, que cesso Espinhoso longo e pontiagudo,
serve de articulação para o Processo que leva a sua fácil visualização na
odontóide do Áxis (C2);
superfície posterior
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do pescoço, como a vértebra mais Além disso, é importante ressaltar o


proeminente. Além disso, possui Osso Hioide, composto por Corpo,
Forames Transversários menores ou Cornos Maiores e Menores, servindo
ausentes. de inserção proximal e distal de
diver- sos músculos cervicais.
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DICA NA MÃO! As raízes nervosas dorsais dos nervos espinhais cervicais


inferiores conduzem a formação de uma estrutura nervosa de suma
importância: O Plexo Braquial, responsável pela inervação dos membros
superiores. O Plexo é formado pelas raízes dos nervos C5 – T1, podendo ter
contribuição da raiz de C4, sendo assim chamado de Pré-fixado, ou ter
contribuição de T2, sendo então chamado de Pós-fixado.
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FÁSCIAS CERVICAIS

O pescoço é uma região do corpo re- Lâmina Pré-Traqueal, na qual se

pleta de áreas nobres, sendo dividido localizam as vísceras cervicais,

por suas fáscias em compartimen- como Traqueia, Esôfago, Glândula

tos.

Tireoide, Faringe, Laringe, etc;

Lâmina Pré-Vertebral, que envolve os

No total, existem 5 lâminas, que são: grupamentos musculares e

Lâmina subcutânea do pescoço, que estruturas mais centrais da região

é a camada mais superficial da cervical; Fáscia Alar e Bainha

região cervical; Lâmina Superficial, Carotídea, que envolvem as Artérias

que adentra ainda mais nas es- Carótidas Comuns, Veia Jugular

truturas cervicais, tendo íntimo con- Interna e Nervo Vago

tato com outras estruturas;


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No compartimento mais superficial, é Esternocleidomastoideo (ECOM),


possível observar o Músculo anteriormente, e Trapézio,
Platisma, envolto pela Fáscia de posteriormente. Dessa forma,
tecido subcutâneo do pescoço. Em
podemos agrupar tais músculos
sequência, adentrando mais uma como do grupo de Músculos Cervi-
fáscia, a Fáscia Superficial, podemos cais Superficiais.

observar os músculos:
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O próximo grupo muscular é com- O primeiro grupo é composto pelos


posto pelos músculos situados en- músculos: Milo-hioideo, Gênio-
tre a Lâmina Superficial e Lâmina hioideo, Estilo-hioideo e Digástrico.

Pré-Traqueal.

O segundo grupo é composto pelos


Tal grupo muscular é dividido em músculos: Esterno-hioideos,
dois grupos, conforme a posição dos Esternotireoideo, Omo-hioideo e
músculos em relação ao Osso Tireo-hioideo.
Hioide: Supra-hioideos e Infra-
hioideos.
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Seguindo para planos mais Longo do Pescoço, Longo da

profundos, chegamos aos músculos Cabeça, Reto Anterior da Cabeça e

localizados internamente à Lâmina Escaleno Anterior. Já o grupo Verte-

Pré-Vertebral. Para melhor análise bral Lateral é composto pelos

desses músculos, tal grupo muscular músculos: Reto Lateral da Cabeça,

é dividido em regiões anteriores (Pré- Esplênio da Cabeça, Esplênio do

Vertebrais) e laterais (Vertebrais Pescoço, Levantador da Escápula,

Laterais). O grupo Pré-Vertebral é Escaleno Médio e Escaleno

composto pelos músculos: Posterior.

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VASCULARIZAÇÃO

ARTERIAL DA CABEÇA E PESCOÇO

A vascularização arterial da região da


cabeça e pescoço é feita pelas Artérias
Carótidas Interna e Externa e alguns
ramos cervicais das Artérias Subclávias;

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DRENAGEM VENOSA DA CABEÇA E PESCOÇO

A drenagem venosa na região cervical e craniana é feita pelas veias Jugulares


Interna e Externa e suas afluentes.

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DRENAGEM LINFÁTICA DA CABEÇA localizados no trígono anterior, dis-


E PESCOÇO

pondo-se ao longo do trajeto da Veia


Jugular Anterior e no trígono
Os vasos linfáticos do pescoço e da posterior, onde acompanham a Veia
cabeça drenam para linfonodos dis- Jugular Externa. Os linfonodos
postos em dois grupos: superficial e cervicais profundos, por sua vez,
profundo. Os linfonodos superficiais, formam uma cadeia de linfonodos
situados na junção da cabeça e do dispostos ao longo da Veia Jugular
pescoço, formam, o chamado co- lar Interna e costumam ser divididos em
linfático pericervical. Estes estão
grupo superior e inferior.

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INERVAÇÃO DA CABEÇA E PESCOÇO:

A inervação cervical e craniana é feita principalmente por nervos cranianos, com

contribuição dos nervos espinhais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koo- gan, 2014.

NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2000.

GRAY, Henry. Gray’s anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2010.

Prometheus atlas de anatomia: órgãos internos. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 3 v. Volume 1

Site https://human.biodigital.com , para construção das imagens

@TANAMÃORESUMOS

@MARIEDSONJUNIOR

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