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Treinamento

NR 35 - Trabalho
em Altura

Inovação e tecnologia para a vida


Treinamento NR 35 - Trabalho em Altura
1. Objetivo

São objetivos deste treinamento:

- Apresentar as principais causas de acidente do trabalho;


- Descrever os principais requisitos descritos nas NRs;
- Ressaltar a importância do uso dos EPIs;
- Comentar sobre o uso dos equipamentos de proteção coletiva;
- Alertar sobre os procedimentos para a execução do trabalho em altura;
- Relatar sobre a elaboração da APR e PTE; e
- Orientar sobre as ações no caso de comunicação e investigação de acidentes.
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2. Acidentes de Trabalho

Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes


envolvendo os trabalhos em altura.

Por esse motivo, devemos intervir nestas situações de risco, tornando os


trabalhos mais seguros, promovendo a capacitação dos trabalhadores,
regularizando as documentações para liberação dos serviços, assegurando o uso
correto dos EPIs e EPCs, bem como garantindo as condutas corretas em situações
de emergência, sempre levando em consideração o uso correto das Normas
Regulamentadoras.
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2. Acidentes de Trabalho

As principais causas dos acidentes de trabalho envolvendo trabalho em altura,


estão relacionadas aos atos inseguros, às condições inseguras e a fatores
naturais.

- Atos inseguros: são fatores importantes que colaboram para a ocorrência de


acidentes do trabalho e residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles
que decorrem da execução das tarefas de forma contrária às normas de
segurança, como a violação de um procedimento aceito como seguro.
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2. Acidentes de Trabalho

Ato inseguro: não uso dos EPIs, trabalho


em altura e com alta tensão

Ato inseguro: não uso dos EPIs


e trabalho em altura
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2. Acidentes de Trabalho

Segue os exemplos mais frequentes dos atos inseguros:

- não uso de EPI;


- trabalho sob a influência de álcool e/ou outras drogas;
- operação de equipamentos sem autorização;
- utilização de equipamento defeituoso;
- utilização de equipamentos de maneira incorreta;
- falta de sinalização ou advertência;
- tornar os dispositivos de segurança inoperáveis;
- extração dos dispositivos de segurança;
- não seguir o descrito nos procedimentos;
- transporte de maneira incorreta;
- levantamento de objetos de forma incorreta;
- adoção de uma posição inadequada para o trabalho;
- brincadeiras indesejáveis.
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2. Acidentes de Trabalho

- Condições inseguras: são consideradas falhas técnicas, que comprometem a


segurança dos trabalhadores e a própria segurança das instalações e dos
equipamentos.

Segue os exemplos mais frequentes das condições inseguras:


- equipamentos de proteção inadequados ou insuficientes;
- proteções e barreiras impróprias;
- perigos de explosão e incêndio;
- ferramentas, equipamentos ou materiais imperfeitos;
- espaço restrito ou congestionado;
- ventilação inadequada;
- desordem;
- condições ambientais perigosas: gases, poeira, fumaça, vapores;
- temperaturas extremas;
- ruídos excessivos; e
- iluminação excessiva ou inadequada.
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2. Acidentes de Trabalho

- Eventos Catastróficos: eventos que


fogem ao controle do homem,
capazes de gerar acidentes.

Segue os exemplos mais frequentes


de eventos catastróficos:

- inundações;
- tempestades;
- tufões;
- terremotos; Eventos Catastróficos decorrentes
- desmoronamentos; e da natureza: desmoronamentos
- descargas Atmosféricas.
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2. Acidentes de Trabalho

As consequências dos acidentes de trabalho se distribuem em cinco grupos:

- Fatal: morte ocorrida devido a eventos adversos relacionados ao trabalho.


- Grave: perda de visão; amputações ou esmagamentos; lesão ou doença que
causam a perda permanente de funções orgânicas (pneumoconioses, perdas
auditivas), queimaduras que atinjam toda a face ou mais de 30% da superfície
corporal, fraturas que necessitem de intervenção cirúrgica ou que tenham
elevado risco de causar incapacidade permanente.
- Moderada: agravos à saúde que deixam o trabalhador afetado incapaz de
executar seu trabalho habitual durante três a trinta dias.
- Leve: todas as outras lesões ou doenças nas quais o acidentado fique incapaz de
executar seu trabalho por menos de três dias.
- Prejuízos: dano a uma propriedade, instalação, máquina, equipamento, meio-
ambiente ou perdas na produção.
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3. NR 06

NR 06 - Equipamento de Proteção Individual

6.1 Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou


produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado á proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança ou saúde no trabalho.

Os equipamentos selecionados considerando a sua eficiência, conforto e o fator


de segurança, em caso de eventual queda são: capacete com jugular, luva
pigmentada ou de vaqueta, óculos de proteção e calçado tipo botina.
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3. NR 06

Antes do início do trabalho deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os


equipamentos. Para a execução do trabalho em altura é necessário a utilização do
cinto de segurança tipo paraquedista; talabarte com absorvedor de energia e
talabarte sem absorvedor de energia.

Cinto de segurança tipo Talabarte sem Talabarte com


paraquedista absorvedor de energia absorvedor de energia
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4. NR 35

NR 35 - Trabalho em Altura

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda


atividade executada acima de 2,00 m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda.

O disposto na NR-35 não significa que não deverão


ser adotadas medidas para eliminar, reduzir ou
neutralizar os riscos nos trabalhos realizados em
altura igual ou inferior a 2,0m.

35.1.3 Esta norma se complementa com as normas


técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com
as normas internacionais aplicáveis.
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4. NR 35

35.2.1 Cabe ao empregador:

- garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta norma;


- assegurar a realização da APR (Análise Preliminar de Risco) e a emissão da PTE
(Permissão de Trabalho Especial);
- assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho
em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
- adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta norma pelas empresas contratadas;
- garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;
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4. NR 35

- garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as


medidas de proteção definidas nesta norma;
- assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
- estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
altura;
- assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
e
- assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta
norma.
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4. NR 35

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

- cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
- colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
norma;
- interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; e
- zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
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4. NR 35

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que


foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


b) análise de risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Conduta nas situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate
e de primeiros socorros.
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4. NR 35

35.4.1.1 Considera-se trabalhador


autorizado para trabalho em altura
aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa
atividade e que possua anuência
formal da empresa.

35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em


altura deve ser consignada no atestado
de saúde ocupacional do trabalhador.
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4. NR 35

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a


seguinte hierarquia:

a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo
de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade
de execução do trabalho de outra forma; e
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda
não puder ser eliminado.

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
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4. NR 35

35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre


que não for possível evitar o trabalho em altura.

35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a


utilização:
a) de sistema de proteção coletiva contra quedas (SPCQ); e
b) de sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ), nas seguintes
situações:

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;


b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de
queda; e
b.3) para atender situações de emergência.
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35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos:

a) sistema de ancoragem;
b) elemento de ligação;
c) equipamento de proteção individual.

35.5.6 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ,


recusando-se os elementos que apresentem defeitos ou deformações.

35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de
todos os elementos do SPIQ.
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35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados:

a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de


quedas do equipamento de proteção individual;
b) de modo a restringir a distância de queda livre;
c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não
colida com estrutura inferior.

35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante


considerando suas limitações de uso, não pode ser utilizado:

a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor;


b) com nós ou laços.
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35.6. Emergência e Salvamento

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas


em caso de emergências para trabalho em altura.

35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios


trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características
das atividades.

A equipe externa é formada pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, Defesa


Civil, SAMU, entre outros. A equipe privada, no caso de uma empresa,, é formada
por profissionais capacitados em emergência e salvamento como bombeiros civis,
médicos, enfermeiros e brigadistas.
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5. Execução do Trabalho em Altura - Em Geral

Para todas as atividades que


envolvam trabalho em altura é
necessário o isolamento do local da
área de trabalho especial com cones,
fitas zebradas, placas de sinalização
ou cercas de isolamento para impedir
o acesso de colaboradores não
autorizados na área de risco.
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5. Execução do Trabalho em Altura - Cordas

2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas


nacionais vigentes;
b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas
nacionais vigentes de certificação de pessoas;
c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o
supervisor.

2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo


menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes.
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5. Execução do Trabalho em Altura - Cordas

3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:


a) antes da sua utilização;
b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.

3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o


intervalo entre as inspeções deve ser reduzido.

3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação


ou deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado.
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5. Execução do Trabalho em Altura - Cordas

Segue um modelo de corda devidamente certificado pela Associação Brasileira de


Normas Técnicas.
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5. Execução do Trabalho em Altura - Cordas

Segue exemplos do uso da corda, conforme descrito na NR 35, considerando a


corda de trabalho e de segurança durante a execução do serviço em altura.
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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Nos trabalhos em altura com acesso por sistema de ancoragem, deve ser utilizado
um cinto de segurança do tipo paraquedista, devidamente dotado de dispositivo
(talabarte) para conexão ao sistema de ancoragem, que pode ser componentes
definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos da queda.

Dessa forma, o ponto de ancoragem é um local para fixação de um dispositivo


contra queda, podendo ser um simples olhal de rosca, gancho de metal, talha de
viga ou outro elemento estrutural com capacidade nominal robusta.

Durante todo o período de exposição ao risco de queda, o trabalhador deve


permanecer conectado ao sistema, utilizando o cinto de segurança com duplo
talabarte.
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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

O talabarte e o dispositivo trava


quedas devem estar fixados acima
do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a
altura de queda e assegurar que,
em caso de ocorrência, minimize
as chances do trabalhador colidir
com estrutura inferior.
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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Segue exemplo da fixação ou travamento no sistema de ancoragem acima da


cintura do trabalhador.
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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Fator 0 - Condição ideal


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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Fator 0 - Praticamente sem queda


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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Fator 1 - Condição parcial


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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Fator 1 - Queda com risco


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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

Fator 2 - Condição inadequada


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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

WORK -SAFE

I.C. Leal

Fator 2 - Queda perigosa


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6. Execução do Trabalho em Altura - Sistema de Ancoragem

A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar


pendurado pelo cinturão de segurança é também perigoso!

O fato de ficar pendurado pelo cinto de segurança gera a


¨suspensão inerte¨, quando a parte inferior do cinto de
segurança, que se prende às pernas, impede a circulação do
sangue e este se acumula nelas.

Se estas não se movem, o sangue fica lá e o coração não


consegue bombear o sangue para a cabeça provocando a
¨intolerância ortostática¨ que se caracteriza por atordoamento,
tremor, fadiga, dor de cabeça, fraqueza e desmaios, podendo
resultar em perda de consciência seguida por morte em menos
de 30 minutos,
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Existem muitas atividades em que o uso da escada é comum. Há um índice alto de


acidentes devido a sua utilização, estas quedas que são em muitas vezes sérias,
ocorrem pelos seguintes fatores:

- escada em mau estado: escadas com material desgastado, mal construída, velha
ou remendada, consertada no local pelo usuário.

- utilização incorreta: escada molhada, com risco de escorregamento, oscilação ou


escorregamento do topo, partes quebradas, desiquilíbrio do usuário por parte de
posições incorretas ou acrobacias.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

As escadas podem ser construídas por


diferentes materiais, incluindo madeira,
materiais metálicos (alumínio e aço inox),
materiais sintéticos e corda.

No caso da aquisição de um novo


equipamento, a liderança da área deve
comunicar o SESMT para que seja realizada a
inspeção inicial e liberação do equipamento
para uso, além da fixação com a “Etiqueta de
Inspeção”.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Antes de utilizar a escada, é importante sempre


verificar e observar:

- o aspecto geral e a estabilidade;


- as ferragens;
- possíveis trincas e amassados;
- degraus firmes;
- existência das sapatas;
- sistema de trava de segurança;
- lubrificação dos suportes de metal; e
- eventuais oxidações.

As partes danificadas ou desgastadas devem ser


trocadas ou consertadas sem improvisação. No
entanto, escadas danificadas devem ser
inutilizadas e devidamente descartadas.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Escada simples Escada dupla ou tesoura Escada plataforma

Escada de corda Escada extensível Escada dobrável ou articulada


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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Durante o uso das escadas, deve-se adotar as seguintes medidas de segurança:

- ficar sempre de frente para a escada quando estiver subindo e segurar nas
laterais;
- manter 3 pontos de contato (duas mãos e um pé ou dois pés e uma mão em
contato com a escada),
- utilizar um cinto para ferramentas ou um guincho para erguer as ferramentas.
- não tentar alcançar longe demais e se necessário mudar a posição da escada;
- garantir que a base fique afastada adequadamente da superfície de apoio;
- não colocar a escada em frente de uma porta sem antes a ter bloqueado ou área
de circulação, sempre sinalize o local com cones, fita zebrada e placa de
orientação;
- travar ou amarrar a escada na parte superior ou se não puder fixar a base, mas
não deixar excesso de corda, caso contrário realizar o trabalho com um
colaborador segurando e apoiando a escada; e
- assentar a base somente em uma superfície segura, sólida e plana, de forma a
evitar que a escada escorregue.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Caso não tenha local para fixar ou travar a escada, prefira modelos plataforma.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Durante o uso das escadas, deve-se adotar as


seguintes medidas de segurança:

- no caso de acesso a um alpendre ou


telhado, estender a escada 1 metro acima do
patamar; e
- assegura o posicionamento com ângulo
máximo equivalente a um quarto da altura
da mesma.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Durante o uso das escadas, deve-se adotar as


seguintes medidas de segurança:

- utilizar cinto de segurança tipo paraquedista


com talabarte duplo; e
- sempre permanecer conectado com pelo
menos um dos talabartes enquanto realiza o
deslocamento de subida ou descida.
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7. Execução do Trabalho em Altura - Escadas

Segue a posição correta para o armazenamento das escadas.


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8. Execução do Trabalho em Altura - Andaime

Andaimes são plataformas necessárias a


execução de trabalhos em lugares
elevados, onde não possam ser
executados em condições de segurança a
partir do piso. São utilizados em serviços
de construção, reforma, demolição,
pintura, limpeza e manutenção.

O acesso ao andaime, em fase de


montagem e desmontagem, deve ser
interditado a todos, com exceção da
equipe responsável pelo serviço.
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8. Execução do Trabalho em Altura - Andaime

Podem ser do tipo:

- andaimes suspensos mecânicos: cujo


piso de trabalho é sustentado por
travessas suspensas por cabos de aço
e é movimentado por meio de
guinchos;
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8. Execução do Trabalho em Altura - Andaime

Podem ser do tipo:

- andaimes em balanço: é aquele


suportado por vigamentos ou
estruturas em balanço; e
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8. Execução do Trabalho em Altura - Andaime

Podem ser do tipo:

- andaimes simplesmente apoiados: são


aqueles simplesmente apoiados (tipo quadro),
incluindo os tipos classificados como fixos ou
móveis
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8. Execução do Trabalho em Altura - Andaime

Segue exemplo de andaime tipo fachadeiro.

Guarda-corpo

Plataforma
Rodapé

Diagonal X de travamento

Escada marinheiro
Barra de ligação
Sapata fixa Rodízio com trava
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9. Execução do Trabalho em Altura - Plataforma Elevatória

A plataforma elevatória é um tipo de elevador


industrial, um equipamento útil para os
trabalhadores da construção civil e para o setor
industrial de modo geral, inclusive para
eletricistas, pintores e trabalhadores de
armazéns logísticos.

As plataformas elevatórias elétricas, tipos de


plataformas elevatórias mecânicas, manuais,
pneumáticas e plataformas elevatórias
hidráulicas são muito práticas e convenientes,
pois ajudam a elevar cargas a alturas maiores,
oferecendo maior segurança durante a
execução dos serviços.
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. Execução do Trabalho em Altura - Plataforma Elevatória

Antes de utilizar a plataforma elevatória,


é importante :

- realizar a leitura dos manuais de uso do


equipamento;
- checagem de componentes de
segurança;
- existência dos cintos de proteção e
equipamentos de emergência;
- inspeção física em todas as partes da
máquina;
- verificar a necessidade de reparos e
manutenção preventiva
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9. Execução do Trabalho em Altura - Plataforma Elevatória

Durante o uso das plataformas elevatórias,


deve-se adotar as seguintes medidas de
segurança:

- somente pessoas treinadas devem operar o


equipamento;
- uso dos EPIs: capacete com jugular, óculos de
proteção e calçado tipo botina;
- respeitar a sinalização;
- manter atenção durante a movimentação e
deslocamentos com o equipamento;
- manter afastado de redes elétricas; e
- utilizar o cinto de segurança e fixar o
talabarte;
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10. Documentação

Para realização do trabalho em altura é


necessário que o responsável pelo serviço
preencha a APR (POP CO SESMT 004 -
Análise Preliminar de Risco) e a PTE (POP
CO SESMT 007 - Permissão de Trabalho
Especial).

A APR visa levantar previamente os riscos


das atividades e a PTE visa permitir o
trabalho em área de risco.

Uma das fases da PTE é a APR.


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10. Documentação

Para emissão e liberação dos documentos é necessário:


- todos os envolvidos presentes no local onde será realizado o serviço;
- um colaborador responsável pelo trabalho para preencher os documentos;
- um colaborador responsável pela área;
- o responsável pela execução da atividade; e
- assinatura de todos os envolvidos.

A APR e PTE possuem validade de um único período , turno ou jornada de


trabalho. Durante a execução do trabalho, uma via da APR e uma via da PTE
devem ser entregues ao responsável pela área.

A segunda via da APR e PTE devem ser fixadas no local onde será realizado o
serviço.
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10. Documentação

Para revalidação da APR e PTE, deve-se:

- garantir que nos casos de trabalhos executados em um período acima de 1 dia, a


APR e a PTE necessita ser revalidada antes do início da execução dos trabalhos,
por exemplo, do 1° turno para o 2° turno;

- garantir que seja revalidada somente por um colaborador responsável pelo


trabalho Blau ou uma pessoa designada por ele e por um responsável pela
execução do trabalho, podendo ser um colaborador terceiro devidamente
treinado, com base neste procedimento;

- assegurar que seja revalidada no caso de mudança no período de trabalho,


alteração física no ambiente de trabalho, mesmo que em um mesmo turno ou
substituição dos participantes da execução do trabalho; e

- assegurar que a APR e a PTE seja revalidada somente duas vezes.


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10. Documentação

Para encerramento dos documentos, deve-se:

- garantir que o colaborador responsável pelo trabalho Blau ou pessoa designada


por ele realize o encerramento exatamente no local que foi executado o trabalho
especial, juntamente com o colaborador responsável da área;

- assegurar que todos os participantes da execução do trabalho estejam


presentes no local que foi executado o trabalho especial;

- identificar a data e horário do encerramento do documento; e

- descartar uma das vias do documento e encaminhar a outra via para


arquivamento no departamento do SESMT.
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10. Documentação
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10. Documentação
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11. Comunicação de Acidentes

Todo colaborador deve comunicar os acidentes, com ou sem afastamento,


imediatamente após a ocorrência do evento para a Liderança, pessoalmente, via
telefone ou e-mail. Caso esteja impossibilitado ou incapacitado deve providenciar
que alguém o faça.

Em casos de acidentes considerados leves a recomendação é que o acidentado


seja encaminhado ao Ambulatório sempre acompanhado de outro colaborador
para o primeiro atendimento e se houver necessidade será encaminhado ao
Hospital mais próximo.

Em casos de acidentes considerados graves, ligar no ramal de Emergência


(verificar na unidade), e o bombeiro realizará a remoção do acidentado ao
hospital mais próximo.
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12. Investigação do Acidente

A investigação do acidente, compreende no


levantamento de informações e dados, entrevistas
com os colaboradores envolvidos no acidente, bem
como identificação das evidências, indícios e
constatações que apresentam como o evento
ocorreu.

Outra ação relevante é a verificação do local que


ocorreu o acidente, por isso a orientação é que não
se deve alterar o cenário do acidente, as
ferramentas, EPIs utilizados, máquinas e
equipamentos, além dos dispositivos e materiais. O
local deve ficar “intacto” até a liberação do SESMT.
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Todo o acidente pode ser prevenido!

NÃO Sua vida em primeiro lugar!

ESQUEÇA! Sempre aplique a “Regra do OPA”!

Na dúvida, não execute o serviço!

Sempre comunique a liderança!


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“ A segurança na Blau,
começa com você!”
Adote comportamentos e atitudes seguras
no seu dia-a-dia!
Muito obrigado!

Área de Segurança do Trabalho

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