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COMISSÃO INTERNA DE

PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE
ASSÉDIO
Conceitos Gerais

O SÍMBOLO DA CIPA

O CÍRCULO: o círculo é o A CRUZ: a cruz, oriunda do O SÍMBOLO COMPLETO


símbolo da perfeição, da símbolo da longevidade, de combina as ideias de
família, da felicidade, da uso hospitalar, enfatiza o integridade e autoridade
continuidade da vida. sentimento de integridade e com as de proteção,
proteção perfeição e prevenção de
acidentes
Conceitos Gerais

QUALIDADE DE VIDA
É um completo estado de bem estar físico, mental, social e financeiro.

SAÚDE
É um estado de completo bem estar físico e mental, e não meramente a ausência de doença.

SEGURANÇA DO TRABALHO
É uma série de medidas técnicas, médicas, administrativas e psicológicas, destinadas a
prevenir os acidentes e doenças profissionais e do trabalho, educando as pessoas sobre
meios de evitá-los, como também procedimentos capazes de eliminar as condições abaixo do
padrão aceitável de segurança do ambiente de trabalho.
Conceitos Gerais
LEGISLAÇÃO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA)
NR-3 - EMBARGO E INTERDIÇÃO
NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
NR-8 - EDIFICAÇÕES
NR-9 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO
NR-14 - FORNOS
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Conceitos Gerais

LEGISLAÇÃO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


NR-17 - ERGONOMIA
NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NR-19 - EXPLOSIVOS
NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO
NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA)
NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Conceitos Gerais

LEGISLAÇÃO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO
FLORESTAL E AQUICULTURA
NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E
DESMONTE NAVAL
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA
NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E
DERIVADOS
NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
NR-38 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NAS ATIVIDADES DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
Acidente de Trabalho

Para combater as causas dos acidentes, é preciso, antes de tudo, saber o que é um
acidente.
CONCEITO PREVENCIONISTA
Qualquer ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou
interfere no processo normal de uma atividade podendo ocasionar:

a. Perda de tempo;
b. Danos materiais;
c. Lesões nos trabalhadores.
CONCEITO LEGAL

A Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991, da Previdência


Social, em seu artigo 19, 20 e 21 define:

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho


a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015
Tópicos aCONCEITO
discutir LEGAL

Art 19
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais
de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as
normas de segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da
operação a executar e do produto a manipular.
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e
entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto
nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento
Tópicos aCONCEITO
discutir LEGAL

Auxílio-Doença e o Auxílio-Acidente.
O Auxílio-Doença, atualmente chamado de Auxílio por Incapacidade Temporária, é um
benefício previdenciário pago, pelo INSS, aos seus segurados incapacitados para o
trabalho de forma total e temporária.

Com isso, o Auxílio-Doença será pago para os segurados empregados (incluindo os


domésticos) e trabalhadores avulsos após 15 dias de afastamento.

15 dias consecutivos ou 15 dias em um período de 60 dias.


Tópicos aCONCEITO
discutir LEGAL

Auxílio-Doença e o Auxílio-Acidente.
Confira quais são os três requisitos para você ter acesso ao Auxílio-Doença.
1. Carência de 12 meses;
2. Qualidade de segurado;
3. Comprovar a incapacidade total e temporária para o trabalho.
Tópicos aCONCEITO
discutir LEGAL

Auxílio-Doença e o Auxílio-Acidente.
Já o Auxílio-Acidente, é um benefício previdenciário indenizatório.
Ele também será pago, pelo INSS, ao segurado que sofrer um acidente redutor da
capacidade para o trabalho.
Sendo assim, a redução da capacidade para o trabalho deverá gerar sequelas
permanentes no trabalhador. Melhor dizendo, um prejuízo na vida do segurado.
Tópicos aCONCEITO
discutir LEGAL

Auxílio-Doença e o Auxílio-Acidente.
Porém, para receber este benefício, deve-se atender os seguintes requisitos:
1. Ter qualidade de segurado;
2. Sofrer acidente ou adquirir doença de qualquer natureza (relacionados ou não ao
trabalho);
3. Sofrer redução parcial e permanente da sua capacidade para o trabalho;
4. Existir relação entre o acidente sofrido e a redução da capacidade laboral, o
chamado nexo causal;
5. Ser empregado, trabalhador avulso ou segurado especial.
Tópicos aCONCEITO
discutir LEGAL
CONCEITO LEGAL

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do


artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I – doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social (Dermatose ocup., asma
ocup., pneumoconiose, saturnismo, Síndrome de Burnout, síndrome do pânico)
II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I. (Surdez, LER, DORT, Cegueira,
depressão)
CONCEITO LEGAL

II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de


condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I. (Surdez, LER, DORT, Cegueira,
depressão)

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:


a) a doença degenerativa; (Alzheimer, Parkinson,Osteoporose)
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho
CONCEITO LEGAL

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta


Lei:
I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da
sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica
para a sua recuperação;
CONCEITO LEGAL

II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em


consequência de
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e
outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior
CONCEITO LEGAL

III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no


exercício de sua atividade; IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que
fora do local e horário de trabalho
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
CONCEITO LEGAL

III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no


exercício de sua atividade; IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que
fora do local e horário de trabalho
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
CONCEITO LEGAL

§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação


de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho.
INCIDENTE
É UM TERMO USADO PARA DESIGNAR UM “QUASE ACIDENTE”. UMA
SITUAÇÃO EM QUE HOUVE UM RISCO E UMA EXPOSIÇÃO SIMULTÂNEA A
ELE, MAS NÃO HOUVE PERDA (MATERIAL, LESÃO, TEMPO, ENTRE OUTROS).
O INCIDENTE É UM GRANDE AVISO A QUEM O PRESENCIOU, POIS PODERIA
TER ACONTECIDO O PIOR. TODO ACIDENTE VEM DE UM INCIDENTE, MAS
NEM TODO INCIDENTE, RESULTA EM ACIDENTE.
ACIDENTE DE TRABALHO
É TODA OCORRÊNCIA INDESEJADA QUE INTERFERE NO ANDAMENTO
NORMAL DE QUALQUER ATIVIDADE.
ACIDENTES ACONTECEM?

REFLEXÃO Em sua maioria, os acidentes ocorrem


porque suas causas não foram
eliminadas a tempo:

a. por observação deficiente ou não


observação do ambiente;
b. por terem sido ignoradas
determinadas regras e normas que os
evitariam com certeza
Causas

Portanto, pode-se dizer que as causas dos acidentes do


trabalho estão ligadas diretamente a dois fatores:
1. Fatores pessoais de insegurança do trabalhador, que levam a atos ou práticas
abaixo dos padrões aceitáveis de segurança;
2. Fatores de condição do meio que proporcionou o acidente, ou seja, a ocorrência
de condições abaixo dos padrões aceitáveis de segurança
PRÁTICAS ABAIXO DOS PADRÕES
ACEITÁVEIS DE SEGURANÇA
• fumar em local proibido;
• não usar equipamentos de proteção individual, quando necessários;
• não sinalizar ou advertir;
• atirar ferramentas para outro colega usar;
• trabalhar em máquinas com as proteções retiradas;
• empilhar materiais de modo inseguro;
• passar ou permanecer sob cargas suspensas;
• utilizar máquinas ou ferramentas sem autorização e/ou de modo incorreto;
• trabalhar sob a influência de álcool, drogas ou medicamentos;
• preocupação com problemas pessoais e familiares;
• improvisar ferramentas;
CONDIÇÕES ABAIXO DOS
PADRÕES ACEITÁVEIS DE
SEGURANÇA
• paredes, teto e piso do edifício que não oferecem segurança;
• falta de ordem e asseio;
• escadas sem corrimão;
• falta de guarda-corpo para plataformas, poços, tanques, etc.;
• trânsito mal orientado;
• iluminação inadequada;
• temperatura inadequada;
• falta de equipamentos de proteção coletiva;
• ferramentas defeituosas ou em mau estado;
• instalações elétricas em mau estado;
• falta de sinalização de segurança
PARA TESTAR SEUS CONHECIMENTOS

Identifique na figura abaixo os fatores causadores de acidentes:


CONSEQUÊNCIAS DE ACIDENTES DO
TRABALHO

ACIDENTE SEM ACIDENTE COM PERDAS PREJUÍZOS PARA


AFASTAMENTO AFASTAMENTO SALARIAIS A EMPRESA

Desde que não haja É aquele que provoca O prazo para Interrupção da
lesão permanente, a incapacidade começar a receber o produção, quebra de
onde o trabalhador temporária, benefício é de máquinas, perda de
não fica permanente ou aproximadamente 60 materiais,
impossibilitado de morte do acidentado. dias, depois de substituição de
reassumir suas iniciada a profissionais, queda
atividades habituais responsabilidade da da produtividade
Previdência
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)
Norma Regulamentadora nº 06 da Portaria
MTE 3214/78
O empregador assume a obrigatoriedade de fornecer gratuitamente,
sem nenhum ônus para o trabalhador, o EPI adequado para a tarefa a
ser executada, como meio de neutralizar agentes físicos, químicos,
biológicos ou acidentes nocivos à saúde do indivíduo.
RESPONSABILIDADES

EMPREGADOR
a. adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b. exigir seu uso;
c. fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d. orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e. substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f. responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g. comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h. registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico
RESPONSABILIDADES

EMPREGADO
a. usar, utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b. responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c. comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d. cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado
PROTEÇÃO DA CABEÇA

TIPOS DE EPIs PROTEÇÃO DE OLHOS E


FACE
PROTEÇÃO AUDITIVA

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

PROTEÇÃO MEMBROS
SUPERIORES

PROTEÇÃO MEMBROS
INFERIORES
PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS
PROTEÇÃO DO TRONCO
PROTEÇÃO DA CABEÇA
O que vamos cobrir
PROTEÇÃO DE OLHOS E FACE
O que vamos cobrir
PROTEÇÃO AUDITIVA
O que vamos cobrir
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
O que vamos cobrir
PROTEÇÃO DE MEMBROS
SUPERIORES
PROTEÇÃO DE MEMBROS
INFERIORES
PROTEÇÃO PARA O TRONCO
EPIs FAZEM A DIFERENÇA
HIGIÊNE OCUPACIONAL

A Higiene Ocupacional é uma ciência, que tem como finalidade


R I S C O S reconhecer,
antecipar, F Í S I C O S Ravaliar
I S C O SeQcontrolar
UÍMICOS RISCO
os riscos S B I O L Ó G Inos
ocupacionais COS
ambientes de trabalho.
AGENTES AMBIENTAIS
Esta transmissão nociva pode ser causada por agentes:

FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS

Ruído Poeiras Vírus


Vibração Fumos Bactérias
Radiação Ionizante Névoas Protozoários
Radiação não ionizante Neblinas Fungos
Frio Gases parasitas
Calor Vapores Bacilos
Pressões anormais Substâncias compostas
Umidade Produtos químicos

PRINCÍPIOS GERAIS HIGIENE DO


TRABALHO

ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO CONTROLE

Está associado a
– identificar os análise e observação
minimização ou
potenciais de riscos e do ambiente de Designa
eliminação dos
perigos à saúde, trabalho a fim de principalmente as
potenciais de
antes que um identificarmos os medições e
exposição,
determinado agentes existentes, os monitorizações que
antecipados,
processo industrial potenciais de riscos a serão conduzidas no
reconhecidos
seja implementado eles associados ambiente de trabalho
eavaliados no
ou modificado
ambiente detrabalho.
HIGIÊNE OCUPACIONAL

Determinantes para a ocorrência de danos à saúde


RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
•O tempo de exposição (não só dentro de uma jornada
de trabalho, mas ao longo dos anos).
•A intensidade do agente físico ou a concentração do
agente químico no ambiente.
•A forma em que os agentes se encontram e a
possibilidade das pessoas os absorverem.
•A hipersusceptibilidade individual (pessoas mais
sensíveis que as demais para certos agentes).
HIGIÊNE OCUPACIONAL

HORA DE PENSAR
RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
Diante do exposto, identifique alguns agentes ambientais presentes no
seu local de trabalho:
HIGIÊNE OCUPACIONAL

MEDIDAS GENÉRICAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS


RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
Vejamos um conjunto de medidas técnicas e administrativas, de caráter
coletivo e individual, que podem ser consideradas perante qualquer
problema de exposição a agentes ambientais.
A prática tem demonstrado a efetividade destas medidas
que, em conjunto ou individualmente, podem ser úteis na
redução dos perigos e riscos a que estão expostos os
trabalhadores e as trabalhadoras.
HIGIÊNE OCUPACIONAL

MEDIDAS GENÉRICAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS


RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
Medidas relativas ao ambiente, nas quais o controle dos agentes é feito nas
fontes (máquinas, processos, produtos, operações) e na trajetória desses
agentes até o trabalhador.

Medidas relativas ao trabalhador que é o receptor involuntário desses


agentes, as quais podem ser de caráter administrativo ou individual
propriamente dito.
HIGIÊNE OCUPACIONAL

MEDIDAS GENÉRICAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS


RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
•Substituição do produto tóxico ou nocivo.
•Mudança ou alteração do processo ou operação.
•Encerramento ou enclausuramento da operação.
HIGIÊNE OCUPACIONAL
MEDIDAS GENÉRICAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
Ventilação geral diluidora.
Ventilação local exaustora.
•Manutenção.
Ordem e limpeza.
Educação e treinamento.
Controle de Saúde Ocupacional.
Limitação da exposição.
Normas, procedimentos, controles
organizacionais e administrativos.
Equipamentos de proteção individual.
RISCOS OCUPACIONAIS

RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS


HIGIÊNE OCUPACIONAL
MEDIDAS GENÉRICAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
Ventilação geral diluidora.
Ventilação local exaustora.
•Manutenção.
Ordem e limpeza.
Educação e treinamento.
Controle de Saúde Ocupacional.
Limitação da exposição.
Normas, procedimentos, controles
organizacionais e administrativos.
Equipamentos de proteção individual.
PRINCÍPIOS GERAIS HO
MAPA DE RISCOS

“Conforme a nr5 a CIPA deve registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores,
em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou
outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência,
com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho
- SESMT, onde houver;”
O QUE É MAPA DE RISCOS

Mapa de Riscos é uma representação gráfica dos pontos de riscos encontrados em


cada setor. É uma maneira fácil e rápida de representar os riscos de acidentes do
trabalho
COMO ELABORAR

Para elaboração do Mapa de Riscos, convencionou-se atribuir uma cor para cada tipo de
risco e representá-lo em círculos.
COMO ELABORAR

Neste treinamento, utilizaremos a metodologia da Causa e Consequência para realizar


a avaliação dos riscos e seguiremos os seguintes critérios

RISCO PEQUENO • o risco é facilmente eliminado.

RISCO MÉDIO • o risco não é facilmente eliminado


(envolve medidas de engenharia), porém está sob
controle.

RISCO GRANDE • o risco não está sob controle e/ou;


• envolve risco de morte e/ou;
• ocorreu evento no período anterior.
COMO ELABORAR

RISCO PEQUENO • o risco é facilmente eliminado.

RISCO MÉDIO • o risco não é facilmente eliminado


(envolve medidas de engenharia), porém está sob controle.

RISCO GRANDE • o risco não está sob controle e/ou;


• envolve risco de morte e/ou;
• ocorreu evento no período anterior.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO
Conhecer o Processo Identificar os riscos
•de trabalho
existentes
número de trabalhadores; • sexo; • idade; •
Conforme a classificação da tabela
treinamento profissional e de segurança e
saúde; • jornada; • os instrumentos e materiais
de trabalho; • as atividades exercidas; • o
ambiente
Identificar os
Identificar as medidas indicadores de saúde:
preventivas
queixas mais frequentes e comuns entre os
existentes trabalhadores expostos aos mesmos riscos; •
• medidas de proteção coletiva; • medidas de acidentes de trabalho ocorridos; • doenças
organização do trabalho; • medidas de proteção profissionais diagnosticadas;
individual
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

Elaborar o Mapa de
Conhecer os Riscos sobre o layout
•levantamentos
da empresa, incluindo
ambientais já através de círculo:
realizados no local
• o grupo a que pertence o risco, de acordo com
a cor padronizada na Tabela I;
• o número de trabalhadores expostos ao risco, o
qual deve ser anotado dentro do círculo;
• a especialização do agente que deve ser
anotada, também, dentro do círculo;
• a intensidade do risco, de acordo com a
percepção dos trabalhadores, que deve ser
representada por tamanhos proporcionalmente
diferenciados de círculos
MODELO
PARA TESTAR SEUS CONHECIMENTOS

Identifique na figura abaixo os fatores causadores de acidentes:


INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
A Inspeção de Segurança é a maneira mais eficaz para a prevenção de
acidentes e doenças profissionais, permitindo assim, um maior e melhor
rendimento do serviço, preservando a saúde do trabalhador

OBJETIVOS DA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

• Localizar as condições abaixo do padrão aceitável de segurança para eliminar as


causas dos acidentes;
• Diminuir a ocorrência de atos ou práticas abaixo do padrão aceitável de
segurança;
• Estreitar o relacionamento entre os colaboradores;
• Implantar métodos seguros;
• Propor medidas preventivas, antes da ocorrência dos acidentes;
• Fiscalizar o cumprimento de medidas preventivas
TIPOS DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

GERAIS PARCIAIS DE ROTINA EVENTUAIS OFICIAIS ESPECIAIS

São aquelas que São as que se Constituem-se São as realizadas São as efetuadas São as que
atingem toda a destinam a um pela preocupação sem dia ou período pelos órgãos requerem
empresa setor ou local constante de estabelecido conhecimento
governamentais
específico da todos os e/ou aparelhos
fiscalizadores
empresa trabalhadores especializados
FASES DA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

INFORMAÇÃO ENCAMINHAMENTO
01 Informar 03 Encaminhar o relatório da 05
rapidamente inspeção de segurança aos
qualquer setores competentes
irregularidade
observada ao
responsável

OBSERVAÇÃO REGISTRO
Registrar os itens ACOMPANHAMENTO
Observar tudo
aquilo que possa
02 observados na 04 Acompanhar o processo até
inspeção, com
trazer risco. a execução final
detalhes
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Para alcançar resultados satisfatórios, o SESMT (quando houver) ou a CIPA devem ter
formulários próprios para a confecção do relatório de inspeção de segurança.

OBJETIVO DO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO


Os relatórios de inspeção devem ser elaborados de tal modo que possam servir de guia
sobre os pontos que devem ser cobertos durante a inspeção, com o objetivo de facilitar
o controle das recomendações propostas e indicar, dentro do programa, as situações
prioritárias
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
É a maneira pela qual a CIPA, estuda e pesquisa
as causas dos acidentes ocorridos e propõe
medidas corretivas para a eliminação dessas
causas.
REGRAS BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DAS
INVESTIGAÇÕES DE SEGURANÇA

Pesquisar a situação anterior ao acidente;


Restringir-se aos fatos, usando o bom senso
Procurar os atos e as condições inseguras
Fazer recomendaçõesDeterminar providências imediatas para evitar a repetição
do acidente
Elaborar relatórios escritos
Divulgar os resultados da investigação

Cassandra Galvão RP & Branding: Sushi Marítimus


ANÁLISE DE ACIDENTES

CONSEQUÊN
FONTE DA NATUREZA
INFORMAÇÕES CIAS DO
LESÃO DA LESÃO
ACIDENTE

isto é, o objeto que (por exemplo: que possam levar à em termos de


causou o acidente contusão, luxação, determinação das prejuízo para o
(por exemplo: a parte fratura, ferimento, causas do acidente; trabalhador, como:
móvel da máquina queimadura, etc.); sequelas, dias
que bateu no parados, invalidez ou
trabalhador morte
NR 5 - CIPA

Objetivo
Esta norma regulamentadora - NR estabelece dos parâmetros e os requisitos da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio - CIPA tendo por objetivo
a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da
saúde do trabalhador
NR 5 - CIPA

Campo de aplicação
As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como
os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir
e manter CIPA
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.1 A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da
organização e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no
Quadro I desta NR, ressalvadas as disposições para setores econômicos específicos.

5.4.2 A CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser
dimensionadas tomando-se por base a média aritmética do número de
trabalhadores do ano civil anterior e obedecido o Quadro I desta NR.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela
designados.

5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.5 A organização designará dentre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes eleitos dos empregados escolherão dentre os titulares o vice-
presidente.

5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida
uma reeleição.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia
útil após o término do mandato anterior.

5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.9 Quando solicitada, a organização encaminhará a documentação referente ao
processo eleitoral da CIPA, podendo ser em meio eletrônico, ao sindicato dos
trabalhadores da categoria preponderante, no prazo de até 10 (dez) dias.

5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como
não poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:

a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o


exercício de suas atribuições; e

b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o


disposto nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o
final de seu mandato.

5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza


dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção
da CIPA.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
Analisando o item 5.8 da NR-05, diz que: “5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem
justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final
de seu mandato.”
O art. 482 da CLT, estabelece que constituem justa causa para rescisão do contrato
de trabalho pelo empregador:
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e
quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado,
ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido
suspensão da execução da pena;
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa,
ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria
ou de outrem;
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou
de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da
profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido
por SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização
nomeará um representante da organização dentre seus empregados para auxiliar na
execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser
adotados mecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação
coletiva.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições
da CIPA.

5.4.13.2 O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o


representante da NR-05.

5.4.14 A nomeação de empregado como representante da NR-05 e sua forma de


atuação devem ser formalizadas anualmente pela organização.
NR 5 - CIPA

Constituição e estruturação
5.4.15 A nomeação de empregado como representante da NR-05 não impede o seu
ingresso na CIPA, quando da sua constituição, seja como representante do
empregador ou como dos empregados.
NR 5 - CIPA

Demensionamento
O dimensionamento da CIPA é feito de acordo com a Classificação Nacional de
Atividades Econômicas (CNAE) da empresa.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do
mandato em curso.

5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio
eletrônico, com confirmação de entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato
da categoria preponderante.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a
comissão eleitoral, que será a responsável pela organização e acompanhamento do
processo eleitoral.

5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será
constituída pela organização.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:

a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos


para inscrição de candidatos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser
em meio físico ou eletrônico;

b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de
15 (quinze) dias corridos;
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:

c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,


independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante em meio físico ou eletrônico;

d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos;


NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:

e) publicação e divulgação da relação dos empregados inscritos, em locais de fácil


acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;

f) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do


mandato da CIPA, quando houver;
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:

g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de


turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados do
estabelecimento;

h) voto secreto;
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:

i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de


representante da organização e dos empregados, em número a ser definido pela
comissão eleitoral, facultado o acompanhamento dos candidatos; e

j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do


sistema como a confidencialidade e a precisão do registro dos votos.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.4 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na
votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o
período de votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados
no dia anterior, a qual será considerada válida com a participação de, no mínimo,
um terço dos empregados.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo
dia de votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá
prorrogar o período de votação para o dia subsequente, computando-se os votos já
registrados nos dias anteriores, a qual será considerada válida com a participação de
qualquer número de empregados.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.4.2 A prorrogação referida nos subitens 5.5.4 e 5.5.4.1 deve ser comunicada ao
sindicato da categoria profissional preponderante.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.5 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade
descentralizada de inspeção do trabalho, até 30 (trinta) dias após a data da
divulgação do resultado da eleição da CIPA.

5.5.5.1 Compete à autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho,


confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou
proceder a anulação quando for o caso
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.5.2 Em caso de anulação somente da votação, a organização convocará nova
votação no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de ciência, garantidas as
inscrições anteriores.

5.5.5.3 Nos demais casos, a decisão da autoridade máxima regional em matéria de


inspeção do trabalho determinará os atos atingidos, as providências, e os prazos a
serem adotados, atendidos os prazos previstos nesta NR.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.5.4 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral.

5.5.6 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes os candidatos mais


votados.
NR 5 - CIPA

Processo Eleitoral
5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.

5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e


apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em
caso de vacância de suplentes.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido.

5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte -


EPP, graus de risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais.

5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização,


preferencialmente de forma presencial, podendo a participação ocorrer de forma
remota.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros
observando os turnos e as jornadas de trabalho.

5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.

5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da


CIPA, podendo ser por meio eletrônico.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser
disponibilizadas a todos os empregados em quadro de aviso ou por meio eletrônico.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:

a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou

b) houver solicitação de uma das representações.


NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão
o secretário responsável por redigir a ata.

5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando
faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de
eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros 6 (seis) meses do
mandato, a organização deve realizar eleição extraordinária para suprir a vacância,
que somente será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço
dos trabalhadores.

5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos


previstos no processo eleitoral desta NR.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser
atendidas.

5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o


substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares


da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em
dois dias úteis.
NR 5 - CIPA

Funcionamento
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.

5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser


realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.

5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.


NR 5 - CIPA
Funcionamento
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.

5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser


realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.

5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação


NR 5 - CIPA
Funcionamento
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.

5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser


realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.

5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação


NR 5 - CIPA
Atribuições
5.3.1 A CIPA tem por atribuição:

a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem


como a adoção de medidas de prevenção implementadas pela organização;

b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o


subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta
apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço
Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;
NR 5 - CIPA
Atribuições
c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que
possam trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em


segurança e saúde no trabalho;

e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à


segurança e saúde no trabalho;
NR 5 - CIPA
Atribuições
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos
termos da NR-1 e propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas
identificados;

g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança


e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho -
CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações
pessoais;
NR 5 - CIPA
Atribuições
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou
situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e
saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção
das medidas corretivas e de controle;

i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna


de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida
pela CIPA; e

j) incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras


formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas.
NR 5 - CIPA
Atribuições
5.3.2 Cabe à organização:

a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas


atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no
plano de trabalho;

b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA; e

c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas


atribuições.
NR 5 - CIPA
Atribuições
5.3.3 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao SESMT e à organização situações de
riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho.
NR 5 - CIPA
Atribuições
5.3.4 Cabe ao Presidente da CIPA:

a) convocar os membros para as reuniões; e

b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver,


as decisões da comissão.
NR 5 - CIPA
Atribuições
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos
eventuais ou nos seus afastamentos temporários.

5.3.6 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes


atribuições de:

a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos


propostos sejam alcançados; e
b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento.
PREVENÇÃO
DE ASSÉDIO
O que mudou?
LEI Nº 14.457, DE 21 DE SETEMBRO DE 2022

Institui o Programa Emprega + Mulheres


Art. 23. Para a promoção de um ambiente laboral sadio, seguro e que favoreça a
inserção e a manutenção de mulheres no mercado de trabalho, as empresas com
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (Cipa) deverão adotar
as seguintes medidas, além de outras que entenderem necessárias, com vistas à
prevenção e ao combate ao assédio sexual e às demais formas de violência no
âmbito do trabalho:
LEI Nº 14.457, DE 21 DE SETEMBRO DE 2022

Institui o Programa Emprega + Mulheres - Art 23


I - inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de
violência nas normas internas da empresa, com ampla divulgação do seu conteúdo
aos empregados e às empregadas;
II - fixação de procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias,
para apuração dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de sanções
administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de
violência, garantido o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos
procedimentos jurídicos cabíveis;
LEI Nº 14.457, DE 21 DE SETEMBRO DE 2022

Institui o Programa Emprega + Mulheres - Art 23


III - inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a
outras formas de violência nas atividades e nas práticas da Cipa; e
IV - realização, no mínimo a cada 12 (doze) meses, de ações de capacitação, de
orientação e de sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os níveis
hierárquicos da empresa sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à
igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em formatos acessíveis,
apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.
LEI Nº 14.457, DE 21 DE SETEMBRO DE 2022

Institui o Programa Emprega + Mulheres - Art 23


§ 1º O recebimento de denúncias a que se refere o inciso II do caput deste artigo não
substitui o procedimento penal correspondente, caso a conduta denunciada pela
vítima se encaixe na tipificação de assédio sexual contida no art. 216-A do Decreto-
Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), ou em outros crimes de
violência tipificados na legislação brasileira.
§ 2º O prazo para adoção das medidas previstas nos incisos I, II, III e IV do caput
deste artigo é de 180 (cento e oitenta) dias após a entrada em vigor desta Lei.

https://www.youtube.com/watch?v=rJebEanj5UI&t=182s
NOÇÕES SOBRE A
INCLUSÃO DE
PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA E
REABILITADOS NOS
PROCESSOS DE
TRABALHO
INCLUSÃO

O QUE É PCD?
PCD é a sigla para Pessoas com Deficiência e é utilizada no meio corporativo para
identificar colaboradores e candidatos que apresentem algum tipo de deficiência
física, intelectual, visual ou auditiva, seja ela de nascimento ou adquirida durante a
vida.
INCLUSÃO

O QUE DETERMINA A LEI SOBRE COTAS PARA PCD?


De acordo com a norma da a Lei nº 8.213, de 1991, as empresas devem destinar de 2%
a 5% de suas vagas a:
• pessoas portadoras de deficiências habilitadas: que têm ou não certificado ou
diploma expedido pelo Ministério da Educação, órgão equivalente ou INSS, desde
que capacitadas para exercer a função;
• beneficiários reabilitados: pessoas que passaram por processos de reintegração ao
mercado de trabalho
INCLUSÃO

O QUE DETERMINA A LEI SOBRE COTAS PARA PCD?


• 100 a 200 funcionários: cota de 2% das vagas. Multa de R$ 2.143,04 a R$ 2.571,65/dia;
• 201 a 500 funcionários: cota de 3% das vagas. Multa de R$ 2.571,65 a R$ 2.785,95/dia;
• 501 a 1000 funcionários: cota de 4% das vagas. Multa de R$ 2.785,95 a R$
3.000,25/dia;
• Mais de 1001 funcionários: cota de 5% das vagas. Multa de R$ 3.000,25 a R$
3.214,55/dia.
INCLUSÃO

QUAL O CENÁRIO DE INCLUSÃO DE PCD NO MERCADO


DE TRABALHO?
Para entender o cenário de inclusão de PCD no mercado de trabalho é necessário,
antes de tudo, conferir alguns números importantes. Segundo dados levantados pelo
IBGE no Censo 2019, mais de 17,3 milhões de brasileiros contam com algum tipo de
deficiência. Em contrapartida, cerca de 372 mil PCDs estão empregados, ou seja,
menos de 1% do total de empregos formais do Brasil são ocupados por profissionais
com deficiência.
INCLUSÃO

QUAL O CENÁRIO DE INCLUSÃO DE PCD NO MERCADO


DE TRABALHO?
Ainda, os dados mostram que o saldo para contratações de PDCs é negativo na
maioria das atividades econômicas, para todos os tipos de deficiência e nos
diferentes graus de instrução.
INCLUSÃO

QUAIS AS DIFICULDADES NA CONTRATAÇÃO DE PCD?


Apesar de ser uma exigência da lei, muitas empresas relatam dificuldades na hora
de contratar colaboradores com deficiência. Entre os principais desafios afirmados
estão:
• falta de acessibilidade, verba e banco de currículos confiável;
• dificuldades em estabelecer vagas exclusivas para PCDs;
• baixa atratividade em função da qualidade ruim das vagas;
• resistência dos gestores;
• pouco apoio das lideranças.
INCLUSÃO

QUAIS AS DIFICULDADES NA CONTRATAÇÃO DE PCD?


Apesar de ser uma exigência da lei, muitas empresas relatam dificuldades na hora
de contratar colaboradores com deficiência. Entre os principais desafios afirmados
estão:
• falta de acessibilidade, verba e banco de currículos confiável;
• dificuldades em estabelecer vagas exclusivas para PCDs;
• baixa atratividade em função da qualidade ruim das vagas;
• resistência dos gestores;
• pouco apoio das lideranças.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Recrutar pessoas com deficiência não é muito diferente daquilo que o RH já está
acostumado a fazer. No entanto, é importante ter atenção a algumas
particularidades no processo.
Dicas a seguir:
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Divulgue vagas adequadas ao público

A contratação de PCDs deve ser feita com base na qualificação, no entanto, o RH


precisa analisar as eventuais limitações do profissional. Dessa forma, é preciso avaliar
se determinada vaga pode ser preenchida por um PCD e se tem a atratividade
necessária para alcançar bons candidatos.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Faça a divulgação nos locais certos e de forma acessível
A divulgação da vaga também exige atenção especial. No caso de cargos adequados
para pessoas com deficiência auditiva, por exemplo, pode ser necessário um
intérprete de libras para traduzir vídeos institucionais.
Já nos casos de pessoas com deficiência visual, é importante que imagens sejam
acompanhadas de textos alternativos, que possam ser lidos por softwares de leitura.
Ainda, nos canais convencionais de divulgação, é preciso informar que as vagas são
exclusivas para PCD. Além disso, é possível utilizar plataformas específicas para esse
público e contar com o apoio de entidades especializadas, como os sites Deficiente
Online e Emprega PCD.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Foque na qualificação
Apesar de ser necessário avaliar se a vaga é ou não adequada a PCDs, o foco da
contratação ainda deve ser a qualificação, por isso, é importante avaliar os
conhecimentos do profissional aplicando testes práticos ao longo do processo.

Além disso, é importante entender que pessoas com deficiência podem e devem
participar dos programas de treinamento oferecidos pela empresa. Esse direito é,
inclusive, mencionado na Lei de Cotas.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Adapte suas entrevistas
Assim como a divulgação de vagas, as entrevistas também precisam ser adaptadas
para incluir as PCDs. Dependendo do caso, pode ser necessário, por exemplo, o apoio
de um intérprete de libras ou mudar o local da reunião para um espaço acessível
para cadeirantes.

Esse tipo de modificação deve ser feito de forma natural, sem que a situação vire um
“grande evento” que acabe chamando a atenção apenas para a deficiência do
candidato.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Fique atento às regras trabalhistas
Na hora de fechar o contrato, é importante ficar atento ao que dizem as leis
trabalhistas. Uma das regras é que não pode haver distinção nos contratos de
trabalho de PCD, ou seja, uma pessoa não pode ganhar menos do que outra em um
mesmo cargo e função, só por ter uma deficiência.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Planeje a integração dos contratados
Como vimos, além de oferecer vagas exclusivas para PCDs, o RH deve trabalhar para
mudar a mentalidade da empresa e promover a inclusão. Assim, o processo de
socialização organizacional “onboarding” é essencial para integrar o novo
colaborador na equipe e garantir que ele seja bem recebido.
INCLUSÃO

COMO RECRUTAR E CONTRATAR PCD?


Mitos e verdades na contratação de PCDs

Existem poucas pessoas com deficiência buscando emprego


PCDs não têm qualificação para o mercado
Contratar PCDs gera mais custo para a empresa
PCDs não podem ser demitidos
NOÇÕES DE
REABILITAÇÃO NO
PROCESSO DE
TRABALHO
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Noções sobre reabilitação


A reabilitação profissional trata-se de serviço oferecido pelo INSS aos segurados, com
o objetivo de viabilizar meios para (re)educação e (re) adaptação profissional e social,
observando o mercado de trabalho e o contexto no qual aquela pessoa vive.

Para que esse retorno se efetive é considerado, também, o contexto em que vivem,
como sua idade, seu grau de escolaridade, seu trabalho anterior, bem como o local
de sua residência.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

O PROCESSO DE REABILITAÇÃO SE DARÁ DA SEGUINTE FORMA:


Na perícia médica do INSS, o perito averiguando a situação do beneficiário, avalia
seu potencial laborativo, em seguida, ao concluir que o beneficiário é elegível, ou
seja, reúne condições para o cumprimento do Programa de Reabilitação Profissional,
que tem o objetivo de o preparar para o retorno ao trabalho, é encaminhado ao
serviço de Reabilitação Profissional, caso constate que o beneficiário não reúne
condições de cumprir o Programa, o considerará inelegível e o afastará da hipótese
de reabilitação profissional.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

O PROCESSO DE REABILITAÇÃO SE DARÁ DA SEGUINTE FORMA:


No Programa de Reabilitação Profissional é feita a orientação e o acompanhamento
por profissional especialista na área da incapacidade do beneficiário, dentro das
possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições do local em que
esteja estabelecido o órgão e, quando constatado que é indispensável ao
desenvolvimento do Programa de Reabilitação, o INSS fornecerá, obrigatoriamente,
prótese ou órtese, o reparo ou a sua substituição ao beneficiário.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

O PROCESSO DE REABILITAÇÃO SE DARÁ DA SEGUINTE FORMA:


No Programa de Reabilitação Profissional é feita a orientação e o acompanhamento
por profissional especialista na área da incapacidade do beneficiário, dentro das
possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições do local em que
esteja estabelecido o órgão e, quando constatado que é indispensável ao
desenvolvimento do Programa de Reabilitação, o INSS fornecerá, obrigatoriamente,
prótese ou órtese, o reparo ou a sua substituição ao beneficiário.

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