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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM GESTÃO SEVERINO

VIEIRA

ANDRÉ GALO
IRACI MIRANDA
UBIRACI SOUZA

ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

SALVADOR
2018
ANDRÉ GALO
IRACI MIRANDA
UBIRACI SOUZA

ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

Trabalho apresentado ao Curso Técnico em


Edificações do Centro Estadual de Educação
Profissional em Gestão Severino Vieira –
CEEP, como requisito final da avaliação no
Componente Curricular da disciplina: Pesquisa,
Orientação Profissional e Iniciação Científica –
POPIC.
Orientador: Francisco Souza Júnior

SALVADOR
2018
TABELAS

Pág. 11 Pág. 12

Pág. 12 Pág. 13
ILUSTRAÇÕES

Pág. 14 Pág. 14

Pág. 15 Pág. 15

Pág. 16 Pág. 16
Pág. 17 Pág. 17

Pág. 18 Pág. 18
LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANFIB – Associação Nacional dos Fiscais de Contribuições Previdenciárias

AT – Acidente de Trabalho

DP – Doença Profissional

CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

EPI – Equipamento de Proteção Individual

EPCI – Equipamento de Proteção Coletiva e Individual

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

NB – Normas Brasileira

NR – Normas Regulamentadora

PS – Previdência Social

SB – Salário de Benefício

SUS – Sistema Único de Saúde


SUMÁRIO

TABELAS............................................................................................................................... 3

ILUSTRAÇÕES...................................................................................................................... 4

LISTA DE ABREVIATURAS..................................................................................................6

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................8

2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................9

3. CRONOGRAMA............................................................................................................... 20

4. METODOLOGIA............................................................................................................... 21

5. RECURSOS...................................................................................................................... 22

6. REFERÊNCIA................................................................................................................... 23

8. ANEXOS........................................................................................................................... 24

Constam nos anexos os itens abaixo relacionados:................................................24

Regulamento dos Benefícios da Previdência Social de 1997 - Decretos 2172/97 | Decreto no


2.172, de 5 de Março de 1997..............................................................................................24
8

1. INTRODUÇÃO

Quando se trata de segurança e saúde, a negligência é a principal causadora de


acidente, podendo provocar grande danos e até a morte ao indivíduo, à sociedade e
à empresa. São necessárias medidas concretas para que o descuido profissional
não resulte em tragédia ou em doença de caráter permanente, que oneram tanto os
órgãos públicos, que tem de garantir assistência e tratamento, como também às
empresas que devem providenciar a recolocação da mão-de-obra afastada.
Os problemas de saúde provocados pelas condições especiais de trabalho, doenças
ocupacionais e acidentes de trabalho, geram prejuízos não só ao funcionário
atingido, mas tem reflexos também para empresa. Que tipo de negligência e quais
as medidas necessárias para evitar acidentes e doenças de trabalho?
As conseqüências dos acidentes de trabalho podem ocorrer quando as empresas
descumprem o que estabelece a lei para estes casos. Neste enfoque, uma empresa
deixar de cumprir a lei é quando não comunica o acidente de trabalho à Previdência
Social até o 1º dia seguinte da ocorrência, ou em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente.
Também, quando a empresa não indeniza o funcionário que sofreu o acidente por
culpa exclusivo do empregador, ou mesmo em casos de riscos naturais que podem
existir mesmo sem a culpa do empreendedor.
A partir desses enunciados esta pesquisa tem por finalidade analisar as causas e
conseqüências em decorrência do não cumprimento das normas legais referentes
aos acidentes de trabalho, conhecer as normas complementares no que diz respeito
a segurança do trabalho e identificar os principais fatores de risco a que estão
submetidos tanto pelo descumprimento das normas de segurança do trabalho.
Dessa forma, faz-se necessária a mudança sistêmica, integrando todos os níveis de
forma a propiciar o desenvolvimento e a consecução de um objetivo maior, garantir a
saúde e a segurança de todos os elementos da organização. Portanto, do acima
exposto, levando-se em consideração todos os dados e aspectos apontados,
justifica-se a realização da pesquisa.
9

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Apresentaremos diversas definições relativas a acidentes e doenças do trabalho, os


aspectos relativos à notificação, investigação e prevenção de acidentes de trabalho.
Além disso, são apresentadas as teorias causais, as conseqüências, a partir de
diversos enfoques e algumas abordagens relativas às normas regulamentadoras de
segurança e medicina do trabalho.

2.1 DEFINIÇÕES DE ACIDENTE DO TRABALHO

Na NB18 99 (Norma Brasileira de Cadastro de Acidentes), o acidente de trabalho é


caracterizado como “uma ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,
relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que
decorre risco próximo ou remoto dessa lesão” (ABNT, 1992).
O conceito legal utilizado pela Previdência Social para acidentes do trabalho e
doenças profissionais está no Decreto 611 (ANFIP, 1992), nos artigos 130, 140 e
141.
ART. 139 “ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais², provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o
trabalho, permanente ou temporária.”
ART.140 “determina que as doenças profissionais ou doenças do trabalho listadas
no Anexo II do Decreto 611 também são consideradas acidentes do trabalho, exceto
a doença degenerativa, a inerente ao grupo etário, a que não produz incapacidade
laboratorial e a doença endêmica.”
“ART. 141- Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeito desse
Capítulo:
I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para a perda ou redução de sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação.
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em
conseqüência de:
10

² inclui o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rural, o garimpeiro, o


pescador artesanal, entre outros.
a) Ato de pessoa Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiro ou companheiro de trabalho;
b) Ofensa física intencional, de inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada com o trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, ou de
companheiro de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de
força maior.
III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade.”
Fávero e Lucca (1994) salientam que o conceito legal baseia-se exclusivamente no
prejuízo físico sofrido no trabalho, de modo a oferecer a compreensão e indenização
ao acidentado, e não de promover a prevenção dos acidentes.
Um conceito prevencionista (Zocchio, 1996) define o acidente do trabalho como
sendo “uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interfere no
processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil, lesões nos
trabalhadores e ou danos materiais”.
De acordo com INSS (1998), o acidente do trabalho é definido tecnicamente nos
seguintes termos:
ACIDENTE TÌPICO – decorrente da característica da atividade profissional
desempenhada pelo acidentado;
ACIDENTE DE TRAJETO – ocorrido no trajeto entre a residência e o local do
trabalho do segurado;
ACIDENTE DEVIDO À DOENÇA DO TRABALHO – ocasionado por qualquer tipo
de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante de tabela
da Previdência Social (Anexo II do Decreto 611/92).
11

Tabela 1 – Classificação dos acidentes do trabalho quanto ao afastamento (Bensoussan,


1988)

A partir da definição legal de acidente do trabalho, Bensoussan (1988)


determinou uma classificação dos acidentes do trabalho quanto ao afastamento
(Tabela 1), na qual a incapacidade permanente total refere-se, por exemplo, à
cegueira provocada por acidente do trabalho, enquanto a incapacidade permanente
parcial refere-se, por exemplo, à perda de uma das mãos. A incapacidade
temporária total refere-se, por exemplo, a um traumatismo craniano, enquanto a
incapacidade temporária parcial refere-se, por exemplo, à fratura de um dos
membros superiores.
2.2 NOTIFICAÇÕES DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS
PROFISSIONAIS.

No Brasil, a CAT é o instrumento formal de registro dos acidentes do trabalho e seus


equivalentes, de acordo com o artigo 142 do Decreto 611 (ANFIP, 1992):
“ART. 142 – A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência
Social até o 1° (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo
e o limite máximo do salário - de - contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.”
Além das prestações (em dinheiro) mostradas na Tabela 1, existem as prestações-
serviço, que no campo acidentário, correspondem à habilitação e reabilitação
profissional. Esta tem como objetivo proporcionar ao beneficiário incapacitado
parcial ou totalmente para o trabalho, a adaptação ou readaptação profissional e
social.
12

Tabela 2 – Benefícios do Seguro de acidentes do Trabalho (ANFIP. 1992. Brasil, 1997;


Rigotto e Rocha, 1993)

“ART. 143 – O acidente do trabalho deverá ser caracterizado:


I - administrativamente, através do setor de benefícios do INSS, que estabelecerá o
nexo entre o trabalho exercido e o acidente;
II – tecnicamente, através da Perícia Médica do INSS, que estabelecerá o nexo de
causa e efeito entre:
a) o acidente e a lesão;
b) a doença e o trabalho;
c) a ‘causa mortis’ e o acidente”.

Tabela 3 – Comunicação de Acidente de trabalho (CAT)


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Possas (1987), após analisar o percurso do acidentado e do fluxo de papéis nos


vários níveis do sistema, pôde constatar uma complexa e intricada teia burocrática
tecida ao longo dos anos pela rotina previdenciária. Esta se reflete numa
multiplicidade de fichas desde o momento da comunicação do acidente até o
processamento final do benefício, tomando ainda mais difícil a vida do trabalhador
acidentado.

Ta
bela 4 – Laudo do Exame Médico (LEM)

Baseado nas considerações anteriores, a CAT apresenta uma série de limitações


que não permitem a completa compreensão da relação causal dos acidentes e
doenças do trabalho, pois é de consenso entre as pessoas especializadas em
Segurança do Trabalho que a mesma não abrange todos os trabalhadores, somente
aqueles regidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Isso significa que
estão excluídos os trabalhadores sem carteira assinada. No Brasil, há cerca de 24
milhões de segurados na Previdência Social (INSS, 1998), enquanto que a
população economicamente ativa
brasileira atinge os 68 milhões de pessoas (FIBGE, 1997b).

2.3 IMPACTOS DOS ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças


decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a
empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade. Anualmente, as altas
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taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os


elevados custos e prejuízos humanos, sociais e econômicos que custam muito para
o País, considerando apenas os dados de trabalho formal.

Figura 1 – Impactos dos Acidentes e Doenças do Trabalho

2.4 FORMAS DE AVALIAR OS RISCOS

Para investigar os locais de trabalho na busca de eliminar ou neutralizar os riscos


ambientais, existem duas modalidades básicas de avaliação: Qualitativa, conhecida
como preliminar e a Quantitativa, para medir, comparar e estabelecer medidas de
eliminação, neutralização ou controle dos riscos. A mais simples é a qualitativa,
utiliza-se apenas a sensibilidade do avaliador para identificar o risco existente no
local de trabalho.

Figura 2 – Formas de Avaliar os riscos


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2.5 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Os riscos ambientais são classificados tecnicamente como:


Riscos Físicos;
Riscos Químicos;
Riscos Biológicos;
Riscos ergonômicos;
Riscos de acidentes.

.
Figura 3 – Classificação dos Riscos

2.6 MEDIDAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E


INDIVIDUAL (EPCI)

Para prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e as


tecnologias colocam a nossa disposição uma série de medidas equipamentos de
proteção coletiva e individual, além de proteger muitos trabalhadores ao mesmo
tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se por serem mais
rentáveis e duráveis para a empresa.

Figura 4 – Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual


16

2.7 DEFINIÇÃO DE EPC e EPI

Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)


É toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, instrumentos ou equipamento
destinado à proteção de uma ou mais pessoas.

Figura 5 - Equipamento de Proteção Coletiva

Equipamento de Proteção Individual (EPI)


É todo dispositivode uso pessoal, portanto, destinado a proteção direta apenas do
indivíduo.

Figura 6 – Equipamento de Proteção Individual

2.8 DOENÇAS DECORRENTES DO TRABALHO

Doença ocupacional é a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho


peculiar a determinada atividade.
Doença do trabalho é a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
17

Figura 7 – Doenças Decorrentes do Trabalho

2.9 ACIDENTE DE TRABALHO

Principais Conceitos:
Acidente: É o evento não programado nem planejado que resulta em lesão, doença
ou morte, dano ou outro tipo de perda.
Incidente: É o evento que tem o potencial de levar a um acidente ou que deu origem
a um acidente.
Perigo: É a fonte ou situação com potencial para provocar danos ao homem, à
propriedade ou ao meio ambiente, ou a contaminação destes.
Risco: É a combinação da probabilidade de ocorrência e da gravidade de um
determinado evento perigoso.
Dano: É a consequência de um perigo, em termos de lesão, doença, prejuízo à
propriedade, meio ambiente ou uma combinação destes.
Saúde: É o equilíbrado bem-estar físico, mental e social do ser humano.

Figura 8 – Acidente de Trabalho


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2.10 PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES E DOENÇAS DO


TRABALHO
Inúmeros fatores contribuem para a ocorrência de acidentes e doenças nos locais de
trabalho.

Figura 9 – Causas dos Acidentes e Doenças do Trabalho

Responsabilidade legal:
O acidente e a doença do trabalho podem gerar responsabilidade penal, civil,
administrativa, acidentária do trabalho e trabalhista, sendo independentes as
responsabilidades civil e criminal das outras. Na visão jurídica, os acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, em sua maioria, ocorrem devido à culpa. Culpa é
uma conduta, ação ou omissão de alguém que não quer que o dano aconteça, mas
ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é perfeitamente previsível. O ato
culposo é aquele praticado por negligência, imprudência ou imperícia.

Figura 10 – Imprudência no Trabalho


19

Negligência: é a omissão voluntária de diligência ou cuidado - falta de atenção.


Imprudência: consiste na falta involuntária de observância das medidas de
precauções e segurança, de consequência previsível, que se faziam necessárias no
momento para evitar um mal ou a infração da lei – excesso de confiança.
Imperícia: é a falta de aptidão especial, habilidade, experiência, ou de previsão no
exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício

2.11 CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

Segundo Djalma Dias Freitas (2011, p. 4), em seu artigo “Acidente de Trabalho:
causas e suas consequências” pelo Conteúdo Jurídico: “Para além da incidência
econômica e da problemática dos custos, existe uma multiplicidade de
consequências indireta dos acidentes. Em todos os casos qualquer acidente tem,
sempre, consequência individuais, familiares, sociais e econômicas.”
O art. 19 da Lei 8.213/1991 expõe as consequências individuais do trabalhador,
quais sejam: a perda ou a redução permanente ou temporária da capacidade para a
execução do trabalho. Além dessa consequência inerente ao próprio trabalhador,
pode-se evidenciar as consequências que recaem sob a família, a empresa, a
sociedade e a Providência Social.
A família do trabalhador – reduz sua capacidade de rendimento financeiro,
passando a receber um benefício auxílio acidente, concedido, pela Previdência
Social, equivalente a 80% do salário.
As empresas – consequentemente terão seus custos operacionais aumentados
devido a perda de mão de obra e necessária contratação de um novo emprego para
a substituição do acidentado.
A sociedade – terá seu número de inválidos e dependentes do SUS – (Sistema
Único de Saúde) aumentado, congestionando postos de saúde e hospitais, além de
gerar mais dependentes da Previdência Social.
A Previdência Social – segundo informativo liberado no site da instituição no ano de
2014, gasta R$ 1.7 bilhão com cerca de 400 mil acidentes de trabalho por ano.
20

3. CRONOGRAMA

Ano 2018
MÊS 05 06 07 08 09 10 11
TEMA,
PROBLEMA E X
OBJETOS
LEVANTAMENTO
E COLETA DE X X X
DADOS
AULA
ESPOSITIVA DA
X X X X
INTRODUÇÃO,
TABELA
AULA
ESPOSITIVA
SOBRE X X X
REFERENCIAL
TEÓRICO
AULA
ESPOSITIVA
SOBRE X X X
METODOLOGIA,
RECURSOS
ACOMPANHAM.
DA PESQUISA X X X X X X X
PROFESSOR
FRANCISCO
ENTREGA DO
PROJETO DA X
PESQUISA
21

4. METODOLOGIA

De acordo com Seltiz et al. (1967), a presente dissertação pode ser classificada
como uma pesquisa descritiva porque tem como objetivo primordial a descrição de
diversas características quantitativas de população, organizações ou outras
coletividades específicas, através de uma técnica padronizada de coleta de
dados, que geralmente contém um grande número de variáveis. Esta técnica é
o levantamento de dados através de documentos, em vez da utilização de
questionários e entrevistas.
Segundo Gil (1994), o conhecimento direto da realidade, a economia e a rapidez da
obtenção dos dados, a quantificação que permite inferências de cunho estatístico e
um acúmulo de informações sobre determinado fenômeno, que também podem ser
analisadas por outros pesquisadores com objetivos diferentes.
A presente pesquisa está sendo realizada em sala de aula, orientado pelo professor
Francisco, através de busca na Internet, Biblioteca, Hospitais, trabalho, os quais
constituiram a população de estudo. Ainda neste contexto torna-se importante
elucidar o significado de observação sistemática, que para Fávero e Lucca (1994)
“realiza-se em condições controladas. Para responder a propósitos
preestabelecidos”, utilizando instrumentos para a coleta de dados ou dos fenômenos
observados. Estes autores também dizem que “deve ser planejada com cuidado e
sistematizado”.
22

5. RECURSOS

O baixo envolvimento da área educacional nos projetos de pesquisa pela


organização do CEEP é um obstáculo para o alcance de melhores resultados na
conscientização dos envolvidos no processo para se obter êxito nos mais variados
temas abordados em sala de aula. A participação do professor Francisco foi muito
relevante para o aprendizado, mas os maiores esforços ainda se concentram nas
mãos dos profissionais, onde além dos alunos, outros colaboradores poderiam
desenvolver esse trabalho voltado à visão estratégica da organização para se obter
um resultado eficiente.
Sendo assim, a equipe buscou um fio condutor que ajudasse na escolha do tema e
encaminhassem o entrelaçamento através dos livros, internet, vídeo, biblioteca
pública, onde nos debruçamos com vários autores, artigos, entre outros. Os meios
para se obter esses recursos foi através de transporte coletivo, internet e todos os
acessórios necessários para dar continuidade ao trabalho.
Em relação ao recurso humano, contamos com a presença de imagem online,
experiências armazenadas em hospitais e convivência com familiares que foram
atingidos no setor de trabalho por doenças e acidentes do trabalho.
Afinal, quando os alunos estão em primeiro lugar, a instituição tem o melhor a seu
favor: a entrega, a dedicação e o envolvimento de todos impactam positivamente na
imagem da escola.
Portanto, a medicina e a segurança do trabalho garantem mais saúde para as
pessoas e para a organização, impulsionando o crescimento de todos.
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6. REFERÊNCIA

GALAFASSI, Maria Cristina. Medicina do Trabalho. Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional (NR-7).

SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. 6.


Reimpr. Rio de Janeiro: 2ª ed. Senac Nacional, 2014, 336 p.

Aspectos Jurídicos dos Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais.


https://jus.com.br

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cadastro de Acidentes: NB


18. Rio de Janeiro, 1975.

BENSOUSSAN, E. Et al. Saúde Ocupacional. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1988.

FREITAS, Djalma Dias. Acidente de Trabalho:Causas e Consequências.


https://conteudojurídico.com.br/artigo.

LUCCA, S L. B.; FÁVERO, M. Os Acidentes do Trabalho no Brasil – algumas


implicações de ordem econômica, social e legal. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, n°81, p. 21 – 31, jan / mar.1994.

SOUZA, Luiz Carlos de. Pontes Cultura


Unihorizontes.br/novosite/banco

POSSAS, C. A. Saúde e Trabalho: a crise da Previdência Social. Rio de Janeiro:


Graal, 1981.

Projeto Ana Raquel-TCChttps://uff.br/riuff/bitstrream.

RIBEIRO, Márcia. Acidentes do Trabalho: Conceito, Características e


Consequências.https://maciaadv.jusbrasil.com.br/artigos.

TRINDADE, Washington Luiz da. Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo: LTr,
1989, p. 9.
24

8. ANEXOS

 Constam nos anexos os itens abaixo relacionados:

Regulamento dos Benefícios da Previdência Social de 1997 - Decretos 2172/97 |


Decreto no 2.172, de 5 de Março de 1997.

 Capitulo III
 DO ACIDENTE DO TRABALHO
 Seção II
 Do Acidente do Trabalho e da Doença Profissional
 Seção III
 Da Comunicação do Acidente
 Seção IV
 Da Caracterização do Acidente
 Seção V
 Das Prestações
 ANEXO I
 ANEXO II
25

8.1 Regulamento dos Benefícios da Previdência Social de 1997 -


Decreto 2172/97 | Decreto no 2.172, de 5 de Março de 1997.
Art. 129. Constituem encargos da União as despesas correspondentes ao
pagamento da aposentadoria excepcional e da pensão por morte de segurado
anistiado aplicando-se a estes benefícios concedidos com base no art. 8º do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal  e nas normas
legais e constitucionais que o precederam, o disposto no inciso Xl do
art. 37 da Constituição Federal.
8.2 Capitulo III
DO ACIDENTE DO TRABALHO
Seção I
Do Campo de Aplicação
Art. 130. As prestações relativas aos acidentes do trabalho são devidas:
I - ao empregado, exceto o doméstico;
II - ao trabalhador avulso;
III - ao segurado especial;
IV - ao médico-residente, de acordo com a Lei nº 8.138, de 29 de dezembro de
1990.
8.3 Seção II
Do Acidente do Trabalho e da Doença Profissional
Art. 131. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou
redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária.
Art. 132. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do art. 131, as seguintes
entidades mórbidas:
l - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação de
que trata o Anexo II;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, desde que constante da relação de que trata o Anexo II.
§ 1º Não serão consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produz incapacidade laborativa;
26

d) a doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que resultou de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação
constante do Anexo II resultou de condições especiais em que o trabalho é
executado e com ele se relaciona diretamente, a previdência social deve equipará-
Ia a acidente do trabalho.
Art. 133. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeito deste
Capítulo;
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para a perda ou redução da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a
sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
com o trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
d) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força
maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício
de sua atividade;
IV - o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviços sob a autoridade da
empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo
ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por
esta, dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
27

independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de


propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado, desde que não haja alteração ou interrupção por motivo alheio ao
trabalho.
§ 1º Nos períodos destinados à refeição ou ao descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante
este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão
que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às
conseqüências do anterior.
§ 3º Considerar-se-á como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do
trabalho, a data do inicio da incapacidade laborativa para o exercício da atividade
habitual ou o dia em que o diagnóstico for concluído, valendo para esse efeito o
que ocorrer em primeiro lugar.
§ 4º Será considerado agravamento de acidente do trabalho aquele sofrido pelo
acidentado quando estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional.
8.4 Seção III
Da Comunicação do Acidente
Art. 134. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à previdência social
até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato,
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o
limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada na forma do art. 109 do Regulamento da
Organização e do Custeio da Seguridade Social  -ROCSS.
§ lº Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado
ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benefícios
do instituto Nacional do Seguro Social - INSS comunicar a ocorrência ao setor de
fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.
§ 3º- Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o
28

assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo


previsto neste artigo.
§ 4º A comunicação a que se refere o § 3º não exime a empresa de
responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo.
§ 5º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a
cobrança, pela previdência social, das multas previstas neste artigo.
8.5 Seção IV
Da Caracterização do Acidente
Art. 135. O acidente do trabalho deverá ser caracterizado:
I - administrativamente, pelo setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, que estabelecerá o nexo entre o trabalho exercido e o acidente;
II - tecnicamente, pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, que estabelecerá o nexo de causa e efeito entre:
a) o acidente e a lesão;
b) a doença e o trabalho;
c) a causa mortis e o acidente.
8.6 Seção V
Das Prestações
Art. 136. Em caso de acidente do trabalho, o acidentado e os seus dependentes
tem direito, independentemente do cumprimento de carência, às seguintes
prestações e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) auxílio-doença;
b) aposentadoria por invalidez;
c) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente: pensão por morte;
III - quanto ao segurado e dependente:
a) serviço social;
b) reabilitação profissional.
8.7 ANEXO I
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE O APOSENTADO TERÁ DIREITO À
MAJORAÇÃO DE 25%. (VINTE E CINCO POR CENTO) PREVISTA NO ART. 43
DESTE REGULAMENTO.
1 - Cegueira total.
2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
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3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.


4 - Perda dos membros inferiores, relacionados aos pés, quando a prótese for
impossível.
5 - Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.
7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e
social.
8 - Doença que exija permanência contínua no leito.
9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária REGULAMENTO
DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
8.8 ANEXO II
DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO, CONFORME PREVISTO NOS
NCISOS I E II DO ART. 132 DESTE REGULAMENTO

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